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Notícias negócios

 

Prêmio Sescoop Excelência de Gestão: inscrições encerram no próximo dia 12

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Brasília, 3/7/2013 - Vem aí a primeira edição do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão. O prazo para inscrição termina no próximo dia 12 de julho. É uma oportunidade para as cooperativas brasileiras aprenderem umas com as outras, de forma intercooperativa. “Esperamos que os concorrentes aprimorem suas práticas de gestão e ampliem a sua rede de relacionamentos”, resume a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop, Susan Miyashita Vilela.

O balanço das inscrições realizadas até o momento é extremamente positivo, revela a gestora: “Temos até agora cooperativas de dez ramos distintos inscritas, de diversos portes e de todas as cinco regiões do país”. Para Susan, o resultado é sinônimo do novo momento vivido pelo cooperativismo brasileiro, quando a gestão profissionalizada e os investimentos em melhorias viraram uma constante. “E é justamente este o foco do Prêmio: contribuir para que cada vez mais as cooperativas se tornem maiores e melhores”, afirma.
 
Segundo o regulamento da premiação, todas as cooperativas que atingirem a pontuação das faixas estipuladas (Bronze, Prata e Ouro) serão reconhecidas e seus representantes levados a Brasília para a cerimônia de entrega, com as despesas pagas pelo Sescoop.
 
Como fazer – Para se inscrever no Prêmio Sescoop Excelência de Gestão é simples: basta que a cooperativa seja devidamente registrada no Sistema OCB e siga os passos a seguir:
 
1-      Acesse a página do Prêmio na internet, assista ao vídeo explicativo, leia o regulamento e responda aos questionários de avaliação; OU
2-      Procure a unidade do Sescoop em seu estado e solicite o material impresso. Após concluir o preenchimento, entregue a um técnico da unidade responsável por sua inscrição.
 
Julgamento – Serão utilizados os mesmos critérios de avaliação do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas – PDGC (clique aqui para saber mais). De acordo com os resultados obtidos no preenchimento da Autoavaliação e do Diagnóstico, as cooperativas entrarão em uma das faixas de premiação (Bronze, Prata, Ouro e “Destaque Governança” – em função de suas práticas de relacionamento com os cooperados).
 
Serão avaliados indicadores importantes de gestão, tais como: relacionamento com os cooperados, formação de lideranças, serviços oferecidos aos clientes, colaboradores, fornecedores, sociedade, processos e resultados.
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Cooperativas têm elevada rentabilidade

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São Paulo, 3/7/2013 - As cooperativas de crédito não ligadas a empresas ou a associações de classe possuem rentabilidade quase duas vezes maior que a do sistema financeiro como um todo, mostra levantamento feito pelo Banco Central (BC). Enquanto a rentabilidade desse tipo de cooperativa, que não faz restrição ao perfil dos cooperados, fechou o ano passado em 1,28% ao mês, a do sistema financeiro foi de 0,44% ao mês. As cooperativas chamadas de livre admissão também detêm rentabilidade maior que a do conjunto do segmento cooperativista, que foi de 0,94% ao mês.

Esses dados fazem parte de um diagnóstico das 274 cooperativas de livre admissão feito pelo BC. O panorama, segundo o BC, mostra que foi acertada a decisão, tomada há dez anos, de quebrar a exigência de um mesmo perfil de associados, como categoria profissional, para constituir uma cooperativa.

Atualmente, as cooperativas não vinculadas representam pouco menos de um quarto do universo das cooperativas singulares, mas respondem por 56% das operações de crédito e metade dos depósitos do sistema cooperativista. Os financiamentos e empréstimos originados nessas cooperativas representam 1,02% do crédito total do sistema financeiro. Dos cooperados brasileiros, 54% estão associados às cooperativas de livre admissão, que juntas detêm 55% dos ativos totais do segmento (cerca de 1% dos ativos totais do sistema).

O BC ainda analisa com mais cuidado os motivos que fazem com que a rentabilidade das cooperativas de livre admissão seja maior. No entanto, o chefe-adjunto do departamento de monitoramento do sistema financeiro, Ailton Santos, ressalta que, diferentemente dos bancos, que dividem os lucros só entre os acionistas, o retorno nas cooperativas é distribuído entre todos os associados ao fim de cada ano.

Mesmo assim, segundo ele, as cooperativas de livre admissão poderiam conciliar uma rentabilidade mais próxima à do sistema cooperativista, compensando a queda das sobras no fim do ano com a oferta de produtos e serviços mais baratos.

Por outro lado, do ponto de vista da supervisão, a rentabilidade alta dessas instituições é positiva porque uma parte não é dividida entre os cooperados e sim retida no capital delas, um dos fatores que contribuem para tornar o sistema cooperativista mais capitalizado que os bancos.

O índice de Basileia - medida de quanto de capital próprio as instituições têm para absorver possíveis perdas com seus ativos expostos a riscos - das cooperativas de livre admissão fechou 2012 em 22,79%, inferior ao do sistema cooperativista como um todo (26,66%). O resultado é consequência natural dos maior nível de alavancagem operacional e do ganho de escala dessas instituições. Em comparação ao índice do sistema financeiro (16,51%), porém, o indicador desse tipo de cooperativa é significativamente superior. Também está bem acima do mínimo exigido pelas normas prudenciais brasileiras (11%) e internacionais (8%).

Outro ponto que chama a atenção no estudo é a capilaridade dessas instituições. De 2003 para 2012, o número de postos de atendimentos (PAs) de cooperativas de livre admissão aumentou de 2.104 para 2.226, representando quase 60% do total do segmento de cooperativas. Em média, são praticamente oito postos de atendimento para cada cooperativa de livre admissão de associados ante três no segmento cooperativista como um todo.

O BC conta com essas instituições para que o sistema financeiro seja mais inclusivo. "As cooperativas conseguem chegar a locais no interior do país onde não existe nenhuma agência bancária", diz o chefe-adjunto do departamento de organização do sistema financeiro, João Luiz Marques.

Outra aposta do BC é que as cooperativas de livre admissão consigam forçar uma maior concorrência bancária, já que oferecem praticamente os mesmos produtos e serviços financeiros do que os bancos a um custo efetivo total (que inclui não só as taxas de juros mas também tarifas administrativas) menor.

Contribui para esse objetivo a chegada dessas instituições, nos últimos dois anos, a grandes centros urbanos. Nove capitais brasileiras - Goiânia, Belo Horizonte, Porto Alegre, Palmas, Vitória, Campo Grande, João Pessoa, Porto Velho e Brasília - já contam com cooperativas desse tipo e há ainda um processo em análise para que seja instalada uma em Florianópolis. A norma foi gradativamente elevando o limite da população das cidades que poderiam receber cooperativas de livre admissão. No início, só eram permitidos municípios com menos de 300 mil habitantes.

O processo para abertura de uma cooperativa de livre admissão em uma capital é tratado pelo BC com o mesmo rigor que envolve a autorização para funcionamento de um banco, segundo os dirigentes da autoridade. As exigências no plano de negócios, na formação de administradores e na quantidade de capital mínimo, por exemplo, são bem parecidas. Além disso, o BC conta com uma unidade específica para supervisionar as cooperativas, separada da estrutura responsável por fiscalizar os bancos.

(Fonte: Valor Econômico)
 
 

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Curso de introdução ao cooperativismo é ofertado a instrutores

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Curitiba, 3/7/2013 - Quinze profissionais que atuam como instrutores nas cooperativas paranaenses em atividades de formação profissional iniciaram, na última segunda-feira (1/7), o curso sobre cooperativismo promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Paraná (Sescoop/PR).

Esta é a segunda turma aberta neste ano. Desde o segundo semestre de 2012, mais de 40 pessoas já concluíram a formação que, além de promover o repasse de conhecimento sobre as particularidades das sociedades cooperativas, também visa incentivar a troca de experiência e o compartilhamento de novas ideias entre os participantes, por meio de fóruns de debates que ocorrem no decorrer do curso.

“Ele é inteiramente a distância, com duração de três semanas, carga de 20 horas de aula, e sem custos para os instrutores”, afirma o analista de Desenvolvimento Cooperativo do Sescoop/PR, Guilherme José Cabral Gonçalves.

Avaliação positiva – O instrutor cadastrado no Sescoop/PR, Ney Guimarães, avaliou positivamente a realização do curso.  “Quero de fato reconhecer a iniciativa do Sescoop/PR pelo importante trabalho de fomento da educação cooperativista. Essa é uma das gigantescas contribuições do nosso "S". Se não o fizermos quem o fará? Que continuemos desbravando novos caminhos com tamanha seriedade com que tudo é feito pelo nosso Sescoop paranaense”, afirmou.
(Fonte: Sistema Ocepar)

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Publicação baiana sobre o cooperativismo será lançada nesta semana

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Salvador, 2/7/2013 - No próximo dia 5/7 será lançada uma nova publicação sobre o cooperativismo brasileiro: a revista Bahia Análise & Dados sobre Cooperativismo. Integrando as ações baianas para marcar o Ano Internacional das Cooperativas – comemorado ao longo de 2012 – a edição foi aprovada pelo Conselho Estadual de Cooperativismo.

A revista está dividida em quatro seções: a primeira trata das questões teóricas, históricas e legais; a segunda reúne artigos sobre as articulações, crédito e gestão das cooperativas; a terceira seção é exclusiva sobre economia solidária e a última seção da revista reúne quatro estudos de caso de cooperativas na Bahia.
 
O evento de lançamento será na Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), em Cruz das Almas (BA), a partir das 18h30. A programação inclui uma mesa redonda sobre Cooperativismo com a apresentação de trabalhos como o artigo “As cooperativas de crédito e os efeitos da súmula 262 do STJ”, e uma explanação da visão internacional sobre as experiências cooperativas na Bahia, feita pelo coordenador Brasil/Moçambique da Confederação das Cooperativas de Crédito Alemãs (DGRV), Matthias Knock. A coordenação da mesa ficará a cargo do coordenador do curso tecnológico de gestão de cooperativas, prof. José Santana. Às 20h30 será servido um coquetel de encerramento.

(Fonte: Sistema OCEB)
 
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Padronização das cooperativas de infraestrutura foi tema de conferência

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Porto Alegre, 2/7/2013 - A capital gaúcha sediou recentemente a 27ª edição do BPM Day, com a presença de mais de 700 pessoas. Um dos palestrantes foi o gerente de qualidade e inovação da Certel Energia, Leandro André Hoerlle, que apresentou o case “Cadeia de Valor e Arquitetura de Processos da Certel Energia”.

Na apresentação do estudo de caso, Leandro destacou a evolução da gestão das cooperativas de infraestrutura de energia elétrica nos últimos anos. Enalteceu que a evolução se deve ao estabelecimento do programa de Padronização, instituído em 2003. Este programa, realizado também pela Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural no Rio Grande do Sul (Fecoergs), tem a finalidade de unificar os métodos de trabalho e processos organizacionais das 23 cooperativas do Sistema Fecoergs, visando racionalizar os custos envolvidos. Em um período de 10 anos, as cooperativas de eletrificação geraram mais de 380 padrões de trabalhos técnicos e de segurança de trabalho, além de treinar e retreinar, desde 2005, todos os seus profissionais.

A Certel Energia também esteve representada no evento pelos colaboradores Rosane Jasper, Márcio Daniel Schilling e Henrique Fensterseifer, e a CertelNET, por André Felipe Nabinger.

Saiba mais - O BPM Day se consagra como o maior evento de Gestão de Processo de Negócio (BPM - Business Process Management) no mundo, com mais de 11 mil participantes nos últimos dois anos. É um evento orientado à apresentação de casos práticos de implementação de BPM em iniciativas bem sucedidas de aumento de produtividade, redução de desperdícios e defeitos, desenho de serviços e produtos, foco no cliente e sustentabilidade em processos em organizações públicas e privadas.

(Fonte: Certel Energia)

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"É preciso disseminar a cultura do cooperativismo", diz Paulo Habith

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Curitiba, 1/7/2013 - “É preciso disseminar a cultura do cooperativismo, nas escolas e universidades, para que mais pessoas conheçam e compreendam o alcance do trabalho cooperativo.” A opinião é do membro do Conselho Fiscal da Sicredi Credjuris, Paulo Habith, que, em visita à sede do Sistema Ocepar, em Curitiba (PR), foi recebido pelo presidente João Paulo Koslovski. Também acompanhou o encontro o presidente da cooperativa Bom Jesus, Luiz Roberto Baggio. Segundo Habith, o cooperativismo tem tido forte expansão no Paraná, com crescente qualificação de seus quadros administrativos. Ele cita o Programa Internacional de Formação de Executivos e Líderes Cooperativistas, do qual participa, como um exemplo da preocupação do setor com o aprimoramento e intercâmbio de conhecimento. “Entendo como fundamental buscar o aperfeiçoamento por meio de cursos de alcance internacional, porque dá aos gestores uma visão mais ampla sobre os procedimentos de governança, de constituição e atuação de sistemas cooperativistas de outros países, modelos muitas vezes distintos do que temos no Brasil”, analisou. “O Programa Internacional traz subsídios importantes para que possamos aperfeiçoar nossa atuação, além de favorecer a criação de relações com cooperativas de outros países, favorecendo o intercâmbio constante de informações e estratégias”, completou.

Intercâmbio - O presidente da Bom Jesus, Luiz Roberto Baggio, concorda quanto à importância das cooperativas brasileiras manterem um constante intercâmbio de informações com o que ocorre em outros países. “Estudar o cooperativismo, evoluir do ponto de vista estratégico e comercial, é algo prioritário e que deve exigir atenção contínua”, defende. O dirigente, que participa do Programa Internacional de Formação, ressalta a percepção que os cooperativistas tiveram em recente viagem de imersão aos Estados Unidos. “As cooperativas de crédito e de produção, em pleno momento de crise econômica, foram o contraponto, com resultados melhores aos obtidos por grandes grupos e conglomerados mercantis. Serviram de âncora e porto seguro, sem nunca se desligarem das pessoas, de seus cooperados. O que ocorreu nos Estados Unidos foi uma quebra de paradigma”, avaliou. “A outra condição que observamos, é a força e organização dos sistemas de representação das cooperativas da América do Norte. Mostra que, juntamente com o lado econômico, é preciso intensa articulação política para evoluir nas questões de legislação, na parte tributária, entre outras, para garantir a sustentabilidade e longevidade dos empreendimentos cooperativistas”, concluiu Baggio.   
 
Crescimento - A Sicredi CredJuris (Cooperativa de Crédito Mútuo dos Integrantes da Magistratura e do Ministério Público do Estado do Paraná) foi fundada em setembro de 2001, com sede em Curitiba. Atualmente tem cerca de 900 cooperados (juízes, promotores, procuradores e desembargadores), e administra mais de R$ 55 milhões em ativos. Segundo Habith, com o tempo e o crescimento da cooperativa, as vantagens oferecidas aos cooperados ajudaram a equilibrar as taxas médias do sistema financeiro. Bancos tradicionais passaram a oferecer taxas de empréstimos diferenciadas para profissionais do Judiciário. “A atuação da cooperativa, que trabalha com juros de 1%, 1,20% e 2%, percentuais muito pequenos, fez mesmo com que a média das taxas praticadas pelo mercado também caíssem. Ao cooperado, além de não serem cobradas taxas para a formação de conta corrente, talão de cheque, anuidade de cartão, entre outros serviços, há também o repasse das sobras do exercício”, explicou. Em 12 anos de atuação, a Credjuris já distribuiu mais de R$ 3 milhões em sobras aos cooperados. Quanto a 2013, Habith mantém o otimismo, mas prefere cautela antes de estimar os resultados do ano. “Nosso crescimento tem sido de 20% ao ano, porém, em 2013, ainda estamos analisando o comportamento da economia nacional, com a valorização do dólar, aumento de custos e inflação crescente. São situações que precisam ser avaliadas”, finalizou.
(Fonte: Sistema Ocepar)
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Sicredi e BRDE celebram 20 anos de parceria

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Curitiba, 27/6/2013 - O Sicredi e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) celebram neste mês 20 anos de parceria. Nesse período de trabalho conjunto foram destinados R$ 866 milhões a produtores rurais e pequenos empreendedores do Paraná. Para celebrar as duas décadas de atuação em sinergia e os resultados obtidos, foi realizado um encontro na terça-feira (25/6), na sede do BRDE, em Curitiba, com a participação dos presidentes e executivos das entidades. O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, prestigiou o evento.

Contratos - Desde o início da parceria, em 1993, foram firmados 14.583 contratos, sendo que a média de empréstimos foi de R$ 59.384,00. O valor indica que as duas entidades atenderam, em sua maioria, pequenos e médios produtores e empreendedores em suas necessidades de investimento. Para o futuro, um novo convênio, mais amplo que o atual, deve ser aprovado com o objetivo de disseminar as ações conjuntas das entidades.
 
Conquistas - O diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos do BRDE, Nivaldo Assis Pagliari, exaltou as conquistas: "Ao comemorarmos 20 anos de parceria, temos a certeza que estamos cumprindo com nosso objetivo, que é o de promover o acesso dos empreendedores ao crédito de longo prazo. Essa união tem trazido bons frutos e o futuro nos reserva resultados ainda melhores", prevê.
 
Comunidade - O presidente da Sicredi Participações S.A e da Central PR/SP, Manfred Dasenbrock, afirma que, além de apoiar os empresários e agricultores do Estado, o Sicredi aplica os recursos obtidos nas próprias comunidades envolvidas, visando o crescimento econômico e melhoria estrutural desses locais. "O recurso captado em cada região é destinado às próprias comunidades, com o interesse de desenvolver a economia local", explicou.
 
Extensão - Para o vice-presidente e diretor Financeiro do BRDE, Jorge Gomes Rosa Filho, o Sicredi se tornou uma extensão do banco, que possui apenas uma agência em todo o Estado. "Vejo o Sicredi como a principal forma de o BRDE atender clientes que estão fora do seu alcance, pois só possuímos agências nas capitais da Região Sul, além de um quadro funcional enxuto. Com o aumento da capilaridade, devido as mais de 350 unidades de atendimento do Sicredi, foi possível facilitar o acesso ao crédito a quem precisa de auxílio para executar projetos em pequenos municípios do interior", completou.
 
Agricultura - Em sua maioria, os contratos firmados no período ofereceram benefícios aos agricultores, com auxílio para obtenção de novas máquinas; modernização da lavoura ou criação animal; conservação de recursos naturais; investimentos em irrigação e armazenagem; e, ainda, na criação de projetos que valorizem a chamada agricultura de baixo carbono, integrando lavoura, pecuária e floresta.
 
Sobre o BRDE - O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) foi criado em 1961, pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com o objetivo de apoiar e estimular o desenvolvimento da Região Sul do Brasil. Hoje, a instituição é referência em financiamentos de longo prazo para empreendimentos de todos os portes. Nesses mais de 50 anos de atuação, o BRDE trouxe mais de R$ 65 bilhões de recursos para a região sul. Desde 2009, o estado do Mato Grosso do Sul também é atendido pelo banco.
 
Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 2,3 milhões de associados e 1.218 pontos de atendimento, em 10 estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás ) do país. Organizado em um sistema com padrão operacional único conta com 113 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais - acionistas da Sicredi Participações S.A. - uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. Mais informações no site sicredi.com.br.
(Fonte: Sicredi Central PR/SP)
 
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Sistema OCB e Sebrae trabalharão juntos em prol das cooperativas brasileiras

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Brasília, 26/6/2013 – Com o propósito de assegurar mais competitividade às cooperativas do país, por meio de ações focadas nas estratégias de mercado e gestão, foi assinado nesta quarta-feira à noite, um convênio de cooperação geral entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e os Serviços Nacionais de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e de Apoio às Micro e Pequena Empresa (Sebrae).

Por parte da OCB e do Sescoop, assinaram o documento: o presidente, Márcio Lopes de Freitas, e o superintendente, Renato Nobile; já por parte do Sebrae, quem assinou foi o diretor técnic, Carlos Alberto dos Santos, na ocasião representando o presidente da entidade, Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho.
 
Durante seu pronunciamento, o presidente Freitas comentou que o convênio é uma importante ferramenta de intercooperação, cujo foco é o desenvolvimento sustentável das cooperativas do país. “Este convênio celebra uma relação que já vem se estreitando há um bom tempo, pautada na boa vontade e no bom entendimento entre todos os envolvidos. O Sebrae possui uma excelente expertise na área de formação empresarial para quem está começando um negócio e o cooperativismo brasileiro só tem a ganhar com esta ação. Estamos com uma expectativa excelente para a realização deste trabalho: ele vem botar no chão uma semente muito importante para o crescimento do país”, enfatizou.
 
Segundo o diretor do Sebrae, o documento assinado garante que cada cooperativa receba treinamentos e informações vitais para o seu desenvolvimento. “Essa parceria com o Sistema OCB assegura qualificação profissional, por meio de treinamos e cursos nas áreas de administração e gestão de empresas. Além disso, vai promover o que acredito ser essencial neste trabalho: a criação de uma plataforma para que as lideranças do setor troquem entre si experiências exitosas de boas práticas”, afirmou Carlos Alberto.
 
Objeto – O objeto do convênio de cooperação geral é a conjugação de esforços entre OCB, Sescoop e Sebrae, por meio de suas infraestruturas técnicas e operacionais, além de recursos, para o fomento de ações de incentivo, voltadas ao desenvolvimento da capacidade competitiva dos pequenos negócios das cooperativas brasileiras.
 
Em detalhes – O convênio possui as seguintes ações, a serem desenvolvidas de modo conjunto:
I.Fortalecer e criar alternativas de acesso a produtos e serviços financeiros em condições adequadas às necessidades dos pequenos negócios;
II.Apoiar e estimular o desenvolvimento dos mecanismos e sistemas de garantias existentes no Brasil, com propósito de facilitar o acesso ao crédito aos pequenos negócios atendidos por cooperativas de crédito;
III.Apoiar a OCB e o Sescoop de forma a agregar fatores de competitividade para que as cooperativas possam se identificar também como agentes do desenvolvimento de pequenos negócios;
IV.Realizar, conjuntamente, estudos e pesquisas de mercado visando a ampliação da base de atendimento das cooperativas aos pequenos negócios;
V.Disseminar informações sobre a cultura da cooperação junto aos pequenos negócios;
VI.Apoiar a qualificação de profissionais para melhor compreensão e atendimento adequado aos pequenos negócios;
VII.Integrar as cooperativas vinculados à OCB e ao Sescoop aos projetos de comércio, indústria, serviços, territórios e agronegócios de interesse do Sistema Sebrae.
 
O próximo passo será a definição do calendário dos cursos e quais os temas prioritários que deverão ser mote dos treinamentos a serem oferecidos pelo Sebrae.
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Sescoop divulga resultado da terceira etapa do processo seletivo 2/2013

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulgou hoje (26/6) o resultado da terceira etapa do Processo Seletivo nº 02/2013, para contratação de analistas de Comunicação Visual (cód. 101); de Suporte (cód. 102) e Secretária-Executiva (cód. 103).

A convocação dos candidatos selecionados para inicio das atividades no Sescoop será divulgada posteriormente. Para conhecer o resultado da terceira etapa e obter mais informações sobre o processo seletivo, clique aqui. O processo é conduzido pela Gerência de Pessoas do Sescoop.

 
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Sistema Ocergs-Sescoop/RS realiza acordo de cooperação com empresa alemã

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Porto Alegre, 26/6/2013 - A reunião realizada na tarde dessa sexta-feira (14), na sede do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, estabeleceu o acordo de cooperação entre o Sistema e a empresa alemã Ökobit GmbH, para a realização do projeto “Biogás produzido a partir de resíduos para o fortalecimento das cooperativas agrícolas”.

Realizado no âmbito do programa Public Private Partnership (PPP), com o apoio financeiro do Ministério da Cooperação e Desenvolvimento Econômico da Alemanha (BMZ), o projeto transmite as soluções técnicas inovadoras da gestão sustentável de resíduos do Brasil, com ênfase no aproveitamento e utilização de energia proveniente dos resíduos agroindustriais através de usinas de biogás descentralizadas. A concepção da proposta contribui para a alimentação de energia sustentável a partir de fontes de energia renováveis no Brasil, além de fortalecer as estruturas cooperativas enraizadas na região, ocorrendo em colaboração com a Cooperativa Languiru.
 
Ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS competirá a disponibilização das infraestruturas para a realização de workshops ou mediação dos parceiros; apoio e aconselhamento durante o tratamento das formalidades da alfândega brasileira, relações com a mídia, comunicação externa do projeto e anúncio; apoio e colaboração na realização de eventos planejados; e apoio geral à organização no local. A atribuição e supervisão do projeto é de responsabilidade da Companhia Alemã de Investimentos e Desenvolvimento (DEG), de Colônia. 

A assinatura do acordo foi acompanhada pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, e o diretor da empresa alemã Ökobit GmbH, Christoph Spurk, além de demais autoridades alemãs envolvidas na assinatura do projeto.

De acordo com a programação firmada no acordo, o calendário de atividades e execução do projeto dever ser fornecido da seguinte forma:

Até 30 de junho de 2013: Primeira reunião no Brasil
Até 31 de outubro de 2013: Coleta de dados de informações relevantes para o projeto
Até 30 de abril de 2014: Aquisição e expedição da usina
Até 31 de maio de 2014: Chegada da usina ao local de instalação
Até 31 de julho de 2014: Instalação e colocação em funcionamento da usina
Até 31 de janeiro de 2015: Elaboração do conceito de implementação
Até 31 de março de 2015: Realização de um workshop final, apresentação dos resultados do projeto e elaboração do relatório final.

(Fonte: Sistema Ocergs)

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Sescoop convoca classificado para Analista de Comunicação Social

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) convoca o candidato classificado para o cargo de Analista de Comunicação Social - Código 104, do Processo Seletivo 01/2013 a apresentar os documentos admissionais na próxima quinta- feira (27/6), às 14h. Outras informações estão descritas neste comunicado oficial.

O processo é coordenado pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
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As instituições financeiras cooperativas e os 10 anos de livre admissão de associados

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“Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos”. (W. Shakespeare)

Há exatos dez anos, no dia 25 de junho de 2003, surgia a Resolução nº 3.106, do Conselho Monetário Nacional (CMN), que veio a materializar o direito constitucional (art. 5º, XVII) de qualquer cidadão usufruir da prerrogativa de integrar o quadro social das instituições financeiras cooperativas, e, assim, como dono-usuário, contar com uma solução diferenciada para as suas necessidades de âmbito financeiro-bancário.

Tratava-se de antigo anseio do segmento, que era relembrado a cada novo aprimoramento normativo. Até então, julgava-se que as cooperativas ainda não estavam devidamente preparadas para a abertura pretendida e, além disso, eram incapazes de gerar impactos significativos no ambiente econômico. Segundo o pensamento da época, a reivindicação conflitava com o princípio do interesse público, colocando em risco o sistema financeiro como um todo.
 
Entretanto, o setor respondia de forma positiva e responsável a cada uma das aberturas que vinham sendo feitas desde a Resolução 1.914, de 1992, aproveitando as concessões no campo operacional, estruturando-se sistemicamente e aperfeiçoando os seus controles. Com isso, ao longo do tempo, as cooperativas, com o suporte de suas centrais e entidades de terceiro nível, qualificavam a sua gestão e habilitavam-se a novos passos. No início dos anos 2000, o governo também inseriu em sua agenda de prioridades o desafio da integração da população de menor renda ao sistema financeiro nacional.
 
Eis que estavam lançadas as condições para o grande salto. Dada sua vocação e seus princípios – voltados para o bem-estar socioeconômico local/regional – e considerando a sua inquestionável maturidade administrativa e operacional, o cooperativismo passou a ser visto como agente naturalmente preparado para a missão. Faltava, apenas, a intervenção normativa autorizando o atendimento à população em geral, providência essa sacramentada, finalmente, em 2003.
 
A ratificação regulamentar veio atender ao que, até hoje, representa uma das mais densas aspirações das lideranças cooperativistas e da sociedade como um todo. Os efeitos dessa histórica conquista passam: i) pela liberdade de escolha de um serviço alternativo ao oferecido pela solução bancária convencional, nivelando o Brasil às nações mais maduras e prósperas; ii) pela construção de um sistema financeiro mais inclusivo, justo e virtuoso; iii) pela ampliação da concorrência nesse importante segmento de prestação de serviços à população em geral; e iv) pela eliminação dos riscos da sazonalidade e da concentração setorial no âmbito do próprio segmento cooperativo.
 
A primeira cooperativa a obter permissão do Banco Central do Brasil (BCB) para atuar no novo regime foi a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Missões (Sicredi Missões), hoje Sicredi União RS. A aprovação deu-se em 18/12/2003, sendo que a cooperativa era, na origem, de crédito rural. A mais recente, por sua vez, foi a Cooperativa de Crédito Rural de Brasília, transformada em Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Brasília (Sicoob Credibrasília), cujo despacho de aprovação foi publicado em 20/05/2013.
 
Internamente, a livre admissão permitiu reunir, em uma única entidade de propriedade comum e gestão democrática/participativa, o conjunto dos agentes econômicos e sociais das pequenas e médias comunidades, facilitando, de forma tempestiva e apropriada, o aproveitamento e a (re)alocação dos recursos advindos da monetização da produção e do trabalho, gerando um círculo virtuoso a expandir as riquezas locais e regionais e a melhorar a qualidade de vida de todos que lá vivem ou trabalham. Os benefícios coletivos da escolha de uma instituição financeira cooperativa podem ser melhor percebidos na figura a seguir:
 
 
Com efeito, os recursos entregues à cooperativa, por serem reinvestidos na própria região (evitando a evasão de divisas), incrementam a renda e o emprego locais que, além de contribuírem para a fixação dos jovens em suas comunidades, ampliam o consumo; levam ao aumento do faturamento das empresas; geram mais impostos; potencializam os investimentos do poder público em projetos educacionais, econômicos e sociais e em infraestrutura; aperfeiçoam a capacidade produtiva/eficiência das empresas e originam novas riquezas. Tudo isso repercute na melhoria da qualidade de vida não só dos cooperados, mas de toda a população da área de abrangência da cooperativa.
 
Além dos vários casos nacionalmente conhecidos de transformação de comunidades locais a partir da ação do cooperativismo financeiro, há também o exemplo de Rondônia. Localizado em zona de baixa densidade demográfica e com inúmeros problemas de mobilidade, esse estado apresentava taxa de analfabetismo equivalente a 19,3%, segundo o censo populacional do IBGE de 2000. Uma década depois, essa mesma taxa caiu para 8,7%. Em igual período observa-se que as instituições financeiras cooperativas saíram de 15 entidades (todas segmentadas) para 24, das quais seis de livre admissão com larga abrangência geográfica e grande concentração de cooperados. A despeito de ter agregado apenas nove singulares, o movimento partiu de uma representatividade inferior a 1% no sistema financeiro local para os mais de dois dígitos atuais, ostentando a maior participação relativa regional no setor. Parece, portanto, inequívoca a relação causa x efeito, podendo-se atribuir ao cooperativismo decisiva contribuição para a melhoria dos indicadores sociais dessa unidade federativa, distinguidos os méritos da livre adesão.         
 
Não há qualquer outra organização apta a tantos compromissos com o bem-estar socioeconômico local. Trata-se, portanto, de uma equação que se aplica exclusivamente ao cooperativismo.
 
Isso, por sinal, ao lado do desinteresse dos bancos com relação a comunidades remotas ou de baixa densidade populacional, explica porque em um sem-número de pequenos municípios, notadamente naqueles com até 10 mil habitantes, as cooperativas detêm uma elevada penetração, que não raro ultrapassa 60% a 70% da população economicamente ativa. Aliás, estima-se que as cooperativas sejam, também, as únicas instituições financeiras em cerca de 400 municípios brasileiros. Essa forte presença cooperativista em tais localidades só é viável diante do regime da livre admissão.
 
A plenitude associativa, na medida em que densifica e torna mais eclético o quadro social, também permite à cooperativa lançar novos produtos e serviços, tornando-se mais competitiva (mais negócios = menos margem por operação), independente e sustentável, além de livrar os cooperados da dupla e iníqua militância bancária, já que os donos-usuários passam a ter o que precisam na sua própria instituição financeira, em condições mais favoráveis às da concorrência. Adicionalmente, esse tipo de cooperativa, pela cultura de universalização, mostra-se mais receptiva, como agente ativo, a processos de incorporação (vide o exemplo da pioneira Sicredi Missões, que já se juntou a duas outras cooperativas para formar a Sicredi União RS), fator que contribui de forma determinante para evitar ou, pelo menos, reduzir eventos de insolvência de coirmãs submetidas a desequilíbrio econômico-financeiro ou sem perspectiva de desenvolvimento.
 
Não se pode deixar de atribuir a essa medida, ao mesmo tempo libertadora e incentivadora do cooperativismo financeiro, a significativa e saudável evolução do movimento. O infográfico e o quadro a seguir trazem informações que servem como evidências irrefutáveis nesse sentido:
 
 
Os números mostram que as cooperativas de livre admissão (291 ao todo, somando-se as Luzzatti), embora representem apenas 24 % do total, já reúnem 54% dos associados do sistema cooperativo (3,2 milhões), sendo 53% das PF e 67% das PJ (31/12/2012). A média de cooperados é de 11,2 mil por cooperativa (contra uma média de 3 mil das demais cooperativas). No que diz respeito a sua origem, a quase totalidade das cooperativas abertas advém de processos de conversão, envolvendo fundamentalmente cooperativas de crédito rural. Em todo o período, apenas 17 entidades foram constituídas sob o novo regime.
 
No que se refere aos postos de atendimento (PA), as cooperativas abertas detinham 2.591 unidades (68,5% do total) em 31/03/2013, o que corresponde a uma média de 9 PA por cooperativa (contra uma média de 1,3 PA das demais cooperativas).
 
 
Aqui também se percebe a relevância das cooperativas de livre admissão no contexto sistêmico. Em março deste ano, o patrimônio líquido dessas entidades correspondia a 43% do conjunto das entidades; com os depósitos representando 52%; a carteira de crédito 57%, e os ativos 42% do total. Já em relação ao sistema financeiro nacional, as cooperativas abertas, nas mesmas rubricas, detinham, respectivamente, 1,7%, 1,5%, 1,2% e 0,8 %.  
 
Hoje, estreme de dúvidas, é correto afirmar que sem a livre admissão o cooperativismo financeiro estaria aquém da importância que já ostenta. Aliás, não se pode desconsiderar a hipótese do insucesso de um sem-número de empreendimentos mutualistas pela falta de escala ou em decorrência de crises sazonais no período, em cujo cenário o movimento se tornaria um grande problema para a supervisão oficial e a coletividade. Nesse caso, o atendimento, os preços dos produtos e serviços, a adequação das soluções e outros aspectos relevantes da atividade bancária provavelmente mereceriam reprovação bem maior dos usuários, pois o cooperativismo estaria tendo protagonismo menos significativo como agente regulador de mercado.
 
Ainda que os atuais 2% a 3% do PIB financeiro não sejam tão representativos como fatia de mercado, essa participação do cooperativismo financeiro já se constitui em importante “estímulo” para que as instituições financeiras tradicionais envidem esforços para aprimorar várias de suas práticas, no intuito de melhorar a convivência com a clientela, especialmente nos ambientes em que o cooperativismo se mostra mais vigoroso ou pujante.
 
Mas, ainda há muito por fazer. Os números apresentados pelo cooperativismo, a toda evidência, estão bastante aquém do real potencial do setor. Para ampliar o universo de membros-beneficiários do movimento e, como decorrência, repercutir mais fortemente no aprimoramento da atividade bancária como um todo, as cooperativas podem aproveitar melhor a prerrogativa da livre adesão.
 
De um lado, as entidades que já atuam sob esse regime têm a oportunidade de estender a sua atuação para áreas ainda não atendidas, especialmente as regiões Norte/Nordeste (onde o cooperativismo financeiro está presente em apenas 13% e 8% dos municípios, respectivamente), e para os médios e grandes centros urbanos (nas 32 regiões metropolitanas as cooperativas detêm apenas 24% das operações de crédito das cooperativas). Além disso, podem atrair mais interessadamente as micro e pequenas empresas e os empreendedores individuais (atores indispensáveis para a vitalidade econômica, notadamente em épocas de crise global), os jovens e o público feminino, entre outros grupos representativos ainda não visados.
 
De outro, as cooperativas não abertas, especialmente as baseadas em segmentos muito específicos e de baixa escala, podem considerar a possibilidade de ampliar seus quadros, optando pela livre adesão. Sabe-se que há receios em relação a essa abertura, especialmente quanto aos “riscos” da perda do controle pelo grupo pioneiro. Tais “ameaças”, contudo, são bem menores – e perfeitamente contornáveis, ao lado dos riscos do negócio, com uma gestão eficiente e participativa – do que as da inviabilização na linha de tempo pela falta de escala e baixa competitividade. Além disso, como já demonstrado, o crescimento pela adesão de novos associados é de todo benéfica para o grupo constituinte. Por fim, a abertura do estatuto não implica por si só uma “invasão” automática à cooperativa, pois o conselho de administração pode cadenciar as admissões e até mesmo direcionar o acesso a segmentos com maior afinidade entre si.
 
Nos dois casos, partindo da convicção de que a livre admissão seja uma oportunidade que se deve aproveitar ou explorar melhor, há “deveres de casa” importantes a cumprir, concomitantemente ao desafio de expandir o universo de cooperados. São eles: oferecer aos sócios todas as soluções do amplo portfólio de negócios já disponível; aperfeiçoar e densificar o portfólio;  desenvolver abordagens diferenciadas por nichos ou segmentos associativos e aumentar o número de produtos e serviços por associado, de modo a que este, tal como se aspira do lado das entidades, efetivamente tenha a cooperativa como a sua principal, senão única, instituição financeira.
 
A propósito de fidelidade operacional, números divulgados pelo BCB (com base em dez/12), dão conta de que os associados pessoas físicas ainda buscam cerca de R$ 67 bilhões em crédito fora do sistema cooperativo, enquanto que nas suas próprias entidades têm tomado algo em torno de R$ 30 bilhões (computados os cerca de R$ 4 bilhões fornecidos diretamente pelos dois bancos cooperativos, em operações com recursos do BNDES, FCO, próprios livres e outros). Mesmo que se possa atribuir essa militância externa, em boa parte, a fatores como ausência de limites operacionais para grandes transações e não oferta de determinadas modalidades de crédito, as soluções continuam dependendo apenas das próprias cooperativas e de suas entidades corporativas.
 
A esta altura, as cooperativas já vêm dando conta, naturalmente, de seu papel no campo da inclusão financeira (um dos dois pilares que constituem a sua razão de ser), lado a lado com os demais agentes financeiros. Espera-se, portanto, que ampliem o seu relacionamento com os atuais associados e, de modo especial, estendam a atuação para um universo mais consistente de beneficiários, aumentando, assim, o seu protagonismo como agentes reguladores de mercado, para cujo intento terão de competir efetivamente com o sistema bancário nos diferentes públicos e nos mais diversos produtos e serviços.
 
Enfim, ao mesmo tempo em que o movimento cooperativo saúda os 10 anos dessa emancipadora prerrogativa, governo, sociedade e os próprios líderes do setor contam com um maior ativismo das entidades cooperativas, de modo que novos cidadãos e empresas, em número expressivo, possam vir a fazer parte dos empreendimentos mutualistas e, como efeito dessa presença mais acentuada, os usuários do sistema bancário tradicional possam ter serviços mais qualificados.  
 
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Ênio Meinen é advogado, pós-graduado em direito e em gestão estratégica de pessoas e (co)autor de vários livros sobre cooperativismo de crédito - área na qual atua há 29 anos -, entre eles “O cooperativismo de crédito ontem, hoje e amanhã”. Atualmente, é diretor de Operações do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob).
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Sicoob vai liberar R$ 4,07 bilhões para safra 2013/2014

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Brasília, 25/6/2013 - O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) prevê liberar R$ 4,07 bilhões em crédito rural para seus associados. Os recursos são provindos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) para a safra 2013/2014, lançado pelo Governo Federal no início deste mês. Desse montante, em torno de R$ 1,2 bilhão está orçado para investimento e o restante para custeio. Dentro do volume de custeio, R$ 50 milhões serão destinados à comercialização.

De acordo com Luciano Ribeiro Machado, gerente de Agronegócios do Bancoob, instituição financeira provedora do crédito rural para as cooperativas do Sicoob, espera-se um desempenho superior aos níveis projetados com a taxa média das safras passadas. “Com o processo de implantação do financiamento do agronegócio em diversas regiões do país, as taxas de crescimento da oferta do crédito nas cooperativas do Sicoob registram uma tendência de aumento nivelada com o mercado nacional”, diz.

Segundo o gerente, a demanda de investimentos tem como fontes o BNDES, com R$ 300 milhões; R$ 60 Milhões do Fundo Constitucional do Centro-oeste (FCO) e R$ 38 milhões de recursos próprios do Bancoob. Os demais valores são oriundos do Depósito Interfinanceiro Rural (DIR) e da Poupança Rural Equalizada pelo Tesouro Nacional.

Luciano destaca, ainda, que o crescimento da participação do Sicoob no financiamento do agronegócio brasileiro representa um avanço na capacidade de promoção do desenvolvimento econômico local. “Em diversas localidades do interior, o PIB do agronegócio supera a casa dos 40% do PIB total, com inúmeros efeitos positivos sobre a economia. Dessa forma, aprimoramos nossa capacidade de promoção do bem-estar social, com crescimento e distribuição de renda”, completa. 
 
(Fonte: Sicoob)
 

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Cooperativas do Paraná serão certificadas com o Selo ODM

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Curitiba, 25/6/2013 - Acontece hoje em Curitiba a cerimônia de entrega da certificação do 3º Selo ODM para as empresas e instituições públicas e do terceiro setor que realizam projetos que contribuem para o alcance dos Objetivos do Milênio.

O selo foi lançado em 2011 pelo movimento Nós Podemos Paraná, articulado pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado (Fiep). Entre as empresas e instituições certificadas nesta edição do Selo ODM estão diversas cooperativas paranaenses: Cocamar Cooperativa Industrial; Sicoob Norte do Paraná; Sicredi Parque das Araucárias, de Pato Branco; Sicredi União Paraná, de Maringá; Unimed de Curitiba; Unimed de Cascavel; Unimed de Londrina e Unimed de Paranavaí. 

Nesta edição, 131 instituições e empresas se inscreveram para receber o Selo ODM. Na mesma ocasião haverá o lançamento da 5ª edição do Prêmio ODM Brasil.

As metas do milênio foram estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000, com o apoio de 191 nações, e ficaram conhecidas como Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). São eles:

1 - Acabar com a fome e a miséria
2 - Oferecer educação básica de qualidade para todos
3 - Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres
4 - Reduzir a mortalidade infantil
5 - Melhorar a saúde das gestantes
6 - Combater a Aids, a malária e outras doenças
7 - Garantir qualidade de vida e respeito ao meio ambiente
8 - Estabelecer parcerias para o desenvolvimento

Clique aqui e confira a lista completa das instituições que vão receber o 3º Selo ODM
(Fonte: Sistema Ocepar, com informações da Gazeta do Povo)

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O Brasil rural é o endereço das potencialidades do país

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Brasília, 25/6/2013 - As mudanças sociais ocorridas no Brasil nas últimas duas décadas têm reflexos marcantes também no meio rural. O assunto estará em debate na próxima sexta-feira (28/06), na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, do Senado, a partir das 14horas.

Uma das debatedoras será a  socióloga e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Tânia Bacelar. Ela coordena o projeto Repensando o Conceito de Ruralidade no Brasil: implicações para as políticas públicas, do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), cujos resultados pautarão o debate na Comissão do Senado.

“O desenvolvimento do Brasil rural é muito importante e vai crescer em importância principalmente por duas potencialidades. A primeira é a produção de alimentos, cuja demanda é crescente no mundo. A outra é a produção de energia renovável, que será o paradigma do século XXI. O endereço destas duas potencialidades é o Brasil rural, e não o urbano” analisa Tânia.

O projeto Repensando o Conceito de Ruralidade no Brasil, proporcionará um novo instrumento para ampliar e consolidar o debate em torno dos espaços rurais e das populações que deles dependem. Os resultados da pesquisa contribuirão para a construção de um projeto nacional de desenvolvimento sustentável, que considere as dimensões política, econômica, social, cultural e ambiental do meio rural brasileiro.
(Fonte: IICA)

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Unimed Cerrado conquista Selo de Responsabilidade Social 2013

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Goiânia, 25/6/2013 - Pelo segundo ano consecutivo, a Unimed Cerrado (Federação das Unimeds dos Estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal) conquistou o Selo de Responsabilidade Social concedido pela Unimed do Brasil a Federações e Singulares como um reconhecimento ao desenvolvimento de ações de sustentabilidade e de responsabilidade social. Para conferir o selo criado em 2003, a Unimed do Brasil avaliou as ações da Unimed Cerrado, como a prática dos princípios cooperativista; transparência na gestão; intercooperação; interesse pela comunidade; o relacionamento com a sociedade, com as Singulares, com os colaboradores e fornecedores, com o governo e entidades de classe; e o desenvolvimento de ações de educação e conscientização ambiental.

A Unimed do Brasil observou que a Unimed Cerrado já tem clareza em relação à importância de a responsabilidade social fazer parte de sua gestão estratégica e que os projetos desenvolvidos pela Federação nesta área estão evoluindo. A gerente de Recursos Humanos, Fabiana Daniel Neves, explica que toda a política de sustentabilidade da Unimed Cerrado é baseada no tripé: social/ambiental/econômico, pois a Federação entende que a eficácia dessas ações passa pelo envolvimento dos dirigentes, cooperados, colaboradores e clientes, pelo respeito ao meio ambiente e pela viabilidade econômica.

A Federação vem estruturando e implementando ações nessa área, trabalhando em sintonia com a política de responsabilidade social da Unimed do Brasil e com os oito Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM). Para o presidente José Abel Ximenes, a conquista do Selo de Responsabilidade Social 2013 mostra que a Unimed Cerrado está no caminho certo da prática de uma gestão socialmente responsável e cumprimento de seu compromisso com o desenvolvimento da comunidade na qual está inserida, que é um dos princípios do cooperativismo.

A certificação representa também um estímulo para a diretoria e os colaboradores darem continuidade, aperfeiçoarem e ampliarem as ações nas áreas de sustentabilidade e de responsabilidade social.
(Fonte: Unimed Cerrado)
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BRDE anuncia linha de financiamento para inovação no Paraná

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Curitiba, 24/6/2013 - Durante visita à sede do Sistema Ocepar, o vice-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Jorge Gomes Rosa Filho informou que a agência paranaense está oferecendo uma linha especial para inovação. Chama-se Inovacred, que passou a ser operado pelo banco de fomento do Sul no mês de abril de 2013 e atende micro, pequenas e médias empresas/cooperativas com receita operacional bruta anual de até R$ 90 milhões em ações de inovação que abarquem projetos de pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos e, também, inovações organizacionais e na área de marketing.

Segundo Rosa Filho, o BRDE poderá enquadrar dentro do Inovacred projetos que tenham valor fixado entre R$ 150 mil e R$ 10 milhões. A taxa de juros da linha de crédito equivale à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que atualmente está em 5% ao ano. O prazo de pagamento é de oito anos e o período de carência é de 24 meses. Jorge Rosa Filho estava acompanhado pelo superintendente da agência do BRDE no Paraná, Paulo Cesar Starke Junior, e foram recebidos pelo presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
 
Cooperativas – O dirigente disse que o programa, inicialmente, poderá atender as pequenas e médias cooperativas do Estado, mas salientou que a direção do banco está se mobilizando para que seja também oferecida uma linha de financiamento para as cooperativas que tenham receita acima dos R$ 90 milhões. “Nossa visita à Ocepar tem por objetivo, além de anunciar este novo programa, convidar o presidente João Paulo Koslovski, para que junto com o BRDE, organize uma reunião para a segunda quinzena de julho, em Curitiba, para que possamos também estender às demais cooperativas paranaenses linhas de crédito para inovação”. Jorge Gomes Rosa Filho também disse que o BRDE foi a primeira instituição financeira do país credenciada para utilizar recursos oriundos do Inovacred, repassados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), braço inovador do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior (MDIC). “Pretendemos financiar inicialmente R$ 90 milhões em projetos de inovação de empresas da Região Sul”.
 
Avaliação – Rosa Filho aproveitou também para fazer um relato das atividades realizadas pelo banco no ano de 2012. Segundo ele, foi um ano excepcional. “Nesses 52 anos de existência do BRDE podemos afirmar que foi um ano de recordes, muito representativo na concessão de crédito, atingindo o patamar de R$ 2,9 bilhões, sendo que a agência paranaense foi responsável por mais de 50% deste total, ou seja, disponibilizamos no ano R$ 1,423 bilhões para empresas e cooperativas do Estado”, lembrou. O dirigente disse que este resultado se deve a dois fatores importantes: “primeiro a política de taxas de juros reduzidas do governo federal e pelo ambiente econômico favorável que o Paraná atravessa. Para 2013, pretendemos avançar ainda mais”, garante.
 
Primeiro semestre - Somente no primeiro semestre de 2012 o banco já realizou o repasse de R$ 700 milhões, indicando que o BRDE deverá repetir ou ultrapassar o recorde do ano anterior aqui no Estado. Jorge também lembrou que entre os principais clientes do banco estão às cooperativas do Paraná. “Ao longo de sua história o banco tem acompanhado de perto o desenvolvimento das cooperativas, quando lá atrás, financiou importantes investimentos em armazenagem e hoje contribuí para a transformação do perfil dessas sociedades em empresas agroindustriais, com dezenas de plantas instaladas e apoiadas pelo BRDE, contribuindo de forma direta para o desenvolvimento, com geração de empregos e distribuição de renda”, frisou.
(Fonte: Sistema Ocepar)
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Sescoop divulga resultado da segunda etapa do processo seletivo para cargos de nível superior

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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) divulgou hoje (21/6) o resultado da segunda etapa do Processo Seletivo nº 02/2013, para contratação de analista de Comunicação Visual, de Suporte e Secretária Executiva.

Os candidatos aprovados nessa fase participarão de entrevista técnico-situacional, que ocorrerá nas próximas segunda e terça-feira (24 e 25/6), no Edifício Belvedere, localizado no Setor de Autarquias Sul – SAUS - Quadra 06, Bloco K, 12º andar, sala nº 1202, Brasília-DF.
 
Para conhecer o resultado da segunda etapa e obter mais informações sobre a terceira, clique aqui. O processo é conduzido pela Gerência de Pessoas do Sescoop.
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Sescoop/BA promove troca de experiências entre cooperativas do ramo agropecuário

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Salvador, 21/6/2013 - Sempre buscando o aperfeiçoamento do cooperativismo, o Sescoop/BA tem estimulado a troca de experiências entre as cooperativas e a realização de visitas técnicas, intercâmbios e mesmo a intercooperação, que promove negócios entre as cooperativas. Agora em junho, mais uma experiência bem sucedida se concretizou, com resultados muito positivos para cooperativas do ramo agropecuário. Foi a visita técnica realizada pela cooperativa Ser do Sertão, do município de Pintadas, às cooperativas Cooperfarms (Cooperativa dos Produtores Rurais da Bahia), Cooproeste (Cooperativa Agropecuária do Oeste da Bahia) e Unibahia Sociedade Cooperativa, todas do município baiano de Luis Eduardo Magalhães.

A delegação, composta por quatro dirigentes, iniciou a visita pela Cooperfarms, onde assistiu a uma apresentação sobre a estrutura, gestão e procedimentos rotineiros da cooperativa, que congrega produtores de soja, milho, sorgo e algodão do oeste. Na sequência,  foi a vez do grupo ir à Unibahia e visitar o laboratório e centro de pesquisa da fibra do algodão, onde é feito o estudo da semente e a previsão da produtividade. Finalmente, a delegação foi à Cooproeste, onde conheceu seus dois laboratórios e a análise dos processos de germinação e plantio do café, além da degustação.
 
De acordo com a presidente da Cooperativa Ser do Sertão e integrante da delegação, Nereide Segalo Coelho, havia uma necessidade de encurtar as distâncias entre as cooperativas do ramo agropecuário e abrir espaço para o intercâmbio. “A gente não conseguia dialogar com as cooperativas e com o intercâmbio conseguimos e foi muito bom, muito gratificante”.  Para Nereide, o programa possibilitou uma reflexão sobre como melhorar o trabalho realizado na Ser do Sertão. “Com as visitas e os exemplos, percebemos que é preciso investir em inovação tecnológica, em equipamentos e buscar conhecimentos. Além disso, fortalecemos ainda mais a ideia de responsabilidade e de que somos capazes de melhorar sempre”.

(Fonte: Sistema OCB/BA)

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CMN regulamenta Depósito Interfinanceiro Vinculado ao Crédito Rural

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São Paulo, 19/06/2013 - Um novo instrumento criado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) tende a agilizar a concessão de crédito por parte das cooperativas agrícolas do país. Nesta terça-feira (18/06), o órgão regulamentou o chamado Depósito Interfinanceiro Vinculado ao Crédito Rural (DIR). O instrumento visa a facilitar a transferência de recursos do sistema nacional de crédito rural dos bancos para as cooperativas. "Era um sonho antigo nosso", afirma Dilmar Antônio Peri, gerente de produção da Credicoamo, braço de financiamento da Coamo, maior cooperativa do país, com sede em Campo Mourão, no Paraná.

Peri explica que as cooperativas já captam recursos junto aos bancos, por meio de um instrumento conhecido como cédula totalizadora (ou cédula-mãe) - uma espécie de carta de crédito, com base na qual a cooperativa pode oferecer empréstimos aos agricultores.

A liberação do dinheiro só acontece, porém, quando a cooperativa apresenta a relação e a documentação dos agricultores a serem contemplados. Segundo o gerente, o processo demora até 15 dias. "É um período no qual o produtor fica descoberto, sem seguro", observa ele.

Com o DIR, explica Peri, as cooperativas passam a captar o recurso diretamente dos bancos, sem a necessidade de apresentar a lista dos tomadores. "A partir de agora, quando o produtor assinar o financiamento, o dinheiro já estará disponível", diz.

Com o novo instrumento, os bancos também devem ter mais facilidade para cumprir as exigências em relação ao crédito rural. Os bancos são obrigados a direcionar 34% dos depósitos à vista para o financiamento agrícola, uma tarefa difícil para instituições menores ou com pouca penetração nas zonas rurais. Quem não cumpre a exigência tem de deixar o recurso depositado por 12 meses no Banco Central, sem remuneração.

Os recursos do sistema de crédito rural possuem juros controlados, e os bancos não podem cobrar spread. Para financiar a safra 2013/14, está prevista a liberação de R$ 136 bilhões com taxas de 1,5% (nas linhas disponíveis para a agricultura familiar) a 5,5%, conforme o Plano Agrícola e Pecuário anunciado este mês. Segundo Peri, a Credicoamo capta cerca de R$ 700 milhões do sistema de crédito rural junto a bancos de pequeno e grande porte. O recurso é repassado a aproximadamente sete mil produtores. (Gerson Freitas Jr. | De São Paulo – Valor Econômico)

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