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Cooperativismo é motor de desenvolvimento, afirma Tania Zanella na Bahia
Superintendente do Sistema OCB destacou a força e o impacto social das cooperativas A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou na última sexta-feira (7), em Luís Eduardo Magalhães (BA), da sessão especial em comemoração ao Ano Internacional das Cooperativas. O evento reuniu autoridades, lideranças locais, representantes de cooperativas e instituições do agro, em uma programação voltada a discutir os avanços, desafios e prioridades do movimento. Na apresentação, Tania trouxe um panorama atualizado do cooperativismo mundial e brasileiro, com dados que dimensionam a força econômica e a presença social das cooperativas no país. Segundo ela, o cooperativismo é hoje um dos pilares estruturantes da economia nacional, com impacto direto na geração de renda, na inclusão produtiva e no desenvolvimento regional. A superintendente lembrou que 12% da população brasileira é cooperada e que o setor movimenta R$ 757,9 bilhões em ingressos somados, além de gerar 578 mil empregos diretos. Destacou ainda a representatividade do agro dentro do sistema: 53% da produção nacional de grãos, 55% do café, 52% da soja e 75% do trigo têm origem em produtores associados a cooperativas. Durante sua fala, Tania defendeu a relevância estratégica da assistência técnica cooperativa, que alcança 63,8% dos produtores associados, contra 20,2% do total no país. “Os números mostram que onde existe cooperativismo, existe desenvolvimento. A presença das cooperativas transforma territórios, leva tecnologia, fortalece organizações e gera oportunidades. Esse impacto não é abstrato: é concreto, visível e mensurável”, afirmou. Ela também destacou a atuação institucional do Sistema OCB na defesa do setor, tanto nos debates da Reforma Tributária quanto na consolidação de políticas públicas estruturantes, como Plano Safra, crédito rural sustentável, bioeconomia e conectividade. “O que defendemos é segurança jurídica, competitividade e condições para que as cooperativas continuem crescendo e cumprindo sua missão social”, disse. Em um momento voltado às perspectivas nacionais, Tania reforçou o protagonismo do Brasil na COP30, que está sendo realizada em Belém (PA), e o papel das cooperativas na transição para uma economia de baixo carbono. “O cooperativismo tem tudo para ser protagonista da pauta climática. Temos base territorial, conhecimento técnico, capacidade organizacional e impacto direto nos temas centrais da COP: segurança alimentar, bioeconomia, transição energética e agricultura sustentável.” A superintendente também falou sobre a mobilização para o Ano Internacional das Cooperativas e as entregas do Sistema OCB em 2025, entre elas, o avanço do programa de formação de conselheiros, a ampliação de soluções digitais, a intensificação das ações de comunicação da marca SomosCoop e a integração das unidades estaduais. A sessão especial fez parte da mobilização nacional em torno do Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela ONU, e integrou as atividades realizadas no município em reconhecimento ao papel do cooperativismo na transformação econômica e social da região. Saiba Mais: Cooperativismo marca presença histórica na COP30 Café cooperativista ganha destaque na Semana Internacional do Café em BH A força da cooperação que navega pelos rios da AmazôniaCafé cooperativista ganha destaque na SIC
Cooperativismo marca presença histórica na COP30
Estudo da ACI Américas destaca avanços do coop entre 2012 e 2025
Números
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Arroz, feijão, carne, legumes, ovos, leite e o cafezinho nosso de cada dia, tudo isso e muito mais é produzido hoje em cooperativas. O cooperativismo agropecuário é um dos mais tradicionais ramos do modelo de negócios cooperativista.
Com o objetivo de reunir e organizar produtores rurais para fortalecer o poder de escala e a atuação no mercado, as cooperativas agropecuárias também exercem um papel fundamental na assistência técnica, industrialização e comercialização da produção dos cooperados, assim como torna-se, no meio social, uma referência de credibilidade e segurança, não somente para os seus cooperados, mas também para todos que realizam negócios com o cooperativismo.
Ao atuarem nas atividades agropecuária, extrativista, agroindustrial, aquícola ou pesqueira, levam modernização ao campo, abastecem os lares brasileiros com alimentos de qualidade e contribuem diretamente para a economia do país.
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