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Ocemg lança Anuário Cooperativismo Mineiro

anuário do cooperativismo mineiroBrasília (16/7/18) – Mais uma vez, o cooperativismo mostra sua força em Minas Gerais. O modelo econômico registrou alta em diversos indicadores pelo quarto ano consecutivo no estado. Para se ter uma ideia, em 2017, as cooperativas movimentaram um total de R$ 46,7 bilhões – crescimento de 7,7% em relação 2016, quando foram registrados R$ 43,3 bi.

Outro indicador que merece destaque é a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) estadual, que ficou em 8,1%. Os valores ganham ainda mais relevância quando comparados com o crescimento econômico do Brasil e de Minas Gerais. No mesmo período, a economia mineira teve alta de 0,6%, enquanto o Brasil obteve um aumento de 1%.

 

TRABALHO E EMPREGO

Ainda no ano passado, o segmento registrou um crescimento de 5,9% no número de cooperados em Minas, o que equivale a 88 mil novos associados, contabilizando mais de 1,5 milhão de pessoas. O cooperativismo segue também como um grande gerador de postos de trabalho, com um crescimento de 3,5% no quadro funcional ultrapassando a marca de 39 mil pessoas empregadas.

A economia brasileira, por sua vez, fechou quase 21 mil postos formais de trabalho no ano passado, de acordo com o Ministério do Trabalho, completando assim o terceiro ano consecutivo com perda de vagas formais.

 

ANUÁRIO

Dados como esses fazem parte da 13ª edição do Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro. A publicação, organizada pelo Sistema Ocemg é considerada referência para o segmento. O Anuário traz uma radiografia do setor no estado, por meio da consolidação de dados enviados pelas próprias cooperativas, como informações econômico-financeiras, exportações, quadro social e funcional do segmento, contribuições do cooperativismo para a sociedade, investimentos, entre diversos outros números.

Para acessar a edição 2018, basta clicar aqui, onde, quem tiver interesse, também poderá conhecer os números das publicações anteriores. Considerado a principal fonte de pesquisa do segmento em Minas Gerais, o documento contém, ainda, o ranking das cinquenta maiores cooperativas mineiras e serve como instrumento de consulta, já que registra os acontecimentos do segmento cooperativista no decorrer de 12 meses.

 

APLICATIVO

A novidade para este ano é o lançamento do aplicativo Cooperativismo em Minas, por meio do qual é possível consultar informações sobre o movimento cooperativista mineiro desde 2013. As cooperativas poderão, por meio de um login pré-cadastrado, fazer comparativos por ramo e em relação ao estado, de forma interativa e dinâmica. O aplicativo já está disponível para download no Google Play e na Apple Store.

 

FORÇA

Os números positivos do cooperativismo em Minas Gerais são motivo de comemoração para o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. “Tudo isso confirma que as pessoas cada vez mais acreditam no cooperativismo. Os dados nos motivam e asseguram que o cooperativismo, modelo socioeconômico inspirador, é um segmento diferenciado, no qual o trabalho é feito com transparência e os resultados distribuídos com equidade”, explica.

O cooperativismo possui forte papel econômico e social em Minas Gerais. O Estado é o segundo maior em número de cooperativas do país, o quarto em número de cooperados e o quinto maior em termos de geração de emprego. O segmento totaliza 1,58 milhão de cooperados, 39,5 mil empregados, reunidos em 768 cooperativas. As cooperativas geram ainda R$ 1,8 bilhão em tributos, que representaram 5,7% do faturamento total de 2017, um crescimento de 17,8% em relação ao ano anterior.

 

DESTAQUE

Os quatro ramos do cooperativismo, responsáveis pela maior parte da movimentação de renda em Minas Gerais, foram Agropecuário, Crédito, Saúde e Transporte. Juntos, eles representam 86% dos R$ 46,7 bilhões. Já os segmentos que mais geraram postos de trabalho foram Saúde, com 713 novos empregados e o Agropecuário, com 610 contratados.

Em 2017, o salário médio dos empregados das cooperativas mineiras foi 35,7% superior ao salário médio dos empregados do setor privado do Estado, que corresponde a R$ 1.804,00* (Fonte: IBGE 2017).

O ramo agropecuário apresentou uma movimentação econômica de R$ 17,7 bilhões, representando 38% da atividade econômica do cooperativismo no Estado. Minas Gerais é o maior produtor nacional de café e leite, correspondendo por 52,9% e 27% da produção nacional, respectivamente.

As cooperativas agropecuárias mineiras foram responsáveis por 45,94% desse total em 2017. Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), as cooperativas mineiras mantiveram juntas o 3º lugar no ranking das exportações das cooperativas brasileiras e atingiram o montante de US$ 700,5 milhões, 11% a mais que em 2016. (Com informações do Sistema Ocemg)

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