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A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados promoveu nesta terça-feira (28/6) um debate sobre os temas responsáveis pela crise na agropecuária brasileira: endividamento dos produtores, os prejuízos com a seca, o seguro rural, a defasagem cambial e os baixos preços dos produtos agropecuários.
O presidente da Comissão, deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO), defendeu a aprovação dos projetos de leis 5507/05, que propõe a repactuação de dívidas relativas ao crédito rural, e 4514/04, que possibilita a renegociação dos empréstimos de produtores do Nordeste. Segundo Caiado, as propostas buscam evitar que o produtor seja executado judicialmente e tenha de entregar seu patrimônio para os bancos.
A audiência foi assistida por cerca de 200 manifestantes do "tratoraço", que reúne quase 21 mil produtores rurais e 2 mil tratores na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou da audiência na Comissão de Agricultura.
O "tratoraço" prossegue até quinta-feira (30) e os produtores reivindicam, entre outras medidas, a liberação de R$ 2,4 bilhões para operações de crédito de suporte à comercialização de produtos, a readequação dos contratos de crédito já firmados e a elaboração de um calendário para pagamento de dívidas que leve em conta as condições financeiras dos produtores atingidos pela seca.
Desde sábado (25/6) foi acrescentado mais um dígito nos telefones da capital federal. A decisão visa aumentar o número de linhas telefônicas no Distrito Federal e inclui o dígito 3 na frente de todos os prefixos telefônicos. A partir de agora os telefones da sede do Sistema OCB iniciados pelo prefixo 325 se transformam em 3325. Por exemplo, o telefone geral da OCB que antes era 325-5500 passa a ser 3325-5500.
Mais de 60 presidentes dos mais diversos Ramos e regiões de Mato Grosso participaram do 1º Fórum de Presidentes de Cooperativas Mato-grossenses realizado pela OCB/MT no dia 23 de junho no Centro de Formação e Pesquisa do Cooperativismo. Durante toda manhã foram debatidos temas como a Economia Mundial e Brasileira, com o consultor da Fundação Getúlio Vargas - FGV, Paulo Nogueira Batista Jr, e Desenvolvimento Auto-sustentável do Cooperativismo, com o presidente da Ocepar - Organização das Cooperativas Paranaenses, João Paulo Koslovski.
Para o consultor da FGV a política cambial e de juros do governo federal penaliza as exportações brasileiras e impede o crescimento do país. Segundo ele, o Brasil deverá continuar mantendo uma taxa de juros elevada e uma meta de inflação ambiciosa. "Essa política desfavorece o setor de exportação que até agora sustentou o governo. Os reflexos disso já começam a aparecer com a aceleração das importações e desaceleração das exportações, reduzindo o desempenho da balança comercial para um efeito pífio em termos de controle da inflação", criticou o consultor.
A preocupação dos presidentes das cooperativas de Mato Grosso era com o futuro da economia com esse posicionamento tradicionalista do governo federal. Para Paulo Nogueira, a tendência é de uma reação, mesmo que pequena, do dólar atingindo a R$ 2,60 e manutenção de uma taxa de juros em 16%. "Países que crescem têm uma política de câmbio competitiva e de juros baixos. Porém, o Brasil caminha no sentido inverso sufocando o setor produtivo e deprimindo seu crescimento econômico em favor de uma meta de inflação muito rígida", ponderou o economista da FGV.
O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, falou sobre o trabalho que foi desenvolvido pela entidade durante os últimos anos. Segundo Koslovski, os presidentes das cooperativas se reuniram em torno de dois planejamentos estratégicos focados no desenvolvimento do cooperado, da empresa e dos trabalhadores por meio de treinamentos e capacitação intensos.
De acordo com o presidente da Ocepar, o resultado desse trabalho foi o aumento do faturamento das cooperativas em quase três vezes no período de quatro anos, passando de R$ 6,49 bilhões (2000) para R$ 18 bilhões (2004). "O planejamento foi programado para 1996 a 2000. Cada cooperativa desenvolve um plano de ação e a Ocepar deu o aporte. Desses planos, foram definidas duas frentes de trabalho, uma em microrregiões e outra de Estado", contou Kolovski.
O presidente da Ocepar afirma que os presidentes planejam novos investimentos 2005/2010. Foram definidos investimentos na ordem de R$ 3,5 bilhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), dos quais 60% serão aplicados na agroindústria e 40% na infra-estrutura, prioridades definidas pelos presidentes.
Para o presidente da OCB de Mato Grosso, Onofre Cezário de Souza Filho, "esse I Fórum foi muito positivo e vamos dar continuidade a esse trabalho no cooperativismo mato-grossense. Nossa meta é fazermos uma grande rede de intercooperação nas nossas cooperativas e isso só vai ser possível com um trabalho conjunto e comprometimento de todos".O II Fórum de Presidentes das Cooperativas Mato-grossense já foi marcado para o mês de junho de 2006, na Chapada dos Guimarães.
O Conselho Estadual de Cooperativismo será empossado nesta terça-feira (28/6), em Goiânia (GO), durante o 1º Encontro Estadual de Dirigentes de Cooperativas. Promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/GO) em parceria com a Seplan, o encontro será realizado das 8h30 às 18 horas. A abertura será feita pelo presidente da OCB -GO, Antônio Chavaglia.
Acontece nesta quinta-feira (30/6) no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, sessão solene em homenagem ao Dia Internacional do Cooperativismo, com a presença de parlamentares e cooperativistas de todo o país. A data celebrada em todo mundo, desde 1923, no primeiro sábado do mês de julho completa este ano seu 83º aniversário. A sessão será presidida pelo presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti e foi solicitada pelo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Odacir Zonta (PP/SC).
O evento, que terá a participação de duas centenas de alunos do Cooperjovem do Distrito Federal, será transmitido ao vivo pela TV e Rádio Câmara, diretamente do Plenário Ulysses Guimarães, a partir das 10 horas da manhã. A TV Câmara pode ser sintonizada em Brasília pelo canal 27 UHF e em outros estados por antenas parabólicas ou pelo canal 14 da Net, 28 da Sky, 16 da Tecsat e 235 da Direct TV. Já a Rádio Câmara pode ser sintonizada na freqüência 96,9 Mhz. FM.
No mesmo dia à noite, a OCB fará ainda a entrega do troféu ""Cooperativa do Ano"" para os projetos vencedores do concurso realizado em parceria com a Revista Globo Rural. Este ano a cooperativa mais premiada foi a Cocamar, do Paraná, que venceu em três das oito categorias: Marketing, Meio Ambiente e Responsabilidade Social. A Cotrijal (RS) venceu na categoria Educação Cooperativista; a C. Vale (PR), na Gestão Profissional; a Unicotton (MT), na Inovação Tecnológica; a CCBL (BA) na Intercooperação, e a Frimesa (PR), na categoria Qualidade e Produtividade.
O 82º Dia Internacional do Cooperativismo será festejado durante esta semana e a próxima em diversas capitais do país."
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu hoje (24/6), no Palácio do Planalto, em companhia do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, parlamentares e lideranças do setor agropecuário e cooperativista que lhe apresentaram reivindicações para renegociação das dívidas dos produtores para superar as dificuldades que o setor vem enfrentando devido à longa estiagem a que foi submetido, com grave quebra de safra.
Entre as reivindicações do setor está a liberação dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), no valor de R$ 5 bilhões e a renegociação com bancos oficiais das dívidas dos produtores rurais, de R$ 5 bilhões no Nordeste e de R$ 7 bilhões nas outras regiões. Lula disse que na próxima segunda-feira o ministro Roberto Rodrigues anunciará as medidas que serão adotadas pelo governo para atender as reivindicações.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, representou o cooperativismo na reunião com Lula, que teve ainda as presenças do ministro Miguel Rosseto, do Desenvolvimento Agrário, o assessor presidencial José Graziano, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Ivan Wedekin.
Pelo Congresso Nacional estavam presentes o deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO), presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), representando a Comissão de Agricultura do Senado, e o deputado Orlando Desconsi (PT-RS), do Núcleo Agrário do Partido dos Trabalhadores e o deputado Odacir Zonta (PP-SC), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (24/6) que vai tratar com carinho a reivindicação do ramo Trabalho da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) para a regulamentação das cooperativas de trabalho. Essas cooperativas enfrentam atualmente dificuldades, por estarem impedidas de participarem de licitações para prestação de serviços ao governo.
A afirmação de Lula foi feita ao presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que entregou ao presidente da República, durante audiência no Palácio do Planalto, os critérios para identificação das cooperativas de trabalho. "Vamos ver isso com carinho, precisamos dessa regulamentação", afirmou o presidente ao receber o documento.
Esses critérios têm por objetivo definir a natureza jurídica para a identificação das cooperativas de trabalho. A falta de uma conceituação específica tem causado transtornos para essas cooperativas, afetando sua gestão e seu próprio futuro. A tensão social provocada por essas circunstâncias tem levado cooperativas de trabalho à liquidação.
Desde 2003, um acordo por meio de um termo de conciliação firmado entre o Ministério Público do Trabalho e a Advocacia Geral da União impede a participação de cooperativas de trabalho em licitações públicas. Atualmente, as cooperativas de trabalho reúnem no Brasil 356 mil cooperados.
Freitas disse que os cooperativados já contam hoje com o sistema OCB, onde, de acordo com a Lei do Cooperativismo vigente (5.764/71), as cooperativas devem estar registradas para ser reconhecida pelos órgãos de governo.
"Temos que juntar forças para ter uma nova lei que dê legitimidade à Unicafes como um sistema. Pela Lei, ela teria que estar registrada no sistema OCB. Isso tem que mudar e a lei é feita para se cumprir", afirmou.
A OCB é reconhecida pela lei como o único órgão nacional responsável pelo registro de cooperativas. Para Freitas, ela representa o cooperativismo de todas as atividades econômicas, entre elas as de agricultores. "Trabalhamos para ter uma política agrícola coerente, um adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, por políticas públicas voltadas não só para a agricultura, mas para o crédito, a moradia, para um adequado tratamento aos cooperados."
Durante o 1º Congresso da Unicafes, ontem, a entidade entregou um documento ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva com as demandas do setor. Ela solicitava o fim da representação dos cooperativados por uma única entidade, reconhecendo a Unicafes como um sistema.
O evento terá a participação de representantes dos quatro países do bloco Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A Promoção do evento é uma parceria entre várias entidades do setor, dos diferentes países-membros. Entre elas, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Nas palestras serão abordados temas como: a legislação ooperativa dos países do Mercosul, as fronteiras de integração e a comercialização de produtos na região; experiências acadêmicas; desafios e integração. Durante o encontro está prevista visita à cooperativa Colônias Unidas, uma das organizadoras do evento."
Em audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, nesta quarta-feira (22/6), o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, apresentou os critérios de Identificação das Cooperativas de Trabalho. Freitas esteve acompanhado pelo presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado federal Odacir Zonta (PP/SC), pela representante nacional do Ramo Trabalho da OCB, Rozani Holler e pelo representante estadual do Ramo Trabalho de Goiás, Carlos Rubens.
“Foi muito importante nossa audiência com o presidente da Câmara, pois temos que fazer a maior divulgação possível dos critérios para a sociedade, confirmando, inclusive, o posicionamento da OCB frente às dificuldades enfrentadas pelo ramo”, avalia Rozani.
Já o presidente do Sistema OCB ressaltou a Severino Cavalcanti as barreiras impostas ao pleno funcionamento das cooperativas do ramo. Citou como exemplo o acórdão entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Advocacia Geral da União (AGU) que impede a participação de cooperativas de Trabalho em licitações para prestarem serviços a órgãos públicos.
Cavalcanti solicitou que o documento contendo os critérios fosse transformado em um projeto de lei, ao qual ele garantiu tramitação em regime de urgência na Câmara.
A mobilização nacional das cooperativas de trabalho brasileiras teve seu prazo prorrogado até o dia 01 de agosto para que sejam colhidas 1 milhão de assinaturas em manifesto que será entregue às autoridades para tentar sensibiliza-las para a grave situação enfrentada pelas cooperativas desse ramo em todo o país.
O documento será entregue ao Congresso Nacional, em evento que contará com o apoio da Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo).
A intenção do manifesto é reverter o acordo firmado entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Advocacia Geral da União (AGU), que impede a participação de cooperativas em licitações públicas desde 2003 por meio de um termo de conciliação.
As cooperativas que oferecem serviços de recepção, vigilância, limpeza e transporte passaram a ser impedidas de trabalhar para o governo, e os contratos em vigência deixaram de ser renovados. Segundo dados do Movimento Nacional de Valorização do Cooperativismo do Trabalho, atualmente 356 mil trabalhadores cooperados são cooperados.
Em entrevista ao Opinião em Tempo Real desta semana, o presidente da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Márcio Lopes de Freitas, comenta a força do cooperativismo brasileiro, que reúne 13 ramos. O presidente da OCB também fala sobre a economia social gerada pelas cooperativas. Ainda nesta edição, será exibida matéria especial sobre a Coop - Cooperativa de Consumo, a maior cooperativa do ramo na América Latina.
O programa é apresentado pelo advogado Cássio Telles Ferreira Netto e vai ao ar pela TV Comunitária em São Paulo (quarta-feira, 22h, canal 9 da Net e canal 72 da TVA), Guarulhos (quarta-feira, 21h30, canal 96 da BIG TV), Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano, Diadema e Mauá (quinta-feira, às 21h30, canal 96 da Vivax).
O superintendente do Sistema Ocepar e Secoop-PR, José Roberto Ricken, considerou muito positivo o encontro de superintendentes promovido na quinta e sexta-feira em Brasília, pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). "Foi uma oportunidade de atualização e nivelamento de procedimentos técnicos e administrativos de interesse das organizações estaduais de cooperativas. É bom que a OCB dê seqüência a essas reuniões", comentou o superintendente. O evento possibilita a discussão de propostas a serem executadas em nível estadual e nacional.
Ricken comentou ainda que a busca da uniformização dos procedimentos nas organizações é um dos aspectos mais positivos do encontro. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, encerrou as atividades lembrando que os 27 técnicos que compõem o quadro de superintendentes do Sistema são fundamentais para fortalecer a rede do cooperativismo, responsável por 6 milhões de cooperados.
Na quinta-feira (16/6) os representantes das organizações discutiram forma de otimização da arrecadação cooperativista em seus estados e receberam uma cartilha de orientação para a elaboração de planos de cargos e salários e apostilas sobre planejamento participativo. Também conheceram a Campanha do Dia Internacional do Cooperativismo, que este ano aborda o tema microfinanças.
Na sexta-feira, participaram de uma palestra sobre Marketing Institucional, realizada pelo professor Luiz Cláudio Junqueira, da Fundação Dom Cabral (MG). De acordo com o professor, o objetivo foi fornecer ferramentas básicas para que cada participante tenha condições de iniciar a implantação de um plano de marketing institucional no seu estado. O encontro foi coordenado pelo superintendente, Marco Aurélio Fuchida. A próxima reunião será nos dias 20 e 21 de outubro, quando serão apresentados os planos de trabalho das Unidades Estaduais para 2006.
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, ouviu hoje (21/06) durante reunião no Ministério da Agricultura, manifestações de cerca de 30 parlamentares preocupados com a situação da agropecuária brasileira. A reunião da qual participou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas ocorreu no gabinete do ministro Roberto Rodrigues, e nela o Deputado Odacir Zonta (PP-SC) colocou a preocupação da Frente Parlamentar do Cooperativismo coma política agrícola do país.
A exemplo do que vem defendendo o presidente da OCB, Zonta colocou que a questão passa pela recomposição do orçamento do Ministério da Agricultura, muito aquém das necessidades do setor. De acordo com o deputado, os recursos destinados ao Ministério da Agricultura representam apenas 0,28% do Orçamento da União, enquanto o setor é responsável por 40% dos empregos do país, 3l0% do PIB e 44% da pauta de exportações.
"A situação deixa o ministro Roberto Rodrigues impossibilitado de fazer política agrícola", afirmou Zonta defendendo uma reversão da atual política do governo par o setor. O ministro Antonio Palocci respondeu localizando as dificuldades de atendimento ao setor às limitações enfrentadas pelo governo diante do quadro geral da economia.
Na noite de segunda-feira, após a reunião dos presidentes das cooperativas e das Unidades Estaduais na sede da OCB em Brasília, o presidente Márcio Lopes de Freitas, em companhia do presidente da OCEPAR, João Paulo Koslovski, levou ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, a pauta emergencial aprovada na reunião reivindicando a adoção de medidas de apoio à produção e comercialização agropecuária. O ministro disse ao presidente da OCB que levaria as reivindicações à equipe econômica.
Como este Boletim informou na sua edição de ontem, incluem-se nas reivindicações a criação de uma linha de credito destinada às cooperativas agropecuárias, com recursos do MCR-6.2, para capital de giro, com juros de 8,75% ao ano. As operações deverão ser contratadas até 31.12.2005 e devem se estender às cooperativas que tenham sido atingidas por adversidades climáticas ou que enfrentam dificuldades de comercialização de seus produtos.
Outra reivindicação é para que se promovam ajustes na resolução nº 3286, que trata de financiamento destinado á integralização de cotas-partes, excluindo o parágrafo único do Artigo 1º da resolução, e garantindo a aplicação dos recursos disponibilizados pelos agentes financeiros, de acordo com as fontes pertinentes.
Foi reivindicada a ampliação para R$ 3,7 bilhões o volume de recursos do FAT instituído por decisão do CODEFAT, permitindo a participação das cooperativas de crédito na operacionalização do financiamento. Finalmente, os dirigentes das cooperativas pediram que fosse viabilizada a renegociação de todos os agricultores que foram afetados pela estiagem, estando ou não localizados em municípios reconhecidos em estado de emergência, e a redução dos encargos pagos pelos produtores e pelos fornecedores de insumos à taxa final de 8,75% ao ano.
A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne nesta quinta (23) e sexta-feira (24), em Florianópolis, os dirigentes das cooperativas do ramo de crédito para um Seminário destinado a diagnosticar o setor. O presidente e o superintendente da Ocesc, Neivor Canton e Geci Pungan, coordenarão o evento que terá, como convidado especial, o gerente da Organização das Cooperativas Brasileiras, Evandro Ninaut.
Em Santa Catarina, o ramo de crédito é formado por 64 cooperativas que reúnem 207.454 associados, empregam 1.281 pessoas e movimentam, no conjunto, R$ 244,8 milhões de reais por ano. O presidente da Ocesc destacou que serão realizados seminários idênticos para todos os ramos do cooperativismo de Santa Catarina - agropecuário, consumo, crédito, educacional, especial, habitacional, mineral, produção, saúde, e trabalho, turismo e lazer, infra-estrutura e crédito- tendo como uma das metas a futura criação de Conselhos Especializados por segmento.
Nesta segunda-feira (20/6) os presidentes das cooperativas e das Unidades Estaduais da OCB se encontraram na sede da OCB em Brasília para uma reunião emergencial, quando foi definida uma pauta a ser encaminhada aos Ministérios da Agricultura e do Planejamento, à Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados e à Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo) reivindicando a adoção de medidas emergenciais de apoio à produção e comercialização agropecuária.
Incluem-se nas reivindicações a criação de uma linha de credito destinada às cooperativas agropecuárias, com recursos do MCR-6.2, para capital de giro, com juros de 8,75% ao ano. As operações deverão ser contratadas até 31.12.2005 e devem se estender às cooperativas que tenham sido atingidas por adversidades climáticas ou que enfrentam dificuldades de comercialização de seus produtos.
Outra reivindicação é para que se promovam ajustes na resolução nº 3286, que trata de financiamento destinado á integralização de cotas-partes, excluindo o parágrafo único do Artigo 1º da resolução, e garantindo a aplicação dos recursos disponibilizados pelos agentes financeiros, de acordo com as fontes pertinentes.
Foi reivindicada a ampliação para R$ 3,7 bilhões o volume de recursos do FAT instituído por decisão do CODEFAT, permitindo a participação das cooperativas de crédito na operacionalização do financiamento. Finalmente, os dirigentes das cooperativas pediram que fosse viabilizada a renegociação de todos os agricultores que foram afetados pela estiagem, estando ou não localizados em municípios reconhecidos em estado de emergência, e a redução dos encargos pagos pelos produtores e pelos fornecedores de insumos à taxa final de 8,75% ao ano.
Líder cooperativista com atuação internacional, Rodrigues tem forte ligação com a Ocesp, onde foi diretor e atualmente faz parte do conselho consultivo. “A história da Ocesp tem dois grandes méritos: a remontagem, a agregação de valor e organização do mercado agropecuário e a construção de um sólido cooperativismo urbano"", declarou o ministro.
Rodrigues lembrou que a Ocesp sempre buscou articulações com diversos setores da sociedade em prol das cooperativas e do desenvolvimento econômico e social do Estado. “A Ocesp sempre foi mestre em articulação, e sempre dialogou bem com os governos estadual e federal, parlamentares e setores organizados da sociedade civil, como Abag, associações comerciais, Febraban, Fiesp, entre outras organizações"", disse.
O ministro foi dirigente de cooperativas agrícolas e de crédito rural, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) por dois mandatos (1985/1991) e o primeiro presidente não-europeu da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), entre 1997 e 2001. A convivência com os colaboradores da Ocesp foi intensa também durante o período em que o atual ministro esteve à frente da ACI, pois seu escritório funcionava no espaço da organização das cooperativas paulistas.
Programação – Além da comemoração do 35º aniversário da Ocesp, a programação do 83º Dia Internacional do Cooperativismo prevê menção à mensagem da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para este ano e a entrega do III Prêmio Cooperativismo na Imprensa. A parte artística contará com o quarteto de cordas Pau-Brasil, além de uma apresentação surpresa; após a cerimônia no auditório, os convidados participarão de um jantar oferecido pela Ocesp. Para mais informações sobre o evento e confirmação de presença, o telefone é 11 5576-5985 ou 5576-5951."
O presidente da Ocepi, José Alencar organizou uma comitiva com oito dirigentes de cooperativas piauienses para visitar a PEC/Nordeste. “Neste grupo contamos com um representante de cada ramo do Cooperativismo no Piauí”, informou Alencar.
Segundo o presidente da Ocec, Nicédio Nogueira, o evento é muito importante para consolidar as ações do sistema cooperativista em prol do desenvolvimento do setor pecuário. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, afirma que a presença do sistema na PEC/Nordeste mostra a força da entidade na organização dos produtores. “Cooperativismo representa a união de esforços, mas é uma atividade econômica e precisa ter sustentabilidade”, afirmou.
Já o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado Ceará (Faec), José Ramos de Torres Melo Filho, chamou atenção para a situação da pecuária nordestina que enfrenta sérias dificuldades como o êxodo rural. “Precisamos voltar a pensar na região como um todo, olhando para o futuro”.
A PEC/Nordeste, que é realizada anualmente, está na sua 9ª edição e é considerada uma das maiores feiras da pecuária brasileira. A programação do evento aborda cursos e palestras técnicas em diversos segmentos como apicultura, aqüicultura, bovinocultura, estrutiocultura, entre outros.
Legenda: (da esq. para direita) Agamenon Coutinho (Denacoop), Nicédio Nogueira (Ocec), José Alencar (Ocepi), Márcio Freitas (OCB), Malaquias Oliveira (OCB-PE) e Agostinho dos Santos (OCB-PB).