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Brasília, 3/7/2013 - Vem aí a primeira edição do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão. O prazo para inscrição termina no próximo dia 12 de julho. É uma oportunidade para as cooperativas brasileiras aprenderem umas com as outras, de forma intercooperativa. “Esperamos que os concorrentes aprimorem suas práticas de gestão e ampliem a sua rede de relacionamentos”, resume a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Miyashita Vilela.
São Paulo, 3/7/2013 - As cooperativas de crédito não ligadas a empresas ou a associações de classe possuem rentabilidade quase duas vezes maior que a do sistema financeiro como um todo, mostra levantamento feito pelo Banco Central (BC). Enquanto a rentabilidade desse tipo de cooperativa, que não faz restrição ao perfil dos cooperados, fechou o ano passado em 1,28% ao mês, a do sistema financeiro foi de 0,44% ao mês. As cooperativas chamadas de livre admissão também detêm rentabilidade maior que a do conjunto do segmento cooperativista, que foi de 0,94% ao mês.
Esses dados fazem parte de um diagnóstico das 274 cooperativas de livre admissão feito pelo BC. O panorama, segundo o BC, mostra que foi acertada a decisão, tomada há dez anos, de quebrar a exigência de um mesmo perfil de associados, como categoria profissional, para constituir uma cooperativa.
Atualmente, as cooperativas não vinculadas representam pouco menos de um quarto do universo das cooperativas singulares, mas respondem por 56% das operações de crédito e metade dos depósitos do sistema cooperativista. Os financiamentos e empréstimos originados nessas cooperativas representam 1,02% do crédito total do sistema financeiro. Dos cooperados brasileiros, 54% estão associados às cooperativas de livre admissão, que juntas detêm 55% dos ativos totais do segmento (cerca de 1% dos ativos totais do sistema).
O BC ainda analisa com mais cuidado os motivos que fazem com que a rentabilidade das cooperativas de livre admissão seja maior. No entanto, o chefe-adjunto do departamento de monitoramento do sistema financeiro, Ailton Santos, ressalta que, diferentemente dos bancos, que dividem os lucros só entre os acionistas, o retorno nas cooperativas é distribuído entre todos os associados ao fim de cada ano.
Mesmo assim, segundo ele, as cooperativas de livre admissão poderiam conciliar uma rentabilidade mais próxima à do sistema cooperativista, compensando a queda das sobras no fim do ano com a oferta de produtos e serviços mais baratos.
Por outro lado, do ponto de vista da supervisão, a rentabilidade alta dessas instituições é positiva porque uma parte não é dividida entre os cooperados e sim retida no capital delas, um dos fatores que contribuem para tornar o sistema cooperativista mais capitalizado que os bancos.
O índice de Basileia - medida de quanto de capital próprio as instituições têm para absorver possíveis perdas com seus ativos expostos a riscos - das cooperativas de livre admissão fechou 2012 em 22,79%, inferior ao do sistema cooperativista como um todo (26,66%). O resultado é consequência natural dos maior nível de alavancagem operacional e do ganho de escala dessas instituições. Em comparação ao índice do sistema financeiro (16,51%), porém, o indicador desse tipo de cooperativa é significativamente superior. Também está bem acima do mínimo exigido pelas normas prudenciais brasileiras (11%) e internacionais (8%).
Outro ponto que chama a atenção no estudo é a capilaridade dessas instituições. De 2003 para 2012, o número de postos de atendimentos (PAs) de cooperativas de livre admissão aumentou de 2.104 para 2.226, representando quase 60% do total do segmento de cooperativas. Em média, são praticamente oito postos de atendimento para cada cooperativa de livre admissão de associados ante três no segmento cooperativista como um todo.
O BC conta com essas instituições para que o sistema financeiro seja mais inclusivo. "As cooperativas conseguem chegar a locais no interior do país onde não existe nenhuma agência bancária", diz o chefe-adjunto do departamento de organização do sistema financeiro, João Luiz Marques.
Outra aposta do BC é que as cooperativas de livre admissão consigam forçar uma maior concorrência bancária, já que oferecem praticamente os mesmos produtos e serviços financeiros do que os bancos a um custo efetivo total (que inclui não só as taxas de juros mas também tarifas administrativas) menor.
Contribui para esse objetivo a chegada dessas instituições, nos últimos dois anos, a grandes centros urbanos. Nove capitais brasileiras - Goiânia, Belo Horizonte, Porto Alegre, Palmas, Vitória, Campo Grande, João Pessoa, Porto Velho e Brasília - já contam com cooperativas desse tipo e há ainda um processo em análise para que seja instalada uma em Florianópolis. A norma foi gradativamente elevando o limite da população das cidades que poderiam receber cooperativas de livre admissão. No início, só eram permitidos municípios com menos de 300 mil habitantes.
O processo para abertura de uma cooperativa de livre admissão em uma capital é tratado pelo BC com o mesmo rigor que envolve a autorização para funcionamento de um banco, segundo os dirigentes da autoridade. As exigências no plano de negócios, na formação de administradores e na quantidade de capital mínimo, por exemplo, são bem parecidas. Além disso, o BC conta com uma unidade específica para supervisionar as cooperativas, separada da estrutura responsável por fiscalizar os bancos.
(Fonte: Valor Econômico)
Curitiba, 3/7/2013 - Quinze profissionais que atuam como instrutores nas cooperativas paranaenses em atividades de formação profissional iniciaram, na última segunda-feira (1/7), o curso sobre cooperativismo promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Paraná (Sescoop/PR).
Esta é a segunda turma aberta neste ano. Desde o segundo semestre de 2012, mais de 40 pessoas já concluíram a formação que, além de promover o repasse de conhecimento sobre as particularidades das sociedades cooperativas, também visa incentivar a troca de experiência e o compartilhamento de novas ideias entre os participantes, por meio de fóruns de debates que ocorrem no decorrer do curso.
“Ele é inteiramente a distância, com duração de três semanas, carga de 20 horas de aula, e sem custos para os instrutores”, afirma o analista de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, Guilherme José Cabral Gonçalves.
Avaliação positiva – O instrutor cadastrado no Sescoop/PR, Ney Guimarães, avaliou positivamente a realização do curso. “Quero de fato reconhecer a iniciativa do Sescoop/PR pelo importante trabalho de fomento da educação cooperativista. Essa é uma das gigantescas contribuições do nosso "S". Se não o fizermos quem o fará? Que continuemos desbravando novos caminhos com tamanha seriedade com que tudo é feito pelo nosso Sescoop paranaense”, afirmou.
(Fonte: Sistema Ocepar)
Salvador, 2/7/2013 - No próximo dia 5/7 será lançada uma nova publicação sobre o cooperativismo brasileiro: a revista Bahia Análise & Dados sobre Cooperativismo. Integrando as ações baianas para marcar o Ano Internacional das Cooperativas – comemorado ao longo de 2012 – a edição foi aprovada pelo Conselho Estadual de Cooperativismo.
(Fonte: Sistema OCEB)
Porto Alegre, 2/7/2013 - A capital gaúcha sediou recentemente a 27ª edição do BPM Day, com a presença de mais de 700 pessoas. Um dos palestrantes foi o gerente de qualidade e inovação da Certel Energia, Leandro André Hoerlle, que apresentou o case “Cadeia de Valor e Arquitetura de Processos da Certel Energia”.
Na apresentação do estudo de caso, Leandro destacou a evolução da gestão das cooperativas de infraestrutura de energia elétrica nos últimos anos. Enalteceu que a evolução se deve ao estabelecimento do programa de Padronização, instituído em 2003. Este programa, realizado também pela Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural no Rio Grande do Sul (Fecoergs), tem a finalidade de unificar os métodos de trabalho e processos organizacionais das 23 cooperativas do Sistema Fecoergs, visando racionalizar os custos envolvidos. Em um período de 10 anos, as cooperativas de eletrificação geraram mais de 380 padrões de trabalhos técnicos e de segurança de trabalho, além de treinar e retreinar, desde 2005, todos os seus profissionais.
A Certel Energia também esteve representada no evento pelos colaboradores Rosane Jasper, Márcio Daniel Schilling e Henrique Fensterseifer, e a CertelNET, por André Felipe Nabinger.
Saiba mais - O BPM Day se consagra como o maior evento de Gestão de Processo de Negócio (BPM - Business Process Management) no mundo, com mais de 11 mil participantes nos últimos dois anos. É um evento orientado à apresentação de casos práticos de implementação de BPM em iniciativas bem sucedidas de aumento de produtividade, redução de desperdícios e defeitos, desenho de serviços e produtos, foco no cliente e sustentabilidade em processos em organizações públicas e privadas.
(Fonte: Certel Energia)
Curitiba, 1/7/2013 - “É preciso disseminar a cultura do cooperativismo, nas escolas e universidades, para que mais pessoas conheçam e compreendam o alcance do trabalho cooperativo.” A opinião é do membro do Conselho Fiscal da Sicredi Credjuris, Paulo Habith, que, em visita à sede do Sistema Ocepar, em Curitiba (PR), foi recebido pelo presidente João Paulo Koslovski. Também acompanhou o encontro o presidente da cooperativa Bom Jesus, Luiz Roberto Baggio. Segundo Habith, o cooperativismo tem tido forte expansão no Paraná, com crescente qualificação de seus quadros administrativos. Ele cita o Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas, do qual participa, como um exemplo da preocupação do setor com o aprimoramento e intercâmbio de conhecimento. “Entendo como fundamental buscar o aperfeiçoamento por meio de cursos de alcance internacional, porque dá aos gestores uma visão mais ampla sobre os procedimentos de governança, de constituição e atuação de sistemas cooperativistas de outros países, modelos muitas vezes distintos do que temos no Brasil”, analisou. “O Programa Internacional traz subsídios importantes para que possamos aperfeiçoar nossa atuação, além de favorecer a criação de relações com cooperativas de outros países, favorecendo o intercâmbio constante de informações e estratégias”, completou.
Curitiba, 27/6/2013 - O Sicredi e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) celebram neste mês 20 anos de parceria. Nesse período de trabalho conjunto foram destinados R$ 866 milhões a produtores rurais e pequenos empreendedores do Paraná. Para celebrar as duas décadas de atuação em sinergia e os resultados obtidos, foi realizado um encontro na terça-feira (25/6), na sede do BRDE, em Curitiba, com a participação dos presidentes e executivos das entidades. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, prestigiou o evento.
(Fonte: Sicredi Central PR/SP)
Brasília, 26/6/2013 – Com o propósito de assegurar mais competitividade às cooperativas do país, por meio de ações focadas nas estratégias de mercado e gestão, foi assinado nesta quarta-feira à noite, um convênio de cooperação geral entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e os Serviços Nacionais de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e de Apoio às Micro e Pequena Empresa (Sebrae).
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulgou hoje (26/6) o resultado da terceira etapa do Processo Seletivo nº 02/2013, para contratação de analistas de Comunicação Visual (cód. 101); de Suporte (cód. 102) e Secretária-Executiva (cód. 103).
A convocação dos candidatos selecionados para inicio das atividades no Sescoop será divulgada posteriormente. Para conhecer o resultado da terceira etapa e obter mais informações sobre o processo seletivo, clique aqui. O processo é conduzido pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
Porto Alegre, 26/6/2013 - A reunião realizada na tarde dessa sexta-feira (14), na sede do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, estabeleceu o acordo de cooperação entre o Sistema e a empresa alemã Ökobit GmbH, para a realização do projeto “Biogás produzido a partir de resíduos para o fortalecimento das cooperativas agrícolas”.
Realizado no âmbito do programa Public Private Partnership (PPP), com o apoio financeiro do Ministério da Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Alemanha (BMZ), o projeto transmite as soluções técnicas inovadoras da gestão sustentável de resíduos do Brasil, com ênfase no aproveitamento e utilização de energia proveniente dos resíduos agroindustriais através de usinas de biogás descentralizadas. A concepção da proposta contribui para a alimentação de energia sustentável a partir de fontes de energia renováveis no Brasil, além de fortalecer as estruturas cooperativas enraizadas na região, ocorrendo em colaboração com a Cooperativa Languiru.
Ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS competirá a disponibilização das infraestruturas para a realização de workshops ou mediação dos parceiros; apoio e aconselhamento durante o tratamento das formalidades da alfândega brasileira, relações com a mídia, comunicação externa do projeto e anúncio; apoio e colaboração na realização de eventos planejados; e apoio geral à organização no local. A atribuição e supervisão do projeto é de responsabilidade da Companhia Alemã de Investimentos e Desenvolvimento (DEG), de Colônia.
A assinatura do acordo foi acompanhada pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e o diretor da empresa alemã Ökobit GmbH, Christoph Spurk, além de demais autoridades alemãs envolvidas na assinatura do projeto.
De acordo com a programação firmada no acordo, o calendário de atividades e execução do projeto dever ser fornecido da seguinte forma:
Até 30 de junho de 2013: Primeira reunião no Brasil
Até 31 de outubro de 2013: Coleta de dados de informações relevantes para o projeto
Até 30 de abril de 2014: Aquisição e expedição da usina
Até 31 de maio de 2014: Chegada da usina ao local de instalação
Até 31 de julho de 2014: Instalação e colocação em funcionamento da usina
Até 31 de janeiro de 2015: Elaboração do conceito de implementação
Até 31 de março de 2015: Realização de um workshop final, apresentação dos resultados do projeto e elaboração do relatório final.
(Fonte: Sistema Ocergs)
"O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca o candidato classificado para o cargo de Analista de Comunicação Social - Código 104, do Processo Seletivo 01/2013 a apresentar os documentos admissionais na próxima quinta- feira (27/6), às 14h. Outras informações estão descritas neste comunicado oficial.
“Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos”. (W. Shakespeare)
Há exatos dez anos, no dia 25 de junho de 2003, surgia a Resolução nº 3.106, do Conselho Monetário Nacional (CMN), que veio a materializar o direito constitucional (art. 5º, XVII) de qualquer cidadão usufruir da prerrogativa de integrar o quadro social das instituições financeiras cooperativas, e, assim, como dono-usuário, contar com uma solução diferenciada para as suas necessidades de âmbito financeiro-bancário.
Brasília, 25/6/2013 - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) prevê liberar R$ 4,07 bilhões em crédito rural para seus associados. Os recursos são provindos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para a safra 2013/2014, lançado pelo Governo Federal no início deste mês. Desse montante, em torno de R$ 1,2 bilhão está orçado para investimento e o restante para custeio. Dentro do volume de custeio, R$ 50 milhões serão destinados à comercialização.
De acordo com Luciano Ribeiro Machado, gerente de Agronegócios do Bancoob, instituição financeira provedora do crédito rural para as cooperativas do Sicoob, espera-se um desempenho superior aos níveis projetados com a taxa média das safras passadas. “Com o processo de implantação do financiamento do agronegócio em diversas regiões do país, as taxas de crescimento da oferta do crédito nas cooperativas do Sicoob registram uma tendência de aumento nivelada com o mercado nacional”, diz.
Segundo o gerente, a demanda de investimentos tem como fontes o BNDES, com R$ 300 milhões; R$ 60 Milhões do Fundo Constitucional do Centro-oeste (FCO) e R$ 38 milhões de recursos próprios do Bancoob. Os demais valores são oriundos do Depósito Interfinanceiro Rural (DIR) e da Poupança Rural Equalizada pelo Tesouro Nacional.
Luciano destaca, ainda, que o crescimento da participação do Sicoob no financiamento do agronegócio brasileiro representa um avanço na capacidade de promoção do desenvolvimento econômico local. “Em diversas localidades do interior, o PIB do agronegócio supera a casa dos 40% do PIB total, com inúmeros efeitos positivos sobre a economia. Dessa forma, aprimoramos nossa capacidade de promoção do bem-estar social, com crescimento e distribuição de renda”, completa.
(Fonte: Sicoob)
Curitiba, 25/6/2013 - Acontece hoje em Curitiba a cerimônia de entrega da certificação do 3º Selo ODM para as empresas e instituições públicas e do terceiro setor que realizam projetos que contribuem para o alcance dos Objetivos do Milênio.
O selo foi lançado em 2011 pelo movimento Nós Podemos Paraná, articulado pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado (Fiep). Entre as empresas e instituições certificadas nesta edição do Selo ODM estão diversas cooperativas paranaenses: Cocamar Cooperativa Industrial; Sicoob Norte do Paraná; Sicredi Parque das Araucárias, de Pato Branco; Sicredi União Paraná, de Maringá; Unimed de Curitiba; Unimed de Cascavel; Unimed de Londrina e Unimed de Paranavaí.
Nesta edição, 131 instituições e empresas se inscreveram para receber o Selo ODM. Na mesma ocasião haverá o lançamento da 5ª edição do Prêmio ODM Brasil.
As metas do milênio foram estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000, com o apoio de 191 nações, e ficaram conhecidas como Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). São eles:
1 - Acabar com a fome e a miséria
2 - Oferecer educação básica de qualidade para todos
3 - Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres
4 - Reduzir a mortalidade infantil
5 - Melhorar a saúde das gestantes
6 - Combater a Aids, a malária e outras doenças
7 - Garantir qualidade de vida e respeito ao meio ambiente
8 - Estabelecer parcerias para o desenvolvimento
Clique aqui e confira a lista completa das instituições que vão receber o 3º Selo ODM
(Fonte: Sistema Ocepar, com informações da Gazeta do Povo)
Brasília, 25/6/2013 - As mudanças sociais ocorridas no Brasil nas últimas duas décadas têm reflexos marcantes também no meio rural. O assunto estará em debate na próxima sexta-feira (28/06), na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, do Senado, a partir das 14horas.
Uma das debatedoras será a socióloga e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Tânia Bacelar. Ela coordena o projeto Repensando o Conceito de Ruralidade no Brasil: implicações para as políticas públicas, do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), cujos resultados pautarão o debate na Comissão do Senado.
“O desenvolvimento do Brasil rural é muito importante e vai crescer em importância principalmente por duas potencialidades. A primeira é a produção de alimentos, cuja demanda é crescente no mundo. A outra é a produção de energia renovável, que será o paradigma do século XXI. O endereço destas duas potencialidades é o Brasil rural, e não o urbano” analisa Tânia.
O projeto Repensando o Conceito de Ruralidade no Brasil, proporcionará um novo instrumento para ampliar e consolidar o debate em torno dos espaços rurais e das populações que deles dependem. Os resultados da pesquisa contribuirão para a construção de um projeto nacional de desenvolvimento sustentável, que considere as dimensões política, econômica, social, cultural e ambiental do meio rural brasileiro.
(Fonte: IICA)
Goiânia, 25/6/2013 - Pelo segundo ano consecutivo, a Unimed Cerrado (Federação das Unimeds dos Estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal) conquistou o Selo de Responsabilidade Social concedido pela Unimed do Brasil a Federações e Singulares como um reconhecimento ao desenvolvimento de ações de sustentabilidade e de responsabilidade social. Para conferir o selo criado em 2003, a Unimed do Brasil avaliou as ações da Unimed Cerrado, como a prática dos princípios cooperativista; transparência na gestão; intercooperação; interesse pela comunidade; o relacionamento com a sociedade, com as Singulares, com os colaboradores e fornecedores, com o governo e entidades de classe; e o desenvolvimento de ações de educação e conscientização ambiental.
A Federação vem estruturando e implementando ações nessa área, trabalhando em sintonia com a política de responsabilidade social da Unimed do Brasil e com os oito Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM). Para o presidente José Abel Ximenes, a conquista do Selo de Responsabilidade Social 2013 mostra que a Unimed Cerrado está no caminho certo da prática de uma gestão socialmente responsável e cumprimento de seu compromisso com o desenvolvimento da comunidade na qual está inserida, que é um dos princípios do cooperativismo.
A certificação representa também um estímulo para a diretoria e os colaboradores darem continuidade, aperfeiçoarem e ampliarem as ações nas áreas de sustentabilidade e de responsabilidade social.
(Fonte: Unimed Cerrado)
Curitiba, 24/6/2013 - Durante visita à sede do Sistema Ocepar, o vice-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Jorge Gomes Rosa Filho informou que a agência paranaense está oferecendo uma linha especial para inovação. Chama-se Inovacred, que passou a ser operado pelo banco de fomento do Sul no mês de abril de 2013 e atende micro, pequenas e médias empresas/cooperativas com receita operacional bruta anual de até R$ 90 milhões em ações de inovação que abarquem projetos de pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos e, também, inovações organizacionais e na área de marketing.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulgou hoje (21/6) o resultado da segunda etapa do Processo Seletivo nº 02/2013, para contratação de analista de Comunicação Visual, de Suporte e Secretária Executiva.
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Salvador, 21/6/2013 - Sempre buscando o aperfeiçoamento do cooperativismo, o Sescoop/BA tem estimulado a troca de experiências entre as cooperativas e a realização de visitas técnicas, intercâmbios e mesmo a intercooperação, que promove negócios entre as cooperativas. Agora em junho, mais uma experiência bem sucedida se concretizou, com resultados muito positivos para cooperativas do ramo agropecuário. Foi a visita técnica realizada pela cooperativa Ser do Sertão, do município de Pintadas, às cooperativas Cooperfarms (Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia), Cooproeste (Cooperativa Agropecuária do Oeste da Bahia) e Unibahia Sociedade Cooperativa, todas do município baiano de Luis Eduardo Magalhães.
(Fonte: Sistema OCB/BA)
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São Paulo, 19/06/2013 - Um novo instrumento criado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) tende a agilizar a concessão de crédito por parte das cooperativas agrícolas do país. Nesta terça-feira (18/06), o órgão regulamentou o chamado Depósito Interfinanceiro Vinculado ao Crédito Rural (DIR). O instrumento visa a facilitar a transferência de recursos do sistema nacional de crédito rural dos bancos para as cooperativas. "Era um sonho antigo nosso", afirma Dilmar Antônio Peri, gerente de produção da Credicoamo, braço de financiamento da Coamo, maior cooperativa do país, com sede em Campo Mourão, no Paraná.
Peri explica que as cooperativas já captam recursos junto aos bancos, por meio de um instrumento conhecido como cédula totalizadora (ou cédula-mãe) - uma espécie de carta de crédito, com base na qual a cooperativa pode oferecer empréstimos aos agricultores.
A liberação do dinheiro só acontece, porém, quando a cooperativa apresenta a relação e a documentação dos agricultores a serem contemplados. Segundo o gerente, o processo demora até 15 dias. "É um período no qual o produtor fica descoberto, sem seguro", observa ele.
Com o DIR, explica Peri, as cooperativas passam a captar o recurso diretamente dos bancos, sem a necessidade de apresentar a lista dos tomadores. "A partir de agora, quando o produtor assinar o financiamento, o dinheiro já estará disponível", diz.
Com o novo instrumento, os bancos também devem ter mais facilidade para cumprir as exigências em relação ao crédito rural. Os bancos são obrigados a direcionar 34% dos depósitos à vista para o financiamento agrícola, uma tarefa difícil para instituições menores ou com pouca penetração nas zonas rurais. Quem não cumpre a exigência tem de deixar o recurso depositado por 12 meses no Banco Central, sem remuneração.
Os recursos do sistema de crédito rural possuem juros controlados, e os bancos não podem cobrar spread. Para financiar a safra 2013/14, está prevista a liberação de R$ 136 bilhões com taxas de 1,5% (nas linhas disponíveis para a agricultura familiar) a 5,5%, conforme o Plano Agrícola e Pecuário anunciado este mês. Segundo Peri, a Credicoamo capta cerca de R$ 700 milhões do sistema de crédito rural junto a bancos de pequeno e grande porte. O recurso é repassado a aproximadamente sete mil produtores. (Gerson Freitas Jr. | De São Paulo – Valor Econômico)