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Nesta sexta-feira (5/8), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participa da solenidade que marca a inauguração da sede da Unicred Belém, na capital paraense. O evento será realizado na TV Humaitá, às 20h, e contará com a presença de outros líderes do movimento cooperativista.
Unicred Belém – A cooperativa faz parte da confederação Unicred, que reúne 11 singulares, 238 mil associados e 343 pontos de atendimento, além de responder por R$ 4,7 bilhões em depósitos, R$ 3,7 bilhões em operações de crédito e R$ 1,6 bilhão em patrimônio líquido.
Cooperativismo de crédito – Hoje, existem no Brasil 1370 cooperativas, formadas por 5,1 milhões de associados e 56 mil empregados. Em 2010, o segmento registrou R$ 68,7 bilhões em ativos, R$ 30,1 bilhões em depósitos, R$ 30 bilhões em operações de crédito e R$ 13,1 bilhões em patrimônio.
Para superar as perdas na produção de cooperados do interior do maior estado brasileiro em razão da falta de tecnologia e equipamentos adequados, a Organização das Cooperativas Brasileiras no estado do Amazonas (OCB/AM) abraçou um grande desafio: desenvolver, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pesquisas aplicadas às atividades econômicas de cooperativas agroextrativistas para o desenvolvimento de tecnologias que aprimorem o processo de colheita de juta e malva na região.
Em reunião na sede da OCB/AM, o chefe-geral da Embrapa, Luiz Marcelo Brum Rossi, sinalizou que esse trabalho para melhorias da produção de juta e malva pode ser realizado por técnicos da Embrapa Amazônia Ocidental, que já atuam na região, principalmente com as culturas de guaraná, dendê, frutas e hortaliças. “Estamos pensando, inclusive, em uma possível parceria com outras unidades da Embrapa e com a Unicamp (Universidade Federal de Campinas – SP)”, relatou.
A presidente da Cooperativa Mista Agropecuária de Manacapuru (Coomapem), Eliana Medeiros, explica que o objetivo das pesquisas é garantir, em primeiro lugar, segurança aos trabalhadores no processo de extração das fibras e, consequentemente, agregar mais valor ao produto das cooperativas. “A falta de tecnologias e equipamentos apropriados ocasiona perdas na produção da cooperativa, e representam riscos à qualidade de vida dos produtores. Estamos otimistas com as melhorias que serão alcançadas. Serão geradas mais oportunidades aos produtores e jovens do interior do Amazonas”, declarou Eliana. Com uma produção de aproximadamente R$ 4 milhões por safra, a Coomapem é um dos grandes agentes impulsionador da economia amazonense.
A iniciativa conta também com o apoio da unidade nacional da OCB, responsável pela articulação política para que as melhorias aconteçam. “Estamos empenhados em apoiar essa causa e buscar apoio junto à Câmara Setorial de Fibras (do Ministério da Agricultura), para atender às necessidades do cooperativismo no Amazonas”, afirmou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Agregando valor
De acordo com o presidente da OCB/AM, Petrúcio Magalhães, o trabalho para otimizar a produção de fibras inclui, ainda, a introdução do curauá na entressafra da juta e malva, em áreas de terra firme. “A fibra extraída de suas folhas é muito resistente, macia, leve e reciclável, permitindo composições para diversos usos na indústria”, explica.
Atualmente, as fibras do curauá, da juta e da malva são cotadas para diversos fins, como por exemplo, substituir a fibra de vidro em peças automobilísticas e como composto de vigas resistentes a terremotos. “Muitas cooperativas de cafeicultores da região Sul do país usam sacarias de juta para embalar sua produção. Nossa perspectiva é que elas possam investir no processo de confecção dessas embalagens no Amazonas e comprar o produto direto de cooperativas daqui”, finaliza Petrúcio.
O 10º Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), que desenvolverá temas relativos aos custos de alimentos e a capacidade de interação do setor com a sociedade e o governo, poderá ser visto pela internet. Para isso, a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), promotora do evento que ocorre no dia 8 de agosto, em São Paulo, firmou parceria com a consultoria Safras & Mercado, que transmitirá os debates em tempo real. O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, acredita que dessa forma muitos outros produtores rurais e profissionais ligados ao campo poderão participar. "A tecnologia dará oportunidade as pessoas assistirem da sua própria residência ou no escritório as palestras e debates", diz.
A transmissão começará às 9h. A partir das 10h30, serão proferidas palestras e debates em quatro sucessivos painéis. Palestrantes e debatedores serão incentivados a abordar temas que tomem como base o novo cenário da produção, e ainda, apresentarem sugestões de estratégias para aproximar o setor da população brasileira e reafirmar sua importância na economia do País.
Entre os assuntos tratados estão a energia e alimento baratos, e a relação estabelecida pelo agronegócio com o Estado e a sociedade. O elevado custo dos derivados do petróleo sugere uma profunda reflexão sobre o lento processo de substituição dessa fonte de combustível por alternativas energéticas renováveis. A inversão da tendência de queda dos preços agrícolas provocada pelo crescimento da demanda e pela alta dos preços do petróleo, cujos derivados são cada vez mais demandados pelas práticas de cultivo intensivo, será outro tema a ser debatido no 10º CBA, porque põe em risco a oferta de alimentos.
Em visita à Casa do Cooperativismo, o senador José Pimentel concedeu entrevista à RádioCoop. Entre os assuntos tratados, ele falou sobre o Código Florestal. Para eo parlamentar, o Senado deve analisar o caso e sugerir ajustes para dar mais segurança jurídica aos agricultores. Confira a íntegra da entrevista.
"A importância de se definir uma nova legislação ambiental, que atenda ao desafio de preservar e produzir, será pauta de outra reunião nesta terça-feira (2/8), desta vez no Senado Federal. Logo mais, às 17h30, os presidentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e da organização estadual do Ceará, João Nicédio Alves Nogueira, tratam do tema com o senador Inácio Arruda (CE), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), em seu gabinete, na capital federal.
A intenção é sensibilizar o parlamentar da urgência de aprovação da matéria no Senado Federal. “Precisamos de um novo Código Florestal que destaque a necessidade de preservação dos recursos naturais e, simultaneamente, traga aos produtores segurança jurídica. Isso significa cuidar do meio ambiente e garantir a continuidade da produção agropecuária brasileira”, ressalta o presidente da OCB.
Outras audiências com o mesmo objetivo serão realizadas no decorrer de agosto, entre representantes do cooperativismo nacional, dos estados e senadores.
A lei geral do cooperativismo brasileiro e o Código Florestal, que aguardam votação no Senado Federal, foram assuntos tratados na manhã desta terça-feira (2/8), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), representantes da entidade e o senador José Pimentel (CE). Ele foi recebido pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
“Precisamos construir um movimento nacional para aprovar essas duas leis que são fundamentais à continuidade de crescimento do cooperativismo em nosso país”, disse Pimentel, entusiasta da causa cooperativista, com a experiência de quem liderou a aprovação do Simples Nacional, que beneficia mais de 4,8 milhões de pequenas empresas com redução de impostos e aumento de incentivos.
O Código Florestal foi outro ponto destacado pelo senador. “A parte mais difícil já ocorreu na Câmara dos Deputados. Vamos fazer no Senado um ajuste fino para dar mais segurança jurídica”, ressaltou. Na oportunidade, o presidente da OCB agradeceu a disposição do parlamentar e pontuou as principais demandas e conquistas que o cooperativismo precisa alcançar a curto prazo.
Freitas enfatizou que a entidade tem urgência na aprovação dos dois projetos, uma vez que os mesmos definirão marcos regulatórios importantes para o desenvolvimento do setor. Especificamente sobre a necessidade de uma nova legislação ambiental, ele comentou sobre o trabalho realizado por todo o sistema, de sensibilização quanto à relevância da matéria, citando a reedição da cartilha “Revisão do Código Florestal: o desafio de preservar e produzir”que, em breve, chegará a todos os sendaores.
A reunião foi realizada a partir de um convite feito pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Ceará (OCB/CE), João Nicédio Alves Nogueira, ao senador José Pimentel. Também participaram o superintendente da OCB, Renato Nobile, e a gerente de Relações Institucionais, Tânia Zanella.
Sobre o senador - Cooperado desde a década de 70 e fundador da Cooperativa de Crédito do Banco do Brasil, Pimentel tem um mandato voltado especialmente para as áreas do empreendedorismo, agricultura familiar, educação e desenvolvimento regional. O senador é coordenador político da região Nordeste na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
O Programa Minha Casa, Minha Vida 2 foi discutido na tarde de hoje (1º/8) pelo superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) , Renato Nobile, e a gerente de projetos da Secretaria de Habitação do Ministério das Cidades, Maria do Carmo Avezani. O objetivo do encontro foi debater a forma de participação das cooperativas de crédito nas ações, autorizada em junho deste ano, com a sanção da Lei 12.424/11 pela presidente Dilma Rousseff. A legislação permite às organizações operar no financiamento de habitações e obras previstas no programa.
Na reunião, Maria do Carmo reconheceu a importância do setor nesse cenário e disse que dentro de 60 dias deve ser publicada uma portaria regulamentando a operacionalização do setor. A iniciativa, que prevê a construção e reforma de dois milhões de moradias até 2014, poderá beneficiar mais de 5 milhões de associados das cooperativas de crédito, segundo levantamento feito pela OCB.
Também participaram da reunião a assessora Parlamentar da instituição, Tânia Zanella, e o gerente de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito Sílvio Giusti.
Uma média de 27 novos pontos de atendimento de cooperativas de crédito é inaugurada todos os meses. É o que indica um levantamento feito pela Gerência de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), divulgado nesta segunda-feira (1º/8), em Brasília (DF). Os números são relativos ao primeiro semestre de 2011 e mostram que, de janeiro a junho deste ano, foram criados mais de 160 novos pontos.
Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, os resultados confirmam o papel social desempenhado pelo setor. “Estamos em 45% dos municípios brasileiros, com praticamente 4,7 mil pontos de atendimento, em locais onde outras instituições financeiras dizem não ter interesse em atuar. Todos esses dados mostram que o cooperativismo de crédito tem sim uma participação importante no desenvolvimento socioeconômico do país, estimulando o empreendedorismo local e auxiliando diretamente na criação de oportunidades de negócio e distribuição de renda com inclusão financeira”, ressalta.
Freitas destaca ainda a contribuição do segmento para potencializar ainda mais o setor produtivo. “Colaboramos também para uma tomada de um crédito produtivo orientado, com a canalização, inclusive, de recursos das linhas de crédito oficiais. Além disso, oferecemos um atendimento mais personalizado, mais dos nossos associados”, comenta.
“Com isso, elevamos a média mensal registrada nos últimos dois anos, de 20 pontos para 27. Entre dezembro de 2009 e 2010, por exemplo, inauguramos um total de 249 espaços, ou seja, um novo ponto a cada dia útil”, explica Sílvio Giusti, gestor da área na OCB. Para ele, os indicadores mostram uma expansão significativa do cooperativismo de crédito, que amplia gradativamente sua participação no Sistema Financeiro Nacional. “Assim, levamos os produtos e serviços a um número maior de pessoas. Sem falar na ampliação de acesso ao crédito e à poupança”, diz Giusti.
Cooperativismo de crédito – Hoje, as 1.370 cooperativas de crédito do país atendem a 5,1 milhões de associados e geram 56.178 empregos diretos.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira, 28 de julho, o aumento do percentual dos depósitos bancários destinados ao crédito rural, a chamada subexigibilidade. O percentual passou de 7% para 10% no caso dos recursos voltados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), e de 11% para 20%, nos valores destinados a cooperativas. Na prática, a medida representa uma mudança na exigibilidade, isto é, dos 28% que os bancos são obrigados a destinar para o crédito rural, a partir de agora, 10% serão direcionados ao Pronamp e 20% para as cooperativas.
No caso do crédito para o médio produtor, esse aumento representa uma ampliação dos recursos financiados a juros controlados. Com a decisão do CMN, 10% do valor obrigatório dos depósitos à vista serão repassados para essa finalidade. A medida não terá impacto negativo para os bancos que, na safra passada, já vinham aplicando um percentual maior que os 6% obrigatórios.
Para as cooperativas, antes da decisão, a subexigibildiade só atendia a duas modalidades de crédito: adiantamento e repasse a cooperados. Com a resolução do CMN, as restrições não valem mais e, na safra atual (2011/2012), os recursos poderão ser aplicados em todas as modalidades de crédito previstas no capítulo 5 do Manual de Crédito Rural (MCR). O financiamento pode ser destinado à custeio, investimento ou comercialização, bem como atividades próprias; suprimento de recursos para atendimento aos cooperados; integralização de cotas-partes; antecipação de recursos de taxa de retenção e repasse a cooperados.
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Exigibilidade e Subexigibilidade – A exigibilidade é uma regra do governo que determina que um percentual mínimo dos depósitos bancários à vista e em Poupança Rural devem ser direcionados ao crédito rural. A subexigibilidade é um percentual da exigibilidade que deve ser destinado a um programa específico.
Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) – Criado na safra 2010/2011, dispõe de recursos para custeio e investimento aos médios produtores rurais. Até o ciclo agrícola atual, para acessar o crédito, o produtor precisava ter uma renda bruta anual de até R$ 500 mil. A partir da safra 2011/2012, o limite para enquadramento no programa aumentou para R$ 700 mil, favorecendo um maior número de produtores. O Pronamp substituiu o antigo Proger Rural, com mais recursos e condições facilitadas para contratação.
Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) - As cooperativas de produção agropecuária, pesqueiras e aquícolas contam com recursos para a recuperação ou a reestruturação patrimonial por meio do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro). A partir dessa safra, admite-se também a concessão de financiamento para federações e confederações que atuem diretamente na fabricação de insumos e no processamento e industrialização da produção. Os juros são de 6,75% ao ano e o prazo de pagamento, no caso de projetos para a integralização de cotas-partes, é de até seis anos, incluídos até dois anos de carência. (Fonte: Mapa)
O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou, nesta quinta-feira, 28 de julho, alterações nas linhas de crédito do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). As medidas englobam ampliação de limites e prazos de contração, unificação de linhas de crédito e inclusão permanente de financiamentos, até então, temporários. Com isso, produtores de café terão condições mais facilitadas para acessar recursos do governo.
Um das medidas é a junção das linhas de crédito de custeio e colheita, para dar maior agilidade à contração dos recursos demandados pelos cafeicultores na mesma época. “Em vez de dois contratos, como ocorre hoje, será apenas um, tornando o processo mais rápido e menos dispendioso”, informa o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone. O limite de contratação também subiu de R$ 400 mil, por produtor, para R$ 650 mil.
O Financiamento para Aquisição de Café (FAC) também sofreu alterações. O valor máximo que pode ser acessado pelas indústrias dobrou, passando de R$ 20 milhões para R$ 40 milhões. Já o prazo de contratação foi estendido até 30 de dezembro deste ano. Antes, o recurso podia ser acessado até 30 de setembro. A norma aprovada hoje permitirá ainda que cooperativas beneficiadoras, torrefadoras ou exportadoras possam contratar o FAC.
Cafeicultores terão maior limite de recursos para estocagem. O valor máximo de contratação será de R$ 1,3 milhão. Até então, esse valor era de R$ 750 mil. Além disso, os financiamentos para as operações de café no mercado futuro e para a recuperação de lavouras atingidas por granizo serão permanentes. A partir de agora, a linha de crédito criada para apoiar produtores que tiveram grandes perdas por causa das chuvas de granizo vai incluir recursos para cafeicultores prejudicados por qualquer problema climático, como vendavais e geadas.
Outra mudança importante é o preço de referência do café dado em garantia nos financiamento de aquisição (FAC) e estocagem. Antes, o produtor/cooperativa ou indústria que acessavam essas linhas de crédito deveriam entregar o café em garantia pelo preço mínimo fixado pelo governo, hoje em R$ 261,69 (tipo arábica). A partir de agora, quando o preço de mercado do café superar o valor do mínimo em 30%, o preço de referência para garantia do produto poderá ser até 80% do valor de mercado do grão financiado.
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Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) – Fundo administrado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com recursos destinados ao financiamento do custeio, colheita, estocagem e comercialização de café. Os recursos também são direcionados a linhas especiais, à promoção do café brasileiro nos mercados interno e externo e para apoiar eventos do setor. Em 2011, o Fundo movimentou R$ 2,29 bilhões, sendo R$ 600 milhões para custeio, R$ 500 milhões para aquisição de café (FAC); R$ 500 milhões para estocagem; R$ 300 milhões para colheita; R$ 50 milhões para operações em mercado futuro e R$ 40 milhões para recuperação de lavouras atingidas por granizo. Outros R$ 300 milhões serão direcionados ao refinanciamento de dívidas. (Fonte: Mapa)
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) abriu hoje (27/7) o Processo Seletivo 09/2011 para contratação de analista de Planejamento e Controle. O cargo prevê 40 horas semanais, salário de R$ 5.332,48, auxílio-alimentação no valor de R$ 22,77 por dia útil, assistência médica, plano odontológico e seguro de vida em grupo. Os profissionais interessados têm até o dia 05 de agosto para encaminhar o currículo para o endereço eletrônico currí
Uma avaliação das contratações do Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) junto às instituições financeiras mobilizou representantes das unidades estaduais do Sistema OCB, dos Ministérios da Fazenda e Agricultura e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a participarem da 12ª Reunião do Comitê Técnico Consultivo sobre Crédito para Cooperativas, nesta quarta-feira (27/7), em Brasília (DF). A reunião foi coordenada pela Gerência de Desenvolvimento de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Segundo dados da OCB, cerca de 180 cooperativas foram beneficiadas com os recursos.
O presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro-RS), Rui Polidoro, disse que a reunião serviu para alinhar as principais informações em relação aos normativos e que será necessário aguardar o início das contratações, previsto para agosto deste ano, para uma avaliação do desempenho do programa.
No geral, a linha terá R$ 2 bilhões, de acordo com o previsto no novo Plano Agrícola e Pecuário, anunciado pelo governo federal no último dia 17 de junho. Deste valor, R$ 1,4 bilhões atenderá Capital de Giro e R$ 600 milhões será destinado a cotas-partes e saneamento financeiro.
Promover maior aproximação e alinhamento estratégico do sistema cooperativista brasileiro com o Banco do Brasil (BB). Com este objetivo, representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do BB se reuniram na tarde desta quarta-feira (27/7), em Brasília (DF). Participaram da reunião o presidente, o superintendente e o assessor estratégico da OCB, Márcio Lopes de Freitas, Renato Nobile e Maurício Landi, respectivamente, o vice-presidente de Agronegócios do BB, Osmar Dias, e outros três diretores da instituição financeira.
Além de fortalecer as relações comerciais das cooperativas agropecuárias com o BB, o presidente da OCB levou o anseio de melhorar e intensificar o atendimento ao cooperativismo urbano. “A intenção é gerar essa aproximação com todos os ramos de atividades econômicas nos quais atua o movimento cooperativista”, disse Freitas.
No encontro, Dias ressaltou o interesse do banco em participar das ações que serão realizadas em 2012, o Ano Internacional das Cooperativas. O presidente da OCB aproveitou a oportunidade para enfatizar a importância do momento. “A ideia de comemorar o Ano Internacional das Cooperativas em 2012 foi uma iniciativa conjunta da Organização das Nações Unidas, a ONU, e da Aliança Cooperativa Internacional, a ACI. Para nós, do movimento cooperativista, é motivo de orgulho. É, com certeza, um reconhecimento do papel do cooperativismo no contexto socioeconômico mundial, na geração de trabalho, renda e, consequentemente, inclusão social”. Sobre a programação prevista, Freitas disse: “nossa intenção é aproveitar o momento para levar a mais pessoas informações sobre os benefícios da prática cooperativista”.
Saiba mais - Anos internacionais são declarados pela ONU para chamar a atenção do Poder Público e de outros atores sociais a respeito de temas importantes. A Assembleia Geral da ONU, ao aprovar a Resolução 64/136 em dezembro de 2010, reconhece que o trabalho das cooperativas tem impacto na redução da pobreza e na integração social.
As organizações que fazem parte da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM) estão no Uruguai discutindo os novos desafios da economia social e solidária no processo de integração regional do bloco. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está representada pela a assessora Internacional Joana Nogueira. "Nossa proposta é analisar e debater diversos temas que atingem o movimento cooperativista e empreendimentos de economia social e solidária no Mercosul", diz.
A economia solidária como um vetor de mudança social e econômica foi um dos pontos destacados. "Temos no cooperativismo um dos principais elementos que compõem o conceito de economia solidária", acrescentou Joana. O evento é promovido como parte de um projeto da RECM e do Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), que tem como coordenador Jorge Cartagena. As atividades ocorrem no Centro de Formação da Cooperação Espanhola, em Montevidéu, até esta sexta-feira (29/7).
Os meios para conquistar o desenvolvimento e a integração regional têm um apelo especial no seminário do grupo de integração produtiva do Mercosul e do Parlasul. Para a assessora Internacional, já houve avanços legais e de regras no Mercado Comum do Sul (Mercosul), como aprovação do código aduaneiro em 2010. Apesar disso, Joana diz ser necessário ainda o desenvolvimento de estratégias para efetiva integração dos países.
Experiências que demonstrem a integração financeira regional foram apresentadas no evento, trazendo à tona mecanismos e ferramentas úteis para o movimento cooperativista e organizações que representam a estrutura do bloco. "Além de trazer experiências e resultados dos países vizinhos, o seminário também proporciona uma reflexão sobre os avanços da integração regional no tocante às organizações cooperativas e do próprio Mercosul nesses 20 anos de sua existência, e quase 10 anos de instituição da RECM", finaliza Joana Nogueira.
Mais uma vez, as cooperativas brasileiras superaram os resultados nas vendas ao exterior. Elas fecharam o primeiro semestre de 2011 com crescimento de 37,7% nas exportações, no comparativo com o mesmo período do ano anterior, registrando um total de US$ 2,746 bilhões. Em 2010, o fechamento foi de US$ 1,993 bilhão. Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a evolução dos indicadores mostra claramente o trabalho de inteligência comercial e o investimento do setor no profissionalismo dos negócios.
“O cooperativismo brasileiro tem direcionado os seus esforços para oferecer produtos com qualidade cada vez superior, manter relação comercial com destinos tradicionais. A competência, aliada à manutenção dos preços das commodyties, levou a esse crescimento ”, comenta Freitas.
Considerando a série iniciada em 2005, este foi o maior resultado alcançado. A participação na pauta total das vendas das cooperativas passou de 1,9%, naquele ano, para o patamar de 2,3% em 2011. As importações aumentaram 44,4% e passaram de passaram de US$ 114,3 milhões, em primeiro semestre de 2010, para US$ 165,1 milhões, no mesmo período deste ano.
Com estes resultados, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,581 bilhões, resultado recorde para o período, superando em 37,3% o de 2010, quando atingiu US$ 1,880 bilhão. A corrente de comércio também apresentou o melhor resultado da série, com US$ 2,911 bilhões e expansão de 38,1% em relação ao período de janeiro a junho de 2010 (US$ 2,108 bilhões).
Exportações
Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, no primeiro semestre de 2011, destacaram-se: café em grãos (com vendas de US$ 382,5 milhões, representando 13,9% do total exportado pelas cooperativas); açúcar refinado (US$ 377,1 milhões, 13,7%); soja em grãos (US$ 342,2 milhões, 12,5%); açúcar em bruto (US$ 321,6 milhões, 11,7%); e farelo de soja (US$ 291,0 milhões, 10,6%).
Os principais destinos das vendas das cooperativas foram: Alemanha (vendas de US$ 317,6 milhões, representando 11,6% do total); China (US$ 303,2 milhões, 11%); Estados Unidos (US$ 230,4 milhões, 8,4%); Emirados Árabes Unidos (US$ 215,4 milhões, 7,8%); e Países Baixos (US$ 144,8 milhões, 5,3%).
O Paraná foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas (US$ 1 bilhão), representando 36,7% do total das exportações do segmento. Em seguida aparecem: São Paulo (US$ 815,1 milhões, 29,7%); Minas Gerais (US$ 386,5 milhões, 14,1%); Rio Grande do Sul (US$ 229,4 milhões, 8,4%); e Santa Catarina (US$ 133,8 milhões, 4,9%).
Importações
Os principais produtos importados pelas cooperativas, no primeiro semestre de 2011, foram: cloretos de potássio (com compras de US$ 28,8 milhões, representando 17,5% do total importado pelas cooperativas); cevada cervejeira (US$ 23,8 milhões, 14,4%); malte não torrado (US$ 17,6 milhões, 10,7%); diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 11,4 milhões, 6,9%); e ureia com teor de nitrogênio (US$ 8,8 milhões, 5,3%).
Nas compras externas das cooperativas, as principais origens, no período, foram: Argentina (compras de US$ 35,4 milhões, representando 21,5% do total); Alemanha (US$ 28,3 milhões, 17,1%); Canadá (US$ 12,5 milhões, 7,6%); Estados Unidos (US$ 11,8 milhões, 7,2%); e Bélgica (US$ 10,1 milhões, 6,1%).
Os estados que mais adquiriram no mercado externo, nos primeiros seis meses do ano, foram: Paraná (US$ 87,6 milhões, representando 53,1% do total das importações deste segmento); Santa Catarina (US$ 23,3 milhões, 14,1%); São Paulo (US$ 20,3 milhões, 12,3%); Goiás (US$ 13,3 milhões, 8,1%); e Rio Grande do Sul (US$ 9,1 milhões, 5,5%). (Com informações do MDIC)
Veja os dados da balança comercial das cooperativas.
Em busca de soluções e alternativas para o desenvolvimento do cooperativismo de transporte de cargas, cooperativistas de vários estados participaram, nesta terça-feira (26/7), do primeiro encontro de negócios do setor. Douglas Helton Arpini, gestor Financeiro da Cooperativa dos Transportadores do Vale (Cootravale ), foi um dos dirigentes que deixou suas atividades em Santa Catarina para fazer parte das discussões. “O evento proporcionou o contato com pessoas que estão no mesmo ramo e, por isso, enfrentam desafios semelhantes.
A intercooperação é importante para o crescimento do setor que tem as suas peculiares, por ser tratar de cooperativas”, avaliou. Para ele, eventos desta natureza auxiliam na conquista de novos mercados. A cooperativa que ele representa tem entre seus clientes a Nestlé, Danone, Seara Alimentos, Bunge, Leroy Merlin, Leitbom, Marfrig e Sadia.
O I Encontro de Negócios das Cooperativas de Transporte de Cargas ocorreu durante a Agroinsumos Expo&Business, no Expo Transamérica, em São Paulo (SP). A rodada é uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), entidade representativa do setor, e tem como objetivo identificar oportunidades comerciais para as cooperativas e aumentar sua representatividade no mercado.
O presidente da Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Cargas de São Carlos (Coopertransc), Irinaldo Barreto, também aprovou a iniciativa da OCB: “acredito que esse é o caminho. Precisamos conversar sobre as nossas demandas e juntos nos unir para buscar soluções. O cooperativismo de transporte tem a melhor prestação de serviço,o que é um diferencial de mercado. Precisamos agora de linhas de crédito para a renovação de frotas”, disse. Em 2010, a Coopertransc foi a vencedora do Prêmio Cooperativa do Ano no ramo transporte com o projeto Renovafrota - A força da cooperação.
Na avaliação do gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, o encontro ofereceu às cooperativas do ramo boas oportunidades para formar alianças estratégicas, angariar potenciais clientes e parceiros. Para ele, é necessário investir cada vez mais na capacitação do segmento, que vem crescendo nos últimos anos. “ É essencial que as cooperativas busquem soluções conjuntas por meio da intercooperação, e também ofertem serviços cada vez mais especializados e de maior custo benefício”, diz.
Cooperativismo de transporte – Hoje, o Sistema OCB reúne 1.015 cooperativas de transporte e 322 mil associados, e gera 11 mil empregos diretos. O segmento atua no transporte de cargas e de passageiros. Em São Paulo, são 78 cooperativas, 23.701 associados e 975 empregados.
Em tramitação na Câmara dos Deputados está o PLP 271/2005, de autoria do ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PR), que propõe a regulamentação do conceito “ato cooperativo” e seu adequado tratamento tributário. Atualmente, a matéria aguarda parecer do novo relator, deputado Pepe Vargas (RS), na Comissão de Finanças e Tributação (CFT).
O PLP, prioritário para o sistema cooperativista, esclarece a legislação tributária nas operações praticadas pelas cooperativas, respeitando o sistema operacional adotado pelo cooperativismo, em consonância com o princípio da capacidade contributiva e a legislação em vigor.
No primeiro semestre deste ano, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, acompanhado da Assessoria Parlamentar e Coordenadoria Jurídica da instituição, participou de uma reunião com o relator na CFT , deputado Pepe Vargas (RS), para debater os pontos mais importantes do projeto. Durante o encontro, Freitas solicitou urgência no processo de discussão e deliberação do PLP 271/2005, visto que o assunto está pendente desde a Constituição Federal de 1988, causando insegurança jurídica para setor.
Quando aprovado, o projeto garantirá a correta incidência tributária para todos os ramos e atividades do cooperativismo, evitando a bi-tributação que hoje aflige tanto cooperados quanto cooperativas. Na ocasião, o relator disse estar atento às demandas da OCB e recebeu em seu gabinete materiais referentes ao tema para subsidiar o debate e seu relatório.
Tramitação – A proposição, que consta na Agenda Legislativa do Cooperativismo 2011, foi aprovada em 2009 na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) da Câmara dos Deputados, com substitutivo negociado pelo Sistema OCB em parceira com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Assim que passar pela CFT, a matéria seguirá para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e do Plenário da Casa.
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Arapiraca
A presidente Dilma Roussef lançou ontem, em Ararapiraca, Alagoas, o programa Brasil Sem Miséria Rural. Durante o evento, Dilma afirmou que um dos objetivos é manter as famílias nordestinas no campo, com condições de produzir e comercializar os produtos. Segundo a presidente, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) tem previstos mais R$ 790 milhões, dos quais R$ 350 milhões serão investidos na compra de produtos da agricultura familiar no Nordeste. Além disso, a presidente anunciou investimentos em assistência técnica, distribuição de sementes e na construção de 750 mil cisternas.
Para a presidente, assim "ele (o produtor rural) fica seguro. Ele vai plantar, vai ter sua alimentação e depois ele tem um comprador garantido". Durante o evento, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) formalizou duas Cédulas de Produto Rural com doação simultânea (CPR-Doação) para a compra de alimentos produzidos por uma associação de quilombolas e por uma cooperativa de agricultores familiares do estado da Bahia. Os documentos fazem parte das ações do Programa da Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA).
A primeira doação foi assinada com a Associação dos Pequenos Produtores Rurais e Artesãs Quilombolas da Fazenda Alto Bonito, do município de Senhor do Bonfim (BA). Foram liberados cerca de R$ 226 mil para a aquisição de produtos hortigranjeiros, além de polpas de frutas, bolachas e ovos. A maior parte dos fornecedores é formada por mulheres. Os produtos serão doados a três entidades do município e distribuídos para mais de quatro mil pessoas.
Para a Cooperativa de Desenvolvimento Sustentável da Agricultura Familiar do Sul da Bahia (Coofasulba), de Ilheus (BA), foram doados R$ 584 mil para a compra de produtos hortigranjeiros, polpa de frutas e frutas como mamão, melancia, banana, além de batata. A operação envolve 130 agricultores familiares. Os alimentos serão doados a 16 entidades que auxiliam 6.300 pessoas em situação de insegurança alimentar.
Para o presidente da Cooper-Agro, Evaldo Pereira dos Santos, o ponto mais importante do projeto é a eliminação do atravessador. "A nossa farinha pode chegar à mesa do consumidor por um preço mais barato", disse. O quilo da farinha ficou em R$ 1,30 para o varejo.
"Eles entram com a produção e nós seguimos com a comercialização. O objetivo é levar a farinha aos supermercados dos demais estados. Num primeiro momento, atenderemos apenas os pontos de venda de Alagoas", informou Santos.
Pacto
Junto com nove governadores, a presidente Dilma Rousseff disse que, durante muitos anos, a miséria ficou fora da pauta política brasileira e que superar esse flagelo na Região Nordeste é, agora, uma prioridade. A atenção especial à região se justifica, segundo Dilma, porque dos 16 milhões de brasileiros que vivem na extrema pobreza, 9,6 milhões estão nos estados nordestinos. "Sabemos que a miséria no Brasil não constava na pauta política ou era relegada a estudo e não era considerada uma questão legítima", disse Dilma. "Não descansaremos enquanto não conseguirmos fazer com que o povo do Nordeste tenha perspectiva de sair da condição de miséria em que ainda se encontra".
Como cabe aos municípios identificar as famílias aptas a participar do Brasil sem Miséria, a presidenta fez um apelo aos prefeitos e governadores de estado. "O Brasil sem Miséria tem nos prefeitos seus grandes protagonistas. E sem os governadores, esse programa não dará o salto que queremos até 2014. Vamos ter que enfrentar as características regionais da miséria se quisermos resolvê-las", ressaltou Dilma.
Ao falar sobre a parceria entre o governo e a iniciativa privada para que os supermercados comprem os produtos de agricultores familiares extremamente pobres, Dilma disse que quer ver os produtos com a marca Brasil sem Miséria conhecidos nas gôndolas dos supermercados. "Os consumidores poderão participar usando seu poder de compra e privilegiando essa agricultura". As primeiras aquisições serão de farinha de Alagoas, laranja de Sergipe e de geleias e doces produzidos na Bahia.
A visita de Dilma a Arapiraca também marcou o lançamento do Plano Brasil sem Miséria - Nordeste. A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, explicou que o plano tem um olhar regional e que, assim como foi lançado hoje na Região Nordeste, também será lançado na demais regiões do País. "Vamos para as outras regiões reafirmar o compromisso do governo federal, inclusive, com o custeio".
A presidente Dilma ainda lançou o programa Água para Todos, que irá levar água às famílias extremamente pobres que vivem em áreas rurais no Semiárido. Também foi anunciada a segunda chamada pública para a contratação de 204 técnicos rurais.
Veículo: DCI
Publicado em: 26/07"
Para a safra 2011/2012, o setor cooperativista deve utilizar a totalidade dos recursos programados para capital de giro no Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), ou seja, R$ 1,4 bilhão. No geral, a linha terá R$ 2 bilhões, de acordo com o previsto no novo Plano Agrícola e Pecuário, anunciado pelo governo federal no último dia 17 de junho. Segundo prevê a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), isso deve ocorrer mesmo com as reduções de prazo para reembolso, de seis pra dois anos, e de carência, de dois anos para seis meses.
Para o analista de Mercados da OCB, Paulo César Dias do Nascimento, os valores previstos e realmente aplicados na última safra mostram que o dinamismo da economia, da agropecuária nacional, é claramente percebido no cooperativismo e deve se repetir. “Na safra 2010/2011, o Procap-Agro foi o programa que mais sobressaiu entre aqueles que utilizam recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, 25% a mais do que foi inicialmente programado. As cooperativas agropecuárias tinham R$ 2 bilhões e aplicaram, na verdade, R$ 2,5 bilhões”, ressalta.
Segundo o analista, o governo foi um forte aliado pela receptividade das propostas de alteração dos entraves do programa. “Há de se considerar nesse contexto a organização do sistema cooperativista. Foi formalizado, em outubro de 2009, um comitê técnico, composto por representantes do cooperativismo, agentes financeiros, entre estes o BNDES, e os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Fazenda, para avaliar a evolução das contratações, a adequação dos normativos até a aplicação dos recursos”, comenta.
Paulo César ressalta ainda que a elevação de renda do produtor, em especial, pelas altas precificações das commodities, foi outro fator determinante para os resultados positivos na aplicação. “Com isso, o associado comprou maior quantidade de insumos, utilizou mais os serviços de armazenamento e participou mais de estratégias de comercialização da safra, dinamizando sua relação com a cooperativa”, diz.
Procap-Agro – O Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) pode ser contratado via integralização de cotas-partes, capital de giro e saneamento financeiro.
Os contínuos aumentos das importações de leite em pó têm preocupado o sistema cooperativista lácteo nacional. Esta semana, a Gerência de Mercados (Gemerc) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) elaborou, a pedido do presidente da Subcomissão de Leite da Câmara dos Deputados, deputado Domingos Sávio, um diagnóstico sobre o atual cenário do setor, que servirá como subsídio à análise de comércio exterior do país com o Mercado Comum do Sul (Mercosul).
Segundo o gerente de Mercados da OCB, Gregory Honczar, “o governo precisa saber qual o impacto resultante das importações no setor lácteo, para que possa proporcionar um ambiente favorável às discussões entre os países do bloco”. O saldo da balança comercial brasileira desses produtos, no primeiro semestre de 2011, foi deficitário em US$ 217 milhões, valor que só não é pior que o registrado em 2000, ano em que o Brasil ainda figurava como um grande importador e sofria práticas desleais de comércio, como dumping e triangulação.
Honczar destaca a sensibilidade do segmento, principalmente a conjuntura momentânea de mercado: “os Estados Unidos, por exemplo, já defenderam a produção interna em momentos de apreciação cambial. Atualmente, com a desvalorização do dólar americano frente a grande parte das moedas, o país ganhou competitividade e passou a ser um dos maiores players do mercado internacional.
A produção brasileira de leite, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), apontou crescimento de 5,3% ao ano, no período de 1999 a 2009, atingindo pouco mais de 29 bilhões de litros no último ano. Observando somente o leite inspecionado, 8,3 bilhões de litros passaram pelas cooperativas em 2010. O setor responde por aproximadamente 40% do total inspecionado no país