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Agro ganha protagonismo rumo à COP30 na assembleia da CAF
Encontro destacou manifesto das cooperativas brasileiras e papel do setor na agenda climática Em Montevidéu, nesta terça-feira (22), as Cooperativas Agrarias Federadas (CAF) realizaram sua Assembleia Geral Anual com a presença de autoridades uruguaias e representantes do cooperativismo agro do Cone Sul. O evento marcou uma etapa importante na preparação do setor para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em novembro, no Brasil. Entre os destaques da programação esteve o painel Rumo à COP30: O cooperativismo agrário como caminho articulador, que reuniu lideranças e especialistas para discutir os desafios e as oportunidades de um agro mais sustentável e conectado com a agenda climática global. Na ocasião, o Sistema OCB apresentou o Manifesto do Cooperativismo Brasileiro para a COP30, documento que reúne propostas e compromissos do setor para o enfrentamento das mudanças climáticas. Quem representou o Brasil no encontro foi o coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex Macedo, que participou de forma remota. Em sua apresentação, Alex destacou os cinco pilares do manifesto, construído a partir de uma ampla escuta do setor cooperativista nacional: Segurança alimentar, tecnologia e agricultura de baixo carbono: O manifesto reconhece que as cooperativas agro brasileiras são responsáveis por grande parte da produção nacional de alimentos, com mais de 50% das safras de soja, milho e café passando por produtores associados. O compromisso é intensificar práticas de agricultura regenerativa e de baixo carbono, aliadas ao uso de tecnologias que aumentem a produtividade e reduzam o impacto ambiental. Valorização das comunidades e acesso a financiamento climático: O documento defende a ampliação de linhas de crédito e instrumentos financeiros que permitam a pequenos e médios produtores acessar recursos para adaptação e mitigação. Segundo Alex, “é essencial garantir que o financiamento climático alcance o campo e apoie quem está na linha de frente das transformações”. Transição energética e desenvolvimento sustentável: As cooperativas já vêm investindo em bioenergia, energia solar e outras fontes limpas. O pilar propõe acelerar essa transição e tornar as cooperativas polos de inovação energética, com ações voltadas também para o uso racional da água e manejo eficiente de resíduos. Bioeconomia e uso eficiente dos recursos naturais: A proposta inclui fomentar cadeias produtivas ligadas à bioeconomia, certificações e rastreabilidade de produtos, valorizando o conhecimento local e práticas tradicionais que conciliam produção e conservação. Adaptação e mitigação de riscos climáticos: Com o setor agrícola altamente vulnerável aos extremos climáticos, o manifesto enfatiza a importância de fortalecer políticas de seguro rural, assistência técnica e sistemas de alerta precoce. A ideia é construir resiliência para enfrentar secas, enchentes e outras ameaças decorrentes da crise climática. Alex também apresentou um panorama do cooperativismo brasileiro e pontuou a expressiva contribuição do setor para o desenvolvimento sustentável. Ele reforçouque as 4,5 mil cooperativas espalhadas pelo Brasil reúnem mais de 23 milhões de cooperados, o que representa cerca de 11% da população do país. Somadas, elas geram US$ 124 bilhões em receitas anuais, movimentam 450 milhões de toneladas de cargas e estão presentes em 90% dos municípios brasileiros. O coordenador ressaltou ainda o protagonismo das cooperativas agrícolas, responsáveis por mais da metade da produção nacional de grãos como soja (52%), milho (53%) e trigo (75%). “Esses números reforçam como o modelo cooperativista alia inclusão produtiva e eficiência econômica, sendo estratégico para avançarmos em uma agricultura de baixo carbono e resiliente ao clima”, destacou. A CAF convidou o Sistema OCB para integrar o evento no âmbito da Coopsul, articulação criada em 2023 para unir as principais entidades cooperativistas do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. O evento contou com a presença do prefeito de Canelones, Yamandú Orsi; do ministro da Agricultura, Alfredo Fratti; do ministro do Meio Ambiente, Edgardo Ortuño; e da subsecretária de Relações Exteriores, Valeria Csukasi, além de apoio institucional das organizações uruguaias, como o Banco República, o Instituto Nacional de Carnes (Inac) e a Administração Nacional de Telecomunicações (Intel). Saiba Mais: Imersão pré-COP30 inicia com visitas no Rio Grande do Sul Viacredi fortalece compromisso ESG com diagnóstico da OCB Sistema OCB promove imersão em cooperativismo rumo à COP30
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Arroz, feijão, carne, legumes, ovos, leite e o cafezinho nosso de cada dia, tudo isso e muito mais é produzido hoje em cooperativas. O cooperativismo agropecuário é um dos mais tradicionais ramos do modelo de negócios cooperativista.
Com o objetivo de reunir e organizar produtores rurais para fortalecer o poder de escala e a atuação no mercado, as cooperativas agropecuárias também exercem um papel fundamental na assistência técnica, industrialização e comercialização da produção dos cooperados, assim como torna-se, no meio social, uma referência de credibilidade e segurança, não somente para os seus cooperados, mas também para todos que realizam negócios com o cooperativismo.
Ao atuarem nas atividades agropecuária, extrativista, agroindustrial, aquícola ou pesqueira, levam modernização ao campo, abastecem os lares brasileiros com alimentos de qualidade e contribuem diretamente para a economia do país.
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