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Conforme Zonta , em visita hoje (20/12) à Casa do Cooperativismo, os investimentos com vencimento no dia 17 de dezembro foram prorrogados até 15 de fevereiro de 2008. “Os demais vencimentos, entre janeiro e fevereiro de 2008, terão prazo até o dia 31 de março de 2008, quando será apresentada a reestruturação definitiva do endividamento agrícola”.
Para o deputado, essas novas datas significam mais tempo de negociação para os produtores rurais junto ao mercado financeiro. Além de Stephanes, assinaram o documento os ministros de Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e da Fazenda, Guido Mantega.
Além disso, o governo garantiu manter a suspensão, até 31 de março, das cobranças dos débitos de crédito rural a vencer no início de 2008. No caso de dívidas de crédito rural transferidas para a União, continuarão sustadas as inscrições em Dívida Ativa, exceto nos casos de risco de prescrição, além da suspensão das execuções judiciais e leilões de bens dos produtores rurais até que o governo apresente sua proposta conclusiva.
"Esta decisão irá aumentar a capilaridade de repasse do Sicredi, que disponibilizará as linhas a todos os seus associados em mais de 40 unidades de atendimento (agências) no estado do Mato Grosso do Sul. A assinatura do convênio ocorrida no dia 17, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande, contou com a presença de representantes do Condel (Conselho Deliberativo do FCO), Banco do Brasil, Governador André Puccinelli, Secretária de Estado Tereza Cristina Correa da Costa Dias e do Presidente do Banco Cooperativo Sicredi S.A. Ademar Schardong.
Esta determinação do Condel vem ao encontro do desejo de mais de oito anos do Sistema de Crédito Cooperativo e de seus associados, que finalmente terão acesso aos recursos e linhas disponíveis do FCO. Com essas linhas iremos ampliar a contratação de operações de crédito e pulverizar os recursos junto a empresários e produtores rurais do estado do Mato Grosso do Sul, afirmou Celso Figueira, presidente da Central Sicredi Brasil Central.
Para o presidente do Banco Cooperativo Sicredi S/A., Ademar Schardong, “a autorização para operacionalizar o FCO é uma importante conquista do Sicredi e demonstra a consolidação do Sistema no centro-oeste do Brasil”. Até a assinatura do convênio, o Banco do Brasil era o único agente repassador do FCO no Mato Grosso do Sul.(Site: Maracaju News)
No Brasil, as cooperativas são vistas por muitos, exclusivamente, como alternativa para parcelas carentes da sociedade – catadores, costureiras ou artesãos - se inserirem no mercado de trabalho. É mais comum do que se pensa ouvir comentários que ilustram esta realidade. Não que esta não se seja uma função. Inclusive, podemos citar dezenas de cooperativas que cumprem com sucesso este objetivo, beneficiando milhares de pessoas. Mas é preciso deixar claro que não é a única.
Cooperativa é um negócio que dá resultados econômicos efetivos. Mais do que isso, tem potencial de transformar a realidade de quem é associado e das comunidades do entorno, principalmente nos pequenos municípios onde estão instaladas. Na economia, o resultado da atuação das cooperativas é direto. As 7.026 entidades que integram a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) estão presentes em 31% dos mais de 5 mil municípios do país. Elas empregam diretamente 220 mil pessoas e faturaram R$ 68 bilhões em 2006 – 6% do PIB brasileiro. E a atuação é variada, passando por setores como educação, crédito, consumo, habitação, saúde, entre outros.
Só em São Paulo, as cooperativas agropecuárias registradas na Ocesp movimentaram quase R$ 8 bilhões em 2006 – um terço dos resultados de toda produção agropecuária paulista no ano. Cerca de 70% dos associados possui propriedades com menos de 70 hectares. Ou seja, a cooperativa é a grande força para o homem do campo ter acesso à tecnologia, crédito ou assistência especializada para poder competir com os grandes conglomerados que compõem o agronegócio.
A atuação não se restringe à agropecuária. As cooperativas habitacionais de São Paulo entregaram mais de 80 mil unidades nos últimos anos. As educacionais somam 54 unidades no Estado. O sistema de saúde cooperativo ultrapassa 13 milhões de usuários e está disseminado por todo o Brasil. No caso das cooperativas de consumo, os estabelecimentos funcionam como supermercados. Na área do crédito, a alternativa empresta dinheiro a juros médios de 2% ao mês.
Os dados mostram que o movimento cooperativista é plural – reúne desde grandes proprietários rurais até multidões de pequenos e médios agricultores, passando por estudantes, profissionais liberais e cidadãos das mais variadas áreas.
Infelizmente, as imagens errôneas associadas ao movimento não residem apenas na falta de tradição associativa do brasileiro. Envolve falta de investimentos em educação e o não-reconhecimento dos Poderes Públicos à especificidade do cooperativismo. Sim, porque mesmo estando inseridos em nossa Constituição artigos que determinam o apoio e incentivo ao movimento, pouco se tem feito em benefício a essa forma de organização. Aos poucos, o Legislativo está percebendo o potencial transformador do movimento cooperativista e vários projetos de lei em nosso favor estão na Câmara dos Deputados.
Acreditamos no poder transformador e no potencial das cooperativas para gerar negócios, contribuindo para a distribuição de renda de forma mais equalitária. Porque, afinal, renda mais bem distribuída é o que o Brasil mais precisa.
*Presidente da Ocesp (Organização das Cooperativas do Estado de S. Paulo)
"Essa proposição surgiu graças à Agenda Legislativa do Cooperativismo - 2007 editada pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) que menciona a necessidade de previsão quanto à não aplicabilidade do CDC às relações cooperativistas, uma vez que não existe relação de consumo, principalmente em relação às cooperativas de crédito e cooperativas de consumo, sendo que nessas sociedades os tomadores dos serviços ou adquirentes de produtos são os proprietários da instituição, portanto, as prescrições do CDC não são pertinentes a essas relações.
"Esta é uma medida legislativa que vem dirimir dúvidas e suprimir entraves, e com certeza propiciará o crescimento do Cooperativismo, visando eliminar uma dificuldade que embaraça o avanço do Sistema Cooperativista em favor da sociedade brasileira", destaca Piau.
A proposição segue, agora, para deliberação da Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania, ocasião em que o Deputado Vilson Covatti (PP-RS) já se manifestou ao Presidente da Comissão, Deputado Leonardo Picciani (PMDB/RJ), o seu interesse em ser o relator da matéria.
"Estávamos esperançosos sim, mas não imaginava que ganhássemos uma das categorias logo na primeira participação.Tudo tem sido maravilhoso, uma vitória atrás da outra. Em setembro conquistamos a certificação na norma ISO 9001:2000 e para fechar o ano de 2007, o bronze no PQRio", diz o presidente do Sescoop/RJ, Francisco de Assis França.
Entre as cooperativas vencedoras estavam a Nursing Care Cooperativa de Enfermagem, que arrematou o prêmio bronze e a Uniodonto Leste Fluminense Cooperativa de Trabalho Odontológico, vencedora na categoria Menção Honrosa.
"A adoção da qualidade contínua e de critérios de excelência significa hoje muito mais que uma conquista: são objetivos que têm que ser buscados continuamente numa luta árdua que envolve a credibilidade da instituição e a participação de todos no projeto, lembra a superintendente do Sescoop/RJ, Jacqueline Calçado que comemorou o prêmio em dose dupla – pela entidade e pela Nursing Care, cooperativa da qual é presidente e sócio-fundadora.
O PQRio chega à décima edição anual e recebe a chancela de grandes empresas e instituições como Petrobrás, Eletrobrás, Furnas, Gerdau, Sebrae/RJ, UBQ-RJ e Bureau Veritas.(Fonte: OCB/Sescoop/RJ).
De acordo com o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, as cooperativas irão expor os prejuízos que o corte irá gerar para o setor. Segundo ele, o aumento do preço do produto não pode ser suportado pelo consumidor, o que trará conseqüências para os produtores. “Mais de 140 mil produtores gaúchos terão que pagar a conta, o que causará um desestímulo que pode acentuar o êxodo rural”, explicou.
Para o presidente da Câmara Temática do Leite do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mario Hansen, a medida proposta pelo governo do Estado poderá causar o fechamento de algumas cooperativas. Além disso, o Rio Grande do Sul perderá em termos de competitividade. “As mudanças resultarão em uma desigualdade muito forte, sendo impossível competir com outros estados”, explicou, acrescentando que 60% do leite produzido no Estado é exportado.
Na última segunda-feira (17/12), os cooperativistas participaram de uma reunião com o secretário de Relações Institucionais, Celso Bernardi. Na ocasião, o secretário afirmou seu apoio aos cooperativistas contra a redução do percentual de créditos presumidos de ICMS sobre o leite. “Minha posição é pela manutenção dos atuais benefícios concedidos aos produtos lácteos, providência que pretendo defender junto à governadora Yeda Crusius e à Secretaria da Fazenda”, ressaltou. (Fonte: Ocergs)
“A intenção para o próximo ano é aprofundar os estudos, em especial em relação ao artigo 69 da Lei 9.532/97, que institui regime jurídico tributário, desconsiderando o adequado tratamento ao ato cooperativo. Ou seja, atualmente as cooperativas de consumo são obrigadas a pagar tributos tal como empresas mercantis", diz Valle. O grupo será composto por técnicos da OCB, representantes das cooperativas e advogados do Sistema. Para ele, “a união de várias linhas de conhecimento vão auxiliar nas ações”.
Na década de 60, explica o dirigente, chegaram a existir 2.420 cooperativas de consumo. "Naquela ocasião, as grandes empresas ofereciam a cooperativa como um dos benefícios aos funcionários, pois em muitas regiões havia grande dificuldade de acesso aos bens de consumo", lembra. Atualmente, existem 156 cooperativas registradas no Sistema OCB que congregam 2,3 milhões de cooperados.
Em 97, conforme Valle, o ramo sofreu um grande impacto com a Lei 9.532/97 que igualou a tributação as de empresas de compra e venda. Ou seja, as cooperativas passaram a pagar PIS/Cofins, Imposto de Renda e de Contribuição Social. Segundo Márcio Valle, as cooperativas são o melhor negócio para a sociedade. "As cooperativas são organizações que operam com menores custos fixos, o dinheiro investido pelos cooperados é aplicado na região de atuação da cooperativa e o empreendimento conta com a fidelidade do cooperado”, diz.
De acordo com o coordenador Jurídico da OCB, Marco Aurélio Bellato Kaluf, o núcleo de estudos sobre o Ramo Consumo vai ampliar o debate sobre o adequado tratamento tributário das cooperativas de consumo, demonstrando-se, assim, aos órgãos de tributação que não existem razões para equipará-las às empresas mercantis. "Cooperativas de consumo são uma opção consistente para o consumo sustentável e para o equilíbrio das relações entre fornecedores e consumidores. A união em uma cooperativa de consumo não constitui a compra e venda de bens, mas sim e somente a compra em comum pelos associados que a constituem. É a força de um grupo de consumidores fazendo frente às forças dos gigantes vendedores", esclarece Kaluf .
O Sistema Cooperativista foi representado pelo superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), José Roberto Ricken, o gerente de Mercados do Sistema OCB, Evandro Ninaut, o analista Tributário da OCB, Edimir Santos, e Marcos Antonio Caetano, consultor tributário da Ocepar-Sescoop/PR.
De acordo como o Edimir Santos, o setor quer a redução da base de cálculo de imposto de renda dos transportadores autônomos de cargas, vinculados às cooperativas de transporte, pois a base presumida atualmente, que é de 40%, está acima da margem de contribuição obtida na prestação de serviço de transporte. Santos disse que foi entregue um estudo com os cálculos demonstrando a real margem de contribuição das atividades desenvolvidas pelos transportadores autônomos de cargas, vinculados às cooperativas de transporte.
Para o gerente de Mercados, Evandro Ninaut, os técnicos da Receita Federal do Brasil (RFB) sensibilizaram-se com os trabalhos apresentados e concordaram que, não havendo rendimento na proporção presumida pelo erário público, não há razão para a tributação. Além disso, ressaltou Ninaut, a Receita Federal reconheceu o trabalho que o Sistema OCB está fazendo e se comprometeu em avaliar e discutir propostas para o setor.
Desta vez, o Executivo se comprometeu a apresentar as medidas até 30 março do próximo ano. Neste tempo, será encaminhada ao Conselho Monetário Nacional (CMN) minuta de Voto do Conselho prevendo prorrogação dos vencimentos das parcelas de investimento vencidas em 17 de dezembro de 2007 e demais parcelas vincendas até 30 de março de 2008.
Entretanto, o Sistema OCB recomenda às cooperativas e produtores rurais que efetuem normalmente o pagamento das parcelas a vencer até que seja oficializado este posicionamento, por meio da publicação de resolução do Banco Central, para não haver futuras complicações.
O levantamento de dados do Programa de Visitas já rendeu dois censos do setor. Pelo levantamento do Fomento, a OCB/GO fecha o ano com 222 cooperativas registradas com 69,8 mil cooperados e 5,8 mil funcionários. O quadro mostra que o ramo Agropecuário segue à frente com 60 cooperativas, seguido do Transporte (com 32), Crédito (31), Trabalho (30) e Saúde (23). As novas cooperativas filiadas são do ramo Transporte. São elas: Cooperativa de Trabalhadores Autônomos na Movimentação de Mercadorias e Serviços Gerais de Cristalina (Unicoop Cristalina), Cooperativa dos Motoristas de Táxi do Aeroporto de Goiânia (Coopertag) e Cooperativa de Transporte Escolar, Passageiros e Cargas de Iporá (Coopertras). (Com informações da OCB/GO)"
Tarifa obrigatória – Mais 12 cooperativas (veja aqui) de eletrificação rural terão obrigatoriamente as tarifas definidas pela metodologia de revisão tarifária, a ser definida pela Aneel, antes do enquadramento e contrato como permissionárias. Desse total, quatro não tiveram tarifas calculadas pelo processo de simulações tarifárias simplificado adotado para as outras cooperativas, pela falta ou inconsistência nos dados solicitados pela Aneel. Outras seis cooperativas, submetidas ao mesmo processo de simulações não apresentaram parâmetros técnicos compatíveis com as tarifas praticadas pelas distribuidoras de suas áreas e duas não aceitaram as tarifas propostas apresentadas pela Agência.
A homologação das tarifas básicas das entidades é uma das etapas do processo de regularização das cooperativas, desenvolvido pela Aneel para cumprimento da legislação a partir da Lei nº 9.074/1995 e da Resolução Aneel nº 012/2002, que estabelecem parâmetros para o enquadramento como permissionárias. As diretrizes para a fixação de tarifas e regularização das cooperativas estão previstas na Resolução Normativa Aneel nº 205/2005. A Resolução Normativa Aneel nº 213/2006 aperfeiçoou a regulamentação, ao restringir a atuação das cooperativas às atividades previstas no contrato de permissão a ser assinado com a Aneel.
A partir da assinatura dos contratos como permissionárias, os consumidores das cooperativas passarão a pagar tarifas fixadas pela Aneel e terão direitos e deveres equivalentes aos consumidores das concessionárias de distribuição. Por sua vez, as cooperativas deverão cumprir a regulação do setor elétrico não só em relação a tarifas, mas à qualidade dos serviços prestados.
No total, foram 54 cooperativas de eletrificação rural identificadas pela Agência em todo o Brasil passíveis de serem enquadradas como permissionárias no processo de regularização que vem sendo desenvolvido pela Aneel desde 2000.(Fonte: Aneel)"
No ano passado, quando a iniciativa foi criada, o valor das doações a esses conselhos foi elevado de forma significativa em vários municípios, conforme explica o diretor de planejamento e controle da cooperativa, Siguetoci Matusita. "A destinação do IR para essa finalidade deve ser feita até o penúltimo dia útil do ano, data em que nem sempre os interessados em fazê-la dispõem de recursos em mãos para isso. Com o financiamento, não só proporcionamos uma comodidade a mais para nossos cooperados, como também os estimulamos a exercer esse ato de cidadania, contribuindo para apoiar as crianças e os jovens mais carentes de sua cidade. É mais uma forma de cumprirmos nossas metas de responsabilidade social", acredita. (Fonte: Ocesp)
"Para o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, a presença dos produtos da cooperativa no mercado internacional é resultado da confiança e da qualidade conquistada ao longo dos anos, atendendo as exigências do mercado consumidor. "Os investimentos realizados e as ações estratégicas efetivadas têm oportunizado o fortalecimento da nossa participação no mercado interno e a abertura de novos negócios no cenário internacional", assegura.
O faturamento dos produtos alimentícios da Coamo vem apresentando crescimento constante e representa indicadores importantes na receita global anual da Coamo. Para 2008, a cooperativa deverá lançar novos produtos a partir do primeiro semestre, com ampliação na sua capacidade industrial.
Para saber mais sobre os Alimentos Coamo e as fichas técnicas dos produtos, basta acessar www.coamo.com.br/alimentos ou ligar gratuitamente para o Atendimento Coamo ao Consumidor (0800-446161) no horário comercial. (Fonte: Ocepar)
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“Estamos em busca de parceiros dentro do governo do Estado para que não haja essas mudanças”, afirmou o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius. Segundo ele, as conseqüências não podem afetar o consumidor e cairão sobre o produtor. “Mais de 140 mil produtores gaúchos serão prejudicados, causando um desestímulo que pode acentuar o êxodo rural”, explicou.
De acordo com o presidente da Câmara Temática do Leite do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Mario Hansen, as medidas propostas pela Sefaz poderão causar o fechamento de algumas cooperativas. Além disso, o Rio Grande do Sul perderá em termos de competitividade. “As mudanças resultarão em uma desigualdade muito forte, sendo impossível competir com outros estados”, explicou, acrescentando que 60% do leite produzido no Estado é exportado.
As cooperativas de leite se reúnem com a Sefaz na próxima quinta-feira (20/12). O encontro será a partir das 16h30, na sede da Secretaria (Av. Mauá, 1155, Porto Alegre). O grupo levará suas reivindicações ao corte de benefícios proposto.(Fonte: Ocergs)
O Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo acontece todos os anos, em novembro, com a presença dos principais líderes do Sistema, parlamentares, autoridades do Executivo estadual, consultores e especialistas brasileiros e estrangeiros. Envolve diretamente as 27 organizações estaduais cooperativistas, representantes das 7,6 mil cooperativas, que congregam diretamente cerca de 7,3 milhões de sócios. Estes atuam em 13 ramos da atividade econômica."
De âmbito Regional, ela abrange os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Trata-se da quinta Federação que se filiará à Confederação Nacional das Cooperativas (CNCOOP), o que representa o fortalecimento e a consolidação do sistema sindical do cooperativismo no país.
A CNCOOP foi constituída em 2005 para representar os interesses da categoria econômica das cooperativas e de seus filiados, em todo o País, tendo atribuições de uma confederação sindical patronal, segundo Júnia Dal Secchi, responsável pela área sindical, junto a OCB. As expectativas para o ano de 2008, são muitas. Entre elas as propostas de elaboração de uma cartilha sindical, e de efetivação do alinhamento do Sistema. “Cursos e capacitações com enfoque geral sobre a organização sindical também estão sendo programados para o próximo ano", diz.
Conheça as federações:
1- Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar). Constituída por desmembramento de ramos da Ocepar, em 2005, a Federação congrega nove entidades sindicais: Ocepar, Sincoopar Transporte, Sincoopar Sudeste, Sincoopar Norte, Sincoopar Noroeste, Sincoopar Oeste, Sincoopar Saúde, Sincoopar Centro-Sul e Sicoopar Crédito.
2 – Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste (Fecoop/NE), integrada pelos Estados do Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Ela foi constituída em 2003.
3 - Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina (Fecoop/Sulene), criada em 2003.
4 - Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (Fecoop Centro-Oeste e Tocantins), constituída em 2003.
De acordo com o representante da Comissão Nacional da Pecuária de Leite, Rodrigo Alvim, a produção mundial foi de 600 bilhões de litros de leite, enquanto que o comércio internacional foi de cerca de 49 bilhões de litros. Ou seja, apenas 7% da produção mundial é comercializada livremente, o que mostra o índice de proteção do produto no cenário mundial.
Para o gerente de Mercados da OCB Evandro Ninaut, a participação da OCB nestas discussões é importante, tendo em vista que atualmente existem cerca de 350 cooperativas agropecuárias que atuam no setor lácteo. “O GDA tem como principio básico o fim dos subsídios à exportação e das medidas de ajuda de apoio interno, além da busca de maior acesso a mercado, garantindo competitividade aos países que têm vocação natural para a produção de lácteos”.
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Entre as proposições da Sefaz, que fazem parte do Pacote Orçamentário do governo do Estado, está a redução do percentual de créditos presumidos de ICMS concedidos às indústrias de leite. A proposta irá acarretar em uma diminuição 8,5% para 4% do crédito presumido nas vendas de alimentos in natura, tributados em 12% de ICMS.
A proposta foi recebida com descontentamento pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius. “Os preços não poderão ser cobrados do consumidor, o que vai resultar em uma perda para o pequeno produtor. É preciso considerar também que 60% da produção de leite é exportada e temos que enfrentar a redução de ICMS de outros estados”, argumenta.
De acordo com o presidente da CLT, Mario Hansen, o Estado já atinge o segundo lugar em termos de competitividade em escala nacional, produzindo 7 milhões de litros de leite por dia. Com a perda do incentivo, o crescimento do setor ficará ameaçado. “Ao invés de redução, o Estado deveria incentivar mais, para continuar se desenvolvendo. O impacto será muito grande, tanto para o pequeno produtor quanto para a economia do Rio Grande do Sul”, afirma Hansen.
As cooperativas de leite se reúnem novamente com a Sefaz no próximo dia 20. O encontro será a partir das 16h30, na sede da Secretaria (Av. Mauá, 1155, Porto Alegre). O grupo apresentará idéias de alteração aos cortes de benefícios contidos do Pacote Orçamentário. A nova proposta deve entrar em vigor em 1° de janeiro de 2008.(Fonte: Ocergs)
O novo procedimento terá impacto em todas as cooperativas já registradas na organização, mesmo as mais antigas e tradicionais. Para aquelas que já cumprem todas as suas obrigações, nada muda. “As cooperativas registradas há mais tempo terão três meses para se adaptar. Após esse período, caso permaneçam os problemas, ficarão com o status registrada, porém irregular”, explica Vieira.
Novas cooperativas – A partir de janeiro, para se registrar na Ocesp, a cooperativa deve encaminhar sua documentação e, após análise do departamento jurídico, será agendada uma visita ao empreendimento. Se o solicitante do registro for de fato uma cooperativa, receberá o certificado e assinará um termo de compromisso, no qual serão apontadas as adequações necessárias. Se o termo não for cumprido integralmente, a cooperativa registrada ficará em situação irregular. “A novidade é que a resolução determina a possibilidade de negarmos o registro, quando não se tratar de uma cooperativa que cumpre os requisitos da Lei 5764/71 e os princípios cooperativistas”, diz o consultor jurídico da Ocesp.(Fonte: Ocesp)
"“Hoje estamos aqui para reconhecer o trabalho destas meninas que representam um grupo de mais de 15 mil crianças e jovens que participaram do Prêmio”, destacou Ramon Belisario, superintendente Técnico do Sescoop, durante a cerimônia. Segundo ele, o Cooperjovem é o maior programa do Sescoop. Hoje, conta com 116 mil alunos, em 303 escolas de 131 municípios, envolvendo ainda 2.629 professores e, diretamente, 81 cooperativas.
O 1º Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem é voltado para alunos de escolas públicas e de cooperativas educacionais, ligadas ao Sistema OCB, que estejam cursando entre a 3ª e 8ª séries do ensino fundamental e que façam parte do Programa Cooperjovem.
Inspiração na Turma da Cooperação
Para fazer a redação, a vencedora na categoria I, que compreende alunos de 3ª e 4ª séries, Fernanda Machado da Roza, se inspirou nas aulas e nos gibis da Turma da Cooperação que são usados no programa Cooperjovem. “O cooperativismo é a união de pessoas com um mesmo objetivo. Todos colaboram e se um ganha todos saem ganhando”, disse a aluna da Coeduc que completou dizendo: gostaria de, um dia, montar uma escola cooperativa para oferecer o ensino ideal para as crianças.
Fernanda também contou com a ajuda da mãe, Vera Rejane, para ler e criticar o texto. Segundo Rejane, esta iniciativa é excelente, pois divulga o cooperativismo que, na sua opinião, pode garantir um futuro diferente para a sociedade. “Neste sentido, o Sescoop realiza um trabalho muito bom”, finalizou.
Larissa Miti Shirota, que levou o primeiro lugar na categoria II, para crianças que cursam da 5ª a 8ª série, já participou de concursos de redação do Cooperjovem em nível estadual. Ela conhece o programa do Sescoop desde que estava cursando a 5ª série e disse que, para este trabalho, usou como base os projetos que sua escola vem desenvolvendo e os princípios do cooperativismo.
A união pela cooperação
Os pais de Larissa, Neucy e José Shirota, deram todo o apoio à filha durante o concurso porque conhecem a fundo o cooperativismo. A mãe é professora de matemática na escola de Larissa e José Shirota é diretor presidente da Cooperativa Agropecuária do Centro-Oeste – Copacentro, em Dourados (MS). Segundo ele, sua cooperativa é parceira da escola na difusão do cooperativismo. “Com a cooperação nossas crianças poderão ter muito mais oportunidades, garantindo o sucesso do País. O Sescoop é o grande veículo para chegarmos a esse futuro melhor”, pontuou.
A diretora da escola Dom Bosco, em Indápolis (MS), onde Larissa estuda, Aparecida Souza, também falou durante a entrega dos certificados às duas vencedoras do 1º Prêmio Nacional de Redação do Programa Cooperjovem. “Trago o cooperativismo na prática e, graças a ele, hoje nossa escola baixou o índice de reprovação de 20% para 3%. Quando uma criança é reprovada, as outras imediatamente vão buscar novos alunos para fazer a escola crescer. Elas se organizam, auxiliam nas aulas e mostram o quanto o Cooperjovem é importante para elas e para toda a comunidade”, contou a diretora. A escola está situada na zona rural do Mato Grosso do Sul e atende a 600 alunos.
Juarez Pereira, coordenador de Capacitação do Sescoop-MS, e Adalva Alves Monteiro, presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Maranhão (Ocema), participaram da cerimônia e destacaram o crescimento do cooperativismo em seus estados. Adalva ressaltou que os programas do Sescoop dão aos jovens uma visão de empreendedorismo. Já o coordenador do Sescoop-MS disse que momentos como este são fruto do esforço do Sescoop, que, no Mato Grosso do Sul, vem conquistando melhorias significativas nas cooperativas, além do aumento de associados. “O Cooperjovem é a semente para a grande mudança”, concluiu.
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