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Mulheres Rurais - Iniciativas para incentivar autonomia de produtoras são premiadas

O Sistema OCB participou da entrega do Prêmio Mulheres Rurais – Espanha Reconhece, promovido pela embaixada da Espanha. A homenagem tem como objetivo divulgar ações inovadoras promovidas por mulheres em sistemas associativos que modifiquem de forma positiva as realidades locais e reconhece experiências que incentivem a autonomia econômica das produtoras.  

A analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas (Gedec), Divani de Souza, representou a Casa do Cooperativismo na premiação que dá visibilidade às experiências das agricultoras, pescadoras, apiculturistas e extrativistas é incentivar o desenvolvimento econômico e a coesão social. Ela ressaltou que o Sistema OCB sempre esteve atento e oferece incentivo constante as atividades promovidas pelas mulheres rurais.  

“Temos, por exemplo, o programa Semeando Futuros, em que são ofertados curso de gestão e liderança para mulheres cooperativistas do ramo Agro. Além disso, também somos parceiros do Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura (IICA) e sempre vamos apoiar iniciativas que agreguem as atividades das mulheres rurais”, explicou. 

O grupo Mulheres em Ação, de Jequiá da Praia, em Alagoas foi o grande vencedor do prêmio.   Elas conquistaram o primeiro lugar por articular e coordenar empreendimento sustentável voltado para melhorias na qualidade de vida de pescadoras, marisqueiras e artesãs nas comunidades ribeirinhas.  

O segundo lugar ficou com a Associação Comunitária dos Produtores Panelinhenses, em Minas Gerais. Por meio de produção artesanal de sucos, queijos e doces, as mulheres da associação fortalecem a economia local, contribuindo para reduzir a insegurança alimentar em suas comunidades. 

A Associação de Mulheres da Terra, de Mato Grosso do Sul, ficou com o terceiro lugar. Elas foram premiadas pelo olhar inovador para impedir desperdícios de frutas, legumes e verduras. 

Os projetos premiados receberam R$ 20 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente, além de assistência técnica da Asbraer, Rural Commerce, um curso EaD sobre empoderamento das mulheres rurais, um notebook, um ano de uso da plataforma rural e-commerce, publicações técnicas e um certificado de reconhecimento internacional. A embaixada da Espanha recebeu 482 propostas para avaliação.  

A premiação conta com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), do IICA, da ONU-Mulheres e do Mapa, além do envolvimento de instituições como a Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI), a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) e o Departamento Nacional do Serviço Social do Comércio (SESC). O Prêmio é patrocinado ainda pelas empresas espanholas Indra, Mapfre, Acciona, Josep Llorens e CMR Fruits. 

Semeando Futuros – Criado em 2021 pelo Sistema OCB e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o projeto utiliza-se da plataforma CapacitaCoop com seus cursos virtuais de capacitação continuada e desenvolvimento de competências para formar lideranças femininas que atuam nas cooperativas Agro. 

Floresta+ Comunidade vai remunerar comunidades que preservam o meio ambiente

Sistema OCB colaborou na elaboração do edital do projeto. Inscrições de projetos vão até 3 de junho  O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) publicaram o edital 2022 do Projeto Floresta+Comunidade. O Sistema OCB colaborou na edição do documento, que contará com recursos internacionais do Fundo Verde para o Clima (Green Climate Fund).  O projeto tem por objetivo recompensar financeiramente ações de inovação com foco no desenvolvimento sustentável, a exemplo da proteção e recuperação da floresta com atos que contribuem para a redução da emissão de gases de efeito estufa. Segundo estratégia do plano, o pagamento pelos serviços ambientais será efetuado até 2026.  “Nós do Sistema OCB lutamos muito para que fosse criado o Marco Legal de Pagamentos por Serviços Ambientais no Brasil. O Floresta+Comunidades visa justamente implementar essa política de pagamentos pelo Governo Federal. Entendemos que é fundamental para a proteção, preservação e recuperação do meio ambiente a compensação financeira das ações desempenhadas pelas cooperativas, comunidades e cidadãos que protegem os ativos ambientais”, afirma o presidente Márcio Lopes de Freitas.  O edital estabelece prazo até 3 de junho para que povos indígenas, comunidades tradicionais, pequenos produtores rurais e agricultores familiares (inclusive os organizados em cooperativas) residentes nos estados da Amazônia Legal apresentem seus projetos voltados para gestão ambiental e preservação ou recuperação de territórios coletivos. Os selecionados receberão incentivo financeiro pela conservação da vegetação nativa, após verificação e cumprimento dos critérios previstos no edital.   Confira a íntegra do edital no link https://ee.humanitarianresponse.info/single/Wd0mApNB 

Livro conta história do cooperativismo baiano

Com caráter exploratório, o livro Cooperativismo na Bahia: um olhar histórico se debruça a reconhecer a vocação singular do cooperativismo baiano enquanto objeto organizacional e histórico. A obra foi lançada, na última segunda-feira (11), por meio de transmissão online com a participação do presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas da Bahia (Oceb), Cergio Tecchio, e do coautor da obra, professor Genauto Carvalho de França Filho.  

Além de Genauto, também assinam a autoria os professores Ricardo Caribé e Ariádne Scalfoni Rigo. De acordo com eles, a ausência de um centro de estudos sobre o tema nas universidades e o baixo volume de produção científica os instigaram a realizar a pesquisa encomendada pela Oceb e promovida pela parceria institucional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Bahia (Sescoop/BA) e da Faculdade de Administração da Universidade Federal da Bahia (UFBA). 

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, declarou que a importância da obra vai além do resgate histórico. “Este livro abre novos olhares sobre o cooperativismo e suas especificidades. O estudo certamente será bem utilizado tanto pela academia, como pelo movimento cooperativista. A abertura e estímulo à pesquisa sobre o universo coop, por meio do Sescoop, reforça nossa história e nos inspira a reproduzir as boas práticas”, disse. 

O presidente da Oceb destaca que os estudos técnicos são robustos e possibilitam novas publicações. “Nossa motivação inicial para a formulação dessa obra foi a comemoração dos 50 anos da Oceb. Hoje, somos mais de 300 mil cooperados baianos e queremos chegar a 1 milhão em 2030. O tema tem relevância tanto para a academia, como para despertar novos olhares para que o conhecimento se expanda e chegue a todos. Por isso, estamos disponibilizando o livro, em formato PDF, para facilitar sua distribuição e aumentar o alcance”, informou Cergio. 

O professor Genauto ponderou que este é o primeiro olhar sobre a reflexão do significado do cooperativismo baiano. “Descobrimos que, na verdade, o cooperativismo na Bahia ultrapassa os 100 anos. Fomos pioneiros no que chamamos de gestão social, especialmente no que diz respeito ao cuidado entre solidariedade e organizações. Além da diversidade desse fenômeno, seja ele geográfico ou com diferenciações de perfis. Algumas cooperativas têm forte enraizamento territorial com processos de relações comunitárias, enquanto outras se projetam na competitividade da cena internacional. É sem dúvida uma história multifacetada”. 

Genauto elucidou também acerca da construção do movimento. “Os primórdios do cooperativismo estão compreendidos entre 1876 e 1877, no período colonial. Então, dividimos a obra em três momentos: República Velha, até os anos 1930, depois dos anos 1930 até 1970 e, por último, o cooperativismo contemporâneo com a sanção da Lei 5.764/71 e o surgimento das entidades de representação. Este material abrangente é uma tentativa de olhar o cooperativismo de forma ampla e com resgate histórico. Por isso, entrevistamos também personagens importantes com o presidente da Oceb e estudiosos sobre o tema”. 

Em relação às novas análises, o professor ressaltou que o tema já era uma preocupação do ponto de vista de pesquisa e que a obra vai instigar novas observações. “O livro abre um inventário de possibilidades para outros estudos, além da extensão histórica. Precisamos estimular ainda mais a temática do cooperativismo como agenda de pesquisa nos cursos de pós-graduação para além das faculdades de Gestão e Economia. Já adotamos o tema na pós-graduação da Faculdade de Administração e no mestrado em Desenvolvimento em Gestão Social da UFBA. Devemos fortalecer o tema também com encontros e debates”, avaliou. 

Para acessar o arquivo em PDF do livro clique em https://in.coop.br/coopnabahia

Em 2021, como pré-lançamento do livro, o Sistema Oceb realizou um bate-papo com os autores. Confira no Youtube

Sescoop apresenta seu Relatório de Gestão 2021

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), vinculado ao Sistema OCB, divulgou seu Relatório de Gestão referente ao exercício de 2021 nesta semana. Integrante do Sistema S, o Sescoop vem contribuindo desde 1999 para a autogestão das cooperativas com o objetivo de garantir maior competitividade e, principalmente, prestar atendimento aos interesses dos cooperados.

“Queremos ser cada vez mais fortes, sustentáveis e relevantes para o desenvolvimento econômico e social do nosso país. O olhar estratégico tem direcionado nossa atuação no Sescoop”, destacou o presidente Márcio Lopes de Freitas.

Resultados e desempenho

Após aprovação do Plano Estratégico 2021-2023 foram identificados e validados pelo Conselho Nacional (Resolução nº 1912/21) os indicadores de 2021.

Entre os objetivos estratégicos estabelecidos, o fortalecimento da cultura cooperativista alcançou 35.490 mil pessoas beneficiadas com programas de orientação, educação, desenvolvimento e empreendedorismo.

Quando se trata das avaliações de cooperativas, 1.094 foram atendidas. Este objetivo leva em consideração as boas práticas de mercado alinhadas aos princípios, valores e legislação cooperativista. Os resultados apontam onde aprimorar a governança, gestão e desempenho. O destaque do biênio ficou com as cooperativas no Ramo do Crédito, que realizaram mais autoavaliações, seguida pelos Ramos Saúde e Agropecuário.

Promover a profissionalização das cooperativas foi outro ponto avaliado. No total, 165.427 cooperados, empregados e dirigentes foram capacitados com cursos de qualificação e aperfeiçoamento, de formação, de pós-graduação, e de gestão, entre outros.

Prêmio SomosCoop

O número de cooperativas reconhecidas, visitadas e inscritas no Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão, realizado bianualmente, aumentou significativamente em relação a 2019. Em 2021, a 5ª edição do prêmio foi realizada inteiramente de forma virtual, possibilitando um maior número de visitas, e consequentemente de reconhecimento das participantes. As inscritas foram de 272 para 310, as visitadas, de 70 para 112, e as reconhecidas, de 56 para 103, sendo 30 delas na categoria ouro. Segundo o relatório, estes números reforçam que o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) tem atendido seu propósito e efetivamente auxiliado o desenvolvimento das cooperativas.

PDGC

O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), voltado para o desenvolvimento da autogestão das cooperativas, tem como principal objetivo promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas. A aplicação do PDGC é realizada por meio de avaliações realizadas em ciclos anuais, verificando a cada período o planejamento, execução, controle e aprendizado das cooperativas participantes, o que permite um diagnóstico para tomada de decisões.

O PDGC também conta com a trilha de aprendizagem “Caminhos para Excelência” disponível na plataforma de capacitação do Sistema OCB, a CapacitaCoop, desenvolvida para contribuir com a formação e melhoria contínua nos processos de gestão das cooperativas. O conceito está alinhado aos instrumentos de avaliação do PDGC e aos eixos de atuação do Sescoop no que diz respeito a identidade, governança, gestão e desempenho.

Os efeitos do PDGC são notórios. Em pesquisa realizada para avaliar o impacto do programa entre 2013 e 2020 no desenvolvimento das cooperativas, registrou-se o aumento de 38% dos resultados econômico-financeiros entre as participantes; o total de ativos superior em 69%; e o retorno líquido por cooperado com elevação de 23% em sua taxa média. Também houve incremento de 40% na margem operacional e de 43% nos resultados apresentados à Assembleia Geral Ordinária (AGO). Os impactos também são positivos no que diz respeito a educação cooperativista, que chega a 60% do quadro social das participantes. Entre as que possuem níveis de maturidade mais elevados, o número chega próximo a 80%.

Em 2021, houve crescimento de 9% no número de participantes avaliadas pelo programa, totalizando 1.094. O diagnóstico foi realizado em cooperativas de todos os ramos, mas o Crédito concentrou a maior parte das autoavaliações, com quase um terço do total, seguido dos ramos Saúde e Agro.

Transparência

Outro projeto de destaque é o Revitalização da Transparência, que identificou os requisitos legais que o Sistema deveria atender com relação à lisura de suas atividades; padronizou relatórios e eliminou redundâncias; além de organizar a informação de forma mais clara para o cidadão no seu Portal da Transparência e Prestação de Contas. Implementou ainda, melhorias para atender aos requisitos trazidos por instrução normativa do TCU, incluindo itens relativos à Lei de Acesso à Informação.

O relatório traz ainda dados dos investimentos nas mais variadas áreas para atender aos objetivos traçados pelo Sescoop.

Presidente do Sistema OCB faz abertura do MBA em Gestão de Cooperativas de Transporte

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez nesta terça-feira (22), a abertura da aula magna do primeiro MBA em Gestão Estratégica de Cooperativas de Transporte, fruto de parceria entre o Sescoop, a Federação Nacional das Cooperativas de Transportadores de Carga (Fetranscoop) e a Faculdade Unimed. O curso é ministrado pela PUC-MG, no formato à distância com aulas ao vivo.  

“Temos muito orgulho dessa parceria e dessa iniciativa que toma corpo em um momento mais que oportuno. Nosso Ramo Transporte precisa desse movimento para melhorar sua estrutura e gestão estratégica. Nada melhor do que investir, portanto, em aprendizados que contemplem planejamento, pensamento estratégico e aprimoramento da governança. Nosso papel na OCB é melhorar a vida da nossa gente, dos nosso cooperados e, com certeza, esse curso vai efetivamente contribuir para isso”, afirmou Márcio Freitas.  

O presidente lembrou ainda que o Ramo Transporte é fundamental para trabalhos envolvendo intercooperação e que o aprimoramento de suas atividades acarretará em uma evolução de todo o sistema cooperativista. “Vocês são o elo de ligação entre cooperativas e entre cooperativas e o mercado. A sociedade hoje quer ver o modelo de economia compartilhada cada vez mais presente e isso já faz parte do DNA do nosso movimento”, destacou.  

O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas, mais conhecido como PDGC, também foi citado por Márcio Freitas. “Vocês terão a oportunidade de saber mais sobre esse programa fantástico que nos ajuda a mapear e apresentar um diagnóstico objetivo sobre a evolução das práticas de gestão e governança. Ele facilita e muito a elaboração de planos de ações que ajudam na melhoria contínua dos processos gerenciais”.  

Evaldo Moreira de Matos, presidente da Fetranscoop, também elogiou o PDGC. “Esse programa oferece uma experiência fantástica. É um presente para o cooperativismo brasileiro e será uma oportunidade única para os alunos do nosso MBA poderem explorar ainda mais suas potencialidades”, afirmou.  

Segundo ele, 80% do transporte de carga no país é feito por meio de rodovias e é necessário aproximar cada vez mais os profissionais que atuam na área. “Hoje são cerca de 1,5 milhões de caminhoneiros soltos e que podem vir a fazer parte das nossas cooperativas. Trata-se de um mercado pujante que precisa de profissionalização e de uma formalização mais efetiva. Esse curso é uma iniciativa fundamental neste sentido”, completou.  

Também participaram da abertura Vinicius de Oliveira Mesquita, presidente do Sistema OCB/SESCOOP-RJ; Geraldo Magela, assessor institucional do Sistema OCEMG/SESCOOP-MG; Miguel Alonso, pró-reitor da PUC Minas; Fábio Gastal Leite, diretor Acadêmico da Faculdade Unimed e Ronise de Magalhães Figueiredo, coordenadora Acadêmica do MBA. 

Após a abertura, Fabíola Nader Motta, gerente geral do Sistema OCB, ministrou a aula magna do MBA.  

Sobre o curso: é voltado para dirigentes, gestores e cooperados do ramo Transporte, entre outros, que atuem ou pretendam atual a área de transporte, logística e distribuição de mercadorias. A primeira turma conta com 40 alunos que representam 11 estados. As aulas serão ministradas sempre às quartas-feiras, das 19h às 22h.  

Sistema OCB participa de lançamento do Prêmio ABDE-BID 2022

Nesta quarta-feira (16), a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) lançou, durante o Fórum de Desenvolvimento ABDE 2022, o edital do Prêmio ABDE-BID 2022 e o livro com o compilado dos artigos premiados em 2021.

A premiação tem apoio do Sistema OCB e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), além de contar com uma categoria para destacar a importância do cooperativismo de crédito para a democratização financeira do país.

Desde 2017, as organizações são parceiras na realização do prêmio, que já contemplou 21 pesquisadores na categoria Sistema OCB: Desenvolvimento e Cooperativismo de Crédito. Os temas dos artigos vencedores nos últimos cinco anos abordaram desde a relação entre o cooperativismo de crédito e o desenvolvimento econômico sustentável e inclusivo, até estratégias de colaboração financeira para o desenvolvimento regional, bem como de estratégias colaborativas e novos instrumentos de Fintech.

Para Thiago Borba, coordenador do Ramo Crédito no Sistema OCB, as parcerias estabelecidas são fundamentais para propagar ainda mais o cooperativismo de crédito na sociedade. “É muito valioso para o setor contar com essa importante rede de parceiros no fomento do cooperativismo financeiro como ferramenta de desenvolvimento social e econômico, por meio da inclusão financeira”, destacou.

Para 2022, o Sistema OCB tem como proposta a reformulação da categoria para se alinhar ao Plano ABDE 2030, cujo objetivo é apresentar propostas concretas de políticas públicas que contribuam para um desenvolvimento mais sustentável, inclusivo e inovador. Dessa forma, a orientação é que o tema aborde questões relacionadas ao desenvolvimento econômico sustentável e sua aplicabilidade no dia a dia das cooperativas.

Para saber mais sobre o Prêmio ABDE-BID 2022, acesse o site: https://abde.org.br/

Abertas as inscrições para MBA em Gestão de Transportes

Estão abertas as inscrições para o MBA em Gestão Estratégica de Sociedade Cooperativa de Transportes, fruto da parceria entre o Sescoop, a Federação Nacional das Cooperativas de Transportadores de Carga (Fetranscoop) e a Faculdade Unimed. O curso será ministrado pela PUC-MG, no formato à distância, todas as quartas-feiras, das 19h às 22h. As inscrições devem ser feitas até sexta-feira, 11/03.  

A especialização tem como foco impulsionar a gestão das cooperativas de transporte filiadas à Fetranscoop, mas a oportunidade se estende também aos colaboradores das unidades estaduais que atuam diretamente com o ramo Transporte. Para participar, os interessados deverão apresentar diploma de conclusão de curso superior reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).  

São 40 vagas disponíveis e o preenchimento delas obedecerá aos critérios de distribuição definidos pela Fetranscoop, considerando região, estado e perfil de cargo nas cooperativas ou UEs. Os alunos selecionados devem arcar com uma mensalidade no valor de R$ 178,00, ao longo dos 18 meses do curso.  

Confira abaixo o cronograma divulgado pela Fetranscoop:  

• Pré-inscrição e envio de documentos – até 11/03/2022 

• Divulgação do resultado/selecionados – 15/03/2022  

• Assinatura do contrato – até 18/03/2022 

• Aula Magna – 22/03/2022  

• Início das aulas – 23/03/2022 

Para se inscrever clique aqui. E para tirar dúvidas e saber mais informações entre em contato pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Gestão e Governança: Sistema Unimed conhece exemplos do coop espanhol

Representantes do Sistema Unimed participaram, entre os dias 5 e 11 de fevereiro, de missão internacional à Espanha. O objetivo foi conhecer exemplos de sucesso em governança e organização empresarial do modelo societário da Asistencia Sanitária Interprovincial (Asisa). Organizada pela Faculdade Unimed, em parceria com a Unimed do Brasil e o Sistema OCB, a missão permitiu ampliar conhecimentos para garantir uma integração cada vez mais eficaz das cooperativas e diferentes estruturas da Unimed em todo o Brasil.

Controlado pela Lavinia, maior cooperativa de saúde da Espanha, o Grupo Asisa possui 2 milhões de clientes e seus modelos societário, de gestão, tecnologia, integração hospitalar e governança são reconhecidos na lista dos mais eficientes do mundo.

A inovação em governança e organização empresarial das diversas entidades do Sistema Unimed é um dos objetivos estruturantes do planejamento integrado da rede para o período 2021-2025. Para o presidente da Unimed Brasil, Omar Abujamra Junior, o contato com as experiências espanholas evidenciou as oportunidades de intercâmbio do cooperativismo.

“Diante dos novos cenários do mercado e do setor de saúde, precisamos encontrar um caminho de integração e estruturação conjunta, realmente cooperativa, para que ganhemos em escala e gestão cada vez mais competentes. Esses atributos complementam nossa capilaridade e representatividade em todo o país e farão com que possamos remunerar ainda melhor o médico e oferecer uma assistência excepcional a nossos clientes, dentro de uma lógica racional que não desperdice recursos, com soluções bastante qualificadas”, afirmou.

Adelson Severino Chagas, presidente da Unimed Participações, ressaltou que a missão representou uma imersão importante para identificar oportunidades de crescimento sustentável das Unimeds, principalmente na verticalização de estruturas. “Foi um verdadeiro fomento à integração das lideranças nacionais do Sistema Unimed. Pudemos ampliar conhecimentos diante de estruturas cooperativas de referência na Europa e modelos de negócios empresariais que seguem os princípios cooperativistas”.

O representante da OCB na missão e coordenador de Ramos do Sistema, Hugo Andrade, destacou a força e a importância do negócio cooperativo de saúde, bem como as diversas possibilidades que o segmento representa. “Observar in loco as experiências e vivenciar o momento atual do Sistema Unimed foi muito importante. Continuamos à disposição para avançarmos em novos projetos e ações, sempre visando à construção de um Ramo Saúde cada vez mais forte”.

Confira matéria completa sobre a missão no Boletim Notícias UB

ABDI e MAPA lançam concurso para seleção de projetos de Inovação no Agro

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) lançaram, na última quinta-feira (10/02), o segundo Edital do Agro 4.0. O novo concurso vai selecionar oito projetos-pilotos de Ambientes de Inovação, nas cinco regiões do país, que irão receber, ao todo, R$ 1,5 milhão para disseminar práticas de adoção e difusão de tecnologias 4.0 para o agronegócio.

O Programa Agro 4.0 é uma iniciativa que visa estimular e fomentar o uso de tecnologias 4.0 no agronegócio, por meio de editais, eventos, encontros, informações e demais ações focadas em aumento de eficiência, de produtividade e redução de custos.

Os recursos financeiros totais disponibilizados pela ABDI serão de até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), para seleção de até 8 projetos. Será realizada a classificação das propostas dos projetos-piloto, baseada na pontuação obtida, em conformidade com os critérios estabelecidos no edital. Os valores, por projeto, serão definidos de acordo com as categorias:

  • 4.1.1. Categoria 1: Região Sul (até 1 projeto – R$ 300.000,00).
  • 4.1.2. Categoria 2: Região Sudeste (até 1 projeto – R$ 300.000,00).
  • 4.1.3. Categoria 3: Região Centro-Oeste (até 2 projetos – R$ 150.000,00 cada projeto).
  • 4.1.4. Categoria 4: Região Nordeste (até 2 projetos – R$ 150.000,00 cada projeto).
  • 4.1.5. Categoria 5: Região Norte (até 2 projetos – R$ 150.000,00 cada projeto).

As inscrições podem ser realizadas até o dia 09/03/2022 e o a íntegra do edital está disponível por meio do seguinte link.

 

Sescoop abre novo ciclo do programa de gestão para cooperativas

A adoção de boas práticas de gestão e governança faz parte de um processo contínuo e permanente. Medir os resultados sobre a efetividade dessas práticas também. E esse é o objetivo do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas, mais conhecido como PDGC, que acaba de ter o ciclo 2022 lançado pelo Sescoop.

Composto por instrumentos de autoavaliação desenvolvidos em um sistema próprio e voltado para a realidade das cooperativas, o PDGC permite um diagnóstico objetivo sobre a evolução das práticas de gestão e governança e facilita a elaboração de planos de ações que busquem a melhoria contínua dos processos gerenciais.

“Trata-se de um programa realizado em ciclos anuais que respeita as características do nosso modelo de negócios e as particularidades de cada cooperativa na busca por um referencial de excelência em suas atividades de gestão e governança”, afirma Pamella Jerônimo de Lima, analista de Monitoramento de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB.

Novidade

Para o ciclo 2022, o PDGC traz uma novidade: a inclusão de um quarto questionário denominado identidade cooperativa. A partir dele, é possível analisar as práticas relacionadas aos princípios e valores cooperativistas. Segundo Pamella, o novo questionário passar a fazer parte do primeiro nível avaliativo para diagnosticar se a cooperativa está realmente cumprindo os requisitos básicos que permeiam a filosofia do modelo de negócios.

Números

Desde o lançamento do PDGC, em 2013, o número de participações no programa aumenta a cada ciclo. Em 2021, 1094 cooperativas utilizaram os instrumentos avaliativos, um acréscimo de 9% em relação a 2020, quando 1003 responderam os questionários. Nos nove anos de existência do programa, as participações cresceram 41%. O ramo Crédito foi o que apresentou o maior número de cooperativas participantes (362) seguido do Saúde (289) e do Agro (213).

Prêmio

É também a partir do PDGC que o Sistema OCB realiza o Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão. A premiação ocorre a cada dois anos e, em 2021, entregou o selo ouro para 30 cooperativas, enquanto o de prata ficou com outras 39 e o de bronze com 34. Das 103 cooperativas reconhecidas, 9 receberam o selo ouro no nível de maturidade rumo a excelência, que representa a categoria mais avançada da premiação.

As cooperativas reconhecidas pelas boas práticas de gestão e excelência são divididas em três faixas: ouro, prata e bronze. Cada faixa conta também com três níveis de maturidade: primeiros passos para a excelência; compromisso com a excelência; e rumo a excelência.

 

Sicredi Pioneira apresenta o poder da prosperidade do cooperativismo em filme

Ambientado no ano de 1903, a partir da perspectiva de um menino, o curta-metragem O Caminho de Hans será o primeiro filme de ficção brasileira sobre cooperativismo.

A iniciativa, que marca o início das comemorações de 120 anos de cooperativa da Sicredi Pioneira, exibirá o impacto do setor cooperativista ao transmitir as temáticas de um modelo de negócio feito por pessoas e para as pessoas. Constituída em 1902, a Sicredi Pioneira é a primeira instituição financeira cooperativa da América Latina e está entre as maiores do Sistema Sicredi, com mais de 188 mil associados nas regiões do Vale dos Sinos e Serra Gaúcha.

A produção do curta-metragem é da Convergência Produtora e da Accorde Filmes e tem direção de Leonardo Peixoto e Luiz Alberto Cassol. A obra pretende mostrar como o cooperativismo transformou a vida de uma família com problemas financeiros, no interior do Rio Grande do Sul, a partir de contatos com o Padre Theodor Amstad, patrono do cooperativismo no Brasil e um dos fundadores da Sicredi Pioneira.

O roteiro, dirigido por Leonardo Peixoto e Luiz Alberto Cassol, traz no elenco profissionais como Antônio Zeni, Betinho Klein, Felipe Kannenberg e Renata de Lélis. As cenas do curta-metragem estão sendo gravadas nas cidades de Nova Petrópolis e Picada Café, no interior gaúcho.

“Nossa proposta foi criar um personagem que estivesse descobrindo o cooperativismo, assim como quem decidiu participar da cooperativa há 120 anos”, destaca o diretor Leonardo Peixoto. “Não se trata de um filme institucional, mas sim de uma história de ficção sobre a essência do cooperativismo”, completa.

Presidente da Sicredi Pioneira, Tiago Luiz Schmidt, ressalta que o material audiovisual apresenta, de maneira implícita, os princípios do cooperativismo e como eles interferem na vida das pessoas. “Queremos mostrar o impacto que o cooperativismo traz para as comunidades onde atua, socialmente e economicamente falando, e o quanto isso pode desenvolver de forma plena uma sociedade”.

Ainda segundo Schmidt, apesar de ser um filme de época de 1903, o material consegue transitar por muitas temáticas pertinentes na atualidade. “São explorados diferentes temas, principalmente voltados ao respeito e à tolerância, mas também aos princípios do cooperativismo, como o interesse pela comunidade. Com isso, queremos mostrar que não adianta uma pessoa ter prosperidade de forma isolada, enquanto a comunidade passa por dificuldades. A construção de uma comunidade melhor e uma sociedade mais próspera passa pela evolução e a prosperidade de cada pessoa”, finaliza.

 

* Com informações do Portal de Cooperativismo de Crédito

Melhores do Agro 2021: Aurora Coop é a campeã das campeãs

Brasília (01/12/2021) - A Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) conquistou o título de Campeã das Campeãs do 17º prêmio Melhores do Agronegócio 2021, entregue pela Revista Globo Rural nessa terça-feira (30). A empresa também foi escolhida como a melhor na categoria cooperativas, entre os mais de 20 segmentos do agro que foram avaliados.

A avaliação, feita em parceria com a Serasa Experian, levou em consideração índices financeiros das empresas no ano, tais como receita líquida, endividamento, liquidez e margem, que possuem um peso de 70%; e em itens relacionados à responsabilidade socioambiental, com peso de 30% na nota final.

“Esse prêmio reforça a responsabilidade da cooperativa com o trabalho que vem sendo desenvolvido”, afirmou o diretor-presidente da Aurora, Neivor Canton. Ainda segundo ele, o prêmio também demonstra que a cooperativa está no caminho certo e a desafia a buscar sempre o melhor. “Investimos na qualidade da produção desde o campo até a indústria para oferecer ao consumidor final um produto diferenciado. Mantemos o propósito de cuidar de cada um para despertar a prosperidade de todos”.

Para o gerente de Marketing Ricardo Chueri de Souza foi com muita alegria e satisfação que a Aurora recebeu a notícia da premiação. “É uma honra. Estamos muito felizes. O cooperativismo transforma pessoas, transforma as empresas. Somos uma empresa que transforma vidas”, destacou.

O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, embaixador do cooperativismo foi o responsável por anunciar a premiação. "É uma alegria participar desse momento. Cooperativa é uma empresa, mas baseada em valores e princípios universalmente aceitos em todos os países do mundo", afirmou, citando que, atualmente, há mais de 1 bilhão de pessoas no mundo diretamente ligadas ao sistema cooperativista.

A Aurora é formada por mais de 100 mil famílias espalhadas por 600 municípios brasileiros. Com uma capacidade de abate de 25 mil suínos/dia, 1,2 milhão de aves/dia e um processamento de 1,6 milhão de litros de leite/dia, a cooperativa leva seus mais de 800 produtos à mesa de milhares de brasileiros e para mais de 80 países. Com 52 anos de existência, a cooperativa evoluiu a receita operacional bruta, em 2020, para 14,6 bilhões de reais e no exercício de 2021 deve chegar próximo a 20 bilhões de reais.

Essa foi a terceira premiação da cooperativa no Melhores do Agronegócio. Em 2015, foi a vencedora na categoria Aves e Suínos e, em 2018, na categoria Campeã entre as Cooperativas.

 

*Com informações da assessoria de imprensa da Aurora Coop

Hidrogênio Verde: o combustível do futuro

Brasil tem condições de produzir o insumo pelo melhor preço do mundo De olho na descarbonização da economia, o Governo Federal apresentou, em julho deste ano, uma proposta de diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). De acordo com o documento elaborado pelo Ministério de Minas e Energia, “o mercado mundial de hidrogênio é bastante relevante atualmente, sendo estimado ter respondido entre US$ 110 a US$ 136 bilhões em 2019, majoritariamente para uso não energético, em aplicações que incluem a produção de intermediários para fertilizantes, indústria alimentícia e produção de derivados de petróleo”. O hidrogênio verde já vem sendo considerado uma alternativa para setores de difíceis abatimento de emissões de carbono, por também se constituir como um vetor de energia – possibilitando o armazenamento da mesma e favorecendo os setores de indústria e transporte. De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), cerca de 70% da produção de hidrogênio mundial é baseada na reforma do metano a vapor usando gás natural como insumo. No entanto, espera-se que o hidrogênio produzido pela eletrólise da água, a partir da eletricidade gerada por fontes renováveis (verdes) como a hidroeletricidade, a eólica e a solar, seja competitivo até 2030. POTENCIAL PARA CRESCER Com fonte de energias renováveis em vantagem, infraestrutura de energia, cadeia de suprimentos e recursos humanos, o Brasil conta com projetos de hidrogênio verde em andamento. Este ano, o governo do Ceará implantou um HUB de Hidrogênio Verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, com o objetivo de reduzir a emissão de poluentes com novos investimentos e, ainda, ampliar as oportunidades de negócios e geração de empregos no local. A iniciativa foi apresentada pelo coordenador do Núcleo de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Joaquim Rolim, na COP26. “A Região Nordeste possui um enorme manancial para a geração de energia limpa, renovável e a preços competitivos. Além disso, temos a complementaridade entre as fontes eólica e solar, com atributos de produtividade diferenciados a nível mundial. E o Ceará atua com destaque neste tema tão relevante”, afirmou Rolim, que representou, por meio da FIEC, cerca de 40 associações industriais do estado. O Ceará conta com 12 memorandos de entendimento firmados com conglomerados internacionais para o desenvolvimento do hidrogênio verde, que vem adquirindo status de “combustível do futuro”. A Federação das Indústrias do Estado do Ceará disponibiliza um atlas de energia eólica e solar do estado, com informações disponíveis a possíveis investidores. “No futuro, ocorrerá uma aceleração da competitividade do hidrogênio verde, e já estamos nesse caminho. O Brasil entra no mapa mundial do crescimento verde com as condições de ter o hidrogênio verde mais barato do mundo”, completou o coordenador. Atuante no estado do Ceará, a empresa de energia Fortescue Future Industries alega que a região oferece vantagens para o setor. O CEO na América Latina da empresa, que se apresenta como uma liderança global na energia limpa e na indústria de produção verde, Augustin Pichot, afirmou, em vídeo gravado para a mesa da COP26: “O Brasil tem uma significativa qualidade e abundância de energia renovável em um mercado sofisticado; e o Ceará possui uma infraestrutura atrativa no Porto de Pecém e uma localização estratégica. É por isso que acreditamos que o Brasil pode estar na vanguarda das energias renováveis. É um prazer trabalhar no Brasil para desenvolver essas importantes oportunidades em um mundo que precisa se descarbonizar”. Também por meio de vídeo gravado especialmente para a ocasião, o presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, ressaltou que as previsões relacionadas ao hidrogênio verde são as melhores possíveis no estado. “O H2V vai mudar as condições socioeconômicas e financeiras do Ceará. A prioridade da FIEC agora é trabalhar muito, gerar muito emprego, fazer com que as indústrias voltem a contratar. Eu sinto que a retomada da economia está acelerada e a gente precisa estimular”, disse.

Jovens brasileiras se mobilizam pela causa ambiental na COP26

Em mesa sobre juventude e engajamento de rede, elas falaram sobre a importância de usar a internet com alavanca de preservação do meio ambiente Engajamento e comunicação uniram jovens brasileiras em torno de uma causa e as levaram para o maior debate sobre o meio ambiente em curso no mundo, a 26ª Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26). Duas representantes do projeto Missão de Jovens para Engajamento de Rede integraram um painel na manhã deste sábado (6), em Glasgow, na Escócia, onde acontece o encontro. Com o tema “Foco no Clima: Engajamento Jovens na sustentabilidade e clima”, o painel ainda contou com a presença do Museu de Ciência da Amazônia (MuCA), que tem entre os principais focos de atuação o empreendedorismo e a educação. Resultado de uma parceria entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o projeto criou uma rede de jovens para engajamento das causas ambientais em centros urbanos, povoados indígenas, áreas rurais e de conservação. A ideia é que eles multipliquem ações de cidadania ambiental nas regiões onde vivem. A liderança jovem Quéren-Hapuque Luna, 22, reforçou que pretende expandir a voz em torno do tema, mobilizando outros jovens nas discussões sobre sustentabilidade e mudança do clima. “Estamos montando uma estratégia de comunicação para difundir informações para a maior quantidade de pessoas possível. Queremos construir diálogo, para chegar a uma compreensão do que a nossa geração pode trazer como solução”, afirmou, na COP26. Estudante de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal do Acre e assistente de Pesquisa do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental do Acre, Quéren disse sentir-se estimulada ao trocar informações com outras jovens, daí a motivação para envolver novas lideranças. “Eu trabalho diretamente com o monitoramento de área queimada e da qualidade do ar. E conheço muitos técnicos, de diferentes perfis envolvidos com essa dinâmica, que não tem oportunidade de congregar suas expertises com outras pessoas. Então, é empoderador estar no ambiente de diálogo que estamos construindo. Afinal, todos temos uma responsabilidade. Precisamos questionar o que são mudanças climáticas e o que isso tem a ver com a gente”, provocou a jovem. Pertencente às etnias Yawanawa e Ashaninka, a indígena Eriya Pinhanta, de 18 anos, também integra o grupo e deu um depoimento aos que acompanhavam o painel da Cúpula do Clima. “Cada um que tenha a consciência de preservar a floresta é muito importante para nós. Somos uma geração que está no meio da comunicação, da participação. Queremos juntar cada vez mais jovens, porque cada palavra de proteção sobre a Amazônia nos ajuda a garantir um futuro”. A jovem comentou que encontra desafios ao escolher morar na cidade, mas sempre procurar usar “o poder de fala” para conquistar a melhor convivência possível. “Eu me comunico por meio das redes sociais e de reuniões com assembleias, com povos que moram nas cidades, e levo informação para dentro da aldeia”, finalizou. INTERCÂMBIO Outras duas jovens integram, atualmente, a rede que recebeu uma capacitação relacionada a políticas públicas sobre o tema. Franciele Costa, 23, mora na Reserva Extrativista do Rio Cautário, em Rondônia. A estudante do 6º período de Biologia atua como professora de agroindústria e agroecologia e percebe in loco a ação do maior projeto de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) em uma unidade de conservação estadual brasileira. Já Myrelle Marchl (18), estudante do 3º ano do Ensino Médio, dedica-se a causas sociais e ambientais no bairro de Capão Redondo, em São Paulo (SP), onde mora. As jovens criaram o perfil chamado Foco no Clima, na rede social Instagram, para mobilizar outros jovens na causa ambiental. Em setembro, as quatro jovens conheceram políticas públicas internacionais sobre o meio ambiente, com visitas às embaixadas da Itália e do Reino Unido. Elas também foram recebidas no Ministério do Meio Ambiente, onde foram informadas sobre políticas públicas em andamento em prol do desenvolvimento sustentável. Os gestores da pasta também ouviram sobre a realidade das jovens. “Recebi essas jovens aqui no ministério para ouvir a contribuição delas em relação à Conferência do Clima. É muito importante o engajamento de jovens na agenda do clima, para garantir um futuro ao nosso país”, ressaltou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, na ocasião. Para a diretora de Ecossistemas da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientes, do MMA, Julie Messias, esse tipo de iniciativa insere a juventude dentro de um “espaço de governança”, onde podem expressar suas opiniões.

Sicredi é reconhecido em quatro premiações nacionais

Brasília (28/10/21) – Em mais um ano, o Sicredi foi destaque nos rankings das principais premiações organizadas por veículos de comunicação nacionais. No guia Exame Melhores & Maiores 2021, por meio do Banco Cooperativo Sicredi, uma das estruturas que compõem a instituição financeira cooperativa, se classificou no 15º lugar entre os Maiores Bancos que fazem parte do guia. Elaborado desde 1974, o anuário, que neste ano conta com parceira com a Ibmec, traz as maiores empresas do Brasil com base na avaliação de critérios econômico-financeiros, de crescimento e adoção de práticas ESG.

O Sicredi figurou também entre as Maiores do País, de acordo com o Valor 1000. A instituição ficou em 9º lugar na classificação dos 100 Maiores Bancos do anuário, mantendo a mesma posição em relação ao ranking do ano anterior. Além disso, o Sicredi também se destacou em outras 11 categorias do guia, que considera o balanço combinado do Sistema. Entre os destaques, ocupou a 4ª colocação entre os 20 Mais Rentáveis sobre o Patrimônio e o 7º lugar entre os 20 Maiores em Operações de Crédito e em Depósitos Totais.

Elaborado pelo jornal Valor Econômico e pelo Serasa Experian, com base em dados do ano contábil de 2020, o Valor 1000 conta com o trabalho de homologação da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (Eaesp/FGV). A publicação traz informações completas sobre as maiores empresas do Brasil, com rankings comparáveis, demonstrações financeiras consolidadas, faturamento bruto e outros itens estratégicos retirados dos balanços ou informados pelas companhias ou instituições.

Já no Época Negócios 360°, guia elaborado pela revista em parceria com a Fundação Dom Cabral, a instituição financeira cooperativa ficou em 8º lugar no ranking setorial de Bancos, colocação influenciada pelo destaque no 2º lugar em Governança Corporativa dentro do setor. O Sicredi também figurou no 6º lugar em Pessoas, 8º em Inovação, 10º em Sustentabilidade, 11º em Visão de futuro e 15º em Desempenho Financeiro, entre outros.

No mês de setembro, a instituição também teve posição de destaque no ranking do Finanças Mais, publicado pelo jornal O Estado de São Paulo em parceria com a agência classificadora de risco de crédito Austin Rating. Participando do anuário por meio do Banco Cooperativo Sicredi, o Sicredi foi ranqueado em 6º lugar na categoria Bancos - Financiamento. O Finanças Mais apresenta uma radiografia das instituições líderes do setor financeiro no País, com base na análise das demonstrações contábeis publicadas em seus respectivos balanços do ano anterior ao da publicação.
 

Sobre o Sicredi


O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 25 estados* e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

*Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. (Fonte: Sicredi)

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DICC: Saiba o que a psicologia econômica pode fazer por você

O Dia Internacional das Cooperativas de Crédito, neste ano, é celebrado nesta quinta-feira, 21 de outubro, e o Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (WOCCU) definiu o seguinte tema para nortear as ações: Construindo saúde financeira para um futuro melhor.

Por todo o país, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo realiza diversas iniciativas em comemoração à data, assim como o Movimento SomosCoop – que com o apoio do Sistema OCB – realiza uma ação de marketing com o influenciador digital Gui Suetugo, falando sobre como as cooperativas contribuem com a qualidade de vida de quem quer ter uma relação saudável e duradoura com o próprio dinheiro. Acompanhe tudo pelo perfil @somoscoop, no Instagram.

E, além da ação com o influenciador, lançamos também o e-book Vamos Discutir a Relação? Um e-book para quem quer ter um relacionamento longo e duradouro com o dinheiro – o material trabalha dicas e conceitos da psicologia econômica. Baixe gratuitamente aqui.

Falando nisso, você sabia que essa é uma ciência que ajuda as pessoas a se organizarem melhor a partir do funcionamento mental? Nós fomos em busca de respostas sobre como a psicologia econômica estuda as emoções por trás das nossas decisões financeiras.

E quem nos explicou um pouco mais sobre o assunto foi a psicóloga e psicanalista Vera Rita de Mello Ferreira, uma das maiores estudiosas do tema no Brasil.

Segundo ela, a psicologia econômica é, então, o estudo da vida mental que acompanha os comportamentos econômicos e a tomada de decisão. Comportamentos econômicos são aqueles que envolvem recursos finitos. Dinheiro é um deles, mas também podemos citar o tempo, atenção, autocontrole e recursos naturais como objetos de estudo da psicologia econômica.

O termo foi cunhado em 1881 por Gabriel Tarde, um dos pioneiros da psicologia social. Anos mais tarde, a área ganhou ainda mais relevância com a conquista de quatro prêmios Nobel por estudiosos do tema. O último e mais recente premiado foi o norte-americano Richard Thaler (2017) pelo desenvolvimento da teoria da contabilidade mental, explicando como as pessoas simplificam a tomada de decisões financeiras.

Em comum, todos esses pesquisadores propuseram um olhar menos racional sobre os eventos econômicos.

 

DICAS QUE VALEM OURO

Além disso, a psicóloga dá dicas de como planejar melhor a nossa vida para atingir o tão sonhado bem-estar financeiro. Confira:

Como a psicologia econômica pode ajudar na nossa relação com o dinheiro?

Vera Rita de Mello Ferreira: A psicologia econômica faz estudos científicos sobre o comportamento econômico e a tomada de decisão, o que não significa que é só sobre dinheiro. Ela trata de qualquer recurso finito, qualquer recurso escasso, como tempo, concentração, atenção, autocontrole, recursos naturais, saúde. Com relação a dinheiro, na medida em que possa levar para a população informações, com base científica, sobre como a cabeça dela funciona, como ela faz escolhas e os erros previsíveis em que a maioria das pessoas cai, a psicologia econômica ajuda as pessoas a errar menos. Ela não promete a ninguém a “receita” de como ficar milionário em 15 minutos. Isso não existe. O que a gente pode é ajudar a fazer com que as pessoas se organizem melhor a partir de um conhecimento sobre o próprio funcionamento mental e como elas podem tentar evitar muitos erros que são frequentes entre a maioria das pessoas.

 

Como alcançar a saúde financeira? Que dicas você pode dar para evitar escolhas e consumo por impulso? Há como planejar o consumo?

Vera Rita: A primeira coisa é você proteger o dinheiro de você mesmo. E isso pode ser feito combinando alguma modalidade de aplicação automática em algum investimento, todo mês ou na frequência que você definir, para que o dinheiro não passe pela sua mão; para que não haja a tentação de gastar com qualquer coisa. Um outro ponto é considerar a contratação de seguros que possam ajudar você a proteger o seu patrimônio e a ter paz de espírito. Se usa carro, seguro de carro. Sem dúvida, seguro saúde.

Para pais de família, seguro de vida. Não é o seguro que as instituições tentam empurrar. Muitas vezes não faz sentido nenhum. Mas ele tem que planejar de acordo com a sua realidade. Para isso, algumas vezes, é importante ter um consultor financeiro também. Alguém que ajude a dar o pontapé inicial no planejamento financeiro. Não dá para contar com a força de vontade ou um caráter férreo que vai fazer com que você consiga controlar os seus impulsos. Se a pessoa está endividada, é importante que ela não vá a lojas, shoppings etc.

 

Como tomar decisões acertadas no âmbito pessoal e familiar com relação ao orçamento? Há alguma dica de ouro?

Vera Rita: É importante lembrar que não adianta tentar uma proposta idealizada e pouco realista de, por exemplo, cortar em 50% o orçamento. Não pode absolutamente nada. Não pode pizza, não pode sorvete, nenhum gasto com lazer, nada. Isso acaba estressando toda a família. Então vale a pena ter, no orçamento, uma verba que precisa estar de acordo com a renda da pessoa ou da família, mas que é pra gastar livremente. As pessoas precisam de um respiro. Não dão conta de fazer uma contenção absoluta. A não ser que a pessoa já esteja em uma situação de superendividamento.

 

Com os juros altos no Brasil, o que você sugere para que o cidadão evite o endividamento? Uma vez endividado, como sair dessa bola de neve?

Vera Rita: Tem estudos que mostram que se o limite do cheque especial e do cartão de crédito forem reduzidos, a pessoa, até sem se dar conta, passa a gastar menos. Não é fácil isso. Às vezes a pessoa tem medo, vê como rede de segurança ter um certo limite de cheque especial. Mas em um momento de mais serenidade, talvez ela consiga. Vale começar tentando por um mês. Se for péssimo, volta. Para quem tem problema de impulso, gasta demais porque não consegue controlar, existem alguns grupos de devedores anônimos que, antes da pandemia, funcionavam em paróquias das igrejas católicas.

 

Além da “poupança automática”, que outras medidas ajudam a criar o hábito de poupar e investir?

Vera Rita: Poupar junto, ter objetivos de curto, médio e longo prazo e colocar recompensas, se for atinginda essas metas. Quanto mais a pessoa consegue guardar dinheiro, mais ela pega o gosto. Porque acontece o que a gente chama de aversão a perda. A pessoa olha o que ela tem e fica com pena de deixar daquele jeito ou, pior ainda, de usar. Então ela quer sempre por mais um pouco. Guardar aos pouquinhos, valores pequenos, também é uma boa dica.

 

O que é preciso para atingir o bem-estar financeiro?

Vera Rita: Bem-estar financeiro a gente entende em dois momentos: o agora e o futuro. E em dois eixos: segurança e liberdade. Quando a gente pensa no presente, o bem-estar financeiro é a pessoa saber que ela pode fazer determinados gastos que vão trazer satisfação, conforto, prazer. E, se ela olhar para o futuro, ela também enxerga que está tudo encaminhado para gozar de bem-estar no futuro.

 

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Para mais informações sobre o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito e também para encontrar uma coop de crédito perto de você, acesse a página especial que o Movimento SomosCoop preparou: www.somos.coop.br/dicc

 

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DICC: construindo saúde financeira para um futuro melhor

Quando falamos em cooperativismo de crédito, nos referimos a muito mais do que somente operações financeiras. Falamos nos 11,9 milhões de pessoas e em tudo o que uma coop pode fazer para transformar a vida delas. É por isso que celebrar a presença das cooperativas de crédito é algo tão necessário, especialmente pelo fato de que a participação dessas organizações na vida dos brasileiros é maior ano após ano.

Segundo dados do Banco Central, mesmo em um ano marcado pela pandemia do novo coronavírus, a quantidade total de cooperados em dezembro de 2020, mostra que o percentual da população associada aumentou em todas as regiões, alcançando 4,9% no país.

Esses números, por si só, já são suficientes para nos unirmos aos mais de 100 países onde o cooperativismo está presente para comemorar, nesta quinta-feira (21/10), o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC), com o tema: construindo saúde financeira para um futuro melhor.

Escolhido pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (WOCCU, na sigla em inglês), esse tema comprova que as cooperativas, dentro e fora do Brasil, fazem muito mais do que simplesmente as tradicionais operações financeiras. E quem nos conta um pouco disso é o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

As cooperativas de crédito são tão essenciais que, em 256 cidades brasileiras, são a única instituição financeira presente, atendendo com qualidade e cumprindo todas as exigências legais e regulatórias estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central. Em outros 474 municípios há a cooperativa e pontos de atendimento avançado de bancos, que tem atendimento restrito. E por falar em atendimento, a nossa rede é simplesmente a maior do país, com 7.560 postos de atendimento”, explica.

Além disso, segundo o líder cooperativista, elas são responsáveis pelo desenvolvimento de ações de inclusão e educação financeira, além de contribuírem socialmente mesmo com quem ainda não faz parte do universo cooperativo.

 

COMPROMISSO COM AS PESSOAS

Como exemplos, Márcio Freitas destaca que, no ano passado, por ocasião do Dia de Cooperar (Dia C), que é o movimento nacional de estímulo às iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas com apoio institucional do Sistema OCB, as coops de crédito foram responsáveis pela maior parte das ações. “No total, elas realizaram 2.025 iniciativas, sendo que, 1.558, ou seja, 76,4% tiveram como focos o combate ao coronavírus e a diminuição dos efeitos da covid-19”.

Para se ter uma ideia, até agora, cerca de 82% de todas as iniciativas do Dia C são realizadas por cooperativas de crédito. E esse percentual é ainda maior, quando falamos das ações de combate à pandemia: 80,6%.

Outro dado que chama a atenção e que mostra o comprometimento das cooperativas de crédito com os brasileiros diz respeito à Semana Nacional de Educação Financeira (Semana Enef). Em 2020, o evento contou com o apoio de pouco mais de 400 instituições financeiras, entre elas, as coops.

Ao todo, 2.667 ações e 611 campanhas foram realizadas ao longo da Semana Enef, em 856 municípios, beneficiando um público de mais de 107 milhões de brasileiros. E a prova de que as cooperativas estão comprometidas com a saúde financeira das pessoas é que 86% de todas as iniciativas foram realizadas pelas coops de crédito (2.290 ações e 545 campanhas). Além disso, elas foram responsáveis por 53% do público alcançado.

 

NO MUNDO

A nova presidente do WOCCU, Elissa McCarter LaBorde, divulgou um vídeo dizendo que o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito é uma grande oportunidade para que as coops possam, juntas, mostrar ao mundo como superam os desafios na hora de cuidar das pessoas e realizar investimentos em tecnologia para oferecer serviços e produtos de relevância aos cooperados. (Clique aqui para assistir ao vídeo, em inglês)

Segundo o WOCCU, há, no mundo todo, mais de 85 mil cooperativas de crédito que representam mais de – incríveis – 300 milhões de cooperados em todos os países onde estão presentes, sempre atuando como centros de segurança para sua gente, oferecendo além de crédito, inclusão e educação financeira. Em nível de comparação, o Brasil tem, atualmente, cerca de 211,7 milhões de pessoas.

Vale destacar que o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito é celebrado ao redor do globo, sempre na terceira quinta-feira do mês de outubro, desde 1948.

 

NO BRASIL

E se o nosso olhar se voltar para os resultados das coops, enquanto empreendimentos financeiros, elas também mostram a que vieram. Em um ano repleto de mudanças e desafios, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo enfrentou o primeiro ano da crise de covid-19 mostrando, novamente, sua capacidade de crescer mesmo em contextos adversos e complexos, como os vividos por todos durante 2020. Nossas cooperativas, referências no movimento de inclusão e educação financeira, se mostram como vetores importantíssimos para a manutenção de negócios em todo o país, principalmente pequenos e médios.

Além disso, ciente da importância da digitalização, o cooperativismo de crédito tem participado diretamente da construção do OpenBanking no Brasil e está atento às novas tendências na prestação de serviços financeiros.

De acordo com o Panorama do Cooperativismo de Crédito, elaborado pelo Banco Central, os ativos totais do SNCC, em 2020, atingiram o valor de R$ 371,8 bilhões, com taxa de crescimento superior ao do SFN (35,8% ao ano no SNCC e 25,5% no SFN). As operações de crédito líquidas de provisão, ativo de maior relevância no SNCC, alcançaram R$ 213,2 bi. O estoque de captações também aumentou a taxas maiores que o SFN, totalizando R$ 290,1 bilhões (42,4% ao ano no SNCC e 25,7% no SFN). O SNCC se manteve como o segmento do SFN com maior expansão de crédito.

 

CELEBRAÇÃO

Aqui no Brasil, a celebração fica por conta dos sistemas de crédito cooperativo e incluem palestras e outros tipos de eventos de educação financeira. E o movimento SomosCoop, com o apoio do Sistema OCB, realiza uma ação de marketing com o influenciador digital Gui Suetugo, falando sobre como as cooperativas contribuem com a qualidade de vida de quem quer ter uma relação saudável e duradoura com o próprio dinheiro. Acompanhe tudo pelo perfil @somoscoop, no Instagram.

E, além da ação com o influenciador, foi lançado também o e-book Vamos Discutir a Relação? Um e-book para quem quer ter um relacionamento longo e duradouro com o dinheiro – baixe gratuitamente aqui.

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Para mais informações sobre o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito e também para encontrar uma coop de crédito perto de você, acesse a página especial que o Movimento SomosCoop preparou: www.somos.coop.br/dicc

 

Lideranças do PR promovem o coop na Expo Dubai

Curitiba (6/10/21) – Um grupo de cooperativistas paranaenses, formado por representantes do Sistema Ocepar e das cooperativas Agrária, Cocamar, Integrada, C.Vale, Frísia e Coopavel, vai integrar a delegação que irá participar da Expo Dubai 2020, nos Emirados Árabes Unidos. A missão é organizada pelo governo do Estado, que irá promover o evento Paraná Business Experience 2021, entre os dias 10 e 16 de outubro, no Pavilhão do Brasil montado na feira internacional.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Cocamar e diretor da Ocepar, Luiz Lourenço, que representará o Sistema Ocepar em Dubai, “as cooperativas paranaenses estão buscando oportunidades e ampliando sua presença no mercado internacional, com sua gama de produtos, elaborados com alta qualidade e de forma sustentável. O Oriente Médio é um potencial importador. Poder participar de um evento dessa magnitude é fundamental para avançarmos nesse objetivo”, destacou.

“Temos como propósito fortalecer a imagem do cooperativismo mundialmente. Será ainda um momento importante para as cooperativas prospectarem negócios”, afirma o coordenador da Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, Silvio Krinski, que acompanhará o grupo de cooperativas. Ainda de acordo com ele, a ação está vinculada ao Plano Paraná Cooperativo 200 (PRC200), o planejamento estratégico do cooperativismo paranaense, especialmente ao projeto “Desenvolvimento de Mercado”, que contempla iniciativas voltadas a abrir novos mercados para o setor.

“Nesse sentido, também queremos mostrar no evento que as cooperativas trabalham aliando as questões econômicas, sociais e ambientais, ou seja, os produtos e serviços que nós ofertamos são sustentáveis e têm qualidade”, acrescenta Krinski.

 

EXPORTAÇÕES

Atualmente, as cooperativas do Paraná exportam para aproximadamente 150 países. Em 2020, elas atingiram US$ 4,4 bilhões em vendas externas – 34% desse valor corresponde aos embarques de carne de frango, 25% soja em grãos, 18% farelo de soja e 20% outros itens, como carne suína, peixes e milho.

 

PROGRAMAÇÃO

O Paraná Business Experience 2021 será aberto com a presença do governador Ratinho Junior, no dia 10 de outubro. Nos dias 11 e 12 de outubro, as empresas e cooperativas que acompanham a missão participarão de rodadas de negócios e networking, realizados com potenciais investidores dos Emirados Árabes Unidos.

As atividades serão segmentadas por setores, entre eles, automotivo; agronegócio; alimentos e bebidas; papel, madeira e celulose; bem-estar; e infraestrutura e tecnologia da informação; além de uma agenda específica para os municípios. No dia 11, a Ocepar, Agrária e C.Vale, além da Seab, participam de um painel sobre Agronegócio. Os paranaenses devem ainda acompanhar o Global Forum Africa nos dias 13 e 14, quando devem fazer visitas técnicas e cumprir agenda de networking nos pavilhões da feira internacional. A programação dos dias 15 e 16 está em processo de finalização.

Expo Dubai - A Expo Dubai 2020 deverá reunir mais de 190 países e terá duração de 181 dias. São esperados 25 milhões de visitantes no período de 1º de outubro de 2021 e 31 de março de 2022. O tema desta edição é “Conectando mentes, criando o futuro”. Os países participam com pavilhões que representam suas nações, divididos em três distritos: Oportunidade, Mobilidade e Sustentabilidade.

O Pavilhão do Brasil, que integra a área da Sustentabilidade, terá 4.380 metros quadrados. O Paraná será o primeiro estado a assumir o pavilhão brasileiro na feira, por meio do evento Paraná Business Experience 2021, cujo objetivo é mostrar os potenciais do Estado e as oportunidades de conexões, investimentos, negócios, além da possibilidade de fomentar a cooperação internacional.

Vídeo - Clique aqui e confira o vídeo produzido pelo Governo do Estado, por meio do Invest Paraná, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, para divulgar o Paraná na Expo Dubai.

Catálogo das Cooperativas - Clique aqui e confira o Catálogo de Produtos das Cooperativas Agropecuárias do Paraná que será apresentado pelas lideranças do setor no evento.  


(Fonte: Sistema Ocepar)

Cooperativismo de crédito: a força que move o Brasil

Neste 21 de outubro comemoramos o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC). A data é celebrada sempre na terceira quinta-feira de outubro e, este ano, o tema definido pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (WOCCU, na sigla em inglês), é Construindo saúde financeira para um futuro melhor. Impossível não reconhecer o importante papel que as cooperativas de crédito brasileiras desempenham nesse sentido. E é justamente esse o objetivo deste artigo.

Mais que um modelo de negócios, o cooperativismo é uma filosofia de vida que busca transformar o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunidades para todos. Um caminho que mostra que é possível unir desenvolvimento econômico e social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo.

Nesse contexto, as cooperativas de crédito não podem ser definidas apenas como instituições financeiras. Para muito além das operações tradicionais, elas asseguram o exercício da cidadania por meio da democratização do crédito, da educação e da inclusão financeira de seus associados, gerando impactos significativos onde atuam. 

Mais do que organizar um orçamento, a educação financeira transmite conhecimento, atitudes e habilidades para a adoção de boas práticas que permitem administrar recursos de forma eficiente, incentivando a poupança e o gasto com cautela, além de estimular investimentos. Ela busca ainda desenvolver consciência crítica sobre endividamentos e promover reflexão sobre a real necessidade de consumo.

Estar presente nas comunidades é outra característica das cooperativas de crédito, o que favorece um relacionamento mais próximo com o associado, enfatizando o elo comum entre seus membros e a presença na vida social da comunidade, principalmente em cidades com menor população.

Prova disso é que as cooperativas de crédito estão espalhadas por todo o Brasil; são 13,6 milhões de associados a 826 cooperativas, atendidos por 7.560 pontos de atendimento que, em comparação aos bancos, são a maior rede de atendimento financeiro do país. Além disso, elas estão presentes em 594 munícipios onde são a única instituição financeira disponível, uma vez não há bancos tradicionais nessas localidades.

Em termos de comparação, nos últimos cinco anos, 3.863 agências bancárias e 87 postos de atendimento bancário (PAB) foram fechados em todo o país. Por outro lado, foram abertos 1.899 pontos de atendimento de cooperativas (PAC). Desses, 332 foram abertos em municípios onde não havia presença de cooperativa de crédito e 31 em 30 municípios que também não possuíam presença de cooperativas e perderam unidade de atendimento bancários.

A capilaridade e a reciclagem local da poupança também são características que habilitam as cooperativas de crédito como alavancas do desenvolvimento regional. Em estudo divulgado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), constatou-se que cidades brasileiras com presença de cooperativas de crédito possuem incremento no Produto Interno Bruto (PIB) per capita de 5,6%, com a criação de 6,2% a mais de empregos e aumento de 15,7% no número de estabelecimentos comerciais.

O estudo da Fipe revela ainda que cada R$ 1,00 concedido em crédito pelas cooperativas gera R$ 2,45 no PIB da economia. Esse incremento é justificado por taxas e tarifas mais justas, que contribuem para amenizar desigualdades sociais e para levar inclusão financeira a mais e mais pessoas por meio do cooperativismo de crédito.

Outro diferencial importante das cooperativas de crédito é que o resultado anual é chamado de sobras. Diferentemente do lucro das sociedades anônimas, que é destinado aos acionistas, nas cooperativas, as sobras são divididas entre seus associados que também são os donos do negócio.

Por estas características, de não objetivo de lucro, de estarem presentes em locais remotos do país e terem atuação regionalizada, propiciando o desenvolvimento local, inclusão e educação financeira, além da democratização do crédito é que as cooperativas de crédito têm aumentado sua presença sempre com o mesmo objetivo: alcançar o bem comum.

Artigo publicado originalmente na Gazeta do Povo

*Márcio Lopes de Freitas é presidente do Sistema OCB.

Arnaldo Jardim prevê crescimento do SNCC

Brasília (6/10/21) – A participação do cooperativismo no Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) pode aumentar, nos próximos dez anos, dos atuais 8% para até 20% com a aprovação do PLP 27/2020, que propõe a modernização das normas de atuação das cooperativas de crédito no país previstas na Lei Complementar 130/2009. A afirmação é do deputado Arnaldo Jardim (SP), autor do projeto incluído na pauta de votação do Plenário da Câmara dos Deputados esta semana.

A declaração do parlamentar foi feita durante entrevista para o programa Painel Eletrônico, da Rádio Câmara, nesta quarta-feira (6/10). Segundo ele, “o crédito cooperativo atrai por seu perfil local, já que está presente em todas as regiões do Brasil, especialmente nas pequenas localidades onde não existe outras instituições do sistema financeiro”.

Além disso, o parlamentar destacou que as operações do setor estão concentradas em operações de pequena e média monta, o que permite que os recursos cheguem realmente na ponta. “Os resultados, por sua vez, são redistribuídos entre os cooperados, resultando numa incidência financeira imediata na economia local”.

Jardim observou ainda que o cooperativismo de crédito não se resume a uma questão de números, apesar do avanço registrado nos últimos anos em termos de profissionalização administrativa e desenvolvimento tecnológico. “Trata-se de uma relação entre pessoas que se conhecem”.

A modernização proposta pelo PLP 27/2020 altera a legislação sob três perspectivas: atividades e negócios; organização sistêmica; e gestão e governança do modelo. Entre outros pontos, a medida prevê que as cooperativas de crédito possam disponibilizar novos produtos já existentes no mercado, com mais agilidade e modernidade, bem como atender integralmente a demanda por crédito.

Confira a entrevista completa aqui.