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Cooperativismo integra agenda climática da Casa do Seguro na COP30

Evento da CNseg destacou parceria do cooperativismo e participação em painéis do evento global 

A parceria com o cooperativismo brasileiro foi um dos pontos altos do evento Pré-COP30 – A Casa do Seguro, promovido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), nesta quarta-feira (8), em Brasília. O encontro lançou oficialmente a participação do setor de seguros na COP30, com a criação de um espaço físico próprio – a Casa do Seguro – que sediaráCooperativismo integra agenda climática da Casa do Seguro na COP30 debates e painéis diários durante o evento global sobre clima, em Belém (PA). 

Clara Maffia, gerente de Relações Institucionais do Sistema OCB, participou do painel Seguros como instrumento de proteção social. A discussão reuniu Júlia Normande Lins, diretora técnica da Susep; Nicolás Morales, gerente regional para a América Latina e Caribe da Microinsurance Network; e Alexandre Leal, diretor técnico e de estudos da CNseg, que atuou como moderador. O debate abordou como o setor pode contribuir para reduzir a vulnerabilidade socioeconômica diante dos eventos climáticos extremos. 

“Foi um evento muito importante, que marcou o lançamento oficial da Casa do Seguro na COP30. O Sistema OCB é parceiro dessa iniciativa e um dos dias de programação em Belém será totalmente dedicado ao cooperativismo, com foco nas cooperativas de seguros”, destacou Clara. 

Modelo cooperativo 

Durante sua participação, Clara apresentou o potencial do modelo cooperativo para ampliar o acesso à proteção securitária e fortalecer a resiliência de comunidades vulneráveis. Ela respondeu a duas questões centrais: o papel das cooperativas na construção dessa resiliência e os desafios para ampliar o acesso aos seguros inclusivos no Brasil. 

Ao tratar do primeiro ponto, a gerente destacou que o diferencial das cooperativas está na forte presença comunitária e territorial, que permite compreender de perto as vulnerabilidades de cada região e oferecer soluções sob medida. “As cooperativas são, por natureza, instrumentos de inclusão. Elas têm uma atuação enraizada nas comunidades, o que as torna essenciais para desenvolver seguros acessíveis e adequados a grupos historicamente excluídos do mercado tradicional”, explicou. 

Clara também ressaltou o papel das cooperativas na educação financeira e securitária, no incentivo à criação de fundos mutualistas comunitários e no uso de tecnologia e dados climáticos para estruturar produtos inovadores, como microseguros e seguros paramétricos voltados a agricultores familiares, comunidades ribeirinhas e periferias urbanas. 

Na segunda questão, sobre os obstáculos para ampliar a resiliência da população, a gerente apontou que a baixa cultura de proteção securitária, a exclusão financeira e as mudanças climáticas em ritmo acelerado são os principais desafios. SegundoCooperativismo integra agenda climática da Casa do Seguro na COP30 ela, esses entraves exigem uma estratégia conjunta de educação, inovação regulatória e parcerias intersetoriais. “Ampliar o acesso ao seguro no Brasil passa por fortalecer a cultura de prevenção, criar produtos proporcionais à realidade das pessoas e fomentar ecossistemas colaborativos entre cooperativas, seguradoras tradicionais, governos e sociedade civil”, afirmou. 

Cenário 

O painel também foi espaço para destacar o avanço do cooperativismo de seguros no Brasil. Após a aprovação da Lei Complementar 213/2025, que ampliou a participação das cooperativas no mercado brasileiro, o Sistema OCB instituiu o 8º Ramo do cooperativismo – o de Seguros. Com a nova norma, as cooperativas passam a poder atuar em praticamente todos os ramos de seguros privados, além dos agrícolas, de saúde e de acidentes de trabalho, em que já possuíam autorização. 

No cenário internacional, as cooperativas e mútuas de seguros já somam 5 mil instituições em 79 países, que empregam  230 mil pessoas e atendem a 340 milhões de membros, com ativos que ultrapassam R$ 11 trilhões, segundo dados da ICMIF

O Sistema OCB tem acompanhado de perto o processo de regulamentação conduzido pela Susep, participando de grupos de trabalho sobre seguros e catástrofes. “Estamos satisfeitos de ver que a proposta regulatória brasileira se inspira no modelo cooperativista de crédito, que tem crescido de forma sustentável e competitiva. As cooperativas de seguros terão papel central na construção de soluções inovadoras diante das mudanças climáticas”, completou Clara. 

 

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