Dividas de produtores rurais do Amazonas podem ser renegociadas
Manaus (17/7) – O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, se reuniu com presidente do Banco da Amazônia, Valmir Rossi, em Belém-PA, para tratarem do endividamento dos produtores em diversos municípios do Estado do Amazonas.
A audiência foi solicitada por Muni Lourenço, que falou de assuntos relativos à renegociação de dívidas rurais, principalmente em relação à metodologia de cálculo utilizada pelo Banco da Amazônia para os débitos vencidos de produtores rurais.
"Temos sido procurados reiteradamente por produtores rurais amazonenses com grande preocupação em relação às condições para renegociação de débitos oriundos de financiamentos rurais. Com o suporte técnico da CNA verificamos que alguns desses cálculos do Banco apresentam inconsistências quanto à sua metodologia de apuração e atualização, gerando diferenças de valores que podem tornar os débitos impagáveis. Nosso objetivo é, sobretudo, dar tranquilidade ao homem do campo, para que ele possa renegociar seus eventuais débitos, em condições adequadas, para que ele permaneça na atividade rural e com segurança jurídica", afirmou o presidente.
Foi decidido na audiência que Faea e Banco da Amazônia irão realizar novas reuniões para aprofundar a análise dos pontos levantados quanto à sistemática de cálculo, principalmente em relação às dívidas rurais securitizadas, que no entender da Faea e da CNA, pela metodologia do Banco da Amazônia pode ocasionar distorções de até 400% a mais no débito contraído pelo produtor rural.
Texto: Assessoria de Comunicação Sistema Faea/Senar