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As principais notícias, informações e novidades do coop no Brasil e no mundo

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As principais informações e novidades do coop no Brasil e no mundo!

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Notícias representação
21/03/2025

Conselho Consultivo do Ramo Crédito impulsiona intercooperação do segmento

Evento promove troca de experiências e integração entre instituições do setor Na última quinta-feira (21), o Almoço de Visita Técnica do Grupo de Trabalho (GT) Intercooperação do Ramo Crédito reuniu representantes dos Sistemas Sicoob, Sicredi, Ailos, além da FGCoop, Confebras e da Cooperativa Credibrf. A iniciativa integra o projeto de intercooperação conduzido pelo Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco), no eixo Universidade Cooperativa, que tem como objetivo fortalecer a troca de experiências e boas práticas entre os sistemas cooperativos. O evento representou uma etapa importante para o setor, ao reforçar os vínculos entre os sistemas e demonstrar o compromisso com a capacitação e o desenvolvimento das cooperativas do Ramo Crédito no Brasil. O projeto foi definido durante reunião do Ceco, realizada em 7 de agosto de 2024, como um dos temas estratégicos a partir do Protocolo de Intenções firmado em dezembro de 2023. Entre as ações estruturantes, destacam-se as visitas técnicas voltadas ao conhecimento de equipes, estruturas e experiências que contribuam para o fortalecimento do cooperativismo no segmento. Na quarta-feira (19), o grupo visitou o FGCoop e a Confebras pela manhã e o Sicoob no período da tarde. Já na quinta-feira (20), a agenda incluiu o UniBacen pela manhã e o Sescoop à tarde. Na Casa do Cooperativismo, a superintendente Fabíola Nader Motta recepcionou os participantes e apresentou o panorama do movimento, além da atuação do Sistema OCB, com ênfase no impacto do setor na sociedade e no portfólio de soluções oferecido às cooperativas. Em seguida, Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB,  detalhou as iniciativas da plataforma CapacitaCoop e seus benefícios para o fortalecimento das cooperativas de crédito. Ela também apresentou soluções como o Jogar + Aprender e o DNA Coop, do eixo CulturaCoop, além de destacar, no âmbito do ESGCoop, o Programa de Certificação de Conselheiros e o Futuras Lideranças.  "A troca de experiências e o planejamento conjunto são essenciais para fortalecer o setor e impulsionar iniciativas alinhadas às necessidades das cooperativas, bem como ao desenvolvimento do cooperativismo como um todo. O Sistema OCB está à disposição para contribuir com soluções que atendam às demandas do ramo e fortaleçam o cooperativismo brasileiro”, disse. Por fim, Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, apresentou pesquisas sobre cooperativismo e explicou a realização do Encontro Brasileiro de Pesquisadores do Cooperativismo, além da parceria com o CNPq para fomentar pesquisas sobre o setor. "Receber o grupo foi uma experiência muito significativa, especialmente por permitir a divulgação das importantes iniciativas que o Sistema OCB tem conduzido em prol do cooperativismo. O fomento à pesquisa é essencial para gerar conhecimento e fortalecer a competitividade das cooperativas, e momentos como esse, contribuem para ampliar a rede de estudos e promover novas investigações estratégicas para o setor”, declarou.  Saiba Mais: Impactos do cooperativismo de crédito Novo diretor de regulação do Bacen visita Sistema OCB e reforça parceria Estudo destaca impactos expressivos do cooperativismo de crédito
Conselho Consultivo do Ramo Crédito impulsiona intercooperação do segmento
Notícias inovação
21/03/2025

Inscrições abertas para o  8º EBPC

Evento reunirá pesquisadores do setor para debater avanços e desafios do coop Estão abertas, nesta quinta-feira (20), as submissões de trabalhos para o 8º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), que neste ano trará o tema Ano Internacional das Cooperativas: Integração, Impacto e Perspectivas para o Cooperativismo Brasileiro. Realizado pela primeira vez em 2010, o EBPC tem se consolidado como um dos principais espaços nacionais para a troca de conhecimento entre a academia, as cooperativas, os órgãos de representação e fomento, bem como demais interessados no cooperativismo. Ao longo de suas sete edições anteriores, o evento tem desempenhado um papel importante na disseminação de estudos e boas práticas voltadas ao fortalecimento do setor. O evento será realizado entre os dias 6 e 8 de outubro, em Brasília e reunirá pesquisadores, gestores de cooperativas, profissionais do sistema de aprendizagem e representantes do setor para debater os avanços e desafios do cooperativismo no Brasil. Para Guilherme Souza Costa, o EBPC proporciona um debate enriquecedor sobre o futuro do cooperativismo. “A cada edição, o evento fortalece a troca de conhecimento e impulsiona novas perspectivas para o setor, evidenciando o cooperativismo como terreno fértil de pesquisa para toda a academia. Com o tema deste ano alinhado ao Ano Internacional das Cooperativas, aprofundamos o entendimento sobre o impacto e as oportunidades do cooperativismo no Brasil, com estímulo às pesquisas que contribuam para seu desenvolvimento sustentável”, disse. Este ano, os trabalhos submetidos devem estar alinhados a um dos cinco eixos temáticos do evento: Identidade Cooperativa e Direito Cooperativo; Educação, Inovação e Diversidade; Governança e Gestão; Contabilidade, Finanças e Desempenho; Impactos e Contribuições Econômicas, Sociais e Ambientais. Os interessados podem submeter seus trabalhos até o dia 1º de junho. Os autores das 50 melhores pesquisas receberão apoio de custeio de deslocamento e hospedagem para participação presencial no evento. Para mais informações sobre o evento, instruções para submissão de trabalhos e regras detalhadas, acesse os links: Instruções gerais, áreas temáticas e detalhes do evento Regras para submissãoSaiba Mais: Conheça os eventos e ações do cooperativismo em 2025 Presidente do Sistema OCB faz abertura do 7º EBPC EBPC 2023 premia pesquisas em destaque
Inscrições abertas para o  8º EBPC
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20/03/2025

Tania Zanella participa de Encontro de Mulheres do Sistema OCB/MS

Encontro debate desafios e oportunidades para mulheres no coop O III Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas de Mato Grosso do Sul, realizado pelo Sistema OCB/MS, reuniu, nesta quinta-feira (20), lideranças femininas, colaboradoras e cooperadas dos Ramos Crédito, Agropecuário, Infraestrutura, Saúde, Trabalho, Produção de Bens e Serviços. O evento teve como objetivo inspirar e motivar as participantes, com destaque para a importância da presença feminina no cooperativismo e seu impacto transformador na sociedade. A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, participou da abertura e compartilhou sua trajetória no cooperativismo, com reflexões sobre os desafios e oportunidades para as mulheres no setor. Tania, em sua fala, destacou que o cooperativismo sempre foi um ambiente de inclusão, mas que ainda há barreiras a serem superadas para ampliar a participação feminina em posições de liderança. "Quando as mulheres assumem esses espaços, as cooperativas se tornam mais fortes, inovadoras e sustentáveis. Nossa presença não é apenas uma questão de equidade, mas uma estratégia inteligente para o crescimento do setor", afirmou. O Brasil possui mais de 23 milhões de cooperados e, desse total, 41% são mulheres, de acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro. A busca por maior representatividade e igualdade no setor segue como uma pauta essencial. Nesse contexto, o encontro reforçou o compromisso do Sistema OCB com a promoção da liderança feminina no cooperativismo, por meio de iniciativas como o Comitê Elas Pelo Coop e a plataforma CapacitaCoop, que oferece cursos voltados à formação e ao desenvolvimento profissional das mulheres cooperativistas.
Tania Zanella participa de Encontro de Mulheres do Sistema OCB/MS
Notícias representação
20/03/2025

Lideranças globais fortalecem influência do cooperativismo com CM50

Grupo avança em estratégias para fortalecer presença política e econômica A segunda reunião do Círculo de Liderança de Cooperativias e Mutuais (CM50), grupo que reúne líderes das maiores cooperativas e mútuas do mundo, ocorreu nesta quarta-feira (20) e trouxe avanços na coordenação de estratégias para fortalecer a presença do cooperativismo no cenário político e econômico global. O encontro também tratou da preparação para a primeira reunião presencial do grupo, do desenvolvimento de um manifesto estratégico e do lançamento do portal oficial do CM50. Criado no âmbito da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), o grupo articula a atuação conjunta das grandes cooperativas e mútuas para ampliar sua influência perante governos nacionais e organizações internacionais. A iniciativa reforça o papel dessas entidades na promoção de políticas públicas e no fortalecimento do modelo de negócios como ferramenta de desenvolvimento sustentável. Para Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, o CM50 representa uma oportunidade única para as cooperativas brasileiras. “Ao articular os líderes de cooperativas e mútuas ao redor do mundo, organizamos o movimento cooperativista em favor de seu desenvolvimento e atuamos com maior peso e institucionalidade”, declarou. Nos dias 21 e 22 de maio, os membros do grupo se reunirão presencialmente em Madri para debater e aprovar o Manifesto do grupo. Esse documento consolidará as intenções, os propósitos e objetivos do CM50, que servirão como base para sua atuação junto às lideranças nacionais e internacionais. Durante a reunião, os participantes analisaram um rascunho inicial do manifesto, que será refinado até o encontro na capital espanhola. Outro tema debatido foi a atuação do CM50 na Cúpula Social das Nações Unidas, que ocorrerá em novembro, no Catar. O evento é um dos principais focos do grupo, pois fortalece o cooperativismo como modelo econômico essencial para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os participantes discutiram estratégias para garantir que cooperativas e mútuas tenham voz ativa nas negociações e debates globais. Além das estratégias de influência política, a reunião marcou a divulgação do portal online do CM50, que amplia a transparência e a visibilidade do grupo. O site reúne informações sobre os representantes que integram o grupo, com biografias dos líderes e descrições das cooperativas e mútuas que representam. A página servirá como plataforma para a divulgação de iniciativas, documentos, agendas e ações do grupo.Saiba mais:  Coops brasileiras compõem CM50: nova rede mundial de líderes cooperativistas  Sistema OCB participa de reunião do GT G20 da ACI Preservação histórica do Coop e pauta de reunião com diretor geral da ACI
Lideranças globais fortalecem influência do cooperativismo com CM50
Notícias ESG
20/03/2025

Cooperativismo brasileiro apresenta manifesto para a COP30

Documento destaca as cooperativas como ferramentas para construção de um mundo mais justo e equilibrado O Sistema OCB elaborou o Manifesto do Cooperativismo Brasileiro para a COP30, com destaque para o papel fundamental das cooperativas na agenda climática global. Com o tema Juntos por um futuro mais próspero e sustentável, o material reforça a capacidade do movimento cooperativista de promover soluções efetivas para os desafios ambientais, sociais e econômicos. A COP30 ocorrerá em Belém (PA), entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, com foco na discussão de estratégias globais para o enfrentamento das mudanças climáticas. O evento dará prioridade a temas como redução das emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas, financiamento climático para países em desenvolvimento, tecnologias de energia renovável e soluções de baixo carbono, preservação de florestas e biodiversidade, bem como justiça climática e os impactos das mudanças climáticas. Para Márcio Lopes de Freitas, este é o momento de aproveitar as oportunidades de forma estratégica. “É tempo de fortalecer parcerias, consolidar compromissos e reforçar a presença do setor na busca por soluções sustentáveis”, afirmou. O manifesto defende que a agenda climática global deve reconhecer o verde como um valor social e econômico, promovendo a produção sustentável e a preservação ambiental. Já o clima deve ser um vetor de desenvolvimento, sem gerar barreiras comerciais ou limitar o acesso a mercados, enquanto que as políticas climáticas precisam ter as comunidades no centro, impulsionando o desenvolvimento local e a inclusão produtiva e financeira. Além disso, o cooperativismo deve ser visto como caminho estratégico para fortalecer a sustentabilidade e viabilizar a implementação eficaz dessa agenda Desta forma, o manifesto ressalta que as cooperativas são modelos de negócios criados por pessoas e voltado para pessoas, que priorizam o desenvolvimento comunitário e a inclusão produtiva. Além disso, destaca que a sustentabilidade é inerente ao modelo cooperativista, pois equilibra crescimento econômico, justiça social e responsabilidade ambiental. "O cooperativismo já promove, na prática, a sustentabilidade. Somos um modelo de negócios que alia desenvolvimento econômico, inclusão social e responsabilidade ambiental. Na COP30, queremos que nosso papel seja reconhecido como ferramenta para a construção de um mundo mais justo e equilibrado", destaca Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB. O documento centraliza as propostas do setor em cinco eixos temáticos: segurança alimentar, tecnologia e agricultura de baixo carbono; valorização das comunidades e financiamento climático; transição energética e desenvolvimento sustentável; bioeconomia como vetor de desenvolvimento; e adaptação e mitigação de riscos climáticos. Por meio desse manifesto, o Sistema OCB convoca governos, organismos internacionais e demais atores da sociedade a promover políticas públicas que possam incentivar o cooperativismo como solução eficaz para os desafios climáticos. O objetivo é que o modelo cooperativo seja reconhecido e fortalecido como protagonista no desenvolvimento sustentável global. :  Saiba Mais: Mercado de Carbono: cooperativas rumo à descarbonização Sistema OCB impulsiona eficiência energética no cooperativismo   Presidente da Frencoop debate pautas ambientais
Cooperativismo brasileiro apresenta manifesto para a COP30
Notícias ESG
20/03/2025

Sistema OCB Impulsiona Eficiência Energética no Cooperativismo

Como preparação para COP30, movimento impulsiona a transição energética O cooperativismo brasileiro avança rumo à construção de um futuro sustentável com o lançamento oficial do Manifesto para a COP30 e consolida seu compromisso com a transição energética. O manifesto destaca o papel essencial das cooperativas na transição energética, ao permitir que comunidades se organizem para produzir e consumir energia renovável, promovendo um modelo descentralizado e acessível. Para tanto, a matriz energética brasileira deve ser valorizada e impulsionada com políticas que fortaleçam energias renováveis, como solar, eólica e biogás. Ao mesmo tempo, o papel das cooperativas na distribuição de energia também é essencial para ampliar o acesso à energia no campo e em pequenos municípios. Além disso, a expansão dos biocombustíveis é estratégica para reduzir a dependência das fontes fósseis e fortalecer a segurança energética nacional. Para contribuir com esta agenda, o Sistema OCB apresenta a nova Solução Eficiência Energética, um projeto que materializa o compromisso com a transição energética e que impulsiona a transição para um modelo de gestão energética mais limpo e eficiente dentro das cooperativas brasileiras. Inserida na agenda ESG do Sistema OCB, a iniciativa pretende otimizar o consumo de energia, ampliar o uso de fontes renováveis e reduzir os impactos ambientais. Com apoio de consultoria especializada, as cooperativas participantes passarão por um processo estruturado que inclui formação de gestores em eficiência energética, diagnóstico detalhado, desenvolvimento de projetos técnicos e implementação de melhorias. A primeira etapa da solução começou hoje e consiste em preparar tecnicamente gestores em eficiência energética que serão responsáveis por acompanhar e conduzir a temática na cooperativa. Técnicos e lideranças de 15 cooperativas, que estão no piloto, participaram da formação que inclui três módulos. Juntas, essas organizações, distribuídas em oito estados, somam faturamento de R$66 bilhões, contam com 1,2 milhão de cooperados e geram 71 mil empregos diretos. A gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, destacou a relevância dessa solução no contexto energético brasileiro, que já possui uma matriz predominantemente limpa, mas com potencial ainda pouco explorado. "O cooperativismo reúne força coletiva e capacidade de organização indispensáveis para suprir essa lacuna, o que evidencia seu papel na redução de emissões e na promoção de um futuro energético mais eficiente", ressaltou. Os números confirmam essa tendência. Em 2024, 913 cooperativas já produziam sua própria energia, representando 20,6% do total. Alex Macedo, coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, enfatizou a importância da transição energética e da descarbonização para o futuro do setor. "Essa solução foi criada com o objetivo de permitir que as cooperativas possam atingir esses objetivos de maneira organizada e eficaz, com fortalecimento do seu papel estratégico na agenda climática global", destacou. Com a junção das diretrizes políticas expressas no manifesto e a implementação de soluções inovadoras, o Sistema OCB reforça sua posição como protagonista no debate sobre sustentabilidade e transição energética. O movimento demonstra, assim, que a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico podem caminhar juntos, com resultados e impactos positivos nas comunidades e a construção de um futuro mais resiliente para todos.Saiba Mais: Mercado de Carbono: cooperativas rumo à descarbonização Senado aprova Paten e abre caminho para futuro sustentável Presidente da Frencoop debate pautas ambientais
Sistema OCB Impulsiona Eficiência Energética no Cooperativismo
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19/03/2025

Nova lei de seguros fortalece cooperativas e amplia acesso ao mercado securitário

Seminário promovido pelo Sistema OCB debate o impacto da Lei Complementar 213/2025 e abre caminho para mercado mais inclusivo e competitivo Parlamentares, presidente do Sistema OCB e representantes da Susep participaram da realização do Seminário de Seguros da Casa do CooperativismoO debate sobre os desafios e oportunidades do cooperativismo de seguros no Brasil foi tema do seminário Cooperativismo de Seguros: um novo capítulo para o coop, nesta quarta-feira (19), promovido pelo Sistema OCB. Em um momento marcado pela entrada em vigor da Lei Complementar (LC) 213/2025, o evento reuniu especialistas, autoridades e líderes do setor para destacar o papel transformador das cooperativas no desenvolvimento econômico e social do país. A mesa de abertura contou com a presença de lideranças do setor, como os deputados federais Vinicius Carvalho (SP), Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e  Reginaldo Lopes (MG), além do superintendente de Seguros Privados (Susep), Alessandro Octaviani.  Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a criação do Ramo Seguros representa um avanço significativo para o cooperativismo brasileiro. Ele afirmou que a nova legislação proporciona um ambiente regulatório seguro e propício para que as cooperativas atuem com solidez nesse segmento, além de oferecer serviço de qualidade e acessível aos cooperados. “Agora, o desafio é construir um modelo sustentável e eficiente, aproveitando o respaldo institucional e a base parlamentar que ajudaram a viabilizar essa conquista”, disse.  “Hoje, oficialmente, o Sistema OCB acolhe o cooperativismo de seguros e, esse, é um momento de cautela técnica, mas também de uma oportunidade extraordinária. A Casa do Cooperativismo está pronta para ordenar e catalisar esse processo, com a garantia de consolidar um cooperativismo de seguros sólido e acessível aos 30 milhões de cooperados que teremos até 2027”, completou Márcio.  Superintendente da Susep, Alessandro OctavianiPor sua vez, Alessandro Octaviani ressaltou que o Brasil ainda enfrenta desafios significativos no mercado de seguros, evidenciados por tragédias como a do Rio Grande do Sul, na qual o prejuízo estimado superou, em muito, a cobertura oferecida pelas seguradoras. Para ele, essa lacuna evidencia a necessidade de um modelo mais inclusivo e abrangente. “A SUSEP reconhece o papel do cooperativismo na democratização do acesso aos seguros e reforça seu compromisso com uma regulação equilibrada, que fortaleça o setor e atenda às demandas de uma economia diversa e em constante transformação”, declarou. Octaviani reforçou que o cooperativismo é um modelo de negócio que gera e distribui riqueza de forma extremamente efetiva. “Nosso compromisso é construir uma regulação parceira, porque o futuro do Brasil passa pelo futuro do cooperativismo. Precisamos oferecer produtos que agreguem valor e preencham as lacunas do mercado de seguros”.  Deputado Arnaldo JardimO deputado Arnaldo Jardim afirmou que o avanço do cooperativismo de seguros exige diálogo permanente entre o setor e os órgãos reguladores. Ele lembrou que a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) está comprometida em garantir segurança jurídica e transparência nesse processo para permitir que as cooperativas cresçam com qualidade e responsabilidade. “A regulação bem estruturada fortalecerá o movimento e possibilitará sua expansão com bases sólidas e benefícios não apenas aos cooperados, mas à economia do país como um todo”. Jardim destacou ainda que o Brasil possui todas as ferramentas para prosperar. “Vamos crescer com a devida atenção e com garantia de segurança para que o setor avance com inovação, estabilidade jurídica e regras claras. A Frencoop apoia essa regulação e está pronta para colaborar nessa etapa”, comemorou. A nova legislação estabelece regras claras para o funcionamento das cooperativas de seguros ao proporcionar um ambiente regulatório seguro com atuação em diversos segmentos do mercado. As cooperativas já podem oferecer produtos como seguros de vida, patrimoniais e veiculares, o que gera ampliação  da concorrência e democratização  ao acesso aos serviços de seguros no Brasil. A LC 213/2025 trouxe alterações significativas ao Decreto-Lei 73/1966, que regula o setor de seguros no Brasil. Até então, as cooperativas estavam restritas a atuar apenas nos segmentos de seguro de saúde, de acidente de trabalho e agrícola. Com a nova legislação, elas passam a operar em quase todos os ramos, com exceção de previdência privada e de capitalização aberta. A abertura do setor foi fruto de um longo debate, impulsionado pelo crescimento das associações de proteção veicular criadas para atender nichos desassistidos, como motoristas de aplicativos e proprietários de veículos antigos. No entanto, a ausência de regulamentação levou muitas dessas entidades a serem investigadas pela Susep e diversos outros órgãos, o que intensificou a celeridade para a consolidação de um arcabouço legal mais adequado. Impacto positivo  Seminário de seguros aconteceu no auditório do Sistema OCB A professora Angélica Carlini explicou que o mutualismo é um pilar essencial do mercado de seguros e precisa ser bem compreendido para garantir a sustentabilidade das cooperativas que atuarão nesse setor. “O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer para ampliar a cultura de seguros entre seus cidadãos e produtores rurais. Para que as cooperativas tenham sucesso, é fundamental capacitar lideranças, colaboradores e cooperados, além de tornar os seguros mais acessíveis e compreensíveis, para que sejam percebidos como um valor agregado e não apenas como um custo”. Ela também ressaltou que sustentabilidade e solvência em um fundo mutual exigem estudos rigorosos de risco e análises estatísticas detalhadas. “O desafio do cooperativismo de seguros será estruturar produtos que atendam às necessidades dos cooperados, com distribuição acessível e contratos claros”, concluiu. Como relator da LC 213/25, o deputado Vinicius Carvalho falou sobre a regulamentação da lei. “Foi fruto de uma construção coletiva entre a sociedade civil e o parlamento, que atendeu a demanda crescente do setor. O reconhecimento legal, a partir de agora, garante um ambiente seguro para a operação das cooperativas e oferece proteção aos consumidores, bem como estabilidade ao mercado. A aprovação expressiva da lei reflete a maturidade do debate e o entendimento de que o cooperativismo pode desempenhar um papel fundamental no setor de seguros”.  “Uma lei nasce de uma necessidade da sociedade. O projeto das cooperativas de seguros começou em 2015 e só foi possível porque houve participação ativa do movimento. O Parlamento reconheceu a importância dessa regulamentação para garantir um crescimento sustentável e estruturado”, completou o deputado.  O consultor da Federação Internacional de Seguros Cooperativos e Mútuos (ICMIF), entidade setorial da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Edwar Potter, trouxe a visão de que cooperativas de seguros fazem parte de um movimento global que alia economia solidária e serviços financeiros sustentáveis. “Diferente das seguradoras tradicionais, as cooperativas possuem um compromisso com a equidade e o benefício de seus associados, além de dar prioridade à autogestão e a distribuição justa dos recursos.” Ele destacou que o desafio é estruturar modelos sólidos, baseados na intercooperação e no entendimento profundo do mercado, com competitividade e viabilidade econômicas do setor.  “As seguradoras cooperativas e mútuas já representam US$10 trilhões em ativos no mundo. Para fortalecer esse modelo no Brasil, é essencial criar alianças entre cooperativas, desenvolver produtos personalizados e educar os cooperados sobre seguros”, finalizou Potter.  Desafios e perspectivas Embora a lei já esteja em vigor, a regulamentação ainda está em fase de discussão. Os principais desafios incluem a definição de regras proporcionais ao porte das cooperativas, as exigências de capital mínimo para operação e a questão das multas aplicadas às associações de proteção veicular. O presidente da Seguros Unimed, Helton Freitas, compartilhou sua experiência e destacou a inspiração por trás da empresa. “A trajetória da Seguros Unimed demonstra que é possível aliar eficiência econômica ao compromisso com os cooperados. Nossa história reforça que as cooperativas podem oferecer soluções sólidas e sustentáveis, para manter o equilíbrio entre solidez financeira, responsabilidade social e atendimento às necessidades dos associados”.  Carlos Queiroz, diretor de Supervisão Comercial e Seguros da Susep, salientou que a sanção da LC 213/25 é um divisor de águas para o mercado segurador brasileiro. “Esse novo marco regulatório estabelece diretrizes mais claras, introduz princípios inovadores e abre espaços para novos modelos econômicos no setor. Para o cooperativismo, essa mudança representa uma oportunidade histórica de crescimento e consolidação. Agora, cabe à SUSEP o papel de garantir uma regulação eficiente e uma supervisão que fortaleça esse novo panorama”. ENS e Sistema OCB assinam memorando para capacitação Para fortalecer o setor, um memorando de entendimento foi assinado com a Escola de Negócios e Seguros (ENS), para capacitar dirigentes e interessados em criar cooperativas de seguro. O presidente da ENS, Lucas Vergílio, acredita que a lei aprovada consolida uma base jurídica moderna e inclusiva para o setor. ”Estamos diante de uma transformação sem precedentes no mercado segurador. O desafio, daqui pra frente, é garantir um ambiente de capacitação que proporcione um caminho promissor para os próximos anos do cooperativismo”, disse.  Impacto no Mercado de Seguros A entrada das cooperativas no mercado de seguros promete aumentar a concorrência, reduzir preços e ampliar a cobertura no Brasil. Atualmente, apenas 30% da frota de veículos e menos de 10% das residências estão seguradas. "Com uma regulação moderna, o Brasil se alinha às melhores práticas internacionais e abre espaço para um setor mais inclusivo e competitivo", destacou Márcio Lopes de Freitas. Ao final do evento, Fabíola Nader Motta, gerente-geral do Sistema OCB, lembrou que a construção da LC 2131/25 foi um processo coletivo e estratégico, fruto do esforço conjunto de parlamentares, cooperativistas, especialistas e equipe técnica do Sistema OCB. “Durante anos, foi preciso dialogar, esclarecer e mostrar o potencial do cooperativismo para o setor de seguros. Criamos um plano de ação estruturado que garantirá acolhimento às cooperativas, que serão capacitadas e apoiadas para sua consolidação no mercado. Com iniciativas voltadas à comunicação, capacitação, regulação e articulação institucional, o cooperativismo está pronto para protagonizar essa nova fase do setor segurador no Brasil”, concluiu.  Saiba Mais: AGE aprova criação do novo Ramo Seguros Seminário debate rumos do cooperativismo de seguros no Brasil Cooperativas de seguro: perguntas e respostas
Nova lei de seguros fortalece cooperativas e amplia acesso ao mercado securitário
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19/03/2025

Casa do Cooperativismo inicia Jornada dos Presidentes 2025

Presidente do Sistema OCB destacou a necessidade de estratégias inovadoras para o futuro econômico   Durante a Jornada de Presidentes do Sistema OCB, ocorrida na última terça-feira (18), Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, ressaltou a importância de um movimento cooperativo inclusivo e estratégico. O evento teve como objetivo preparar os presidentes para um cenário global mais dinâmico a partir da conexão de tendências de mercado ao cooperativismo. A jornada integra o Eleva, iniciativa do Sistema OCB que reforça o compromisso da entidade com o desenvolvimento contínuo de suas equipes. “Precisamos ter clareza para tomar decisões importantes, com envolvimento de todos os setores, desde cooperativas de grande porte, com alta movimentação e escala, até cooperativas regionais menores, fundamentais para o desenvolvimento local”, disse o presidente. Ele destacou a necessidade de fortalecer iniciativas cooperativistas, seja por meio do acesso a grandes mercados ou pela oferta de formação e tecnologia para capacitação. “O Brasil é um país de múltiplas realidades e, dentro da mesma atividade econômica, temos uma diversidade enorme de experiências e pessoas. O nosso modelo de negócios precisa ser flexível e se adaptar a essa diversidade. Por isso, nosso papel, como líderes estaduais e nacionais, é encontrar um ponto de união nessa diversidade, com a garantia de que os princípios e valores do movimento sejam a base para um crescimento sustentável”, declarou. Na palestra O papel do Brasil no cenário global e os riscos e oportunidades, o economista Marcos Troyjo, ex-presidente do Banco do BRICS, discutiu o papel do Brasil no contexto internacional, com foco nos desafios e oportunidades para o setor cooperativista. Ele ressaltou a importância de uma estratégia bem definida para evitar a perda de competitividade diante de economias mais dinâmicas e com políticas tributárias mais favoráveis. “O risco não está apenas nas tarifas impostas sobre nossas exportações, mas na fuga de investimentos. Se o Brasil não acompanhar essas mudanças e adotar novas estratégias de competitividade, perderemos capital que poderia ser investido aqui”, afirmou. Segundo Troyjo, o Brasil tem passado por uma transformação em suas relações comerciais. “A Ásia, especialmente a China, tornou-se o principal destino das exportações brasileiras, com 36 centavos de cada dólar exportado indo para o país. No entanto, mercados emergentes como Índia, Indonésia e Vietnã despontam como novas oportunidades para diversificação das exportações e atração de investimentos”, destacou. O presidente do Sistema OCB também abordou os desafios globais e enfatizou a necessidade de toda a cadeia produtiva se engajar na busca por soluções concretas para questões que impactam o mundo. “Precisamos fortalecer um centro de inteligência estratégica para antecipar cenários e orientar nossas ações. Quero aprender com vocês, trocar experiências e compartilhar ideias. Juntos, podemos construir o futuro do cooperativismo e impulsionar o desenvolvimento econômico do Brasil”, concluiu. Saiba Mais: AGE aprova criação do novo Ramo Seguros Sistema OCB realiza 56ª AGO e projeta avanços para 2025 Seminário debate rumos do cooperativismo de seguros no Brasil
Casa do Cooperativismo inicia Jornada dos Presidentes 2025
Notícias representação
19/03/2025

Sistema OCB lança Agenda Institucional 2025

Documento reúne iniciativas voltadas para o desenvolvimento do cooperativismo no Brasil   O Sistema OCB apresentou, nesta terça-feira (18), a Agenda Institucional do Cooperativismo 2025, documento estratégico que reúne as principais políticas públicas, projetos de lei e decisões judiciais com impactos para o setor cooperativista no Brasil.  A cerimônia de lançamento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o deputado Pedro Lupion (PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA); o deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); o ministro do Desenvolvimento Agrário do Brasil, Paulo Teixeira; a senadora e membro da Frencoop, Tereza Cristina (MS); Márcio Elias Rosa, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e Tadeu Alencar, ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCBEm seu discurso, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou que este ano será um marco para o cooperativismo mundial, principalmente após a Organização das Nações Unidas (ONU) declarar 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas. Com o tema Cooperativas Constroem um Mundo Melhor, a iniciativa reconhece o impacto positivo das coops na construção de sociedades mais justas, inclusivas e sustentáveis. Para ele, diante de um cenário econômico altamente competitivo, o modelo de negócio demonstra sua capacidade de se manter forte no mercado, por meio de um movimento bem estruturado. "Além de gerar resultados sustentáveis para seus cooperados, as cooperativas se destacam especialmente em períodos de crise e oferecem maior acolhimento e estabilidade”, disse.  Outro destaque para o setor, segundo o presidente Márcio, será a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), marcada para ocorrer entre 10 e 21 de novembro, em Belém (PA). Ele enfatizou a atuação das cooperativas brasileiras em iniciativas de combate ao desmatamento, à transição para fontes energéticas limpas e à adoção de práticas agrícolas sustentáveis. Durante o evento, Márcio entregou o Manifesto do Cooperativismo na COP30 ao representante da Organização das Nações Unidas no Brasil, Gustavo Chianca.  “O cooperativismo vai mostrar ao mundo seu compromisso com a sustentabilidade e levará à conferência um conjunto sólido de ações voltadas à mitigação dos impactos das mudanças climáticas”, afirmou Márcio. O presidente destacou ainda que as cooperativas desenvolvem soluções inovadoras. “É o momento de mostrar ao mundo que a cooperação é a melhor forma de construir um futuro mais sustentável”, declarou. Para o deputado Pedro Lupion, o cooperativismo brasileiro é um exemplo de força e desenvolvimento, que desempenha um papel fundamental no crescimento socioeconômico do país. Lupion acredita que o setor se consolida, cada vez mais, como uma vitrine exemplar para o mundo e demonstra seu impacto positivo nas comunidades e na economia. “Os desafios são grandes, mas reforçam a importância de valorizar os cooperativistas, que diariamente contribuem para um modelo de desenvolvimento mais justo e sustentável.” Para ele, trabalhar pelo cooperativismo é uma grande responsabilidade e, ao mesmo tempo, um imenso orgulho. "Esse movimento é forte, transformador e representa o desenvolvimento socioeconômico do Brasil de forma significativa”. Parlamentares estiveram presentes para prestigiar lançamento da Agenda Institucional 2025Como presidente da Frencoop, o deputado Arnaldo Jardim afirmou que este é um momento de celebração para o cooperativismo brasileiro, que avança em reconhecimento e se consolida no cenário econômico nacional. Ele destacou ainda que a aprovação da Reforma Tributária representa um marco importante,  com garantia de um tratamento justo e adequado ao setor.  Além disso, ele ressaltou que o cooperativismo evolui e se profissionaliza a cada ano, e mantém, contudo, a sua essência. “Seguimos confirmando nossa identidade como um modelo que valoriza o ser humano e promove a equidade entre os cooperados. Somos, cada vez mais, um movimento forte, jovem e comprometido com o desenvolvimento, sem perder nossa particularidade, tão especial, de olhar para as pessoas e garantir equidade. SomosCoop”, comemorou. Para a senadora Tereza Cristina as cooperativas demonstram uma visão clara de futuro ao unir pequenos produtores em um movimento sólido e bem estruturado. “Com um propósito definido, elas fortalecem a economia, promovem inclusão e geram desenvolvimento sustentável, e deixam evidente que sabem exatamente onde querem chegar”. Márcio Elias Rosa, representante do vice-presidente Geraldo Alckmin, reforçou o compromisso do Governo Federal com o setor cooperativista, visto como um pilar essencial para o desenvolvimento do país. “Nosso objetivo é sempre colaborar com o crescimento sustentável e fortalecer ainda mais esse modelo econômico. Dentro das possibilidades do MDIC, estaremos sempre prontos para apoiar e incentivar esse movimento”. O ministro Paulo Teixeira afirmou que, diante dos desafios globais que afetam a produção de alimentos, como a pandemia, a crise climática e os conflitos internacionais, o Brasil segue consolidado como protagonista do setor agrícola mundial. “Mesmo em um cenário de instabilidade, o sistema cooperativista demonstra sua resiliência e grande potencial, ao agregar valor aos produtores e garantir a segurança alimentar”, destacou. Para ele, as cooperativas brasileiras provam sua força em tempos de incertezas globais. “Com produtos lucrativos e práticas sustentáveis, esse modelo se consolida como uma solução estratégica para enfrentar os desafios atuais e futuros da produção de alimentos”, finalizou. Tadeu Alencar explicou que seu ministério foi criado com o intuito de realizar um papel de avanço estratégico para fortalecer os pequenos negócios no Brasil. “Com desafios que vão desde o acesso ao crédito até a redução da burocracia, é fundamental que o governo ofereça suporte real aos empreendedores e promova um ambiente mais favorável ao crescimento e à inovação”. Ele assegurou que o cooperativismo, como modelo econômico sustentável e inclusivo, possui um papel central nesse processo, alinhado às demandas globais por produtividade e desenvolvimento sustentável. “Nosso compromisso é abrir as portas do Memp para apoiar o movimento e enfrentar, junto às cooperativas e instituições parceiras, os desafios da sustentabilidade e da produtividade no Brasil”.   Ao receber o Manifesto da COP30, Gustavo Chianca destacou a relevância do documento e seu impacto global. Ele ressaltou que a celebração do Ano Internacional das Cooperativas, pela segunda vez, não é uma coincidência, mas um reflexo da importância crescente do cooperativismo diante dos desafios mundiais. “Com um modelo baseado na colaboração e no desenvolvimento sustentável, esse modelo se apresenta como uma solução concreta para promover a paz e impulsionar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.  O representante da ONU afirmou que o Manifesto foi uma surpresa muito positiva. “O mundo precisa do movimento coop, especialmente em um momento em que os desafios são maiores do que nunca. Segurança alimentar, valorização das comunidades, transição energética, bioeconomia e mitigação das mudanças climáticas são o DNA dos ODS, e esse documento será um exemplo para o cooperativismo mundial. O Brasil levará sua contribuição para o mundo inteiro”, concluiu.Atuação nos Três Poderes Neste ano tão significativo, o Sistema OCB pretende intensificar a atuação junto aos Três Poderes. No âmbito do Executivo, a entidade trabalhará na regulamentação de legislações aprovadas recentemente, como a Lei Complementar 214/25, que trata da Reforma Tributária, considerada uma das maiores conquistas do cooperativismo na última década; a Lei Complementar 213/15, que regulamenta a atuação das cooperativas no mercado de seguros; e a Lei 15.072/24, que protege os direitos previdenciários dos cooperados rurais classificados como segurados especiais. O Sistema OCB continuará sua atuação na defesa de medidas para ampliar o acesso ao crédito e seguro rural, com garantia de maior previsibilidade ao setor agropecuário. Além disso, seguirá em busca da aprovação do PL 1.303/2022, que autoriza a participação das cooperativas no setor de telecomunicações e amplia o acesso à tecnologia para milhares de brasileiros. A entidade também trabalhará para que a legislação reconheça o cooperativismo como um modelo competitivo e apto a prestar serviços ao setor público, além de buscar a implementação de regulamentações que viabilizem a gestão de recursos municipais por cooperativas de crédito, que fortalecem a economia local e ampliam o papel dessas instituições. No contexto da sustentabilidade, o Sistema OCB seguirá acompanhando os desdobramentos da Lei 15.042/24, que regulamenta o mercado de carbono, e da Lei 14.119/21, que dispõe sobre o Pagamento por Serviços Ambientais e assegura remuneração para produtores que adotam práticas de preservação ambiental. Prioridades no Poder Legislativo No Congresso Nacional, a Casa do Cooperativismo trabalhará pela aprovação de pautas estratégicas, como o PL 357/2025, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (SP), que propõe o reconhecimento do cooperativismo como manifestação cultural nacional. Outro projeto prioritário é o PL 815/2022, que disciplina procedimento de superação de crises econômico-financeiras das sociedades cooperativas, capaz de permitir a continuidade do empreendimento cooperativo, com respeito às suas peculiaridades e princípios. O presidente Márcio elogiou o papel da Frencoop na defesa dos interesses do cooperativismo e destacou o empenho dos parlamentares na aprovação de matérias fundamentais para o setor. "Os desafios são muitos, mas estamos otimistas. O diálogo com o governo e o mercado tem sido produtivo, e 2025 será um ano de avanços significativos", concluiu. Em um ano marcado pelo reconhecimento global do modelo cooperativista como uma solução inovadora para o desenvolvimento sustentável e inclusivo, o setor se prepara para alcançar novas conquistas. O compromisso das cooperativas brasileiras com a inclusão econômica reforça seu papel essencial na construção de um futuro mais próspero para todos. Saiba Mais: Sistema OCB realiza 56º AGO e projeta avanços para 2025 AGE aprova criação do novo Ramo Seguros Sistema OCB apresenta planejamento estratégico 2025-2030
Sistema OCB lança Agenda Institucional 2025
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18/03/2025

Comitês Geração C e Elas pelo Coop iniciam nova fase com foco na diversidade 

Representatividade cresce com novas coordenações e planos estratégicos para o próximo biênio  O cooperativismo está sempre em busca de fortalecer a participação de jovens e mulheres dentro do movimento e, nesta quarta-feira (13), o Sistema OCB realizou as primeiras reuniões ordinárias do Comitê de Jovens Geração C e do Comitê de Mulheres Elas pelo Coop, que marcaram um novo ciclo de lideranças e reafirmaram o compromisso com a inclusão, diversidade e equidade.  Pela manhã, o Geração C realizou a posse da nova coordenação, eleita em 28 de fevereiro. A chapa Geração+Coop assumiu a liderança do grupo com um plano estruturado para ampliar o impacto da juventude cooperativista no Brasil. O evento também celebrou a formatura de novos e novas integrantes que concluíram a trilha de aprendizagem, uma iniciativa voltada para capacitação e protagonismo jovem.  A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, reforçou a importância do engajamento dos jovens no movimento. "O que alimenta nossa atuação e nossas ações voltadas para os jovens cooperativistas é escutar a voz de todos. O cooperativismo é pertencimento e, desde 2019, quando iniciamos o comitê, garantimos que a juventude pudesse participar das discussões, votar e validar propostas. Nosso intuito é incentivar ainda mais as novas gerações  para fazer parte desse processo, apresentando resultados concretos e políticas que consolidem a atuação no cooperativismo", destacou.  Os novos integrantes do comitê, de diversas regiões do país, foram apresentados e assumiram o compromisso de representar e fortalecer o cooperativismo em suas comunidades. Atualmente, são 19 estados presentes, sendo 9  já estruturados com comitês estaduais.   Segundo Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, o crescimento da representatividade jovem nos últimos cinco anos tem sido expressivo. "Saímos de nenhum comitê para nove e nossa meta é alcançar todos os estados. A inclusão, a diversidade e a equidade são fundamentais para esse avanço. Os jovens trazem inovação, respostas rápidas para desafios antigos e impulsionam mudanças essenciais para o futuro do cooperativismo", afirmou.  A nova coordenação, que atuará até 2027, é composta por Larissa Zambiasi (RS), como coordenadora; Lucas Zorzette (GO), como vice-coordenador; Elaine Souza (RJ), como suplente; e Daniele Scopel (BA), como secretária. Em sua primeira fala no cargo, Larissa destacou o compromisso da juventude com a construção de um cooperativismo ainda mais forte. "A continuidade exige preparação. Queremos chegar a cargos de liderança por merecimento e capacidade, e sabemos que nosso papel é demonstrar que o cooperativismo é um modelo de negócios diferente, onde todos possuem voz e oportunidades", disse.   Lucas Zorzette complementou afirmando que "o trabalho da nova coordenação será mostrar aos jovens que o cooperativismo é uma alternativa real e transformadora, onde as pessoas podem prosperar coletivamente".  Elas pelo Coop  À tarde, foi a vez do Comitê Elas pelo Coop realizar sua primeira reunião com a nova coordenação. A chapa Elas por Elas foi eleita para liderar o movimento e fortalecer ainda mais a representatividade feminina no cooperativismo. Tania Zanella celebrou a renovação da coordenação e o protagonismo das mulheres no cooperativismo. "É uma alegria ver o comitê se perpetuando. Demos passos importantes para conquistar um espaço que é nosso por direito. O caminho é longo e desafiador, mas somos capazes de chegar onde quisermos. Vamos fazer a diferença no curto e no longo prazo", declarou.  Leandra Miglioranza (PR) assumiu a coordenação do comitê com o compromisso de ampliar a presença feminina em todas as regiões do país. "Vivemos o cooperativismo em sua essência e queremos levá-lo a todos os estados. Nosso dever é expandir essa representatividade para as próximas gerações, pois as mulheres são o melhor instrumento para que o movimento cooperativista continue crescendo e ganhando espaço", afirmou.  Lyslene Andrade (SE),vice coordenadora do Comitê  uma das novas integrantes do comitê, reforçou a importância do trabalho coletivo. "Temos vontade de fazer acontecer. Queremos buscar instrumentos para que possamos atuar da melhor forma possível. Nossa palavra-chave é superar desafios e ir cada vez mais longe", disse. Já Maria da Paz Luz (MA) que ocupa o cargo de Secretária Executitva na nova coordenação,  destacou a relevância da intercooperação para o fortalecimento do grupo. "Espero contribuir ao máximo, pois a intercooperação é um instrumento essencial para o crescimento do nosso comitê".  Com 17 comitês ativos atualmente, o Comitê Elas pelo Coop segue como uma referência para o fortalecimento da liderança feminina no setor. A nova gestão terá o desafio de ampliar essa presença e promover ainda mais oportunidades para as mulheres no cooperativismo brasileiro. A reunião também foi marcada pela formatura das integrantes da trilha de aprendizagem, reconhecendo o esforço e dedicação de cada uma para fortalecer sua atuação no cooperativismo.  Saiba Mais:  Elas no Coop com participacao e liderança: mulheres fortalecem o cooperativismo  Geração C realiza retrospectiva e traça caminhos para o futuro  Inclusão, diversidade e equidade são temas de workshop para jovens e mulheres 
Comitês Geração C e Elas pelo Coop iniciam nova fase com foco na diversidade 
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18/03/2025

Projeto de Lei reconhece o coop como manifestação cultural nacional

Proposta apresentada pelo deputado Arnaldo Jardim destaca papel essencial do modelo de negócios   Em uma iniciativa que busca valorizar e prestigiar o movimento cooperativista, o deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), apresentou o Projeto de Lei (PL) 357/2025, que reconhece o cooperativismo como manifestação da cultura nacional. A proposta, alinhada ao Ano Internacional das Cooperativas, declarado pelas Nações Unidas para 2025 com o tema Cooperativas constroem um mundo melhor, destaca o papel essencial do modelo de negócios no desenvolvimento socioeconômico do Brasil. O projeto enfatiza que o cooperativismo é uma forma de empreender coletivamente, presente em diversos setores da economia, como agropecuária, saúde, serviços financeiros, educação, geração de energia, transporte, consumo e turismo. Além disso, o texto ressalta o impacto positivo das cooperativas nas comunidades. Estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) revela que a presença de cooperativas eleva o PIB per capita em uma média de R$ 5,1 mil nos municípios onde atuam. A solidez do modelo também é evidente: 2.405 cooperativas têm mais de 20 anos de atuação, demonstrando sua capacidade de promover benefícios econômicos, sociais e trabalhistas de longo prazo. Para o deputado Arnaldo Jardim, a relevância da proposta é inegável. "O cooperativismo é uma força transformadora que promove inclusão, sustentabilidade e desenvolvimento. Reconhecê-lo como parte da nossa cultura é um passo importante para valorizar e fortalecer esse modelo de negócio que beneficia milhões de brasileiros. Com o apoio dos parlamentares, essa iniciativa pode marcar um novo capítulo na trajetória do cooperativismo brasileiro, consolidando-o como um pilar essencial para um futuro mais justo e sustentável", afirmou.  A proposta está em sintonia com a Constituição Federal, que, no artigo 174, § 2º, estabelece o dever do Estado de apoiar e estimular o cooperativismo. “Ao reconhecer o cooperativismo como manifestação cultural, o projeto não apenas enaltece sua história e conquistas, mas também reforça o compromisso com um modelo que prioriza as pessoas, a gestão democrática e a eficiência econômica”, acrescentou o parlamentar.  "Este projeto de lei é um reconhecimento merecido ao papel fundamental que as cooperativas desempenham na economia e na sociedade brasileira. É uma oportunidade para destacar a importância do cooperativismo e incentivar ainda mais seu crescimento e impacto positivo. A celebração do modelo de negócios por sua integridade, competitividade e capacidade de trazer prosperidade às pessoas em todo o mundo é, com certeza, meritória”, declarou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.    Expressão De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024, o Brasil conta com 4.509 cooperativas, distribuídas em mais de 3.624 municípios. O movimento reúne 23,4 milhões de cooperados e gera mais de 550 mil empregos. Além disso, em 2023, o cooperativismo brasileiro gerou R$ 692 bilhões em ingressos, o equivalente ao faturamento nas empresas tradicionais. Esses números refletem a força do cooperativismo como motor de inclusão, sustentabilidade e prosperidade. Saiba Mais: Agenda Institucional 2025: cooperativismo como protagonista do futuro  Bora Cooperar por um mundo melhor: Campanha mostra impacto do cooperativismo 2024: O cooperativismo rumo ao Ano Internacional
Projeto de Lei reconhece o coop como manifestação cultural nacional
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18/03/2025

Comissão do Senado aprova projeto que exige padrões equivalentes para produtos importados

Medida garante igualdade de condições para produtores nacionais e evita barreiras comerciais injustas A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (18), o substitutivo da senadora Tereza Cristina (MS) ao Projeto de Lei 2.088/2023, de autoria do senador Zequinha Marinho (PA).  A proposta cria mecanismos para garantir condições justas de concorrência para os produtos brasileiros no comércio internacional, e permite ao país reagir a barreiras impostas por outras nações ou blocos econômicos que prejudiquem a competitividade nacional. O projeto segue agora para análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em decisão terminativa. Senadora Terezaa Cristina (MS) / Foto: Saulo Cruz - Agência SenadoEntre seus principais objetivos, a proposta protege os setores produtivos brasileiros de exigências desproporcionais e evita medidas protecionistas disfarçadas de normas ambientais ou trabalhistas, especialmente diante das regras cada vez mais rígidas da União Europeia. "Durante a elaboração desta lei, concluímos que seu escopo deveria ser mais amplo, abrangendo, além da questão ambiental, aspectos sociais e trabalhistas. A ideia é criar uma legislação que nos permita enfrentar desafios fiscais impostos por outros países", explicou a senadora Tereza Cristina. O texto aprovado estabelece que a Câmara de Comércio Exterior (Camex) poderá adotar contramedidas contra países ou blocos econômicos que imponham barreiras de forma protecionista, e prejudiquem a competitividade dos produtos brasileiros.  O senador Zequinha Marinho ressaltou que a proposta impede que produtos estrangeiros ingressem no Brasil sem atender aos mesmos padrões exigidos dos produtores nacionais. "Não é justo que nossos agricultores e indústrias tenham que cumprir regras rígidas, enquanto produtos de fora chegam ao mercado sem as mesmas obrigações", afirmou. Para evitar retaliações comerciais, o substitutivo apresentado por Tereza Cristina enquadra a questão no âmbito da política de defesa comercial, que se alinha às normas da Organização Mundial do Comércio (OMC). Antes da aplicação de qualquer medida, o Ministério das Relações Exteriores deverá buscar soluções diplomáticas. O projeto também prevê a realização de consultas públicas com os setores envolvidos e a definição de prazos para a análise de cada caso. Se um país ou bloco econômico descumprir acordos comerciais ou impuser padrões que impactem negativamente o Brasil, as contramedidas poderão ser adotadas. O Sistema OCB tem apoiado a matéria junto à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) dada sua urgência e relevância no enfrentamento dos desafios impostos por outros países aos produtos brasileiros. "Estamos correndo com essa pauta, pois o momento exige urgência. O Brasil precisa ter mecanismos para proteger seus produtores sem ferir acordos internacionais", destacou Tereza Cristina, vice-presidente da Frencoop.
Comissão do Senado aprova projeto que exige padrões equivalentes para produtos importados
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18/03/2025

AGE aprova criação do novo Ramo Seguros

Decisão histórica amplia atuação das cooperativas e competitividade de mercado A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada nesta terça-feira (18), em Brasília, no auditório do Sistema OCB, deliberou e aprovou a criação do Ramo Seguros, após a sanção da Lei 213/25, que permitirá a participação mais ampla das cooperativas no mercado segurador.  O propósito é promover o cooperativismo de seguros no Brasil, com ampliação ao acesso da população a seguros de maneira mais justa e acessível. A criação do Ramo não apenas fortalece o setor, mas também gera impactos socioeconômicos positivos, democratiza o acesso ao segmento e cria uma nova frente para as cooperativas no Brasil. “A criação do Ramo Seguros reforça o reconhecimento do Sistema OCB em relação à relevância do tema e marca um momento histórico para o cooperativismo brasileiro. Com a aprovação da lei, abrimos um novo caminho para que as cooperativas possam atuar no mercado segurador de forma justa e acessível. Nossa conquista fortalece o setor e amplia o acesso da população a seguros mais inclusivos, além de promover impacto socioeconômico positivo para milhões de brasileiros”, disse.  A partir de agora, as cooperativas poderão atuar em diversos segmentos de seguros privados, com normas regulatórias proporcionais ao modelo cooperativo e adequadas à sua forma societária. O processo de sanção da lei foi resultado de um longo trabalho de articulação e mobilização do Sistema OCB, bem como de outros atores estratégicos do setor, com o objetivo de ampliar o portfólio de seguros e possibilitar uma atuação mais robusta das cooperativas.  A nova legislação prevê a organização das cooperativas de seguros em diferentes níveis e, ainda, oferece a possibilidade de que as cooperativas de crédito possam operar com seguradoras constituídas por sociedades anônimas ou com cooperativas de seguros. Entre os benefícios da aprovação da lei estão a segurança jurídica para as coops que ingressarem no mercado, uma regulamentação e fiscalização mais adequadas e proporcionais, além da possibilidade de redução nos preços dos seguros já existentes. A formalização de um novo setor promete ampliar o mercado com a meta de torná-lo mais acessível e competitivo a um maior número de brasileiros, além da capacidade de operação da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).Saiba mais:  Seminário debate rumos do cooperativismo de seguros no Brasil Cooperativas se fortalecem no setor de seguros com apoio da ICMIF Lei 213/25: um marco para o cooperativismo
AGE aprova criação do novo Ramo Seguros
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18/03/2025

Sistema OCB realiza 56ª AGO e projeta avanços para 2025

Evento celebrou conquistas legislativas e definiu estratégias para o futuro do coop  O Sistema OCB realizou, nesta terça-feira (18), a 56ª Assembleia Geral Ordinária (AGO), no auditório da entidade, em Brasília. O evento reuniu dirigentes das Organizações Estaduais (OCEs) para aprovação das ações e contas referentes ao exercício de 2024, além de validar o plano de trabalho e o orçamento para 2025. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou a relevância do cooperativismo para os tempos atuais, com destaque para a necessidade de compreender o panorama geopolítico global. Segundo ele, é essencial adotar decisões estratégicas que preparem o setor para os desafios e oportunidades do cenário internacional. Presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas"Dada a seriedade e especificidade do nosso modelo de negócios, abordaremos cada tema de forma detalhada. Além disso, a conjuntura mundial será um ponto central de discussão, pois entender esse contexto é fundamental para tomarmos decisões mais estratégicas. Espero que esta AGO contribua para enriquecer e direcionar nossas ações com ainda mais precisão", afirmou Márcio. A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella apresentou os resultados de 2024, com destaque para a realização do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), que reuniu aproximadamente 3 mil lideranças cooperativistas de todo o país. Durante o encontro, foram discutidos os rumos do movimento e consolidado um planejamento estratégico para os próximos cinco anos. O Congresso se destacou como um espaço de construção coletiva, no qual os participantes definiram 100 diretrizes estratégicas para fortalecer o cooperativismo até 2030, das quais 25 foram eleitas prioritárias. Os eixos temáticos que orientaram as discussões foram comunicação, cultura cooperativista, ESG (ambiental, social e governança), intercooperação, inovação, negócios e representação institucional. A participação ativa das cooperativas garantiu o alinhamento de estratégias que fortalecem a identidade do setor e promovem um modelo de negócios sustentável e competitivo. Com base nessas diretrizes, o Sistema OCB elaborou um plano de ação para assegurar que o cooperativismo continue a impulsionar o desenvolvimento econômico e social nos próximos anos. Conquistas O ano de 2024 também foi marcado pela intensa atuação do Sistema OCB na regulamentação da Reforma Tributária. O Sistema OCB mobilizou mais de 10 mil lideranças cooperativistas, que promove uma articulação estratégica junto à Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e outras entidades representativas. Foram realizadas 286 reuniões com representantes do Governo Federal e mais de 14 mil ações, entre e-mails, ofícios e publicações, sempre em defesa do adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo. Como resultado desse esforço coletivo, foi sancionada a Lei Complementar (LC) 214/2025, que garante conquistas importantes para o setor, como a não incidência de impostos sobre fundos, reservas e sobras, a não cumulatividade para cooperativas singulares e centrais, a dedução integral de honorários médicos e odontológicos, alíquota zero na destinação de bens e serviços do cooperado para a cooperativa e ao produtor rural não contribuinte, além da possibilidade de acumular mais de um regime especia,l específico ou favorecido. Além disso, o trabalho do Sistema OCB conseguiu êxito em outras políticas públicas fundamentais para o setor, como a  Lei Complementar (LC) 213/2025, que amplia a atuação das cooperativas no mercado de seguros; a Lei 15.072/2024, que garante a condição de segurado especial para cooperados que atuam em atividades rurais; a Lei 14.993/2024, que regulamenta o combustível do futuro e incentiva a produção de biocombustíveis como diesel verde e biometano; a regulamentação da LC 130/2009, que moderniza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo; a Lei 15.103/2024, que institui o Programa de Aceleração da Transição Energética (PATEN) e facilita o acesso ao crédito para projetos sustentáveis; a Lei 15.042/2024, que regulamenta o mercado de carbono no Brasil; a Lei 14.973/2024, que prorroga o prazo para reoneração da folha de pagamentos e a Lei 15.070/2024, que cria o Marco Legal dos Bioinsumos, com incentivo à inovação no agronegócio cooperativista. Além do trabalho no Legislativo e no Executivo, o Sistema OCB também atuou no Judiciário, com participação, como amicus curiae, em 12 processos no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir que as decisões da Corte considerassem as especificidades do cooperativismo. Internacionalização O mapeamento das exportações cooperativistas identificou oportunidades internacionais, que resultaram na qualificação de 50 cooperativas no Programa PEIEX, em parceria com a ApexBrasil, e na participação de 290 cooperativas na solução Cooperativas nas Compras Públicas, com o mapeamento de mais de 30 mil editais.   O Sistema OCB também marcou presença nos principais debates internacionais e participou de dois painéis na COP29, do Fórum Multilateral do G20, do workshop internacional da UNDESA/ONU e do lançamento do Ano Internacional das Cooperativas na ONU. Comunicação  A Pesquisa Nacional de Imagem do Cooperativismo trouxe dados relevantes para fortalecer o movimento no Brasil. De acordo com a pesquisa, 77% dos entrevistados mencionaram espontaneamente ao menos uma cooperativa, e 63% afirmaram que o fato de um produto ser cooperativo influencia positivamente sua decisão de compra. As campanhas SomosCoop ampliaram significativamente o alcance da marca cooperativista, com mais de 22 milhões de impactos em rádio, 41 milhões nas redes sociais e 7 milhões de visualizações na 3ª temporada da websérie SomosCoop na Estrada. A busca por dados precisos também foi uma prioridade em 2024, com alcance de 92% de preenchimento das informações obrigatórias do Anuário do Cooperativismo Brasileiro. Além disso, foram publicados dois estudos em parceria com a FIPE, com destaque para o impacto positivo das cooperativas na economia e nas comunidades onde atuam. Segundo o Anuário 2024, o setor conta com 23,45 milhões de cooperados, movimenta R$692 bilhões em faturamento, gera mais de 550 mil empregos diretos e está presente em 1.398 municípios com 4.509 cooperativas. No mercado internacional, o cooperativismo brasileiro mostra sua força e realizou negócios que somaram US$8,3 bilhões. Perspectivas  Superintendente do Sistema OCB, Tania ZanellaA superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, apresentou também o Planejamento Estratégico de 2025-2030, desenvolvido no 15º CBC, com destaque para as prioridades e principais entregas para o fortalecimento do cooperativismo no Brasil.  Para 2025, os eixos centrais incluem o fortalecimento da defesa institucional e da representação política, a atuação no aperfeiçoamento do marco regulatório e das políticas públicas, o estímulo a negócios e à inovação, além da promoção da imagem do cooperativismo.  "O cooperativismo brasileiro desempenha um papel essencial no desenvolvimento socioeconômico do país, e nosso planejamento para 2025 reflete esse compromisso. Precisamos ampliar nossa presença institucional, fortalecer a defesa política e regulatória e, sobretudo, consolidar o cooperativismo como um modelo de negócios cada vez mais inovador, sustentável e competitivo. Estamos prontos para avançar e garantir que as cooperativas continuem crescendo e transformando vidas", afirmou Tania Zanella.   Saiba Mais: Futuro do Cooperativismo: 15º CBC define 25 diretrizes estratégicas Sistema OCB apresenta Planejamento Estratégico 2025-2030 Agenda Institucional 2025: Cooperativismo como protagonista do futuro
Sistema OCB realiza 56ª AGO e projeta avanços para 2025
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17/03/2025

Seminário debate rumos do cooperativismo de seguros no Brasil

Evento inédito promovido pelo Sistema OCB abordará oportunidades e desafios do segmento   O Sistema OCB promove na próxima quarta-feira (19) o seminário Cooperativismo de Seguros: um novo capítulo para o coop. O evento será realizado das 9h às 12h30 na sede da entidade em Brasília e reunirá especialistas, autoridades e líderes do setor para debater as oportunidades e desafios do cooperativismo de seguros no Brasil, destacando seu papel transformador no desenvolvimento econômico e social do país. O evento também será transmitido ao vivo pelo canal Youtube do Sistema.  “A inserção das cooperativas no mercado de seguros abre novas perspectivas de crescimento para o movimento, mas também reforça nossa capacidade de preencher lacunas deixadas pelas seguradoras tradicionais, impulsionando a economia e promovendo inclusão social”, afirma Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB. Para ele, “a modernização do setor, aliada a uma governança robusta e a práticas de gestão inovadoras, poderá gerar ganhos expressivos, como a criação de empregos e a ampliação da proteção securitária para milhares de brasileiros”. A realização do seminário se dá em um contexto de intensas transformações no setor, impulsionadas pela entrada em vigor da Lei Complementar 213/2025. A nova legislação estabelece regras claras e cria um ambiente jurídico seguro para as cooperativas de seguros, ao ampliar o acesso e democratizar os serviços . Ao definir critérios precisos para a atuação dessas instituições, a lei possibilita que as cooperativas se adaptem rapidamente aos requisitos dos órgãos reguladores, como a Superintendência de Seguros Privados (Susep) e o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), e promova  uma operação sustentável e competitiva no mercado. Com a expectativa de diversificar a oferta de produtos – incluindo seguros agrícolas, de vida e patrimonial – o seminário também abordará a importância de estimular a concorrência saudável no setor. A iniciativa visa, além de discutir as mudanças trazidas pela nova regulamentação, promover o intercâmbio de experiências bem-sucedidas de cooperativas que já atuam em segmentos tradicionais, como crédito, saúde, agropecuária e energia. Esse movimento tem o potencial de preencher lacunas deixadas pelas seguradoras convencionais, sobretudo em regiões e segmentos historicamente desassistidos. Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, desta a importância do seminário. “Estamos entusiasmados com o potencial transformador do cooperativismo de seguros. Este seminário representa uma oportunidade única para aprofundarmos o debate sobre como as novas regulamentações podem ampliar o acesso e promover a inclusão no setor, beneficiando tanto as cooperativas quanto os consumidores”, declara. Ainda segundo ela, essa visão reforça o compromisso da entidade em fomentar o diálogo entre reguladores, cooperativas e o mercado, elemento fundamental para o fortalecimento e a inovação no setor de seguros. Durante o seminário, os participantes terão a oportunidade de discutir aspectos técnicos e estratégicos, como a definição das normas contábeis específicas para as cooperativas seguradoras e os desafios de estruturar um modelo de governança moderno e robusto. O encontro também promoverá um diálogo direto com os órgãos reguladores, visando garantir que a transição para esse novo modelo seja eficiente e benéfica para todo o setor. Com uma programação rica em debates e troca de experiências, o evento promete ser um marco no cenário do cooperativismo de seguros, contribuindo para a consolidação de um modelo mais inclusivo, inovador e alinhado às demandas do mercado contemporâneo. Confira:   PROGRAMAÇÃO    09h – Mesa de Abertura A abertura do seminário contará com a presença de autoridades do setor, como o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, os deputados federais Vinicius Carvalho (SP) e Arnaldo Jardim (SP), e o superintendente da Susep, Alessandro Octaviani. 09h30 – O panorama do setor de seguros no Brasil: desafios e oportunidades A  advogada e docente Angelica Carlini apresentará um panorama detalhado do setor de seguros, discutindo os desafios enfrentados e as oportunidades que se abrem para as cooperativas nesse contexto. 10h10 – O cooperativismo de seguros no mundo Edward Potter, consultor da Worldwise Civil Society Consultancy e ex-diretor executivo da ICMIF/Américas, trará uma visão internacional sobre o cooperativismo de seguros, boas práticas e tendências globais que podem ser aplicadas no Brasil. 10h50 – A experiência e a inspiração da Seguros Unimed Helton Freitas, presidente da Seguros Unimed, compartilhará a trajetória de sucesso da cooperativa, referência no mercado de seguros e inspiração para outras organizações seguirem o modelo cooperativo. 11h15 – LC 213/2025: regulamentação e próximos passos Carlos Queiroz, diretor de Supervisão Prudencial e Resseguros da Susep, falará sobre a nova regulamentação que promete transformar o setor de seguros no Brasil, seus impactos e próximos passos para sua implementação. 12h05 – Apresentação Escola de Negócios e Seguros (ENS) e assinatura de memorando de entendimentos O seminário também contará com a apresentação da Escola de Negócios e Seguros (ENS) e a assinatura de um memorando de entendimentos que fortalece a educação e a formação no setor de seguros cooperativo. 12h30 – Encerramento Saiba Mais: Cooperativas se fortalecem no Setor de Seguros com apoio da ICMIF Cooperativas de seguro: perguntas e respostas Conheça os eventos e ações do cooperativismo em 2025 
Seminário debate rumos do cooperativismo de seguros no Brasil
Notícias ESG
14/03/2025

Capacitação reforça excelência na avaliação de cooperativas 

Iniciativa busca aperfeiçoar a avaliação dos processos de Governança e Gestão das coops  O Sistema OCB reuniu, entre os dias 11 e 13 de março, avaliadores da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) para uma capacitação sobre os processos de governança e gestão das cooperativas. O encontro foi realizado, de forma estratégica, em São Paulo, na sede do Sistema Ocesp, para garantir que os participantes pudessem ter acesso facilitado à iniciativa.   Com um total de 80 avaliadores de diversas regiões do Brasil, a capacitação teve como objetivo preparar os profissionais para a análise das 150 cooperativas que serão visitadas este ano. A atividade teve como foco atualizar e aprofundar os conhecimentos dos participantes, que possuem a responsabilidade de verificar se as auto-avaliações feitas pelas cooperativas estão coerentes com os critérios do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão. Com um olhar criterioso e técnico, esses profissionais farão a checagem dos processos requeridos no diagnóstico de Governança e Gestão e o atendimento das cooperativas aos requisitos solicitados.  O treinamento foi conduzido por Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, e Simone Montandon, coordenadora de Inteligência Analítica, ambas do Sistema OCB.  A capacitação também contou com o apoio de especialistas da FNQ, que apresentaram, com profundidade, as técnicas dos instrumentos de Governança e Gestão.   Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de CooperativasDébora abriu o evento dando destaque ao impacto do cooperativismo no Brasil e no mundo, e reforçou como o movimento é um motor essencial para o desenvolvimento econômico e social. Ela também enfatizou que um processo avaliativo bem estruturado é fundamental para que as cooperativas recebam diagnósticos precisos e construtivos, além de possibilitar a identificação de oportunidades de melhoria e o fortalecimento da governança e gestão.   “A excelência na gestão começa com uma avaliação bem-feita. Garantir um processo estruturado e alinhado aos princípios do cooperativismo é essencial para que as cooperativas cresçam de forma sustentável, competitiva e com impacto positivo para seus cooperados e comunidades”, destacou.  Simone, por sua vez, explicou que o Sistema OCB decidiu levar os avaliadores para uma capacitação presencial, como um passo estratégico. “O alinhamento profundo dos processos é essencial para garantir que a avaliação seja precisa, justa e contribua para o crescimento contínuo das cooperativas. Além disso, todo o processo do prêmio agora está completamente integrado ao sistema de governança e gestão, proporcionando mais transparência e eficiência”, disse.   Além de aprofundar os conhecimentos sobre os critérios e premissas do prêmio, o treinamento também abordou a postura e o papel dos avaliadores, com garantia de que as visitas às cooperativas sejam conduzidas de forma padronizada. O novo modelo permite que todo o processo seja realizado dentro de um sistema digital, com uma análise mais ágil e segura.  Saiba Mais:  Diagnóstico de governança e gestão bate recorde de participação  Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão  AvaliaCoop inicia novo ciclo de diagnósticos 
Capacitação reforça excelência na avaliação de cooperativas 
Notícias representação
14/03/2025

Agenda Institucional 2025: cooperativismo como protagonista do futuro

Demandas do movimento aos Três Poderes serão apresentadas na próxima terça-feira (18)
Agenda Institucional 2025: cooperativismo como protagonista do futuro
Notícias representação
12/03/2025

GT Licitações realiza primeira reunião ordinária de 2025 

Encontro discutiu estratégias para garantir participação das cooperativas em contratações públicas  A primeira reunião ordinária do Grupo de Trabalho sobre Participação de Cooperativas em Licitações do Sistema OCB aconteceu nesta segunda-feira (11). O encontro reuniu advogados das Organizações Estaduais (OCEs) do Espírito Santo, São Paulo, Amapá, Minas Gerais e Acre, além da assessora jurídica, Ana Paula Andrade Ramos e de advogados da entidade nacional.  O foco central do GT foi a análise de estratégias processuais para reverter a vedação ilegal à participação de cooperativas em licitações públicas. A discussão considerou os impactos e riscos de uma atuação jurídica mais ostensiva em defesa do cooperativismo de trabalho, tendo como objetivo a correção histórica dessa restrição vista como indevida.  Ao apresentar o estudo de estratégias processuais elaborado pelo Sistema OCB, Ana Paula destacou a importância de um olhar transversal para o cooperativismo. “Temos enfrentado essa questão há bastante tempo, especialmente no que se refere às cooperativas de trabalho, que sofrem mais restrições”, explicou.   Para ela, no entanto, quando se consideram as ações conduzidas pelo Sistema OCB, que representa os sete ramos de atividades, é preciso levar em conta soluções que beneficiem o movimento como um todo. “Ainda que a discussão esteja mais concentrada no Ramo Trabalho, há cooperativas de outros segmentos que também são prejudicadas. Esse foi o nosso ponto de atenção ao analisar estratégias jurídicas para garantir que o cooperativismo tenha um tratamento justo e adequado nas licitações públicas”, ressaltou.  Além disso, o grupo recebeu atualizações sobre temas relevantes, como a atuação institucional em relação ao parecer jurídico emitido pela Advocacia-Geral da União (AGU) para contratação de serviços continuados, com dedicação exclusiva de mão de obra e considerado ultrapassado, especialmente em razão dos recentes entendimentos do TCU sobre a participação de cooperativas em licitações; os impactos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre terceirização e a regulamentação da Lei das Cooperativas de Trabalho (Lei nº 12.690/2012).  Em relação ao parecer da AGU, Ana explicou que ele foi publicado em fevereiro de 2023, e que o documento afirmou, de forma retrograda e equivocada, que o artigo 16 da nova Lei de Licitações não prejudica a vigência do Termo de Conciliação firmado entre o MPT e AGU firmado em 2002, especialmente em relação a contratação de serviços continuados, com dedicação exclusiva de mão de obra.  O GT Licitações foi criado em 2016 e se dedica, de forma voluntária, a buscar soluções para os desafios enfrentados pelas cooperativas, especialmente as prestadoras de serviços, no acesso às contratações públicas.  Tendo em vista que essa pauta é uma das prioridades da Agenda Institucional do Cooperativismo, o grupo mantém uma atuação constante junto aos Três Poderes e, entre as ações conduzidas, estão a atualização e a elaboração de materiais de orientação para cooperativas indevidamente impedidas de participar de licitações, como modelos de defesa administrativa e judicial, além de um banco de jurisprudência favorável ao setor.  Saiba Mais:  Sistema OCB participa de novas reuniões para revisão da súmula 281   TCU decide pela participação de cooperativa de transporte em licitação  Seminário jurídico enaltece justiça social do cooperativismo  
GT Licitações realiza primeira reunião ordinária de 2025 
Notícias saber cooperar
12/03/2025

Elas no coop: com participação e liderança, mulheres fortalecem o cooperativismo

Desde a sua criação, há quase dois séculos, o cooperativismo garantiu espaço para que as mulheres pudessem buscar uma vida melhor por meio do trabalho e da participação em um sistema econômico justo. Atualmente, o coop reúne milhões de cooperadas em todo o mundo, promove a igualdade de gênero, valoriza e impulsiona a liderança feminina.  No Brasil, as mulheres representam 41% dos cooperados, segundo dados do Anuário Coop 2024. Entre as 9,6 milhões de brasileiras que encontraram no coop oportunidades de trabalhar, empreender e garantir uma vida melhor para suas famílias, a maioria faz parte de cooperativas de consumo, crédito, saúde e trabalho, produção de bens e serviços. Além da participação significativa entre os cooperados, as mulheres são maioria na força de trabalho das cooperativas, com 52% do total de empregados do setor em todo o país, um aumento de 15% em relação a 2021. A presença delas é mais representativa nas cooperativas de  saúde (75%), crédito (60%), consumo (57%), e trabalho, produção de bens e serviços (55%) Entre as lideranças, as mulheres ocupam 23% dos cargos de alta gestão no cooperativismo brasileiro. Desde 2020, esse número tem apresentado uma evolução contínua, mas ainda reflete um desafio de todos os setores da economia de garantir maior representatividade feminina nos espaços de poder.  Todos esses indicadores representam histórias de profissionais, empreendedoras, chefes de família, estudantes, mães, filhas e esposas que fazem do cooperativismo um modelo de negócios diverso e que constroi um mundo melhor para as mulheres.    A presidente do Comitê de Igualdade de Gênero da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Xiomara Nuñez de Céspedes, destaca que garantir condições de igualdade para as mulheres não é apenas uma questão de justiça social, mas também de desenvolvimento e prosperidade.  “Quando as mulheres desfrutam de oportunidades iguais, a sociedade como um todo se beneficia. Educação, empoderamento econômico e envolvimento das mulheres na política são essenciais para construir um futuro mais justo e sustentável”.  Liderança com diálogo  A presidente do Sistema OCB no Maranhão, Aureliana Luz, é um exemplo de liderança feminina cooperativista que tem apoiado outras mulheres a transformar suas histórias. Assistente social com especializações em gestão de cooperativas e liderança, começou sua caminhada no cooperativismo há 12 anos. Antes de ser a primeira mulher a presidir o Sistema OCB/MA, participou da fundação de duas cooperativas no estado.  “O cooperativismo se tornou muito mais do que uma atividade profissional. É um estilo de vida, uma filosofia que me guia e me inspira. Ele representa a crença no poder da colaboração, na força da união e na capacidade de transformar vidas através da cooperação”, destaca.  Apaixonada pelo cooperativismo e reconhecida por sua habilidade de comunicação, Aureliana tem uma gestão marcada pelo diálogo e investe na representação institucional junto a parlamentares e secretarias estaduais para fortalecer o coop em seu estado. “As mulheres líderes trazem para o ambiente de trabalho uma maior abertura para o diálogo, a empatia e a busca por soluções colaborativas, criando um clima de confiança e respeito mútuo”, afirma.  Com a mesma dedicação, a cooperativista maranhense trabalha para ampliar a participação feminina no cooperativismo, por meio da implementação de programas como o “Mulheres Cooperativistas em Ação”, que visa capacitar e empoderar mulheres para que assumam papéis de liderança em suas cooperativas; e a criação do "Selo Cooperativa Amiga da Mulher", que reconhece e premia cooperativas maranhenses que se destacam na promoção da igualdade de gênero. “Podemos avançar na criação de um ambiente mais inclusivo e equitativo para as mulheres gestoras no cooperativismo. Para isso, é fundamental investir em programas de capacitação e desenvolvimento de lideranças femininas, promover a igualdade de oportunidades, combater o assédio e a discriminação, e criar redes de apoio para mulheres em cargos de gestão”, ressalta Aureliana.  Para promover a inclusão e equidade de gênero entre as cooperativas, o Sistema OCB/MA também implementou comitês de mulheres, realiza eventos e workshops sobre liderança feminina e criou  programas de mentoria para mulheres cooperativistas. Segundo Aureliana, as ações são passos de um longo caminho a ser percorrido para valorizar cada vez mais a presença e força das mulheres no coop.  “Ainda enfrentamos desafios relacionados ao preconceito de gênero, à falta de representatividade feminina em cargos de liderança e à dificuldade de conciliar a vida profissional com as responsabilidades familiares. No entanto, tenho orgulho de dizer que o número de mulheres em cargos de liderança no cooperativismo tem crescido, e cada vez mais mulheres ocupam posições de destaque, inspirando outras a seguirem seus passos”, pondera.  Elas pelo Coop  Em todo o país, as cooperativas têm incorporado políticas de inclusão e valorização das mulheres em seus planejamentos estratégicos. O tema é tão importante para o cooperativismo brasileiro que o Sistema OCB criou o Guia de Implantação de Estratégias em Inclusão, Diversidade e Equidade, com orientações e ferramentas para esse trabalho. Em outra iniciativa afirmativa, a entidade constituiu, em 2020, o Comitê Nacional de Mulheres Elas pelo Coop, em que 24 integrantes, de 24 estados, buscam a construção coletiva de projetos e propostas que contribuam para um cooperativismo mais diverso e democrático.  “O  comitê  foi  oficialmente criado como um dos desdobramentos do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC) e é formado por cooperadas ou empregadas de cooperativas. A missão do Elas pelo Coop é ampliar a participação de mulheres no cooperativismo, especialmente em cargos de liderança”, explica Divani de Souza, analista de desenvolvimento de cooperativas da Unidade Nacional do Sistema OCB, que assessora o comitê. As integrantes do Comitê Nacional Elas pelo Coop são indicadas pelas Organizações Estaduais. O colegiado atua em quatro eixos: formação e capacitação; elaboração de diretrizes; representação institucional e intercooperação. Além do comitê nacional, 17 Comitês Estaduais Elas em Coop já estão em funcionamento.  Para apoiar as cooperativas a colocar em prática as iniciativas de inclusão feminina, o Sistema OCB disponibiliza o Manual de Implementação de Comitês de Mulheres nas Cooperativas, com o passo a passo para estruturar a criação dos grupos em cada coop, do planejamento à formação continuada das participantes.  Educação para inclusão  Investir na formação das mulheres para ampliar a participação delas em cargos de liderança também está entre as estratégias do Sistema OCB para fortalecer a atuação feminina no segmento. Uma das ferramentas é a oferta de programas de capacitação específicos para esse público, como a trilha de conhecimento Jornada de Formação Liderança Feminina, disponível na plataforma CapacitaCoop, com acesso livre e gratuito.  Com módulos sobre liderança feminina, cooperativismo e desenvolvimento pessoal, a trilha prepara mulheres cooperativistas para liderar com confiança e construir um posicionamento de protagonismo.  “São iniciativas que ajudam a ampliar as oportunidades para que mais mulheres assumam cargos estratégicos nas cooperativas. Elas também refletem o compromisso contínuo do cooperativismo brasileiro com a construção de um cooperativismo mais diverso, inovador e alinhado às necessidades da sociedade”, afirma a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella.
Elas no coop: com participação e liderança, mulheres fortalecem o cooperativismo
Notícias eventos
11/03/2025

Conheça os eventos e ações do cooperativismo em 2025 

Ano Internacional das Cooperativas busca aumentar alcance do modelo no país e no mundo  2025 é especial para o cooperativismo e, junto com a celebração do Ano Internacional das Cooperativas, conta com uma agenda repleta de eventos que reforçam a importância do movimento e ampliam sua visibilidade. Confira o que vem por aí e já marque as principais datas para não perder nenhum deles!  Proclamado pela ONU para 2025, o ano internacional é um marco para o cooperativismo global e destaca o impacto do movimento na construção de um futuro mais sustentável e inclusivo. Por isso, o Sistema OCB preparou uma série de ações estratégicas que consolidam e ampliam seu reconhecimento no Brasil. Entre as iniciativas estão o lançamento, no dia 10 de março, da nova campanha nacional do SomosCoop.  Além disso, outras iniciativas importantes pretendem marcar o Ano Internacional, como a produção de um documentário que vai contar histórias de cooperativas que transformaram a realidade social onde estão inseridas; um livro fotográfico com registros de coops de todos os estados do país; e  uma exposição itinerante para mostrar os resultados desses registros. Essas ações possuem a finalidade de consolidar um legado institucional, bem como impulsionar o cooperativismo e ampliar seu reconhecimento como um modelo essencial para o desenvolvimento econômico e social.  O lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo, no dia 18 de março, é o primeiro grande evento do ano. Nele, o Sistema OCB irá apresentar as propostas e demandas do movimento no âmbito dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Os temas prioritários, com foco no fortalecimento e na promoção de um marco regulatório mais favorável ao modelo de negócios contribuem também para nortear o trabalho da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), a segunda maior do Congresso Nacional. Neste dia, também serão lançados os manifestos, produzidos pela Casa do Cooperativismo, para o Ano Internacional das Cooperativas e a COP30.   Já no dia 19, o Sistema OCB realiza o seminário Cooperativismo de Seguros: um novo capítulo para o coop. O evento, inédito, reunirá especialistas, autoridades e líderes do setor para discutir os avanços e os desafios de um dos segmentos mais promissores para o desenvolvimento econômico e social no Brasil. Seu objetivo é destacar o papel transformador do cooperativismo de seguros no cenário brasileiro, além de proporcionar um espaço para reflexão sobre as oportunidades que ele oferece, tanto para o mercado quanto para as cooperativas.   De 9 a 11 de junho, a Semana de Competitividade – Edição Especial Comunicação e Marketing, reunirá especialistas e profissionais para uma imersão nos principais desafios e oportunidades da comunicação no cooperativismo. Com trilhas de capacitação e palestras inspiradoras, o evento promete estimular a troca de conhecimento, conexões entre os profissionais e a criação de estratégias importantes para o futuro do movimento.   O Dia Internacional das Cooperativas (Coops Day), celebrado sempre no primeiro sábado de julho, acontecerá no dia 5, com o objetivo de dar destaque à contribuição das cooperativas para o desenvolvimento econômico e social sustentável da sociedade. Em 2025, a data ganha ainda mais relevância por estar inserida no contexto do Ano Internacional e, por isso, o Sistema OCB irá promover uma série de ações para aumentar o alcance do movimento, como projeções mapeadas em fachadas de prédios nas cinco regiões do país.  Em 31 de julho será a vez do lançamento do Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2025, com os dados mais atualizados sobre o movimento e informações detalhadas sobre seu crescimento, impactos econômico e social em todos os ramos. O material, referência para cooperativas, pesquisadores e formuladores de políticas, permite uma visualização fácil e rápida de números que mostram a força do cooperativismo no Brasil.  O Dia de Cooperar (Dia C) acontecerá em 30 de agosto e, pela primeira vez, será comemorado de forma independente, sem vínculo com o Dia Internacional das Cooperativas (CoopsDay). A data celebra uma das principais iniciativas de responsabilidade social do cooperativismo brasileiro, quando diversas cooperativas, em todo o país, se mobilizam para realizar ações solidárias e impactar positivamente as comunidades em que estão inseridas. Em 2024, mais de 5 milhões de pessoas foram beneficiadas com ações de 1.019 cooperativas e mais de 6 mil ações foram desenvolvidas em 1.915 municípios brasileiros. Ao todo, quase 132 mil voluntários atuaram nas ações, além disso, todos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU foram contemplados.    Em outubro, entre os dias 06 e 08, acontece a 8ª edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC), com o tema Ano Internacional das Cooperativas: Integração, Impacto e Perspectivas para o Cooperativismo Brasileiro. Durante o encontro, projetos de pesquisa passam por banca avaliadora, com eixos temáticos como Identidade Cooperativa e Direito Cooperativo; Educação, Inovação e Diversidade; Governança e Gestão; Contabilidade, Finanças e Desempenho; e Impactos e Contribuições Econômicas, Sociais e Ambientais. O evento é aberto a todos os interessados em compreender e fortalecer as cooperativas enquanto organizações econômicas e sociais que promovem o desenvolvimento inclusivo.   Ainda em 16 de outubro, o mundo celebra o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito (DICC), uma data dedicada a destacar o papel essencial das cooperativas do segmento de crédito na inclusão econômica e no fortalecimento das comunidades. Comemorado anualmente na terceira quinta-feira de outubro, o DICC reforça a importância do cooperativismo de crédito como motor do desenvolvimento sustentável, com apoio às pequenas e médias empresas e oferecendo garantia de acesso a serviços financeiros justos e democráticos. Atualmente, o setor reúne 260 milhões de associados em 89 mil cooperativas financeiras, presentes em 117 países.   Iniciativas voltadas à sustentabilidade e às práticas ESG serão impulsionadas, como a participação ativa na COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontecerá pela primeira vez no Brasil, em Belém do Pará. O evento reunirá líderes globais, especialistas, empresas e organizações para discutir soluções para a crise climática e o futuro sustentável do planeta.  Para o cooperativismo, essa será uma oportunidade estratégica de reforçar seu compromisso com a sustentabilidade e as finanças verdes, e de mostrar ao mundo como o modelo já contribui para a preservação ambiental, a descarbonização da economia e o desenvolvimento social equilibrado. A participação do Sistema OCB será pautada pela promoção das boas práticas do setor, pelo fortalecimento do papel das cooperativas na transição para uma economia de baixo carbono e pela defesa de políticas públicas que incentivem negócios sustentáveis e inclusivos.  Em dezembro será a vez do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão - Ciclo 2025. A cerimônia de premiação acontece no dia 09 e irá reconhecer cooperativas que promovem o aumento na qualidade e na competitividade do cooperativismo, com o desenvolvimento de boas práticas de identidade, governança e gestão. Os prêmios são entregues em diferentes níveis de maturidade, sendo eles: Primeiros passos; Compromisso para a Excelência; Rumo à Excelência e Excelência. Todas as cooperativas singulares, centrais e federações que estejam devidamente registradas e regulares junto à OCB, ao SESCOOP e às suas respectivas Organizações Estaduais podem participar.  Saiba Mais: Um ano de mobilização e resultados  2024: O Cooperativismo rumo ao Ano Internacional  Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão 
Conheça os eventos e ações do cooperativismo em 2025 
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