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Cooparaiso alerta sobre doenças no cafezal com excesso de chuva

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A Cooperativa Regional dos Cafeicultores de São Sebastião do Paraíso (Cooparaiso) alerta seus associados para o volume das chuvas.

Enquanto na região de Cabo Verde os cafeicultores estão comemorando o índice das chuvas, que vem ajudando na granação do cafezal, em Paraíso toda a atenção é pouca em relação ao volume das mesmas.

De acordo com a engenheira agrônoma do departamento técnico da cooperativa, Lívia Colombaroli, “o excesso de chuvas pode prejudicar, e muito, os cafezais. A tendência é de facilitar o aumento de doenças.

Por exemplo, as águas facilitam o surgimento de alguns tipos de fungos, que necessitam para se proliferar do friozinho que tem feito pela manhã desses dias chuvosos e do calorzinho que acontece após a ocorrência da chuva”, explica a engenheira.

O diretor comercial da Cooparaiso, Rogério do Couto Rosa Araújo, diz que as chuvas em grande volume, como estão acontecendo agora, representa na verdade, um risco para a planta.

“Um volume menor pode sim, ser benéfico ao cafezal. Porém, estamos no meio do mês e já choveu 280 milímetros, uma quantidade muito maior comparada com o mesmo período do ano passado”, alerta Rogério.

Lívia e Rogério ainda concordam que a ocorrência de doenças do café é muito maior com o grande volume de chuva. “Pode surgir ferrugem, cercosporiose, mancha aureolada, mancha de phoma, entre outras”. O diretor comercial ainda diz que os controles ficam atrasados.

“Além disso, quando o produtor faz uma aplicação, corre o risco de perdê-la. Por exemplo, a planta precisa de cerca de 36 horas para absorver o produto de uma aplicação foliar. Caso chova, o produto é ‘lavado’, sem penetrar nas folhas, não fazendo efeito algum e provocando prejuízo no bolso do produtor”, diz.

Lívia conta que o excesso de chuvas também torna o solo encharcado, dificultando também a absorção de adubos. “Chuva demais causa lixiviação, ou seja, a chuva leva embora os nutrientes da planta”.

A engenheira aponta outros inconvenientes causados pelo grande volume de chuvas. “Chuva atrasa os tratos culturais, facilita o crescimento do mato na lavoura e dificulta o acesso do produtor ao cafezal”.
(Fonte: CNC)

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