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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) alertou hoje pela manhã ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, que a crise na agropecuária nacional é tão grave este ano que será preciso estabelecer condições especiais para o próximo Plano de Safra. Caso a situação de dificuldades dos produtores não seja atendida por programas especiais de crédito e de incentivo à produção, há risco de o Brasil reduzir sua produção de grãos.
Os problemas enfrentados pelos produtores rurais foram apresentados ao ministro da Agricultura pelo presidente da CNA, Antonio Ernesto de Salvo; e pelo presidente da Comissão Nacional de Crédito da CNA, Carlos Sperotto, em reunião realizada na manhã desta quinta-feira. ""Queremos revisar todo o processo de elaboração do novo plano de safra, para estabelecer condições condizentes com a realidade do produtor brasileiro"", disse Sperotto. Foi solicitado ao ministro Rodrigues que seja agendada reunião das lideranças rurais com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para discutir o problema.
""As bases estão se movimentando e protestando sobre a viabilidade de atender compromissos com o produto colhido"", disse Sperotto. Ou seja, na última safra houve quebra de colheita em muitos Estados devido à seca, os produtores compraram insumos no ano passado, com dólar caro e agora vendem a produção com dólar bem mais barato, ou seja, recebem menos. Só no Rio Grande do Sul, a quebra de safra gira entre 11milhões e 12 milhões de toneladas, o que produz um prejuízo de aproximadamente R$ 14 bilhões. Hoje a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou relatório, com dados oficiais sobre a quebra de safra. O estudo mostra que a safra nacional de grãos 2004/2005 será de 113,7 milhões de toneladas, queda de 13,4% em comparação com a estimativa inicial, feita em dezembro, de que o Brasil colheria 131,9 milhões de toneladas.
Os preços de venda dos produtos agrícolas atualmente não cobrem os custos de produção, gerando como resultado queda de renda do produtor, que conseqüentemente tem dificuldade para pagar créditos contratados no ano passado para financiar o plantio. Sperotto ressaltou também que os produtores de trigo e de arroz estão enfrentando dificuldades ainda piores, pois enfrentam concorrência das importações, principalmente do Uruguai e Argentina, onde os custos de produção são mais baixos. ""Até o maquinário agrícola, muitas vezes importado do Brasil, custa entre 30% e 40% nesses países do que aqui"", lembrou Sperotto."
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) alertou hoje pela manhã ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, que a crise na agropecuária nacional é tão grave este ano que será preciso estabelecer condições especiais para o próximo Plano de Safra. Caso a situação de dificuldades dos produtores não seja atendida por programas especiais de crédito e de incentivo à produção, há risco de o Brasil reduzir sua produção de grãos.
Os problemas enfrentados pelos produtores rurais foram apresentados ao ministro da Agricultura pelo presidente da CNA, Antonio Ernesto de Salvo; e pelo presidente da Comissão Nacional de Crédito da CNA, Carlos Sperotto, em reunião realizada na manhã desta quinta-feira. ""Queremos revisar todo o processo de elaboração do novo plano de safra, para estabelecer condições condizentes com a realidade do produtor brasileiro"", disse Sperotto. Foi solicitado ao ministro Rodrigues que seja agendada reunião das lideranças rurais com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para discutir o problema.
""As bases estão se movimentando e protestando sobre a viabilidade de atender compromissos com o produto colhido"", disse Sperotto. Ou seja, na última safra houve quebra de colheita em muitos Estados devido à seca, os produtores compraram insumos no ano passado, com dólar caro e agora vendem a produção com dólar bem mais barato, ou seja, recebem menos. Só no Rio Grande do Sul, a quebra de safra gira entre 11milhões e 12 milhões de toneladas, o que produz um prejuízo de aproximadamente R$ 14 bilhões. Hoje a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também divulgou relatório, com dados oficiais sobre a quebra de safra. O estudo mostra que a safra nacional de grãos 2004/2005 será de 113,7 milhões de toneladas, queda de 13,4% em comparação com a estimativa inicial, feita em dezembro, de que o Brasil colheria 131,9 milhões de toneladas.
Os preços de venda dos produtos agrícolas atualmente não cobrem os custos de produção, gerando como resultado queda de renda do produtor, que conseqüentemente tem dificuldade para pagar créditos contratados no ano passado para financiar o plantio. Sperotto ressaltou também que os produtores de trigo e de arroz estão enfrentando dificuldades ainda piores, pois enfrentam concorrência das importações, principalmente do Uruguai e Argentina, onde os custos de produção são mais baixos. ""Até o maquinário agrícola, muitas vezes importado do Brasil, custa entre 30% e 40% nesses países do que aqui"", lembrou Sperotto."
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O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, realizará nesta quinta-feira (12/5) em Florianópolis (SC) uma palestra para a turma de MBA da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace) da Universidade de São Paulo (USP). Freitas falará sobre "Tendências e Perspectivas para o Cooperativismo de Crédito no Brasil".
O MBA de Cooperativismo: Ênfase em Gestão e Economia de Cooperativas é um curso realizado em parceria com a Ocesc que subsidia parte do custo para associados de cooperativas filiadas à Unidade Estadual. A palestra acontecerá na sede da Ocesc em Florianópolis, às 18h.
De acordo com o superintendente da Oces, Geci Pungan, o grupo do MBA é composto por pessoas entre elas executivos e presidentes de cooperativas de crédito urbano e rural. O curso que iniciou em março está no 3º módulo. Ao todo serão 16 módulos que incluem informações sobre as regras financeiras e normas do Banco Central.
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O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, defendeu nesta quarta-feira (11/5) as cooperativas como moderna ferramenta de trabalho para a nova geração de agricultores e profissionais que atuam nesse segmento. O presidente da OCB falou em um Painel do Fórum Nacional, que se realiza na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. O tema do painel relacionava-se ao agronegócio, com base no desenvolvimento sustentável.
Nas exposições que antecederam a fala do presidente da OCB, os temas tratados foram recursos humanos, uso da tecnologia e aumento da participação de jovens agricultores e da mulher, em atividades relacionadas com o agronegócio.
As cooperativas que atuam nesse segmento incorporam avanços tecnológicos com modernas técnicas de gestão e os resultados que se refletem na qualidade de seus produtos, no aumento da produtividade e da renda. Márcio Lopes de Freitas lembrou que, em 2006, 40% do que for produzido vai passar pelas cooperativas. Atualmente, elas já consomem 40% dos insumos usados no País.
O presidente da OCB defendeu ainda a reestruturação do Ministério da Agricultura, de modo que todos os assuntos relacionados com o setor fiquem com um mesmo comando, como já ocorreu antes. Dessa forma, haveria melhor condição para defesa das reivindicações do setor.
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Será realizada nesta terça-feira (10/5) na paróquia Bom Jesus, em Brasília, a missa de sétimo dia de falecimento da superintendente da Ocesp, Florys Campanha. Ela tinha 48 anos e foi vítima de um derrame no último dia 28 de abril.
A dirigente se destacou por incentivar a participação feminina no Cooperativismo e por idealizar o Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas. Há mais de duas décadas contribuindo para o desenvolvimento do Cooperativismo no país, Florys passou a integrar a equipe da Ocesp em 1992 na área administrativa. A igreja onde acontecerá à missa se localiza na avenida L2 Sul, quadra 601.
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Os preços pagos ao pecuarista pela arroba do boi atualmente são os mais baixos registrados desde 1996, ou seja, os piores desde que foi implantado o Plano Real, conforme comprova o estudo ""Indicadores Pecuários"" da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP).
Ontem (4/5), o preço pago em São Paulo era de R$ 55 por arroba. Preço pior somente foi pago em junho de 1996, quando o valor da arroba pago ao pecuarista foi de R$ 54,78, considerando preços deflacionados pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). ""Se considerarmos a média nacional, a situação é ainda pior, pois o preço médio ontem era de R$ 50 por arroba"", destaca o presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira.
O atual cenário compromete a expansão do rebanho e, portanto, a competitividade do Brasil, que há dois anos ocupa a liderança no ranking de exportações de carne bovina. ""Na fase de cria a situação é pior, pois com a queda do preço do bezerro na ordem de 10% a 20%, dependendo da praça, foi gerada insatisfação generalizada, inclusive com muitos criadores saindo do mercado, com abate excessivo de matrizes"", diz Nogueira.
""Em 2005, a pecuária de corte ingressa no terceiro ano consecutivo de perda de renda, em um longo processo de elevação de custos e queda dos preços pagos ao produtor rural"", diz Nogueira. O estudo da CNA e Cepea mostra que entre janeiro e março o valor pago ao criador de gado caiu 6,71%. No mesmo período, os Custos Operacionais Totais (COT) subiram 0,81%. Em 2004, os preços pagos pelo boi caíram 0,03%; enquanto que os custos operacionais subiram 10,10%. Conforme explica Nogueira, os resultados do crescimento das exportações, da recuperação dos preços internacionais da carne bovina e do aumento do consumo interno não estão sendo repassados ao pecuarista.
Em 1996, quando o preço da arroba do boi estava também estava baixo, o cenário era bastante diferente: o consumo interno per capita era de 30 quilos por ano; o câmbio era de R$ 1,00 por cada dólar e as exportações somavam apenas 150 mil toneladas. Atualmente, o consumo per capita é de 36 quilos, o câmbio está em cerca de R$ 2,50 por dólar e as exportações, no ano passado, atingiram 1,854 milhão de toneladas (dentro do conceito equivalente-carcaça), gerando receitas de US$ 2,457 bilhões. Em 2003, as exportações do segmento somaram 1,3 milhão de toneladas, com receitas de US$ 1,51 bilhão.
Nos quatro primeiros meses deste ano, as exportações de carne bovina somaram 641,2 mil toneladas (26% a mais que as 502 mil toneladas de igual período do ano passado), com receitas de US$ 840 milhões (crescimento de 27,5% sobre os US$ 667 milhões registrados entre janeiro e abril de 2004). Apesar do desestímulo ao produtor, o Brasil deve ser, em 2005, pela terceira vez o principal exportador de carne bovina, avalia Nogueira, considerando os resultados acumulados em 12 meses. Entre maio de 2004 e abril de 2005, as exportações atingiram 1,993 milhão de toneladas (44% a mais que a marca de 1,383 milhão de toneladas em igual período do ano passado), representando receitas de US$ 2,63 milhões (50,68% a mais que os US$ 1,75 milhões do primeiro quadrimestre de 2004).
Apesar de a pecuária de corte ainda manter o fôlego, em médio prazo a perda de renda registrada junto ao produtor pode comprometer a oferta, alerta Nogueira. Isso ocorre porque o produtor é obrigado a reduzir investimentos e abater matrizes, o que reduz a oferta futura de bezerros. No ano passado, chegou a ser registrado pico de abate de matrizes de 35%, enquanto que o máximo aceitável é de 25%."
Os preços pagos ao pecuarista pela arroba do boi atualmente são os mais baixos registrados desde 1996, ou seja, os piores desde que foi implantado o Plano Real, conforme comprova o estudo ""Indicadores Pecuários"" da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP).
Ontem (4/5), o preço pago em São Paulo era de R$ 55 por arroba. Preço pior somente foi pago em junho de 1996, quando o valor da arroba pago ao pecuarista foi de R$ 54,78, considerando preços deflacionados pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). ""Se considerarmos a média nacional, a situação é ainda pior, pois o preço médio ontem era de R$ 50 por arroba"", destaca o presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira.
O atual cenário compromete a expansão do rebanho e, portanto, a competitividade do Brasil, que há dois anos ocupa a liderança no ranking de exportações de carne bovina. ""Na fase de cria a situação é pior, pois com a queda do preço do bezerro na ordem de 10% a 20%, dependendo da praça, foi gerada insatisfação generalizada, inclusive com muitos criadores saindo do mercado, com abate excessivo de matrizes"", diz Nogueira.
""Em 2005, a pecuária de corte ingressa no terceiro ano consecutivo de perda de renda, em um longo processo de elevação de custos e queda dos preços pagos ao produtor rural"", diz Nogueira. O estudo da CNA e Cepea mostra que entre janeiro e março o valor pago ao criador de gado caiu 6,71%. No mesmo período, os Custos Operacionais Totais (COT) subiram 0,81%. Em 2004, os preços pagos pelo boi caíram 0,03%; enquanto que os custos operacionais subiram 10,10%. Conforme explica Nogueira, os resultados do crescimento das exportações, da recuperação dos preços internacionais da carne bovina e do aumento do consumo interno não estão sendo repassados ao pecuarista.
Em 1996, quando o preço da arroba do boi estava também estava baixo, o cenário era bastante diferente: o consumo interno per capita era de 30 quilos por ano; o câmbio era de R$ 1,00 por cada dólar e as exportações somavam apenas 150 mil toneladas. Atualmente, o consumo per capita é de 36 quilos, o câmbio está em cerca de R$ 2,50 por dólar e as exportações, no ano passado, atingiram 1,854 milhão de toneladas (dentro do conceito equivalente-carcaça), gerando receitas de US$ 2,457 bilhões. Em 2003, as exportações do segmento somaram 1,3 milhão de toneladas, com receitas de US$ 1,51 bilhão.
Nos quatro primeiros meses deste ano, as exportações de carne bovina somaram 641,2 mil toneladas (26% a mais que as 502 mil toneladas de igual período do ano passado), com receitas de US$ 840 milhões (crescimento de 27,5% sobre os US$ 667 milhões registrados entre janeiro e abril de 2004). Apesar do desestímulo ao produtor, o Brasil deve ser, em 2005, pela terceira vez o principal exportador de carne bovina, avalia Nogueira, considerando os resultados acumulados em 12 meses. Entre maio de 2004 e abril de 2005, as exportações atingiram 1,993 milhão de toneladas (44% a mais que a marca de 1,383 milhão de toneladas em igual período do ano passado), representando receitas de US$ 2,63 milhões (50,68% a mais que os US$ 1,75 milhões do primeiro quadrimestre de 2004).
Apesar de a pecuária de corte ainda manter o fôlego, em médio prazo a perda de renda registrada junto ao produtor pode comprometer a oferta, alerta Nogueira. Isso ocorre porque o produtor é obrigado a reduzir investimentos e abater matrizes, o que reduz a oferta futura de bezerros. No ano passado, chegou a ser registrado pico de abate de matrizes de 35%, enquanto que o máximo aceitável é de 25%."
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A superintendente da Ocesp, Florys Campanha, que estava internada em São Paulo desde o último dia 28, morreu na madrugada desta quarta-feira (4/5). Florys, 48 anos, foi vítima de um derrame durante a Assembléia Geral da Ocesp na última quinta-feira. Em sua trajetória no Cooperativismo, a dirigente se destacou por incentivar a participação feminina no Cooperativismo e por idealizar o Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas.
Há mais de duas décadas contribuindo para o desenvolvimento do Cooperativismo no país, Florys passou a integrar a equipe da Ocesp em 1992 na área administrativa. Ao longo desses anos, secretariou a diretoria da Ocesp na gestão do então presidente Márcio Lopes de Freitas, que hoje dirige o Sistema OCB. Ela também auxiliou o líder cooperativista, Roberto Rodrigues, atual ministro da Agricultura, quando ele era presidente da ACI (Aliança Cooperativa Internacional) no final dos anos 90.
Em 1999, Florys assumiu o desafio de implantar o Sescoop em São Paulo, coordenando a área de Capacitação e colaborou para projetar a entidade como sinônimo de qualidade na prestação de serviços para as cooperativas. Em agosto de 2003, Florys foi promovida a superintendente do Sistema Ocesp.
O velório aconteceu hoje no Cemitério de Itaquera, em São Paulo, e o sepultamento será nesta quinta-feira (5/5) às 9 horas, no mesmo local. Mais informações pelo fone (11) 5576-5991.
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A partir do próximo ano, a cadeia produtiva da castanha do Brasil (também chamada castanha do Pará) terá que seguir um código de boas práticas do Códex Alimentarius. O Códex é o fórum ligado ao Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e à Organização Mundial de Saúde (OMS) que regulamenta o comércio de internacional de alimentos.
A criação de um código de práticas exclusivo para a castanha do Brasil foi proposta pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na semana passada, na Holanda, durante última reunião do Comitê Códex Alimentarius de Aditivos Alimentares e Contaminantes (CCFAC). O objetivo é reduzir ou evitar a contaminação pelo fungo que produz a aflatoxina, que ataca todos os tipos de castanha e é aprincipal barreira sanitária às exportações do produto.
Os maiores importadores da castanha do Brasil são a União Européia e os Estados Unidos. Cada país tem uma legislação própria para a contaminação. Segundo o fiscal federal agropecuário do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), Ricardo Kobal Raski, o limite brasileiro para contaminação é de 30 ppb (partes por bilhão), enquanto no Estados Unidos é 20 ppb e na UE é 4 ppb.
"Se o Brasil enviar uma carga com limites de contaminação por aflatoxina superiores aos fixados pelos compradores, o produto é devolvido, causando prejuízos ao país", ressaltou Raski. Ele acrescentou que o Ministério da Agricultura pretende rediscutir o limite estabelecido no mercado interno, que foi definido na década de 70.
Atualmente, a castanha do Brasil recebe no Códex Alimentarius o mesmo tratamento de outras castanhas comercializadas no mercado internacional, como avelãs, nozes, pistache e amêndoas. Segundo o fiscal federal, a castanha do Brasil tem características diferenciadas porque é a única proveniente de atividade extrativista, enquanto as outras são cultivadas em pomares.
Segundo Raski, um grupo de trabalho ligado ao Códex formado no Brasil está elaborando o novo código para a castanha do Pará. O projeto final deverá ser aprovado na próxima reunião do CCFAC, em abril de 2006. "A aprovação do código, além de facilitar o acesso do produto brasileiro ao mercado externo, trará maior segurança ao consumidor brasileiro", afirmou o fiscal.
Por outro lado, segundo o técnico, o Brasil terá mais competitividade frente a outros fornecedores de castanha do Pará, como a Bolívia, que atualmente compra o produto no Acre, beneficia, e exporta para terceiros mercados. "Este tratamento diferenciado para a castanha do Brasil será a porta de entrada para o desenvolvimento sustentável da região amazônica, porque outros produtos extrativistas poderão também ser beneficiados no futuro", finalizou Raski. O Brasil produz cerca de 20 mil toneladas de castanhas anualmente e em 2004 exportou 9.643 toneladas, com receita de US$ 12,6 milhões.
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Com a presença de 40 dirigentes das cooperativas do Centro-Sul do Paraná, começou nesta terça-feira (3/5), em Prudentópolis (PR), a primeira reunião dos Núcleos Cooperativos da Ocepar. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, e o presidente da Capal (cooperativa anfitriã), Eloi Marino Bobatto, fizeram a abertura do evento no Clube Ucraniano.
Foram palestrantes: a especialista em desenvolvimento regional do Ipardes, Maria de Lourdes Kleinke, que falou sobre as perspectivas e oportunidades da economia paranaense, e o professor da Esalq/USP, Alexandre Mendonça de Barros, que falou sobre o cenário macroeconômico brasileiro. O plano Paraná Cooperativo 2010 foi analisado pelos dirigentes das cooperativas.
A reunião de núcleos Norte/Noroeste prossegue nesta quarta-feira, em Londrina, no Parque Governador Ney Braga, tendo a cooperativa Coceal como anfitriã. Serão palestrantes Maria de Lourdes Kleinke e Alexandre Mendonça de Barros. Em Londrina a reunião começa 9 horas.
Na quinta-feira a reunião ocorre do Núcleo Oeste do estado, na cidade de Medianeira, também a partir das 9 horas, tendo como local a Assercoop (Rua Bahia, s/n), tendo a cooperativa Frimesa como anfitriã. A reunião do núcleo Sudoeste ocorre na sexta-feira, a partir das 9 horas, em São João, tendo a Coasul como anfitriã. A reunião ocorre no Centro Comunitário Monsenhor Raimundo.