Destaques

SABER COOPERAR
30/07/2025
Cooperativas constroem cidades mais sustentáveis e inclusivas
Na maior cidade do país, uma cooperativa recicla diariamente cerca de 700 quilos de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos, como celulares, computadores e eletrodomésticos, garantindo a separação de materiais que podem voltar a ser utilizados e a destinação correta da parte não reciclável. A quantidade de material processado e o impacto socioambiental fazem da Cooperativa de Trabalho, Produção, Reciclagem e Gestão de Resíduos Sólidos (Coopermiti) uma referência nacional de gestão do chamado lixo eletrônico. Pioneira no Brasil a firmar um convênio com um órgão público para gerenciar esse tipo de resíduos, a coop atua desde 2009 em parceria com a Prefeitura de São Paulo. Entre os serviços prestados, a Coopermiti recebe materiais por entrega voluntária, agenda coleta e recolhe em pontos de entrega oficiais. Os resíduos passam por uma triagem e seguem para reciclagem, reutilização, reforma para doação ou descarte correto. O trabalho realizado pela cooperativa paulistana está alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 11 – Cidades e comunidades sustentáveis, uma das metas da Organização das Nações Unidas (ONU) para construir um mundo mais justo e próspero até 2030. Com 29 cooperados, a Coopermiti já gerenciou mais de 7 mil toneladas de lixo eletrônico e recebeu ou coletou mais de 18 mil equipamentos em 16 anos de atuação. Ao reciclar o lixo eletrônico, a cooperativa contribui para aumentar o ciclo de vida dos recursos já retirados da natureza, evitando novas extrações e dando destino adequado a resíduos que poderiam contaminar o solo ou as águas. “Somos um projeto socioambiental que, por meio da reciclagem, gera trabalho, renda e capacitação, além de promover a educação ambiental e a cultura”, destaca o diretor presidente da cooperativa, Alex Luiz Pereira. Para ampliar sua atuação para uma cidade mais sustentável, a coop desenvolve projetos ambientais com escolas e presta consultoria e assessoria para instituições interessadas em descartar corretamente o lixo eletrônico. Uma das iniciativas que mais chama a atenção é um museu itinerante de antiguidades tecnológicas, criado para ensinar às novas gerações um pouco da história do consumo de bens eletroeletrônicos e cultura digital. O acervo inclui máquinas de escrever, telefones, computadores, videogames antigos e outros aparelhos que contam a trajetória da digitalização no país. “O museu é sempre bem recebido. Em cada exposição em escolas, eventos, empresas e feiras, as pessoas sentem uma atração e uma certa nostalgia pelos itens que tiveram em casa ou na casa dos avós e outros que já utilizaram para brincar, como os videogames, e aqueles que usaram no trabalho, como os computadores”, conta Pereira. Cooperativas e o impacto ambiental e social Assim como a Coopermiti, diversas cooperativas pelo Brasil também trabalham para tornar as cidades e comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis, contribuindo diretamente para o ODS 11. Na gestão de resíduos sólidos, por exemplo, as coops lideram a coleta seletiva e a logística reversa no país, por meio do trabalho de milhares de agentes de reciclagem que encontraram no cooperativismo uma oportunidade para entrar no mercado formal. Em conjunto com associações de catadores, as cooperativas foram responsáveis pela coleta de 1,68 milhão de toneladas de resíduos recicláveis em 2023, de acordo com o Anuário da Reciclagem 2024. Além de organizar e sistematizar o processo de reciclagem no país, gerando números positivos para a coleta seletiva em território nacional, outro resultado direto desse trabalho é o impacto no planeta para as gerações futuras. Com a reciclagem, as atividades dos catadores em 2023 evitaram o uso de 6,2 milhões de MegaWatt/hora de energia; 11,7 milhões de árvores; 17,2 bilhões de litros de água; e 328,7 mil toneladas de petróleo, segundo dados do mesmo levantamento. A reunião desses profissionais em cooperativas também gera formalização, emprego digno e distribuição das sobras para os catadores, trazendo qualidade de vida para cada cooperado que muitas vezes se encontrava em situação de vulnerabilidade antes de se associar. Em 2023, por exemplo, as organizações de catadores obtiveram um faturamento de R$ 1,36 bilhão com a venda dos materiais para reciclagem. Um exemplo dessa atuação vem de Rio Verde (GO), onde a Coop-Recicla promove a reciclagem de cerca de 210 toneladas de resíduos por mês, colaborando com a destinação correta do lixo gerado pelos 238 mil habitantes da cidade. Com 40 cooperados, a cooperativa é responsável pela coleta seletiva e separação dos materiais recicláveis, reduzindo a quantidade de lixo nos aterros sanitários e melhorando a qualidade ambiental da região. A destinação correta de resíduos evita a contaminação do solo e da água e reduz a emissão de gases de efeito estufa, o que torna a cidade mais resiliente frente às mudanças climáticas. “Além disso, geramos trabalho digno e renda para os cooperados, promovendo inclusão social e valorização dos catadores. Esses trabalhadores, antes muitas vezes informais, agora têm acesso a uma fonte estável de renda e melhores condições de trabalho”, ressalta o presidente da Coop-Recicla, Divino Teles. Por meio da intercooperação com outras cooperativas da cidade, a Coop-Recicla também tem promovido a capacitação e a inclusão financeira de seus cooperados, com impactos para a economia local. “A intercooperação com a Comigo, o Sicoob Empresarial, o Sicredi e o apoio da Prefeitura de Rio Verde fortalece a estrutura da cooperativa, amplia seu alcance e garante apoio técnico e financeiro para novos projetos”, afirma o gestor. A atuação da coop é tão valorizada pelos rioverdenses que a comunidade se mobilizou em uma rifa para apoiar a compra do caminhão para coleta seletiva da Coop-Recicla. O próximo passo é ampliar a atuação na região e instalar filiais em outras cidades do sudoeste goiano, como Chapadão do Céu e Piranhas. Sementes para o futuro As cooperativas brasileiras também têm contribuído para o ODS 11 com iniciativas para tornar as cidades e comunidades mais inclusivas. No Rio Grande do Sul, a Cotrijal, uma das maiores cooperativas agropecuárias do estado, tem transformado a realidade de pessoas com deficiência em um projeto que combina preservação ambiental e inclusão. No Viveiro da Cidadania, em Passo Fundo, 54 colaboradores com deficiências intelectuais ou múltiplas produzem mudas de árvores nativas para reflorestar áreas degradadas nas fazendas de cooperados. A oportunidade garante carteira assinada, salário, participação nos resultados e outros benefícios, e, principalmente, cidadania. Desde a criação do viveiro, em 2019, mais de 42 mil mudas já foram distribuídas e a expectativa é chegar a 25 hectares reflorestados até o fim deste ano. “Aqui eles desenvolvem atividades de coleta de sementes, preparo germinativo, plantio e manutenção de mudas de árvores nativas em uma estrutura física toda adaptada e acessível, construída pela Cotrijal ao lado da sede da APAE [Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais] de Passo Fundo”, explica a coordenadora do Viveiro de Cidadania, Maria Carolina Rovani. Além dos colaboradores do viveiro, a Cotrijal emprega mais 127 pessoas com deficiência em vários setores, como a auxiliar de produção Laiziane Mendes, que se orgulha de ser cooperativista. “As pessoas diziam que eu nunca ia conseguir trabalhar, mas eu consegui! Coisas que eu nem imaginava fazer, agora estou fazendo. Eu tenho capacidade para trabalhar”, comemora. Sua colega de trabalho, Aléxia Soares Damo, sente orgulho por pagar a faculdade de Pedagogia com o salário que recebe na Cotrijal. “É um sentimento muito bom a gente ter o próprio dinheiro”, conta, entusiasmada. A coordenadora de Meio Ambiente da Cotrijal, Deisi Sebastiani, afirma que a coop contribui para o desenvolvimento de comunidades rurais e urbanas mais sustentáveis, inclusivas e resilientes com o fortalecimento da economia local, manutenção de famílias no campo e geração de emprego e renda. Além disso, promove práticas agrícolas sustentáveis entre seus 17 mil cooperados, disponibiliza infraestrutura e serviços que beneficiam a comunidade e fomenta a cultura de cooperação e solidariedade. “Promovemos o trabalho coletivo e o desenvolvimento humano, valores que fortalecem o tecido social das comunidades onde estamos inseridos, tornando-as mais participativas, organizadas e preparadas para enfrentar desafios coletivos”, afirma.
SABER COOPERAR
11/07/2025
Histórias de um mundo melhor: o Brasil que o cooperativismo transforma
Sistema OCB inicia produção de documentário com histórias de transformação social e econômica
O cooperativismo brasileiro vai novamente ganhar as telas em breve. O Sistema OCB está iniciando as gravações do documentário Histórias de um mundo melhor, uma das principais ações comemorativas do Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2025. A produção vai percorrer as cinco regiões do Brasil para contar histórias emocionantes de pessoas e comunidades que tiveram suas vidas transformadas pela cooperação.
Com uma narrativa que une desenvolvimento econômico, impacto social e cuidado com o meio ambiente, o documentário será uma oportunidade para mostrar ao público como o cooperativismo brasileiro atua em diferentes áreas e ajuda a construir um país mais justo e sustentável.
“Este documentário é uma declaração do potencial transformador do cooperativismo. Queremos dar voz a quem vive o dia a dia desse movimento, mostrando que o trabalho coletivo gera prosperidade, oportunidades e cuidado com as pessoas e com o planeta”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Histórias que inspiram
O documentário vai apresentar personagens reais que representam a diversidade do movimento cooperativista no país. As gravações estão previstas para começar em breve e devem passar por diferentes estados brasileiros, incluindo Rondônia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Ceará e Distrito Federal.
Entre os personagens está Dona Aldênia, agricultora e sócia-fundadora da Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto Reca (RO), que ajudou a transformar uma região marcada pelo desmatamento em agroflorestas. Formada por mais de 300 famílias de agricultores, a cooperativa cultiva mais de 40 espécies entre árvores e plantas frutíferas e medicinais.
O documentário também vai acompanhar a trajetória de Onésio da Silva, produtor de queijo canastra e cooperado do Sicoob Sarom, em Minas Gerais. Depois de enfrentar uma grave crise financeira e quase desistir da atividade rural, Onésio encontrou no cooperativismo de crédito a chance de reerguer a fazenda e transformar sua história.
Outros personagens como Cleusimar Andrade, presidente da Rede Alternativa de Reciclagem no Distrito Federal, e Giseli Boldrin, cooperada da Vinícola Nova Aliança no Rio Grande do Sul, também terão suas trajetórias retratadas. Juntos, eles representam diferentes ramos e mostram como o cooperativismo é capaz de impactar positivamente áreas tão diversas como agricultura, saúde, crédito e reciclagem, entre outros.
A narrativa do filme costura diferentes histórias para evidenciar o papel do cooperativismo como uma força social e econômica. Além dos depoimentos emocionantes, a produção vai explorar as paisagens do Brasil, desde as florestas amazônicas até os parreirais da Serra Gaúcha.
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SABER COOPERAR
12/06/2025
Sistema OCB e CT de Comunicação do Crédito alinham ações estratégicas
Reunião debate campanhas conjuntas, COP30, DICC e uso do carimbo SomosCoop
O Sistema OCB se reuniu com a Câmara Temática de Comunicação e Marketing do Ramo Crédito (CT de Comunicação), nesta quarta-feira (11), em Brasília, para alinhar os próximos passos de comunicação e atuação conjunta com o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). A agenda do encontro contemplou temas estratégicos como a participação das cooperativas na COP30, as ações para o Dia Internacional do Cooperativismo (Coops Day), a campanha do Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC) e a continuidade do trabalho em torno do carimbo SomosCoop.
Um dos destaques foi o debate sobre a presença do cooperativismo na COP30, que ocorre em novembro em Belém (PA). Com base nas estratégias definidas pelo Sistema OCB, a CT alinhou a possibilidade das cooperativas de crédito utilizarem o material disponibilizado pelo Sitema OCB para que a identidade visual esteja integrada em todos os sistemas. Um pacote de peças personalizáveis que será disponibilizado nos próximos dias.
Na pauta do Coops Day, comemorado em julho, o grupo discutiu alternativas criativas e viáveis para ações de visibilidade, junto da ação coordenada proposta pelo Sistema OCB. Já em relação ao Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC), celebrado em 16 de outubro (sempre na terceira quinta-feira do mês), a reunião detalhou a campanha institucional coordenada pelo Sistema OCB, com base no conceito global definido pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (Woccu) — Cooperação por um mundo próspero. O grupo avaliou a proposta de campanha que contará com filme institucional, influenciadores, creators, reels, intervenção urbana e um pacote digital com peças padronizadas. “Essa campanha tem o poder de transformar a percepção sobre as cooperativas de crédito. É sobre mostrar que uma simples escolha pode ter um impacto positivo imenso”, explicou Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, durante sua apresentação ao CT.
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SABER COOPERAR
16/05/2025
Com água e saneamento, cooperativas melhoram qualidade de vida em pequenas comunidades
Imagine morar à beira de grandes rios da Amazônia e não ter água de qualidade na torneira de casa? Realidade de muitos ribeirinhos, esse também era o cenário dos moradores da comunidade de Santo Ezequiel Moreno, na cidade de Portel (PA), em pleno Arquipélago do Marajó. Com a participação de uma cooperativa de produtores de açaí, a história começou a mudar com a implantação de uma tecnologia social que já garantiu saneamento básico para cerca de 200 famílias da região.
Desenvolvido pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) com recursos do Fundo Amazônia, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Fundação Banco do Brasil, o projeto Sanear Marajó Socioambiental tem mudado a paisagem local com itens que parecem básicos para a maioria dos brasileiros, mas de grande impacto para quem vive em meio à floresta: banheiros e caixas d'água.
Cada família recebe uma estrutura equipada com vaso sanitário, chuveiro, pia e fossa biodigestora; um sistema de captação da água da chuva e um conjunto de pia com filtros para garantir consumo de água limpa e de qualidade. Entre os beneficiados, estão as famílias dos 48 cooperados da Cooperativa Agroextrativista e Pecuária da Comunidade de Santo Ezequiel Moreno (Coopiaçá), que contribuiu com parte de logística e infraestrutura para o projeto se tornar realidade.
Criada para fortalecer a cadeia produtiva do açaí, a Coopiaçá também atua na agricultura familiar, garantindo trabalho e renda para os cooperados, fortalecendo a economia local e promovendo o desenvolvimento sustentável em uma das regiões mais vulneráveis do país.
Além dos módulos individuais para cada família, a comunidade dos cooperados da Coopiaçá também recebeu uma infraestrutura coletiva, com um sistema de captação de água de poço artesiano profundo, tratamento, armazenamento e distribuição.
Com as melhorias, os cooperados passaram a ter acesso à água limpa e segura para consumir e utilizar nas lavouras e, ao mesmo tempo, evitam a contaminação dos rios que são quintais de suas casas. “O projeto Sanear tem sido muito importante para a comunidade porque foca na questão ambiental. Antes, por exemplo, não tínhamos fossa séptica adequada, agora podemos fazer nossa parte para não poluir as águas”, destaca o presidente da Coopiaçá, Teofro Lacerda.
Em 2024, a atuação da cooperativa no projeto Sanear Marajó foi reconhecida no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano com o segundo lugar na categoria Desenvolvimento Ambiental.
A participação da Coopiaçá na iniciativa socioambiental é um dos exemplos de como as cooperativas brasileiras estão comprometidas com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para garantir a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos até 2030.
Em várias partes do Brasil, cooperativas de diversos segmentos desenvolvem iniciativas de preservação e uso sustentável das águas. As ações incluem mapeamento e conservação de nascentes, recuperação de rios degradados, uso racional dos recursos hídricos na produção agropecuária e educação ambiental. Com foco na sustentabilidade e no desenvolvimento econômico e social das comunidades em que atua, o cooperativismo tem trazido soluções para os problemas reais vividos pelas pessoas.
Da Amazônia ao agreste
No interior de Sergipe, no município de Lagartos, uma iniciativa da Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento Rural Centro Sul Sergipe (Cercos) tem garantido água potável para consumo humano e sistemas de irrigação desde 2019.
Mas o que uma cooperativa de energia elétrica tem a ver com fornecimento de água? De acordo com o presidente da Cercos, Aroldo Costa Monteiro, tudo começou quando um cooperado, durante uma assembleia geral, levantou a possibilidade de usar os recursos das sobras da cooperativa para escavar e revitalizar poços artesianos no povoado de Colônia Treze.
“O objetivo inicial era gerar emprego e melhorar a renda dos trabalhadores da comunidade. Logo depois, definimos a meta de levar água potável a quem ainda não tinha abastecimento em casa, e assim nasceu o projeto dos poços artesianos, um dos mais importantes executados pela Cercos até hoje”, detalhou o presidente.
Um poço artesiano é uma estrutura de captação de água subterrânea construída por meio de perfuração no solo até alcançar os aquíferos (reservas subterrâneas). Considerada uma solução econômica, de qualidade e longa vida útil, a instalação de poços artesianos é uma das estratégias mais utilizadas para enfrentar a escassez hídrica em algumas regiões do Nordeste.
Em Sergipe, sete poços foram perfurados ou revitalizados pelo projeto cooperativista e já beneficiaram 362 famílias das comunidades de Açu Velho, Luiz Freire, Taboca, Piçarreira e Açuzinho. A água chega diretamente às casas das famílias e também a chafarizes comunitários, garantindo a irrigação de lavouras da agricultura familiar.
Um novo poço está sendo concluído e deve atender a mais 90 famílias da região, segundo Monteiro. “Essa água representa saúde, dignidade e melhoria de renda para os que utilizam o recurso para irrigação”, destaca Monteiro. Em 2022, o projeto da Cercos venceu o Prêmio Somos Coop Melhores do Ano na categoria Coop Cidadã.
O projeto dos poços artesianos é apenas uma das iniciativas da Cercos para melhorar a qualidade de vida no agreste sergipano. Fundada em 1976, a coop reúne mais de 5 mil cooperados e atende a uma população de 25 mil habitantes, de forte tradição cooperativista.
“Nosso povoado nasceu graças ao cooperativismo. Foi a Cooperativa Mista de Agricultores da Colônia Treze quem fundou nossa comunidade, por volta de 1960, e hoje a Cercos continua esse legado de manter o cooperativismo vivo aqui”, lembra Monteiro.
Atualmente, a cooperativa é um dos maiores empreendimentos da comunidade, gera 55 empregos diretos e injeta R$ 3,5 milhões por ano na economia local, demonstrando, na prática, o papel do cooperativismo para o desenvolvimento sustentável.
Vídeos Saber Cooperar
Representação política e institucional
O trabalho de representação política e institucional do Sistema OCB estabelece um diálogo estratégico e constante com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, para defender os interesses do movimento cooperativista e promover um ambiente favorável ao desenvolvimento de políticas públicas que valorizem o cooperativismo brasileiro.O que é a intercooperação
A intercooperação abre portas para novos negócios e ajuda a ampliar a participação de mercado e os resultados das cooperativas envolvidas. Assista ao vídeo e veja como a união entre cooperativas pode potencializar os resultados dos negócios cooperativos.
Cooperativismo e ESG
Qual é a relação entre cooperativas e bioeconomia?
A onda verde chegou com força ao setor econômico. A chamada bioeconomia está em alta, mas você saber o que ela propõe, na prática?
Infográficos

Relatório de Sustentabilidade
Por que sua cooperativa deve elaborar um relatório de sustentabilidade?

O que é intercooperação
A intercooperação é um dos pilares essenciais do cooperativismo, promovendo o fortalecimento das cooperativas por meio de parcerias estratégicas. Ao trabalhar em conjunto, as cooperativas criam um ambiente mais competitivo, ampliando oportunidades de negócio, reduzindo custos e oferecendo mais valor aos seus membros. Essa união entre diferentes cooperativas, tanto em nível local quanto internacional, potencializa o movimento cooperativista e solidifica sua presença no mercado.

O que é cooperativismo?
Nem sempre é fácil explicar o que é o cooperativismo, mas estamos aqui para te ajudar a entender! Este infográfico foi criado para responder as principais perguntas sobre o movimento cooperativista de forma clara e simples. Com 7 perguntas e respostas, você vai aprender o que é o cooperativismo, seu propósito, como funciona e quem pode participar. Vamos juntos explorar o poder da cooperação e como ela impacta a vida de pessoas e comunidades. Clique nos tópicos abaixo e descubra mais!

A relação entre Cooperativas e Bioeconomia
Qual é a relação entre cooperativas e bioeconomia?
A onda verde chegou com força ao setor econômico. A chamada bioeconomia está em alta, mas você saber o que ela propõe, na prática?