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01/07/2025

Plano Safra empresarial terá R$ 516,2 bi, incluindo as CPRs direcionadas

Linhas para custeio e investimento terão juros entre 8,5% e 14% ao ano  O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, nesta segunda-feira (1º), as diretrizes do Plano Safra 2025/26 para a agricultura empresarial. O total de recursos disponibilizados será de R$ 516,2 bilhões, um acréscimo de 1,5% em relação à safra anterior. O montante inclui R$ 414,7 bilhões para custeio e comercialização e R$ 101,5 bilhões para investimentos.  O valor considera a inclusão das Cédulas de Produto Rural (CPRs) originadas de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e da Poupança Rural com direcionamento obrigatório,. Sem esse componente, a demanda do setor produtivo era de cerca de R$ 491 bilhões.  O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) contará com R$ 69,1 bilhões, valor 5,98% superior ao da safra 2024/25. O limite de enquadramento de renda bruta anual passou de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões.  As taxas de juros foram elevadas em comparação à safra passada, variando entre 8,5% e 14% ao ano, conforme a linha de financiamento. Na safra anterior, os percentuais oscilavam entre 7% e 12%.   A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, destacou a necessidade das avaliações técnicas das resoluções complementares para conclusões mais assertivas. “Havia uma grande expectativa com relação à taxa de juros, ao montante atualizado e à manutenção de algumas linhas importantes, especialmente as de investimento e seguro. No entanto, o anúncio do Plano Safra Empresarial trouxe poucas informações detalhadas. Seguiremos acompanhando as resoluções do Conselho Monetário Nacional para avaliar os impactos para o cooperativismo”, afirmou.  Para o coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, João Prieto, a manutenção da arquitetura do Plano Safra foi um ponto relevante, considerando o contexto fiscal e a elevação dos custos.  “Observamos um aumento médio de 1,5 a 2 pontos percentuais nas taxas. No caso dos investimentos, que exigem planejamento de longo prazo, ainda há incertezas sobre o comportamento do produtor diante desse cenário. Além disso, não houve anúncio sobre a política de seguro, o que gera preocupação, especialmente considerando as recentes restrições no Proagro e o bloqueio orçamentário do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR)”, analisou.  As linhas de investimento tiveram redução em relação ao ciclo anterior, passando de R$ 107,3 bilhões para R$ 101,5 bilhões, retração de 5,41%. Entre os programas contemplados estão o Moderfrota, Prodecoop, RenovAgro, PCA, Inovagro e Procap-Agro. Os limites por beneficiário e prazos de carência variam por linha, conforme definido em apresentação oficial do governo.  No caso das cooperativas, o programa Prodecoop contará com R$ 1,9 bilhão, com prazo de até 10 anos e carência de dois anos, a juros de até 13,5% ao ano.   Também foram anunciadas linhas com recursos em moeda estrangeira, especialmente voltadas para produtores com perfil exportador. No total, o BNDES deverá destinar R$ 14,4 bilhões em linhas dolarizadas, com juros entre 8,5% e 9% ao ano.  O Sistema OCB aguarda a publicação das resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e demais normativas operacionais para realizar uma análise técnica consolidada. O cronograma informado pelo governo prevê que os recursos estejam disponíveis nos agentes financeiros em até 15 dias.    Saiba Mais:  Plano Safra da Agricultura Familiar é lançado com R$ 78,2 bi em recursos  Senado: Sistema OCB defende Plano Safra mais robusto e sustentável  Cooperativismo apresenta propostas para o Plano Safra 2025/26 
Plano Safra empresarial terá R$ 516,2 bi, incluindo as CPRs direcionadas
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01/07/2025

Plano Safra empresarial terá R$ 516,2 bi, incluindo as CPRs direcionadas

Linhas para custeio e investimento terão juros entre 8,5% e 14% ao ano  O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, nesta segunda-feira (1º), as diretrizes do Plano Safra 2025/26 para a agricultura empresarial. O total de recursos disponibilizados será de R$ 516,2 bilhões, um acréscimo de 1,5% em relação à safra anterior. O montante inclui R$ 414,7 bilhões para custeio e comercialização e R$ 101,5 bilhões para investimentos.  O valor considera a inclusão das Cédulas de Produto Rural (CPRs) originadas de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e da Poupança Rural com direcionamento obrigatório,. Sem esse componente, a demanda do setor produtivo era de cerca de R$ 491 bilhões.  O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) contará com R$ 69,1 bilhões, valor 5,98% superior ao da safra 2024/25. O limite de enquadramento de renda bruta anual passou de R$ 3 milhões para R$ 3,5 milhões.  As taxas de juros foram elevadas em comparação à safra passada, variando entre 8,5% e 14% ao ano, conforme a linha de financiamento. Na safra anterior, os percentuais oscilavam entre 7% e 12%.   A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, destacou a necessidade das avaliações técnicas das resoluções complementares para conclusões mais assertivas. “Havia uma grande expectativa com relação à taxa de juros, ao montante atualizado e à manutenção de algumas linhas importantes, especialmente as de investimento e seguro. No entanto, o anúncio do Plano Safra Empresarial trouxe poucas informações detalhadas. Seguiremos acompanhando as resoluções do Conselho Monetário Nacional para avaliar os impactos para o cooperativismo”, afirmou.  Para o coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, João Prieto, a manutenção da arquitetura do Plano Safra foi um ponto relevante, considerando o contexto fiscal e a elevação dos custos.  “Observamos um aumento médio de 1,5 a 2 pontos percentuais nas taxas. No caso dos investimentos, que exigem planejamento de longo prazo, ainda há incertezas sobre o comportamento do produtor diante desse cenário. Além disso, não houve anúncio sobre a política de seguro, o que gera preocupação, especialmente considerando as recentes restrições no Proagro e o bloqueio orçamentário do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR)”, analisou.  As linhas de investimento tiveram redução em relação ao ciclo anterior, passando de R$ 107,3 bilhões para R$ 101,5 bilhões, retração de 5,41%. Entre os programas contemplados estão o Moderfrota, Prodecoop, RenovAgro, PCA, Inovagro e Procap-Agro. Os limites por beneficiário e prazos de carência variam por linha, conforme definido em apresentação oficial do governo.  No caso das cooperativas, o programa Prodecoop contará com R$ 1,9 bilhão, com prazo de até 10 anos e carência de dois anos, a juros de até 13,5% ao ano.   Também foram anunciadas linhas com recursos em moeda estrangeira, especialmente voltadas para produtores com perfil exportador. No total, o BNDES deverá destinar R$ 14,4 bilhões em linhas dolarizadas, com juros entre 8,5% e 9% ao ano.  O Sistema OCB aguarda a publicação das resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e demais normativas operacionais para realizar uma análise técnica consolidada. O cronograma informado pelo governo prevê que os recursos estejam disponíveis nos agentes financeiros em até 15 dias.    Saiba Mais:  Plano Safra da Agricultura Familiar é lançado com R$ 78,2 bi em recursos  Senado: Sistema OCB defende Plano Safra mais robusto e sustentável  Cooperativismo apresenta propostas para o Plano Safra 2025/26 
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30/06/2025

Plano Safra da Agricultura Familiar é lançado com R$ 78,2 bi em recursos

Teto das taxas de juros é ampliado para o próximo ciclo agrícola e pecuário   O Governo Federal anunciou, nesta segunda-feira (30), o Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026, com um total de R$ 78,2 bilhões em crédito rural no âmbito do Pronaf . O lançamento ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva; do vice-presidente Geraldo Alckmin; do ministro da Fazenda, Fernando Haddad; do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira — responsável pela apresentação técnica do plano —, além de outras autoridades e representantes da agricultura familiar.  Além dos R$ 78,2 bilhões anunciados, foram divulgados mais 10,8 bilhões destinados para outros programas destinados ao público da agricultura familiar, tais como as políticas públicas inerentes ao garantia de safra, proagro, assistência técnica, compras públicas e fomento à produção agroecológica e sociobiodiversidade. Apesar do aumento de taxas de juros, o plano mantém juros de 3% ao ano para o custeio de alimentos definidos como prioritários tais como arroz, feijão, leite e mandioca. Para produtos agroecológicos, orgânicos ou da sociobiodiversidade, a taxa permanece em 2% ao ano.   A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, comentou o novo Plano Safra. “Cerca de 70% dos cooperados das nossas cooperativas agropecuárias são do perfil da agricultura familiar. Logo todas as medidas que são divulgadas aqui, hoje, têm impacto na vida dos cooperados e das cooperativas de forma direta ou indireta.”  O coordenador do Ramo Agro do Sistema OCB, João José Prieto, avaliou o Plano Safra da Agricultura Familiar como um certo avanço frente à safra atual, ainda que abaixo do solicitado por entidades do setor. “Houve um acréscimo em relação ao volume da safra vigente, mas ficou abaixo da demanda que apresentamos, que era superior a R$ 90 bilhões. De toda forma, é preciso reconhecer o esforço da equipe econômica e do MDA para manter a política agrícola em pé, ampliando recursos em um cenário de restrições fiscais”, declarou.   Prieto também chamou atenção para a expectativa de elevação nas taxas de juros para investimentos. “Apesar de ainda não oficializadas, há indicações de que os juros para algumas operações de investimento podem subir de 6% para 8%. Isso exigirá revisão de projetos em andamento, especialmente na área de agroindustrialização, o que pode impactar decisões sobre viabilidade e cronograma”.  As resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) com os detalhes operacionais devem ser publicadas nos próximos dias. Após isso, instituições financeiras e cooperativas poderão iniciar a operacionalização do crédito, assim como para acesso aos detalhes adicionais da política pública.  Saiba Mais:  Senado: Sistema OCB defende Plano Safra mais robusto e sustentável  Cooperativismo apresenta propostas para o Plano Safra 2025/26  Sistema OCB participa de lançamento do Plano de Escoamento da Safra 2025 
Plano Safra da Agricultura Familiar é lançado com R$ 78,2 bi em recursos
Notícias saber cooperar
26/06/2025

Do campo à TI: cooperativas promovem desenvolvimento com inclusão e inovação

Um tapete branco, até onde a vista alcança. Essa é a visão que se tem dos campos de algodão que embelezam e enriquecem Mato Grosso. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o estado é o principal produtor de algodão do país, com 6,39 milhões de toneladas na safra de 2023/2024. E onde há desenvolvimento e prosperidade, o cooperativismo está presente.  Em Campo Verde, 130 quilômetros (km) distante da capital Cuiabá, um grupo de produtores da região se uniu em 2001 para criar a Cooperfibra. Com mais de 20 anos de história, conta hoje com 208 cooperados e uma produção anual de 407 mil toneladas de algodão. A trajetória da cooperativa foi contada em um episódio da terceira temporada da série SomosCoop na Estrada.  Em 2011, foi a vez de 30 cooperados se reunirem para escrever um novo capítulo dessa história e agregar mais valor ao produto cultivado, criando uma nova cooperativa, a Agrofibra Fios (fundada como Cooperfibra Fios), responsável pela fiação do algodão. Em vez de enviar o produto in natura para fiações em Santa Catarina, Paraná ou São Paulo, o tratamento passou a ser feito pela nova cooperativa - independente da Cooperfibra, mas parceira dos produtores.  “Com a expertise técnica das equipes que vieram da indústria, transformamos esse algodão em um fio de qualidade, que concorre com outras fiações do Brasil”, explica Antonio Marcos Nascimento, gerente industrial da cooperativa.  Atualmente a Agrofibra Fios comercializa cerca de 1,4 mil toneladas de fios para o mercado interno. A produção deve saltar para 2,4 mil toneladas em breve, uma vez que a planta industrial está passando por uma etapa de expansão, com a compra de novos maquinários. Cerca de 200 empregados trabalham na fábrica, que absorve aproximadamente 15% do algodão plantado pela Cooperfibra.  A história da Agrofibra é um exemplo de como as cooperativas trabalham diariamente para contribuir com o desenvolvimento do Brasil, em consonância com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 9, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Com o olhar voltado para a indústria, inovação e infraestrutura, a meta pretende promover a industrialização inclusiva e sustentável e, até 2030, aumentar significativamente a participação da indústria no setor de emprego e no Produto Interno Bruto (PIB). No caso do algodão cooperativo mato-grossense, o impacto da industrialização vai muito além dos benefícios para os cooperados,  com reflexos na economia local e no crescimento da cadeia produtiva têxtil no estado. “Há um potencial muito grande para esse mercado aqui na região. Por exemplo, hoje mandamos o nosso fio para as malharias do Sul do país, que depois revendem para confecções aqui do Centro-Oeste. Goiânia, por exemplo, é um grande pólo de fabricação de roupas. Se você instala uma malharia aqui, verticaliza a produção e reduz muitos custos”, analisa o gestor da Agrofibra Fios.  Inovação e inclusão Lançados em 2015 pela ONU, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma agenda global com metas a serem alcançadas até 2030. São 17 objetivos interligados que visam erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir paz e prosperidade para todos. No ODS 9, a inovação aparece como um tema importante, e da capital do país vem mais um exemplo da contribuição do coop. Brasília é a sede da maior cooperativa de profissionais de Tecnologia da Informação (TI) do Brasil, a Coopersystem, fundada em 1998. Com 420 cooperados, a coop promove a inovação por meio da  gestão participativa. Em 2020, durante a pandemia, a Coopersystem executou um projeto que resultou em um apoio essencial para cooperativas de todo o país durante o difícil período de isolamento social. Na época, eles lançaram – e ofereceram sem custos em parceria com o Sistema OCB – uma plataforma que permitia a realização de assembleias e reuniões on-line, chamada Curia.  “Nos tornamos especialistas em conduzir assembleias de qualquer ramo. Porque a gente fornecia o software e acompanhava as reuniões para auxiliar as cooperativas nos momentos de votações. Na ferramenta de videoconferência, também oferecíamos suporte para liberar microfones, organizar a fila virtual, etc. Tivemos casos em que a presença de cooperados triplicou ou quadruplicou em assembleias virtuais”, lembra o coordenador de Relacionamento e Negócios da coop, Hugo Felinto.  Cerca de 250 cooperativas fazem ou fizeram uso da plataforma. Hoje, o Curia é um produto comercializado pela CooperSystem, inclusive para outros modelos de negócio para além do cooperativismo. Mesmo com o fim da pandemia, muitas cooperativas seguem usando a plataforma, que permite ampliar a participação e aprimorar o registro de presença, votação, entre outros recursos. “Com o Curia e outras soluções desenvolvidas por nós, conseguimos promover a inclusão digital em coops em que os cooperados mal sabiam usar o celular, não tinham computador.  A gente trouxe para o mundo digital uma quantidade grande de pessoas que não estavam familiarizadas com a tecnologia”, aponta Elza Cançado, sócia-fundadora da Coopersystem e Diretora de Relacionamento e Negócios. 
Do campo à TI: cooperativas promovem desenvolvimento com inclusão e inovação
Notícias eventos
16/06/2025

Cúpula global destaca protagonismo feminino e inovação no agro

Evento na Bélgica reunirá lideranças femininas para debater sustentabilidade e tecnologia no campo  Entre os dias 17 e 19 de setembro, a cidade de Ghent, na Bélgica, será palco do Global Summit Women in Agritech & Organic Foodtech, uma das principais cúpulas internacionais dedicadas à promoção da liderança feminina e da inovação no agronegócio. O evento reunirá especialistas, pesquisadoras, empreendedoras e representantes de instituições públicas e privadas de diversos países para debater soluções tecnológicas e sustentáveis para os desafios globais da produção de alimentos.  A programação da cúpula global inclui painéis, workshops e visitas técnicas a centros de pesquisa, agroindústrias e hubs de inovação. Entre os temas em destaque estão a aplicação da inteligência artificial no campo, o uso de tecnologias limpas e regenerativas, o fomento a startups fundadas por mulheres e o fortalecimento de cadeias produtivas orgânicas. A proposta do evento é construir um ambiente de cooperação internacional voltado ao desenvolvimento de soluções escaláveis, com protagonismo feminino, para áreas como segurança alimentar, mudanças climáticas e transição ecológica no setor agroalimentar.  O encontro global também tem como objetivo gerar conexões entre diferentes países e promover o intercâmbio de boas práticas entre lideranças femininas que atuam em contextos rurais e tecnológicos. A cidade de Ghent foi escolhida como sede por ser referência em inovação agrícola na Europa, abrigando universidades, empresas de base tecnológica e centros voltados à pesquisa em agricultura sustentável.  A iniciativa conta com a organização da ConneX, com apoio institucional de entidades brasileiras como a Embrapa, a ApexBrasil e o Sistema OCB.   “É fundamental que as discussões sobre o futuro do agro incluam e fortaleçam a presença das mulheres, especialmente na liderança de iniciativas ligadas à inovação e à sustentabilidade”, afirma Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA). “Eventos como este são estratégicos para ampliar a visibilidade das soluções desenvolvidas por mulheres e posicionar o Brasil como referência global em práticas cooperativas sustentáveis.”  Saiba Mais:  Senado: Sistema OCB defende Plano Safra mais robusto e sustentável  Sistema OCB e Embrapa selam aliança pelo clima e sustentabilidade  Cooperlimão estreia no mercado canadense com apoio do Sistema OCB 
Cúpula global destaca protagonismo feminino e inovação no agro
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30/05/2025

CMN aprova crédito emergencial para cooperativas do Rio Grande do Sul

Medida é fruto de articulação do cooperativismo com o governo federal  O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, em reunião extraordinária realizada na noite de quarta-feira (29), a Resolução nº 5.219/25, que autoriza o financiamento emergencial de capital de giro para cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul. A medida tem validade até 30 de junho de 2026 e contempla cooperativas localizadas em municípios com situação de emergência ou calamidade pública decretada entre 26 de abril e 31 de julho de 2024.  A decisão atende a uma demanda do setor cooperativista, que vem atuando de forma conjunta para mitigar os impactos das enchentes e demais adversidades que atingiram o estado. O apoio financeiro será viabilizado por meio dos programas Procap-Agro e Pronaf Agroindústria, com condições especiais de juros e prazos. O objetivo é proporcionar alívio imediato às cooperativas que enfrentam dificuldades para manter suas operações e honrar compromissos financeiros.  O Sistema OCB, em parceria com o Sistema Ocergs, a FecoAgro/RS e diversas cooperativas gaúchas, liderou as tratativas com os ministérios da  Fazenda (MF), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (MAPA) e instituições financeiras. O foco da articulação foi construir soluções viáveis para garantir a continuidade das atividades produtivas dos cooperados e preservar o papel socioeconômico das cooperativas no estado.  Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a resolução representa um avanço importante na resposta às necessidades do setor. “A articulação realizada com o apoio do governo federal resultou em uma medida assertiva para o momento enfrentado pelo cooperativismo gaúcho, servindo, inclusive, de exemplo para o enfrentamento de situações emergenciais”, afirmou.  O presidente do Sistema Ocergs, Darci Pedro Hartmann, destacou a importância da condução transparente das negociações e da responsabilidade das cooperativas. “Um ponto chave para o sucesso da medida foi a transparência com que as discussões foram conduzidas, incluindo o compromisso firmado pelas cooperativas na realização de um planejamento que contemple aprimoramentos nos processos de gestão e governança para fazer frente à atual situação”, afirmou.  Além da linha especial de crédito, o CMN também aprovou a Resolução nº 5.220/25, que permite a prorrogação, por até três anos, das operações de custeio com recursos equalizados. A medida, antes válida apenas para o público do Pronaf, foi estendida ao Pronamp e aos demais produtores com vencimentos previstos para 2025.  As decisões do CMN reforçam o papel estratégico do cooperativismo na reconstrução do Rio Grande do Sul, ao oferecer apoio direto às cooperativas que sustentam milhares de famílias rurais. Com as novas medidas, o setor ganha fôlego para reorganizar sua produção e planejar a recuperação com mais segurança e estabilidade.    Saiba Mais:  Senado: Sistema OCB defende Plano Safra mais robusto e sustentável  Cooperativas de Crédito sugerem ajustes na MP do Consignado  Comissão aprova acesso de cooperativas a fundos regionais
CMN aprova crédito emergencial para cooperativas do Rio Grande do Sul
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28/05/2025

Senado: Sistema OCB defende Plano Safra mais robusto e sustentável

Cooperativismo propõe crédito estável, inclusão das coops e gestão de riscos no agro  O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (28), de audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal para discutir propostas de aperfeiçoamento do Plano Safra 2025/2026. Representando o ramo agropecuário, o coordenador do Sistema OCB, João Prieto, destacou a importância de um plano mais estável, robusto e sustentável para superar os desafios enfrentados pelos produtores rurais cooperados e suas cooperativas diante das constantes instabilidades climáticas e econômicas.  O encontro, requerido pelo senador Zequinha Marinho (PA), presidente do colegiado e membro da Frencoop, reuniu autoridades dos Ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), Fazenda e Desenvolvimento Agrário (MDA), além de representantes de entidades do setor produtivo. O objetivo foi colher contribuições que fortaleçam o próximo ciclo do programa federal, essencial para o fomento da produção e da comercialização de alimentos no país.  Durante sua fala, Prieto apresentou as principais propostas do cooperativismo para o novo Plano Safra, agrupadas em três grandes eixos: fontes de recursos, dotações orçamentárias e instrumentos de gestão de risco. “Para garantir previsibilidade e efetividade ao crédito rural, é fundamental assegurar fontes de recursos estáveis e diversificadas, com condições de acesso que atendam à realidade do produtor cooperado”, afirmou. Segundo ele, o fortalecimento das cooperativas de crédito e a valorização de instituições como o BNDES são estratégicos para a execução da política agrícola em todas as regiões do país.  Um dos pontos centrais defendidos pelo Sistema OCB foi o aumento da dotação para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), atualmente em R$ 1,1 bilhão. A proposta apresentada é de que esse valor chegue a R$ 3,5 bilhões em 2025 e avance para R$ 4 bilhões em 2026, de forma a ampliar a cobertura de riscos climáticos e garantir mais segurança à atividade agropecuária.   O Proagro, por sua vez, conforme relatou o coordenador, também precisa ter suas alíquotas ajustadas à realidade do campo e oferecer agilidade no pagamento de indenizações. “O produtor rural está cada vez mais exposto aos impactos climáticos. Por isso, a política agrícola precisa ir além do crédito e incluir mecanismos sólidos de gestão de riscos. Seguro rural robusto e Proagro eficiente são essenciais para a sustentabilidade da produção”, destacou Prieto.  Outro aspecto enfatizado por Prieto foi a inclusão da agricultura familiar organizada em cooperativas no acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Atualmente, para que uma cooperativa seja elegível ao Pronaf, é exigido o percentual mínimo de 75% de seus cooperados com DAP/CAF ativa [Declaração de aptidão ao Pronaf], o que tem dificultado a inserção de muitas organizações. “O cooperativismo tem papel fundamental na promoção do desenvolvimento regional e da agricultura familiar. Propomos uma transição gradual para o cumprimento da exigência mínima de DAP/CAF, com escalonamento a partir de 60%, aliado a taxas de juros ajustadas conforme o perfil da cooperativa”, explicou.  Prieto também defendeu a regulamentação de instrumentos que garantam a estabilidade das operações financeiras, como a criação de um fundo de catástrofe e a proteção cambial para captações externas. Tais medidas, segundo ele, são indispensáveis para modernizar o modelo de financiamento rural brasileiro e torná-lo mais alinhado a padrões internacionais de longo prazo.  A audiência foi encerrada com a expectativa de que as contribuições apresentadas pelos diversos setores  sejam consideradas pelo governo federal na elaboração do novo Plano Safra, cujo anúncio está previsto para o final do primeiro semestre.  Saiba Mais:  Agrotins 2025 destaca força do cooperativismo  Cooperativismo apresenta propostas para o Plano Safra 2025/26  Cooperativismo apresenta suas propostas ao Plano Safra para o MDA 
Senado: Sistema OCB defende Plano Safra mais robusto e sustentável
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22/05/2025

Cooperativismo apresenta propostas em reunião do CATSA

Evento discutiu papel da agricultura das Américas na agenda climática rumo à COP30  O Sistema OCB participou, nesta quinta-feira (22), da 34ª Reunião do Conselho Consultivo para a Transformação dos Sistemas Agroalimentares (CATSA), iniciativa vinculada ao Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). Representada pela superintendente Tania Zanella, a organização levou ao debate a visão do cooperativismo brasileiro sobre o financiamento climático para o setor agropecuário, destacando o papel estratégico das cooperativas na construção de um modelo agrícola mais sustentável e resiliente.  A reunião foi centrada no tema Rumo à COP30 no Brasil: desafios para o posicionamento de uma agricultura sustentável e resiliente nas Américas. A proposta reuniu representantes dos países latino-americanos para debater contribuições conjuntas que reflitam as realidades regionais e que possam ser levadas de forma coesa à próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que será realizada em novembro, em Belém (PA).  Durante o encontro, lideranças reforçaram que a agricultura, ao mesmo tempo em que sofre os impactos da mudança do clima, também pode ser uma aliada poderosa no enfrentamento desse desafio. Foi nesse contexto que a superintendente do Sistema OCB apresentou a proposta do cooperativismo brasileiro para a COP30, fundamentada no Manifesto do Cooperativismo Brasileiro para a Ação Climática.  Em sua fala, Tania Zanella ressaltou que as cooperativas agropecuárias e de crédito têm o potencial de liderar a transição para uma agricultura regenerativa, devido a sua forte presença territorial e capacidade de inclusão produtiva. “As cooperativas formam uma aliança estratégica para viabilizar o financiamento climático no campo — com capilaridade, inclusão e impacto real. Com mais de um milhão de produtores associados, sendo 71% da agricultura familiar, somos protagonistas na segurança alimentar e temos legitimidade para estar no centro das soluções climáticas”, afirmou.  Ela também chamou atenção para os obstáculos que ainda dificultam o acesso dos pequenos produtores aos instrumentos de financiamento climático, como a baixa adaptação dos mecanismos internacionais à realidade rural e a pouca valorização de arranjos coletivos. “É urgente repensar os fluxos de financiamento climático. Precisamos de incentivos que reconheçam a atuação das cooperativas como canais confiáveis e eficientes de distribuição de recursos sustentáveis”, defendeu.  O Sistema OCB propôs, entre outras ações, a criação de linhas específicas de crédito climático com canais cooperativos, a remuneração por serviços ambientais e a integração das cooperativas de crédito aos fundos climáticos nacionais e internacionais.  O CATSA é um espaço de articulação estratégica do IICA, que busca promover sistemas agroalimentares mais produtivos, sustentáveis e equitativos nas Américas. A 34ª reunião teve como foco preparar a região para a COP30, reforçando a necessidade de posicionar a agricultura como parte da solução global para o clima, com protagonismo dos agricultores e das instituições locais.  “O futuro da agricultura depende de cooperação. E o cooperativismo é o melhor caminho para conectar produção, crédito e responsabilidade ambiental em uma só agenda”, concluiu Tania.    Saiba Mais:  Cooperativismo apoia novo marco do Licenciamento Ambiental   Assembleia da OCPLP reforça integração entre países lusófonos  BNDES destaca impactos do cooperativismo de crédito 
Cooperativismo apresenta propostas em reunião do CATSA
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22/05/2025

Assembleia da OCPLP reforça integração entre países lusófonos

 Diretoria é reconduzida e define metas para fortalecer o cooperativismo internacional. A Casa do Cooperativismo, espaço institucional do Sistema OCB na AgroBrasília 2025, sediou nesta quarta-feira (21) a Assembleia Geral Ordinária da Organização das Cooperativas dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP). O encontro reuniu representantes de nove nações lusófonas em um momento de avaliação, planejamento e reafirmação do compromisso com o desenvolvimento cooperativo internacional. Na pauta da Assembleia, dois temas centrais marcaram os debates: a aprovação da prestação de contas do último biênio e a recondução da atual diretoria para mais um mandato de dois anos. A decisão de manter a composição da diretoria, segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, sinaliza confiança na continuidade do trabalho desenvolvido e visa garantir estabilidade diante de mudanças geopolíticas, como as recentes eleições parlamentares em Portugal. “Foi uma assembleia tranquila, onde todas as contas foram aprovadas sem qualquer obstáculo. Houve um consenso de que a melhor estratégia, neste momento, é dar continuidade à diretoria atual para que possamos consolidar as ações em curso e avançar nas novas metas”, afirmou Márcio. Ele destacou ainda a simbologia do evento acontecer em meio aos campos cultivados da AgroBrasília. “Tivemos a honra de realizar esse encontro aqui, com uma vista maravilhosa dos campos de milho, girassol e outras culturas. É um ambiente que traduz o espírito do cooperativismo: trabalho, produção e união.” Entre os novos desafios estabelecidos para o próximo biênio, ganha destaque a criação de uma base de dados unificada das cooperativas dos países de língua portuguesa. A proposta é consolidar informações estratégicas para ampliar a integração, facilitar parcerias e promover o intercâmbio de boas práticas entre os membros da OCPLP. Outro ponto importante da agenda futura é a realização de encontros virtuais regulares. A ideia é promover lives bimestrais com a participação de cooperativas de todos os países membros, como forma de manter o diálogo ativo, disseminar conhecimento e fortalecer a articulação conjunta em temas prioritários. Saiba Mais: Sistema OCB inspira união na 3ª Cimeira das Cooperativas Lusófonas Senado aprova marco do licenciamento ambiental após 20 anos de debate Portas abertas recebe representantes do Sistema Ocern
Assembleia da OCPLP reforça integração entre países lusófonos
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21/05/2025

Portas abertas recebe representantes do Sistema Ocern

Encontro destaca soluções nacionais para impulsionar o cooperativismo potiguar  O Sistema OCB recebeu, nesta quarta-feira, (21), representantes do Sistema Ocern (Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Norte) para um encontro marcado por diálogo, escuta ativa e alinhamento estratégico. A visita institucional teve como foco principal aproximar ainda mais as duas organizações, fortalecer a atuação conjunta e discutir as principais necessidades das cooperativas potiguares. O evento foi mediado por Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, e Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB.  Tania reforçou o papel estratégico do Sistema OCB na defesa e desenvolvimento do cooperativismo e a importância de conhecer a realidade de cada estado para oferecer soluções personalizadas. “Temos cooperativas com perfis muito distintos. Algumas precisam de apoio básico, outras de soluções mais sofisticadas. Mas só conseguimos entregar resultados se tivermos um bom diagnóstico. Por isso, a proximidade com as organizações estaduais é essencial”, afirmou.  Ela destacou ainda que toda a atuação do Sistema OCB está fundamentada em dados e inteligência, o que dá à organização, força e credibilidade para tratar com o Congresso Nacional, o Executivo e instituições como o Banco Central. “Hoje, não há pauta prioritária do país que não inclua o cooperativismo, seja na Reforma Tributária, no Plano Safra ou em políticas públicas. Mas isso só é possível com base técnica robusta, construída em conjunto com as cooperativas”, acrescentou.  Fabíola apresentou o portfólio de soluções desenvolvido pelo Sistema OCB, construído de forma colaborativa com os estados. Ela destacou que programas como o Governança e Gestão têm sido adotados como estratégia central por muitas cooperativas, a fim de guiar decisões e fortalecer a eficiência das organizações. “Tudo que está ali foi pensado por e para cooperativas. São soluções específicas, desenvolvidas por especialistas do setor, e mantidas com o investimento das próprias cooperativas. Então, é essencial que elas aproveitem esse conteúdo.”  O presidente do Sistema Ocern, Eduardo Gatto, ressaltou a importância do momento. “Hoje, quando falamos em Ocern, as pessoas já entendem que estamos falando de cooperativas. Essa construção de identidade leva tempo, mas está avançando. Estamos aqui para reforçar esse caminho e entender como fortalecer ainda mais nosso trabalho no Rio Grande do Norte.”  Representando o ramo agropecuário, o vice-presidente do Sistema Ocern, Joseilson Medeiros de Araújo, salientou o valor estratégico da visita e a relevância do diálogo institucional com a Unidade Nacional.  “Esta foi uma oportunidade ímpar de promovermos a reaproximação entre as duas unidades. Tivemos uma conversa aberta, esclarecemos várias dúvidas e discutimos caminhos para levar as demandas das cooperativas da nossa base de forma mais assertiva. Esse diálogo é essencial para fortalecer o cooperativismo no nosso estado”.  O superintendente do Sistema Ocern, Bruno Portela Alves, também avaliou positivamente o encontro e a importância da sintonia entre o plano nacional e as diretrizes locais: “Foi uma oportunidade de visualizar as ações que a OCB Nacional já vem desenvolvendo, muitas delas alinhadas com as diretrizes definidas no Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC). A expectativa foi superada. As cooperativas avaliaram de forma muito positiva o encontro, e agora vamos trabalhar no desenvolvimento de uma série de soluções voltadas ao crescimento e fortalecimento do cooperativismo no Rio Grande do Norte”.  O encontro ainda abordou temas específicos como o papel das cooperativas na agricultura familiar, os desafios enfrentados no acesso a políticas públicas, além dos impactos da estiagem na produção agropecuária do estado.  Saiba Mais:  BNDES destaca impactos do cooperativismo de crédito  Cooperativismo apoia novo marco do Licenciamento Ambiental  Cooperativas de crédito ganham protagonismo na Marcha dos Prefeitos 
Portas abertas recebe representantes do Sistema Ocern
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21/05/2025

Portas abertas recebe representantes do Sistema Ocern

Encontro destaca soluções nacionais para impulsionar o cooperativismo potiguar  O Sistema OCB recebeu, nesta quarta-feira, (21), representantes do Sistema Ocern (Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Norte) para um encontro marcado por diálogo, escuta ativa e alinhamento estratégico. A visita institucional teve como foco principal aproximar ainda mais as duas organizações, fortalecer a atuação conjunta e discutir as principais necessidades das cooperativas potiguares. O evento foi mediado por Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, e Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB.  Tania reforçou o papel estratégico do Sistema OCB na defesa e desenvolvimento do cooperativismo e a importância de conhecer a realidade de cada estado para oferecer soluções personalizadas. “Temos cooperativas com perfis muito distintos. Algumas precisam de apoio básico, outras de soluções mais sofisticadas. Mas só conseguimos entregar resultados se tivermos um bom diagnóstico. Por isso, a proximidade com as organizações estaduais é essencial”, afirmou.  Ela destacou ainda que toda a atuação do Sistema OCB está fundamentada em dados e inteligência, o que dá à organização, força e credibilidade para tratar com o Congresso Nacional, o Executivo e instituições como o Banco Central. “Hoje, não há pauta prioritária do país que não inclua o cooperativismo, seja na Reforma Tributária, no Plano Safra ou em políticas públicas. Mas isso só é possível com base técnica robusta, construída em conjunto com as cooperativas”, acrescentou.  Fabíola apresentou o portfólio de soluções desenvolvido pelo Sistema OCB, construído de forma colaborativa com os estados. Ela destacou que programas como o Governança e Gestão têm sido adotados como estratégia central por muitas cooperativas, a fim de guiar decisões e fortalecer a eficiência das organizações. “Tudo que está ali foi pensado por e para cooperativas. São soluções específicas, desenvolvidas por especialistas do setor, e mantidas com o investimento das próprias cooperativas. Então, é essencial que elas aproveitem esse conteúdo.”  O presidente do Sistema Ocern, Eduardo Gatto, ressaltou a importância do momento. “Hoje, quando falamos em Ocern, as pessoas já entendem que estamos falando de cooperativas. Essa construção de identidade leva tempo, mas está avançando. Estamos aqui para reforçar esse caminho e entender como fortalecer ainda mais nosso trabalho no Rio Grande do Norte.”  Representando o ramo agropecuário, o vice-presidente do Sistema Ocern, Joseilson Medeiros de Araújo, salientou o valor estratégico da visita e a relevância do diálogo institucional com a Unidade Nacional.  “Esta foi uma oportunidade ímpar de promovermos a reaproximação entre as duas unidades. Tivemos uma conversa aberta, esclarecemos várias dúvidas e discutimos caminhos para levar as demandas das cooperativas da nossa base de forma mais assertiva. Esse diálogo é essencial para fortalecer o cooperativismo no nosso estado”.  O superintendente do Sistema Ocern, Bruno Portela Alves, também avaliou positivamente o encontro e a importância da sintonia entre o plano nacional e as diretrizes locais: “Foi uma oportunidade de visualizar as ações que a OCB Nacional já vem desenvolvendo, muitas delas alinhadas com as diretrizes definidas no Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC). A expectativa foi superada. As cooperativas avaliaram de forma muito positiva o encontro, e agora vamos trabalhar no desenvolvimento de uma série de soluções voltadas ao crescimento e fortalecimento do cooperativismo no Rio Grande do Norte”.  O encontro ainda abordou temas específicos como o papel das cooperativas na agricultura familiar, os desafios enfrentados no acesso a políticas públicas, além dos impactos da estiagem na produção agropecuária do estado.  Saiba Mais:  BNDES destaca impactos do cooperativismo de crédito  Cooperativismo apoia novo marco do Licenciamento Ambiental  Cooperativas de crédito ganham protagonismo na Marcha dos Prefeitos 
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19/05/2025

Cooperativas brasileiras encantam mercado global na Apas Show 2025

Sistema OCB leva diversidade, qualidade e propósito à maior feira supermercadista das Américas  O Sistema OCB marcou presença na 39ª Apas Show, realizada de 12 a 15 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo. Maior feira supermercadista das Américas e reconhecida como o maior evento do setor no mundo, a edição deste ano contou com um estande institucional do Sistema OCB, que reuniu seis cooperativas de diferentes regiões do Brasil. A missão era clara: destacar a excelência dos alimentos e bebidas produzidos por elas e gerar conexões com compradores nacionais e internacionais.  Durante os quatro dias da Apas Show, as cooperativas encontraram um ambiente ideal para impulsionar negócios e posicionar suas marcas. A Apas Show proporcionou uma verdadeira imersão em tendências, inovação, tecnologia e oportunidades. Só em 2024, o evento movimentou R$ 15,3 bilhões e reuniu 73 mil visitantes — a expectativa em 2025 era ainda maior.  Participar da Apas Show faz parte de uma estratégia contínua do Sistema OCB de estimular o acesso das cooperativas a mercados de forma estruturada e sustentável, seja por meio de rodadas de negócios, feiras ou capacitações. “Nosso estande destacou a diversidade e qualidade dos produtos cooperativistas, conectando produtores a compradores estratégicos”, afirmou Jean Fernandes, analista de Negócios do Sistema OCB.  As cooperativas expositoras — Coopernorte (PA), Santa Clara (RS), Vinícola Garibaldi (RS), Cooperja (SC), CooperRita (MG) e Nater Coop (ES) — apresentaram um portfólio variado de vinhos, cafés, queijos, doces de leite, derivados de milho, feijão e arroz. E os depoimentos dos representantes reafirmam que o impacto foi direto, prático e inspirador.  Tomás Zilli, da Santa Clara, resumiu: “levamos o que temos de melhor e voltamos com portas abertas. Fechamos negócios e iniciamos conversas com novas regiões. Sem o Sistema OCB, talvez não estivéssemos aqui”. Guilherme Alexandrino, da Cooperja, por sua vez, reforçou o papel das conexões. “A Apas Show foi um marco. Saímos com novos contatos e negócios já em andamento. Além disso, é necessário ressaltar o quanto o Sistema OCB investe no desenvolvimento humano das cooperativas. Isso faz toda a diferença”, declarou.   Já Thatiana Paiva, da CooperRita, destacou a força da história e da identidade cooperativista. “Levamos nossa tradição mineira em cada produto. Mostrar nossa origem e o impacto que geramos emociona e abre mercados”. Cintia Melo, da Nater Coop, viu na feira a chance de se posicionar com inovação. “Nosso doce de leite zero açúcar chamou atenção. A feira abriu espaço para novos públicos e reforçou nosso compromisso com a saudabilidade”, salientou.   Para Maiquel Vignatti, da Vinícola Garibaldi, estar na Apas foi uma forma de reforçar valores. “Por meio da intercooperação, mostramos que o modelo cooperativista é viável, competitivo e, acima de tudo, humano”. Por fim, a Coopernorte, do Pará, tinha como objetivo apresentar os sabores do Norte e a campanha Sabores e Saberes de São João. “Mostramos que o Norte tem força para abastecer o país com qualidade e identidade”, afirmou Ingrid Assunção, supervisora de marketing.  Além de promover produtos, a feira evidenciou a sinergia entre o cooperativismo e o setor varejista. “O varejo se sente seguro comprando de cooperativas. Reconhece nosso papel social e a confiança que geramos”, disse Tomás Zilli, da Santa Clara. Já Thatiana, da CooperRita, reforçou: “valorizar o cooperativismo no varejo é reconhecer toda uma cadeia feita com foco nas pessoas”.    Saiba Mais:  Ano internacional é destaque no evento Legado Coop  Sistema OCB inspira e empodera no Fórum Elas no Comando, em Tocantins  Com água e saneamento, cooperativas melhoram qualidade de vida em pequenas comunidades
Cooperativas brasileiras encantam mercado global na Apas Show 2025
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19/05/2025

Agrotins 2025 destaca força do cooperativismo

Importância do modelo para desenvolvimento sustentável e segurança alimentar foram ressaltados    A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuário (IPA), Tania Zanella, marcou presença, na última sexta-feira (16),  no Fórum realizado no Espaço SomosCoop da Agrotins 2025 — uma das maiores feiras de tecnologia e agronegócio da região Norte do Brasil. O evento reuniu lideranças, produtores rurais, especialistas e representantes do cooperativismo para debater temas fundamentais para o desenvolvimento do agro no país.  Com o tema A evolução do agro pelo cooperativismo, a palestra ministrada por Tania trouxe uma reflexão profunda sobre o papel do cooperativismo na transformação econômica, social e ambiental do setor agrícola brasileiro. Ela ressaltou que o cooperativismo vai muito além da simples união de produtores; trata-se de um modelo estruturado que potencializa a produtividade, gera emprego e renda, e fortalece as comunidades rurais.  “O cooperativismo é a força que transforma a agricultura brasileira. É por meio da união, da inovação e do compromisso com a sustentabilidade que conseguimos promover o desenvolvimento econômico e social das comunidades rurais”, afirmou Tania. E complementou: “nossa missão é fazer do agro uma atividade cada vez mais forte, moderna e inclusiva,  garantindo a segurança alimentar do Brasil e o futuro de quem produz”, afirmou.  Tania também destacou que o Brasil é referência mundial em cooperativismo agropecuário, com mais de 1,2 mil cooperativas ativas que abrangem desde pequenos agricultores até grandes produtores, somando milhões de cooperados. “Esse modelo tem sido decisivo para integrar os elos da cadeia produtiva, facilitando acesso a insumos, tecnologia, crédito e mercados mais competitivos”, relatou.  Outro ponto importante abordado pela superintendente foi o papel das cooperativas no estímulo à inovação e à sustentabilidade. Segundo ela, o cooperativismo apoia práticas agrícolas responsáveis, com foco na preservação ambiental e na eficiência dos recursos naturais. “A inovação e a sustentabilidade caminham juntas no cooperativismo. Só assim podemos garantir um agro mais produtivo e que respeita o meio ambiente”, disse.  A palestra abordou ainda os desafios que o setor enfrenta, como as mudanças climáticas, a necessidade de diversificação da produção e a inclusão de jovens e mulheres no campo. Para isso, Tania reforçou a importância do cooperativismo como mecanismo de fortalecimento social e econômico.    Saiba Mais:  Prepare-se para a Semana de Competitividade 2025 com o quiz interativo  Coops Day 2025: coops promovem soluções inclusivas e sustentáveis  3º Abramilho: Sistema OCB destaca o coop e alerta para armazenagem 
Agrotins 2025 destaca força do cooperativismo
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16/05/2025

Sistema OCB inspira e empodera no Fórum Elas no Comando, em Tocantins

Evento reforça o papel das mulheres em cargos de liderança cooperativos e sustentáveis  Nesta quinta-feira (15), Palmas (TO) se tornou o epicentro da força empreendedora feminina com a realização da 2ª edição do Fórum da Mulher Empreendedora – Elas no ComandoFórum da Mulher Empreendedora – Elas no Comando, evento que destacou histórias, estratégias e políticas de fortalecimento da presença feminina em espaços de decisão e liderança. Entre os nomes de peso da programação esteve Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB e referência nacional quando o assunto é cooperativismo com propósito.   Com o tema Elas no Comando, o Fórum propõe uma reflexão profunda sobre o papel das mulheres no empreendedorismo e nos negócios sustentáveis, com destaque especial para o modelo cooperativista. Em sua fala, Tania apresentou os pilares que fazem do cooperativismo uma escolha inteligente, viável e transformadora para mulheres líderes. “O futuro do empreendedorismo é coletivo. E quando as mulheres cooperam, elas não apenas constroem seus próprios caminhos, elas abrem estradas para outras seguirem também”, destacou.  A trajetória da superintendente é, por si só, inspiradora. Primeira mulher a assumir o cargo máximo executivo do Sistema OCB, Tania tem mais de 17 anos dedicados ao fortalecimento das cooperativas no Brasil. Também preside o Instituto Pensar Agro (IPA) e figura entre as 100 mulheres mais poderosas do agronegócio, segundo ranking da revista Forbes. Sua atuação incansável pela equidade de gênero no setor produtivo rendeu não apenas reconhecimento, mas transformações práticas: iniciativas como o Manual de Implantação de Comitês de Mulheres nas Cooperativas e o Comitê Nacional de Mulheres do Sistema OCB, Elas pelo Coop, são exemplos concretos desse compromisso.  Dados apresentados durante o evento reforçaram a importância da diversidade na gestão: empresas com maior presença feminina têm 43% mais chances de apresentar melhor desempenho financeiro, segundo estudo da McKinsey. No universo cooperativista, 34% das lideranças já são femininas, um avanço que aponta para uma mudança cultural sustentada por valores como solidariedade, intercooperação e equidade.  “O cooperativismo é mais que um modelo de negócios. É uma ferramenta poderosa de transformação social. E quando mulheres lideram nesse sistema, os resultados são ainda mais positivos, porque elas lideram com propósito”, completou Tania em sua participação.  O Fórum é uma realização da Fecomércio Tocantins, com apoio de diversas instituições.      Saiba Mais:  Tania Zanella prestigia homenagem às mulheres em evento do Sicredi  Elas no coop: com participação e liderança, mulheres fortalecem o cooperativismo  Cooperativismo em evidência no movimento SomosCoop 2025 
Sistema OCB inspira e empodera no Fórum Elas no Comando, em Tocantins
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16/05/2025

Jornada dos Presidentes: 3º encontro alinha visões

Terceiro encontro reuniu especialistas e promoveu alinhamento estratégico do setor  O terceiro encontro da Jornada de Presidentes 2025, promovida pelo Sistema OCB nesta sexta-feira (16), foi realizada com um objetivo claro: proporcionar um espaço de reflexão estratégica, alinhamento de visões e fortalecimento do cooperativismo brasileiro. Conduzido pelo presidente Márcio Lopes de Freitas, o encontro reafirmou o compromisso da organização com o desenvolvimento sustentável, a competitividade e a perenidade do modelo de negócios.  Durante a programação, Márcio Lopes enfatizou a necessidade de ações que não apenas respondam aos desafios imediatos, mas também construam caminhos sólidos para o futuro. A liderança do Sistema OCB, segundo ele, está pautada em estratégia, inovação e sustentabilidade.  A estrutura da etapa foi cuidadosamente desenhada para ampliar a visão dos participantes sobre o cenário atual, explorando três eixos fundamentais: o contexto geopolítico e econômico global; o cenário setorial, com foco no agronegócio e seus reflexos em outros ramos; e os temas de governança e economia, abordando a capacidade de adaptação e crescimento das cooperativas.   A participação ativa dos presidentes das Organizações Estaduais do Sistema OCB na Jornada reafirma o compromisso coletivo com os rumos do cooperativismo brasileiro e fortalece o diálogo estratégico em torno dos desafios e oportunidades do setor. Suas contribuições trouxeram para o centro do debate as realidades regionais, desafios específicos e experiências locais, promovendo uma troca rica de ideias e soluções práticas. O engajamento das lideranças estaduais fortaleceu o alinhamento estratégico nacional e contribuiu para consolidar o evento como um marco no calendário cooperativista.  Além das discussões internas, a Jornada contou com a presença de três especialistas de renome que ofereceram análises profundas e atualizadas. Marcos Troyjo, referência em geopolítica e globalização, apresentou os impactos dos movimentos internacionais sobre o cooperativismo. Alexandre Mendonça de Barros, especialista em agronegócio, trouxe uma visão estratégica sobre a competitividade do setor. Já Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central do Brasil, destacou a importância da inovação e da governança econômica, com ênfase nas transformações promovidas por iniciativas como o PIX e o Real Digital.  Encerrando o 3º encontro, o Sistema OCB anunciou a próxima etapa da Jornada dos Presidentes, que será realizada em junho de 2025, em Washington, nos Estados Unidos. A etapa internacional reunirá as lideranças do cooperativismo brasileiro com especialistas globais, ampliando ainda mais a visão estratégica sobre o modelo de negócio.  Saiba Mais:  Sistema OCB recebe delegação do Senegal para intercâmbio  Ano internacional é destaque no evento Legado Coop  Sistema OCB participa de debate sobre proposta de reforma no IR 
 Jornada dos Presidentes: 3º encontro alinha visões
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16/05/2025

Sistema OCB recebe delegação do Senegal para intercâmbio

Parceria destaca o cooperativismo como solução para segurança alimentar e desenvolvimento rural  Nesta quinta-feira (15), o Sistema OCB recebeu a comitiva do governo do Senegal liderada pelo ministro da Agricultura, Soberania Alimentar e Pecuária, Mabouba Diagne. O objetivo da visita foi conhecer de perto a experiência do cooperativismo brasileiro como modelo estratégico para promover o desenvolvimento rural, a inclusão produtiva e a soberania alimentar.  Uma das principais pautas do governo senegalês é a redução da dependência de alimentos importados — realidade que afeta especialmente os municípios menos desenvolvidos do país. Atualmente, o Senegal importa cerca de 75% do leite que consome, e busca soluções para estimular a produção local. Para isso, o governo lançou recentemente o programa Cooperativa Agrícola Comunitária (CAC), que visa  fortalecer os ecossistemas agrícolas locais por meio do modelo de negócios cooperativista.   Durante a visita, a comitiva destacou o Brasil como uma referência mundial no tema e demonstrou grande interesse nos modelos adotados pelas cooperativas agropecuárias brasileiras, especialmente no que diz respeito à governança, intercooperação e acesso a mercados. Os representantes buscam estratégias para estimular a atuação de agroindústrias que possam integrar e fortalecer a base produtiva de pequenos agricultores.  O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou a importância do diálogo internacional e reafirmou o compromisso do cooperativismo brasileiro com o desenvolvimento sustentável em escala global. “O cooperativismo brasileiro está à disposição para contribuir com o fortalecimento do modelo de negócios cooperativo no Senegal. Temos muito a compartilhar, mas também muito a aprender com a experiência senegalesa, especialmente em sua organização comunitária e visão de futuro”, afirmou.  O ministro Mabouba Diagne agradeceu a recepção e apontou o valor do encontro para o avanço do cooperativismo em seu país. Segundo ele, o próximo passo será enviar uma equipe técnica do ministério para visitar, in loco, cooperativas brasileiras de referência, como forma de fortalecer a cooperação entre os países e contribuir para o desenvolvimento do modelo de negócios cooperativo no Senegal.  Saiba Mais:  Sistema OCB participa de debate sobre proposta de reforma no IR  Congresso Ciclos debate financiamento climático e papel das cooperativas  Prepare-se para a Semana de Competitividade 2025 com o quiz interativo 
Sistema OCB recebe delegação do Senegal para intercâmbio
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14/05/2025

3º Abramilho: Sistema OCB destaca o coop e alerta para armazenagem

Evento debateu produção de alimentos, papel do Brasil e gargalos da cadeia produtiva  O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (14), do 3º Congresso Abramilho, realizado no Unique Palace, em Brasília (DF), que teve como foco os desafios da economia agropecuária, sustentabilidade e segurança alimentar. A superintendente do Sistema OCB e presidente do IPA (Instituto Pensar Agropecuária), Tania Zanella, representou o cooperativismo no painel Cenário dos Alimentos no Brasil.  Com a presença de autoridades e lideranças do agro e da política, a Abramilho se consolida como um espaço estratégico para debater os rumos da produção de alimentos no país. Para o cooperativismo agropecuário, o evento é uma vitrine da contribuição das cooperativas na busca por soluções mais sustentáveis, inovadoras e acessíveis para o campo.   Durante sua participação, Tania defendeu que o modelo cooperativista pode ser um importante vetor de transformação no agro brasileiro. “O cooperativismo agropecuário tem um papel decisivo na construção de um modelo de produção mais inclusivo, inovador e sustentável. Estamos falando de mais de um milhão de produtores que, por meio das cooperativas, têm acesso a infraestrutura, tecnologia e mercados, promovendo desenvolvimento com responsabilidade ambiental”, afirmou.  A superintendente também alertou para um dos principais gargalos da produção agrícola brasileira: a deficiência em armazenagem. Segundo ela, o investimento em estruturas de estoque, especialmente nas propriedades rurais, é fundamental para reduzir perdas na cadeia produtiva e garantir maior eficiência. “Existem 1,2 mil cooperativas agrícolas no Brasil que englobam mais de 1 milhão de cooperados. O sistema cooperativista pode ser uma grande ferramenta de inclusão para pequenos produtores, reduzindo custos para o acesso aos mercados e à infraestrutura, que é o nosso maior gargalo hoje em dia”, pontuou.  Tania defendeu ainda o direcionamento de recursos para as linhas de crédito voltadas à armazenagem no próximo Plano Safra. “É fundamental que as linhas do PCA [Programa para Construção e Ampliação de Armazéns] e do Prodecoop [Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária] contem com recursos robustos, permitindo que as cooperativas e seus cooperados possam investir na construção de armazéns. Sem estrutura adequada, a perda de valor é generalizada, tanto para os produtores quanto para toda a cadeia”, ressaltou.   Atualmente, o Brasil enfrenta um déficit estimado de cerca de 100 milhões de toneladas em capacidade de armazenagem, segundo dados da Conab. Esse desequilíbrio impacta diretamente a renda dos produtores, especialmente no caso do milho, cujo valor agregado é menor que o da soja, tornando-o mais vulnerável a oscilações logísticas e de preço durante a colheita. “Por meio das cooperativas, milhares de produtores têm acesso a assistência técnica, canais de comercialização e investimentos coletivos que ampliam sua produtividade de forma mais sustentável”, completou Tania.   Saiba Mais:  Coops Day 2025: coops promovem soluções inclusivas e sustentáveis  Projeto fotográfico retrata impactos do cooperativismo no Brasil  Congresso Ciclos debate financiamento climático e papel das cooperativas 
3º Abramilho: Sistema OCB destaca o coop e alerta para armazenagem
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14/05/2025

3º Abramilho: Sistema OCB destaca o coop e alerta para armazenagem

Evento debateu produção de alimentos, papel do Brasil e gargalos da cadeia produtiva  O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (14), do 3º Congresso Abramilho, realizado no Unique Palace, em Brasília (DF), que teve como foco os desafios da economia agropecuária, sustentabilidade e segurança alimentar. A superintendente do Sistema OCB e presidente do IPA (Instituto Pensar Agropecuária), Tania Zanella, representou o cooperativismo no painel Cenário dos Alimentos no Brasil.  Com a presença de autoridades e lideranças do agro e da política, a Abramilho se consolida como um espaço estratégico para debater os rumos da produção de alimentos no país. Para o cooperativismo agropecuário, o evento é uma vitrine da contribuição das cooperativas na busca por soluções mais sustentáveis, inovadoras e acessíveis para o campo.   Durante sua participação, Tania defendeu que o modelo cooperativista pode ser um importante vetor de transformação no agro brasileiro. “O cooperativismo agropecuário tem um papel decisivo na construção de um modelo de produção mais inclusivo, inovador e sustentável. Estamos falando de mais de um milhão de produtores que, por meio das cooperativas, têm acesso a infraestrutura, tecnologia e mercados, promovendo desenvolvimento com responsabilidade ambiental”, afirmou.  A superintendente também alertou para um dos principais gargalos da produção agrícola brasileira: a deficiência em armazenagem. Segundo ela, o investimento em estruturas de estoque, especialmente nas propriedades rurais, é fundamental para reduzir perdas na cadeia produtiva e garantir maior eficiência. “Existem 1,2 mil cooperativas agrícolas no Brasil que englobam mais de 1 milhão de cooperados. O sistema cooperativista pode ser uma grande ferramenta de inclusão para pequenos produtores, reduzindo custos para o acesso aos mercados e à infraestrutura, que é o nosso maior gargalo hoje em dia”, pontuou.  Tania defendeu ainda o direcionamento de recursos para as linhas de crédito voltadas à armazenagem no próximo Plano Safra. “É fundamental que as linhas do PCA [Programa para Construção e Ampliação de Armazéns] e do Prodecoop [Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária] contem com recursos robustos, permitindo que as cooperativas e seus cooperados possam investir na construção de armazéns. Sem estrutura adequada, a perda de valor é generalizada, tanto para os produtores quanto para toda a cadeia”, ressaltou.   Atualmente, o Brasil enfrenta um déficit estimado de cerca de 100 milhões de toneladas em capacidade de armazenagem, segundo dados da Conab. Esse desequilíbrio impacta diretamente a renda dos produtores, especialmente no caso do milho, cujo valor agregado é menor que o da soja, tornando-o mais vulnerável a oscilações logísticas e de preço durante a colheita. “Por meio das cooperativas, milhares de produtores têm acesso a assistência técnica, canais de comercialização e investimentos coletivos que ampliam sua produtividade de forma mais sustentável”, completou Tania.   Saiba Mais:  Coops Day 2025: coops promovem soluções inclusivas e sustentáveis  Projeto fotográfico retrata impactos do cooperativismo no Brasil  Congresso Ciclos debate financiamento climático e papel das cooperativas 
3º Abramilho: Sistema OCB destaca o coop e alerta para armazenagem
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08/05/2025

Sistema OCB e Embrapa selam aliança pelo clima e sustentabilidade

Acordo busca impulsionar práticas sustentáveis e ampliar protagonismo do coop frente aos desafios climáticos  Em um momento simbólico para a agenda agroambiental do país, a superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, e a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, participaram da assinatura de um Protocolo de Intenções, que estabelece as bases de uma aliança estratégica em ciência, tecnologia e inovação para o agro sustentável. O documento, avalizado pela OCB e pelo IPA, instituições de ciência e tecnologia, universidades e outras entidades privadas representativas do setor agropecuário, foi firmado durante a solenidade de comemoração dos 52 anos da Embrapa, realizada após o encerramento do evento Diálogos pelo Clima, nesta quarta-feira (7), no auditório da sede da entidade em Brasília (DF).  A parceria tem como objetivo central fomentar soluções tecnológicas e colaborativas para enfrentar os desafios complexos da agropecuária em um contexto de mudanças climáticas. Entre os compromissos assumidos, estão o desenvolvimento de projetos estruturantes, o fortalecimento da base científica nacional e a promoção da imagem do Brasil como líder global em inovação sustentável para a agricultura tropical. “Estamos construindo uma agenda estratégica que une o saber científico à força do cooperativismo. Essa aliança é um marco para transformar desafios em oportunidades, conectando inovação, sustentabilidade e produção responsável”, destacou Tania Zanella.  Ainda segundo Tania, o acordo reforça o plano estratégico do Sistema OCB para a participação do cooperativismo na COP30. “Nosso objetivo é evidenciar e consolidar o protagonismo do movimento como parte da transformação necessária para enfrentar os desafios climáticos e destacar exemplos práticos de união, sustentabilidade, inovação e compromisso com um futuro mais verde. Vamos reafirmar nosso engajamento com a neutralidade de carbono e inspirar outras organizações”, acrescentou.   Tania Zanella durante solenidade na EmbrapaO protocolo firmado prevê ações conjuntas para identificar e enfrentar gargalos estratégicos da agropecuária brasileira, promover redes de pesquisa, atrair investimentos e fomentar práticas que conciliem produtividade com preservação ambiental. A proposta também valoriza a atuação em rede com outros parceiros públicos e privados, nacionais e internacionais.  Na prática, as instituições participantes unirão esforços e integrarão competências e recursos com o propósito de gerar e disponibilizar soluções de alta complexidade para questões que impactam severamente a agricultura. Para a presidente da Empresa, Silvia Massruhá, a aliança “permitirá construir prioridades, estratégias e propósitos comuns entre as instituições, bem como focalizar recursos em agendas absolutamente prioritárias para o país”.  O evento também contou com a participação do engenheiro agrônomo e enviado especial para Agricultura na COP30, Roberto Rodrigues, que reforçou a importância do cooperativismo na sustentabilidade global. “No mundo contemporâneo, quem traz escala e organização para o pequeno produtor é a cooperativa. Essa é uma das chaves centrais para a sustentabilidade no Brasil e no mundo”, afirmou.   O encontro marca o lançamento da Jornada pelo Clima, iniciativa da Embrapa em preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em novembro, em Belém (PA). A Jornada busca ampliar o diálogo com a sociedade e promover o uso de tecnologias que contribuam para a segurança alimentar e a resiliência climática.  Ao longo de 2025, o circuito Diálogos pelo Clima visitará todos os biomas brasileiros, promovendo discussões técnico-científicas com especialistas, lideranças do setor produtivo, representantes do governo e da sociedade civil, em busca de soluções adequadas às realidades regionais.  Saiba Mais:  Cooperativismo em evidência no Movimento SomosCoop 2025 Vem aí a Semana de Competitividade 2025  Sistema OCB integra consórcio da ONU de ciência, política e negócios
Sistema OCB e Embrapa selam aliança pelo clima e sustentabilidade
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06/05/2025

Cooperativismo em evidência no movimento SomosCoop 2025

Ações mostram como o cooperativismo transforma o Brasil todos os dias  O cooperativismo brasileiro vive um momento histórico. Com a declaração de 2025 como Ano Internacional das Cooperativas pela Organização das Nações Unidas (ONU), o movimento SomosCoop ganhou ainda mais força para mostrar ao país a relevância das cooperativas como modelo de desenvolvimento econômico e social. Bora Cooperar para um mundo melhor? Este é o convite que as ações de divulgação coordenadas pelo Sistema OCB está fazendo para todo o Brasil.   Mais que uma campanha, o SomosCoop é um movimento permanente de valorização da cooperação, que em 2025 tem promovido ações especiais para ampliar a visibilidade do setor. A proposta é simples, mas poderosa: reforçar que as cooperativas estão presentes no cotidiano das pessoas, gerando trabalho, renda, inclusão e prosperidade.  Com destaque em programas de televisão de grande alcance, como o Mais Você, da TV Globo, o movimento levou ao público mensagens sobre o impacto positivo do cooperativismo. Em um diálogo leve entre Ana Maria Braga e Louro Mané, o público conheceu como as cooperativas atuam em diversas áreas: da produção de alimentos à saúde, do transporte ao crédito, sempre colocando as pessoas em primeiro lugar.   Na TV Band, o movimento marcou presença com o quadro especial SomosCoop na Estrada, nas edições de 23 e 30 de abril do programa Melhor da Noite. No primeiro dia, a jornalista Glenda Kozlowski, que também é embaixadora do Ano Internacional do Cooperativismo, e o apresentador Otaviano Costa apresentou a trajetória da cooperativa Arteza, no Cariri paraibano. Já no dia 30, o destaque foi a história da Cafesul, no Espírito Santo, que revelam exemplos práticos do impacto real do modelo de negócios na transformação de comunidades inteira.    O cooperativismo também foi destaque nos principais telejornais da Band TV, como o Jornal da Band,  Jornal da Noite e Bora Brasil. As matérias aprofundaram o papel transformador das cooperativas em comunidades pelo Brasil, mostrando como o modelo cooperativista contribui para a inclusão produtiva, geração de renda e desenvolvimento sustentável e também tiveram foco no Ano Internacional do Cooperativismo.   As ações também se estenderam ao ambiente digital, com conteúdos no Gshow, redes sociais, vídeos institucionais e materiais com o carimbo SomosCoop, que identifica produtos e serviços de origem cooperativista. Por meio dele, os consumidores reconhecem iniciativas que promovem um futuro mais justo, sustentável e colaborativo.  Outra frente importante foi a ação Vozes, lançada nas redes sociais do SomosCoop. A iniciativa reúne personalidades como Carlinhos Brown, Glória Pires, Thaynara OG, João Vitor de Paiva e Glenda Kozlowski, que respondem à pergunta “O que é um mundo melhor?”. Com visões diversas e inspiradoras, a proposta buscou ampliar o debate sobre justiça, inclusão e sustentabilidade, aproximando ainda mais o público dos valores do cooperativismo por meio de vozes com grande poder de mobilização.  Com essas e outras ações, o movimento SomosCoop representa um chamado para que cada brasileiro entenda e valorize esse modelo que coloca o coletivo à frente do individual. O Sistema OCB, como representante institucional do cooperativismo no Brasil, segue comprometido em ampliar esse diálogo com a sociedade.  Cooperar transforma. Vamos juntos? Saiba Mais:   Bora cooperar por um mundo melhor? Campanha mostra impactos do coop  Movimento SomosCoop impulsiona imagem do cooperativismo  Vem aí a Semana de Competitividade 2025
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