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Curso melhora controle e planejamento financeiro em cooperativa


Nos próximos dias 6 e 7, o Sescoop-SP promove, na capital, o curso de Administração de Finanças, voltado a profissionais das áreas administrativa e financeira das cooperativas. A capacitação, que terá como facilitador o professor da Faap, Joaquim Ramalho, faz parte do Módulo de Gestão Empresarial do Programa de Autogestão do Sescoop-SP e tem colaborado para melhorar o controle e planejamento financeiro das cooperativas.

"Foi proveitoso participar do curso no ano passado. Antes já tínhamos controles financeiros, mas com as ferramentas que adquirimos foi possível fazer uma análise mais minuciosa sobre os números, e com isso tomar decisões tanto na área operacional quanto na financeira", relata Paulo Roberto Dias, gerente da Cooperericsson (Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da Ericsson), que conta com mais de 1.800 associados.

De acordo com o gerente, depois do curso foi possível implantar um método bastante eficaz para o acompanhamento mensal das contas da cooperativa. "Melhoramos tanto o controle mensal das despesas e receitas quanto a análise destes dados. Além disso, fizemos um raio X do resultado contábil dos últimos três anos e, com isso, foi possível realizar um planejamento estratégico da cooperativa", afirma Dias.

O objetivo do curso de Administração de Finanças é fornecer as ferramentas necessárias para a melhorar os procedimentos na área contábil e financeira das cooperativas, propiciando a oportunidade de aprofundar e atualizar os conhecimentos dos gestores. Com duração de 16 horas, o conteúdo do curso oferece uma visão sobre a análise dos investimentos e níveis de risco da cooperativa, passando pelos indicadores econômico-financeiros até estudar formas de estruturação e análise de custos, orçamento e fluxos de caixa. Mais informações sobre o curso pelo Portal do Cooperativismo www.portaldocooperativismo.org.br) ou pelo tel: (11) 5576-5984.

Presidentes das Unidades Estaduais visitam cooperativas vencedoras


Uma comitiva formada por 21 presidentes das Unidades Estaduais da OCB parte neste domingo (5/6) para uma visita às cooperativas vencedoras do Prêmio Cooperativa do Ano 2004. O objetivo é conhecer de perto o trabalho desenvolvido pelas cooperativas agropecuárias e difundir o Prêmio que a OCB e a Revista Globo Rural promovem anualmente."A visita é uma forma de valorizar o trabalho profissional, eficiente e responsável que as cooperativas vêm realizando", afirma o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

De acordo com o gerente Geral de Desenvolvimento de Cooperativas, Ramon Belisário, a comitiva chega a Porto Alegre no dia 05 de junho à noite quando participará de uma apresentação institucional na Ocergs. No dia seguinte segue para Não Me Toque (RS), onde fica a Cooperativa Tritícola Mista Alto Jacuí (Cotrijal), vencedora do prêmio na categoria Inovação Tecnológica com o projeto Sistema de alerta e monitoramento de doenças.

A partir do dia 7/06 a comitiva aterrissa em Curitiba e de lá segue para Entre Rios, Campo Mourão, Cafelândia, Cascavel e Medianeira. A viagem termina em Foz do Iguaçu, no dia 11/06. Nesses locais, os cooperativistas vão aprender um pouco mais sobre gestão profissional, responsabilidade social, educação cooperativista, qualidade e produtividade, intercooperação, gestão ambiental e marketing. Todos projetos vitoriosos, que resultaram em benefícios para os cooperados, mas também para a comunidade.

Em Medianeira, por exemplo, a Cooperativa Agroindustrial Lar adotou os rios Xaxim e Sabiá e trabalha para preservar suas nascentes. Ali foram plantadas 13 mil mudas de plantas nativas e inseridos alevinos de lambari e piapara. Já a Cooperativa Agrária Mista Entre Rios ganhou o prêmio na categoria Responsabilidade Social por incentivar a reabertura do hospital da cidade. Em Campo Mourão a comitiva visitará a cooperativa Agroindustrial Coamo que desenvolve desde 1998 o projeto de Formação de Líderes Cooperativistas, premiado na categoria , Educação Cooperativista.

Há também histórias de sucesso no mundo dos negócios. A Cooperativa Central Agropecuária Sudoeste (Frimesa), de Medianeira, conseguiu que seus produtos se tornassem líderes de mercado com um programa de reposicionamento de imagem (Marketing). Em Cafelândia, a Cooperativa Agrícola Consolata (Copacol) incentiva seus afiliados a investir em qualidade de vida, melhorando o local de trabalho e, com isso, atingindo níveis mais altos de produtividade.

No quesito Gestão Profissional, a Cooperativa Agrária Mista Entre Rios levou o prêmio por implantar um amplo programa de gerenciamento e treinamento de pessoal, o que não só a tirou do risco de insolvência, como lhe devolveu os bons tempos de bom faturamento. Também fez sucesso o projeto de Intercooperação entre a Cooperativa Agropecuária Cascavel (Coopavel) e a Cooperativa Agropecuária Regional de Palmeira dos Índios, em Alagoas. Paranaenses e nordestinos conseguiram implantar em Alagoas o projeto Carpileite, que melhorou o rebanho e aumentou a produtividade da indústria leiteira.

Londrina: Agricultores pedem medidas de emergência

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Nesta terça-feira, dia 31 de maio, aproximadamente cinco mil produtores rurais paranaenses estarão reunidos na cidade de Londrina, no Parque de Exposições Ney Braga, com o objetivo de alertar a sociedade sobre a gravidade da crise da agricultura em conseqüência da estiagem. Eles reclamam por medidas de emergência.

A concentração dos agricultores ocorre às 9 horas, junto ao pedágio entre Arapongas e Rolândia, com deslocamento para o Parque de Exposições Ney Braga, em Londrina, onde as autoridades e lideranças rurais farão seus pronunciamentos. Mais informações podem ser obtidas na Faep, Ocepar, Sociedade Rural ou diretamente com o Sindicato Rural de Rolândia, pelo fone (43) 3256.1992 ou 3256.1831.

Medidas reivindicadas. Crédito emergencial na modalidade capital de giro para produtores e cooperativas com recursos do crédito rural; liberação de recursos para prorrogação dos financiamentos obtidos pelos produtores junto às cooperativas e demais fornecedores, originários de aquisição de insumos agrícolas; desconsiderar os débitos prorrogados para efeito de cômputo dos limites de crédito para as cooperativas e produtores junto aos agentes financeiros; mais rapidez na aprovação das operações de pré-custeio da safra 2005/2006; maior agilidade na operacionalização das medidas aprovadas para prorrogação dos débitos de custeio e investimentos; restabelecimento da política de garantia do preço mínimo pelo mecanismo de AGF/EGF."

Reunião na Escócia define diretrizes para a ACI


O Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) reuniu-se em New Lanark, na Escócia, nos dias 18, 19 e 20 de maio. No encontro foram apresentados relatórios semestrais das atividades da ACI e o resultado financeiro da entidade no último ano foi aprovado por unanimidade. Outro encaminhamento da reunião foi a definição de Cingapura como sede da Assembléia Geral da ACI que acontecerá em 2007.

Na ocasião, o cooperativismo brasileiro foi representado pelo diretor da ACI, Américo Utumi, que também é assessor da presidência da Ocesp. De acordo com Utumi, o vice-presidente da ACI Américas, o colombiano Carlos Palacino, era um dos mais entusiasmados no encontro, já que a Assembléia Geral da ACI em 2005 será realizada em Cartagena, Colômbia, em setembro próximo. "Ele reforçou o convite para todos os membros do conselho e lembrou a ocasião histórica desta assembléia, por ser a primeira realizada na América do Sul", relata Utumi.

Durante a reunião em New Lanark também foi apresentado relatório sobre as ações de solidariedade de cooperativas em auxílio às vítimas do tsunami. O escritório da ACI Ásia e Pacífico tem acompanhado de perto os trabalhos de reconstrução dos países atingidos pelo maremoto no final de 2004, oferecendo ajuda financeira e também incentivando os cidadãos a formar cooperativas para superar as dificuldades.

Lugar Histórico - Utumi ressaltou que New Lanark é uma cidade de grande importância para a história do cooperativismo, já que o local foi palco das iniciativas de Robert Owen, um dos pioneiros do movimento, ainda no século XIX. Owen, que era um grande industrial, promoveu junto aos operários a organização de serviços comunitários de educação, saúde e assistência social, utilizando os princípios da autogestão.

Quatro cooperativistas paranaenses são eleitos pelo Fórum de Líderes da Gazeta Mercantil

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Das cinco lideranças do Estado do Paraná, eleitas pelo Fórum de Líderes do jornal Gazeta Mercantil neste mês de maio, quatro pertencem ao sistema cooperativista paranaense: João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar; José Aroldo Galassini, da Coamo; Luiz Lourenço, da Cocamar e Luiz Roberto Baggio, da Cooperativa Bom Jesus.

O quinto eleito foi o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ágide Meneguette, que também é uma liderança de destaque no agronegócio paranaense. Entre todos os estados brasileiros, apenas o Paraná elegeu lideranças do setor cooperativista.

Ao total foram eleitos 115 lideranças, cinco em cada estado, por meio de votação realizada pela internet. Todos os eleitos passam a integrar o Fórum de Líderes que conta agora com 1.220 membros. A relação completa de todos eleitos, estado por estado, pode ser acessada pelo endereço http://www.lideres.org.br."

Ministro Paulo Bernardo reúne-se com cooperativas agropecuárias do PR


O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, participou nesta segunda-feira (16), em Curitiba, do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Agropecuárias do Paraná. Durante o encontro, que contou com a presença de 54 lideranças, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, fez uma explanação sobre as principais dificuldades enfrentadas hoje pelo setor, especialmente com relação aos prejuízos gerados pelas perdas da safra com a estiagem.

Na ocasião, Koslovski entregou ao ministro uma pauta com as principais reivindicações das cooperativas agropecuárias. Entre os temas emergenciais apresentados ao ministro está a questão da liberação de crédito para prorrogação das dívidas agrícolas. A alegação é que o setor, que já vinha sendo prejudicado por uma conjuntura econômica internacional, sofre agora mais um revés, com a estiagem que ainda castiga os estados do Sul do País.

De acordo com o vice-presidente do Sistema OCB e representante do Ramo Agropecuário, Luiz Roberto Baggio, outro assunto abordado durante o encontro foi o Plano Paraná Cooperativo 2010, que prevê o planejamento estratégico do sistema cooperativista para os próximos cinco anos.

Ramos do cooperativismo terão assessorias técnicas


A formação de grupos de técnicos para assessorar os diversos ramos do cooperativismo foi um dos assuntos tratados nesta terça-feira (17/5) na sede da OCB, em Brasília. A sugestão foi apresentada pelo gerente de Desenvolvimento de Mercado da OCB, Evandro Ninaut, durante a reunião com os representantes dos ramos do cooperativismo.

Ninaut disse que a intenção é seguir o exemplo do ramo Crédito, que formou o seu Grupo Técnico do Conselho Especializado da OCB, na qual se reúne periodicamente para tratar as questões do segmento. Ninaut adiantou que os técnicos serão indicados por cada ramo.

Durante o encontro, coordenado pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas os representantes conheceram o Plano Institucional da Organização e apresentaram as principais demandas de cada segmento.

Ocesc discute futuro das cooperativas de eletrificação em Criciúma


A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne nesta quinta (19) e sexta-feira (20), em Criciúma, os dirigentes das cooperativas do ramo de infra-estrutura para um seminário destinado a diagnosticar o setor. O encontro será aberto às 12 horas de quinta-feira e se encerrará às 12 horas de sexta-feira, no Hotel Mercoplaza. O presidente, o vice-presidente e o superintendente da Ocesc, Neivor Canton, José Samuel Thiesen e Geci Pungan, coordenarão o evento, que terá como palestrante o superintendente do Sistema o OCB Marco Aurelio Fuchida.

O programa consiste de palestras, apresentação do sistema de acompanhamento das cooperativas (SAC) e visão do ramo da infra-estrutura, trabalhos em grupos e conclusões. O programa SAC é um dos mais modernos e eficazes instrumentos empregados para assessorar o desempenho econômico e financeiro das cooperativas agropecuárias, objetivando sucesso empresarial e plena transparência para os conselhos de administração e fiscalização.

Começou a ser implantado em 1999 mediante coleta de dados e informações que permitiram compor amplo "retrato" de cada cooperativa inserida no programa, resultando na avaliação de "perfomance" mais segura para emissão de opinião e eventuais correções de rumo. Em Santa Catarina, o ramo de infra-estrutura é formado por 29 cooperativas de eletrificação rural que reúnem 172.149 associados, empregam 1.165 pessoas e faturam, no conjunto, R$ 237,1 milhões de reais por ano.

O presidente da Ocesc destacou que serão realizados seminários idênticos ao de infra-estrutura para os demais ramos do cooperativismo de Santa Catarina (agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, infra-estrutura, mineral, produção, saúde e trabalho, turismo e lazer), tendo como uma das metas a futura criação de Conselhos Especializados por segmento.
"Esses avanços são manifestações da autogestão, uma conquista histórica que já oferece aos olhos da sociedade brasileira e catarinense centenas e, talvez milhares de casos de sucesso. É curto o lapso de tempo que militamos em um cooperativismo inteiramente nas mãos dos cooperativistas, sem amarras e com responsabilidade de quem o faz", assinalou Neivor Canton.

Copacol mantém certificações ISO 9001 e EFSIS


Uma auditoria externa no Sistema de Gestão da Qualidade realizada na sede e na unidade de vendas de Brasília, garantiu à Copacol a manutenção da certificação ISO 9001. A auditoria foi feita no final de abril pelo auditor Enéas Vasconcelos Jr. da SGS ICS Certificadora Ltda.

A Cooperativa também passou por auditoria da norma EFSIS (Serviço Europeu de Inspeção e Segurança Alimentar), feita em maio pela auditora espanhola Nuria Montella no Abatedouro de Aves e processos de apoio. A certificação nessa norma garante que a Copacol além de atender aos requisitos da norma ISO 9001, atende também aos mais rigorosos requisitos de segurança alimentar, exigidos pela Europa.

De acordo com o diretor presidente da Copacol, Valter Pitol, o resultado das auditorias, tanto da ISO 9001 como do EFSIS, mostra que os processos realizados pela Cooperativa em busca pela qualidade e segurança de seus produtos e serviços demonstram o bom trabalho realizado por cada área. "Através dos resultados apresentados pelas auditorias, é perceptível, que em cada equipe as pessoas têm consciência da necessidade de haver qualidade em nossos produtos e serviços", disse Pitol, acrescentando que o Sistema de Gestão da Qualidade têm contribuído muito com o fortalecimento e o desenvolvimento da Cooperativa.

Cooperativa movimenta SC


O cooperativismo catarinense vem mostrando força não somente no setor agropecuário, onde é referência nacional. Outros setores vêm demonstrando fôlego e atualmente já existem 12 ramos de atuação no Estado. O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Neivor Canton, destacou que Santa Catarina é o líder do país em percentual de população envolvida com cooperativas.

A estimativa é de que um terço da população do Estado está vinculada ao sistema, como cooperado, colaborador ou dependente. São 1,9 milhão de catarinense que já estão integrados e que proporcionaram 20% mais em faturamento nos últimos cinco anos.

Apesar do grande bolo do faturamento de R$ 6,2 bilhões em 2004 ser do ramo agropecuário, o maior número de cooperativas está na área de crédito, com 64 instituições. O Sindicato do Comércio Varejista de Chapecó (Sicom) foi um dos mais recentes adeptos do sistema, em parceria com o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi). A Cooperativa de Crédito Mútuo e Desenvolvimento do Comércio de Chapecó e Região (Credisicom) visa disponibilizar serviços financeiros mais baratos.

Neivor Canton disse que o crédito cooperativo cresceu 25% devido a uma relação de confiança que baixa a inadimplência e os custos de operação. Canton destacou que a cooperativa é uma porta aberta para que seus associados supram suas necessidades. Em Blumenau, por exemplo, existe uma cooperativa de consumo.

Crise na agropecuária exige instrumentos especiais de incentivo à produção rural

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) alertou hoje pela manhã ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, que a crise na agropecuária nacional é tão grave este ano que será preciso estabelecer condições especiais para o próximo Plano de Safra. Caso a situação de dificuldades dos produtores não seja atendida por programas especiais de crédito e de incentivo à produção, há risco de o Brasil reduzir sua produção de grãos.

Os problemas enfrentados pelos produtores rurais foram apresentados ao ministro da Agricultura pelo presidente da CNA, Antonio Ernesto de Salvo; e pelo presidente da Comissão Nacional de Crédito da CNA, Carlos Sperotto, em reunião realizada na manhã desta quinta-feira. ""Queremos revisar todo o processo de elaboração do novo plano de safra, para estabelecer condições condizentes com a realidade do produtor brasileiro"", disse Sperotto. Foi solicitado ao ministro Rodrigues que seja agendada reunião das lideranças rurais com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para discutir o problema.

""As bases estão se movimentando e protestando sobre a viabilidade de atender compromissos com o produto colhido"", disse Sperotto. Ou seja, na última safra houve quebra de colheita em muitos Estados devido à seca, os produtores compraram insumos no ano passado, com dólar caro e agora vendem a produção com dólar bem mais barato, ou seja, recebem menos. Só no Rio Grande do Sul, a quebra de safra gira entre 11milhões e 12 milhões de toneladas, o que produz um prejuízo de aproximadamente R$ 14 bilhões. Hoje a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou relatório, com dados oficiais sobre a quebra de safra. O estudo mostra que a safra nacional de grãos 2004/2005 será de 113,7 milhões de toneladas, queda de 13,4% em comparação com a estimativa inicial, feita em dezembro, de que o Brasil colheria 131,9 milhões de toneladas.

Os preços de venda dos produtos agrícolas atualmente não cobrem os custos de produção, gerando como resultado queda de renda do produtor, que conseqüentemente tem dificuldade para pagar créditos contratados no ano passado para financiar o plantio. Sperotto ressaltou também que os produtores de trigo e de arroz estão enfrentando dificuldades ainda piores, pois enfrentam concorrência das importações, principalmente do Uruguai e Argentina, onde os custos de produção são mais baixos. ""Até o maquinário agrícola, muitas vezes importado do Brasil, custa entre 30% e 40% nesses países do que aqui"", lembrou Sperotto."

Presidente da OCB fará palestra para o curso de MBA em Santa Catarina


O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, realizará nesta quinta-feira (12/5) em Florianópolis (SC) uma palestra para a turma de MBA da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace) da Universidade de São Paulo (USP). Freitas falará sobre "Tendências e Perspectivas para o Cooperativismo de Crédito no Brasil".

O MBA de Cooperativismo: Ênfase em Gestão e Economia de Cooperativas é um curso realizado em parceria com a Ocesc que subsidia parte do custo para associados de cooperativas filiadas à Unidade Estadual. A palestra acontecerá na sede da Ocesc em Florianópolis, às 18h.

De acordo com o superintendente da Oces, Geci Pungan, o grupo do MBA é composto por pessoas entre elas executivos e presidentes de cooperativas de crédito urbano e rural. O curso que iniciou em março está no 3º módulo. Ao todo serão 16 módulos que incluem informações sobre as regras financeiras e normas do Banco Central.

Márcio Freitas diz que cooperativas responderão por 40% da produção


O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, defendeu nesta quarta-feira (11/5) as cooperativas como moderna ferramenta de trabalho para a nova geração de agricultores e profissionais que atuam nesse segmento. O presidente da OCB falou em um Painel do Fórum Nacional, que se realiza na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. O tema do painel relacionava-se ao agronegócio, com base no desenvolvimento sustentável.

Nas exposições que antecederam a fala do presidente da OCB, os temas tratados foram recursos humanos, uso da tecnologia e aumento da participação de jovens agricultores e da mulher, em atividades relacionadas com o agronegócio.

As cooperativas que atuam nesse segmento incorporam avanços tecnológicos com modernas técnicas de gestão e os resultados que se refletem na qualidade de seus produtos, no aumento da produtividade e da renda. Márcio Lopes de Freitas lembrou que, em 2006, 40% do que for produzido vai passar pelas cooperativas. Atualmente, elas já consomem 40% dos insumos usados no País.

O presidente da OCB defendeu ainda a reestruturação do Ministério da Agricultura, de modo que todos os assuntos relacionados com o setor fiquem com um mesmo comando, como já ocorreu antes. Dessa forma, haveria melhor condição para defesa das reivindicações do setor.

Sistema cooperativista realiza missa em homenagem a Florys


Será realizada nesta terça-feira (10/5) na paróquia Bom Jesus, em Brasília, a missa de sétimo dia de falecimento da superintendente da Ocesp, Florys Campanha. Ela tinha 48 anos e foi vítima de um derrame no último dia 28 de abril.

A dirigente se destacou por incentivar a participação feminina no Cooperativismo e por idealizar o Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas. Há mais de duas décadas contribuindo para o desenvolvimento do Cooperativismo no país, Florys passou a integrar a equipe da Ocesp em 1992 na área administrativa. A igreja onde acontecerá à missa se localiza na avenida L2 Sul, quadra 601.

Pecuária de corte enfrenta o pior momento em 11 anos de Real

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Os preços pagos ao pecuarista pela arroba do boi atualmente são os mais baixos registrados desde 1996, ou seja, os piores desde que foi implantado o Plano Real, conforme comprova o estudo ""Indicadores Pecuários"" da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP).

Ontem (4/5), o preço pago em São Paulo era de R$ 55 por arroba. Preço pior somente foi pago em junho de 1996, quando o valor da arroba pago ao pecuarista foi de R$ 54,78, considerando preços deflacionados pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). ""Se considerarmos a média nacional, a situação é ainda pior, pois o preço médio ontem era de R$ 50 por arroba"", destaca o presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira.

O atual cenário compromete a expansão do rebanho e, portanto, a competitividade do Brasil, que há dois anos ocupa a liderança no ranking de exportações de carne bovina. ""Na fase de cria a situação é pior, pois com a queda do preço do bezerro na ordem de 10% a 20%, dependendo da praça, foi gerada insatisfação generalizada, inclusive com muitos criadores saindo do mercado, com abate excessivo de matrizes"", diz Nogueira.

""Em 2005, a pecuária de corte ingressa no terceiro ano consecutivo de perda de renda, em um longo processo de elevação de custos e queda dos preços pagos ao produtor rural"", diz Nogueira. O estudo da CNA e Cepea mostra que entre janeiro e março o valor pago ao criador de gado caiu 6,71%. No mesmo período, os Custos Operacionais Totais (COT) subiram 0,81%. Em 2004, os preços pagos pelo boi caíram 0,03%; enquanto que os custos operacionais subiram 10,10%. Conforme explica Nogueira, os resultados do crescimento das exportações, da recuperação dos preços internacionais da carne bovina e do aumento do consumo interno não estão sendo repassados ao pecuarista.

Em 1996, quando o preço da arroba do boi estava também estava baixo, o cenário era bastante diferente: o consumo interno per capita era de 30 quilos por ano; o câmbio era de R$ 1,00 por cada dólar e as exportações somavam apenas 150 mil toneladas. Atualmente, o consumo per capita é de 36 quilos, o câmbio está em cerca de R$ 2,50 por dólar e as exportações, no ano passado, atingiram 1,854 milhão de toneladas (dentro do conceito equivalente-carcaça), gerando receitas de US$ 2,457 bilhões. Em 2003, as exportações do segmento somaram 1,3 milhão de toneladas, com receitas de US$ 1,51 bilhão.

Nos quatro primeiros meses deste ano, as exportações de carne bovina somaram 641,2 mil toneladas (26% a mais que as 502 mil toneladas de igual período do ano passado), com receitas de US$ 840 milhões (crescimento de 27,5% sobre os US$ 667 milhões registrados entre janeiro e abril de 2004). Apesar do desestímulo ao produtor, o Brasil deve ser, em 2005, pela terceira vez o principal exportador de carne bovina, avalia Nogueira, considerando os resultados acumulados em 12 meses. Entre maio de 2004 e abril de 2005, as exportações atingiram 1,993 milhão de toneladas (44% a mais que a marca de 1,383 milhão de toneladas em igual período do ano passado), representando receitas de US$ 2,63 milhões (50,68% a mais que os US$ 1,75 milhões do primeiro quadrimestre de 2004).

Apesar de a pecuária de corte ainda manter o fôlego, em médio prazo a perda de renda registrada junto ao produtor pode comprometer a oferta, alerta Nogueira. Isso ocorre porque o produtor é obrigado a reduzir investimentos e abater matrizes, o que reduz a oferta futura de bezerros. No ano passado, chegou a ser registrado pico de abate de matrizes de 35%, enquanto que o máximo aceitável é de 25%."

Morre superintendente da Ocesp


A superintendente da Ocesp, Florys Campanha, que estava internada em São Paulo desde o último dia 28, morreu na madrugada desta quarta-feira (4/5). Florys, 48 anos, foi vítima de um derrame durante a Assembléia Geral da Ocesp na última quinta-feira. Em sua trajetória no Cooperativismo, a dirigente se destacou por incentivar a participação feminina no Cooperativismo e por idealizar o Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas.

Há mais de duas décadas contribuindo para o desenvolvimento do Cooperativismo no país, Florys passou a integrar a equipe da Ocesp em 1992 na área administrativa. Ao longo desses anos, secretariou a diretoria da Ocesp na gestão do então presidente Márcio Lopes de Freitas, que hoje dirige o Sistema OCB. Ela também auxiliou o líder cooperativista, Roberto Rodrigues, atual ministro da Agricultura, quando ele era presidente da ACI (Aliança Cooperativa Internacional) no final dos anos 90.

Em 1999, Florys assumiu o desafio de implantar o Sescoop em São Paulo, coordenando a área de Capacitação e colaborou para projetar a entidade como sinônimo de qualidade na prestação de serviços para as cooperativas. Em agosto de 2003, Florys foi promovida a superintendente do Sistema Ocesp.

O velório aconteceu hoje no Cemitério de Itaquera, em São Paulo, e o sepultamento será nesta quinta-feira (5/5) às 9 horas, no mesmo local. Mais informações pelo fone (11) 5576-5991.

Castanha do Brasil terá código de prática exclusivo do Códex


A partir do próximo ano, a cadeia produtiva da castanha do Brasil (também chamada castanha do Pará) terá que seguir um código de boas práticas do Códex Alimentarius. O Códex é o fórum ligado ao Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e à Organização Mundial de Saúde (OMS) que regulamenta o comércio de internacional de alimentos.

A criação de um código de práticas exclusivo para a castanha do Brasil foi proposta pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na semana passada, na Holanda, durante última reunião do Comitê Códex Alimentarius de Aditivos Alimentares e Contaminantes (CCFAC). O objetivo é reduzir ou evitar a contaminação pelo fungo que produz a aflatoxina, que ataca todos os tipos de castanha e é aprincipal barreira sanitária às exportações do produto.

Os maiores importadores da castanha do Brasil são a União Européia e os Estados Unidos. Cada país tem uma legislação própria para a contaminação. Segundo o fiscal federal agropecuário do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), Ricardo Kobal Raski, o limite brasileiro para contaminação é de 30 ppb (partes por bilhão), enquanto no Estados Unidos é 20 ppb e na UE é 4 ppb.

"Se o Brasil enviar uma carga com limites de contaminação por aflatoxina superiores aos fixados pelos compradores, o produto é devolvido, causando prejuízos ao país", ressaltou Raski. Ele acrescentou que o Ministério da Agricultura pretende rediscutir o limite estabelecido no mercado interno, que foi definido na década de 70.

Atualmente, a castanha do Brasil recebe no Códex Alimentarius o mesmo tratamento de outras castanhas comercializadas no mercado internacional, como avelãs, nozes, pistache e amêndoas. Segundo o fiscal federal, a castanha do Brasil tem características diferenciadas porque é a única proveniente de atividade extrativista, enquanto as outras são cultivadas em pomares.

Segundo Raski, um grupo de trabalho ligado ao Códex formado no Brasil está elaborando o novo código para a castanha do Pará. O projeto final deverá ser aprovado na próxima reunião do CCFAC, em abril de 2006. "A aprovação do código, além de facilitar o acesso do produto brasileiro ao mercado externo, trará maior segurança ao consumidor brasileiro", afirmou o fiscal.

Por outro lado, segundo o técnico, o Brasil terá mais competitividade frente a outros fornecedores de castanha do Pará, como a Bolívia, que atualmente compra o produto no Acre, beneficia, e exporta para terceiros mercados. "Este tratamento diferenciado para a castanha do Brasil será a porta de entrada para o desenvolvimento sustentável da região amazônica, porque outros produtos extrativistas poderão também ser beneficiados no futuro", finalizou Raski. O Brasil produz cerca de 20 mil toneladas de castanhas anualmente e em 2004 exportou 9.643 toneladas, com receita de US$ 12,6 milhões.

Começa reunião de núcleos cooperativos no Paraná


Com a presença de 40 dirigentes das cooperativas do Centro-Sul do Paraná, começou nesta terça-feira (3/5), em Prudentópolis (PR), a primeira reunião dos Núcleos Cooperativos da Ocepar. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, e o presidente da Capal (cooperativa anfitriã), Eloi Marino Bobatto, fizeram a abertura do evento no Clube Ucraniano.

Foram palestrantes: a especialista em desenvolvimento regional do Ipardes, Maria de Lourdes Kleinke, que falou sobre as perspectivas e oportunidades da economia paranaense, e o professor da Esalq/USP, Alexandre Mendonça de Barros, que falou sobre o cenário macroeconômico brasileiro. O plano Paraná Cooperativo 2010 foi analisado pelos dirigentes das cooperativas.

A reunião de núcleos Norte/Noroeste prossegue nesta quarta-feira, em Londrina, no Parque Governador Ney Braga, tendo a cooperativa Coceal como anfitriã. Serão palestrantes Maria de Lourdes Kleinke e Alexandre Mendonça de Barros. Em Londrina a reunião começa 9 horas.

Na quinta-feira a reunião ocorre do Núcleo Oeste do estado, na cidade de Medianeira, também a partir das 9 horas, tendo como local a Assercoop (Rua Bahia, s/n), tendo a cooperativa Frimesa como anfitriã. A reunião do núcleo Sudoeste ocorre na sexta-feira, a partir das 9 horas, em São João, tendo a Coasul como anfitriã. A reunião ocorre no Centro Comunitário Monsenhor Raimundo.