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Belém (25/4) – A transparência é um dos itens fundamentais na organização dos processos cooperativos e é na Assembleia Geral Ordinária que o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA) apresenta a prestação de contas da Unidade Estadual do ano anterior. Na última terça (19/4), presidentes e diretores de cooperativas paraenses se reuniram com a Diretoria Executiva da entidade para a realização de sua AGO.
Além da prestação de contas do exercício 2015, as principais pautas discutidas foram a apresentação do relatório de gestão, a aprovação da proposta orçamentária 2016 e a eleição de novos conselheiros fiscais.
“Mantivemos o crescimento em número de ações e arrecadação. Enquanto o sistema econômico brasileiro está em crise, o sistema cooperativista se manteve sólido. Esse é o retrato que vamos apresentar para nossas cooperativas. É importante que elas tenham acesso à prestação de contas da OCB, afinal, são elas que elegem a diretoria e zelam pela instituição. A presença dos representantes das cooperativas fortalece a aprovação do que a diretoria fez no ano anterior”, afirma o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
O novo conselho fiscal é formado pelos titulares: Napoleão Alencar (Unicred), Lázaro Silva (Sicoob Unidas) e Valdete Vasconcelos (Sicoob Cooesa). Os suplentes são: Moacir Miranda (Coopaben), Paulo Fernandes (Brascoota) e Raimunda Barbosa (CredIsis Belém).
A OCB está acompanhando as atividades das cooperativas como um elo político de ligação entre elas e as entidades que regulam sua atuação. “Aproveitamos o momento para alinhar algumas ações, ouvir os presidentes das cooperativas, para que eles nos deem um direcionamento de trabalho. Esse monitoramento de perto é indispensável, pois diminuímos o risco de investir errado nas cooperativas e elas diminuem os riscos de tomarem decisões erradas. Os técnicos do Sescoop são experientes e especialistas em negócios de cooperativas, levando outros parceiros como o Sebrae, o Sest-Senat, o Sesc, o governo do estado e o governo federal”, afirma o presidente.
Juvenal Soares, presidente da Cooperativa Mista dos Condutores Autônomos e Rodoviários de Burburé (Burburé), afirma que a parceria com o Sistema OCB/PA foi fundamental para o crescimento da cooperativa. "Muitas cooperativas não conheciam o trabalho do Sistema e, hoje, estão filiadas à OCB. É um órgão muito importante para ampliarmos nossa atuação no Estado, porque é quem nos representa frente ao poder público. Já conquistamos muito pela influência da atual gestão que nos acompanha em todas as demandas. Estamos negociando com o Governo do Estado para reivindicar nossos direitos e a presença do Presidente nos dá força para dialogar”.
Edinaldo Soares, presidente da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Comigasp), também atribui a reestruturação da cooperativa ao apoio do Sistema. “A Comigasp estava fragmentada no fundo do poço. Com o apoio da OCB, estamos realinhando-a no rumo do sucesso. Estávamos totalmente inadimplentes com o Sistema, reativamos, negociamos e hoje estamos legalizados. A atual gestão da OCB contribui bastante para o desenvolvimento do cooperativismo em Serra Pelada. Vemos tudo com mais transparência, participamos da prestação de contas e a Comigasp honra a forma como a entidade vem desempenhando seu trabalho”.
O superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra, reitera que apenas as cooperativas registradas e adimplentes com o Sistema possuem direito a voz e voto. “A OCB não existe sem as cooperativas. É importante que todas se regularizem para ter representatividade política. A OCB tem esse papel de representar, defender, desenvolver e assessorar as cooperativas. Temos muitos desafios neste ano de crise e por isso elas devem participar. Precisamos crescer e prospectar mercado. Vamos trabalhar em conjunto para fazer com que as cooperativas aumentem a produção e se consolidam no mercado”. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Eleição ocorreu nesta quarta-feira, em Brasília, durante a Assembleia Geral Ordinária da Organização das Cooperativas Brasileiras
Brasília (20/4) – A nova Diretoria da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) tomou posse hoje, logo depois de ser eleita durante a realização de sua Assembleia Geral Ordinária, realizada em Brasília, com a presença de presidentes de 25 organizações estaduais e seus representantes legais. A nova formação do colegiado atuará à frente da entidade polos próximos quatro anos e terá como missão de consolidar a visão sistêmica do movimento cooperativista.
Edivaldo Del Grande, representante da Região Sudeste e integrante da última gestão, foi validado como secretário-geral. Além de Del Grande, a nova Diretoria da OCB conta com os seguintes nomes: João Nicédio Alves Nogueira (Região Nordeste), Petrucio Pereira de Magalhães Júnior (Região Norte), Onofre Cezário de Souza Filho (Região Centro-Oeste) e José Roberto Ricken (Região Sul).
A composição da suplência da Diretoria ficou da seguinte forma: Ronaldo Scucato (Ocemg), Gilcimar Barros Pureza (OCB/AP), Luís Alberto Pereira (OCB/GO), Cergio Tecchio (OCEB) e Vergilio Perius (Ocergs).
AGRADECIMENTO – Em nome de seus pares, Edivaldo Del Grande, agradeceu à Assembleia pela confiança nos integrantes da nova gestão da Diretoria e agradeceu os ex-diretores por todo o empenho em transformar o sonho dos pioneiros de Rochdale, no interior da Inglaterra, no cooperativismo de hoje, que congrega mais de 12,6 milhões de brasileiros em torno do mesmo ideal: uma vida de trabalho e felicidade.
“Nós, Petrucio, Nicédio e eu, que fizemos parte da última gestão, aprendemos muito nestes quatro anos. A experiência dos amigos João Paulo Koslovisk e Celso Regis, que nos deixam para assumir outros desafios, foi fundamental para atuarmos de forma propositiva e implantarmos um novo modelo de gestão e governança na OCB. Sem dúvida alguma, a expertise destes dois grandes líderes contribuiu com a transformação do nosso movimento, por isso, esperamos fazer jus à confiança em nós depositada e colaborar, ainda mais, com o processo de desenvolvimento das cooperativas brasileiras,” afirma o presidente da Ocesp.
CONSELHO FISCAL – Os conselheiros fiscais da OCB também foram eleitos. Os titulares são: Ernandes Raiol da Silva (OCB/PA), José Francisco do Nascimento (OCB/SE) e Marcos Diaz (OCB/RJ). Roberto Marazi (OCDF) foi eleito como membro suplente.
COSELHO DE ÉTICA – No Conselho de Ética não houve alteração. Os conselheiros titulares são: Ruiter Luiz Andrade de Pádua, Evaristo Câmara Machado Netto e Marcio Antonio Portocarrero. Como membro suplente, permanece Dick Carlos de Geus.
MÁRCIO FREITAS – Outro ato dos novos diretores foi a homologação do nome de Márcio Lopes de Freitas para continuar à frente da Presidência Executiva da OCB. “É uma honra ser reconduzido ao posto de presidente. Além de agradecer à Assembleia pela confiança de que sou portador, gostaria de reconhecer o empenho e a dedicação da equipe da OCB, tanto em Brasília quanto nos estados. Acredito que, de nossa parte, o que precisamos fazer é estimulá-las a manter esse ritmo, pois elas são, também, grandes entusiastas do nosso setor. Prometo, aqui, me empenhar todos os dias para instigar os cooperativistas brasileiros e nossas equipes e, assim, trabalharmos, juntos, por um Brasil mais justo e próspero”, enfatiza Márcio Freitas.
O presidente do Sistema OCB também reconheceu o trabalho dos ex-diretores. “É preciso, ainda, render uma homenagem muito especial aos amigos que deixam a Diretoria da OCB tanto os titulares quanto os suplentes. Sem a dedicação deles, sem o tempo ofertado ao setor, nosso movimento não teria avançado tanto. Por isso, em nome do cooperativismo brasileiro, recebam a nossa gratidão pelo belíssimo trabalho desenvolvido nos últimos anos”, reconhece a liderança.
HOMENAGEM – Um reconhecimento especial também foi feito ao ex-presidente da Ocepar e ex-diretor da OCB, João Paulo Koslovisk. “Ele dedicou não apenas um mandato ao desenvolvimento do cooperativismo brasileiro, mas uma vida inteira. Por isso, reconhecer a atuação do amigo João Paulo é um dever”, comenta Márcio Freitas.
“Esse sentimento de gratidão também é meu. Ao olhar para traz, é possível perceber que tudo aquilo que foi feito tem uma razão: o cooperativismo está no nosso DNA. É por isso que dediquei 43 anos da minha vida a este movimento pautado na cooperação, na ajuda mútua e na profissionalização. Muito obrigado!”, agradece o homenageado.
EX-DIRETORES PARABENIZAM NOVA DIRETORIA
DEDICAÇÃO – “Desbravamos um novo modelo de governança no Sistema OCB e isso só foi possível graças à dedicação dos diretores, gerentes gerais, gestores e demais colaboradores da OCB. Além disso, não poderia deixar de agradecer às organizações estaduais que sempre estiveram ao nosso lado. O que desejo à nova Diretoria é que busquem trazer inovação e profissionalização ao setor.” Celso Regis, presidente do Sistema OCB/MS e ex-diretor da OCB para a região Centro-Oeste
BOA IMPRESSÃO – “Como avaliação do trabalho dos últimos quatro anos, gostaria apenas de dizer que, atualmente, as lideranças cooperativistas da nossa base têm uma excelente impressão do trabalho desenvolvido pela OCB. Meu desejo é que este respeito seja reforçado cada vez mais e que o trabalho continue frutificando. Boa sorte!” André Pacelli, presidente do Sistema OCB/PB e ex-diretor da OCB para a região Nordeste
CULTURA DA COOPERAÇÃO – “Assim como foi a nossa, a missão de vocês é ampliar o conceito da cultura da cooperação. Precisamos ser reconhecidos como um único sistema e não mais como um setor com vários integrantes. Fazer do cooperativismo um setor respeitado por toda a sociedade é um dever de todo cooperativista, por isso, desejo sucesso aos novos diretores.” Esthério Sebastião Colnago, presidente do Sistema OCB/ES e diretor (suplente) da OCB para a região Sudeste.
VISÃO SISTÊMICA – “Saio da Diretoria muito melhor do que entrei. E, por isso, agradeço a todos pela oportunidade que tive em atuar pelo cooperativismo brasileiro. Acredito que temos, diante de nós, um grande desafio: consolidar a visão sistêmica, evitando, desta forma, sermos considerados uma grande colcha de retalhos. O que queremos é ver um Sistema OCB sólido.” Ricardo Khouri, presidente do Sistema OCB/TO e diretor (suplente) da OCB para a região Norte.
DEVER CUMPRIDO – “Temos a grata satisfação de afirmar com todas as letras: terminamos este trabalho com a consciência do dever cumprido e, ainda, aqui nesta Casa, aprendemos muito. Estes são os meus votos para a nova Diretoria.” Sílvio Silvestre, presidente do Sistema OCB/RO e ex-conselheiro fiscal da OCB
ATEDIMENTO – “Como conselheiro fiscal pude contar com uma fantástica colaboração dos companheiros da unidade nacional da OCB. Dos funcionários até as gerências, todos desempenharam sua função com muita presteza e isso nos encantou. O sucesso desta Casa se deve muito, também, à sua equipe.” Malaquias Ancelmo de Oliveira, presidente do Sistema OCB/PE e ex-conselheiro fiscal da OCB
VALOR – “Meus votos são de saúde, sorte e sabedoria aos integrantes da nova Diretoria. Sem dúvida alguma, quem, um dia, esteve no cooperativismo sempre volta.” Raimundo Sérgio Campos, Sicoob Central Cecremge e ex-conselheiro fiscal da OCB
Brasília (20/4) – Em mais uma demonstração de transparência, tempestividade e excelência em gestão, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou hoje, em Brasília, sua Assembleia Geral Ordinária. O evento contou com a participação de representantes de 25 organizações estaduais que aprovaram o relatório de atividades e o balanço patrimonial referentes ao exercício 2015, além do relatório de auditoria independente e do parecer do Conselho Fiscal. Também fez parte da Ordem do Dia, o Plano de Trabalho e Orçamento Anual para 2016.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, apresentou o relatório de gestão, contendo as principais ações desenvolvidas pela Organização ao longo de 2015. Dentre os itens destacados estavam: o lançamento do Catálogo Brasileiro de Cooperativas Exportadoras e da Agenda Institucional do Cooperativismo, os números apresentados pelo Índice de Confiança do Agronegócio e a celebração dos 45 anos da OCB no Congresso Nacional.
Nobile também destacou algumas das grandes conquistas do movimento cooperativista em 2015, dentre elas: a alíquota de CSLL diferenciada para as cooperativas de crédito, gerando R$ 22 milhões em economia e o repasse de R$ 60 milhões às cooperativas de infraestrutura, referentes à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Clique aqui para assistir ao infográfico animado contendo os principais avanços do cooperativismo em 2015.
PLANO DE TRABALHO – Renato Nobile também apresentou à Assembleia as ações planejadas para este ano e que fazem parte do Plano de Trabalho 2016. O documento é divido de acordo com os objetivos finalísticos do Planejamento Estratégico do Sistema OCB:
- Apoio às cooperativas em sua inserção em mercados;
- Contribuir para o aperfeiçoamento do marco regulatório do setor e indução à implementação de políticas públicas;
- Fortalecer a representação política e institucional do cooperativismo;
- Fortalecer a imagem do Sistema OCB e divulgar os benefícios do setor;
- Fomentar, produzir e disseminar conhecimentos para o cooperativismo brasileiro.
CONTRIBUIÇÕES – Após a explanação do superintendente do Sistema OCB a respeito do plano de trabalho, os presidentes de organizações estaduais debateram sobre o tema e apresentaram suas sugestões que envolvem a criação e o fortalecimento institucional de cooperativas em especial nos ramos Educacional, Transporte, Crédito e Consumo. Linhas de financiamento específicas, acordos de cooperação, novas parcerias e eventos também fizeram parte das discussões.
PRESTAÇÃO DE CONTAS – Para o superintendente do Sistema OCB, a AGO é uma oportunidade fundamental de apresentar o desempenho e os números do setor. “Fico entusiasmado em receber nossas organizações para esse momento de prestação de contas e deliberações. Acredito que, só assim, por meio de um processo democrático, transparente e intercooperativo, poderemos avançar cada vez mais”, considerou Renato Nobile.
Brasília (20/4) – Além de eleger a nova Diretoria da OCB, seu Conselho Fiscal e de aprovar o relatório de atividades 2015 e o balanço patrimonial referente a 2015, a Assembleia Geral Ordinária da OCB, realizada hoje também foi o momento de render uma homenagem muito especial a um dos grandes nomes do movimento cooperativista nacional: Geci Pungan, falecido no fim de janeiro deste ano.
Sua esposa Dulcineia Coutinho Pungan e sua filha Gisele Coutinho Pungan participaram da abertura da AGO. À elas o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que, apesar da saudade deixada por Geci, é fundamental recordar de sua figura otimista, de quem gostava de ensinar, de cobrar e de lutar por um cooperativismo forte e desenvolvido.
“Gostaria que vocês recebessem esta placa de homenagem em nome do movimento cooperativista brasileiro como sinal de nossa admiração, reconhecimento e carinho por toda a contribuição que Geci proporcionou ao cooperativismo. Vocês duas representam a razão da luta de Geci durante tantos anos: o bem-estar da família”, explicou Márcio Freitas.
Emocionadas, mulher e filha de Geci Pungan agradeceram pelo carinho e reconhecimento póstumos ao esposo e pai, grande líder cooperativista.
Conheça um pouco de sua trajetória
Geci Pungan dedicou 35 anos de sua vida ao cooperativismo catarinense. Durante todo este período, a liderança fez parte de momentos históricos e vitais para o movimento cooperativista, como a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Desde 1982, quando foi admitido como auditor no extinto Instituto Técnico das Cooperativas (ITEC), demonstrou atributos que o consagrariam como um porto seguro para todos os operadores do cooperativismo em Santa Catarina – fossem dirigentes, assessores, funcionários ou associados.
Em 1988 foi elevado a coordenador geral de auditoria, onde permaneceu até 1998, tornando o ITEC (integrante do sistema cooperativista) um extraordinário instrumento de apoio e qualificação das sociedades cooperativas. Nesse ano, foi nomeado diretor superintendente da Organização das Cooperativas do Estado de SC (Ocesc), cargo que desempenhou até 2012, quando passou a dedicar-se ao braço instrucional do sistema: o Sescoop/SC até seu falecimento.
Sua notável competência técnica e sua firmeza de caráter lhe renderam importantes missões. Em 1998 integrou o grupo de trabalho que concebeu e criou o Sescoop, um dos mais ativos integrantes do sistema “S”, cujo surgimento na vida nacional permitiu viabilizar um gigantesco esforço de qualificação e requalificação das cooperativas brasileiras, transformando-as em organizações empresariais arrojadas e avançadas com atuação em todos os ramos da atividade econômica. Com isso, milhares de famílias tiveram renda, futuro e qualidade de vida. Teve papel fundamental no esforço de normatizar e coordenar a infraestruturação da entidade na implantação do Sescoop catarinense.
Durante muitos anos viajava semanalmente a Brasília para analisar e orientar o plano de recuperação e estruturação das cooperativas agropecuárias, o Recoop. Também teve forte presença no órgão de cúpula – a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) – como membro e presidente do conselho fiscal e no Conselho Nacional do Sescoop. (Com informações da Ocesc)
Brasília (20/4) – Em sessão plenária realizada na tarde de hoje, o Senado Federal aprovou o Substitutivo da Câmara dos Deputados 2/2016 (PL 6.459/2013 ou PLS 33/2011), que trata dos contratos de integração vertical nas atividades agrossilvipastoris. A integração é caracterizada pela relação contratual entre produtores integrados e integradores que visa a planejar e a realizar a produção e a industrialização ou comercialização de matéria-prima, bens intermediários ou bens de consumo final, com responsabilidades e obrigações recíprocas estabelecidas em contratos.
A proposta deixa explícito que a integração não configura relação de trabalho, além de estabelecer que o simples pagamento do preço estipulado para a entrega avulsa de produtos agropecuários não caracteriza contrato de integração. Durante a tramitação do projeto, o Sistema OCB atuou junto a parlamentares e entidades do setor produtivo para garantir o entendimento que a integração vertical entre cooperativas e seus associados ou entre cooperativas constitui ato cooperativo, regulado por legislação específica aplicável às sociedades cooperativas.
A matéria faz parte da Agenda Institucional do Cooperativismo 2016, tendo sido relatada na Câmara pelo deputado Valdir Colatto, representante do Ramo Agropecuário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e no Senado Federal, pelo senador Dário Berger (SC). A matéria segue agora para a sanção presidencial, em prazo de até 15 dias úteis.
Brasília (20/4) – No próximo domingo, dia 24/4, o Brasil celebra o Dia do Aprendiz. A data é uma oportunidade de promover a reflexão sobre a importância de programas de inserção de jovens no mercado de trabalho, como o Aprendiz Cooperativo, desenvolvido pelas organizações estaduais do Sistema OCB. Criado para qualificar jovens com idade entre 14 e 24 anos e assegurar sua permanência no mercado de trabalho cooperativista, o programa contribui para uma política de responsabilidade social e valorização do potencial da juventude.
No ano 2000, a Lei nº 10.097 (conhecida como “Lei do Aprendiz”) determinou que estabelecimentos de qualquer natureza e com mais de sete empregados – incluindo as cooperativas – empregassem e matriculassem aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem. Foi nesse momento que o Sescoop vislumbrou a oportunidade de preparar jovens para atuar especificamente em cooperativas, de forma consistente e diferenciada.
“As ações realizadas acompanham sempre as iniciativas estaduais de atendimento às demandas das cooperativas no que diz respeito à formação e à contratação dos aprendizes”, garante o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. Segundo ele, o objetivo do programa Aprendiz Cooperativo é justamente proporcionar uma formação de qualidade, alinhada à prática do trabalho, e alicerçada nos preceitos da doutrina cooperativista, na ética e na cidadania.
NÚMEROS – Segundo dados do Sescoop, desde o lançamento do programa até hoje houve um acréscimo de 107% no número de estados que excutam o programa; e o número de aprendizes atendidos cresceu na seguinte escala: em 2010, 2.162 jovens foram qualificados. Já em 2015, este número aumentou 294%, totalizando 6.305 beneficiados.
Para a Gerente de Desenvolvimento Social das Cooperativas, Maria Eugênia Ruiz, esses são números que reforçam a preocupação do Sistema OCB com a aplicação das políticas de responsabilidade social e qualificação de jovens. “Contudo, ainda temos muitos desafios para ampliar, o atendimento às demandas das cooperativas, reter esse jovem na cooperativa, após o término de contrato como Aprendiz e, é meta nossa e das organizações estaduais trabalhar para uma qualificação significativa”, argumenta a gerente.
REALIDADE BRASILEIRA – A coordenadora do programa Aprendiz Cooperativo, no âmbito nacional do Sescoop, Edlane Melo, informou que, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 18% da população brasileira está na faixa etária entre 15 a 24 anos de idade que abrange o público-alvo do programa aprendiz cooperativo. A pesquisa identificou também que dentre esses jovens 13,6% trabalham e estudam; 19,6% não trabalham nem estudam; 21,6% somente estudam e 45,2% somente trabalham. Dados como esses embasam os modelos de formação dos profissionais identificando o perfil do aluno e sua futura situação de trabalho.
Para figurar da lista, as interessadas deverão preencher um formulário disponibilizado pela ACI e pelo Instituto de Pesquisa em Cooperativismo e Economia Social da União Europeia
Brasília (19/4) – Já pensou em ver o nome de sua cooperativa na lista das 300 maiores do mundo? Isto pode se tornar realidade! A Aliança Cooperativa Internacional, em parceria com o Instituto de Pesquisa em Cooperativismo e Economia Social da União Europeia (Euricse) estão desenvolvendo uma pesquisa em nível mundial para compor a edição 2016 do Monitor Global de Cooperativas.
O documento é patrocinado pelo Sistema OCB e tem o objetivo de medir tanto a participação do cooperativismo quanto mostrar seu impacto econômico em todo o mundo. “Quanto mais cooperativas se inscreverem, mais chances o mundo terá de conhecer a pujança do nosso movimento. Nós, inclusive, já somos referência global no cooperativismo de saúde, por exemplo, pois a Unimed é a maior deste ramo entre os países inscritos. É por isso que estimulamos que os outros ramos sejam representados, afinal, nós acreditamos muito no potencial das cooperativas do Brasil”, explica o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
EXPRESSÃO GLOBAL – Na última edição, seis cooperativas brasileiras figuraram da lista que reúne as 300 maiores cooperativas no mundo, bem como a soma do faturamento delas. O relatório mostrou que se estas 300 cooperativas fossem um país, seriam a sétima economia global, pois, juntas, movimentam US$ 2,9 trilhões ao no, o que equivale ao PIB da França.
A publicação traz, também, a lista das maiores cooperativas agropecuárias, de saúde, de crédito, de segurados e de consumo. Na última versão, estão listadas 17 cooperativas brasileiras.
COMO PARTICIPAR – As cooperativas brasileiras interessadas deverão acessar o link da pesquisa (clique aqui) e preencher o formulário, até o dia 30 de abril. Ao abrir a página da pesquisa, o cooperado verá uma mensagem em inglês, com o objetivo da publicação, a data-limite para as respostas e, ainda, uma mensagem de agradecimento da ACI e da Euricse pela participação.
No canto direito inferior há a palavra “next”. Clique nela para iniciar a pesquisa. O primeiro formulário a aparecer, também estará em inglês. Caso o cooperado prefira, no canto direito superior existe a opção de mudança do idioma. Basta selecionar o português e iniciar o preenchimento do formulário.
ESTÍMULO – “É muito importante que as nossas unidades estaduais se envolvam neste processo de estímulo à participação das cooperativas”, comenta Márcio Freitas. Os resultados serão divulgados no lançamento da versão 2016 do Monitor, que ocorrerá durante a III Cúpula Internacional de Cooperativas, entre os dias 11 e 13 de outubro, em Québec, no Canadá.
Caso seja necessário, a Gerência de Relações Institucionais do Sistema OCB pode ser acionada para auxiliar no preenchimento do formulário. Basta entrar em contato por meio do e-mail
Brasília (19/4) – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, realizou ontem, em Brasília, uma audiência pública objetivando discutir questões relativas ao novo Código Florestal. O evento contou com a participação de 22 representantes de instituições e entidades ligadas ao tema. O movimento cooperativista também esteve representado.
Ocorre que o ministro Fux é relator de quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs 4901, 4902, 4903 e 4937) contra dispositivos da Lei 12.651/2012, que alteraram o marco regulatório da proteção da flora e da vegetação nativa no Brasil. As três primeiras foram ajuizadas pela Procuradoria Geral da República (PGR), e a última pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Após assistir as exposições proferidas com foco ora contrário ora a favor do novo Código Florestal, o consultor da Assessoria Jurídica da OCB, Leonardo Papp, ressaltou que a visão do movimento cooperativista é bastante coerente, quando aponta a necessidade de se manter o marco legal. “O código é muito equilibrado. Ele possibilita, ao mesmo tempo, conciliar os três aspectos envolvidos na discussão: o ambiental, o social e o econômico”, argumenta.
SEGURANÇA – O coordenador do Centro de Estudos do Agronegócio da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP/FGV), Roberto Rodrigues (ministro da Agricultura de 2002 a 2006), que também é embaixador especial da FAO para o cooperativismo mundial, também defendeu a importância da manutenção do novo Código Florestal.
Segundo ele, a legislação é “atualíssima”, e não um projeto “surgido do nada”, mas sim resultado de vários anos de discussão ampla e de um grande pacto nacional que confere segurança jurídica ao agronegócio e garante o papel do Brasil na questão da segurança alimentar do mundo.
Rodrigues afirmou que, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), até 2020 a oferta de alimentos precisa crescer 20% para que não haja fome, e que o Brasil tem uma capacidade de crescimento de 40%, enquanto muitos países não chegam a 10%. “O Brasil tem pela frente a expectativa de ser o campeão mundial da segurança alimentar, e portanto o da paz”, afirmou. “Para isso, é preciso uma estratégia clara, cuja essência é a segurança jurídica”.
Ele sustenta que, hoje, o agronegócio brasileiro, graças ao avanço da tecnologia, produz muito mais em áreas muito menores. “A produção brasileira de grãos nos últimos 25 anos aumentou cerca de 260%, enquanto a área plantada com grãos cresceu apenas 53%”, afirmou, dizendo que, para se chegar à safra atual com os meios de 25 anos atrás, seriam necessários mais 78 milhões de hectares. “Ou seja, nós preservamos 78 milhões de hectares”, argumentou.
Segundo o especialista, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Programa de Regularização Ambiental (PRA) criados pelo novo Código legitimam a produção agropecuária e criam uma agenda de recomposição de milhões de hectares, entre outras vantagens. Por outro lado, a não manutenção da nova legislação traria impactos negativos como a queda na produção de alimentos, a perda de postos de trabalho e o êxodo rural.
HARMONIA – O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, relator na Câmara dos Deputados do projeto de lei que originou o novo Código Florestal brasileiro (Lei 12.651/12), também é outro defensor do marco legal. Segundo ele, a legislação anterior era um conjunto de normas que já não cumpria a função de harmonizar a proteção ao meio ambiente e a proteção da riqueza da produção agropecuária e da indústria. O ministro foi um dos palestrantes da audiência pública sobre o tema, realizada nesta segunda-feira (18), no Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com Rebelo, as normas anteriores partiam do princípio de que lei boa é a que gera multas, o que ocasionou um acúmulo do passivo de multas questionadas no Judiciário. Ele destacou que, durante a tramitação, foram realizadas mais de 200 audiências públicas com diversos segmentos da sociedade, entre os quais pequenos e grandes agricultores, universidades, instituições científicas e de pesquisa e gestores públicos, possibilitando a identificação dos elementos decisivos para resolver situação.
Na opinião do ministro, as audiências públicas permitiram localizar o que classificou como “um profundo desconhecimento” dos legisladores anteriores da situação real da pecuária e da agricultura no Brasil. Segundo ele, nas normas anteriores 70% da produção de arroz estaria proibida, pois não era possível o uso de margens de rios, o mesmo ocorrendo com a pecuária de pequeno porte das regiões montanhosas, comum no Nordeste e em Minas Gerais.
Rebelo argumentou que o Ministério Público, autor de três das quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade que questionam o código, não entendeu que a natureza da solução necessária para resolver o problema não era apenas a da punição. O ministro salientou que, sob a legislação anterior, pequenos agricultores, com menor acesso a informação, se transformavam em réus por não terem observado alguma das exigências de um conjunto de normas de difícil cumprimento. (Com informações da Assessoria de Imprensa do STF)
Cuiabá (19/4) – A Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso - Sistema OCB/MT – realizou no último dia 15/4, o Fórum dos Ramos, em sua sede, em Cuiabá. Mais de 60 líderes e representantes das cooperativas de Mato Grosso participam do evento, que promoveu o alinhamento do processo de educação e eleger os representantes dos ramos do cooperativismo existentes em Mato Grosso, para o período 2016/2020.
“Esse é um momento importante para o cooperativismo de Mato Grosso. Podemos ser agentes de transformação, mas temos de nos preparar e construir uma nova realidade com resultados econômicos e sociais, sempre com base na educação e nos princípios cooperativistas”, disse o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho, na abertura do Fórum, ressaltando o papel da educação no desenvolvimento do sistema cooperativista, presente em todos os setores econômicos.
Com o propósito de mostrar que essa transformação é possível, principalmente por meio da educação, o assessor de Difusão do Cooperativismo do Grupo Mondragon, Mikel Lezamiz, da Espanha, fez a palestra com o tema ‘A Educação Corporativa para a Autogestão e a Cultura Cooperativista – A Experiência do MCC’. O grupo Mondragon é formado por 104 cooperativas de diversas áreas econômicas como indústrias, crédito, consumo, agrícolas e educação, e que tem a intercooperação como um de seus principais pilares de sustentação de desenvolvimento e sucesso.
“A intercooperação é uma das chaves para poder gerar sinergia e ganho de escala nas cooperativas. Ela é um dos principais pontos entre as 104 cooperativas que formam o grupo Mondragon. Promovemos a intercooperação baseada na educação, que resulta no bem estar social, na saúde física e financeira de seus cooperados”, explicou Mikel Lezamiz.
O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, falou da ‘Política de Relacionamento e a Atuação dos Ramos no Sistema OCB’ e mostrou a importância dos representantes e a necessidade de união entre todos os ramos do cooperativismo. “O representante do Ramo tem um papel fundamental no processo de desenvolvimento do cooperativismo no estado em que atua e, também, em âmbito nacional. Por meio do Conselho Consultivo Nacional, ele é o principal interlocutor, junto com o Nacional, para ajudar a fazer o trabalho e as adequadas defesas, seja com propostas de política pública, seja no ambiente regulatório e legislativo”, ressalta Nobile.
Durante do Fórum foram eleitos os representantes (titulares e suplentes) dos Ramos do Cooperativismo existentes em Mato Grosso, de acordo com o Art. 18 - parágrafo 1º e artigo 30 - parágrafo 2º - Estatuto OCB/MT. Também foram definidas as prioridades dos Ramos para a formulação do plano de ação - Estadual e Nacional, para os próximos quatro anos.
O vice-presidente do Sistema OCB/MT, João Carlos Spenthof, disse que “é muito importante atendermos os anseios de cada ramo e esse processo de eleição e escolha dos novos representantes dos ramos, mostra o amadurecimento dos líderes do cooperativismo mato-grossense e de que temos um projeto coletivo para o Sistema OCB de Mato Grosso, um plano de trabalho construído por todos”.
O superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti, explica que o foco no processo de estruturação dos ramos “tem um olhar tanto para os aspectos societários, quanto o de ordenamento econômico, mapeando cada grupo de cooperativa, atendendo a necessidade que seu respectivo ramo tenha no dia a dia. A ideia é criar uma identidade e compartilhar conhecimento dentro de cada ramo, pois isso facilita a solução dos problemas, ao invés de tratar dentro de um plano geral, sem a segmentação dos assuntos”. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Dentre as confirmações está o fato de a maioria das cooperativas serem de pequeno porte e a necessidade da ampliação do escopo da PLG
Brasília (18/4) – Mais 60% das cooperativas minerais do país atuam em regime de Permissão de Lavra Garimpeira (PLG), sendo que 67% deste total compõem o segmento de extração e, 21%, trabalha com foco no ouro como matéria-prima. Além disso, a maior parte destas cooperativas, 64%, trabalha a céu aberto. Os dados fazem parte do Diagnóstico do Ramo Mineral, processo iniciado em junho do ano passado, e que acaba de ser divulgado pelo Sistema OCB.
Diante destes e de uma série de outros números, a Organização das Cooperativas Brasileiras terá, como uma de suas prioridades para o Ramo Mineral, a ampliação do escopo da PLG. O objetivo é possibilitar que as cooperativas explorem também o rejeito, ou seja, toda a matéria envolvida no processo de extração e que não passa por um sistema de aproveitamento dos resíduos minerais ainda presentes.
Outra prioridade será buscar linhas de financiamento que possibilitem a compra de maquinário e equipamentos a serem utilizados na atividade minerária. O assunto também foi um dos itens apontados por 70% das cooperativas minerais como pontos de melhoria e desenvolvimento para o setor.
Mais de 20% delas argumentam que o principal problema que gera esta ocorrência é a exigência de garantias; além disso, há inexistência de linhas de crédito específicas para a mineração e as que podem ser acessadas possuem taxas de juros elevadas, o que dificulta as operações com instituições financeiras.
ATUAÇÃO FOCADA – “Com base neste raio-X, o movimento cooperativista terá condições de direcionar seus esforços para atuar no processo de representação político-institucional do Ramo Mineral, um setor tão promissor e com um enorme potencial de expansão. Nosso objetivo é conquistar um ambiente cada dia mais favorável ao desenvolvimento da mineração brasileira, em especial, é claro, das cooperativas, com destaque ainda para as pequenas, que têm ganhado espaço com a prática da cooperação”, argumenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
SOBRE O DIAGÓSTICO – Este diagnóstico contou com participação de 10 unidades estaduais. Considerando o número de cooperativas registradas no Sistema OCB, por Região, 57% representam a Região Nordeste, 50% a Região Sudeste, 40% a Região Sul e 25%, respectivamente as Regiões Centro-Oeste e Norte.
OBJETIVO – Conhecer as cooperativas do setor mineral, suas dificuldades para o crescimento e as oportunidades para fortalecimento são os principais objetivos deste diagnóstico. Dessa forma, será possível ampliar a participação das cooperativas de mineração junto à agenda de decisões dos governos, não somente com números que embasem o fomento de políticas públicas específicas ao setor, mas, também, a partir de uma melhor compreensão sobre os principais desafios de tais cooperativas.
Além disso, o estudo busca subsidiar o desenvolvimento dos futuros planos de ação do Conselho Consultivo do Ramo Mineral, que priorizará as demandas mapeadas, fortalecendo sua participação no cenário econômico da mineração do país.
“A ideia é que esses dados nos auxiliem nesse trabalho de representação, assim como na atuação de parlamentares, integrantes do governo e de instituições parceiras, ressaltando a relevância do Ramo Mineral tanto para seus cooperados quanto para as comunidades onde suas cooperativas estão presentes. Estamos certos de que o fortalecimento do setor contribuirá, consequentemente, para a disseminação dos seus benefícios, resultando em mais oportunidades para um número maior de pessoas”, avalia o presidente Márcio Freitas.
NÚMEROS DO SEGMENTO – Considerando as informações estatísticas da OCB, referentes a 31 de dezembro de 2014, o Ramo Mineral está representado por 80 cooperativas e, aproximadamente, 74 mil cooperados. O segmento também gera 239 empregos diretos. Do diagnóstico, participaram 32 cooperativas. É importante ressaltar que as cooperativas de mineração abrangem todas as riquezas extraídas do solo, das minas e dos leitos dos rios, inseridas em um segmento da economia pujante e merecedora de toda a atenção, já que trabalha para o desenvolvimento do país.
PRINCIPAIS DESTAQUES DO DIAGNÓSTICO
- 75% dos cooperados têm entre 27 e 55 anos;
- 58% possuem o Ensino Fundamental completo;
- 42% cursam o Ensino Médio;
- Os maiores desafios internos apontados são: fidelização dos cooperados e gestão administrativo-financeira;
- No âmbito externo, a dificuldade está na sensibilização das instituições reguladoras e fiscalizadoras;
- 70% das cooperativas não acessam as linhas de crédito;
- 88% das cooperativas informaram possuir uma assessoria especializada no que se refere as questões tributárias;
- 50% ou mais já desenvolvem projetos voltados para ações sociais e recuperação ambiental;
- 35% estão desenvolvendo projetos visando o desenvolvimento de nova atividade econômica após a exaustão da mina.
Acesse a íntegra do Diagnóstico, clicando aqui.
Salvador (18/4) – Profissionais responsáveis pela comunicação das cooperativas baianas participaram na quinta-feira, 14/4, do IV Encontro de Comunicadores Cooperativistas da Bahia. O tema deste ano “Comunicando em Rede” realça o objetivo do evento de fortalecer a rede de comunicadores cooperativistas, promovendo a interação e a troca de experiências entre os participantes, intensificando, assim, a comunicação entre as cooperativas.
A abertura do evento foi feita pelo presidente do Sistema OCEB, Cergio Tecchio, que ressaltou os princípios e os valores do cooperativismo. O presidente reforçou a importância de se investir em comunicação, afirmando que um dos principais objetivos do Sistema OCEB é garantir a comunicação frequente e ágil com os seus públicos, fortalecendo a imagem do Sistema e divulgando os benefícios do cooperativismo.
Em seguida o assessor de comunicação do Sistema, Ricardo Caribé, apresentou o plano de comunicação da OCEB e do Sescoop/BA; acompanhado do analista de comunicação, André Oliveira, que mostrou o panorama da Rede Olá.
Daniela Lemke, gerente de comunicação do Sistema OCB, se fez presente em mais um ano do encontro, palestrando sobre Estratégias de Comunicação com Visibilidade para as Cooperativas Brasileiras, convidando as cooperativas a conhecerem as ações do sistema e a trabalharem de forma alinhada.
Murillo Oliveira, analista de marketing da Unibrasil Saúde, acredita que o encontro tem sido extremamente positivo, principalmente no que se refere a troca de experiências, onde pode-se interagir com outros profissionais de comunicação, e trazer para a cooperativa novas ideias e ações para aplicar em nossas atividades.
No turno da tarde, foram realizadas duas oficinas para os participantes: “O Papel do Assessor de Comunicação nas Cooperativas”, ministrada por Ricardo Caribé; e “Comunicação Digital do Sistema Cooperativista”, desenvolvida pela publicitária e especialista em comunicação digital, Liana Almeida.
Este é o 3º encontro que Daniela Magalhães, assistente de marketing o Sicoob Central BA, participa. Além do treinamento realizado ao longo do dia, através das atividades propostas, Daniela avalia o interesse e a participação dos inscritos ao longo dos anos. “O encontro deste ano reuniu mais profissionais de comunicação que os anos anteriores; o que foi fundamental para a absorção do conhecimento transmitido e para a troca de experiência entre os presentes”, conclui a analista. (Fonte: Assimp Sistema OCEB)
Palmas (18/4) – A filosofia cooperativista, bem como os princípios e possibilidades do cooperativismo foram os temas de uma palestra muito especial. Na última sexta-feira, o gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB Sistema OCB/TO, Henrique Melo, se reuniu com reeducandas da Unidade Prisional Feminina de Palmas para mostrar o poder transformador de um setor econômico abraçado por mais de 100 milhões de pessoas ao redor do mundo. Ao todo, 35 mulheres participaram da ação, desenvolvida em parceria com a Secretaria Estadual de Cidadania e Justiça.
As mulheres que já produzem e comercializam peças em crochê ainda tiraram dúvidas. Segundo Henrique Melo, a palestra é o primeiro passo para que, futuramente, criem uma cooperativa, objetivando ter condições de ampliar a produção artesanal, comprar matéria-prima com melhores preços, comercializar o artesanato em maior escala, entre outras vantagens que o associativismo traz.
“Foi uma visita muito produtiva, percebemos que o tema despertou a curiosidade das reeducandas e, por isso, esperamos dar continuidade ao trabalho com essas mulheres que precisam da oportunidade de reinserção social”, comentou Henrique Melo. (Fonte: Sistema OCB/TO)
Brasília (15/4) – Os embarcadores que participarão da rodada de negócios a ser realizada pelo Ramo Transporte, durante a Expointer 2016, já estão sendo mapeados. O assunto fez parte da pauta da reunião ordinária do Conselho Consultivo do Ramo, realizada na quarta-feira, 13/4, em Brasília.
O objetivo da rodada de negócios é que as cooperativas ofertem seus serviços a embarcadores e demais possíveis clientes. A Expointer ocorrerá em Esteio (RS) entre os dias 27 de agosto e 4 de setembro e reúne em um só local, potenciais clientes das cooperativas transportadoras.
Os conselheiros discutiram, ainda, os impactos do Projeto de Lei nº 4860/16, que institui normas para regulação do transporte rodoviário de cargas em território nacional e dá outras providências. Como dever de casa, os conselheiros deverão avaliar o texto do projeto, a fim de encaminharem suas contribuições, até o dia 20/04. A partir daí, será possível o estabelecimento de ações estratégicas a serem desenvolvidas pelo Sistema OCB.
Durante a reunião, também foram discutidos assuntos como a revisão do regimento interno do Conselho, os encaminhamentos feitos até agora sobre a missão de estudos à Argentina e, ainda, informes relacionados aos manuais do Ramo Transporte.
Brasília (15/4) – A relação de trabalho entre a tomada e a prestação de serviços terceirizados por cooperativas e empresas foi a pauta principal da reunião entre o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), e demais presidentes de Confederações Patronais, ontem, em Brasília.
A atuação conjunta do Sistema OCB, por meio da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e demais representações de empregadores deve-se ao fato de que a Justiça do Trabalho tem restringido, reiteradas vezes, a tomada e a prestação de serviços terceirizados em violação aos preceitos constitucionais da livre iniciativa, da valorização do trabalho e do fomento da atividade econômica.
Ao não reconhecer a aplicação e os efeitos deste tipo de operação que envolve a terceirização, a Justiça do Trabalho tem imputado aos setores econômicos um regime mais oneroso, frustrando a livre concorrência e gerando insustentabilidade econômico-financeira tanto para empresas quanto cooperativas.
Na audiência, Márcio Freitas apresentou ao ministro Barroso a realidade do movimento cooperativista, bem como os impactos econômicos e sociais deste tipo de decisão judicial. Ele defendeu, ainda, que, no caso das cooperativas, que tanto terceirizam quanto contratam serviços terceirizados, este tipo relação de trabalho constitui um diferencial econômico para a sobrevivência da categoria.
Ao final da audiência, o ministro sugeriu que os setores econômicos envolvidos preparem um estudo técnico sobre o impacto das decisões judiciais para ser, em breve, apresentado à Corte Suprema.
Porto Alegre (15/4) – O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) realizou na manhã desta quinta-feira (14/4), no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre, sua Assembleia Geral Ordinária, que apreciou a prestação de contas do exercício de 2015 e deliberou sobre o plano de trabalho 2016, entre outras pautas, todas aprovadas por unanimidade pelos presentes.
Participaram da AGO da Ocergs 63 cooperativas, representando 263 votos. “Hoje o que mais se exige é transparências das contas, em tudo que se faz. Estamos aqui reunidos para mostrar o que se fez e o nosso planejamento para o próximo exercício”, destacou em sua fala aos cooperativistas presentes, o presidente do Sistema Ocergs/RS, Vergilio Perius.
O diretor-secretário da Ocergs, Paulo Pires, que falou em nome de toda a diretoria, ressaltou a importância do modelo de governança implementado desde 2014 e dos avanços já conquistados. “Esse novo modelo de governança da Ocergs contempla as Federações, representadas nessa diretoria. Junto com a diretoria executiva fizemos essa ligação entre o Sistema Ocergs e as cooperativas singulares de uma forma muito proativa”, afirmou.
Em seu pronunciamento, Perius agradeceu a presença de todos e explanou sobre as ações de representação institucional e política da entidade. O presidente do Sistema Ocergs destacou conquistas importantes do segmento cooperativista em 2015, como a inclusão de todos os deputados estaduais à Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop/RS), a participação da Ocergs na Junta Comercial do Rio Grande do Sul (Jucergs), o desenvolvimento do programa Aprendiz Cooperativo do Campo, o Dia de Cooperar (Dia C), o programa de Formação de Conselheiros Fiscais, entre outras.
O superintendente do Sistema Ocergs, Norberto Tomasini, apresentou e deliberou sobre o Plano de Trabalho, o Orçamento de Receitas e Despesas do exercício de 2016. Já o auditor e sócio da Dickel & Maffi, Joel Ireno Hartmann, apresentou o relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis da Ocergs. Em sua explanação, afirmou que as mesmas representam adequadamente as posições patrimoniais e financeiras da entidade. Posteriormente, o presidente do Conselho Fiscal da Ocergs e presidente da Cosuel, Gilberto Piccinini, apresentou o parecer do Conselho.
Na sequência, o gerente jurídico do Sistema Ocergs, Mário De Conto, explanou sobre as pautas do Sindicato. Entre elas, a autorização da entidade, por intermédio de seu diretor técnico sindical, para representar os interesses da categoria patronal em dissídios coletivos, bem como efetuar negociações coletivas de trabalho e firmar, juntamente com o presidente, acordos e convenções coletivas de trabalho; definição do valor da Contribuição Assistencial para o exercício de 2017; e a homologação do Regimento Interno do Conselho Técnico Sindical, conforme dispõe o art. 23 “f” do Estatuto Social. Todos os itens foram apreciados na Assembleia Geral Ordinária e aprovados por unanimidade.
O secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, também participou da AGO e ressaltou a importância do cooperativismo para o desenvolvimento do estado. “O cooperativismo tem um papel preponderante dentro da nossa economia. A gente visualiza e identifica no segmento cooperativista avanços e desenvolvimento socioeconômico”, afirmou.
A Assembleia foi dirigida pelo presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius e acompanhada pelos diretores da Ocergs: Paulo Cézar Vieira Pires, Jânio Vital Stefanello, Abel Paré, Margaret Garcia da Cunha, Orlando Borges Müller e Valdir Bernardo Feller, além do superintendente e do gerente jurídico do Sistema Ocergs, Norberto Tomasini e Mário De Conto, respectivamente. (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
Curitiba (14/5) – O advogado e especialista em direito digital, Leandro Bissol, do Escritório Patrícia Peck Pinheiro, de São Paulo, vai falar sobre os aspectos legais ligados ao tema “Segurança da informação”. Ele é um dos palestrantes convidados do Fórum dos Profissionais de Tecnologia da Informação (TI) das Cooperativas do Estado do Paraná. O evento, promovido pelo Sistema Ocepar, será realizado nos dias 27 e 28 de abril, na sede da entidade, em Curitiba.
Assuntos - Bissol vai abordar questões como: “A nova sociedade digital colaborativa e conectada”; “A construção de uma cultura em segurança da informação”; “A importância da proteção da reputação e do conhecimento”; “Conceitos de segurança”, “Segurança da Informação e mobilidade”; “Compartilhamento de informações da empresa”; “Uso da imagem e da marca de empresa”, entre outras. O advogado deve ainda falar sobre os impactos das novas legislação em vigor no País, como as leis de crimes eletrônicos, o marco civil da internet, a Lei da Digitalização e a Súmula 428, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que trata de mobile office e home office.
Mais - A programação do Fórum de TI contempla também palestras com os temas “Copel Telecom, conectando o Paraná”, com um a participação de um profissional da Copel Telecom; “A nova era da economia voltada a ideias”, ministrada por um representante da HP do Brasil, e “Otimização de custos na era dos negócios digitais”, com a presença de um membro do Instituto Gartner.
Censo TI 2016 - No segundo dia, haverá a apresentação dos dados levantados por meio do Censo TI 2016, realizado entre os profissionais das cooperativas do Paraná que atuam nessa área e organizado pela coordenadoria de TI do Sistema Ocepar.
Inscrições - As inscrições para o evento encerram no dia 24 de abril e podem ser feitas pelo e-mail
Maceió (15/4) – As cooperativas alagoanas regulares e registradas no Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/AL) se reuniram em Assembleia Geral Ordinária (AGO) na manhã desta quinta-feira (14/4), em auditório do Hotel Premier, em Maceió. Após a AGO houve o lançamento do Dia de Cooperar 2016, que será, em 2 de julho, um grande evento de celebração dos resultados das ações voluntárias promovidas pelas cooperativas ao longo do ano.
A AGO ocorre anualmente para aprovação das contas do exercício do ano anterior e aprovação das metas do ano em curso. “A AGO dá transparência à gestão do OCB/AL e põe em prática a democracia sobre a tomada de decisões. É muito importante a participação das cooperativas porque elas são as beneficiárias diretas de nosso trabalho”, pontua Marcos Rocha, presidente do OCB/AL.
Já a grande celebração do Dia C 2016 acontecerá em Maceió, no Feitosa, com a promoção de serviços voluntários de saúde, beleza, emissão de documentos, apresentações culturais e atividades lúdicas para as crianças. “O voluntariado é um princípio do cooperativismo capaz de promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas, proporcionando benefícios à sociedade e desenvolvimento das localidades onde as cooperativas estão inseridas”, explica Marcos Rocha.
O desafio deste ano é transformar as ações pontuais de responsabilidade social em projetos continuados. “Queremos ajudar as cooperativas a elaborarem projetos bem estruturados seja com atividades de saúde, educação, lazer, cultura, cidadania ou sustentabilidade para executarem ao longo do ano e comemorarmos os resultados obtidos no dia 2 de julho”, disse a superintendente da OCB/AL Márcia Túlia.
Em 2015, mais de 1.300 cooperativas brasileiras inscreveram projetos. Foram 2,5 milhões de beneficiados e 280 mil voluntários. Todas ações realizadas pelo sistema cooperativo brasileiro estão disponíveis no site diac.brasilcooperativo.coop.br e os contatos para mais informações são
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Curitiba (14/4) – O Governo do Paraná anunciou que está reduzindo de 12% para 6% a alíquota de ICMS na comercialização estadual e interestadual de suínos vivos. A medida tem caráter temporário e visa dar competitividade aos suinocultores independentes do Estado. Eles estão perdendo mercado para Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que já diminuíram a alíquota para aliviar o setor dos impactos da elevação do custo de produção com a alta acentuada no preço do milho, principal insumo para a suinocultura.
A redução do ICMS atende a uma reivindicação do setor produtivo apresentada ao governo do Estado por entidades como o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Associação Paranaense de Suinocultores (APS) e Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), que estavam preocupadas com a perda de competitividade do setor. Rio Grande do Sul e Santa Catarina reduziram a alíquota de ICMS também para 6% e, desde então, aumentou o ingresso de animais vivos no Paraná, represando a produção local diante da vantagem comparativa concedida aos suinocultores dos estados vizinhos.
Desde que foi alertado sobre esse quadro, o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, solicitou à Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Adapar) que monitorasse o ingresso de suínos vivos oriundos dos outros estados do Sul.
DECRETO - Ao constatar o aumento do ingresso desses suínos e a consequente queda nos preços pagos ao produtor paranaense, a Secretaria da Agricultura comunicou o governador sobre a situação, que imediatamente adotou a medida, solicitando à Secretaria da Fazenda a edição de um decreto.
VALIDADE - Segundo Ortigara, a medida deverá valer enquanto essa mesma redução vigorar nos dois outros estados do Sul. Isso ajudará a escoar a produção paranaense e diminuirá a pressão de oferta sentida pelos suinocultores independentes, que correspondem a cerca de 20% dos produtores que trabalham em escala comercial. Eles enfrentam o aumento no preço do milho, que ocorre desde o segundo semestre do ano passado, e não conseguem repassar a elevação dos custos de produção. “O que os produtores querem é somente a igualdade de mercado”, disse o secretário.
SUINOCULTURA PARANAENSE - De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, o Paraná é o terceiro produtor nacional de carne suína. Foram 676,2 mil toneladas em 2015, que representa 19,7% da produção brasileira. Com 135 mil criadores de suínos no Paraná, sendo 30 mil deles em escala comercial, a atividade gera um Valor Bruto de Produção de R$ 4,4 bilhões em 2014, que representa 6,2% do VBP do Estado.
PREÇO - Hoje os suinocultores entregam a produção aos abatedouros por R$ 3,00 o quilo (peso carcaça), quase o custo de produção. No segundo semestre de 2015, eles recebiam mais, R$ 3,35 na entrega do suíno vivo.
ALTA DO MILHO - Os produtores também enfrentam a alta no preço do milho, principal insumo para a suinocultura, que subiu 57% de março de 2015 a março deste ano. Atualmente, pagam em torno de R$ 37,00 a saca de milho. (Com informações da Agência de Notícias do Paraná)
Brasília (14/4) – A Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/DF) participam desde a primeira edição da Agrobrasília e acompanham de perto o crescimento da feira, uma das referências no Centro-Oeste brasileiro. Por esta razão, o Sistema OCDF oferece a palestra Saber Cooperativo, no dia 11/5 a partir das 10h30, no auditório Buriti.
A apresentação abordará temas relativos à história do cooperativismo, ao funcionamento das cooperativas, princípios e valores, direitos e deveres, organização em ramos, dentre outros. O objetivo é difundir a doutrina cooperativista.
No período de 10 a 14 de maio, o Sistema OCDF estará com um estande institucional, divulgando o cooperativismo do DF, por meio de consultorias e jogos interativos para as pessoas que visitarem o local. Além disso, serão distribuídos brindes institucionais e materiais informativos.
Durante os cinco dias da feira, cooperativas de diversos ramos estarão reunidas a fim de divulgar e expor seus produtos e serviços. Além disso, é uma oportunidade para promover a interação entre elas e, também, com o público visitante.
O evento organizado pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), com o apoio dos Sistemas OCDF, OCB e outros entes reúne produtores rurais de diversos portes, regiões e nacionalidades e apresenta inovações tecnológicas para o setor do agronegócio.
Visite o estande institucional do Sistema Cooperativista do DF e conheça um pouco mais sobre o movimento cooperativista e o trabalho desenvolvido pelo Sistema OCDF para o fortalecer e desenvolver as cooperativas do DF.
Serviço
AgroBrasília 2016
Data: 10 a 14 de maio
Local: BR 251 Km 05 Brasília/DF sentindo Brasília – Unaí/MG
Informações: pelo telefone (61) 3345-3036 / 3312-89-15 ou e-mail
Saiba mais sobre o evento: http://www.agrobrasilia.com.br/
Iniciativa visa à melhoria da qualidade e da produtividade do setor agropecuário
Brasília (13/4) – Com o objetivo de implementar ações conjuntas à formação de multiplicadores vinculados às cooperativas do Ramo Agropecuário em inovações tecnológicas, visando à melhoria da qualidade e da produtividade do setor agropecuário, teve início hoje o segundo módulo da capacitação de técnicos de cooperativas agropecuárias em cultivo de inverno.
O curso é o resultado de uma parceria celebrada entre a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Embrapa Trigo. A ação ocorre em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, de hoje até sexta-feira.
Para o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, a parceria com a Embrapa é motivo de muito orgulho para o movimento cooperativista brasileiro. “Ela é uma empresa que lidera os processos de pesquisa e investigação no setor agropecuário do país e que, assim, nos coloca numa posição de vanguardistas no que diz respeito à competitividade do setor”, argumenta.
Márcio Freitas também se dirigiu aos participantes da capacitação. “Vocês são os nossos extensionistas e, assim, o principal elo entre a tecnologia e o produtor. É com muita alegria que contamos com a participação de todos neste módulo que, pra mim, deverá ser continuado de agora em diante com muita intensidade”, conclui a liderança cooperativista.
CONTEÚDO – A Embrapa vem desenvolvendo, ao longo do tempo, pesquisas com enfoque em sistemas de produção que visam a redução da emissão de gases de efeito estufa. Para isso, estimula o melhor uso de insumos, principalmente agroquímicos e fertilizantes. Espera-se com isso, preservar tanto o solo quanto a água. Diante deste contexto, a contribuição dos preceitos e das práticas da agricultura conservacionista é o objetivo deste módulo que, dentre outros assuntos, discutirá:
- Agricultura conservacionista - conceitos e preceitos.
- Agricultura conservacionista - diversificação de espécies cultivadas e de sistemas produtivos na construção e manutenção de solo fértil.
- Semeadoras para plantio direto - elementos rompedores de solo.
- Fertilidade do solo: novo enfoque - propriedades biológicas, propriedades físicas e propriedades químicas.
- Fertilidade do solo: propriedades químicas - corretivos e fertilizantes.
- Fixação biológica de nitrogênio - Rizóbio e Azospirillum.
- Técnicas complementares à cobertura do solo no controle da erosão.
Programa Campo:
- Locação e construção de terraços;
- Semeadoras para plantio direto - elementos rompedores de solo (prática de campo).
- Manejo conservacionista de pequeno estabelecimento rural (Marau, RS) em processo de reconversão do sistema produtivo - visão prática.
- Manejo conservacionista de estabelecimento rural (Sarandi, RS) com sistema de produção grãos - visão prática.