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Exportação de café é a melhor em quatro anos

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O Brasil teve em 2009 o maior volume de exportações de café dos últimos quatro anos, com a venda de 30.308.863 sacas do produto. A Alemanha foi o maior comprador do café nacional, com a aquisição de 6 milhões de sacas. Os Estados Unidos vieram em segundo lugar, com 5,8 milhões de sacas, seguidos por Itália,com 2,5 milhões de sacas, e Japão, com 2,1 milhões de sacas.

A receita, no entanto, apresentou queda de 10% em relação a 2008, ficando em US$ 4,27 bilhões, contra US$ 4,748 bilhões no ano anterior. Mesmo com a baixa na receita, Guilherme Braga, diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) considera os resultados de 2009 como positivos, devido à alta no volume de exportações do produto que, segundo o executivo, garantiu ao Brasil um market share superior a 31% no mercado mundial.

“O mercado vem reagindo em um processo firme de recuperação. Tanto que no mês de dezembro de 2009, o preço médio da saca do café ficou em US$ 153,91, valor que se aproxima do preço pré-crise”, ressaltou Braga. O preço médio da saca girou em torno dos US$ 140,77, em 2009, enquanto em 2008, foi de US$ 160,96.

De acordo com previsões do Cecafé, as exportações brasileiras de café em 2010 devem permanecer em torno dos 30 milhões de sacas, cerca de 13 a 14 milhões no primeiro semestre, e 16 a 17 milhões de sacas no segundo semestre. Já a receita deve variar em torno de US$ 4,6 e US$ 4,8 bilhões.

O diretor da Cecafé lembra que o consumo nos mercados mais atingidos pela crise (EUA, Japão e Europa) não mostrou queda, apenas estabilidade ou crescimento modesto (com exceção do Leste Europeu). Desta forma, a entidade prevê que haja expansão no consumo em algo próximo a 2% ao ano (ou 2,6 milhões de sacas/ano).

Em relação aos tipos de café, a Cecafé acredita que no caso do arábica, uma boa oferta, aliada à retração no suprimento por parte da Colômbia e da América Central, levará a um ajuste favorável na oferta e na demanda, neutralizando um eventual uso de estoques dos países importadores. Desta forma, o Brasil deverá manter seus níveis de venda sem pressionar o aumento de estoques.

Na área do café robusta, o quadro é semelhante, com possível redução das exportações do Vietnã e provável aumento dos embarques do conillon brasileiro, que tende a se tornar mais competitivo no mercado externo.
Em dezembro de 2009, as exportações brasileiras de café foram de 2.444.612 sacas, gerando receita de US$ 386,424 milhões (Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe)

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