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Feira é considerada pelo setor agropecuário uma das mais importantes do país
Brasília (7/3) – Uma das mais importantes feiras agropecuárias do país, a Expodireto Cotrijal, realizada pela Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial, começou hoje, na cidade gaúcha de Não-Me-Toque. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius prestigiaram a abertura do evento que também contou com a presença do governador José Ivo Sartori.
Sartori destacou que a Expodireto é um patrimônio do Estado. "Temos aqui exemplos de empresas, entidades e organizações que muito perseveraram para desenvolverem uma trajetória próspera, vitoriosa e exitosa", disse. O governador reafirmou a parceria do Estado com o setor e destacou ações do governo em 2015 como o Plano Safra Gaúcho, que contou com R$ 2,8 bilhões, o maior volume aportado até então, pelo sistema financeiro gaúcho - Banrisul, BRDE e Badesul; e o Programa de Conservação do Solo e da Água.
Para Renato Nobile, a feira é uma importante vitrine para produtor rural brasileiro. “Testemunhar a realização desta 17ª edição é o mesmo que celebrar uma vitória. Realizada pela cooperativa Cotrijal e seus diversos parceiros, a Expodireto é o lugar certo para que o homem do campo encontre tanto fornecedores quanto clientes. Não há dúvidas de que esta feira evidencia uma perfeita relação de ganha-ganha, onde a economia brasileira é que sai fortalecida, na medida que os produtores, cadeia produtiva e governo se unem para promover o desenvolvimento regional”, avalia Nobile.
O presidente da Cotrijal, cooperativa que atua em 14 municípios da região e organiza a feira, Nei César Mânica, destacou que a Expodireto está reunindo mais de 70 países, de cinco continentes e 26 embaixadores, demonstrando o clima de confiança na feira, reconhecida como espaço de tecnologia, oportunidade e inovação. "Aqui na Expodireto não existe crise. Aquelas pessoas que querem desenvolver o Brasil vão encontrar aqui parceria", completou.
Nei César Mânica, salientou, ainda, que existe um otimismo por parte dos expositores, que rapidamente comercializaram os espaços disponíveis no parque. Além disso, a expectativa por uma excelente safra favorece os negócios e a visitação.
A participação de importadores e representantes comerciais estrangeiros na feira rendeu bons negócios em 2015. A movimentação internacional chegou a R$ 237 milhões. O vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, revela que todos os esforços foram feitos para proporcionar aos visitantes, expositores e todas as pessoas envolvidas com o agronegócio uma feira de alta qualidade.
SAIBA MAIS – A edição 2016 da Expodireto Cotrijal conta com mais de 530 expositores das áreas de máquinas e implementos agrícolas, produção vegetal e animal, serviços e pesquisa, e apresenta lançamentos e tecnologias para todos os tamanhos de propriedades.
ESPAÇO INTERNACIONAL – Além dos visitantes brasileiros – em 2015 o público chegou a mais de 230 mil pessoas – a Expodireto Cotrijal projeta muitos estrangeiros para 2016. Entre os países estreantes estão a Argélia e Moçambique. A feira receberá ainda delegações como as do Azerbaijão, Emirados Árabes, Jordânia e Itália.
Novidades para todos os tipos de propriedade
A Expodireto Cotrijal é reconhecia como uma feira que traz inovações, tecnologias, conhecimento e oportunidades de negócios para todos os tipos de propriedade. Neste ano, na Produção Vegetal são cerca de 50 lotes dos canteiros experimentais e inovações nas áreas de sementes, defensivos e fertilizantes e abrigam também os setores de pesquisas do agronegócio brasileiro, está entre os destaques. Instituições de pesquisa como a Embrapa, Fundacep, Fundação Pró-Sementes, Coodetec, Fepagro e Universidades (Ulbra, UPF, UFSM, Unicruz) estarão expondo seus trabalhos.
Na Produção Animal, serão 64 expositores de nutrição e genética e exposição de equipamentos com alta inovação tecnológica, entre área interna e externa, além da tradicional exposição de animais.
No Espaço da Família Rural, o Pavilhão da Agricultura Familiar terá 43 expositores a mais do que no ano passado e o Recanto Temático será reativado, mostrando o trabalho de 60 anos da Emater/RS-Ascar.
No Espaço da Natureza Cotrijal, o foco será a reciclagem, com trabalhos mostrando que como reaproveitar materiais que normalmente vão para o lixo e também os artefatos produzidos com as embalagens vazias de agrotóxicos retornáveis.
A feira terá também os tradicionais fóruns de debate e as novidades neste ano são o Fórum Estadual de Conservação do Solo e da Água, marcado para a tarde de terça-feira (8 de março), e o Fórum da Cultura do Trigo, que ocorre na tarde de quarta-feira (9 de março). (Com informações da Secretaria de Comunicação do Governo do Rio Grande do Sul e da Assessoria de imprensa do evento)
SERVIÇO
Expodireto Cotrijal 2016
- A feira segue até o dia 11 de março
- O evento ocorre em um parque de 84 hectares, localizado na rodovia RS 142, km 24, em Não-Me-Toque/RS
- Mais informações: www.expodireto.cotrijal.com.br
Belo Horizonte (7/3) – Uma audiência pública, promovida pela Comissão de Desenvolvimento Econômico e de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), realizada no dia 25/2, debateu os desafios da cadeia produtiva do leite e as dificuldades enfrentadas pelos produtores, que sofrem com o aumento no custo da produção e a diminuição no preço do produto.
O encontro reuniu deputados e representantes de diversos segmentos da cadeira produtiva do leite, como a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e entidades de classe ligadas ao agronegócio. O Sistema Ocemg foi representado pela analista técnica Bárbara Barroso Vieira e cooperativistas que integraram as discussões.
A audiência foi proposta pelo deputado Estadual Antônio Carlos Arantes (PSDB), presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico. Ele falou sobre as suas apreensões em relação aos problemas que enfrentam os produtores de leite, como o aumento no custo da produção; a diminuição do preço pago pelo produtor, agravado pela inflação, e aumento na energia elétrica.
Apesar de Minas Gerais ter a maior produção de leite do País, e ocupar a quinta colocação em termos de produtividade, o setor passa por uma contínua queda de preços do leite no Estado. De acordo com o Centro Avançando de Economia Aplicada (Cepea), o preço médio líquido praticado em Minas Gerais em janeiro foi de R$0,98 por litro, o que apresenta uma queda de 15% em relação a dezembro do ano passado.
Segundo Bárbara Barroso Vieira, analista técnica do Sistema Ocemg, as cooperativas vêm sofrendo um declínio na captação do leite que já foi de 54,2% e hoje têm se mantido estável na casa dos 30%. Isso ocorreu devido à migração dos maiores produtores para os grandes laticínios e à concentração de pequenos produtores. "Para minimizar os efeitos dessa crise enfrentada pelo setor são necessárias políticas públicas efetivas, facilidade de acesso ao crédito, alianças estratégicas, assistência técnica, fidelização do cooperado. De modo a aumentar a competividade através do aumento da produtividade, redução de custos, ganho em economia de escala e poder de barganha na compra em comum", explicou.
Durante a audiência, também foram aprovados dois requerimentos do deputado Antônio Carlos Arantes com pedidos de providência ao Ministério da Agricultura sobre as ações do governo para combater a tripanossomose bovina e para a aplicação do disposto na Lei Federal nº 13.137/15, que trata da modernização da cadeia produtiva do leite. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
Durante reunião, foi lançada a segunda edição do Censo das Cooperativas de leite
Brasília (4/3) – Representantes do setor produtivo leiteiro realizaram a primeira Reunião da Câmara de Leite do Sistema OCB deste ano. O grupo estive reunido para discutir os cenários dos mercados interno e externo de insumos, como milho e soja e, também, do setor do leiteiro. O evento contou com a participação de representantes do governo federal, do Congresso Nacional e das cooperativas. A reunião ocorreu em Brasília, na quarta-feira, dia 2/3.
Durante a abertura da reunião, além do lançamento da 2ª edição do Censo das Cooperativas de Leite, foi proposto e acatado por parte do Diretor do Departamento de Inspeção dos Produtos de Origem Animal, José Luís Vargas, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a realização de reunião para discussão das propostas do setor cooperativista trabalhadas no âmbito do Grupo Técnico de Qualidade e Sanidade da Câmara de Leite. Essas ações devem ocorrer ainda neste primeiro semestre.
CENÁRIO POLÍTICO – A primeira palestra do dia foi ministrada pelo especialista Leonardo Barreto, Doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília, com especialização em comportamento eleitoral e relações governamentais. Durante sua apresentação, Barreto analisou as complicações da atual conjuntura política, tendo em vista o distanciamento das ações do governo com sua base, os desdobramentos das denúncias da operação lava-jato e a falta de confiança do mercado na eficácia das medidas de ajuste fiscal.
Segundo o cientista político, em um cenário marcado pela imprevisibilidade e pela paralisia decisória nas relações entre Executivo e Legislativo, bem como pelo protagonismo do Poder Judiciário nos julgamentos das operações em curso, cabe ao setor produtivo identificar oportunidades de trade off com o governo; trabalhar com horizontes curtos e identificar interlocutores em outros grupos políticos.
MAIS LEITE SAUDÁVEL – Foram debatidas ações relativas ao Programa Mais Leite Saudável. O representante do MAPA, Rodrigo Dantas, trouxe para discussão os critérios para avaliação dos projetos de habilitação no Programa, dando destaque aos critérios definidos por meio da Portaria nº 29/16. Ele enfatizou como principais pontos de atenção a necessidade da justificativa ou diagnóstico, a definição inicial do público beneficiado (lista de produtores participantes, cujos nomes poderão ser alterados com o transcorrer do projeto, seguindo critério da portaria), a urgência de clareza na metodologia e especialmente de indicadores de gerenciamento que possibilitem o acompanhamento por parte da fiscalização do MAPA, no decorrer das atividades.
O Sistema OCB tem acompanhado a evolução dos processos no âmbito do Programa Mais Leite Saudável junto ao Ministério, mas é importante ressaltar que os projetos para habilitação estão sob responsabilidade das Superintendências Federais de Agricultura em cada estado, que encaminha as intenções ao MAPA para a devida homologação com parecer conclusivo. Desta forma, é orientação do próprio Ministério que as cooperativas procurem os responsáveis em sua respectiva superintendência, para esclarecimentos sobre os critérios de avaliação.
CRÉDITOS PRESUMIDOS – A operacionalização da utilização dos créditos presumidos de PIS e Cofins foi apresentada pelos especialistas Marcos Caetano, consultor tributário da OCB e Carlos Amorim, da Martinelli Advogados. Além do ressarcimento dado pela Lei nº 13.137/2015, a partir de outubro de 2015, destacou-se a possibilidade de que as cooperativas busquem judicialmente, de forma individual, a possibilidade de monetizar o saldo de créditos presumidos (de 60%) anterior a outubro de 2015, via ressarcimento ou compensação com débitos de quaisquer tributos (exceto INSS) administrados pela RFB, dada a inconstitucionalidade da redação original do art. 9º da Lei nº 11.051/2004, com ofensa aos princípios da isonomia (capacidade contributiva) e do adequado tratamento do ato cooperativo.
PERSPECTIVAS DE MERCADO – As perspectivas para milho e soja foram apresentadas pelo sócio diretor da Agroconsult, André Pessôa, que trouxe o cenário agrícola dessas culturas para as safras 15/16 e 16/17. André trouxe com detalhes o ambiente que faz com que a soja e milho brasileiros sofram uma forte pressão de demanda, especialmente no momento em que essas duas commodities produzidas no país chegam ao mercado internacional a preços muito competitivos, com a combinação de baixas cotações internacionais e o real desvalorizado frente ao dólar.
Para o milho, principal insumo para concentrado energético, a pressão é ainda mais crítica em função do aumento das exportações e da consequente diminuição dos estoques que pressionam as cotações no mercado interno. Mesmo com o aumento na rentabilidade para sua produção, a perspectiva de crescimento de áreas plantadas para o grão, tanto na safra, quanto na safrinha, não deverá ser suficiente para recompor os estoques. Neste cenário, os preços devem se manter em níveis elevados por mais tempo.
CARNE – O coordenador da área de pecuária, também da Agroconsult, Maurício Palma, trouxe as perspectivas para as pecuárias de corte e leite. Para ambos, os destaques foram o cenário de redução de margens para os produtores (devido ao aumento dos custos de produção) e a expectativa quanto ao consumo de proteína na atual conjuntura econômica no Brasil.
Os preços da carne bovina têm se sustentado em patamares elevados, e devem influenciar na retomada do crescimento do rebanho e do abate para 2016, também com aumento das exportações.
LEITE – Quanto ao leite, na análise do consultor, é importante olhar para a bovinocultura nacional respeitando sua dinâmica de especialização do rebanho, que pode variar de especializados ou não, de acordo com sua produtividade, sendo o especializado responsável por mais de 48% da produção total nacional.
Ao contrário da produção de grãos, a pecuária de leite mais tecnológica teve sua margem diminuída no período 2015/2016, e os principais indicadores apontam uma diminuição de oferta na produção nacional no período mais recente. Os baixos preços internacionais e consequente aumento no volume de importação de leite, não ajudam na recuperação dos preços internos. Entretanto, a consultoria ainda estima uma elevação da demanda (mesmo que pequena) para os produtos lácteos em 2016.
Ao final, foi apresentada a evolução dos indicadores diários de leite UHT e Muçarela, da pesquisa realizada pelo Cepea (com apoio da OCB), que estão nos maiores patamares desde 2011 para o período (fevereiro), demonstrando tendência para correção, por meio de aumentos, aos preços pagos aos produtores. Resta saber se esta correção será a níveis suficientes para estimular a produção.
Brasília (4/3) – Representantes do Sistema OCB estiveram reunidos ontem com o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Marcelo Prado, para tratar do recadastramento da frota de cooperativas agropecuárias que operam com transporte remunerado de cargas. A reunião contou com o apoio e presença dos deputados Osmar Serraglio (PR), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e Valdir Colatto (SC), que representa o Ramo Agropecuário na Frente, que atuam na busca de soluções para as questões do cooperativismo.
As cooperativas agropecuárias estavam com dificuldades de finalizar o processo de recadastramento em virtude de interpretação da Agência sobre a Resolução nº 4799/15. Em virtude desta situação, nesta semana, diversas cooperativas tiveram seu registro suspenso junto à ANTT, paralisando a operação de seus veículos. Durante a reunião, Marcelo Prado reconheceu a necessidade de ajustes e resolveu a questão, ainda ontem no fim da tarde.
Para Osmar Serraglio, é fundamental que a ANTT compreenda as especificidades das cooperativas agropecuárias na prestação de serviço de transporte remunerado.
Campo Grande (4/3) – O cooperativismo desde o seu surgimento, oportunizou a participação de mulheres com os mesmos direitos ao voto, algo conquistado pelas mulheres na sociedade somente no século XX. A cada dia as mulheres conquistam novos espaços no cooperativismo. Hoje, o cargo de presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) é ocupado por uma mulher, Monique Leroux, do Canadá, eleita no final de 2015, sucedendo outra mulher: Dame Pauline Green.
No Brasil e no Mato Grosso do Sul não é diferente. Muitas mulheres ocupam posições importantes no segmento, claro que ainda está longe da abrangência masculina, mas já temos grandes exemplos a serem seguidos.
Um deles é a dentista, Sandra Araujo de Oliveira, que ingressou no cooperativismo em 1998. Em 2004 ela assumiu a presidência da Uniodonto Dourados e, atualmente, ocupa o mesmo cargo. Segundo a dentista, o cooperativismo oferece para sociedade uma opção de negócios com transparência e lucro para todos e a oportunidade de participar com sua própria empresa oferecendo serviço de qualidade, com preço competitivo de mercado.
“Hoje, as mulheres passaram a entender o cooperativismo como um negócio que cresce a cada dia. Há iniciativa feminina em vários ramos de cooperativismo, pois o trabalho em conjunto com pessoas faz parte da característica agregadora das mulheres”, declara Sandra.
No Mato Grosso do Sul há iniciativas recentes, como da cooperativa Cemar- Cooperativa Educacional Marechal Rondon, constituída em setembro de 2015 e presidida por uma mulher. Helena Rozangela Mattos Centurião conheceu o cooperativismo há muitos anos atrás, mas somente agora viu como alternativa para atender suas aspirações.
“O cooperativa é a nova perspectividade de futuro, pois com a atual conjuntura que vivemos, apenas a união das pessoas com o mesmo interesse é que pode gerar renda, atrair investimentos e promover o desenvolvimento”, declara Helena. Ela ainda considera a participação feminina no cooperativismo muito tímida e discreta, mesmo tendo relatos de mulheres em cooperativas desde o seu surgimento.
No ramo agropecuário tipicamente dominado por homens também tem bons exemplos. Dalva Costa Conchie Muller, produtora rural de Jaraguari diz que o cooperativismo mudou completamente o seu negócio em produção de leite.
“Antes da cooperativa não conseguíamos negociar o preço do nosso produto, hoje recebemos um valor muito maior devido o poder de negociação que temos em grupo”, declara a cooperada da Comprojá que foi a primeira presidente da cooperativa. Ela também conta que em muitos momentos a mulher ainda é subestimada quando ocupa um cargo de liderança.
Também no interior do Estado, em Naviraí, a Copasul sempre estimulou ações que envolvessem as cooperadas e mulheres de cooperados. Um deles foi o Programa de Desenvolvimento da Liderança Feminina, PDLF.
O curso, que teve início em 2014 e encerramento no final de 2015, com cooperadas ou esposas de cooperados, desenvolveu diversas habilidades e propôs um desafio a cada participante: executar um projeto que beneficiasse a comunidade. Os grupos arregaçaram as mangas em ações que foram muito além do esperado, englobando o meio ambiente, esporte, educação e cultura.
Cássia Hakamada, cooperada e esposa do vice-presidente da cooperativa Yoshihiro Hakamada, disse que ao longo dos anos as mulheres estão cada vez mais ativas na cooperativa e abertas a novos projetos que podem beneficiar tanto os negócios como a sociedade.
A superintendência do Sistema OCB/MS é ocupada por uma mulher, que há 30 anos dedica sua vida ao cooperativismo. Dalva Garcia Caramalac está na instituição desde 1985 e conta que logo se identificou com a doutrina e os princípios universais do cooperativismo que era um contraponto ao enfraquecimento de valores como a democracia, a solidariedade, o bem estar coletivo.
“A participação das mulheres no cooperativismo tem avançado bastante no Brasil e no mundo. Quando comecei no cooperativismo eu era a única mulher em cargo de direção num universo de 27 estados. No MS esse processo tem sido bem mais lento, por ser um estado com uma cultura ainda muito conservadora. Mas eu conquistei o meu espaço sem nenhum obstáculo pelo fato de ser mulher, pelo contrário sempre tive o apoio e o reconhecimento do meu trabalho. Talvez porque sempre tive propósitos claros e coragem e determinação para fazer as mudanças necessárias para transformar a OCB/MS num modelo bem sucedido, que atendesse às necessidades e expectativas de suas filiadas. O que facilitou a minha trajetória foi ter valores e propósitos convergentes com os do cooperativismo, então aqui me encontrei e tem sido muito gratificante trabalhar nesse sistema e isso me permite afirmar com absoluta convicção que, muito mais que uma solução econômica, o cooperativismo é uma realizadora opção de vida”, declara Dalva. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MS)
Florianópolis (4/3) – “Há homens que vêm para esse mundo para torná-lo melhor. Esse é o caso de Geci Pungan, um catarinense de Seara que dedicou 35 anos de sua vida ao cooperativismo catarinense e brasileiro.” Com esta frase, o presidente do Sistema Ocesc, Marcos Antonio Zordan, inicia sua homenagem a um dos grandes nomes do cooperativismo catarinense e que faleceu no dia 30 de janeiro. O texto descreve a trajetória e a contribuição ímpar do trabalho que Geci realizou enquanto ocupou o cargo de superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no estado de Santa Catarina (Sescoop/SC). Confira abaixo o material na íntegra.
Geci Pungan, um cooperativista de valor
Há homens que vêm para esse mundo para torná-lo melhor. Esse é o caso de Geci Pungan, um catarinense de Seara que dedicou 35 anos de sua vida ao cooperativismo catarinense e brasileiro. Desde 1982, quando foi admitido como auditor no extinto Instituto Técnico das Cooperativas (ITEC), demonstrou atributos que o consagrariam como um porto seguro para todos os operadores do cooperativismo em Santa Catarina – fossem dirigentes, assessores, funcionários ou associados. Geci ingressou nesse universo pelas mãos de outro grande cooperativista, Aury Luiz Bodanese, fundador da Coopercentral Aurora, com quem contracenou durante décadas.
Em 1988 foi elevado a coordenador geral de auditoria, onde permaneceu até 1998, tornando o ITEC (integrante do sistema cooperativista) um extraordinário instrumento de apoio e qualificação das sociedades cooperativas. Nesse ano, foi nomeado diretor superintendente da Organização das Cooperativas do Estado de SC (OCESC), cargo que desempenhou até 2012, quando passou a dedicar-se ao braço instrucional do sistema na figura do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC) até seu falecimento, em 30 de janeiro passado.
Sua notável competência técnica e sua firmeza de caráter lhe renderam importantes missões. Em 1998 integrou o grupo de trabalho que concebeu e criou o Sescoop, um dos mais ativos integrantes do sistema “S”, cujo surgimento na vida nacional permitiu viabilizar um gigantesco esforço de qualificação e requalificação das cooperativas brasileiras, transformando-as em organizações empresariais arrojadas e avançadas com atuação em todos os ramos da atividade econômica. Com isso, milhares de famílias tiveram renda, futuro e qualidade de vida. Teve papel fundamental no esforço de normatizar e coordenar a infraestruturação da entidade na implantação do Sescoop catarinense.
Durante muitos anos viajava semanalmente a Brasília para analisar e orientar o plano de recuperação e estruturação das cooperativas agropecuárias, o Recoop. Também teve forte presença no órgão de cúpula – a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) – como membro e presidente do conselho fiscal e no conselho nacional do Sescoop.
Geci Pungan deixou esse universo aos 72 anos de idade. A esposa Dulcineia, a filha Gisele e uma legião de amigos e ex-companheiros ficaram a prantear esse admirável homem que nos transmitiu um legado imorredouro pela fé que professava nos princípios do cooperativismo, pelo exemplo de trabalho tenaz, pela persistência convicta e pela lealdade a um movimento capaz de transformar o mundo em um lugar melhor: o cooperativismo.
MARCOS ANTONIO ZORDAN
Presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC)
Brasília (3/3) – Realizar a análise do cenário de oportunidades e desafios do cooperativismo na relação com o governo é o objetivo do Quadro Governamental, estudo atualizado pelo Sistema OCB sempre que há mudanças no 1º escalão das pastas ministeriais. Além da análise de conjuntura, o estudo detalha o perfil de cada ministro de Estado, buscando trazer informações estratégicas para a tomada de decisão das cooperativas, especialmente em um momento de crise econômica e política do país.
Neste mês, a imprevisibilidade do cenário político-econômico marca mais uma vez as mudanças de quadro. Hoje tomaram posse no Palácio do Planalto os ministros da Justiça, Wellington César Lima e Silva; da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo; e da Controladoria da Geral da União (CGU), Luiz Navarro de Brito, frente ao momento delicado para o governo do ponto de vista político e econômico.
Dentre os pontos que chamam atenção, destaca-se a imprevisibilidade do cenário político, tanto em relação aos desdobramentos da Operação Lava-Jato e às denúncias políticas em trâmite, quanto à garantia de sucesso das medidas de superação da crise econômica (CPMF, reforma da previdência e reforma tributária, dentre outras). O calendário legislativo será curto, sendo fortemente prejudicado pelo desgaste da relação Executivo-Legislativo- Judiciário. Para além da crise política, as festas juninas, as Olimpíadas e as eleições municipais devem dificultar agenda do 2º semestre de 2016.
Em tempos de incertezas políticas e econômicas, o Sistema OCB estará atento para que possíveis medidas de ajuste fiscal não acarretem aumento de custo ou qualquer obstáculo ao desenvolvimento das cooperativas em curto, médio e longo prazo. Por outro lado, a possibilidade de avanço na revisão dos tributos (PIS/Cofins, ICMS), pode significar uma oportunidade de simplificação e desburocratização tributária para as cooperativas.
PAUTA DO COOPERATIVISMO – Ao tratar das medidas que visam reconduzir o crescimento da economia, durante a 4ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foram lembrados, dentre eles: o foco em políticas de garantia da produção e renda; o aprimoramento das linhas de financiamento e garantia de maior acesso a mercados externos; e o avanço tecnológico do país.
Acesse aqui o Quadro Governamental atualizado
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Dentre os assuntos discutidos com Kátia Abreu estiveram leite, crédito e seguro rural e política de trigo
Brasília (3/3) – A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, recebeu ontem o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e um grupo de lideranças de cooperativas de leite para discutirem questões como questões da cadeia de lácteos, crédito e seguro rural, além de política do trigo. A gerente geral da OCB, Tânia Zanella, também acompanhou a reunião que contou ainda com a participação de secretários envolvidos nas questões tratadas.
Para todos os tópicos apresentados pelo Sistema OCB, houve receptividade e compreensão por parte da ministra da Agricultura, que providenciou os devidos encaminhamentos a cada questão.
Sobre a reformulação do Manual de Crédito Rural, os cooperativistas se mostraram bastante preocupados com a possibilidade de limitação das rubricas vinculadas ao capítulo V - Créditos a Cooperativas de Produção Agropecuária. “Este tipo de situação impõe condições extremamente inadequadas à realidade das cooperativas”, comenta Márcio Freitas.
Atualmente o Sistema OCB tem mantido reuniões técnicas nos âmbitos dos ministérios da Fazenda e, também, da Agricultura, no intuito de construir uma proposta conjunta. Para isso, tem contato, inclusive, com o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
SEGURO RURAL – O grupo também expôs sua preocupação com relação ao anúncio de cortes no orçamento da subvenção ao prêmio do seguro rural, conforme apresentado durante reunião entre o Ministério da Agricultura e a Frente Parlamentar da Agropecuária. Foi lembrado que dos R$ 741 milhões previstos para este ano safra, restaram apenas R$ 400 milhões.
TRIGO – Com relação às políticas para a triticultura nacional o Sistema OCB cobrou o retorno do Ministério da Agricultura sobre as propostas construídas pela Câmara Setorial das Culturas de Inverno, cujo objetivo é fortalecer as políticas agrícolas de apoio à cultura, levando-se em consideração a safra 2016.
“O que estamos buscando, principalmente, é a manutenção de preços mínimos, apoio à comercialização, como recursos para custeio, zoneamento agrícola, e infraestrutura e logística”, defende Márcio Freitas.
CONVITE – Por fim, os cooperativistas aproveitaram a oportunidade para convidar a ministra Kátia Abreu e seus secretários para participarem da cerimônia de lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo 2016. O evento está marcado para o próximo dia 16, às 8h, no Brasília Palace Hotel.
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Levantamento foi lançado hoje, em Brasília, pelo Sistema OCB e Embrapa Gado de Leite
Brasília (2/3) - Conhecer a realidade do setor leiteiro e buscar soluções para que as cooperativas ampliem e fortaleçam sua relação com os produtores e com o mercado consumidor. Estes são os objetivos do Sistema OCB e da Embrapa Gado de Leite ao realizarem o segundo Censo do Cooperativismo de Leite. As entidades assinaram hoje de amanhã o acordo de cooperação que visa à realização da pesquisa.
A assinatura ocorreu durante a Reunião da Câmara de Leite do Sistema OCB, em Brasília, que também discutiu os cenários dos mercados interno e externo de insumos, como milho e soja e do setor do leiteiro. O evento contou com a participação de representantes do governo federal, do Congresso Nacional e das cooperativas.
No último levantamento, realizado em 2003, as cooperativas eram responsáveis pela captação de 40% da produção de leite no Brasil, reunindo mais de 151 mil produtores associados. Entretanto, desde o primeiro levantamento o mercado de lácteos tem passado por mudanças, por isso, diante dos novos cenários, a Câmara de Leite do Sistema OCB deliberou que, decorridos 12 anos, este trabalho deveria ser feito novamente, abordando os seguintes temas:
- Participação das cooperativas no mercado de leite;
- Perfil dos associados;
- Negócios e modelos;
- Serviços e assistência técnica;
- Visão de futuro.
Os questionários do Censo serão enviados às cooperativas a partir de 4 de abril.
PARCERIA – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, iniciou seu discurso agradecendo ao apoio da Embrapa. Segundo ele, esta é uma instituição que merece ser reconhecida como irmã do cooperativismo. “Tenho muita honra em desenvolver mais este censo em conjunto com a Embrapa. Desde a primeira edição, em 2003, o suporte científico oferecido pela instituição de pesquisa tem sido fundamental. Todas as ações realizadas por esta parceria frutificam. Não tenho dúvida de que esta parceria apresenta resultados para nossos cooperados”, enfatiza Márcio Freitas.
Ainda sobre o censo, a liderança cooperativista disse que será uma oportunidade de o setor leiteiro assumir a missão de construir o melhor cenário para os próximos anos. “É preciso que estejamos juntos, prontos a trabalhar pelo futuro que queremos, e, para isso, é necessário aceitar a tarefa de um protagonismo mais intenso, fazendo nosso dever de casa e distribuindo as tarefas tanto no âmbito no Executivo quanto do Legislativo”, reforça Márcio Freitas.
FORÇA DA UNIÃO – O presidente da Embrapa, Maurício Lopes, ressaltou que a parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras é fundamental para desenvolver a agropecuária nacional. “Temos muita sinergia com a OCB, por isso, nossa intenção é estar cada vez mais próximos do movimento cooperativista, que em uma palavra pode ser definido como: capilaridade”, reconhece Lopes.
Segundo ele, o Censo do Cooperativismo de Leite é de grande relevância para a economia do país. “Este censo é um instrumento importantíssimo, pois permite a elaboração de ações efetivas para o setor leiteiro tão cheio de desafios. E, assim, conhecendo a realidade será possível traçar os passos para um futuro mais produtivo”, comenta Maurício Lopes.
EXPECTATIVA – “O mesmo setor que fatura, anualmente, cerca de R$ 80 bilhões, também expulsa um produtor do campo a cada 11 minutos. Estamos falando do setor leiteiro. É por isso que é tão importante conhecer as especificidades desta cadeia, a fim de encontrar respostas para esta e muitas outras questões. E para isso, nada melhor do que contar com a expertise das cooperativas de leite. São elas que conseguem, por exemplo, reduzir muitos dos problemas sociais causados pelas condições econômicas. Somos testemunhas do quanto esta cadeia passou por melhorias, depois que realizamos o primeiro censo. E, a partir de abril, veremos isso novamente. São as próprias cooperativas que nos dirão o caminho que elas querem seguir.” Paulo Martins – chefe geral da Embrapa Gado de Leite
CONCORRÊNCIA – “Nossa principal preocupação continua sendo o mesmo, após duas décadas de trabalho: o mercado internacional. É por isso que estamos aqui hoje para discutir questões técnicas e de estratégia que visam ao desenvolvimento do setor. Temos uma indústria moderna, perfeitamente nivelada com o patamar americano e europeu. Nossa função é encontrar saídas, mecanismos para crescer com segurança e sustentabilidade.” Vicente Nogueira – coordenador da Câmara de Leite do Sistema OCB
EXPORTAÇÃO – “Este censo é fundamental, pois o leite é uma das cadeias produtivas do setor do agronegócio. Há centenas de cooperativas que têm neste produto o centro de seu trabalho. E temos visto que, ao longo do tempo, diversas foram as distorções do setor e nós precisamos trabalhar para corrigi-las. Para se ter uma ideia, é preciso estimular a exportação de lácteos, considerando que cresce, anualmente, 4%, ao passo que o consumo aumenta 3%. É por isso que a ministra Kátia Abreu tem feito deste assunto um item permanente da pauta do Ministério da Agricultura.” Caio Rocha – secretário do Produtor Rural e Cooperativismo
PARTICIPAÇÃO – O evento contou também com a participação dos deputados: Celso Maldaner (SC), presidente da Frente Parlamentar da Bovinocultura de Leite; Valdir Colatto (SC), representante do Ramo Agropecuário na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); e Domingos Sávio (MG), representante do Ramo Crédito na Frencoop. O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, José Luís Vargas, também prestigiou o evento.
Cuiabá (2/3) – No período de 15 a 19 de março, 35 alunos da VIII Turma do curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas, promovido pelo Sistema OCB/MT, terão uma aula especial no Rio Grande do Sul. O Módulo ‘Visita Técnica - Vivências em Cooperativismo’ tem como objetivo proporcionar aos alunos, conhecimento e experiências do mundo cooperativo no estado que é considerado o ‘berço do cooperativismo’.
Serão realizadas visitas técnicas em cooperativas gaúchas e duas faculdades parceiras do Sistema OCB/MT, nos cursos de pós-graduação. A Escoop - Escola Superior de Cooperativismo – foi a primeira faculdade do cooperativismo criada no Brasil em 2007, com objetivo de atender as demandas de qualificação das cooperativas gaúchas e está situada em Porto Alegre no Rio Grande do Sul; a FACCAT - Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste, que também será visitada, foi criada, em 31 de dezembro de 1969, na cidade de Taquara.
No roteio dos alunos constam visitas técnicas na cooperativa de crédito Sicredi Pioneira, fundada em 1902 na cidade de Nova Petrópolis; na Cooperativa Piá - Cooperativa Agropecuária Petrópolis Ltda, fundada em 1967, também em Nova Petrópolis, nasceu de uma parceria estabelecida com o governo alemão; na cidadã da serra gaúcha, Bento Gonçalves, para conhecer a Vinícola Aurora, fundada em 1875, com a chegada de imigrantes da Itália.
Nesse roteiro técnico, os alunos poderão visualizar as novas tendências; ter contato com cooperativas e instituições de referência; aplicação de novos conhecimentos na área de gestão; além da multiplicação das vivências e conhecimentos através de ações regionais.
As aulas da VIII Turma de MBA começaram no dia 29 de agosto, de 2014, com 18 módulos, e foi a primeira a ser realizada pelo Sistema OCB/MT, através do Sescoop/MT, com apoio da Escoop e Faccat. Os sete cursos anteriores foram executados em parceria com a FGV – Fundação Getúlio Vargas. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Belém (2/3) – O Dia de Cooperar deixou resultados profundos em Paragominas (PA), município que sediou a grande celebração do cooperativismo paraense em 2015. A ação social beneficiou mais de 3mil pessoas. Dos 1.452 voluntários, surgiram vários empreendimentos cooperativistas no município. Um deles é a iniciativa pioneira em geração de energia sustentável, a Cooperativa Brasileira de Energia Renovável (Coober).
Na última semana, ocorreu a assembleia de constituição da Coober, que tem apoio institucional da Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV), do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB-PA), da Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) e da Prefeitura Municipal de Paragominas.
Segundo o presidente e idealizador da Coober, Raphael Vale, o Dia de Cooperar foi determinante para incentivar a formação de negócios criativos e sustentáveis. “Paragominas tem o selo de município verde no Pará, que respeita o meio ambiente e que estimula práticas sustentáveis. O Dia de Cooperar veio corroborar em muito neste sentido, abrindo as portas para uma nova visão de mercado: o cooperativismo, que se mostra como uma opção visionária de negócio e colaborativa”.
Em um primeiro momento, a energia produzida será apenas para a autogestão dos 22 cooperados. A ideia inicial será a implantação de uma usina que fará a distribuição para cada residência. O local da usina ainda está sendo definido. O investimento para a obtenção de tecnologia será na faixa de R$ 0,5 milhão. A previsão de inauguração é até o final de 2016. “Nosso objetivo é produzir a energia que cada um consome. Somos um grupo de amigos que tem a visão de um mundo diferente que terá a produção descentralizada de energia e de uma forma renovável, como hoje é Alemanha. Cerca de 30% da energia produzida pelos alemães é de fonte renovável. Eles estão entre os dois maiores países produtores de energia solar do mundo”, afirma Raphael.
A cooperativa está em fase de planejamento. Após a formalização legal da Coober, os cooperados farão uma análise técnica para definição de qual linha energética será trabalhada. São três possibilidades: produção fotovoltaica, utilizando os raios solares; A biodigestão, gerando energia através de biodigestores e a produção eólica. Existe ainda a possibilidade de se combinar uma produção híbrida, captando energia solar e eólica. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Brasília (1º/3) – A Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCT), do Senado Federal, aprovou hoje o Substitutivo da Câmara dos Deputados (SCD) 24/2015, ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 430/2011, que prioriza a utilização dos recursos destinados a programas de eficiência energética. O Sistema OCB apoia a vinculação deste tipo de programa ao desenvolvimento da indústria nacional, apresentado pelo projeto, e reafirma a necessidade de os grandes atores do setor colaborarem e investirem em tais programas.
Entretanto, para as cooperativas de eletrificação rural essa obrigatoriedade é ineficiente, visto que os recursos arrecadados para este fim são insuficientes para desenvolver programas de qualidade e eficácia, em função das características do seu mercado.
Dessa forma, o Sistema OCB trabalhou, em conjunto com a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), pela manutenção de emenda que desonera o consumidor das cooperativas, contribuindo assim para o desafio brasileiro em reduzir os custos da energia.
O parecer aprovado pela CCT, do senador Valdir Raupp (RO) e relator substituto o senador Hélio José (DF), manteve a emenda, proposta pelo Sistema OCB e apresentada pelo deputado Silas Brasileiro (MG) na Câmara dos Deputados, que traz tratamento diferenciado para as cooperativas permissionárias no que tange a obrigação de investir recursos em P&D e eficiência energética.
Durante a deliberação da matéria, o senador Hélio José e o senador Lasier Martins (RS) destacaram a importância do projeto para o trabalho realizado pelas cooperativas de infraestrutura. A matéria segue para a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).
Entidades lançam, amanhã, o Censo do Cooperativismo de Leite
Brasília (1º/3) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o chefe geral da Embrapa Gado de Leite de Juiz de Fora (MG), Paulo Martins, assinam amanhã (2/3) o contrato de realização da segunda edição do Censo do Cooperativismo de Leite. O evento ocorrerá na Casa do Cooperativismo, em Brasília, a partir das 9h30.
A intenção das duas instituições ao propor a realização do censo é conhecer a realidade do setor leiteiro e buscar soluções para que as cooperativas ampliem e fortaleçam sua relação tanto com os produtores quanto com o mercado consumidor. Todo o trabalho será realizado em parceria com as unidades estaduais do Sistema OCB.
Segundo o presidente Márcio Freitas, conhecer a fundo as atividades das cooperativas é fundamental para a atuação do Sistema OCB como entidade de representação. “Sabemos que o cooperativismo de leite desempenha papel fundamental na organização dos produtores em um mercado altamente competitivo. Para se ter uma ideia, as cooperativas são responsáveis pela captação de 40% da produção de leite no Brasil”, comenta o cooperativista.
Para o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, o cooperativismo de leite é de vital importância para corrigir imperfeições de mercado, tão comum nesta atividade. "O produtor de leite tem pouco poder de barganha na hora de comercializar, pouco acesso a assistência técnica e informações de mercado. A cooperativa pode suprir tudo isso. Conhecer a realidade atual do cooperativismo permitirá ao Governo e à OCB traçar estratégias longo prazo com políticas que apoiem o setor", analisa.
SERVIÇO
O que: Lançamento do Censo do Cooperativismo de Leite
Onde: Sede do Sistema OCB – SAUS Qd 4, Bloco i.
Quando: amanhã, dia 2 de março
Horário: a partir das 9h30
Missão prospectiva ocorrerá em julho e brasileiros já têm uma vasta agenda de reuniões institucionais e comerciais com os argentinos
Brasília (1º/3) – Com o objetivo de identificar oportunidades para as cooperativas do Ramo Transporte, a OCB organizará entre os dias 17 e 23 de julho, uma missão prospectiva com foco comercial e para identificação de boas práticas na Argentina. O grupo participará de reuniões com os setores governamental, diplomático e comercial no país vizinho.
A Argentina é um dos principais clientes e destino das cooperativas brasileiras, bem como Paraguai, Uruguai e Chile. O país paraguaio foi visitado no ano passado por uma comitiva formada por representantes de cooperativas de transporte e de unidades do Sistema OCB.
Estão previstos encontros com a Comissão Nacional de Regulação de Transporte da Argentina, no Instituto Nacional de Associativismo e Economia Social, com o setor comercial da Embaixada do Brasil em Buenos Aires. A comitiva também terá oportunidade de se reunir com a Câmara de Comércio Brasil-Argentina e com a Câmara de Comércio Exterior de Rosário, além de visitar Sunchales, a Capital Nacional do Cooperativismo na Argentina.
Segundo o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, a entidade está empenhada em apoiar as cooperativas brasileiras em sua inserção em mercados. “Para isso, a Unidade Nacional, em parceria com as unidades estaduais, organiza missões comerciais e de benchmarking, como parte das atividades de promoção internacional do cooperativismo brasileiro”, explica a liderança cooperativista.
INSCRIÇÕES – As unidades estaduais deverão indicar os representantes das cooperativas do Ramo Transporte de sua região, que integrarão à missão. Os nomes deverão ser enviados até o dia 18 de março para o e-mail:
Manaus (1º/3) – Órgãos da esfera trabalhista realizarão, nos dias 3 e 4 de março, em Manaus, o Seminário Amazônico: Enfrentamento ao Trabalho Infantil e Incentivo à Aprendizagem. O evento é uma iniciativa do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT11), do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região (MPT11) e da Superintendência Regional do Trabalho e Previdência Social no Amazonas (SRTE-AM).
O objetivo é sensibilizar a sociedade amazonense sobre as mazelas do trabalho infantil e a importância de se incentivar a inserção do jovem no mercado de trabalho. O Seminário será voltado para operadores do Direito, estudantes, conselheiros tutelares, e profissionais que atuam na rede de proteção à criança e ao adolescente e contará com palestrantes de todo o Brasil.
Dentre eles: Ministra do Tribunal Superior do Trabalho e Coordenadora Nacional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil da Justiça do Trabalho, Kátia Magalhães Arruda; e o Procurador-Geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury.
A abertura oficial do Seminário será às 18h do dia 3 de março, no auditório do MPT11.
Também palestrarão no evento o Desembargador do TRT da 9ª Região (Paraná), Ricardo Tadeu Marques Fonseca; o Desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, Gestor Regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil no TRT11, no âmbito do Segundo Grau; a Procuradora do Trabalho da PRT 2ª Região (São Paulo), Elisiane dos Santos, Coordenadora Nacional da Coordinfância; o Coordenador da Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil do Ministério do Trabalho e Previdência Social, Leonardo Soares; e a Secretária Executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Isa Maria de Oliveira.
Como Mediadoras do evento, participarão a Desembargadora do TRT 11ª Região, Francisca Rita Alencar Albuquerque; e a Procuradora do Trabalho, Alzira Melo Costa, Coordenadora Regional da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância).
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Maceió (1º/3) – A diretoria do Sistema OCB/AL foi convidada por graniteiros do Sertão alagoano para esclarecer dúvidas sobre a forma de organização social em cooperativa. A comunidade produtora de paralelepípedo está tendo sua fonte de renda de mais de 40 anos constantemente ameaçada por órgãos de controle do estado.
De acordo com os graniteiros, o desafio está em superar as exigências ambientais e trabalhistas. “Nossas áreas estão sendo simplesmente lacradas por órgãos do Estado. São mais de duas mil pessoas que sobrevivem dessa atividade há décadas. Temos mais de 300 pais de família trabalhando com extração de pedra e não podemos simplesmente parar. Precisamos de orientação para tornarmos nossa atividade legal, pois ninguém aqui quer viver na clandestinidade”, desabafou o representante da comunidade.
O representante disse ainda que foi orientado por um secretário de Estado a primeiro constituir uma cooperativa para, em seguida, conseguir a legalização da atividade. Sobre esse aspecto, a assessoria jurídica do Sistema OCB/AL lembra que a constituição de uma cooperativa não supera o cumprimento das diversas exigências que a exploração da atividade requer.
A orientação da diretoria do Sistema OCB/AL é de que os graniteiros só constituam uma cooperativa com a certeza de que todas as exigências legais dos órgãos de controle do Estado possam ser cumpridas. “Constituir uma cooperativa sem ter certeza de sua viabilidade é uma aposta que não deve ser feita, pois uma cooperativa é como uma empresa, a abertura dela gera o cumprimento de obrigações, inclusive financeiras”, pontuou Márcia Túlia, superintendente do Sistema OCB/AL.
SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS – Trechos da área dos graniteiros foram sinalizadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como sítios arqueológicos. “O IPHAN veio aqui e colocou diversas placas comunicando a proibição de mexer na área. Mas não entendem que nós precisamos desse lugar para viver. Já que nos proibiram de mexer, deveriam ao menos nos qualificar para o turismo, para a preservação do meio ambiente e o Estado também deveria nos dizer onde podemos continuar a extração de pedras, porque essa é a atividade tradicional da comunidade. O que queremos é apoio e orientação para sobrevivermos com dignidade”, disse o graniteiro morador do Sítio Bom Nome.
NOVA REUNIÃO – A diretoria do Sistema OCB/AL voltou a se reunir com os graniteiros do Sertão alagoano na quarta-feira (24), ocasião em que levou uma profissional qualificada no processo de legalização da atividade extrativista. “Na primeira reunião nós fomos para falar sobre cooperativismo, que é nossa área de atuação. E, diante de tamanho desamparo informacional dos graniteiros, conseguimos levar uma especialista na legalização desse tipo de atividade para ajudar a elucidar as dúvidas dos pais de família”, explica a superintendente.
Para a sexta-feira, 4/3, ficou agendada uma visita técnica à cooperativa de graniteiros, já constituída e em atividade, no município de Maribondo. (Fonte: Assimp Sistema OCB/AL)
Florianópolis (1º/3) – O agronegócio catarinense articula várias iniciativas para reverter o quadro do superencarecimento de milho que afeta as maiores cadeias produtivas e ameaça causar pesados e irreversíveis prejuízos à avicultura e à suinocultura industrial. Os preços do milho atingiram em meados de janeiro uma máxima nominal histórica, aquecidos por fortes exportações, alta do dólar e reduzida safra das águas e, desde então, não recuaram. Entretanto, novos fatos podem amenizar os efeitos da crise, na avaliação da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc).
Há previsão de que o preço do milho recue no mercado interno, expectativa baseada em vários fatores. Os portos brasileiros suspenderão em março o carregamento do milho para embarcar a safra da soja com destino aos diversos mercados mundiais, tradicionais compradores desse grão brasileiro. Essa operação deve se manter até setembro ou outubro. Por outro lado, a partir de junho começa a ser colhida a safrinha de milho, estimada entre 65 milhões e 70 milhões de toneladas.
“Esses dois fatos conjugados significam mais milho para venda e consumo no mercado interno com pressão de venda dos agricultores que desejarão aproveitar o aquecimento do mercado”, prevê o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo.
Paralelamente a essa mudança de cenário, em Santa Catarina, o governo estadual trabalha para trazer de trem o milho do centro-oeste brasileiro através das ferrovias Ferroeste e América Latina Logística. A ideia é embarcar o cereal em Moto Grosso e Mato Grosso do Sul e trazê-lo até Mafra (SC) e Lages (SC). Essa operação produziria uma expressiva redução de custos de R$ 7 reais por saca, mas exigirá a instalação de entrepostos e armazéns no planalto norte e na serra.
Na mesma direção, as agroindústrias planejam trazer milho do norte pelo transporte de cabotagem, o que também reduziria o custo. Pedrozo assinala que, no plano internacional, a expectativa de que a China despeje no mercado grandes volumes de milho de seus estoques e a aproximação do início do plantio da nova safra americana tendem a reforçar o cenário de oferta abundante e, assim, frear a reação altista das cotações do grão na bolsa de Chicago, principalmente se não houver nenhum sobressalto climático.
A conjugação dessas possibilidades aliviará a crise para as agroindústrias, mas os efeitos mais positivos somente serão sentidos no segundo semestre. A avaliação da Faesc é corroborada pelas entidades do agronegócio Organização das Cooperativas do Estado de SC (Ocesc), Coopercentral Aurora Alimentos, Sindicato das Indústrias da Carne (Sindicarne) e Associação Catarinense de Avicultura (ACAV).
QUADRO CATARINENSE – A raiz da crise localiza-se nas rápidas e imprevisíveis mudanças do mercado que fizeram o preço do milho saltar de R$ 27 reais a saca em outubro para entre R$ 43 e R$ 47 reais em janeiro e fevereiro, marcado por forte e persistente viés de alta.
A rigor, nesse momento, não há escassez nem excesso de milho no mercado, mas a opção pela exportação drenou 30 milhões de toneladas do mercado doméstico para o mercado internacional. Dessa forma, os criadores de aves e suínos e as indústrias pagam, desde o ano passado, o valor correspondente à cotação internacional para comprar milho destinado a sua transformação em carne.
Essa situação afeta todo o País, porém, é mais grave em Santa Catarina que está longe de obter autossuficiência em milho. O Estado é o maior comprador de milho dentro do Brasil. Santa Catarina possui o mais avançado parque agroindustrial do País, representado pelas avançadas cadeias produtivas da avicultura e da suinocultura. Essa fabulosa estrutura gera uma riqueza econômica de mais de 1 bilhão de aves e 12 milhões de suínos por ano, sustenta mais de 150 mil empregos diretos e indiretos e gera bilhões de reais em movimento econômico. (Fonte: Assimp Sistema Ocesc)
Curitiba (29/2) – Em junho de 2015, quando foi publicado o decreto nº 1600, que restabeleceu a cobrança de ICMS nas faturas de energia elétrica de produtores rurais, entidades do setor produtivo se mobilizaram, entre elas o Sistema Ocepar, no sentido de sensibilizar o governo do estado de quanto isso impactaria a atividade rural, especialmente dos produtores de frango, suínos e leite.
Após nove meses de envio de ofício e de diversas reuniões com representantes das secretarias da Fazenda (Sefa), Agricultura (Seab), Casa Civil e Copel, nesta quinta-feira (25/2), foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), o Decreto 3531 que atende o pleito das cooperativas que retira a cobrança do ICMS nas faturas de energia elétrica dos produtores rurais.
CONQUISTA - Para o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, além de ser uma excelente notícia para os produtores, “na prática, restabelece o diferimento da energia elétrica que o produtor rural utiliza para desenvolver sua atividade. Uma conquista importante e que neste momento difícil em que vivemos na economia brasileira, serve como um alento, especialmente aos produtores de aves, suínos e leite que necessitam desse insumo para manter suas atividades”, explica o dirigente cooperativista.
REDUÇÃO – Com o Decreto 3531, o produtor rural fica desobrigado ao pagamento da alíquota de 25% do ICMS na conta de luz da atividade rural. Além de reuniões para discutir o assunto, a Ocepar protocolou, em dia 14 de janeiro deste ano, um ofício na Secretaria da Fazenda, com a solicitação para que o governo retirasse a cobrança do ICMS das contas de energia elétrica do produtor rural.
“Entendemos que é preciso considerar a realidade do meio rural, ou seja, de que o produtor reside e desenvolve suas atividades no mesmo local. É uma questão de necessidade em função de características que são inerentes à atividade produtiva, principalmente, a avicultura, suinocultura, produção de leite, atividades que demandam intervenções permanentes dos produtores”, concluiu Koslovski. (Fonte: Assimp Sistema Ocepar)
Cuiabá (29/2) – Mato Grosso está cada dia mais cooperativista. Em 2015, dados do Sistema OCB/MT mostram que 47,15% da população participaram de alguma forma do cooperativismo. Nos últimos 15 anos esse envolvimento cresceu 403%. No ano 2000 viviam no estado 2,5 milhões de pessoas, sendo que 234.576 mil, ou seja, 9,37% tinham uma ligação com o movimento cooperativista.
Em 2015, a população saltou para 3,2 milhões de habitantes, registrando um aumento de 53%, e a participação no cooperativismo alcançou 1,5 milhões de pessoas. Esse percentual coloca Mato Grosso como o terceiro estado brasileiro com maior em número de pessoas envolvidas diretamente com o cooperativismo.
No Brasil existem cooperativas em 13 setores da economia e em Mato Grosso existem 11 desses ramos. Essas cooperativas estão em 118, dos 141 municípios, o que corresponde a uma abrangência de 84% do território do Estado. São 376.760 mil associados e 8,157 mil empregos diretos.
Mato Grosso conta com 163 cooperativas registradas no Sistema OCB/MT, sendo 154 mato-grossenses e nove vindas de outros estados brasileiros. São 61 cooperativas do Ramo Agropecuário de Mato Grosso e mais quatro de outros estados; 22 de Crédito; 18 de Transporte de Mato Grosso e mais quatro de outros estados; 16 do Ramo Saúde; 13 Educacionais; 12 do Ramo Trabalho, sendo que uma delas vinda de outro Estado; sete do Ramo Mineral; três cooperativas de Produção; Habitacional e Infraestrutura uma cooperativa, cada.
A População Economicamente Ativa de Mato Grosso (PEA) cresceu 53% nos últimos 15 anos e a soma de números de cooperados e de funcionários das cooperativas teve um crescimento ainda mais expressivo, registrando uma elevação de 392%. No ano 2000 o PEA de MT era de 1,1 milhão de pessoas, sendo que apenas 6,91% no cooperativismo. Em 2015 o PEA do estado saltou para 1,7 milhões, com a participação de 22,21% do cooperativismo.
NO BRASIL – São 6,6 mil cooperados, 12,7 milhões de associados e mais de 360 mil empregos diretos.
NO MUNDO – Mais de 100 países, 1 bilhão de cooperados e 100 milhões de empregos. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Realização será feita em conjunto pelas Unidades Estaduais e nacional do Sistema OCB, em parceria com a Embrapa Gado de Leite de Juiz de Fora (MG)
Brasília (26/2) – Na próxima quarta-feira (2/3), em Brasília, durante a reunião da Câmara de Leite do Sistema OCB, serão apresentados os detalhes e a assinatura do contrato de realização da segunda edição do Censo do Cooperativismo de Leite. Os últimos detalhes foram discutidos pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o chefe geral da Embrapa Gado de Leite de Juiz de Fora (MG), Paulo Martins, que visitou institucionalmente a Casa do Cooperativismo, na capital federal, no fim da tarde de ontem.
A intenção das duas instituições ao propor a realização do censo é conhecer a realidade do setor leiteiro e buscar soluções para que as cooperativas ampliem e fortaleçam sua relação tanto com os produtores quanto com o mercado consumidor. Todo o trabalho será realizado em parceria com as unidades estaduais do Sistema OCB.
CONTRIBUIÇÃO – Segundo o presidente Márcio Freitas, conhecer a fundo as atividades das cooperativas é primordial para a atuação do Sistema OCB como entidade de representação. “Sabemos que o cooperativismo de leite desempenha papel fundamental na organização dos produtores em um mercado altamente competitivo. No último levantamento as cooperativas eram responsáveis pela captação de 40% da produção de leite no Brasil, reunindo mais de 151 mil produtores associados. É uma importante contribuição social e econômica!”, argumenta o cooperativista.
1º CENSO – Em 2003, a OCB, em conjunto com o Centro de Estudos em Pesquisas Avançadas (Cepea) e Embrapa Gado de Leite, realizou a primeira edição do Censo do Cooperativismo de Leite, o qual gerou informações que permitiram ao setor traçar um plano de desenvolvimento estratégico, fornecendo subsídios para o Sistema Cooperativista acompanhar e influenciar as políticas públicas de seu interesse. Com tais informações, foram desenvolvidas também ações de fomento às exportações dos produtos lácteos e a criação do Sistema de Monitoramento do Mercado de Leite no Brasil, o Simleite.
DESAFIO – Desde o primeiro levantamento o mercado de lácteos tem passado por profundas mudanças: a adoção de tecnologias, a dificuldade com mão de obra especializada e com marcos regulatórios, além da concentração de grandes atores no setor industrial, especialmente com capital estrangeiro, o que fez crescer o desafio do cooperativismo de leite brasileiro para manter-se competitivo.
COMPROMETIMENTO – “O sucesso do primeiro Censo, com dados coletados em mais de 280 cooperativas somente se deu em função do empenho e compromisso das unidades estaduais. Desta forma, gostaríamos de contar novamente com o importante apoio dos estados na implantação deste trabalho”, conclama o presidente do Sistema OCB.