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22/07/2025

Imersão pré-COP30 inicia com visitas no Rio Grande do Sul

Evento destaca boas práticas e promove articulação para fortalecer o papel das cooperativas na agenda climática global  Começou nesta segunda-feira (21) a Imersão Pré-COP30, iniciativa do Sistema OCB que apresenta ao Brasil e ao mundo o potencial do cooperativismo para enfrentar desafios climáticos e sociais. Durante o dia, representantes de ministérios, organismos internacionais e entidades empresariais percorreram cidades do Rio Grande do Sul para conhecer exemplos concretos de sustentabilidade e inclusão promovidos pelas cooperativas.  A programação da imersão começou cedo, com traslado para o município de Água Santa, onde o grupo foi recebido pela Cooperativa Coasa. Fundada por agricultores familiares em 1994, a Coasa é referência em organização comunitária, o que agrega valor à produção local e fortalece a atividade coletiva. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer de perto o trabalho desenvolvido com os 9 mil cooperados e os projetos que unem produtividade e respeito ao meio ambiente.  Para o presidente da Coasa, Orildo Germano Belegante, a visita foi uma oportunidade de mostrar o impacto do cooperativismo na vida das comunidades. “Aqui, acreditamos que cuidar do solo é cuidar do nosso futuro. Cada projeto ambiental que realizamos nasce da união dos nossos cooperados, pequenos agricultores que entendem a importância de produzir de forma sustentável”, destacou.  Em seguida, a delegação seguiu para a Cresol, instituição que atua em 19 estados brasileiros e é reconhecida por integrar práticas sustentáveis à oferta de serviçosfinanceiros. O presidente da Cresol Getúlio Vargas, Jandir José Soccol, reforçou o compromisso com o desenvolvimento sustentável. “Começamos pequenos, com agricultores familiares, sempre com a sustentabilidade em primeiro lugar. Cuidar do meio ambiente é um princípio que orienta cada uma das nossas decisões”, afirmou.   Para o gerente de Relações Institucionais do Sistema Ocergs, Tarcísio Minetto, o contato direto com as cooperativas é essencial para compreender o papel do setor na agenda ESG. “Essa experiência mostra como as cooperativas geram prosperidade e sustentabilidade. Vimos trabalhos incríveis com jovens, mulheres e comunidades inteiras, além do cuidado com o solo, que é o maior patrimônio que temos”, afirmou.  Durante a tarde, os participantes da imersão seguiram para Bento Gonçalves, onde visitaram a Vinícola Aurora, a maior cooperativa vitivinícola do Brasil. Com mais de 1,1 mil famílias cooperadas, a Aurora apresentou sua estratégia ESG e os compromissos assumidos com práticas ambientais, sociais e de governança. “Hoje temos 13 temas materiais e 20 compromissos dentro da nossa estratégia. Estamos finalizando o primeiro ciclo de monitoramento de indicadores e vamos lançar nosso relatório de sustentabilidade em breve”, contou Cassandra Marcon Giacomazzi, gerente de Sustentabilidade da cooperativa.  Para o coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, João Penna, a imersão é uma ferramenta estratégica para engajar atores-chave na pauta climática. “Estamos na terceira edição desse programa, que já trouxe resultados muito positivos. É uma forma de mobilizar representantes do governo e de organizações internacionais a reconhecerem o cooperativismo como um ator fundamental para enfrentar os desafios climáticos globais. Queremos garantir um espaço do setor na COP30 e ampliar o reconhecimento internacional do nosso modelo de negócios”, explicou.  Representando o Ministério das Relações Exteriores, o diplomata Hugo Freitas destacou o potencial das cooperativas brasileiras para o mercado externo. “As práticas ambientais e sociais que vimos aqui são fantásticas e valorizadas no exterior. É preciso pensar em como essas iniciativas podem ser reconhecidas globalmente e gerar retorno direto aos agricultores.”  Encerrando o dia, a Vinícola Aurora ofereceu um jantar aos convidados, promovendo um momento de integração e troca de experiências. Para a gerente de Desenvolvimento do Sistema OCB, Débora Ingrisano, o primeiro dia reforçou o papel transformador do cooperativismo: “Nossos parceiros estão encantados. Mostramos como o cooperativismo alia desenvolvimento econômico, preservação ambiental e inclusão social. É esse modelo que queremos levar ao palco da COP30, como um modelo de negócios capaz de enfrentar os desafios globais.”  A Imersão Pré-COP30 segue até 25 de julho e tem como objetivo fortalecer parcerias e ampliar o reconhecimento internacional das cooperativas brasileiras como agentes de transformação sustentável.  A delegação é formada por lideranças de diferentes setores, como o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério das Relações Exteriores (MRE), Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), (MEMP),  Banco Central do Brasil e agências das Nações Unidas, como a FAO e o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (UNDESA). Também participam representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID Invest), Rede Brasil do Pacto Global, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), ApexBrasil, Embrapa, Centro Internacional de Comércio (ITC),  Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal e da Secretaria-Geral da Presidência da República, além de dirigentes e técnicos do Sistema OCB.    Saiba Mais:  Sistema OCB promove imersão em cooperativismo rumo à COP30  ONU: cooperativismo é exemplo de inclusão e desenvolvimento  Sistema OCB destaca presença brasileira na WCUC 2025 
Imersão pré-COP30 inicia com visitas no Rio Grande do Sul
Notícias representação
16/06/2025

Ano Internacional ganha destaque na Semana de Competitividade 2025

Reconhecido pela ONU, cooperativismo foi tema central em estande interativo do evento  A Semana de Competitividade 2025, promovida pelo Sistema OCB, aconteceu entre os dias 9 e 11 de junho, em Brasília, e reuniu comunicadores cooperativistas, especialistas e influenciadores para discutir a importância da comunicação estratégica no fortalecimento das cooperativas brasileiras. O evento reuniu cerca de 800 representantes do movimento em todo o Brasil.   Entre os espaços de destaque para quem participou esteve o estande dedicado ao Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU para 2025. A iniciativa chamou a atenção do público ao divulgar o vídeo manifesto produzido pelo Sistema OCB e abordar o papel do cooperativismo como resposta a desafios globais, como inclusão social, desenvolvimento sustentável e transformação econômica.  O vídeo destaca o cooperativismo como uma força capaz de transformar vidas e comunidades por meio de princípios como solidariedade, democracia e autogestão.  De acordo com João Penna, coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, o reconhecimento da ONU marca a segunda vez em que a organização destaca o protagonismo das cooperativas no enfrentamento de crises mundiais — a primeira foi em 2012, após a crise de 2008, e agora, novamente, após os impactos da pandemia. “Esse reconhecimento reforça que o cooperativismo é um modelo de negócios viável e essencial para responder aos problemas atuais da sociedade”, afirmou.  O estande também proporcionou uma experiência interativa ao público. Os visitantes receberam pulseiras temáticas e puderam tirar fotos personalizadas, impressas na hora, com as hashtags #SemanaCoop e #SomosCoop, incentivando o engajamento nas redes sociais. A réplica de um púlpito no estande permitiu que os participantes também simulassem discursos em defesa do cooperativismo e tirassem fotos como representantes oficiais do movimento.   A ativação fez parte da experiência gamificada oferecida pela Semana de Competitividade para que os participantes pudessem conhecer mais sobre as soluções e ações desenvolvidas pelo Sistema OCB para as cooperativas. A publicação das fotos no púlpito em perfis de redes sociais com as hashtags do evento também garantiu brindes especiais aos que visitaram o estande.   Um dos principais objetivos da ação foi preparar o setor para ampliar sua participação na COP30, que será realizada em novembro em Belém (PA). “Estamos aproveitando o Ano Internacional das Cooperativas como ferramenta estratégica para garantir um espaço exclusivo do cooperativismo na COP30”, destacou Penna. Segundo ele, essa visibilidade internacional é uma oportunidade única de influenciar políticas públicas e marcos regulatórios em favor do movimento.    Saiba Mais:  Semana de Competitividade convoca coops a liderarem com comunicação    Semana de Competitividade convoca coops a liderarem com comunicação    Semana da Competitividade: labs promovem oficinas práticas   
Ano Internacional ganha destaque na Semana de Competitividade 2025
Notícias ESG
16/05/2025

Ano internacional é destaque no evento Legado Coop

Sistema OCB apresenta estratégias para ampliar a presença do movimento no cenário internacional  O cooperativismo brasileiro deu mais um passo rumo ao protagonismo global nesta quinta-feira (15), durante o evento Legado Coop, realizado em Nova Petrópolis (RS). Com 2025 oficialmente reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional das Cooperativas, o Sistema OCB lidera uma ampla mobilização para transformar esse marco em um momento estratégico de fortalecimento, visibilidade e conexão internacional para o setor.  O LegadoCoop 2025, que ocorreu na quinta (15) e sexta-feira (16), foi uma experiência de imersão no legado cooperativista, no Berço do segmento de crédito na América Latina. O evento contou com dois palcos simultâneos, Rochdale e Sunchales, para homenagear marcos históricos do cooperativismo mundial. A programação incluiu palestras, painéis e cases de sucesso, totalizando mais de 12 horas de conteúdo e 40 palestrantes.   A gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta, conduziu a palestra Perspectivas para o cooperativismo no Brasil no Ano Internacional das Cooperativas e destacou as diretrizes que estão norteando as ações do Sistema ao longo de 2025. “Temos no cooperativismo um modelo de negócios que alia viabilidade econômica com impacto social. O que a ONU propõe para 2025, nós já entregamos todos os dias. Agora, é hora de mostrar essa força ao mundo, com ainda mais estratégia e consistência”, afirmou Fabíola.  A agenda de iniciativas inclui o lançamento do hotsite, produção de materiais de mobilização, ações integradas de comunicação e articulações com organismos internacionais. O Sistema OCB também planeja envolver diretamente as cooperativas de todos os ramos e regiões, incentivando o protagonismo local e a disseminação de boas práticas.  Fabíola explicou que o foco não é apenas comemorar a data, mas sim preparar uma mobilização nacional que envolva cooperativas de todos os tamanhos, para que cada uma delas seja protagonista dessa jornada. “A intenção é transformar 2025 em um marco de reconhecimento e orgulho para todo o movimento”, salientou.  Com mais de 23,4 milhões de cooperados, presença em 90% dos municípios brasileiros e uma movimentação financeira que ultrapassou os R$ 692 bilhões em 2023, o cooperativismo nacional já demonstra sua força e impacto em inclusão produtiva, geração de renda, sustentabilidade e desenvolvimento regional.  A expectativa é que 2025 consolide esse modelo no centro do debate sobre o futuro da economia global, servindo de vitrine para o mundo e reposicionando o cooperativismo no imaginário coletivo brasileiro. Para Fabíola, “o cooperativismo sempre esteve pronto — e agora o mundo está começando a perceber isso”.  Saiba Mais:  Sistema OCB participa de debate sobre proposta de reforma no IR  Coops Day 2025: coops promovem soluções inclusivas e sustentáveis  Líderes do cooperativismo estão entre os 100 Mais Influentes do Agro   
Ano internacional é destaque no evento Legado Coop
Notícias eventos
17/04/2025

Ano Internacional é pauta no Summit Mulher e Jovem Sicredi 2025

 Iniciativas que reforçam a identidade cooperativista e valorizam inclusão foram destacadas Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB. Fotos: Leandro CarvalhoFabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, participou, nesta quarta-feira (16), do Summit Mulher e Jovem 2025, promovido pelo Sicredi, com o tema Inspirar, engajar e transformar. O evento, realizado em Foz do Iguaçu (PR), tem como objetivo fortalecer a atuação dos Comitês de Mulheres, Elas pelo Coop e de jovens, Geração C, das cooperativas com atuação no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, além de reunir lideranças de diferentes regiões para promover o desenvolvimento sustentável a partir da força das pessoas. Fabíola levou ao palco um tema central para o cooperativismo em 2025, o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU. Em sua apresentação, ela ressaltou o poder transformador do movimento cooperativista e a importância de fortalecer a identidade do setor junto à sociedade. “Cooperativas constroem um mundo melhor. Nós sempre soubemos disso e, agora, a ONU reconheceu oficialmente, mais uma vez, essa contribuição. O Ano Internacional é uma oportunidade única para mostrar ao mundo o que já fazemos, como gerar prosperidade com inclusão, distribuir riqueza com justiça e oferecer soluções sustentáveis para os desafios da atualidade”, destacou. Ela também enfatizou o papel dos comitês na construção de um cooperativismo ainda mais conectado às realidades locais. “Uma cooperativa forte é aquela onde o cooperado participa, decide e transforma. A autogestão começa com a sua voz, com sua presença e com o compromisso de construir um futuro melhor e inclusivo para todos ao seu redor”. A gerente apresentou as principais iniciativas que estão sendo articuladas pelo Sistema OCB para marcar o Ano Internacional. Entre elas, estão a proposta de reconhecimento do cooperativismo como patrimônio imaterial do Brasil, uma série de eventos legislativos nos três níveis de governo e ações institucionais voltadas à valorização da identidade cooperativista, como documentário, livro fotográfico e exposição itinerante. Segundo Fabíola, esse conjunto de ações tem como objetivo ampliar a visibilidade do modelo de negócios cooperativista e reforçar sua contribuição para o desenvolvimento sustentável, influenciar políticas públicas e despertar o interesse de novos públicos para o movimento. “Estamos diante de uma grande oportunidade para fortalecer alianças, consolidar o cooperativismo como protagonista e estimular ainda mais o orgulho de ser coop. Esse propósito transforma realidades e torna o mundo um lugar mais justo, próspero e com melhores oportunidades para todos”, concluiu. O Summit Mulher e Jovem 2025 é uma iniciativa que faz parte do compromisso do Sicredi com a Agenda 2030 da ONU. Integrante do Pacto Global desde 2020, o Sicredi utiliza os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como norteadores de suas ações. Nesse contexto, a participação ativa de mulheres e jovens ganha ainda mais relevância e, nas cooperativas da região Sul e Sudeste participantes do evento, as mulheres já representam 23% dos assentos nos conselhos de administração, reflexo de uma política que valoriza a pluralidade e a inclusão em todos os níveis de governança. Saiba Mais: Ano Internacional das Cooperativas é lançado oficialmente Manual de Implementação de Comitês de Mulheres nas Cooperativas Cooperativismo é modelo de negócios a ganhar um ano de homenagem da ONU por duas vezes
Ano Internacional é pauta no Summit Mulher e Jovem Sicredi 2025
Notícias representação
21/02/2025

Olimpíada de Bem Público 2025 destaca o coop como agente de mudança 

Competição aborda desafios sociais e modelo de negócios como solução  A Olimpíada de Bem Público (OBP) realizará a sua 5ª edição este ano, com um tema especialmente relevante: Cooperação em prol do Bem Público: caminho e inspiração para transformação na sociedade. Inspirada pelo reconhecimento da ONU ao Ano Internacional do Cooperativismo, a iniciativa busca engajar jovens de todo o país na reflexão sobre a importância da cooperação e do movimento para a construção de uma sociedade mais justa, solidária e sustentável.  Promovida pela Escola de Políticas Públicas e Governo (EPPG) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e com apoio de diversas instituições, como o Sistema OCB, a olimpíada incentiva o protagonismo de jovens ao convidar estudantes do ensino médio a desenvolver redações sobre desafios sociais e ambientais. O objetivo é estimular a criação de soluções inovadoras e coletivas para a promoção e preservação dos bens públicos.   Ao destacar o modelo de negócios cooperativista como uma ferramenta de transformação, solidariedade e responsabilidade social, o tema da olimpíada deste ano reforça como cooperar é uma forma eficiente de construir soluções coletivas e sustentáveis, além de cumprir seu papel na adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.  Em sua última edição, realizada em 2024, a olimpíada registrou mais de 2 mil inscrições, que envolveu estudantes de 25 estados e do Distrito Federal. Em 2025, a competição contará com uma etapa estadual e outra nacional.  A premiação da olimpíada contempla bolsas de estudo integrais e parciais na FGV-EPPG, além de computadores, tablets, medalhas e certificados digitais de participação. Com inscrições a partir de abril deste ano, a iniciativa busca levar o cooperativismo e seus valores às escolas de ensino médio em todo o país, com o intuito de ampliar seu alcance e incentivar mais jovens a se envolverem com o bem público por meio da cooperação.  Saiba Mais:  O cooperativismo na COP30 em Belém  2024: o cooperativismo rumo ao Ano Internacional  Representatividade do Sistema OCB avança em 2024 
Olimpíada de Bem Público 2025 destaca o coop como agente de mudança 
Notícias negócios
11/02/2025

Sistema OCB participa do Conexão 25 e destaca Ano Internacional

Papel das cooperativas de crédito e declaração da ONU foram vistos como oportunidades Foz do Iguaçu foi palco do Conexão 25, entre os dias 6 e 8 de fevereiro. O evento estratégico, realizado pelo Sistema Unicred, reuniu lideranças do cooperativismo de crédito brasileiro e contou com a participação da gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, para debater estratégias, apresentar cases de sucesso e fortalecer alianças para o crescimento do setor. Fabíola Nader Motta, gerente-geral do Sistema OCBFabíola falou sobre o Ano Internacional das Cooperativas e Oportunidades. Ela ressaltou o impacto e as perspectivas que essa celebração trará para o modelo de negócios e enfatizou o impacto do movimento na melhoria da qualidade de vida das comunidades onde as cooperativas estão presentes. “Hoje, somamos 23,4 milhões de pessoas no Brasil e sabemos da importância do nosso papel na geração de empregos formais, na dinamização da economia local e na inclusão financeira”, disse.  A gerente-geral deu destaque à relevância do cooperativismo de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN). “Elas performam em posições de liderança de diversos segmentos, como o primeiro lugar em crédito ao pequeno negócio, crédito não consignado e crédito rural; terceiro lugar em consórcios e sexto em crédito e depósitos totais”, afirmou. Sobre o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU para 2025, ela acredita que este momento deve servir como uma oportunidade estratégica para ampliar a visibilidade do setor e consolidar o protagonismo econômico e social do modelo de negócios. “A iniciativa pode influenciar a formulação de novas políticas públicas, atrair novos cooperados, especialmente jovens, e estimular alianças estratégicas. Com essa declaração, nosso objetivo é fazer com que mais gente conheça o cooperativismo, seus benefícios e suas soluções. Vamos usar esse tema para fortalecer a imagem do coop e reafirmar sua relevância para uma economia mais justa e sustentável", considerou. Fabíola indicou que o Sistema OCB irá trabalhar, durante todo o ano, com ações para impulsionar a celebração, com foco na promoção da imagem do cooperativismo, no fortalecimento institucional e na construção de um legado. "Vamos ampliar o reconhecimento do cooperativismo na construção de uma economia alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e estimular a criação de legislações que impulsionem o movimento", complementou. O Sistema Unicred, anfitrião do evento, reúne mais de 330 mil cooperados em 25 cooperativas filiadas, possui presença em todas as regiões do país e conta com mais de 370 agências.  Saiba Mais: Plenária do CECO 2024: O Cooperativismo rumo ao Ano Internacional Estudo destaca impactos expressivos do cooperativismo de crédito
Sistema OCB participa do Conexão 25 e destaca Ano Internacional
Notícias representação
14/01/2025

Presidente da Frencoop pede mobilização para o Ano Internacional das Cooperativas

Depois de um ano histórico para o cooperativismo no Congresso Nacional, com a consolidação de conquistas na regulamentação da Reforma Tributária, o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Arnaldo Jardim (SP), se prepara para encampar novas pautas em defesa do coop em 2025 e pede o engajamento de cooperativas e cooperados nessa missão.   Segundo Jardim, é preciso aproveitar o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) com a declaração do Ano Internacional das Cooperativas para unir esforços pela elaboração e aprovação de leis e políticas públicas favoráveis ao crescimento do cooperativismo. “As cooperativas promovem o desenvolvimento, diminuem as desigualdades, têm um trabalho social nas suas comunidades extraordinário. Nenhuma empresa faz o que uma cooperativa faz, e precisamos divulgar mais isso”, afirmou, em entrevista ao Sistema OCB A Frencoop, por exemplo, deve realizar eventos na Câmara e no Senado para mostrar aos parlamentares como as cooperativas constroem um mundo melhor, tema do tributo internacional.  Na entrevista, Arnaldo Jardim destacou a parceria com o Sistema OCB, afirmou que é preciso defender o cooperativismo de cabeça erguida e deixou um desafio aos cooperativistas brasileiros.  Sistema OCB: O senhor recebeu em dezembro o título de Congressista do Ano de 2024. Como esse reconhecimento incentiva seu trabalho para 2025?  Arnaldo Jardim: Tive dois momentos muito especiais neste ano de 2024: o primeiro foi ser reconhecido pelo Ranking dos Políticos, que é uma entidade da sociedade civil, sem nenhum vínculo governamental ou partidário e com critérios muito rigorosos do ponto de vista ético, dos gastos parlamentares e, principalmente, da produção e atuação legislativa. Ao longo do ano consegui aprovar um conjunto de matérias que me levaram à primeira posição nessa lista, como as debêntures de infraestrutura e o novo marco legal do hidrogênio de baixo carbono, dos quais fui relator; e como autor do projeto que criou o Paten, o Programa de Aceleração da Transição Energética.  Outro momento que destaco foi ter recebido, em julho, um prêmio do Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (Woccu), durante a conferência da entidade, em Boston. Fui indicado pelas entidades do Brasil que fazem parte do conselho, e agradeço muito a atuação de todas, destacadamente do Sicredi, com apoio do Sicoob e Cresol. Foi muito especial porque é um reconhecimento concedido a duas pessoas a cada ano e ao recebê-lo me juntei a uma dupla de grandes brasileiros que também possuem essa honraria: nosso querido Roberto Rodrigues, uma referência para todos nós do cooperativismo, e nosso presidente Márcio Lopes de Freitas.  Como aproveitar o Ano Internacional das Cooperativas para fortalecer a mobilização pela aprovação de leis e políticas públicas de interesse do cooperativismo? Primeiro, realmente temos que festejar o reconhecimento da ONU, pois mostra que o cooperativismo é uma alternativa socioeconômica viável, que combina a capacidade de empreender com o enfrentamento das desigualdades. É desenvolvimento com justiça social. Tudo isso me faz ser um adepto convicto do cooperativismo e estou muito feliz com o Ano Internacional das Cooperativas. O Brasil já avançou muito no cooperativismo, mas ainda temos muito a fazer. Temos que incorporar mais gente a essa forma justa de produzir e consumir, temos que fortalecer os diferentes ramos e este ano será uma oportunidade nacional e internacional para consolidar o cooperativismo em diversos segmentos.  Nossa ideia é ter um programa intenso de divulgação deste ano no Brasil, em parceria com o Sistema OCB, com a realização de uma série de eventos para colocar o cooperativismo em evidência em todo o país. A Frencoop vai promover ações no Senado, na Câmara e participar de outras iniciativas. Quero, inclusive, cumprimentar o presidente Márcio Lopes de Freitas e a superintendente Tania Zanella pela organização das ações do Ano Internacional das Cooperativas no Brasil.  Após a conquista histórica do cooperativismo na aprovação e regulamentação da Reforma Tributária, qual o foco da Frencoop no novo ano legislativo? Realmente foi histórico e há muito o que festejar sobre nossa atuação durante a Reforma Tributária. Começamos esse jogo perdendo, porque a proposta original não reconhecia as especificidades do cooperativismo e havia o risco da bitributação. E isso teria gravíssimas consequências para o cooperativismo agropecuário, de crédito e de saúde, para citar alguns ramos. Na votação da emenda constitucional nós conseguimos avanços muito importantes, com o adequado tratamento ao ato cooperativo; e, em dezembro, na votação da regulamentação, mantivemos essa conquista e garantimos o reconhecimento a diferenciais do cooperativismo.  Além da Reforma Tributária, também destaco a aprovação do PLP 143/2024, que amplia a participação das cooperativas no mercado de seguros. Nós trabalhamos muito tempo por isso. Com a sanção da lei, vamos ter a oportunidade de que as cooperativas possam atuar nesse setor. E, assim como aconteceu no segmento de crédito, a atuação das cooperativas poderá diminuir a tendência de monopólios de grandes empresas, ampliar a concorrência e tornar mais acessível a todos a participação nesse mercado e o uso desse instrumento importante.  Para 2025, primeiro, vamos fortalecer a Frencoop. Há uma troca de deputados, porque alguns se elegeram prefeitos, outros tornaram-se secretários e novos parlamentares chegam ao Congresso. Então, logo no começo do ano, vamos reapresentar a Frencoop a todos e buscar novas adesões, além de fortalecer a representação regional e temática em nossa diretoria.  Além da pauta legislativa, como a Frencoop atua em defesa do cooperativismo em outras instâncias políticas?A Frencoop atua na legislação, somos parlamentares, mas também acompanhamos políticas públicas relacionadas ao cooperativismo. Por exemplo, quando o governo lança um programa habitacional, nossa pergunta é a seguinte: as cooperativas habitacionais poderão participar? Quando há uma campanha na área da educação, buscamos saber como as cooperativas educacionais poderão ser incluídas em ações de combate ao analfabetismo ou de ampliação do ensino técnico, e assim por diante. Um exemplo desse trabalho foi após as enchentes dramáticas no Rio Grande do Sul. Para liberar o socorro, no primeiro instante uma medida provisória do governo só autorizava o repasse de recursos pelos bancos oficiais. Nós trabalhamos até que as cooperativas de crédito pudessem participar disso também. Por isso afirmo que a Frencoop atua também com políticas públicas. Em tudo o que é feito pelo governo em que possa haver participação de outras entidades, sempre buscamos ver como cooperativismo deve e pode ser incluído. Qual a importância da atuação conjunta entre a Frencoop e o Sistema OCB na representação institucional e defesa dos interesses do cooperativismo no Congresso Nacional? Primeiro, porque diminui a distância. Eu conheço muitos cooperativistas, visito algumas cooperativas, mas quando eu faço isso por meio do Sistema OCB, ganho muito mais repercussão e aderência. Recebemos mensagens de cooperativistas pedindo atenção especial a uma burocracia que inibe o trabalho da cooperativa, a uma norma que pode dificultar a adequação,  mas quando essa demanda chega em nome da organização ganha muito mais relevância. O Sistema OCB nos traz as boas notícias sobre o cooperativismo, e é nosso papel divulgá-las no Parlamento; e nos mostra os riscos para orientar a atuação da Frencoop em defesa das cooperativas. O Sistema OCB e as Organizações Estaduais são indispensáveis para dar qualidade ao nosso trabalho, nos orientar e assessorar para sermos os melhores defensores do cooperativismo no Congresso Nacional.  Como as cooperativas podem participar mais ativamente do trabalho de mobilização pela aprovação de medidas favoráveis ao cooperativismo no Legislativo?  Muitas vezes temos uma certa timidez, mas precisamos erguer a cabeça e falar mais alto do orgulho de sermos cooperativistas. As cooperativas promovem o desenvolvimento, diminuem as desigualdades, têm um trabalho social nas suas comunidades extraordinário. Nenhuma empresa faz o que uma cooperativa faz, e precisamos divulgar mais isso. Quando uma cooperativa faz uma campanha na sua cidade, é preciso relatar isso às autoridades. Tem que avisar o prefeito, os vereadores, os deputados, tem que avisar a Frencoop, porque nós também podemos participar e divulgar, sempre de forma apartidária.  Então, em primeiro lugar, as cooperativas divulgarem o que fazem. Segundo, as cooperativas precisam divulgar a ação dos parlamentares. Por exemplo, em relação à nossa atuação na Reforma Tributária, acredito que a grande maioria dos cooperativistas e cooperados não sabe que havia uma grande ameaça ao cooperativismo e que ela foi evitada. Para que isso pudesse ocorrer, a OCB trabalhou incansavelmente, as Organizações Estaduais vieram à Brasília, se mobilizaram, falaram com os parlamentares, e  nós, os parlamentares com esse compromisso, conseguimos ser vitoriosos. É preciso comunicar tudo isso. Precisamos ser mais ousados e mais dispostos a falar em voz alta, com a cabeça erguida, sobre o cooperativismo.  Que mensagem o senhor deixa para os cooperativistas brasileiros sobre os desafios e perspectivas para o cooperativismo em 2025? Primeiro, parabéns. É um orgulho ver o cooperativismo tão diverso, atuando no setor de consumo e serviços, com as cooperativas de trabalho; de transporte, na saúde, no agro, no setor de educação, de infraestrutura, no crédito, e agora também no segmento de seguros. Parabéns pelo que vocês fazem, por gerar milhares de oportunidades, por incrementarem a economia e por permitir que as pessoas participem do resultado do seu trabalho.  Temos um longo caminho ainda a ser percorrido. Nós já somos muitos, mas precisamos ser mais. Temos importância na economia, mas podemos ter uma relevância crescente e isso está ao alcance das nossas mãos. Fiquem certos de que eu, em nome de todas as deputadas e deputados, senadoras e senadores da Frencoop, agradeço o prestígio, o contato, a comunicação, os convites que vocês nos mandam sistematicamente. Quero assegurar a todos que vocês têm aqui no Parlamento brasileiro um conjunto de parlamentares, homens e mulheres, de todas as regiões do país, que tem entusiasmo e garra para defender o cooperativismo. Contem conosco neste Ano Internacional das Cooperativas.
Presidente da Frencoop pede mobilização para o Ano Internacional das Cooperativas

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