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Antes, o cooperado pagava 0,38% de CPMF quando retirava o dinheiro. Com a mudança, a cooperativa continua recolhendo o mesmo percentual, no entanto será destinado ao IOF, no momento da liberação do empréstimo. Outra preocupação do presidente da OCB é que as cooperativas também serão oneradas quando necessitarem de adquirir crédito de terceiros.
Durante a reunião, que contou com a presença do superintende Técnico da OCB, Ramon Belisário, o gerente de Mercados, Evandro Ninaut, e o analista tributário da OCB, Edimir Santos, foi apresentado um estudo elaborado pela Organização, que demonstra o impacto da incidência de IOF nas cooperativas.Clique aqui e conheça a íntegra do estudo."
A Comissão de Agricultura criou, no início de 2007, uma subcomissão permanente para tratar de Política Agrícola, Endividamento e Renda Rural, que realizou, ao longo do ano, várias reuniões com técnicos do governo, apresentado a situação dos produtores. Nas últimas quatro safras, os agricultores sofreram prejuízos econômicos causados, principalmente, pelo desequilíbrio orçamentário entre o elevado custo de produção e a queda internacional dos preços das comodities, o que reduziu a rentabilidade da produção agropecuária. O crescente endividamento foi uma das principais preocupações da Comissão de Agricultura em 2007. (Informações: CAPADR)."
No entanto, Zordan ressalta que foi revogado pela Aneel o Artigo 5º, da Resolução Normativa 205/05, que dizia que o prazo de permissão das cooperativas seria de 20 anos prorrogados pelo mesmo período. A minuta do contrato disponibilizada no final de 2007 e aprovada na reunião, já previa a não prorrogação prejudicando o trabalho das cooperativas junto aos seus associados. “A decisão levantou um impasse jurídico para as cooperativas às vésperas da assinatura do contrato”, afirma o superintendente.
De acordo como coordenador jurídico da OCB, Marco Aurélio Bellato Kaluf, as cooperativas de ramo em conjunto com a OCB iniciarão um trabalho frente ao poder legislativo para garantir a possibilidade de prorrogação dos contratos de permissão. Atualmente os contratos têm prazo de 20 anos não sendo permitida a prorrogação conforme dispõe a Lei 10.848/2004 (que alterou a Lei 9.247/06). “Os contratos de permissão das cooperativas de eletrificação precisam ter suas prorrogações garantidas, uma vez que diferente das empresas comerciais, que podem atuar em várias áreas do país, as cooperativas estão vinculadas às comunidades que as constituem”, diz.
A atuação da OCB em conjunto com as cooperativas facilita a construção de políticas que traduzem a realidade cooperativista, avalia o coordenador jurídico da OCB, Bellato Kaluf. Ele ressalta ainda a importância da inclusão do regime próprio das cooperativas no contrato apresentado pela Aneel.
Assim que as cooperativas receberem as novas outorgas serão um agente regulado pela Aneel, assumindo direitos e obrigações definidos pela legislação do setor de energia elétrica.
Além de Alagoas, outros sete estados possuem legislações cooperativistas: Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul , Goiás e São Paulo.
O principal objetivo da Política Estadual de Cooperativismo é criar instrumento da expansão das atividades dos grupos de cooperativas, oferecendo assistência técnica em parceria com sindicatos e entidades representativas, como a Organização das Cooperativas Brasileiras em Alagoas (OCB/AL).
Além disso, o decreto prevê a criação de disciplinas a serem incluídas nos currículos escolares do ensino médio da rede pública de ensino sobre cooperativismo. O texto também anuncia a criação de um cadastro geral do segmento no Estado, por meio de informações a serem prestadas à Junta Comercial do Estado.
Em um dos artigos da lei, ficou definido que o Poder Executivo poderá firmar convênios com cooperativas de crédito que possuam Certificados de Registro e de Regularidade Técnica da OCB/AL, visando a arrecadação de tributos estaduais, após atendidas as exigências da Secretaria da Fazenda.
O decreto cria o Conselho Estadual do Cooperativismo do Estado (Conecoop), que ficará vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Econômico, que o presidirá. Representantes de outras cinco secretarias terão assento no Conecoop: Saúde, Educação, Trabalho, Assistência Social e Agricultura. Os recursos para a instalação e manutenção do novo Conselho virão do Orçamento do Estado.
Desde janeiro de 2006 o Estado de São Paulo também conta com uma Lei de Incentivo ao Cooperativismo (12.226). A legislação paulista também prevê o ensino do cooperativismo nas escolas públicas, a garantia de participação das cooperativas em licitações promovidas por órgãos públicos estaduais, a presença de um representante do cooperativismo na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), entre outras ações. O cooperativismo paulista aguarda um decreto do governador para a regulamentação da Lei 12.226/06. Esta é uma das prioridades de atuação Frencoop/SP, que é coordenada pelo deputado Barros Munhoz. (Fonte: Ocesp)
" A aula inaugural será ministrada pelo especialista em Comunicação Carlos Conce e contará com a presença de representantes da OCB/AL e das cooperativas participantes: Federalcred Alagoas, Federalcred Central, Saúdecred e Contcred.
A terceira turma do Programa em Alagoas vai contemplar 28 alunos, filhos de cooperado ou de colaborador das cooperativas, que têm entre 16 e 24 anos e que estejam cursando o Ensino Médio. Criado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), o Programa de Formação de Jovens Lideranças tem duração de dois anos. Os alunos terão aulas sobre Doutrina Cooperativista, Estrutura Organizacional, Gestão de Pessoas e Gestão de Processos e Projetos. No fim do curso, haverá ainda a aplicação de um projeto de conclusão do curso, que consiste na elaboração de um plano de negócios para abertura de uma cooperativa. (Fonte: OCB/AL)
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“As mudanças vão possibilitar o aperfeiçoamento da visão financeira e econômica, promovendo uma autogestão e transparência mais eficiente nas cooperativas", diz o analista tributário da Gerência de Mercados da OCB, Edimir Santos. Essa mudança, segundo ele, é um avanço para o setor e era um pleito que estava sendo aguardado há muito tempo.
Além das Demonstrações dos Fluxos de Caixa, a lei também obriga as sociedades abertas a fazerem a Demonstração do Valor Adicionado. Essa obrigação não alcança as cooperativas, no entanto, algumas divulgam em seu Balanço Social.
Outro avanço que o analista tributário destacou com a aprovação da Lei nº 11.638 foi a criação do subgrupo do Ativo chamado de “intangível”. Nesse subgrupo serão lançados os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.O texto da nova Lei Contábil está disponível no site http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm.
" Segundo o gerente de Mercados da OCB, Evandro Ninaut, a constituição da CNAC representou um importante avanço no cooperativismo de crédito brasileiro em 2007, traduzindo a comunhão de esforços e interesses do segmento, além é claro do atender a regulamentação em vigor.
A CNAC é responsável pela realização de auditoria externa das cooperativas centrais e singulares. A confederação já nasceu com mais de 850 cooperativas nas cinco regiões do País.
O presidente avalia que o Concred é um dos maiores eventos do cooperativismo de crédito do Brasil. É realizado a cada dois anos em diferentes localidades do País. Já o Seminário Tendências do Cooperativismo é um evento anual, também realizado em diferentes estados brasileiros e reúne cooperativistas de todo o Brasil.
Entre as ações que o presidente destaca estão:
Número de registros - Foram sete cooperativas novas e quatro cooperativas que estavam inativas e voltaram a contribuir com o Sistema. "Parece pouco, mas não é. O que interessa é a qualidade e não a quantidade", ressalta Nicédio. O fato se deve ao trabalho de conscientização feito pelo Sistema junto às cooperativas no sentido de coibir o falso cooperativismo. Agora, o Sistema conta com 194 cooperativas registradas.
Projeto do Leite - Um dos destaques do ano foi a realização do Estudo da Competitividade da Cadeia Produtiva do Leite no Estado do Ceará. O estudo vai permitir um maior conhecimento do setor no estado. O resultado será publicado em livro. Para realização do projeto foi necessária uma rede de parcerias fundamentais. A execução fica a cargo da Embrapa Gado de Leite de Mina Gerais.
Capacitação - O grande salto na área de capacitação foi o início da primeira turma do curso de Especialização em Gestão de Cooperativas, que tem a chancela da Universidade Federal do Ceará (UFC). Hoje, com 35 alunos, o curso de Especialização deverá ganhar uma segunda turma no próximo ano, por conta da grande procura. “Já existe uma lista com 48 nomes inscritos para participar do processo seletivo”, adiantou Ilana Oliveira, gerente de capacitação do Sistema OCB-Sescoop/CE. O curso é um sonho antigo, que foi possível graças à parceria com a UFC e a OCB nacional.
Reforma- falando em realização de sonhos, este ano foi possível a concretização de um outro bem antigo: a reforma da sede da OCB/CE. Iniciada em agosto deste ano, e com previsão para terminar no início de 2008, a reforma vai trazer maior comodidade e conforto para os visitantes e funcionários do Sistema. Além das salas antigas, o prédio vai ganhar mais espaço para a realização de cursos e treinamentos. “Também incluímos a construção de um banheiro para pessoas portadoras de necessidades especiais, e futuramente iremos construir um elevador para facilitar o acesso ao andar superior”, disse o superintendente José Aparecido dos Santos. (Fonte: Assessoria OCB/CE)
Conforme Zonta , em visita hoje (20/12) à Casa do Cooperativismo, os investimentos com vencimento no dia 17 de dezembro foram prorrogados até 15 de fevereiro de 2008. “Os demais vencimentos, entre janeiro e fevereiro de 2008, terão prazo até o dia 31 de março de 2008, quando será apresentada a reestruturação definitiva do endividamento agrícola”.
Para o deputado, essas novas datas significam mais tempo de negociação para os produtores rurais junto ao mercado financeiro. Além de Stephanes, assinaram o documento os ministros de Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e da Fazenda, Guido Mantega.
Além disso, o governo garantiu manter a suspensão, até 31 de março, das cobranças dos débitos de crédito rural a vencer no início de 2008. No caso de dívidas de crédito rural transferidas para a União, continuarão sustadas as inscrições em Dívida Ativa, exceto nos casos de risco de prescrição, além da suspensão das execuções judiciais e leilões de bens dos produtores rurais até que o governo apresente sua proposta conclusiva.
"No Brasil, as cooperativas são vistas por muitos, exclusivamente, como alternativa para parcelas carentes da sociedade – catadores, costureiras ou artesãos - se inserirem no mercado de trabalho. É mais comum do que se pensa ouvir comentários que ilustram esta realidade. Não que esta não se seja uma função. Inclusive, podemos citar dezenas de cooperativas que cumprem com sucesso este objetivo, beneficiando milhares de pessoas. Mas é preciso deixar claro que não é a única.
Cooperativa é um negócio que dá resultados econômicos efetivos. Mais do que isso, tem potencial de transformar a realidade de quem é associado e das comunidades do entorno, principalmente nos pequenos municípios onde estão instaladas. Na economia, o resultado da atuação das cooperativas é direto. As 7.026 entidades que integram a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) estão presentes em 31% dos mais de 5 mil municípios do país. Elas empregam diretamente 220 mil pessoas e faturaram R$ 68 bilhões em 2006 – 6% do PIB brasileiro. E a atuação é variada, passando por setores como educação, crédito, consumo, habitação, saúde, entre outros.
Só em São Paulo, as cooperativas agropecuárias registradas na Ocesp movimentaram quase R$ 8 bilhões em 2006 – um terço dos resultados de toda produção agropecuária paulista no ano. Cerca de 70% dos associados possui propriedades com menos de 70 hectares. Ou seja, a cooperativa é a grande força para o homem do campo ter acesso à tecnologia, crédito ou assistência especializada para poder competir com os grandes conglomerados que compõem o agronegócio.
A atuação não se restringe à agropecuária. As cooperativas habitacionais de São Paulo entregaram mais de 80 mil unidades nos últimos anos. As educacionais somam 54 unidades no Estado. O sistema de saúde cooperativo ultrapassa 13 milhões de usuários e está disseminado por todo o Brasil. No caso das cooperativas de consumo, os estabelecimentos funcionam como supermercados. Na área do crédito, a alternativa empresta dinheiro a juros médios de 2% ao mês.
Os dados mostram que o movimento cooperativista é plural – reúne desde grandes proprietários rurais até multidões de pequenos e médios agricultores, passando por estudantes, profissionais liberais e cidadãos das mais variadas áreas.
Infelizmente, as imagens errôneas associadas ao movimento não residem apenas na falta de tradição associativa do brasileiro. Envolve falta de investimentos em educação e o não-reconhecimento dos Poderes Públicos à especificidade do cooperativismo. Sim, porque mesmo estando inseridos em nossa Constituição artigos que determinam o apoio e incentivo ao movimento, pouco se tem feito em benefício a essa forma de organização. Aos poucos, o Legislativo está percebendo o potencial transformador do movimento cooperativista e vários projetos de lei em nosso favor estão na Câmara dos Deputados.
Acreditamos no poder transformador e no potencial das cooperativas para gerar negócios, contribuindo para a distribuição de renda de forma mais equalitária. Porque, afinal, renda mais bem distribuída é o que o Brasil mais precisa.
*Presidente da Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de S. Paulo)
"Essa proposição surgiu graças à Agenda Legislativa do Cooperativismo - 2007 editada pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) que menciona a necessidade de previsão quanto à não aplicabilidade do CDC às relações cooperativistas, uma vez que não existe relação de consumo, principalmente em relação às cooperativas de crédito e cooperativas de consumo, sendo que nessas sociedades os tomadores dos serviços ou adquirentes de produtos são os proprietários da instituição, portanto, as prescrições do CDC não são pertinentes a essas relações.
"Esta é uma medida legislativa que vem dirimir dúvidas e suprimir entraves, e com certeza propiciará o crescimento do Cooperativismo, visando eliminar uma dificuldade que embaraça o avanço do Sistema Cooperativista em favor da sociedade brasileira", destaca Piau.
A proposição segue, agora, para deliberação da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania, ocasião em que o Deputado Vilson Covatti (PP-RS) já se manifestou ao Presidente da Comissão, Deputado Leonardo Picciani (PMDB/RJ), o seu interesse em ser o relator da matéria.
"Estávamos esperançosos sim, mas não imaginava que ganhássemos uma das categorias logo na primeira participação.Tudo tem sido maravilhoso, uma vitória atrás da outra. Em setembro conquistamos a certificação na norma ISO 9001:2000 e para fechar o ano de 2007, o bronze no PQRio", diz o presidente do Sescoop/RJ, Francisco de Assis França.
Entre as cooperativas vencedoras estavam a Nursing Care Cooperativa de Enfermagem, que arrematou o prêmio bronze e a Uniodonto Leste Fluminense Cooperativa de Trabalho Odontológico, vencedora na categoria Menção Honrosa.
"A adoção da qualidade contínua e de critérios de excelência significa hoje muito mais que uma conquista: são objetivos que têm que ser buscados continuamente numa luta árdua que envolve a credibilidade da instituição e a participação de todos no projeto, lembra a superintendente do Sescoop/RJ, Jacqueline Calçado que comemorou o prêmio em dose dupla – pela entidade e pela Nursing Care, cooperativa da qual é presidente e sócio-fundadora.
O PQRio chega à décima edição anual e recebe a chancela de grandes empresas e instituições como Petrobrás, Eletrobrás, Furnas, Gerdau, Sebrae/RJ, UBQ-RJ e Bureau Veritas.(Fonte: OCB/Sescoop/RJ).
De acordo com o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, as cooperativas irão expor os prejuízos que o corte irá gerar para o setor. Segundo ele, o aumento do preço do produto não pode ser suportado pelo consumidor, o que trará conseqüências para os produtores. “Mais de 140 mil produtores gaúchos terão que pagar a conta, o que causará um desestímulo que pode acentuar o êxodo rural”, explicou.
Para o presidente da Câmara Temática do Leite do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mario Hansen, a medida proposta pelo governo do Estado poderá causar o fechamento de algumas cooperativas. Além disso, o Rio Grande do Sul perderá em termos de competitividade. “As mudanças resultarão em uma desigualdade muito forte, sendo impossível competir com outros estados”, explicou, acrescentando que 60% do leite produzido no Estado é exportado.
Na última segunda-feira (17/12), os cooperativistas participaram de uma reunião com o secretário de Relações Institucionais, Celso Bernardi. Na ocasião, o secretário afirmou seu apoio aos cooperativistas contra a redução do percentual de créditos presumidos de ICMS sobre o leite. “Minha posição é pela manutenção dos atuais benefícios concedidos aos produtos lácteos, providência que pretendo defender junto à governadora Yeda Crusius e à Secretaria da Fazenda”, ressaltou. (Fonte: Ocergs)
“A intenção para o próximo ano é aprofundar os estudos, em especial em relação ao artigo 69 da Lei 9.532/97, que institui regime jurídico tributário, desconsiderando o adequado tratamento ao ato cooperativo. Ou seja, atualmente as cooperativas de consumo são obrigadas a pagar tributos tal como empresas mercantis", diz Valle. O grupo será composto por técnicos da OCB, representantes das cooperativas e advogados do Sistema. Para ele, “a união de várias linhas de conhecimento vão auxiliar nas ações”.
Na década de 60, explica o dirigente, chegaram a existir 2.420 cooperativas de consumo. "Naquela ocasião, as grandes empresas ofereciam a cooperativa como um dos benefícios aos funcionários, pois em muitas regiões havia grande dificuldade de acesso aos bens de consumo", lembra. Atualmente, existem 156 cooperativas registradas no Sistema OCB que congregam 2,3 milhões de cooperados.
Em 97, conforme Valle, o ramo sofreu um grande impacto com a Lei 9.532/97 que igualou a tributação as de empresas de compra e venda. Ou seja, as cooperativas passaram a pagar PIS/Cofins, Imposto de Renda e de Contribuição Social. Segundo Márcio Valle, as cooperativas são o melhor negócio para a sociedade. "As cooperativas são organizações que operam com menores custos fixos, o dinheiro investido pelos cooperados é aplicado na região de atuação da cooperativa e o empreendimento conta com a fidelidade do cooperado”, diz.
De acordo com o coordenador Jurídico da OCB, Marco Aurélio Bellato Kaluf, o núcleo de estudos sobre o Ramo Consumo vai ampliar o debate sobre o adequado tratamento tributário das cooperativas de consumo, demonstrando-se, assim, aos órgãos de tributação que não existem razões para equipará-las às empresas mercantis. "Cooperativas de consumo são uma opção consistente para o consumo sustentável e para o equilíbrio das relações entre fornecedores e consumidores. A união em uma cooperativa de consumo não constitui a compra e venda de bens, mas sim e somente a compra em comum pelos associados que a constituem. É a força de um grupo de consumidores fazendo frente às forças dos gigantes vendedores", esclarece Kaluf .
O Sistema Cooperativista foi representado pelo superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken, o gerente de Mercados do Sistema OCB, Evandro Ninaut, o analista Tributário da OCB, Edimir Santos, e Marcos Antonio Caetano, consultor tributário da Ocepar-Sescoop/PR.
De acordo como o Edimir Santos, o setor quer a redução da base de cálculo de imposto de renda dos transportadores autônomos de cargas, vinculados às cooperativas de transporte, pois a base presumida atualmente, que é de 40%, está acima da margem de contribuição obtida na prestação de serviço de transporte. Santos disse que foi entregue um estudo com os cálculos demonstrando a real margem de contribuição das atividades desenvolvidas pelos transportadores autônomos de cargas, vinculados às cooperativas de transporte.
Para o gerente de Mercados, Evandro Ninaut, os técnicos da Receita Federal do Brasil (RFB) sensibilizaram-se com os trabalhos apresentados e concordaram que, não havendo rendimento na proporção presumida pelo erário público, não há razão para a tributação. Além disso, ressaltou Ninaut, a Receita Federal reconheceu o trabalho que o Sistema OCB está fazendo e se comprometeu em avaliar e discutir propostas para o setor.
Desta vez, o Executivo se comprometeu a apresentar as medidas até 30 março do próximo ano. Neste tempo, será encaminhada ao Conselho Monetário Nacional (CMN) minuta de Voto do Conselho prevendo prorrogação dos vencimentos das parcelas de investimento vencidas em 17 de dezembro de 2007 e demais parcelas vincendas até 30 de março de 2008.
Entretanto, o Sistema OCB recomenda às cooperativas e produtores rurais que efetuem normalmente o pagamento das parcelas a vencer até que seja oficializado este posicionamento, por meio da publicação de resolução do Banco Central, para não haver futuras complicações.
O levantamento de dados do Programa de Visitas já rendeu dois censos do setor. Pelo levantamento do Fomento, a OCB/GO fecha o ano com 222 cooperativas registradas com 69,8 mil cooperados e 5,8 mil funcionários. O quadro mostra que o ramo Agropecuário segue à frente com 60 cooperativas, seguido do Transporte (com 32), Crédito (31), Trabalho (30) e Saúde (23). As novas cooperativas filiadas são do ramo Transporte. São elas: Cooperativa de Trabalhadores Autônomos na Movimentação de Mercadorias e Serviços Gerais de Cristalina (Unicoop Cristalina), Cooperativa dos Motoristas de Táxi do Aeroporto de Goiânia (Coopertag) e Cooperativa de Transporte Escolar, Passageiros e Cargas de Iporá (Coopertras). (Com informações da OCB/GO)"
“Estamos em busca de parceiros dentro do governo do Estado para que não haja essas mudanças”, afirmou o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius. Segundo ele, as conseqüências não podem afetar o consumidor e cairão sobre o produtor. “Mais de 140 mil produtores gaúchos serão prejudicados, causando um desestímulo que pode acentuar o êxodo rural”, explicou.
De acordo com o presidente da Câmara Temática do Leite do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mario Hansen, as medidas propostas pela Sefaz poderão causar o fechamento de algumas cooperativas. Além disso, o Rio Grande do Sul perderá em termos de competitividade. “As mudanças resultarão em uma desigualdade muito forte, sendo impossível competir com outros estados”, explicou, acrescentando que 60% do leite produzido no Estado é exportado.
As cooperativas de leite se reúnem com a Sefaz na próxima quinta-feira (20/12). O encontro será a partir das 16h30, na sede da Secretaria (Av. Mauá, 1155, Porto Alegre). O grupo levará suas reivindicações ao corte de benefícios proposto.(Fonte: Ocergs)
O Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo acontece todos os anos, em novembro, com a presença dos principais líderes do Sistema, parlamentares, autoridades do Executivo estadual, consultores e especialistas brasileiros e estrangeiros. Envolve diretamente as 27 organizações estaduais cooperativistas, representantes das 7,6 mil cooperativas, que congregam diretamente cerca de 7,3 milhões de sócios. Estes atuam em 13 ramos da atividade econômica."
De âmbito Regional, ela abrange os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Trata-se da quinta Federação que se filiará à Confederação Nacional das Cooperativas (CNCOOP), o que representa o fortalecimento e a consolidação do sistema sindical do cooperativismo no país.
A CNCOOP foi constituída em 2005 para representar os interesses da categoria econômica das cooperativas e de seus filiados, em todo o País, tendo atribuições de uma confederação sindical patronal, segundo Júnia Dal Secchi, responsável pela área sindical, junto a OCB. As expectativas para o ano de 2008, são muitas. Entre elas as propostas de elaboração de uma cartilha sindical, e de efetivação do alinhamento do Sistema. “Cursos e capacitações com enfoque geral sobre a organização sindical também estão sendo programados para o próximo ano", diz.
Conheça as federações:
1- Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar). Constituída por desmembramento de ramos da Ocepar, em 2005, a Federação congrega nove entidades sindicais: Ocepar, Sincoopar Transporte, Sincoopar Sudeste, Sincoopar Norte, Sincoopar Noroeste, Sincoopar Oeste, Sincoopar Saúde, Sincoopar Centro-Sul e Sicoopar Crédito.
2 – Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste (Fecoop/NE), integrada pelos Estados do Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Ela foi constituída em 2003.
3 - Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina (Fecoop/Sulene), criada em 2003.
4 - Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (Fecoop Centro-Oeste e Tocantins), constituída em 2003.