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15/07/2025

Sistema OCB e ANM debatem regulamentação da lavra garimpeira

Reunião abordou ajustes na Resolução 208/2025 e propostas para garantir segurança jurídica e continuidade produtiva do setor  O Sistema OCB se reuniu nesta terça-feira (15) com o diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Henrique Moreira Sousa, para discutir temas prioritários para o cooperativismo mineral. Entre os principais pontos, estiveram em pauta a regulamentação da Permissão de Lavra Garimpeira (PLG) e os impactos da Resolução ANM nº 208/2025 nas operações das cooperativas.  O Sistema OCB representa atualmente 82 cooperativas minerais em todo o país, reunindo mais de 38 mil garimpeiros cooperados. Em 2024, essas cooperativas possuíam 656 títulos minerários em produção, comercializaram 6,9 milhões de toneladas de minérios e recolheram R$ 34,8 milhões em Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM).  Durante o encontro, a entidade se dispôs a apresentar uma proposta unificada das cooperativas minerais em resposta à Resolução 208/2025, que estabeleceu novos limites máximos para áreas de PLG e reforçou a importância do fortalecimento do diálogo com a agência, por meio de um acordo de cooperação técnica que segue em tramitação dentro da mesma. Segundo a gerente geral Fabíola Nader Motta, a assinatura do acordo é importante para formalizar a parceria entre as entidades, e promover o alinhamento de objetivos e a troca de conhecimentos.   Com relação a resolução, a analista técnica institucional do sistema OCB, Letícia Monteiro, juntamente com o coordenador nacional da câmara temática das cooperativas minerais, Gilson Camboim, ressaltaram que a norma, como está, pode comprometer a operação de cooperativas que atuam em diversas substâncias minerais, como ouro, diamante, quartzo e calcário. “É fundamental que a regulamentação considere as especificidades do modelo cooperativista e garanta segurança jurídica para que as cooperativas possam continuar gerando trabalho, renda e inclusão social em várias regiões do Brasil”, destacou Letícia.  Aprimoramentos  A reunião debateu temas importantes para a consolidação de uma proposta a ser apresentada  pelo Sistema OCB solicitando ajustes na resolução, incluindo:  Preservação  das dimensões de áreas requeridas antes da publicação da norma.  Modelo de transição justa, evitando impactos abruptos na operação das cooperativas.  Estabelecimento de um canal de diálogo para compartilhamento de informações relevantes para o fortalecimento do cooperativismo.   Ainda de acordo com Fabíola, o objetivo é garantir que o setor continue atuando com competitividade. “Queremos avançar em soluções conjuntas com a ANM, construindo um ambiente regulatório justo e eficiente para as cooperativas que atuam na mineração. Acreditamos que o diálogo institucional é o caminho mais assertivo para alinhar desenvolvimento econômico e preservação ambiental”, reforçou.  Outros temas estratégicos  Além da PLG, o Sistema OCB levou à ANM preocupações sobre a morosidade nos processos de certificação do Processo Kimberley, essencial para a comercialização legal de diamantes, a agência apresentou formas para que as cooperativas alcancem a celeridade neste processo. O diretor-geral Mauro Sousa destacou a importância do cooperativismo no setor mineral e se mostrou aberto ao diálogo para buscar soluções equilibradas.   Relevância  O cooperativismo mineral tem papel relevante na economia e no desenvolvimento regional, especialmente em áreas remotas do país. Além de promover a inclusão social de milhares de garimpeiros, as cooperativas contribuem com a arrecadação de tributos e a formalização de atividades tradicionais.  “Trabalhamos para que as cooperativas minerais continuem sendo protagonistas de um modelo produtivo sustentável e responsável. É essencial que o marco regulatório reconheça essa contribuição e não crie obstáculos desproporcionais ao setor”, concluiu a gerente-geral do Sistema OCB.  Saiba Mais:  Cooperativismo leva voz do Brasil a fórum sobre dados ambientais  Sistema OCB se reúne com ministérios para ampliar emprego e renda  Conselho do Ramo Transporte debate avanços e estratégias para o setor 
Sistema OCB e ANM debatem regulamentação da lavra garimpeira
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15/07/2025

Inclusão de cooperativas no FNDCT segue para sanção presidencial

Mudança permitirá acesso direto aos recursos para inovação e desenvolvimento tecnológico  O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (14) o Projeto de Lei 847/2025, que aprimora a destinação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O texto inclui as cooperativas como beneficiárias diretas do Fundo, uma conquista estratégica para o movimento   Crédito: Bruno Spada/Câmara dos Deputados cooperativista brasileiro. Agora, a proposta segue para análise do Poder Executivo, que poderá sancioná-la ou vetá-la.  O relator em Plenário, deputado André Figueiredo (CE), membro da diretoria da Frencoop, apresentou parecer favorável à aprovação integral do texto oriundo do Senado, que passou a incluir as cooperativas no rol de destinatárias do FNDCT graças à emenda da senadora Tereza Cristina (MS), vice-presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).  “A inclusão das cooperativas no FNDCT é um reconhecimento da força e da capacidade inovadora do cooperativismo brasileiro. Estamos falando de um setor que já movimenta a economia, gera emprego e renda e agora terá condições de investir ainda mais em ciência, tecnologia e inovação”, destacou a senadora.  Atuação do Sistema OCB  O Sistema OCB trabalhou de forma intensa para garantir a aprovação da proposta e superar o entendimento jurídico que impede as cooperativas de financiar diretamente seus projetos com recursos do Fundo.  “Essa vitória é fruto de um trabalho técnico e político muito consistente. A inovação está no DNA do cooperativismo, seja no campo, na indústria, no crédito ou na saúde. Poder acessar o FNDCT abre uma nova frente para que as cooperativas sigam promovendo desenvolvimento sustentável e avanços tecnológicos em diversas áreas da economia”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.  A atuação da OCB junto ao Congresso Nacional buscou mostrar que o modelo cooperativista tem sinergia com os objetivos do Fundo, que visa fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico do país. Um estudo realizado pela entidade demonstrou que as cooperativas possuem capacidade técnica para atender a editais voltados a áreas estratégicas, como sustentabilidade do agronegócio, energias renováveis, economia circular, biogás e biometano, além de soluções para segurança alimentar e armazenamento de energia.  Prioridade na agenda do cooperativismo  A inclusão das cooperativas como beneficiárias do FNDCT é um tema prioritário na agenda institucional do Sistema OCB. Essa mudança elimina uma limitação histórica e amplia as possibilidades de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) pelas cooperativas, fortalecendo ainda mais o papel do setor como indutor de transformação econômica e social.  “Agradecemos especialmente à senadora Tereza Cristina, que conduziu as articulações no Senado com muita competência e sensibilidade ao potencial do cooperativismo, e aos parlamentares que compreenderam a importância desta pauta para o Brasil”, reforçou Márcio Lopes de Freitas.    Saiba Mais:  Sistema OCB debate fortalecimento do crédito cooperativo com o MIDR  Cooperativismo leva voz do Brasil a fórum sobre dados ambientais  Cooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados 
Inclusão de cooperativas no FNDCT segue para sanção presidencial
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15/07/2025

Sistema OCB leva inovação e estratégia a workshops em Alagoas

Eventos capacitaram cooperativas e colaboradores da OCE com técnicas para acessar editais e recursos  O Sistema OCB esteve presente em dois workshops inéditos sobre captação de recursos, promovidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Alagoas (Sescoop/AL) nos dias 10 e 11 de julho. Com foco em inovação e acesso a oportunidades de fomento, os eventos reuniram dirigentes, cooperados e colaboradores do sistema em Maceió e Arapiraca.  As capacitações foram conduzidas por consultores da ABGI, empresa referência em inovação e gestão estratégica de recursos, com o objetivo de apresentar caminhos práticos para transformar projetos em realidade. Além de técnicas para elaboração de propostas mais competitivas, os workshops trouxeram um panorama das principais fontes de financiamento disponíveis no Brasil e no exterior, incluindo editais públicos e privados.  O primeiro dia do evento, em Maceió, foi direcionado a colaboradores do Sescoop, preparando as equipes para atuar como multiplicadoras do conhecimento. Já no segundo dia, em Arapiraca, o workshop reuniu representantes de 14 cooperativas de diferentes regiões de Alagoas.  Um dos momentos mais aguardados foi a apresentação da plataforma Radar de Financiamento, disponível no Inovacoop, iniciativa do Sistema OCB que tem se consolidado como um hub de inovação e conhecimento para o setor cooperativista. A ferramenta reúne conteúdos técnicos, divulga editais e conecta cooperativas a oportunidades de fomento que podem alavancar projetos de alto impacto.  “O Radar de Financiamento foi criado para ser um ponto de encontro entre o cooperativismo e as oportunidades de fomento à inovação. É por meio dele que conseguimos facilitar a visibilidade e acesso a recursos disponíveis para coops, para que elas se posicionem de forma cada vez mais estratégica diante das demandas do mercado,” afirmou Hellen Beck de Souza, analista de Inovação do Sistema OCB.  Para Hellen, o Sistema OCB busca preparar as cooperativas para atuarem com visão de futuro. “Nosso compromisso é impulsionar a inovação no cooperativismo e falar sobre fontes de fomento é falar sobre viabilizar inovação. Capacitações como essa mostram que quando conectamos conhecimento com oportunidade, abrimos caminho para transformar boas ideias em projetos reais.”, acrescentou.  Estratégia e resultados  Os consultores da ABGI destacaram que muitas cooperativas ainda desconhecem o potencial dos mecanismos de fomento e, por isso, não conseguem avançar com projetos inovadores. “Um projeto certo, apresentado no momento adequado e com uma boa estrutura técnica tem grandes chances de ser aprovado. Nossa missão aqui foi mostrar como chegar a esse resultado”, explicou o consultor Vinicius Sales.  A programação também incluiu dinâmicas práticas, nas quais os participantes puderam simular a construção de propostas e analisar editais reais. A abordagem interativa foi elogiada por cooperados e dirigentes presentes, que destacaram a aplicabilidade imediata do conteúdo.  Cooperativismo fortalecido  Para o superintendente do Sescoop/AL, Adalberon Sá Júnior, o evento foi além de uma capacitação técnica: é um investimento no futuro do setor. “Estamos criando pontes entre as boas ideias das cooperativas e os recursos disponíveis para executá-las. Essa é uma ação que fortalece o sistema como um todo, com inovação, autonomia e protagonismo”, destacou.   “Fortalecer o cooperativismo é garantir que nossas cooperativas tenham acesso a caminhos concretos para inovar. Quando capacitamos para fontes de fomento, estamos dizendo que sim, é possível sonhar mais alto, com sustentabilidade, viabilidade e impacto real”, reforçou Hellen.  Saiba Mais:  ESGCoop: Expocacer reforça liderança em sustentabilidade no café  Cooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados  Histórias de um mundo melhor: o Brasil que o cooperativismo transforma 
Sistema OCB leva inovação e estratégia a workshops em Alagoas
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14/07/2025

Evento global da ONU destaca juventude cooperativista brasileira

Doze jovens vão representar o movimento no fórum internacional “Nós, a Juventude”  O cooperativismo brasileiro terá uma participação especial em um dos mais importantes eventos internacionais voltados à juventude em 2025. O Sistema OCB, em parceria com a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), organiza o evento regional do Fórum Internacional Nós, a Juventude (IFWY, na sigla em inglês), promovido pelo Instituto de Pesquisa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social (UNRISD). A iniciativa é uma oportunidade inédita para jovens engajados no movimento ampliarem seu protagonismo em discussões globais sobre desenvolvimento sustentável, inclusão e inovação social.  Com o tema Nosso futuro sustentável: paz e cooperação, o fórum reúne jovens de 18 a 35 anos em diferentes regiões do mundo para debater soluções transformadoras para os desafios do século XXI. A etapa regional das Américas acontece entre julho e setembro e antecede a conferência global marcada para outubro, em Seul, na Coreia do Sul.  O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou o significado da participação brasileira no evento. “Acreditamos no potencial dos jovens para liderar mudanças sociais significativas. Essa é uma oportunidade para que nossos representantes compartilhem o que o cooperativismo tem feito pelo desenvolvimento humano e também para que tragam novas ideias que possam inspirar nossas cooperativas em todo o país”, afirmou.  O Nós, a Juventude é estruturado em três etapas: os Diálogos Regionais, que mobilizam jovens líderes em cada continente; a Conferência Global, que reunirá os mais votados e selecionados pelos comitês técnicos; e, por fim, a indicação de embaixadores juvenis para representar o fórum em agendas internacionais como a COP30 e as cúpulas da ONU.  Brasil em destaque  Mais de 50 jovens brasileiros participaram da etapa de seleção com propostas inovadoras em áreas como justiça social, desenvolvimento sustentável, inclusão financeira e educação cooperativa. Além da votação pública online, o comitê organizador considerou critérios como equilíbrio regional e de gênero, diversidade de temas, engajamento nas redes e alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).  Ao final do processo, doze jovens foram escolhidos para representar o Brasil no evento regional:  Luiza Cascaes  Thereza Silva  Pedro Garcia  Rodolfo Jordão  Arthur Nery  Eduardo Sampaio  Yann Teixeira  Larissa Lima de Souza  Luísa Beatriz de Oli Marcio Caldo Moreira Nicol Manuela García Renato Zancan A seleção é motivo de orgulho para o movimento cooperativista nacional, que tem trabalhado para incentivar a participação juvenil e o fortalecimento de lideranças capazes de construir um futuro mais justo e sustentável. “O esforço coletivo já colocou o cooperativismo nos holofotes internacionais. Seguiremos acompanhando e apoiando os jovens que desejam transformar suas ideias em ações concretas”, concluiu Márcio.  Saiba Mais:  Histórias de um mundo melhor: o Brasil que o cooperativismo transforma  Cooperativismo leva voz do Brasil a fórum sobre dados ambientais  Cooperativismo se posiciona como solução para crise climática
Evento global da ONU destaca juventude cooperativista brasileira
Notícias saber cooperar
14/07/2025

Escuta ativa é chave para fortalecer a comunicação com cooperados, diz especialista

Em tempos de comunicação acelerada e atenção dividida entre múltiplas plataformas, como as cooperativas podem se conectar com seus cooperados? Doutora em Estudos da Linguagem e com mais de 20 anos de experiência nas áreas de planejamento, comunicação e relacionamento com o público, a professora Thais Jerônimo afirma que a resposta está na escuta ativa.  “É preciso entender o que o cooperado espera da cooperativa, mapear os perfis de cada um, e isso se faz com escuta ativa e interesse genuíno. Não há fórmulas únicas para experiências memoráveis, há pessoas com expectativas que precisam ser ouvidas”, afirmou a especialista em palestra da trilha Comunicação Institucional – Reputação Positiva da Marca, realizada durante a Semana de Competitividade 2025, promovida pelo Sistema OCB.  Segundo Thais Jerônimo, criar uma experiência positiva para o cooperado vai além de oferecer bons produtos e serviços. É preciso olhar cada um com interesse e atenção, entender suas necessidades e criar conexões verdadeiras em cada ponto de contato.  Em entrevista ao Sistema OCB, a especialista – que atua desde 2006 com cooperativas de várias partes do país – destacou que a comunicação cooperativista precisa ser intencional, estratégica e integrada. Segundo ela, a missão envolve todas as áreas, não só a diretoria ou setores específicos, com foco em conhecer o cooperado, sua jornada e suas expectativas. Leia a entrevista completa:  Sistema OCB: Quando a gente fala em criar experiências memoráveis para o cooperado, por onde essa jornada começa na prática? Qual o papel da comunicação nesse processo? Thaís Jerônimo: Eu não acredito em fórmulas para criar experiências memoráveis. O que sempre defendo é que as pessoas têm expectativas únicas, logo, precisamos ouvi-las para entender realmente quais são essas expectativas com relação à cooperativa. Se eu tenho diferentes perfis de cooperados, antes de qualquer coisa, preciso conhecer esses cooperados, entender o que eles esperam da cooperativa para, daí sim, pensar em experiências. A comunicação vai perpassar tudo isso. Começa nesse movimento de ouvir o cooperado, entender a expectativa dele e, a partir daí, a pensar em ações que envolvam canais, veículos de comunicação e, claro, também ações de relacionamento. Toda a cooperativa tem uma história para contar, mas como transformar essa histórias em conexão real com o cooperado? Quando a gente fala de história, de memória, isso tem muito a ver com a própria cultura organizacional. E o cooperativismo é um campo muito vasto para trabalhar isso, só que é preciso entender o seguinte: aqueles cooperados que são fundadores, que participaram da história, a experiência deles e a vivência deles com relação a isso vai ser muito mais inspiradora. Por que? Porque eles viveram aquilo. Uma das experiências que eu gosto muito de utilizar é incentivar a conexão desses cooperados que são parte da história viva da cooperativa, trazendo isso em momentos de integração de novos cooperados, para exemplificar como esse processo é vivo. Então, tenho diferentes gerações coexistindo na cooperativa, com os mais velhos apresentando os princípios cooperativistas para que a geração Z, a geração Alfa, realmente entendam o quanto o cooperativismo é um modelo de negócio que realmente dá certo e que tem que ter sustentabilidade, continuidade.  Em um cenário de tantos canais e formatos, como escolher a melhor forma de conversar com o cooperado e manter esse diálogo vivo e próximo? A principal resposta é: pergunte ao cooperado. Não fique tentando olhar o que todos os outros estão fazendo. Pergunte para o seu cooperado. Porque, às vezes, uma iniciativa que deu muito certo na cooperativa A, B ou C funciona para aquele segmento, naquela realidade, naquela localização geográfica. Faça pesquisa. A regra de ouro da comunicação sempre vai ser essa: pergunte para o público para entender realmente qual é a preferência dele. Ao longo da sua jornada com cooperativas, qual case chamou sua atenção  no relacionamento com os cooperados?  Tem um case bem específico de memória cooperativista. O segmento de saúde é muito conhecido e o Brasil tem o maior sistema cooperativista de trabalho médico do mundo, que é o Sistema Unimed. Eles têm números muito impressionantes e os médicos fundadores têm uma história de quase 60 anos. Eu estava em uma das cooperativas da Unimed no Rio Grande do Sul, e os fundadores que estão vivos – alguns ainda atuando na medicina – foram convidados para contar qual era a principal memória que eles tinham de quando a cooperativa foi criada. E aí foi, realmente, uma lição, uma aula de cooperativismo poder ouvir aqueles fundadores, aqueles cooperados contando suas histórias, se emocionando com o que hoje aquela Unimed representa, tanto para aquela cidade quanto para os cooperados que estão lá dentro. É um exemplo fantástico de como se conectar com os cooperados, para poder, inclusive, passar o bastão para as próximas gerações.
Escuta ativa é chave para fortalecer a comunicação com cooperados, diz especialista
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14/07/2025

Sistema OCB debate fortalecimento do crédito cooperativo com o MIDR

Diálogo mira expansão da participação das cooperativas de crédito nos Fundos Constitucionais de Financiamento  O Sistema OCB deu mais um passo estratégico para ampliar a presença e a contribuição do cooperativismo de crédito nas políticas públicas de desenvolvimento regional. Em reunião nesta segunda-feira (14), com o secretário de Fundos e Instrumentos Financeiros do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Eduardo Corrêa Tavares, a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, apresentou as propostas construídas pelo setor para otimizar o uso dos Fundos Constitucionais de Financiamento (FCFs).  O encontro teve como objetivo alinhar agendas e reforçar o papel do cooperativismo como parceiro estratégico da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Para Tania Zanella, a atuação do setor é essencial para ampliar o alcance dos recursos públicos a comunidades e municípios  das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.  “Levamos ao ministério uma contribuição técnica que nasce da experiência prática das nossas cooperativas de crédito, que já operam os recursos dos fundos e conhecem de perto as necessidades das regiões. É uma pauta construída a várias mãos, com a participação dos principais sistemas cooperativos e das nossas organizações estaduais”, destacou Tania.  Atualmente, as cooperativas de crédito desempenham um papel crescente nos repasses dos Fundos Constitucionais. Dados apresentados durante a reunião mostram que, entre 2019 e 2024, a cobertura municipal do cooperativismo passou de 25,6% para 42,4% no Norte e de 59,3% para 78,8% no Centro-Oeste. Esse avanço se deve, em grande parte, ao aumento significativo da participação direta do sistema nos repasses, o que ampliou a inclusão financeira em áreas antes desassistidas.  Agenda propositiva  Entre os principais pontos discutidos com o secretário Eduardo Tavares, estão o reconhecimento formal do cooperativismo de crédito como parceiro estratégico da PNDR, a realização de um evento institucional no MIDR para entrega das propostas do setor, e o convite para participação do Sistema OCB nas reuniões dos Conselhos Deliberativos (Sudene, Sudam e Sudeco).  “O cooperativismo está pronto para contribuir ainda mais com o desenvolvimento regional. Nossas propostas visam melhorar a governança, dar mais previsibilidade e eficiência aos repasses e garantir equidade nas condições de acesso aos recursos”, explicou a superintendente.  O secretário Eduardo Tavares reconheceu o potencial transformador do setor e se mostrou receptivo às pautas apresentadas. Segundo ele, a integração do cooperativismo às políticas públicas pode ampliar o impacto social e econômico dos fundos.   As propostas apresentadas ao MIDR trazem medidas voltadas aos eixos legislativo e regulatório, com foco na melhoria da operacionalização dos fundos e na ampliação da participação do cooperativismo no planejamento e execução das políticas públicas. “A união de esforços entre bancos administradores e cooperativas é fundamental para otimizar os recursos e garantir que eles cheguem a quem mais precisa. Nosso compromisso é com uma política de desenvolvimento regional mais eficiente e inclusiva”, concluiu Tania.  Saiba Mais:  Histórias de um mundo melhor: o Brasil que o cooperativismo transforma  Cooperativismo se posiciona como solução para crise climática  Cooperativismo leva voz do Brasil a fórum sobre dados ambientais 
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14/07/2025

Cooperativismo leva voz do Brasil a fórum sobre dados ambientais

Evento reuniu líderes globais para debater modelo de governança de dados mais inclusivo  O Sistema OCB marcou presença na 3ª Reunião de Alto Nível do Fórum de Dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNSPBF), realizada entre os dias 8 e 10 de julho, em Frascati, na Itália. Representado por Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, o cooperativismo brasileiro apresentou suas contribuições para a construção de um modelo de governança de dados ambientais mais inclusivo e alinhado às realidades de países em desenvolvimento.  Com o tema Rumo à uma revolução da Big Data para o planeta: da incerteza à oportunidade, o encontro reuniu lideranças globais da ciência, política, negócios e tecnologia para debater os desafios e caminhos para tornar os dados ambientais um ativo estratégico na promoção de sustentabilidade, biodiversidade e justiça social.  Na ocasião, Débora participou do painel Caminhos para a Inclusão e Equidade, que discutiu modelos de governança e financiamento capazes de democratizar o acesso aos dados ambientais e promover a transição digital de forma justa. Em sua apresentação, ela ressaltou o papel das cooperativas em levar para cooperados de mais de 30 segmentos econômicos, espalhados em mais da metade das cidades brasileiras em um país continental, educação, avaliação de dados e soluções para a pauta ambiental, bem como social e de governança, dentro do Programa ESGCoop. “As cooperativas brasileiras do Ramo Agro são formadas, em média, por 800 cooperados, o que nos permite acessar uma grande base de produtores rurais, assim como diversos outros profissionais, e ampliar o acesso às soluções de desenvolvimento sustentável. Essa estrutura facilita a governança de dados, porque os cooperados têm uma relação próxima e de confiança com suas cooperativas, o que potencializa o engajamento e a qualidade das informações”, afirmou Débora.  Quando se fala em financiamento de projetos de dados, a força do cooperativismo também faz diferença. “O modelo cooperativista possibilita ganhos de escala com contratações conjuntas e otimização de recursos. Além disso, o Brasil estruturou o sistema cooperativista nacional como parte do Sistema S, o que permite arrecadar contribuições e financiar projetos coletivos em benefício de todo o setor”, completou.  Dados como vetor de transformação  Durante o fórum, especialistas destacaram a necessidade de criar padrões globais para coleta, interoperabilidade e uso de dados ambientais, de modo a garantir consistência e confiabilidade das informações. A ONU apresentou a proposta da Estratégia Global de Dados sobre o Meio Ambiente (GEDS, na sigla em inglês), que busca articular governos, empresas e sociedade civil em torno de cinco pilares: governança, qualidade de dados, interoperabilidade, acesso e capacitação.  Contribuição para a agenda global  O evento também trouxe ao centro do debate a importância de mecanismos financeiros para apoiar países e organizações na adoção de tecnologias e práticas de coleta e análise de dados. Representantes do setor financeiro discutiram como métricas ambientais mais robustas podem influenciar decisões de investimento e gestão de riscos, enquanto o setor tecnológico apresentou avanços no monitoramento de oceanos, terras e atmosfera.  Ao lado de instituições como a Comissão Europeia, o Banco Mundial e a Organização Internacional de Padronização (ISO), o Sistema OCB defendeu que as cooperativas são agentes fundamentais para viabilizar o monitoramento ambiental em grande escala, especialmente em contextos desafiadores.  “O cooperativismo tem se mostrado um aliado estratégico para atingir metas globais de clima e biodiversidade. Por meio de nossa rede, podemos ampliar a coleta e o uso de dados ambientais, além de promover uma transição digital que não deixe ninguém para trás”, concluiu Débora.  Próximos passos  Ao fim do fórum, a ONU consolidou as principais recomendações no documento Frascati Pathways, que servirá de base para a construção de políticas e parcerias em nível global. O Sistema OCB seguirá acompanhando os desdobramentos e reforça o compromisso de articular suas cooperativas para contribuir ativamente com a agenda de dados ambientais e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).  Saiba Mais:  Histórias de um mundo melhor: o Brasil que o cooperativismo transforma Sistema OCB se reúne com ministérios para ampliar emprego e renda  Dia Internacional do Cooperativismo 2025 
Cooperativismo leva voz do Brasil a fórum sobre dados ambientais
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11/07/2025

Cooperativismo se posiciona como solução para crise climática

Movimento reforça sua relevância estratégica nas discussões globais sobre desenvolvimento sustentável  O Brasil sediará, entre os dias 10 e 21 de novembro, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), em Belém (PA). Com 12% da água doce do planeta, uma das maiores biodiversidades do mundo e uma economia fortemente conectada ao uso da terra, o país tem papel central nas negociações ambientais globais — e o cooperativismo quer estar no centro dessas discussões como parte da solução.  Com esse objetivo, o Sistema OCB vem promovendo uma série de ações preparatórias, incluindo a elaboração do Manifesto do Movimento Cooperativista Brasileiro para a COP30, que reúne as principais contribuições e propostas do setor para a agenda climática. A iniciativa foi destaque no site da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que entrevistou a gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, sobre as expectativas e prioridades das cooperativas brasileiras para o evento.  Na entrevista, Fabíola destaca que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14 e 15 — que tratam da vida na água e da vida terrestre, respectivamente — são particularmente importantes para o cooperativismo brasileiro, especialmente pelas ações das cooperativas agropecuárias.   “As cooperativas ajudam os produtores a adotarem tecnologias mais eficientes, que reduzem o impacto ambiental. Ninguém valoriza mais o meio ambiente do que o agricultor, porque ele quer garantir sua produção para as próximas gerações. As cooperativas se preocupam genuinamente com a prosperidade do meio ambiente e das comunidades onde atuam”, reforça.  O Brasil conta hoje com mais de 1 milhão de produtores rurais cooperados, que têm acesso facilitado a boas práticas e inovações sustentáveis por meio do modelo cooperativista. “O que queremos mostrar na COP30 é que as cooperativas são instrumentos de solução. Levamos uma mensagem clara ao governo: estamos prontos para ajudar o país a alcançar suas metas climáticas”, afirma Fabíola.  Manifesto e articulação com o governo  Para fortalecer essa mensagem, a OCB está articulada com diversos grupos de trabalho e lideranças cooperativistas, promovendo pesquisas e debates sobre os principais desafios e oportunidades do setor. O resultado desse esforço coletivo foi a elaboração do Manifesto do Cooperativismo Brasileiro para a COP30, que apresenta cinco eixos estratégicos:  Segurança alimentar, tecnologia e agricultura de baixo carbono;  Valorização das comunidades e financiamento climático;  Transição energética e desenvolvimento sustentável;  Bioeconomia como vetor de desenvolvimento;  Adaptação e mitigação dos riscos climáticos.  Além disso, o Sistema OCB trabalha para garantir um pavilhão próprio na COP30, onde serão apresentadas experiências reais de cooperativas que já promovem práticas sustentáveis no Brasil e no mundo. Muitas dessas histórias já estão disponíveis no portal da COP30  lançado recentemente, que reúne cases, boas práticas e aprendizados do cooperativismo na agenda ambiental.  Financiamento para escalar impacto  Outro ponto crucial destacado por Fabíola é a necessidade de acesso a financiamento para que as cooperativas ampliem seu impacto positivo, especialmente em regiões como a Amazônia. “Todos olham para as árvores e os rios da Amazônia, mas esquecem das pessoas que vivem lá. Sempre dizemos que uma árvore em pé precisa valer mais do que uma derrubada — e as cooperativas são um ótimo caminho para tornar isso realidade. Mas, muitas vezes, esses empreendimentos não conseguem acesso ao crédito necessário para manter seus negócios e sustentar suas famílias. Isso precisa mudar”, defende.  Presença nas discussões globais  A entrevista também destaca a importância de o cooperativismo brasileiro participar ativamente das negociações internacionais, como a COP30 e a Cúpula Social Mundial, que acontecerá em Doha uma semana antes. Segundo Fabíola, esse engajamento é essencial para que o movimento seja reconhecido como agente de transformação. “Se não estivermos presentes, não seremos lembrados. As cooperativas oferecem soluções para problemas ambientais, sociais e econômicos. Precisamos mostrar do que somos capazes e buscar o apoio necessário para escalar nosso impacto”, conclui.  No Brasil, o Sistema OCB trabalha para fortalecer redes de cooperação entre as 4,5 mil cooperativas existentes, com ações de planejamento, articulação institucional e compartilhamento de soluções. Um exemplo disso foi o Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), evento promovido em 2024, que reuniu mais de 3 mil lideranças cooperativistas para debater o futuro do movimento.  Saiba Mais:  Sistema OCB impulsiona eficiência energética no cooperativismo    Cooperativismo avança em indicadores ESG e soluções sociais com foco no impacto  Sistema OCB promove capacitação sobre neutralidade de carbono  
Cooperativismo se posiciona como solução para crise climática
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11/07/2025

Histórias de um mundo melhor: o Brasil que o cooperativismo transforma

Sistema OCB inicia produção de documentário com histórias de transformação social e econômica   O cooperativismo brasileiro vai novamente ganhar as telas em breve. O Sistema OCB está iniciando as gravações do documentário Histórias de um mundo melhor, uma das principais ações comemorativas do Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2025. A produção vai percorrer as cinco regiões do Brasil para contar histórias emocionantes de pessoas e comunidades que tiveram suas vidas transformadas pela cooperação.  Com uma narrativa que une desenvolvimento econômico, impacto social e cuidado com o meio ambiente, o documentário será uma oportunidade para mostrar ao público como o cooperativismo brasileiro atua em diferentes áreas e ajuda a construir um país mais justo e sustentável.  “Este documentário é uma declaração do potencial transformador do cooperativismo. Queremos dar voz a quem vive o dia a dia desse movimento, mostrando que o trabalho coletivo gera prosperidade, oportunidades e cuidado com as pessoas e com o planeta”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.  Histórias que inspiram  O documentário vai apresentar personagens reais que representam a diversidade do movimento cooperativista no país. As gravações estão previstas para começar em breve e devem passar por diferentes estados brasileiros, incluindo Rondônia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Ceará e Distrito Federal.  Entre os personagens está Dona Aldênia, agricultora e sócia-fundadora da Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto Reca (RO), que ajudou a transformar uma região marcada pelo desmatamento em agroflorestas. Formada por mais de 300 famílias de agricultores, a cooperativa cultiva mais de 40 espécies entre árvores e plantas frutíferas e medicinais.   O documentário também vai acompanhar a trajetória de Onésio da Silva, produtor de queijo canastra e cooperado do Sicoob Sarom, em Minas Gerais. Depois de enfrentar uma grave crise financeira e quase desistir da atividade rural, Onésio encontrou no cooperativismo de crédito a chance de reerguer a fazenda e transformar sua história.  Outros personagens como Cleusimar Andrade, presidente da Rede Alternativa de Reciclagem no Distrito Federal, e Giseli Boldrin, cooperada da Vinícola Nova Aliança no Rio Grande do Sul, também terão suas trajetórias retratadas. Juntos, eles representam diferentes ramos e mostram como o cooperativismo é capaz de impactar positivamente áreas tão diversas como agricultura, saúde, crédito e reciclagem, entre outros.  A narrativa do filme costura diferentes histórias para evidenciar o papel do cooperativismo como uma força social e econômica. Além dos depoimentos emocionantes, a produção vai explorar as paisagens do Brasil, desde as florestas amazônicas até os parreirais da Serra Gaúcha.  Saiba Mais:  Coops Day leva mensagem de união às ruas e redes do Brasil  Dia Internacional do Cooperativismo 2025  Vitrine Coop: aromas e sabores que celebram o café brasileiro na Câmara 
Histórias de um mundo melhor: o Brasil que o cooperativismo transforma
Notícias ESG
11/07/2025

ESGCoop: Expocacer reforça liderança em sustentabilidade no café

Cooperativa mineira avança na gestão energética e potencializa ações para redução de emissões  A Expocacer, cooperativa de cafeicultores com sede em Patrocínio (MG), recebeu, entre os dias 8 e 10 de julho, a visita técnica da Solução Eficiência Energética, iniciativa do Programa ESGCoop coordenada pelo Sistema OCB em parceria com o Sistema Ocemg. A ação foi realizada nas duas unidades de armazenamento e beneficiamento de café da cooperativa e contou com a consultoria especializada da Stride.  Reconhecida por sua forte atuação socioambiental, a Expocacer é referência no setor: a cooperativa possui relatório de sustentabilidade, é certificada com o selo Ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol e integra ações inovadoras que vão do campo à exportação. Agora, com a Solução Eficiência Energética, a proposta é potencializar essa agenda e avançar ainda mais na redução das emissões de gases de efeito estufa.  “O diagnóstico que aplicamos nesta etapa vai somar aos esforços já consolidados pela Expocacer, especialmente na redução do consumo de energia elétrica e, consequentemente, das emissões de escopo 2 no inventário de GEE da cooperativa. Essa é uma solução pensada para fortalecer estratégias de sustentabilidade e competitividade no cooperativismo”, destacou Laís Nara Castro, analista de meio ambiente do Sistema OCB.  A programação da visita contemplou reuniões iniciais com as lideranças da cooperativa, vistorias técnicas detalhadas nas duas plantas industriais e encontros para alinhamento sobre o levantamento de dados e metodologias. O diagnóstico resultará em um plano de ação com propostas de curto, médio e longo prazos para otimização energética, com acompanhamento contínuo da equipe técnica.  Futuro do café  Para a Expocacer, a participação no Programa ESGCoop reforça a cultura de inovação e responsabilidade ambiental que já faz parte de sua trajetória. “Iniciativas sustentáveis sempre estiveram presentes nas práticas da Expocacer, fomentadas junto aos nossos cooperados e parceiros. Participar deste projeto de soluções energéticas reforça que estamos trilhando o caminho certo para o nosso propósito, gerando impacto positivo no mundo do café. Não medimos esforços para atingir metas sustentáveis, e com este projeto vamos trazer ainda mais resultados a partir da melhoria contínua e dos métodos apresentados”, afirmou Jorge Luiz de Carvalho Leite, coordenador de Sustentabilidade da cooperativa.  Além de consolidar os compromissos já assumidos pela Expocacer, a iniciativa inspira outras organizações do setor a seguirem o mesmo caminho.  “Ao promover eficiência energética, otimizar recursos e gerar impactos positivos, mostramos que competitividade e sustentabilidade não apenas podem caminhar juntas, como se fortalecem mutuamente. Iniciativas como essa inspiram outras cooperativas e reforçam o protagonismo do cooperativismo na transição para uma economia de baixo carbono”, ressaltou Letícia Soares, analista de Educação e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Ocemg.  Saiba Mais:  Sistema OCB impulsiona eficiência energética no cooperativismo    Cooperativismo avança em indicadores ESG e soluções sociais com foco no impacto  Sistema OCB promove capacitação sobre neutralidade de carbono  
ESGCoop: Expocacer reforça liderança em sustentabilidade no café
Notícias representação
10/07/2025

Sistema OCB conquista prêmio internacional em congresso da ACI

Artigo sobre sustentabilidade financeira em cooperativas de saúde é reconhecido em evento no Canadá  O cooperativismo brasileiro conquistou destaque na 5ª Conferência Mundial de Pesquisa da Aliança Cooperativa Internacional (ICA CCR Global Research Conference 2025), realizada entre os dias 8 e 11 de julho, em Montreal, Canadá. O Sistema OCB foi premiado na categoria Noel Juban – Best Paper on SSE and Health (Noel Juban - Melhor Artigo em Economia Social e Solidária e Saúde) com o artigo Forecasting Financial Distress in Brazilian Healthcare Cooperatives: A Regularized Logit Approach (Prevendo Insolvência em Cooperativas de Saúde Brasileiras), de autoria dos analistas da entidade, Thiago Victorino, Arthur Nery e Rodrigo Rangel.  O evento, promovido no contexto do Ano Internacional das Cooperativas 2025, teve como tema central Intercooperação para nossos futuros comuns, reunindo pesquisadores, educadores, profissionais do setor cooperativo e formuladores de políticas de diversos países. Foram mais de 17 eixos temáticos, incluindo economia circular, inovação, governança e comunidades de energia renovável, com o objetivo de explorar o papel das cooperativas na construção de sociedades mais justas e sustentáveis.  O prêmio recebido pelo Sistema OCB reconhece a excelência em pesquisas que integram a economia social e solidária (SSE) e a saúde. A entrega foi feita por Sonja Novkovic, professora da Universidade de Saint Mary (Canadá) e uma das mais respeitadas especialistas em economia cooperativa no mundo.  Inovação aplicada ao cooperativismo  O artigo premiado apresenta um modelo de previsão de insolvência para cooperativas de saúde suplementar no Brasil. O setor, que atende 18,9 milhões de beneficiários e é fortemente representado por cooperativas, carecia de estudos específicos sobre riscos financeiros e sustentabilidade.  Utilizando uma abordagem econométrica inédita no campo cooperativista brasileiro, os autores aplicaram a técnica de regressão logística regularizada (Lasso) com dados financeiros da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os resultados permitem identificar com maior precisão fatores de risco, como altos níveis de endividamento ou ineficiências operacionais, que podem comprometer a saúde financeira das cooperativas.  “Este prêmio mostra que o cooperativismo brasileiro não é apenas protagonista em inclusão social e desenvolvimento econômico, mas também está produzindo conhecimento técnico de ponta, capaz de dialogar com as principais referências acadêmicas e institucionais do mundo”, afirmou Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB.  Contribuição para a sustentabilidade do setor  Segundo Guilherme, o reconhecimento internacional reforça o compromisso do Sistema OCB em subsidiar o trabalho das cooperativas com dados e ferramentas inovadoras. “Nosso objetivo é apoiar as cooperativas com inteligência estratégica para que elas se mantenham sólidas e sustentáveis ao longo do tempo. Estudos como este ampliam nossa capacidade de antecipar riscos e propor soluções que fortalecem o setor e garantem serviços de qualidade para milhões de brasileiros”, destacou o gerente.  O trabalho também sinaliza caminhos para futuras pesquisas ao integrar estatística avançada e desafios práticos enfrentados pelo cooperativismo de saúde no Brasil. Para os autores, a aplicação do modelo pode servir como base para políticas de gestão de riscos e apoio técnico às cooperativas.  Destaque no cenário internacional  Além do prêmio recebido pelo Sistema OCB, a conferência destacou outras iniciativas inovadoras nas áreas de economia social e solidária, educação e sustentabilidade. Foram quatro prêmios distribuídos, sendo dois voltados a estudantes de pós-graduação e dois para pesquisadores seniores.  O prêmio Noel Juban – Best Paper on SSE and Health leva o nome de um renomado especialista em saúde pública e defensor da economia solidária nos sistemas de saúde. O reconhecimento homenageia trabalhos que contribuem para reduzir desigualdades e fortalecer soluções de cuidados comunitários.  Saiba Mais:  Cooperativismo brasileiro ganha força em debates globais no Reino Unido  Mapa global do patrimônio cooperativo começa em Rochdale  Cooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados 
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Notícias
10/07/2025

TCU confirma: conselhos profissionais podem integrar coops de crédito

Decisão da corte reforça segurança jurídica e amplia possibilidades para o segmento  O Tribunal de Contas da União (TCU) reconheceu que os conselhos de fiscalização profissional podem integrar o quadro social de cooperativas de crédito e realizar operações financeiras nessas instituições. A decisão, que consta do Acórdão nº 1465/2025 – Plenário, representa uma conquista relevante para o segmento, consolidando a legalidade de uma prática defendida pelo Sistema OCB.  O entendimento do TCU decorre de uma consulta formulada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados sobre a aplicação do §2º do artigo 4º da Lei Complementar 130/2009, incluído pela LC 196/2022. Esse dispositivo legal autorizou expressamente os conselhos profissionais a se associarem a cooperativas de crédito, superando restrições anteriores que limitavam o relacionamento financeiro de autarquias com instituições não bancárias.  Apesar da alteração legislativa, aa ausência de um posicionamento consolidado do TCU  dificultava a adoção da medida por parte das autarquias profissionais.  Agora, com o acórdão, o TCU pacifica a questão ao afirmar que “os conselhos de fiscalização profissionais estão autorizados a integrar o quadro social de cooperativa singular de crédito, podendo, por consequência, realizar movimentação financeira nessas instituições”.  Participação estratégica do Sistema OCB  A decisão é fruto de um trabalho consistente do Sistema OCB, que atuou intensamente na construção da LC 196/2022.  “Essa conquista demonstra a importância de uma atuação estratégica e técnica em defesa do cooperativismo. Com a confirmação do TCU, ampliamos a segurança jurídica para que os conselhos profissionais possam acessar os benefícios do sistema cooperativo, como taxas mais competitivas, proximidade e reinvestimento local”, afirmou Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB.  Para o cooperativismo de crédito, a medida tem potencial para fortalecer ainda mais a capilaridade do setor, especialmente em municípios onde as cooperativas são a única alternativa presencial para serviços financeiros. Dados do Banco Central mostram que as cooperativas de crédito estão presentes fisicamente em mais da metade dos municípios brasileiros, sendo responsáveis por promover inclusão financeira em regiões desassistidas por outros agentes do Sistema Financeiro Nacional.  “Além de permitir uma gestão mais eficiente dos recursos das autarquias, a decisão do TCU valoriza o papel das cooperativas como agentes de desenvolvimento local e inclusão econômica. É mais um passo para consolidar o modelo cooperativo como parte essencial do Sistema Financeiro Nacional”, reforçou Tania.   Riscos e responsabilidades  Apesar do reconhecimento legal, o TCU ressaltou que a decisão de associação e movimentação financeira cabe à administração de cada conselho profissional, que deve avaliar com cautela os riscos envolvidos. Os gestores das autarquias precisam fundamentar suas decisões para evitar prejuízos que possam ensejar responsabilização pessoal.  Caminho percorrido até aqui  O Sistema OCB trabalhou na construção da LC 196/2022, mobilizando parlamentares e apresentando argumentos técnicos que demonstraram a viabilidade e a segurança do relacionamento entre conselhos profissionais e cooperativas de crédito. O dispositivo incluído na lei em 2022 foi considerado um marco para o setor, por permitir que mais recursos possam ser movimentados dentro do sistema cooperativo.  Para o Ramo Crédito, a decisão reforça a credibilidade do modelo cooperativista, que alia solidez financeira e compromisso com o desenvolvimento das comunidades onde atua. “As cooperativas de crédito são instituições sólidas, regulamentadas e fiscalizadas pelo Banco Central, e com um modelo de negócio baseado na mutualidade e na participação ativa de seus associados. Isso oferece uma combinação única de segurança e benefícios para os entes públicos e privados que integram seu quadro social”, concluiu Tania Zanella.   Saiba Mais:  Sistema OCB se reúne com ministérios para ampliar emprego e renda  Conselho do Ramo Transporte debate avanços e estratégias para o setor  MP do consignado segue para sanção presidencial 
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Notícias
10/07/2025

Sistema OCB se reúne com ministérios para ampliar emprego e renda

Reunião debateu atualização no CadÚnico, capacitação profissional e outras iniciativas   O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (9), de uma reunião com os ministérios do Desenvolvimento Social (MDS), do Trabalho e Emprego (MTE) e do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP). O encontro contou ainda com representantes das confederações patronais e teve como objetivo alinhar estratégias para fomentar o empreendedorismo, ampliar a empregabilidade e impulsionar a capacitação profissional no Brasil.  Durante a reunião, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, destacou uma atualização importante no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e no Bolsa Família: a partir de agora, o acesso aos benefícios será vinculado exclusivamente à renda familiar, sem a exigência de registro em carteira de trabalho. A medida visa ampliar o alcance dos programas sociais e facilitar a inclusão de famílias que, mesmo com membros ocupados em atividades informais ou autônomas, se enquadram nos critérios de vulnerabilidade.  Para o cooperativismo, a mudança representa um avanço, já que deve reduzir entraves relacionados à contratação de mão de obra em atividades que envolvem prestação de serviços ou empreendedorismo individual. “Essa atualização no CadÚnico e no Bolsa Família traz mais flexibilidade para que as pessoas possam buscar capacitação e novas oportunidades de trabalho, sem receio de perder benefícios essenciais para o sustento de suas famílias. Estamos prontos para apoiar iniciativas que promovam a inclusão produtiva e o desenvolvimento social”, destacou a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella.  Sistema S e agenda integrada de capacitação  Outro ponto de destaque do encontro foi o convite do governo para que o Sistema S e as confederações empresariais colaborem na construção de uma agenda nacional de capacitação e empregabilidade. A ideia é mapear as necessidades de formação em diferentes setores e regiões do país e promover ações coordenadas para qualificar a mão de obra e estimular o empreendedorismo.  “Temos uma rede de cooperativas que leva desenvolvimento para milhares de comunidades. Ao lado do governo e do Sistema S, podemos potencializar esse alcance e oferecer caminhos para capacitar e inserir trabalhadores no mercado, ao mesmo tempo em que fortalecemos o empreendedorismo e a economia local”, ressaltou Tania Zanella.  Saiba Mais:  Cooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados  MP do consignado segue para sanção presidencial  Mapa global do patrimônio cooperativo começa em Rochdale 
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10/07/2025

Vitrine Coop: aromas e sabores que celebram o café brasileiro na Câmara

Evento valoriza o cooperativismo e destaca a qualidade dos produtos brasileiros  A Câmara dos Deputados se transformou em um verdadeiro palco para os aromas e sabores do café brasileiro nesta semana. Entre os dias 8 e 10 de julho, o tradicional evento Vitrine do Coop reuniu parlamentares, assessores, imprensa e visitantes para degustar cafés especiais produzidos por cooperativas de diversas regiões do país. A iniciativa, realizada em parceria com o deputado Evair de Melo (ES), a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e outras entidades do setor cafeeiro, reforça a importância do cooperativismo para o desenvolvimento sustentável, geração de renda e fortalecimento da produção nacional.  O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou nesta quarta-feira (9) da programação e destacou o papel estratégico das cooperativas no setor cafeeiro. “É uma alegria enorme proporcionar aos parlamentares, assessores, imprensa e visitantes essa imersão no mundo dos cafés especiais produzidos pelas cooperativas brasileiras. São aromas e sabores únicos que refletem o trabalho coletivo, a inovação e a dedicação de milhares de cafeicultores organizados em torno do cooperativismo. Além de encantar o paladar, iniciativas como essa reforçam o papel do setor na geração de emprego, renda e no desenvolvimento sustentável do país”, afirmou.  O presidente também ressaltou o simbolismo do evento ocorrer durante o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU em 2025. “Essa é uma oportunidade para mostrar que o cooperativismo vai muito além da produção: ele conecta pessoas, gera oportunidades e transforma realidades. E o café é um ótimo exemplo desse potencial, pois une tradição, qualidade e inovação”, completou.  Em sua 11ª edição, a Vitrine do Coop já se tornou um momento esperado pelo público da Câmara. O deputado federal Evair de Melo (ES) destacou o sucesso da iniciativa. “Este já é o 11º ano que realizamos a degustação aqui na Câmara. É um evento aguardado com muita ansiedade. E neste ano, a qualidade dos cafés apresentados deixou todos apaixonados. O aroma tomou conta do Congresso e criou um clima especial para valorizar o trabalho das nossas cooperativas, que organizam os cafeicultores, incentivam o processo de qualidade e permitem que momentos como este aconteçam”, afirmou o parlamentar.  A ação foi realizada em parceria com entidades como ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), Consórcio Pesquisa Café e Embrapa Café. Além de apresentar diferentes variedades e métodos de preparo, a Vitrine do Coop também incluiu cafés premiados internacionalmente, consolidando a posição do Brasil como referência mundial no setor.  Aromas que transformam  Quem passou pela exposição teve a oportunidade de conhecer mais sobre o impacto social e econômico do cooperativismo no campo. Para Márcio Freitas, o evento traduz o espírito do movimento: “É sobre unir forças. Assim como um bom café precisa de grãos de qualidade, o desenvolvimento do Brasil depende de trabalho coletivo, de cooperação. Essa degustação é um convite para todos experimentarem não só o café, mas a essência do cooperativismo”, completou.   O evento segue até quinta-feira (10), levando aos corredores da Câmara o aroma marcante do café e o exemplo de organização das cooperativas brasileiras.  Saiba Mais:  Cooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados  Presidente Márcio é homenageado nos 50 anos da Embrapa Cerrados  Coops Day leva mensagem de união às ruas e redes do Brasil 
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08/07/2025

Cooperativismo é celebrado em solenidade da Câmara dos Deputados

Sessão destacou papel transformador das cooperativas no Ano Internacional do Cooperativismo  A Câmara dos Deputados realizou, nesta terça-feira (8), uma sessão solene em homenagem ao Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado no primeiro sábado de julho. A iniciativa foi proposta pelo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Arnaldo Jardim (SP), e pela deputada Bia Kicis (DF), também integrante do colegiado, reunindo autoridades, parlamentares e lideranças do movimento para reforçar o papel essencial das cooperativas no desenvolvimento econômico e social do Brasil.  O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância do reconhecimento internacional ao setor. “O cooperativismo é uma força que transforma a realidade de milhões de brasileiros. Essa sessão é que uma homenagem; é um marco da união entre o Legislativo e o movimento  para fortalecer ainda mais nosso trabalho”, afirmou.  Ano Internacional das Cooperativas  Em 2025, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o Ano Internacional das Cooperativas com o lema Cooperativas constroem um mundo melhor. A senadora Tereza Cristina (MS), lembrou o impacto do modelo na qualidade de vida da população. “Onde há cooperativas, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é mais alto e as pessoas vivem com mais dignidade. O Brasil é referência para o mundo e precisamos valorizar ainda mais esse setor”, disse.  O deputado Arnaldo Jardim ressaltou conquistas recentes do movimento no Congresso, como o reconhecimento do ato cooperativo na Reforma Tributária e a aprovação do projeto que reconhece o cooperativismo como manifestação da cultura nacional (PL 357/2025) . “Estamos diante de um setor que reúne 23,4 milhões de cooperados, em mais de 4 mil cooperativas, gerando prosperidade e inclusão social. É nosso dever assegurar que o ambiente legislativo siga favorecendo esse modelo que tanto contribui para o país”, afirmou. nômicas e sociais. “O cooperativismo é uma ferramenta de emancipação econômica e de liberdade, que já provou sua capacidade de superar pandemias, guerras e desafios climáticos”, completou.   Reconhecimento   Durante o evento, o senador Izalci Lucas (DF) reforçou o impacto das cooperativas em diversas áreas, da agricultura à saúde. “Enquanto muitas empresas não sobrevivem aos primeiros anos, as cooperativas seguem firmes e crescentes, fortalecendo o pequeno produtor, o comércio e o acesso a crédito em regiões carentes”, pontuou.  O deputado Evair de Melo (ES) também destacou a função das cooperativas como reguladoras de mercado e promotoras de desenvolvimento. “Onde há cooperativas, o preço médio de venda é maior para o produtor e o de compra é menor para o consumidor. Isso é liberdade econômica na prática”, explicou.  Para o deputado Domingos Sávio (MG), a essência humana do cooperativismo é o que o diferencia. “Mais do que uma organização econômica, o cooperativismo é um movimento de transformação social, que oferece oportunidades aos pequenos e promove inclusão”, disse.  Sistema OCB: uma voz ativa  A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, reforçou o compromisso da entidade com o fortalecimento do setor. “O cooperativismo brasileiro é exemplo de inovação e solidariedade. Nosso papel é garantir que as cooperativas tenham o ambiente propício para crescer e continuar promovendo impactos positivos nas comunidades. Essa união com o Legislativo é fundamental para isso”, afirmou.  Ao final da sessão, foi reforçado o convite para que parlamentares e sociedade continuem apoiando o cooperativismo, especialmente em um ano de tanta visibilidade global para o setor. Como lembrou o presidente Márcio, “mais que gerar números impressionantes, o cooperativismo transforma vidas. E é isso que queremos mostrar ao Brasil e ao mundo: a cooperação é o caminho para um futuro melhor”.    Saiba Mais:  Coops Day leva mensagem de união às ruas e redes do Brasil  Presidente Márcio é homenageado nos 50 anos da Embrapa Cerrados  Cooperativismo brasileiro ganha força em debates globais no Reino Unido 
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07/07/2025

Coops Day leva mensagem de união às ruas e redes do Brasil

Campanha celebrou o cooperativismo com ações urbanas, vídeos e influenciadores   As fachadas de prédios icônicos em cinco capitais brasileiras se transformaram em telas vivas no último sábado (05), espalhando uma mensagem de união e transformação. A ação marcou o Dia Internacional do Cooperativismo (Coops Day) de 2025, com o mote Cooperativas constroem um mundo melhor, e encantou moradores de Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Belém e Porto Alegre.  Com projeções mapeadas inéditas, vídeos que ganharam as redes e o apoio de influenciadores locais, a iniciativa do Sistema OCB mobilizou milhares de pessoas para refletir sobre o papel do cooperativismo na construção de uma sociedade mais inclusiva, solidária e sustentável.  Propósito nas ruas  Em Brasília, o Museu Nacional da República foi o cenário de uma experiência visual que atraiu olhares curiosos e emocionados. “Hoje nossa cidade tá ainda mais iluminada!”, celebrou a influenciadora brasiliense @babilins em suas redes. Ela registrou o momento e reforçou a mensagem: “O @somoscoop trouxe uma projeção que celebra o Dia Internacional do Cooperativismo, um movimento que acredita que as cooperativas ajudam a construir um mundo onde ninguém fica de fora e ninguém é deixado para trás.”  Em Belo Horizonte, o recado também ganhou espaço na paisagem urbana, na esquina da Rua Bahia com a Avenida Álvares Cabral. Por lá, @walefmarques compartilhou o impacto da ação: “BH amanheceu com um recado importante: as cooperativas estão construindo um mundo melhor! Eu vi de pertinho e tá incrível! ”  Influenciadores e comunidades locais Além das projeções, o engajamento digital potencializou o alcance da campanha do Coops Day. Em Salvador, o Elevador Lacerda recebeu a intervenção artística e foi destaque no perfil de @taysalais, que emocionou os seguidores: “Vocês sabem que eu sempre digo que estive rodeada de gente que acreditou na vida comigo, né? Isso tem muito a ver com o cooperativismo! Hoje, no Dia Internacional do Cooperativismo, nosso cartão-postal foi iluminado para espalhar essa mensagem de que o coletivo transforma.”  Em Belém, a criadora de conteúdo @isisvieirareal destacou o impacto da iniciativa no Edifício Luiz Miranda: “Além de deixar nossa cidade mais bonita, o @somoscoop veio com um baita lembrete: juntos, a gente vai mais longe, muda histórias e muda o mundo!”  Já em Porto Alegre, a página @dicasportoalegre convidou os seguidores a prestarem atenção na Borges de Medeiros: “Vocês viram algo diferente em Porto Alegre hoje? Estou falando de uma projeção que celebra o Dia Internacional do Cooperativismo. Esse modelo de negócio que ajuda a construir um mundo mais justo para todos.”  Para a gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, o grande diferencial da campanha do Coops Day 2025 foi a combinação entre impacto visual e engajamento digital. “Buscamos mostrar que o cooperativismo é plural, diverso e conectado com a realidade de milhões de brasileiros. Com criatividade e propósito, podemos ir ainda mais longe”, destacou.  Mobilização global  Celebrado anualmente no primeiro sábado de julho, o Coops Day tem como objetivo unir e dar visibilidade às cooperativas no mundo inteiro. Em 2025, o lema internacional é Promovendo soluções inclusivas e sustentáveis por um mundo melhor. A ação brasileira se conecta a essa pauta global, reforçada pelo reconhecimento da Organização das Nações Unidas ao modelo cooperativista neste Ano Internacional das Cooperativas.  “O Coops Day é um convite à mobilização. É quando paramos para reconhecer nossas conquistas, mas também para reafirmar nosso compromisso com um país e um planeta melhores. Cooperar é mais do que um modelo econômico, é uma forma de transformar realidades”, ressaltou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.    Assista ao vídeo do Coops Day:       View this post on Instagram       A post shared by Somos o cooperativismo no Brasil (@somoscoop)   Saiba Mais:  Dia Internacional do Cooperativismo 2025  Tania Zanella destaca protagonismo do cooperativismo em live da Ocepar  Reunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester
Coops Day leva mensagem de união às ruas e redes do Brasil
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04/07/2025

Coffee Summit 2025: café, agro e os desafios do comércio global em pauta

Tania Zanella destaca a importância da segurança jurídica e da sustentabilidade para o agro  O papel do Brasil como líder global na produção de café e de alimentos foi destaque no 10º Coffee Dinner & Summit, realizado entre 2 e 4 de julho, em Campinas (SP). Com o tema O futuro do fluxo de comércio: protagonismo e liderança dos cafés brasileiros, o evento reuniu autoridades, produtores, exportadores e especialistas para debater os desafios e oportunidades do agro no cenário mundial.  No Painel Político: Futuro do Agro Brasileiro, a superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, ressaltou os desafios enfrentados pelos produtores rurais diante de questões críticas como mudanças climáticas, insegurança alimentar, desigualdades sociais e a pressão crescente por cadeias produtivas mais sustentáveis.   Ela destacou que o agronegócio brasileiro é responsável por 25% do PIB nacional, emprega cerca de 28 milhões de pessoas e representa metade das exportações do país. “O futuro do agro depende da nossa capacidade de transformar esses grandes desafios em oportunidades para fortalecer o campo e impulsionar o desenvolvimento do país”, afirmou.  O painel, conduzido pelo presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, também contou com a presença de lideranças políticas como o governador Romeu Zema (MG), o deputado federal Arnaldo Jardim (SP) e o secretário de Estado Enio Bergoli (ES).  Tania também ressaltou a importância da segurança jurídica no campo como condição indispensável para o fortalecimento do agro brasileiro. Ela enfatizou que a previsibilidade nas regras, o respeito aos contratos e a estabilidade institucional são fundamentais para atrair investimentos, fomentar a inovação e garantir a competitividade do setor no mercado global. “A segurança jurídica é a base para que o produtor rural possa planejar, crescer e contribuir com o desenvolvimento sustentável do país”, concluiu, defendendo políticas públicas integradas que assegurem um ambiente de confiança e estabilidade no meio rural.  Saiba Mais:  Programa ESGCoop leva Solução Eficiência Energética à Cotripal no RS  Cúpula global destaca protagonismo feminino e inovação no agro  Sistema OCB lança rodada internacional de negócios para coops de café 
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04/07/2025

Conselho do Ramo Transporte debate avanços e estratégias para o setor

Reunião abordou desdobramentos da missão à China e desafios em licitações  O Conselho Consultivo do Ramo Transporte realizou, nesta quarta-feira (3), reunião para tratar de temas estratégicos para o desenvolvimento do setor. O encontro abordou desde a regulamentação do cooperativismo de seguros até os desdobramentos da missão técnica à China e os desafios enfrentados por cooperativas em licitações públicas. O objetivo foi alinhar a atuação do Sistema OCB com as demandas do ramo e fortalecer o papel das cooperativas do setor no mercado.  O primeiro tema em pauta foi o cooperativismo de seguros, o 8º ramo do cooperativismo criado este ano. A equipe técnica do Sistema OCB apresentou aos conselheiros o andamento das discussões junto à Superintendência de Seguros Privados (Susep) para regulamentação do segmento. Também foram expostos o plano de ação sistêmico e reflexões sobre as possibilidades de integração entre o ramo transporte e o de seguros.  “Nosso intuito foi provocar uma reflexão sobre como o cooperativismo de transporte pode, no futuro, se beneficiar e atuar de forma integrada ao ramo de seguros. Apresentamos o nosso planejamento e ouvimos as contribuições dos conselheiros para pensar estratégias conjuntas”, destacou Tiago Barros, analista técnico da Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB.  Outro ponto de destaque foi a apresentação dos resultados da Missão de Estudos do Ramo Transporte à China, realizada em maio deste ano. A iniciativa reuniu representantes de 13 estados brasileiros em visitas técnicas, reuniões institucionais e imersões em tecnologia e mobilidade. Entre os desdobramentos, já há cooperativas em processo de importação de equipamentos como câmeras de identificação facial e caminhões elétricos, além de articulações para aquisição coletiva de pneus.  “O que vimos após a missão à China é um movimento concreto das cooperativas para transformar o aprendizado em oportunidades comerciais. Há cooperativas buscando importações conjuntas e até o desenvolvimento de produtos com marca própria”, acrescentou Evaldo Matos, coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Transporte.  Durante o encontro, a equipe técnica também apresentou os resultados preliminares da 1ª Pesquisa sobre a Participação de Cooperativas em Licitações Públicas. O levantamento revelou dados importantes sobre os desafios enfrentados pelo setor para acessar certames públicos e reforçou a necessidade de atuação institucional para ampliar a representatividade das cooperativas.  Entre as demais demandas discutidas estiveram situações envolvendo a relação entre cooperado e cooperativa, questões ligadas a produção do cooperado, dentre outros aspectos. Para aprofundar o debate, o colegiado aprovou a criação de um grupo de trabalho que analisará os casos e proporá encaminhamentos.  Houve ainda alinhamento sobre a agenda com o Sest/Senat para tratar do atendimento a cooperados em alguns estados e a necessidade de abrir diálogo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre aplicação de multas a cooperativas.  Saiba Mais:  Sistema OCB discute inclusão no transporte rodoviário de cargas  Missão na China conecta cooperativas ao futuro da mobilidade global  Cooperativismo brasileiro ganha força em debates globais no Reino Unido 
Conselho do Ramo Transporte debate avanços e estratégias para o setor
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04/07/2025

Dia Internacional do Cooperativismo 2025

Ação nacional celebra o Coops Day com projeções em prédios icônicos e engajamento digital  Um mundo melhor pode significar muitas coisas. Para uns, é a garantia de dignidade e renda. Para outros, acesso à saúde, educação ou uma economia mais justa. Mas existe um ponto comum: todos querem viver em uma sociedade mais solidária, inclusiva e sustentável. Essa é justamente a proposta do cooperativismo — e, em 2025, essa mensagem ganhará as ruas (e as fachadas de prédios) de cidades brasileiras de forma inédita e inspiradora.  No próximo dia 5 de julho, o cooperativismo brasileiro tomará conta de cinco capitais do país com uma ação que promete emocionar e envolver. Para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo (Coops Day), o Sistema OCB realizará projeções mapeadas em edifícios emblemáticos de Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Belém e Porto Alegre. Com o mote Cooperativas constroem um mundo melhor, as imagens vão transformar a paisagem urbana e dar visibilidade a uma causa que une milhões de brasileiros em torno de um ideal coletivo.  A ação integra as celebrações do Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela Organização das Nações Unidas em 2025. Um reconhecimento que chancela o modelo cooperativista como solução concreta para os grandes desafios contemporâneos: combater a desigualdade, enfrentar as mudanças climáticas e promover inclusão produtiva.  “Este ano, mais do que nunca, é uma oportunidade de mostrar ao mundo o papel transformador das cooperativas. Estamos falando de um modelo de negócios que combina eficiência econômica com justiça social. Um modelo que tem raízes locais, mas impacto global”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.  Projeções que contam histórias  Cada cidade foi escolhida estrategicamente para representar uma região do país.   Museu Nacional da República (Brasília/DF)  Elevador Lacerda (Salvador/BA)  Viaduto Otávio Rocha – Viaduto da Borges (Porto Alegre/RS)  Prédio na esquina da Rua Bahia com a Av. Álvares Cabral (Belo Horizonte/MG)  Edifício Luiz Miranda, na Rua dos Tamoios (Belém/PA)  Para amplificar ainda mais o alcance da campanha, influenciadores locais acompanharão cada exibição. Os nomes foram escolhidos por sua identificação com as comunidades locais: @babilins (Brasília), @turistabr (BH), @taysa (Salvador), @isisvieirareal (Belém) e @dicasportoalegre (Porto Alegre). Além disso, a embaixadora do Ano Internacional das Cooperativas, Glenda Kozlowski, também marcará presença com um vídeo especial em comemoração à data.  Mobilização nacional  Embora as projeções aconteçam em cinco cidades, a ação terá abrangência nacional. As Organizações Estaduais (OCEs) do Sistema OCB foram incentivadas a realizar projeções semelhantes em seus estados. A ideia é que o movimento ganhe corpo em todo o país, com ações simultâneas de visibilidade urbana e digital. Tocantins, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Paraíba, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte e Minas Gerais já confirmaram ações comemorativas.  Para além de uma data: uma transformação  O Coops Day é celebrado anualmente no primeiro sábado de julho. Desde 1923, a data marca um momento de união e reconhecimento das cooperativas ao redor do mundo. Em 1995, a ONU oficializou a comemoração global, em parceria com a Aliança Cooperativa Internacional (ACI). A cada ano, um tema é escolhido para nortear as celebrações. Em 2025, o lema internacional será Promovendo soluções inclusivas e sustentáveis por um mundo melhor.  Mas, para o Sistema OCB, a celebração vai além do simbolismo. “O Coops Day é um convite à mobilização. É quando paramos para reconhecer nossas conquistas, mas também para reafirmar nosso compromisso com um país e um planeta melhores. Cooperar é mais do que um modelo econômico, é uma forma de transformar realidades”, ressalta o presidente Márcio Lopes de Freitas.  A gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, reforça que o grande diferencial da campanha está na combinação entre impacto visual, presença digital e engajamento comunitário. “O cooperativismo é plural, diverso e conectado com a realidade de milhões de brasileiros. Com essa ação, queremos mostrar que, com criatividade, cooperação e propósito, podemos ir ainda mais longe”, diz.  Saiba Mais:  Bora cooperar por um mundo melhor  Manifesto do Ano Internacional das Cooperativas  O que faz um mundo melhor? Vozes inspiradoras respondem  
Dia Internacional do Cooperativismo 2025
Notícias eventos
03/07/2025

Cooperativismo brasileiro ganha força em debates globais no Reino Unido

Sistema OCB participa de reuniões do G20 e CM50 e articula cooperação internacional  Nesta quinta-feira (3), o Sistema OCB participou de uma série de reuniões estratégicas em Manchester, Reino Unido. A gerente-geral da OCB,  Fabíola Nader Motta, e o coordenador de Relações Internacionais, João Penna, representaram a OCB em discussões com líderes das maiores cooperativas e mútuas do planeta e em um encontro sobre a presença do setor nos principais fóruns multilaterais, como o G20.  O dia começou com a participação do cooperativismo brasileiro na reunião do Grupo de Trabalho do G20 (GT G20). O grupo, criado em 2021 durante a presidência italiana do G20, atua para consolidar o cooperativismo como protagonista nas estratégias de desenvolvimento sustentável discutidas pelo bloco. “Compartilhamos experiências nacionais e regionais, mas o foco foi avançar no diálogo com a presidência sul-africana, que em 2025, liderará as negociações globais. Queremos garantir que o cooperativismo seja reconhecido como parte das soluções para os desafios sociais e econômicos contemporâneos”, destacou João Penna.  Além de apresentar as iniciativas do Sistema OCB, o encontro buscou identificar caminhos para ampliar a visibilidade do cooperativismo nas futuras presidências do G7 e do G20, respectivamente sob liderança da França e dos Estados Unidos, em 2026.  Articulação estratégica  No período da tarde, Fabíola e João participaram da reunião do Grupo de Cooperativas e Mútuas (CM50), que reúne os dirigentes das 50 maiores cooperativas e mútuas do mundo. Com cinco representantes brasileiros — incluindo Sicoob, Unimed e Coopercitrus — o grupo é responsável por coordenar uma atuação política internacional conjunta do setor.  “Participar do CM50 é uma oportunidade estratégica. As cooperativas aqui reunidas representam uma força econômica e social gigantesca. Nossa presença neste espaço permite que o Brasil leve suas pautas e também contribua com soluções concretas que já aplicamos no país”, afirmou Fabíola.  Durante o encontro, foi discutida a versão preliminar do Manifesto do CM50, documento que deverá servir de base para a participação do movimento cooperativista na 2ª Cúpula sobre Desenvolvimento Social das Nações Unidas, prevista para novembro, em Doha. O manifesto defende a inclusão do modelo cooperativista como alternativa para reduzir desigualdades e promover o crescimento sustentável.  Fabíola destacou ainda o papel do cooperativismo brasileiro na construção dessa narrativa global. “Estamos mostrando que o cooperativismo é mais do que um modelo econômico: é uma forma de organização social capaz de transformar realidades. Essa mensagem tem ressoado com força entre nossos pares internacionais”, pontuou.  O Sistema OCB também foi citado como exemplo de articulação institucional. A delegação brasileira é responsável por representar os seis membros nacionais da ACI e, durante as discussões, reafirmou o compromisso com temas como sustentabilidade, inclusão e inovação no movimento. “Há uma percepção muito positiva do cooperativismo brasileiro aqui fora. Nossa capacidade de propor e executar iniciativas, como o posicionamento conjunto para a COP30, eleva a credibilidade do Brasil nos espaços de decisão”, avaliou João.  Além de discutir pautas globais, o CM50 avançou na definição de estratégias para fortalecer o relacionamento do movimento com governos nacionais e organismos multilaterais, como a ONU e a União Europeia.  Saiba Mais:  Mapa global do patrimônio cooperativo começa em Rochdale  Reunião e assembleia da ACI tem protagonismo brasileiro em Manchester  Cooperativismo em destaque no Summit de Governança Sicredi 
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