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Notícias representação

 

 

29/9/2009 - Definido o novo fundo garantidor do campo

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Mauro Zanatta, de Brasília

Um artigo e quatro parágrafos serão inseridos na Medida Provisória nº 464, em tramitação no Senado, para criar o Fundo Garantidor de Crédito do Agronegócio. Com aval dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, o novo fundo vai garantir o risco das operações de crédito a produtores rurais e cooperativas agropecuárias até o limite de R$ 2 bilhões.

A medida, que está na fila para ser votada hoje no plenário do Senado, valerá apenas para operações de investimento agropecuário, e não cobrirá empréstimos de custeio e comercialização, apurou o Valor. O novo fundo garantirá até R$ 10 milhões por beneficiário, que podem cobrir várias operações de crédito.

O texto será incluído no Projeto de Conversão em Lei nº 14, relatado pelo senador Osmar Dias (PDT-PR), que trata da criação de um fundo garantidor de R$ 4 bilhões para autônomos, microempreendedores, microempresas e empresas de pequeno porte.

O FGC Agro tem sido negociado com o governo desde o início do ano por parlamentares ruralistas e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Como a cobertura será limitada a investimentos, parte da bancada discorda da eficácia da medida.

Mas há quem enxergue na iniciativa um bom início para futuros avanços: "Tem que começar de alguma forma para depois aperfeiçoarmos. Senão, ficamos na busca do excelente sem antes atingir o bom", afirma o deputado Homero Pereira (PR-MT).

O texto da medida deve ser breve, deixando os detalhes para a regulamentação da nova lei. A emenda incluída na Medida Provisória tratará da integralização de cotas e das obrigações dos participantes do fundo.

Pelo acordo costurado no governo, o fundo será composto po títulos do Tesouro Nacional, moeda corrente, ações de sociedade com participação minoritária (bancos e tradings, por exemplo) e ações de empresas de economia mista federais (como BNDES e Banco do Brasil).

No quesito das obrigações dos participantes do fundo, ficará expresso que o fundo não terá "qualquer tipo de garantia ou aval do Poder Público". As demais regras serão regulamentadas em decreto presidencial.

Será o caso do percentual de participação dos produtores e das tradings no fundo e o prazo de execução de eventuais dívidas em caso de inadimplência.

Pelo acordo, o patrimônio do novo fundo será o último a ser exigido em caso de calote. Se, após a execução da dívida, o banco recuperar o empréstimo, esses recursos deverão voltar a compor o patrimônio do fundo.

A regulamentação do texto também deve estabelecer os limites máximos de garantia prestada pelo fundo. Essa garantia não poderá exceder a 80% do valor de cada operação garantida.

Também deve fixar limites máximos de cobertura de inadimplência, por agente financeiro, que poderão ser "segregados" por conjuntos de operações de diferentes modalidades de aplicação.

O texto estabelecerá, ainda, como será formado o patrimônio do novo fundo. A capitalização deve ser realizada pela integralização de cotas, comissões, resultado das aplicações financeiras dos seus recursos, recuperação de crédito de operações quitadas e outras fontes previstas pelo estatuto a ser redigido em conjunto pelo governo federal e representantes do setor privado.

Esse estatuto também deve prever as operações passíveis de garantia pelo fundo, as garantias mínimas exigidas, a competência para a instituição administradora do fundo para decidir sobre a gestão e a alienação dos bens e direitos do fundo - desde que garantidas a manutenção de sua rentabilidade e de sua liquidez - , além da remuneração da instituição administradora que vai administrá-lo.

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 29/9/2009

 

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Presidente da OCB apresentará ações estruturantes do cooperativismo no PR

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Presidentes de todos os ramos do cooperativismo paranaense estarão reunidos nos próximos dias 5 e 6 de outubro, em Curitiba, para discutir e avaliar as tendências da economia mundial e brasileira em 2010 e as ações que o cooperativismo brasileiro necessita adotar visando a formatação do seu plano de desenvolvimento para a próxima década, durante o Fórum dos Presidentes de Cooperativas Paranaenses.
 
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, já confirmou presença no segundo dia do evento. Ele conduzirá os debates sobre as ações estruturantes para o cooperativismo brasileiro.

Educação e desenvolvimento - No dia 05/10, o presidente do Grupo Positivo, Oriovisto Guimarães, ministrará uma palestra com o tema "Educação, pesquisa e desenvolvimento econômico em um mundo globalizado". O Grupo Positivo é atualmente a maior corporação do segmento de Educação e Tecnologia no Brasil. Fundado em 1972, em Curitiba, possui empresas que lideram os três segmentos onde atua: educacional, gráfico-editorial e informática. Reconhecido pela qualidade de seus serviços e produtos, o Grupo Positivo está presente nos 26 estados brasileiros (mais o Distrito Federal) e mantém negócios em países da Ásia, América do Sul, África, Europa, Oriente Médio, além dos Estados Unidos.
 
Já as discussões a respeito das perspectivas da economia nacional e internacional e as tendências para 2010 ficarão a cargo do diretor da empresa Tendências Consultoria Integrada, Márcio Issao Nakane, no segundo dia do evento. O Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses acontece no auditório do Sistema Ocepar, em Curitiba (PR). Clique aqui e acesse a programação completa do Fórum. (Fonte: Ocepar)
 

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Técnicos do Ceco discutem minuta de resolução

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Avançar no processo de adequação normativa da Lei Complementar nº 130/09, que regulamentou o Sistema Cooperativo de Crédito, foi a pauta de reunião nesta segunda-feira (28/9) na sede Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Participaram o grupo técnico do Conselho Especializado do Ramo Crédito (Ceco).

"Na oportunidade,  o grupo técnico avançou nos entendimentos sobre minuta de sugestões à nova resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) referente às cooperativas de crédito que deverá ser apresentada nos próximos dias aos coordenadores do  Ceco, que farão suas últimas considerações antes do envio do material para o Banco Central do Brasil  ", disse Sílvio Giusti, da Gerência de Mercados da OCB que acompanha as atividades do Ceco.

A Lei Complementar 130/09 foi sancionada no dia 17 de abril, deste ano, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde então, as cooperativas de crédito passaram a contar com uma legislação específica que estabelece normas para o seu funcionamento, regulamentando, assim, o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).
 

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28/9/2009 - Safra menor não sustenta preço do trigo

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O Ministério da Agricultura informou, na sexta-feira, que os carregamentos de trigo americano retidos no porto de Santos (SP), no início do mês, não estão contaminados por toxinas nocivas à saúde humana. Com o aval do ministério, o produto já foi liberado para os moinhos do país.

A fiscalização da vigilância agropecuária internacional do ministério manteve as cargas do cereal por duas semanas, no porto paulista, para análises. Havia suspeitas de que o trigo estivesse com níveis de micotoxinas (substâncias tóxicas produzidas por fungos) além do permitido pela legislação do país. No entanto, todas as 67 amostras analisadas estão de acordo com o padrão oficial, segundo o ministério.

Dependente do trigo importado, o Brasil tem buscado o produto de outros mercados, uma vez que a Argentina, seu principal fornecedor, registrou quebra da safra por conta de problemas climáticos.

Em plena colheita, o Brasil também deverá registrar quebra de produção, com oferta abaixo de 5 milhões de toneladas. As lavouras do Paraná, principal Estado produtor, foram afetadas pelas chuvas e também pelo fungo brusone e giberela, o que deverá provocar perdas da produção.

Mesmo com a ameaça de forte quebra da safra, os preços do trigo em grão no mercado interno não reagem. No Paraná, há indicação de compra entre R$ 460 e R$ 470 a tonelada. No Rio Grande do Sul, entre R$ 390 e R$ 400, segundo a consultoria Safras&Mercado.

A comercialização de trigo no Brasil segue lenta, com pouco interesse dos moinhos. As compras deverão continuar da "mão para boca" durante o período de colheita.

Na sexta-feira, os preços futuros do trigo fecharam com forte baixa nas bolsas americanas. Em Kansas, os contratos para março fecharam a US$ 4,8575 o bushel, com recuo 14,5 centavos. Na bolsa de Chicago, os contratos para março encerraram o pregão a US$ 4,6975 o bushel, com baixa de 23 centavos. A queda dos preços reflete as chuvas beneficiando as lavouras de trigo da Índia.

No mercado internacional, a produção total é estimada em 664 milhões de toneladas, 3% abaixo da safra anterior, que ficou em 682 milhões de toneladas. O consumo global para este ciclo está previsto em 646 milhões de toneladas. Com isso, os estoques finais que eram de 120 milhões no ciclo 2007/08 subirão para 187 milhões para o fim desta safra. (Mônica Scaramuzzo)

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 28/9/2009

 

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Ocesc reúne conselheiros catarinenses

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O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, participará nesta quarta e quinta-feira (1 e 2/10) do  Encontro de Conselheiros de Cooperativas promovido pela a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC). Será no Hotel Bristol Castelmar, em Florianópolis (SC), e deve reunir cerca de 200 participantes.

O objetivo é compartilhar experiências, discutir temas contemporâneos e atualizar a visão dos dirigentes sobre o novo cenário político e econômico. Os conselheiros serão recepcionados com almoço no dia 1º, quinta-feira. A abertura oficial está prevista para as 14h com a participação do presidente da Ocesc, Marcos Antônio Zordan.

Na seqüência, às 14h30, o presidente do sistema Fiesc, Alcântaro Correa, apresentará um panorama sobre a atual conjuntura econômica. Haverá intervalo às 15h30 e, às 16h, o consultor João Carlos de Oliveira fará palestra motivacional com enfoque cooperativista. À noite haverá jantar de integração, no próprio hotel.

Os trabalhos serão retomados no dia 2, sexta-feira, às 8h30, com exposição sobre o tema certificação de cooperativas. Às 9h30 haverá intervalo e às 10h entram em cena dois parlamentares da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), no Congresso Nacional: o deputado federal catarinense e presidente da Frencoop, Odacir Zonta, palestrará sobre a tramitação de projetos na Câmara, e o senador paranaense Osmar Dias fará exposição sobre a conjuntura política atual e as perspectivas do cooperativismo brasileiro.

A Ocesc instituiu em 2005 o certificado de autogestão, também conhecido como selo de certificação. O selo atesta as sociedades que cumprem com todas as normas e requisitos que caracterizam uma verdadeira cooperativa nos aspectos sociais, doutrinários, éticos e legais. “Trata-se de um selo de qualidade concedido pela Ocesc às filiadas que cumprem com eficiência os princípios e as práticas cooperativistas”, resume o diretor superintendente Geci Pungan.  (Fonte: Ocesc)

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Linha Especial de Crédito para produtos agropecuários

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou no dia 24 de setembro, uma Linha Especial de Crédito (LEC) destinada a diversos produtos do agronegócio. A Resolução 3.764 dispõe sobre Linha Especial de Crédito (LEC) para comercialização de maçã, pêssego, manga, goiaba, maracujá e abacaxi da safra  2009/2010. Também foi aprovada a LEC para comercialização de laranja, uma reivindicação do setor citrícola e de suas lideranças.

Ainda teve aprovação de linha destinada aos produtores e exportadores de carne suína que vai financiar o carregamento de estoques para a comercialização futura. A medida beneficia também o setor de lã ovina, mel, leite de ovelha e cabra.

O deputado federal Afonso Hamm, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e presidente da Frente Parlamentar da Fruticultura Brasileira, destaca que entre os produtos que terão concessão de crédito estão às frutas. A prorrogação é até 30 de junho de 2010. Hamm informa que uma Linha Emergencial de Crédito foi ampliada pelo CMN em R$ 100 milhões para contemplar os produtores familiares prejudicados por secas ou enchentes em 2008 e 2009.

A medida é resultado dos seguidos apelos feito por parlamentares que defendem o setor, ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. Segundo o deputado federal Luis Carlos Heinze, membro da Frencoop, a extensão do prazo da LEC é vital para os produtores recuperarem um pouco dos prejuízos que tiveram devido a queda nos preços. “A manutenção da LEC até setembro de 2010 dá nova esperança as milhares de famílias brasileiras que sobrevivem da atividade e estavam desacreditadas”, avalia.

São favorecidos os produtores rurais, cooperativas, beneficiadores e agroindústrias que processam ou industrializem mel e produtos de ovinos e caprinos. Esta linha tem por objetivo oferecer recursos para carregamento de estoque para venda futura em melhores condições de preços, com taxa de juros de 6,75% ao ano. O financiamento pode ser contratado junto aos agentes financeiros, que operam com o crédito rural. Clique aqui e confira as resoluções.
 

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Frencoop recebe adesão de parlamentar do Ceará

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A deputada federal cearense Gorete Pereira é a mais nova integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Sua adesão foi oficializada na última quarta-feira (23/9), durante reunião na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) para discutir o Código Ambiental.

O encontro foi solicitado pelo presidente do Sistema OCB-Sescoop/CE, Nicédio Nogueira, e faz parte de um ciclo de reuniões que entidades ligadas ao agronegócio estão promovendo para chegar a um projeto de alteração do Código Ambiental.
 
A deputada comprometeu-se ainda em apoiar o Sistema na conscientização dos parlamentares da região para a aprovação do Código Ambiental do Estado. Com esta nova adesão a Frencoop passa a contar com 211 deputados e 23 senadores total de 234 parlamentares.

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Falta de subsídios ameaça cooperativas de reciclagem de Goiás

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Sem voltar a receber o subsídio da prefeitura de Goiânia (GO), seis cooperativas ameaçam parar suas atividades para o projeto de coleta seletiva criado na capital pela própria prefeitura. A coordenação do projeto, iniciado em maio do ano passado pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), está agora a cargo da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), que suspendeu a verba destinada às cooperativas desde janeiro deste ano.

Segundo José Iramar, representante em Goiás do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), as cooperativas recebiam R$ 2,5 mil mensais para bancar o aluguel dos galpões, água, energia e telefone, já que a renda mensal dos catadores não cobre os custos de manutenção. Ele informa o ganho médio dos trabalhadores gira em torno de R$ 340 a R$ 360. José Iramar diz que os catadores já procuraram a Semas, mas receberam como resposta a alegação de que “o trabalho feito pela categoria não tem caráter social” e que havia “irregularidades” nos contratos.
 
“Nós trabalhamos recolhendo lixo para ser reciclado, ajudamos a preservar o meio ambiente, além de gerarmos emprego e renda. Isso não é um trabalho para a sociedade?”, questiona. Segundo ele, as cooperativas ainda funcionam pela “compreensão” dos proprietários dos galpões e da ajuda da própria comunidade. O representante dos catadores disse que vai ao Ministério Público (MP) cobrar providências. (Fonte: OCB/GO)
 

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Andef promove o XIII Prêmio Mérito Fitossanitário

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Nesta terça-feira (22/9), representantes do Sistema Ocesp reuniram-se com gestores da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), em São Paulo,  para discutir estratégias para incentivar a participação das cooperativas no XIII Prêmio Mérito Fitossanitário – 2010. A premiação é anual e tem por objetivo reconhecer o trabalho de empresas, cooperativas, distribuidores e profissionais que atuam no segmento de defensivos agrícolas. São três categorias: Indústria; Canal de Distribuição – Cooperativas; e Canal de Distribuição – Revendas. Serão valorizadas iniciativas que proporcionam educação e treinamento para o uso correto e seguro de produtos fitossanitários, e ações de responsabilidade socioambiental, buscando promover o “desenvolvimento rural e agrícola sustentável”.

Pela Andef, estiveram presentes na reunião Luis Carlos Ribeiro, gerente técnico e de regulamentação estadual, José Annes, gerente educacional e de treinamento, e Marçal Zuppi da Conceição, consultor. Pelo Sistema Ocesp, participaram da reunião o gerente de Formação Profissional, João Carlos da Silva, o gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, Luis Antonio Schmidt, e as coordenadoras Andrea Maia, do Núcleo de Qualificação Profissional, e Cristiane Claro, do Núcleo de Saúde e Meio Ambiente.

Cooperativas – Na categoria cooperativas, serão escolhidos a cooperativa do ano, o profissional do ano, projeto sobre o uso correto e seguro de agrotóxico, projeto social e projeto ambiental. “É importante ressaltar que são as cooperativas e revendas que fazem a assistência técnica rural do País. Elas analisam quais produtos são mais adequados, emitem o receituário agronômico e instruem o trabalhador rural na aplicação”, observa Ribeiro, ressaltando que o prêmio da Andef foi criado justamente para reconhecer a importância desse trabalho.

O Prêmio Mérito Fitossanitário, que recebe inscrições até 31 de março de 2010, conta com o apoio da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev).(Fonte: Ocesp)

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25/9/2009 - CMN autoriza uso do Proger Rural por bancos privados

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Mauro Zanatta, de Brasília

O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou ontem os bancos privados a concederem empréstimos de investimentos da linha Proger Rural nas regiões cobertas pelos fundos constitucionais do Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO). O Proger Rural atende à chamada classe média do setor rural.

Em troca, o CMN permitiu aos bancos gestores dos fundos - Banco do Brasil (BB), do Nordeste (BNB) e da Amazônia (Basa) - a operarem o Proger Rural com recursos de outras fontes, como depósitos à vista ou poupança, em todo o território nacional. A medida atende a demanda dos produtores rurais por mais crédito e contempla as indústrias de máquinas, que buscavam fontes adicionais de financiamentos para vender sua produção.

Os membros do CMN também aprovaram um socorro aos produtores e exportadores de carne suína e laranja, prejudicados pela retração no consumo do produto e a queda nas cotações internacionais em razão da crise financeira global. Esses segmentos terão disponível uma Linha Especial de Crédito para Comercialização (LEC) para financiar o carregamento de estoques para vendas futuras.

A nova LEC permite ao governo emprestar acima dos limites definidos pelos preços mínimos de garantia fixados em lei. A linha beneficiará, por meio de recursos a juros subsidiados pelo Tesouro Nacional, a produtores, cooperativas, beneficiadores e agroindústrias. A LEC também auxiliará os segmentos de mel, lã ovina e leite de ovelha e de cabra.

A decisão do CMN também permitirá ao governo ampliar em R$ 100 milhões os recursos da Linha Emergencial de Crédito para auxiliar produtores familiares prejudicados por secas ou enchentes em 2008 e 2009.

No âmbito do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), o CMN permitiu, ainda, a inclusão do financiamento de armazenagem na linha "Mais Alimentos", administrada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A medida também abre aos produtores incluídos no Procera e Pronera, sobretudo reassentados por causa de barragens, a chance de obter financiamento de estruturação produtiva do chamado grupo "A" e de custeio do grupo "A/C".

O CMN também permitiu a dispensa de comprovantes de aquisição de insumos e pagamento de mão de obra no Pronaf quando se tratar de produção própria ou de mão de obra de familiares dos donos da terra.

Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 25/9/2009

 

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Câmara promove seminário sobre energia eólica

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No dia 13 de outubro a Câmara dos Deputados promove o seminário “A Exploração do Potencial Eólico Brasileiro”, no Auditório Nereu Ramos, Anexo II, a partir das 14h. Temas relevantes para o futuro do setor elétrico brasileiro são foco da atenção dos integrantes da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, tais como os entraves ambientais à implantação de novas hidrelétricas; as incertezas em relação aos regimes de chuvas e à disponibilidade de energia armazenada nos reservatórios das hidrelétricas; as incertezas em relação aos regimes de chuvas e à disponibilidade de energia armazenada nos reservatórios das hidrelétricas; o crescimento da geração de energia elétrica a partir de fontes não renováveis; a volatilidade dos preços da energia gerada a partir dessas fontes não renováveis; e a importância da preservação da matriz energética brasileira como uma das mais limpas do mundo. 

Assim, o Ministério de Minas e Energia anunciou, para novembro deste ano, o primeiro leilão para aquisição de energia eólica a ser realizado no País. Isso se deve ao enorme potencial brasileiro para a geração de energia elétrica a partir dos ventos, que, de acordo com o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, é estimado em 143.000 MW (cento e quarenta e três mil megawatts) e, também, à complementariedade da geração eólica com relação à geração hidrelétrica, já que, nas épocas em que são verificados os maiores ventos, os reservatórios das hidrelétricas se apresentam nos níveis mais baixos.

No entanto, para que o setor eólico brasileiro possa desenvolver-se a contento, há necessidade de se reduzir a percepção de risco dos investidores em geração de energia eólica, com vistas a buscar equacionar, de forma clara e transparente, os aspectos ambientais, econômicos e regulatórios envolvidos.

Nesse sentido, a Comissão de Minas e Energia, ao realizar o Seminário que discutirá a política nacional eólica, encabeçará os debates acerca de eventuais alterações na política do setor elétrico que se façam necessárias, a fim de viabilizar a exploração do significativo potencial eólico de que dispomos.

O Seminário será dividido em dois painéis, o primeiro entitulado "a visão dos empreendedores" e o segundo, "incentivos à exploração".

Programação completa e inscrições através do link:
http://www2.camara.gov.br/eventos/seminario-a-exploracao-do-potencial-eolico/apresentacao (Informações da Agência Câmara)
 

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Agenda legislativa tem bons resultados na semana

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), da Câmara dos Deputados, aprovou esta semana a criação da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (PNATER). Já no Plenário da Câmara dos Deputados foi aprovado o parecer do relator Sandro Mabel, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), para o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 13/2009, que substitui a Medida Provisória (MPV) 462/2009, do Executivo, com 22 emendas do Senado Federal. A MP garante um repasse adicional de R$ 1 bilhão ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para ajudar as prefeituras a enfrentar as consequências da crise financeira. Clique aqui e confira o resultado da pauta.

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Governo apoia a comercialização de 800 mil toneladas de milho

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Nesta quinta-feira (24/9), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou leilão de Prêmio para Escoamento de Produtos (PEP) para apoiar a comercialização de 800 mil toneladas de milho. O objetivo é deslocar o produto de regiões com excedente para as deficitárias.

Em toneladas, o milho é proveniente de Mato Grosso (totalizando 590 mil),Goiás e Distrito Federal, juntos (60 mil), Bahia (40 mil), Mato Grosso do Sul e Minas Gerais (30 mil cada) e dos estados do Maranhão, Piauí, Rondônia, Tocantins e Paraná (10 mil toneladas cada um).

“Desde janeiro, o Ministério da Agricultura apoiou mais de 7,8 milhões de toneladas para a comercialização do milho, quando mais de R$ 1 milhão foram destinados a essas operações. Só com leilões do PEP, foram comercializadas até agora volume superior a três milhões de toneladas, que correspondem a R$ 208,1 mil em gastos”, informa o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola do Mapa, José Maria dos Anjos. 

Os arrematantes devem comprovar a aquisição de milho dos produtores rurais ou suas cooperativas, e também o escoamento do produto, em grãos ou seus derivados (se industrializados), para qualquer localidade determinada no aviso da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

PEP
-Instrumento que busca garantir ao agricultor o preço mínimo, sem a necessidade de o governo adquirir o produto. Nas operações, é indicada a região para escoamento do produto, de acordo com a necessidade de abastecimento do País. Por esse mecanismo, o governo executa a política de complementação do abastecimento para as regiões com déficit nessa área e melhora a distribuição dos produtos agrícolas. (Fonte: Mapa)

Confira a tabela Apoio à comercialização de milho desde janeiro de 2009

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Merenda escolar é oportunidade para a agricultura familiar

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O deputado federal Afonso Hamm, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) destacou a importância do Programa Alimentação Escolar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), recentemente lançado. A iniciativa faz parte de um plano estratégico de articulação da agricultura familiar para o mercado de alimentação escolar dentro do espectro da Lei nº 11.947, de 16/06/2009.

Conforme Afonso Hamm, a lei determina que no mínimo 30% dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Escolar (FNDE) sejam destinados à aquisição dos produtos provenientes da agricultura familiar para utilização na alimentação escolar.Conforme a Lei, a aquisição será realizada com a dispensa de processo licitatório, desde que os preços sejam compatíveis com os de mercado e que atendam às exigências do controle de qualidade.

Afonso Hamm relata que esta é uma nova oportunidade de negócios aos agricultores familiares que poderá fornecer seus produtos. Além disso, oportuniza aos alunos o consumo de alimentos com qualidade. Para o Rio Grande do Sul, Hamm comenta que é uma emenda que muito contribuirá com o setor produtivo, já que o Estado gaúcho tem 396 mil agricultores que tem principal fonte de sustentação a pequena propriedade. O deputado comenta que a Emater atende uma média de 75% desses agricultores. “Os produtores terão novo mercado e garantia de comercialização dos produtos”, assinala.

A partir deste mês, as cooperativas que tiverem interesse em oferecer seus produtos à merenda de escolas poderão acessar um  hotsite com informações sobre o Programa Alimentação Escolar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi uma das instituições participou desta construção junto ao MDA para tornar viável a participação das cooperativas. “É uma grande oportunidade para as cooperativas, que tem naturalmente uma representação na agricultura familiar, se tornarem fornecedoras da merenda escolar”, pontuou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

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PNC Trabalho é apresentado durante encontro da ACI-Américas

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A proposta de ser fazer um programa de conformidade internacional para as cooperativas de trabalho, nos moldes da iniciativa brasileira (PNC Trabalho), foi apresentada em evento da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas), em Guadalajara, no México. A ideia foi bem recebida pelo coordenador da ACI Américas, Alberto Mora Portuguez, e pela moderadora do fórum “Cooperativa de Trabajo Asociado”, Clemencia Dupont Cruz, da Confecoop (Colombia), durante a “I Cumbre Cooperativas de Las Américas”.

O tema foi apresentado nesta quarta-feira (23/9) pelo representante Nacional do Ramo Trabalho da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Geraldo Magela, e pelo gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut. “O nosso tempo foi pouco para apresentar a grandiosidade do Programa que estamos fazendo no Brasil, mas conseguimos vender a idéia”, afirmou Ninaut ao término de sua explanação. Para Magela, é possível levar o PNC também para o evento da ACI Mundial: “as discussões internacionais clamam por um programa prático e estruturado como o nosso, logo precisamos deixar a nossa impressão positiva em Genebra, na Suiça.”

No mesmo painel, “Cooperativas de Trabajo Asociado”, foram apresentados o case de sucesso da cooperativa Cruz Azul, do México, e a estratégia para fortalecer a rede dos associados da Organização Internacional das Cooperativas de Produção Industrial, Artesanal e de Seviços da ACI Mundial (Cicoopa). A intenção desse painel foi gerar um espaço de ações e intercâmbio para uma aliança de intercooperação entre as cooperativas de trabalho.

Dentre outros fóruns, o que se destacou foi o do setor agropecuário com a presença do diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimetno (Denacoop;Mapa), Daniel Amim. Para Renato Nobile, secretário executivo da OCB, que acompanhou a apresentação de Amim, os consórcios cooperativos brasileiros são excelentes exemplos a serem seguidos. "Eles podem gerar grandes oportunidades de negócio e, sem sombra de dúvidas, alianças intercooperativas nas Américas.”

Programação - No dia hoje (24/9), ocorrem as conferências magistrais sobre “Como construir esperança em tempos de crise” e “Mudança e desenvolvimento organizacional”. A apresentação da Declaração Final da "I Cumbre de Las Américas" marcará a programação nesta quinta-feira. Amanhã (25/9), os participantes se dividirão para conhecer diversas cooperativas mexicanas.
 

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24/9/2009 - Faturamento da Seguros Unimed cresce 23% no 1º semestre de 2009

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Mais uma vez os números revelam o bom desempenho da Seguros Unimed. O faturamento bruto consolidado da empresa, que representa os negócios da Unimed Seguradora e da sua controlada, a Unimed Seguros Saúde, registrou crescimento de 23,04% no primeiro semestre de 2009, em relação ao mesmo período de 2008. No total, foram R$ 318,758 milhões, quase R$ 60 milhões a mais do que no ano passado, quando o faturamento foi de R$ 259,076 milhões.

Com um resultado inferior ao mesmo período de 2008 (R$ 24,785 milhões), o lucro líquido consolidado chegou a R$ 16,700 milhões. Para o presidente da seguradora, Dalmo Claro de Oliveira, “um dos fatores que influenciaram no resultado inferior foi o aumento da sinistralidade, como ocorreu em grande parte do mercado segurador nesse início de ano. Entretanto, a companhia vem obtendo bons resultados consecutivos, nos últimos cinco anos, e pode reverter essa situação”.

Na Unimed Seguros Saúde, o faturamento saltou para R$ 207,970 milhões, número 27,73% superior ao primeiro semestre de 2008, R$ 162,819 milhões. Já na Unimed Seguradora, o valor conquistado é R$ 110,788 milhões, 15,10% maior que o número apresentado no mesmo período no ano anterior.

Nesse semestre, o valor patrimonial da ação da Unimed Seguradora cresceu 10,56%, comparando-se a dezembro de 2008, com o valor de R$ 109,79.

Seguros Unimed - Seguros Unimed iniciou suas operações em 1989, com o objetivo de atender às demandas do Sistema Unimed, formado pelas 377 cooperativas, 107 mil médicos cooperados e 15 milhões de clientes em todo o Brasil. Atualmente, a empresa conta com 5,6 milhões de segurados, oferece 25 produtos nos segmentos de Vida, Previdência e Saúde e está entre as maiores do setor, ocupando a 30ª posição no ranking, sendo a 6ª em saúde, 14ª em Vida e a 16ª em Previdência Privada.

Com matriz em São Paulo e 26 escritórios regionais distribuídos pelo Brasil, a Seguros Unimed busca continuamente o aprimoramento de processos, o conhecimento das necessidades de seus clientes e o desenvolvimento de produtos conectados com o mercado.

Veículo: Portal Fator Brasil
Publicado em: 24/9/2009

 

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Comissão julgadora dos prêmios Cooperjovem avalia trabalhos no RN

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A Comissão Julgadora dos prêmios de Professor e Redação Cooperjovem conclui amanhã (25/9) a avaliação dos trabalhos na Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Norte (OCB/RN). Fazem parte da comissão o professor de literatura Severino Salviano de Oliveira Júnior, da Secretaria Municipal de Educação, a professora de Português Kátia Albuquerque Lopes, da Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Norte, e o professor Manoel Barbosa de Lucena, especialista em Cooperativismo pela Unisinos.

A Comissão deu inicio aos trabalhos na última segunda-feira (21/9) e,  durante toda a semana, se reuniu à tarde, das 14h às 18h. Nos próximos dias serão divulgado no site http://www.sescooprn.org.br/ a classificação dos participantes.
 

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Senado discute a regularização do trabalho rural temporário

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A constitucionalidade do Projeto de Lei do Senado (PLS) 171/2004, que trata da regularição do trabalho temporário nas atividades rurais, foi discutido nesta quarta-feira (23/9), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, em Brasília (DF).

Para o representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Adriano Campo Alves, o projeto que autoriza a admissão do trabalhador rural por meio de contrato temporário harmoniza-se com a Constituição Federal e moderniza a legislação atual (Lei 6.019/74), equiparando este trabalhador ao que atua na zona urbana. “A legislação já permite o contrato por tempo determinado, pelo período de até dois  anos, para colheita de safra, por exemplo”.

Segundo ele, o PLS cria uma nova relação especial de trabalho no campo, por até 90 dias, ao lado da modalidade de contrato por prazo determinado (por até dois anos), da modalidade da Lei 11.718, de 2008, e ainda da relação de trabalho cooperativo, organizado pelos próprios trabalhadores da zona rural, independentemente de prazo que, neste caso, é estipulado em contrato.

Para a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), a legislação que regula as atividades rurais precisa estar atualizada e coerente com o tempo em que é aplicada. Com esse argumento, a senadora defendeu a aprovação do projeto (PLS 171/2004), do qual é relatora, que altera a legislação para permitir a utilização do trabalho temporário na área rural.

Também o senador Valter Pereira (PMDB-MS) defendeu o projeto, sugerindo que todos lessem com atenção o texto proposto para entender que a proposição oferece, exatamente, uma solução para evitar que o trabalhador rural fique desempregado no período da entressafra agrícola. E o cumprimento dessa ação, explicitou ele, ficaria por conta do próprio produtor rural, sem ônus para o Estado. (Com informações da Agência Senado)

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I Cumbre Cooperativa de las Américas é aberta oficialmente

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Nesta terça-feira (22/9), em Guadalajara, no México, foi realizada a abertura oficial da “I Cumbre Cooperativa de las Américas”, com a participação de aproximadamente mil representantes de cooperativas das Américas. O presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI)-Américas, Ramón Imperial Zúñiga, falou em seu discurso da metodologia do evento e a importância para as cooperativas do continente. Zúñiga informou que todas as discussões da Cúpula são para preparar, de maneira participativa, os cooperativistas visando à elaboração de um documento final que servirá de sugestão para as cooperativas das Américas.

A vice-presidente da ACI Mundial , Pauline Green, única candidata ao cargo da presidência, em virtude do falecimento do italiano Ivano Barberini, ex-presidente da instituição, também esteve no evento de abertura, cumprimentando as diversas nações americanas. Na ocasião, ainda foi  prestada uma homenagem póstuma ao presidente falecido. A Unimed brasileira, representada pelo vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Onofre Cezário, foi homenageada na abertura do evento com o certificado de membro da ACI.

Conferências - Na manhã desta quarta-feira (23/9), aconteceram três conferências magnas sobre os efeitos da crise mundial, o aquecimento global e as possibilidades das cooperativas na crise mundial. Segundo Renato Nobile, secretário executivo da Presidência da OCB, “as apresentações sensibilizaram as cooperativistas para quebra de paradigmas. Agora todos estão imbuídos com a mesma responsabilidade econômica, social e ambiental”.

Os fóruns cooperativos dos ramos trabalho, serviços públicos, saúde, agropecuário, vigilância e legislação cooperativista, também fizeram parte da programação da tarde de hoje. O gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, e o representante Nacional do Ramo Trabalho da OCB, Geraldo Magela, apresentaram o Programa Brasileiro de Conformidade para as Cooperativas de Trabalho (PNC/Trabalho), dentro do fórum cooperativas de trabalho associado.
 

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OCB busca alinhamento sobre o Código Ambiental

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Alinhamento técnico ambiental. Este foi o objetivo de uma reunião realizada nesta quarta-feira (23/9), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O encontro faz parte de um ciclo de reuniões que entidades ligadas ao agronegócio estão promovendo para chegar a um projeto de alteração do Código Ambiental.

Participaram a diretoria da OCB, parlamentares e representantes da cadeia produtiva do agonegócio do Ceará. O evento teve a participação ainda do presidente do Sistema OCB-Sescoop/CE, Nicédio Nogueira, que solicitou a reunião, e de federações daquele estado. 

”Estamos em busca de uma legislação que garanta o desenvolvimento sustentável capaz de proteger o meio ambiente e, que, ao mesmo tempo, promova uma situação socialmente justa para os agricultores brasileiros”, disse o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado federal Odacir Zonta, acredita que a iniciativa da OCB é muito importante pois traz subsídios para a elaboração do novo código respeitando as necessidades regionais. Nogueira, presidente da OCB-Sescoop/CE, concorda com a avaliação de Zonta. “Não podemos tratar esse assunto de forma generalizada, tendo em vista que as necessidades do Amazonas não são as mesmas que as do Ceará”, exemplificou o presidente.

As discussões têm data limite para acabar. Em dezembro, entra em vigor  o decreto que poderá punir os agricultores que não cumprirem o código. Mas antes disso a OCB pretende, por meio do consenso das entidades, entregar um documento ao governo com informações sobre Reserva Legal, Desmatamento Zero, Preservação Permanente (APP) e áreas consolidadas.

Participaram da reunião os deputados federais Paulo Piau, Valdir Collato, Gorete Pereira, Moacir Michelleto, todos integrantes da Frencoop, o superintendente da OCB, Luís Tadeu Pudente Santos, e representantes da Federação de Trabalhadores da Agricultura do Ceará (Fetrae-CE), Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará, Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

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