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Nove grupos de discussão marcaram a diferença na programação do VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo. Cada grupo com um facilitador e um coordenador, este dirigente de unidade do Sistema OCB, debateu as principais tendências do cooperativismo nas áreas de educação/capacitação, promoção social e monitoramento das cooperativas. As tendências são: transparência, legitimidade e sustentabilidade.
As oficinas contaram com cerca de 120 participantes. As conclusões dos debates foram apresentadas na abertura da programação do Seminário no dia 14, pelos consultores Gabriel Pesce e Sérgio Cordioli. O VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo foi realizado no período de 12 a 14 deste mês, em Fortaleza (CE).
A Iniciativa do VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com o apoio de suas respectivas unidades estaduais no Ceará (OCB-Sescoop/CE) anfitriões desta edição e da Unimed Seguros,Uniodonto Ceará e Unimed Fortaleza.Tem o patrocínio do Banco do Brasil. Clique aqui e conheça a íntegra das conclusões.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, vai apresentar aos conselhos deliberativos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) a proposta de realização no Rio Grande do Sul de um congresso brasileiro do setor. O anúncio foi feito por ele ao falar na solenidade de encerramento do VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, realizado em Fortaleza (CE), que reuniu cerca de 300 participantes, a maioria, dirigentes e líderes cooperativistas de todo o País.
“Vamos propor a realização de um grande congresso brasileiro do cooperativismo, pois já se passaram oito anos desde a realização do Rio Cooperativo. É o momento de construirmos um grande congresso, organizado por estado, por cooperativa, ou seja, uma construção longa, mas uma oportunidade importante por ser momento de mudança política”, argumentou Freitas, depois dos agradecimentos a todos que contribuíram para a realização do Seminário Tendências deste ano.
Na ocasião, o presidente da OCB-Sescoop/CE, João Nicédio Alves Nogueira, que também compôs a mesa junto com os deputados federais Odacir Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e Moacir Micheletto, presidente honra da Frencoop, agradeceu a todos que participaram da organização do evento. Segundo ele, a realização do Seminário em Fortaleza foi importante para projeção do cooperativismo estadual junto a formadores de opinião, e destacou esse fato como uma das metas do plano estratégico daquela unidade anfitriã do Seminário.
O deputado Moacir Michetello, por sua vez, destacou a importância do trabalho realizado pelas oficinas, que reuniu nove grupos de discussões e cujas conclusões foram apresentadas na abertura da programação do Seminário, no dia 14 de novembro. Lembrou que o cooperativismo é uma doutrina baseada em princípios, uma organização de pessoas e não de capital, o que confere um “diferencial fantástico”. “É a grande espinha dorsal das soluções da humanidade”, disse.
Já o deputado Odacir Zonta destacou a agenda positiva da Frencoop, que irá percorrer todo o País, promovendo a mobilização das bases municipais e estaduais para expansão ou implantação de frentes similares nas câmaras municipais e assembléias legislativas. “Até junho de 2009 vamos percorrer todos os estados para divulgar a proposta do Programa Brasil – Frencoop/OCB”, disse ao lembrar o lançamento no último dia 13, em Fortaleza (CE) e da mesma agenda no dia 27 deste mês em Manaus (AM). Destacou também os projetos de lei 198, que trata do reconhecimento do ato cooperativo, e 4622, sobre cooperativismo de trabalho.
"O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participará nesta sexta-feira (21/11), em Bogotá, na Colômbia, da IX Assembléia Regional Extraordinária ACI Américas. Em pauta, está a eleição para a presidência da ACI, no próximo biênio. Entre os novos candidatos a ocupar o cargo está Francisco Barceló (Paraguai); Juan Carlos Fissore (Argentina), Ramón Imperial (México) e Maria Eugenia Pérez Zea (Colômbia).
A ACI Américas é órgão que defende o interesse das cooperativas na América, promovendo o desenvolvimento e integração. Atualmente possui escritório na Costa Rica e tem o colombiano Carlos Palacino como presidente.
O Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Ceará (OCB/CE) recebeu, na noite de quinta-feira (13/11), grupo de parlamentares, presidentes de organizações estaduais e cooperativistas para a primeira reunião do Programa Brasil Frencoop/OCB. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes, abriu a solenidade, ressaltando que a idéia é aproximar lideranças cooperativistas e políticas nos estados e municípios brasileiros.
“Está de parabéns a idéia do Programa Brasil Frencoop/OCB de promover a interiorização política do cooperativismo brasileiro. Essa é a realidade: levar ao interior do País, em todas as capitais, a consciência de que ambiente democrático que não tem representantes está fora do jogo”, disse o presidente da OCB. Para ele, todos os cooperativistas têm a obrigação de se inserir no processo na medida em que se sente responsável por seus associados.
Entre os presentes à Casa do Cooperativismo Cearense para o lançamento do programa, estavam os deputados federais Odacir Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop); Paulo Piau; Moacir Micheletto; Fernando Melo; e José Linhares; e o deputado estadual Luiz Castro.
Integração - O deputado Paulo Piau apresentou, durante a reunião, a história do movimento cooperativista no mundo, números, leis e particularidades no Brasil. Traçou as linhas gerais do Programa Brasil Frencoop/OCB, cujo objetivo é fortalecer o cooperativismo e sua representação política no País. “A Frencoop será forte na medida em que nascer da base, de exigências das próprias cooperativas. Esse nosso programa vai incentivar a aproximação das lideranças cooperativistas com as lideranças políticas. Na democracia, precisamos do setor produtivo juntamente com quem toma decisão, que é o parlamento, seja uma Câmara de Vereadores, seja uma Assembléia Legislativa ou mesmo o Congresso Nacional”, disse Piau.
Também integrante da Frencoop, o deputado Moacir Micheletto reforçou as palavras de Piau, acrescentando que o Brasil será outro no dia em se tornar um país cooperativista. “A Frencoop é uma das maiores frentes do Congresso Nacional. Instala-se hoje, aqui, um caminhar por esse Brasil, procurando integrar não apenas o Congresso Nacional, mas também as assembléias legislativas e câmaras de vereadores.
O presidente da Frencoop, deputado Odacir Zonta, encerrou a solenidade conclamando a todos para fortalecer a Frencoop em cada Estado, em cada município. “É necessário integrar todas as forças. Todas as decisões na democracia passam pela política. A integração é que permite o desenvolvimento do Cooperativismo, hoje já a maior organização de pessoal do Brasil, como já o é em relação ao mundo”, finalizou o deputado.
O segundo dia (13/11) do VII Seminário de Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, que acontece até sexta-feira (14/11), em Fortaleza (CE), foi reservado para a realização de diversas palestras, entre as quais da professora PhD e diretoria de Pesquisa do The Co-operative College Manchester da Inglaterra, Linda Shaw.
Ela participou de um painel sobre Educação Cooperativa, coordenado pelo presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Tocantins (OCB/TO), Ruiter Luiz Andrade Pádua e como debatedor o vice-presidente da FEA/USP e membro do Comitê de Pesquisa da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Sigismundo Bialoskorski Neto.
Linda Shaw trouxe aos participantes a sua experiência e práticas em processos bem sucedidos na Europa, especialmente na Inglaterra e nos países aonde atuou. Segundo o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o tema escolhido para este ano tem como foco promover a reflexão sobre as cooperativas e a sociedade, a ética e o necessário processo educacional transformador, a prática e a participação com vistas à sustentabilidade econômica, social e ambiental. “Sem sombra de dúvida a educação cooperativa é a principal referência desse processo”, lembrou Lopes de Freitas.
Rochdale - A professora Linda Shaw ressaltou que a educação foi a base da formação da primeira cooperativa fundada no mundo, em Rochdale, Inglaterra no ano de 1844 quando um grupo de tecelões se uniram para formar uma sociedade cooperativa. Ela também destacou que sua cooperativa, a College foi fundada em 1933 em Manchester, financiado pelo sistema cooperativo com a preocupação de formação na área de educação cooperativa e de líderes, a semelhança do que acontece hoje no Brasil, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Os ensinamentos passados pelos ingleses é uma educação para a cooperação, que incentiva a atitude cooperativista. A palestrante também abordou a preocupação com a formação dos conselhos, para que eles sejam, além de representativos, sejam competentes na sua forma de atuar para tomar decisões e seguir diretrizes. Linda afirmou de que é preciso incentivar a cooperação e também a boa gestão cooperativista da própria organização, evitando algumas distorções que porventura possam existir. “Os aspectos de educação dependem muito do ambiente institucional, social, do ambiente cultural e das peculiaridades de cada país ou região onde está inserido”, afirmou.
Palestras – O evento prossegue nesta quinta-feira (13/11), com palestra sobre sustentabilidade, legitimidade e transparência na prática do cooperativismo, com o Mestre em Ciências da Informação da Universidade de Brasília, professor Oscar César Brandão. Em seguida o médico e presidente da Unimed Curitiba, Dr. Sérgio Ossamu Yoshii apresenta o caso de sucesso: “educação cooperativa, a experiência da Unimed Curitiba”.
Na sexta-feira (14/11), o evento abre com apresentação dos resultados das oficinas, seguida de palestra do cientista político e presidente da Arko Advice Pesquisas, Murilo Aragão. O encerramento do Seminário está previsto para acontecer as 11 horas.
A iniciativa é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com o apoio de suas respectivas unidades estaduais no Ceará (OCB-Sescoop/CE), anfitriões desta edição, e da Seguros Unimed, além de patrocínio do Banco do Brasil.
“Estamos aqui reunidos em Fortaleza, no Ceará, para fazermos um alinhamento estratégico do sistema, revisar nossos pensamentos. Que a boa governança possa trazer legitimidade a cada um dos líderes pelo Brasil afora e que a educação cooperativa possa dar continuidade, perenidade a este movimento que tem tanto a contribuir para o desenvolvimento de nosso país”. Foi com essa mensagem que o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, abriu os trabalhos do VII Seminário de Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, na noite de quarta-feira (12/11).
A cerimônia contou com a presença de mais de 300 dirigentes cooperativistas de todos os estados brasileiros, que estão reunidos no hotel Seara, em Fortaleza, Ceará até sexta-feira (14/11). O seminário deste ano traz como tema principal Economia Social: Governança e Educação Cooperativa.
Momento nebuloso - Márcio afirmou ainda que vivemos um momento muito nebuloso, não só por conta da crise econômica, mas também pelas discussões em torno do novo marco regulatório do cooperativismo brasileiro. “Precisamos aprofundar as discussões sobre os pilares que dão sustentação ao cooperativismo no Brasil. Num mundo aonde falta confiança, credibilidade, transparência. Vamos refinar nestes três dias de debate nossas tendências, investir mais em educação para cooperar.
Precisamos de gestões mais claras em busca da ética, mas acima de tudo de gestões transparentes para nossos negócios cooperativismo. Legitimidade de nossos líderes. Que a democracia prevaleça. Temos que cuidar da sustentabilidade, não só no aspecto ambiental mas também social e econômica. Somente um movimento socialmente sustentável poderá promover a cooperação e o crescimento econômico e a felicidade do seu quadro social”.
O líder cooperativista ainda falou que é preciso discutir todos esses aspectos durante o seminário, para que, “ao final dos três dias possamos sair de Fortaleza com muito mais conhecimentos do que chegamos e com muito mais ânimo para darmos continuidade dos diversos trabalhos realizados por este país afora”.
Presenças - Entre os convidados ilustres para a solenidade de abertura, estava o ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, deputado federal Ciro Gomes que realizou a palestra principal, o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Ceará (OCB-CE), João Nicédio Nogueira, anfitrião do evento, secretário municipal de desenvolvimento econômico de Fortaleza, José Uchoa e que representou a prefeita Luizianne Lins, o presidente da Federação das Cooperativas do Estado do Nordeste, Roberto Coelho, o assessor do Ministério da Agricultura e conselheiro do Sescoop, José Gerardo Fontelles e o diretor do Banco do Brasil, José Carlos Soares.
A iniciativa do VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com o apoio de suas respectivas unidades estaduais no Ceará (OCB-Sescoop/CE), anfitriões desta edição, e da Seguros Unimed, além de patrocínio do Banco do Brasil.
Para o ex-ministro e ex-governador do Ceará, deputado federal Ciro Gomes, que realizou palestra de abertura do VII Seminário de Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, nesta quarta-feira (12//11), em Fortaleza (CE),“o cooperativismo é a forma mais exitosa para desenvolver as pessoas, dar oportunidade para que os pequenos possam crescer de forma harmônica e ajudar o Brasil”.
Segundo o deputado é preciso que o governo cada vez mais incentive o cooperativismo, “precisamos fortalecer a cultura da cooperação, esta é uma tarefa praticável, fácil de ser realizada, basta ter boa vontade. Vocês aqui reunidos terão este desafio, formatar propostas para que elas sejam aplicadas de fato na prática”.
Ciro Gomes também manifestou sua preocupação com a atual crise e que pode afetar a todos os setores, inclusive o próprio sistema cooperativista brasileiro. Ele apontou três fatores importantes para o atual ambiente institucional do país: é preciso fortalecer a necessidade de poupança interna, doméstica; segundo, coordenação estratégica para formar mais parcerias entre o governo e o setor privado e terceiro, investir em gente.
Para esta última observação o deputado disse que o cooperativismo é uma forma eficaz na formação das pessoas. Ele citou como exemplo de país que cresceu vertiginosamente depois que investiu em educação, “a Coréia do Sul há 30 anos não era nada e hoje é uma potência mundial”.
Seminário - A iniciativa do VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com o apoio de suas respectivas unidades estaduais no Ceará (OCB-Sescoop/CE), anfitriões desta edição, e da Seguros Unimed, além de patrocínio do Banco do Brasil.
“Estamos aqui reunidos em Fortaleza, no Ceará, para fazermos um alinhamento estratégico do sistema, revisar nossos pensamentos. Que a boa governança possa trazer legitimidade a cada um dos líderes pelo Brasil afora e que a educação cooperativa possa dar continuidade, perenidade a este movimento que tem tanto a contribuir para o desenvolvimento de nosso país”. Foi com essa mensagem que o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, abriu os trabalhos do VII Seminário de Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, na noite de quarta-feira (12/11).
A cerimônia contou com a presença de mais de 300 dirigentes cooperativistas de todos os estados brasileiros, que estão reunidos no hotel Seara, em Fortaleza, Ceará até sexta-feira (14/11). O seminário deste ano traz como tema principal Economia Social: Governança e Educação Cooperativa.
Momento nebuloso - Márcio afirmou ainda que vivemos um momento muito nebuloso, não só por conta da crise econômica, mas também pelas discussões em torno do novo marco regulatório do cooperativismo brasileiro. “Precisamos aprofundar as discussões sobre os pilares que dão sustentação ao cooperativismo no Brasil. Num mundo aonde falta confiança, credibilidade, transparência. Vamos refinar nestes três dias de debate nossas tendências, investir mais em educação para cooperar.
Precisamos de gestões mais claras em busca da ética, mas acima de tudo de gestões transparentes para nossos negócios cooperativismo. Legitimidade de nossos líderes. Que a democracia prevaleça. Temos que cuidar da sustentabilidade, não só no aspecto ambiental mas também social e econômica. Somente um movimento socialmente sustentável poderá promover a cooperação e o crescimento econômico e a felicidade do seu quadro social”.
O líder cooperativista ainda falou que é preciso discutir todos esses aspectos durante o seminário, para que, “ao final dos três dias possamos sair de Fortaleza com muito mais conhecimentos do que chegamos e com muito mais ânimo para darmos continuidade dos diversos trabalhos realizados por este país afora”.
Presenças - Entre os convidados ilustres para a solenidade de abertura, estava o ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, deputado federal Ciro Gomes que realizou a palestra principal, o presidente da Organização das Cooperativas do Ceará (OCB-CE), João Nicédio Nogueira, anfitrião do evento, secretário municipal de desenvolvimento econômico de Fortaleza, José Uchoa e que representou a prefeita Luizianne Lins, o presidente da Federação das Cooperativas do Estado do Nordeste, Roberto Coelho, o assessor do Ministério da Agricultura e conselheiro do Sescoop, José Gerardo Fontelles e o diretor do Banco do Brasil, José Carlos Soares.
A iniciativa do VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com o apoio de suas respectivas unidades estaduais no Ceará (OCB-Sescoop/CE), anfitriões desta edição, e da Seguros Unimed, além de patrocínio do Banco do Brasil.
As exportações diretas das cooperativas brasileiras registraram um crescimento de 27,5% no acumulado de janeiro a setembro de 2008, na comparação com o mesmo período de 2007. As vendas do setor ao exterior somaram US$ 3,13 bilhões, enquanto no ano passado totalizaram US$ 2,46 bilhões. Já o volume exportado foi de 5,63 milhões de toneladas, contra 6,48 milhões de toneladas em 2007.
Os dados fazem parte de um estudo da gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com base em informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MIDC). A análise indica que a balança comercial do setor apresentou um superávit de US$ 2,71 bilhões, com crescimento de 20,46% em relação aos meses de janeiro a setembro do ano anterior. Nesse mesmo período, as cooperativas brasileiras importaram US$ 419,49 milhões. O resultado vem em conseqüência, principalmente, da comercialização dos produtos do complexo soja, do setor sucroalcooleiro e das carnes.
Conforme o estudo, os valores exportados e a cotação do dólar apresentaram comportamentos inversos. Mesmo com os desafios impostos para a exportação da produção, destacando-se a valorização do Real de 43,01% nos meses de janeiro a setembro, entre 2004 e 2008, as cooperativas registraram receitas cambiais crescentes. Porém, os impactos da crise mundial resultaram em saída de dólares do Brasil e elevações significativas na taxa de câmbio, para patamares superiores a 2,10 R$.US$-1.
O estudo mostra ainda que as variações observadas nas exportações brasileiras foram superiores no primeiro período analisado (janeiro a setembro de 2005) e no último intervalo (janeiro a setembro de 2008). Contudo, nos meses de janeiro a setembro de 2006 e de 2007, as taxas de crescimento das exportações diretas das cooperativas ultrapassaram as taxas médias da economia brasileira.
Produtos em destaque
Entre os produtos exportados pelas cooperativas brasileiras, foi destaque no acumulado de janeiro a setembro do ano, ocupando o primeiro lugar no ranking, o complexo soja, totalizando US$ 1,1 bilhão e respondendo por 36,12% do total exportado. Foi registrado crescimento de 64,31% em relação ao mesmo período de 2007, quando os embarques somaram US$ 670,59 milhões. Este incremento é explicado pelo aumento das exportações do farelo de soja (79,37%), da soja em grão (54,05%) e do óleo de soja (84,21%). Quanto ao volume exportado, os valores passaram de 2,39 milhões de toneladas para 2,55 milhões de toneladas.
Em segundo lugar aparece o complexo sucroalcooleiro, com 27,21% das exportações. Os produtos que compõem este grupo somaram US$ 830,01 milhões, com volume de 2,07 milhões de toneladas. No ano passado, foram US$ 931,02 milhões e 3,11 milhões de toneladas. Esta redução pode ser explicada pelas quedas nas vendas de açúcar, que apresentaram uma diminuição de 47,18% entre os dois períodos analisados. Esse segmento havia mostrado maior destaque entre os produtos exportados pelas cooperativas nos meses de janeiro a setembro de 2007 (US$ 656,48 milhões).
O segmento das carnes aparece em seguida, com total de US$ 641,39 milhões e volume exportado de 290,90 mil toneladas. A participação nos valores obtidos com as vendas externas foi de 21,02%. Neste segmento, as carnes de aves ficaram na liderança, respondendo por 56% do total das carnes nos meses de janeiro a setembro de 2008.
Mercados potenciais
O principal mercado de destino dos produtos das cooperativas brasileiras foi a China, que representou 12,04% do total das exportações, com um total de US$ 377,21 milhões. No mesmo período, em 2007, respondia por 10,58% das vendas, com valor de US$ 259,96 milhões. As elevações nas exportações para a China foram decorrentes das vendas dos produtos do complexo soja, com destaque para a soja em grão (24,29%) e óleo de soja (335,50%), e produtos comestíveis de origem animal (52,13%).
Na seqüência, aparecem a Alemanha (10,82%), os Países Baixos (10,52%), os Estados Unidos (9,51%), o Japão (5,96%) e a Rússia (5,41%). Pode-se destacar ainda a participação do Paquistão, com um total de US$ 66,47 milhões, o que representa uma parcela de 2,12% das vendas diretas das cooperativas. No mesmo período do ano anterior, sua participação foi de apenas 0,12%.
Blocos Econômicos
As exportações das cooperativas para a Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) somaram US$ 1,1 bilhão nos meses de janeiro a setembro de 2008, com crescimento de 55,63% se comparado ao mesmo período de 2007. Em seguida aparece a União Européia (UE) com um total de US$ 1 bilhão e uma taxa de evolução de 43,93%.
Estados
Considerando os meses de janeiro a setembro de 2008, o estado do Paraná liderou nas exportações dos produtos cooperativistas, com uma parcela de 36,88% do total e um valor absoluto de US$ 1,6 bilhão. O complexo soja mostrou uma participação de 49,34% do total exportado nos meses de janeiro a setembro de 2008, o que equivale a US$ 569,93 milhões. O incremento da participação da soja foi explicado pelos valores exportados do farelo (US$ 239,75 milhões) e do grão (US$ 223,69 milhões), considerando-se as oscilações dos seus preços no mercado internacional. As carnes apresentaram um faturamento de US$ 334,08 milhões com as vendas externas em 2008, representando 28,92% do total exportado pelas cooperativas do estado. No mesmo período de 2007, a participação foi de 28,87%, quando foram comercializados US$ 223,66 milhões.
Em seguida, aparece São Paulo, que passou de US$ 930,28 milhões, de janeiro a setembro 2007, para US$ 731,11 milhões, com redução de US$ 199,17 milhões. No acumulado de janeiro a setembro de 2008, o estado representou 23,34% do total exportado pelas cooperativas brasileiras. Os itens do complexo sucroalcooleiro foram destaques.
Com US$ 351,64 milhões, Rio Grande do Sul é o terceiro estado destaque no período analisado. Suas vendas respondem por 11,23%. Neste caso, foi registrado crescimento de 140,03%, pois respondia por apenas 5,96% em 2007. O principal produto exportado foi a soja em grão e o trigo.
No dia 27 de novembro, o Sistema OCB-Sescoop/PE vai promover o 24º Encontro Estadual do Cooperativismo de Pernambuco – Fórum dos Presidentes de Cooperativas, no município de Gravatá (PE). O evento reunirá presidentes de cooperativas para tratar de assuntos de relevo ligados ao cooperativismo.
A programação contará com as palestras "Sistema sindical cooperativista brasileiro" e "Contribuições previdenciárias para o Sescoop". No mesmo dia, será realizada Assembléia Extraordinária do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras em Pernambuco (OCB/PE).
Mais informações pelo telefone (81) 3454-9264. (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/PE)
Três cooperativas cearenses dos ramos Crédito, Saúde e Trabalho receberam a visita de 117 participantes do VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, nesta quarta-feira (12/11). A proposta foi conhecer o cooperativismo do estado anfitrião do evento. As visitas técnicas foram previamente agendadas pelos inscritos no Seminário.
Um grupo de 34 dirigentes visitou a sede da Cooperativa Central dos Produtores de Algodão e Alimentos (Cocentral). Na oportunidade, foram recebidos pelo presidente, José Apolônio Figueira e pelo assessor da diretoria, Agamenon Leite Coutinho, que falaram sobre a atuação da central no estado do Ceará. Fundada na década de 1970, a cooperativa possui atualmente 22 cooperativas singulares filiadas e atende cerca de 18 mil produtores. No início, a principal atuação da cooperativa era no setor algodoeiro. Hoje, seu foco está na indústria de laticínios, óleo de soja e de algodão e margarina.
Segundo José Apolônio, a meta da central é formatar um projeto de fomento à produção de leite. “Atualmente nosso estado importa 46% do seu consumo em laticínios e podemos aumentar a nossa produção, passando para um plantel de 240 mil vacas em lactação e chegar a uma produção de 2,2 milhões de litros por mês. Basta apenas que haja incentivo por parte dos órgãos governamentais para que o setor cooperativista se estruture neste setor”, lembrou. Outra meta da central, segundo seu presidente, é firmar uma parceria com a central Itambé, de Minas Gerais, para a construção de uma indústria de leite em pó no Ceará.
Os 31 participantes que optaram pelo Ramo Crédito, conheceram a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos de Fortaleza (Unicred/CE). O grupo foi recebido pelo presidente da cooperativa, José Eyorand Castelo Branco de Andrade. Ele enfatizou a dualidade das visões econômica e social do cooperativismo e a preocupação da Unicred em passar credibilidade ao seu cooperado.
A cooperativa iniciou em 1993 com médicos da Unimed e opera hoje com o Bansicredi, em tempo real, tendo praticamente todos os produtos que uma instituição financeira pode ter, exceto câmbio. Com 55 profissionais, gera R$ 33,27 milhões em Patrimônio Líquido e R$ 50,14 milhões em operações de crédito, comportando-se em 3º lugar no rating da Confederação Unicred do Brasil.
A Cooperativa de Trabalho Odontológico (Uniodonto/CE) representa o Ramo Saúde no Ceará. Atualmente, reúne os integrantes da profissão odontológica, e trabalha em defesa dos interesses econômico e social, proporcionando-lhes condições para o exercício de sua atividade e aprimoramento do serviço de assistência odontológica. Tem 759 cooperados, 70 mil usuários e 66 funcionários.
O seminário - A sétima edição do Seminário tem sua programação centrada no tema “Economia social: governança e educação cooperativa”. Além de palestras e debates, estão previstas oficinas para discussão em grupo, envolvendo três tendências – transparência, legitimidade e sustentabilidade - e as linhas de ação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), que são a promoção social, o monitoramento e a formação profissional.
A iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), tem o apoio de suas respectivas unidades estaduais no Ceará (OCB-Sescoop/CE) anfitriões desta edição e da Seguros Unimed, e o patrocínio do Banco do Brasil.
As cooperativas de eletrificação rural Ceral, em Anitápolis (SC) e Coorsel, com sede em Treze de Maio (SC), foram regularizadas esta semana pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica. O enquadramento dessas cooperativas é a etapa final do processo de regularização dessas entidades, que será encerrado com a assinatura do contrato de permissão até 45 dias após a publicação pela Agência das resoluções autorizativas.
Na etapa inicial dos processos de regularização, as duas cooperativas tiveram as respectivas áreas de atuação compatibilizadas. Posteriormente, a Agência aprovou as tarifas básicas de energia comprada, de fornecimento aos consumidores e de uso dos sistemas de distribuição, assim como os encargos setoriais referentes a cada uma delas. (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/SC)
Com o objetivo de fortalecer o cooperativismo e sua representação política no País, a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lançam nacionalmente, nesta quinta-feira (13/11), em Fortaleza (CE), o Programa Brasil - Frencoop/OCB. A idéia é percorrer todos os estados brasileiros, estimulando a aproximação entre lideranças cooperativistas e políticas, e a implantação e o fortalecimento de frentes representativas do setor nas assembléias legislativas e câmaras de vereadores.
A apresentação do projeto será na sede do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Ceará (OCB-CE), às 16h, na capital cearense. O lançamento será feito pelos presidentes da Frencoop, deputado federal Odacir Zonta, e da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
História / Frencoop – A Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) foi criada em 1983, com a finalidade de dar sustentação política ao cooperativismo brasileiro. Hoje, ela conta com 204 deputados federais e 11 senadores atuando no Congresso Nacional em defesa das causas cooperativistas e do desenvolvimento do setor. Em 1995, surgiu a primeira Frencoop estadual, no Rio Grande do Sul. Atualmente, o setor é representado em mais oito estados brasileiros. No total, são nove estados com Frencoop: Goiás, Acre, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, e São Paulo.
O quarto bloco do Projeto OCB/DGRV Norte-Nordeste chega a Fortaleza (CE), no dia 27 de novembro, às 8h30. Desta vez o tema tratado é "Fusão, incorporação e sucessão em cooperativas de crédito". Segundo o gerente de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Evandro Ninaut, com a realização deste bloco, a estimativa é de chegar a marca de 1.200 participantes desde o início do projeto.
”O sucesso é grande parte devido ao apoio que temos recebido de todas nossas unidades estaduais, das centrais de crédito, e em especial das unidades de capacitação do projeto”, avalia Ninaut.
O gerente de Mercados da OCB pontua que o cooperativismo de crédito precisa estar atento às mudanças. “Para se manter no mesmo mercado das instituições financeiras estruturadas é necessária uma excelente estratégia e estrutura. Por isso, o tema desse bloco torna-se ainda mais importante”, conclui.
Objetivo - As atividades são coordenadas pelo presidente da Confederação Sicredi, Alcenor Pagnussatt. A capacitação tem com objetivo promover a capacidade de identificação das necessidades de fusões, incorporações e aperfeiçoar o ambiente sucessório em cooperativas de crédito.
Com a duração de dois dias o quarto módulo será realizado na rua Idelfonso Albano,1585 Aldeota, Fortaleza. Reúne dirigentes, gerentes e colaboradores de cooperativas de crédito da região Norte e Nordeste. A iniciativa é da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em conjunto com a Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV).
Mais informações pelo telefone (85) 3535-3670 e
O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) será o agente repassador do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) no Estado de Mato Grosso do Sul. A assinatura do termo de cooperação técnica entre as duas instituições financeiras ocorreu no último dia 5 de novembro, em solenidade realizada na sede do governo. O governador André Puccinelli participou da cerimônia.
Entre as autoridades presentes estava o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul (OCB/MS), Celso Régis; o vice-presidente e diretor de Acompanhamento e Recuperação de Crédito do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), José Moraes Neto; e o diretor vice-presidente da Central Sicredi Brasil Central, Edilson Antonio Lazzarini.
A parceria entre o Sicredi e o BRDE já existe nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde o montante das operações de crédito contratado soma mais de R$ 280 milhões. “Com a ampliação do convênio para o Mato Grosso do Sul iremos aumentar nossas opções de repasse e disponibilizar as linhas de crédito do BRDE aos associados de mais de 40 unidades de atendimento localizadas em 36 municípios do estado”, destacou Celso Figueira, diretor presidente da Cooperativa Central de Crédito do Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins.
Para o vice-presidente do BRDE, José Moraes Neto, a instituição poderá, através da capilaridade e tradição do Sicredi no Estado, atender as demandas de investimentos de empresários e produtores rurais e contribuir com o desenvolvimento do Mato Grosso do Sul. (Fonte: OCB/MS)
Nesta terça-feira (11/11), o superintendente administrativo-financeiro da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Aramis Moutinho Jr., tomou posse como vogal na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp). Aramis substitui o secretário-executivo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, que exerceu a função por quase dois anos, no período em que coordenou o Centro de Estratégia do Cooperativismo Paulista (Cecoop).
“Procuraremos dar continuidade ao diálogo sobre as especificidades do cooperativismo, servindo de apoio aos outros vogais e orientando as cooperativas sobre os procedimentos necessários para garantir o correto registro de seus atos na Jucesp”, disse Aramis, durante a posse.
Subordinada à Secretaria de Estado da Fazenda, a Jucesp é responsável pelo registro das empresas mercantis e atividades afins, além de expedição de certidões, ofícios judiciais, cópias reprográficas de documentos, fichas cadastrais e atividades referentes aos armazéns gerais, leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, autenticação e registro de livros mercantis. (Fonte: Ocesp)
O Sistema OCDF-Sescoop/DF realiza, no dia 29 de novembro, o Curso de Tributação das Sociedades Cooperativas. O evento objetiva auxiliar profissionais que têm imediata necessidade de se atualizar nas principais modificações da legislação tributária. A capacitação será no auditório do Sistema OCB, em Brasília (DF).
Serão abordadas as atualizações de conceitos, posições doutrinárias e jurisprudenciais. Os participantes vão analisar, também, a concepção predominante dos órgãos julgadores de primeira e segunda instâncias administrativas na esfera federal.
As inscrições vão até o dia 28 de novembro e podem ser feitas pelo -mail
Líderes e representantes de cooperativas agropecuárias se reuniram hoje (11/11) com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, para tratar dos impactos da crise financeira internacional no agronegócio e apresentar sugestões do setor para mitigar os efeitos gerados por esse momento de turbulências, além das ações já adotadas pelo governo federal. A audiência aconteceu na sede do ministério, na tarde desta terça-feira, em Brasília (DF). Entre o grupo de aproximadamente 30 cooperativistas, representando diversos setores agropecuários, estavam o presidente e o vice-presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas e Ronaldo Scucato, respectivamente, e o presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski.
O presidente da OCB destacou as medidas já tomadas pelo ministro, que vem dando fôlego à agricultura brasileira, nomeando-o "padrinho da agricultura". Disse que ele é a ponte entre a agricultura e os demais líderes do governo federal. Ressaltou ainda a participação do cooperativismo no desenvolvimento de uma agenda positiva de medidas que visam complementar as ações já adotadas pelo governo, reunidas em uma agenda positiva.
Os cooperativistas listaram, inicialmente, seis pontos prioritários. Considera-se fundamental a reavaliação e liberação das garantias excedentes para utilização em novas operações de crédito, especialmente garantias proporcionais ao montante já liquidado de dívidas antigas, como Pesa, Recoop e Securitização; a alocação de recursos para financiamento de capital de giro às cooperativas. Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC), comercialização e custeio da safra 2008/09 e a correção dos preços mínimos. Além disso, a formalização do Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro); o direcionamento de recurso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) às cooperativas agropecuárias e de crédito e a agilização na liberação dos créditos tributários junto ao governo também estavam entre nessa lista de prioridades.
Quanto à alocação de recursos de financiamento, foram citados, por exemplo, o estabelecimento de novas operações, com prazo e custos compatíveis, quanto a capital de giro e ampliação de volume e prazo para linhas de ACC. Na audiência, foram tratadas também comercialização, necessidade de se agilizar a formalização das operações e desvinculá-las de prorrogações, além de garantir a chegada dos recursos à ponta. Quanto ao custeio da safra 2008/09, o setor cooperativista pede a garantia de recursos suficientes, em virtude da falta provocada pela saída de traders e outros fornecedores do mercado.
A agenda positiva é composta de medidas reunidas em três blocos: conjunturais, estruturantes e setoriais, sendo este último composto por medidas específicas para cada produto agropecuário.
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O Comitê Jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se reuniu nesta terça-feira (11/11), com o auditor fiscal da Receita Federal, Pedro Ancelis, no Ministério da Fazenda. A mobilização para o encontro foi feita pelo deputado Marco Aurélio Ubiali. Na pauta de discussões, tema único: a regulamentação da lei que define o adequado tratamento tributário para o ato cooperativo.
Ancelis iniciou a reunião apresentando, em nome do governo federal, o PL-3723/2008, que dispõe sobre o tratamento tributário aplicável às sociedades cooperativas em geral no âmbito federal, e o PLP-386/2008, que regulamenta o adequado tratamento tributário para o ato cooperativo constante na alínea “c” do inciso III do art. 146 da Constituição.
Segundo Marco Aurélio Belato Kaluf, coordenador Jurídico da OCB, o atendimento ao pleito do Sistema Cooperativista Brasileiro de regulamentar definitivamente o artigo 146 da Constituição deve avançar significativamente.
“Houve um grande avanço nas relações entre o setor cooperativista e o Ministério da Fazenda no sentido de garantir a efetivação dos processos legislativos que traduzam a realidade das cooperativas”, pontuou Belato Kaluf.