Cooperados falam do drama de seus parentes no Japão
A catástrofe que assola o Japão é considerada a maior da história. Ainda não se sabe ao certo o número de mortos e desaparecidos. Além do terremoto e do tsunami, a preocupação agora é com os efeitos da radioatividade em função dos danos sofridos pelas usinas nucleares. O mundo inteiro acompanha, com preocupação, as notícias que chegam a todo momento.
Abalos - Alguns cooperados da Cocamar possuem parentes no Japão. Quando soube da tragédia, o cooperado Kaido Yamamoto, que reside em Maringá, rapidamente entrou em contato com a irmã, cujos filhos vivem no país oriental há mais de 20 anos. "Ela ficou bem preocupada, mas ainda bem que eles estão longe das regiões atingidas", conta. Apesar dos 700 km que distanciam as localidades mais afetadas com a cidade em que os sobrinhos moram, Yamamoto revela que houve abalos. "Eles disseram por telefone que tremeu uns 4 pontos [na Escala Richter] onde estavam."
Normal - O mesmo susto inicial pegou o produtor Roberto Chuja, pois a tia também mora atualmente no Japão. "Ela está em Guifo, uma cidade mais longe de Fukushima e dos outros lugares afetados", diz. Durante os dez anos que morou no país, Chuja confirma que já sentiu o chão tremer. "Treme um pouco, mas isso é normal por lá, são até comuns treinamentos contra terremotos." O cooperado está no Brasil desde 2005 e cultiva, junto a seu pai, 26 alqueires de soja em Maringá.
Dificuldades - Valmir, irmão de Marizete Miranda, colaboradora da empresa terceirizada Analysis, vive em Nagoya há 15 anos. Ele, a mulher, dois filhos e agora também uma neta, viveram o drama do terremoto e, agora, enfrentam dificuldades para comprar alimentos e água, o que está sendo comum em todo o país. Sobre retornar para o Brasil, Marizete, que conversa com eles praticamente todos os dias via messenger, disse que não há perspectivas. "Eles não pensam em voltar, pelo menos por enquanto". (Imprensa Cocamar)
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