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Belo Horizonte, 7/5/2013 – Representantes de cinco estados brasileiros – Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte – estiveram reunidos nesta segunda-feira, discutindo os detalhes da expansão do programa de promoção social “Dia C: Dia de Cooperar”.
Idealizado na terra do pão-de-queijo, o programa foi criado para estimular a solidariedade e a cooperação, a partir do trabalho das cooperativas da região. O sucesso da iniciativa foi tanto que o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) decidiu expandir o programa a todo o Brasil a partir de 2014. O piloto do programa será realizado este ano em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte.
“O Dia C é um sonho nosso de estimular a solidariedade entre as pessoas, porque esse é um valor intrínseco do cooperativismo”, afirmou o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. Segundo ele, o brasileiro ainda não tem a cultura da solidariedade, ao contrário dos países mais desenvolvidos. E é por isso que o “Dia C” é tão importante: para promover a internalização dessa ideia na rotina dos cooperados, seus familiares e empregados de cooperativas.
Intercooperação - A coordenadora de promoção social do Sistema Ocemg, Cláudia de Mello, apresentou o projeto do “Dia C”, contando que a ideia surgiu quando a entidade percebeu que muitas cooperativas já desenvolviam ações sociais individualmente. “Então, nós sistematizamos esse evento, cujo foco é o bem-estar comum. Nesse dia, todas as cooperativas exercem simultaneamente uma atividade para melhorar a vida das pessoas”, comentou.
O “Dia C” é uma forma de aproximar o movimento cooperativista das pessoas e, acima de tudo, de ouvir o que elas têm a dizer sobre a mudança que esperam para sua comunidade. “É um dia no qual todas as cooperativas estarão juntas, para reforçar a imagem do cooperativismo. É pra isso que serve o “Dia C” para mostrar à sociedade tudo aquilo que as cooperativas fazem em prol de todos aqueles que vivem em seu derredor”, concluiu o presidente do Sistema OCB/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato.
Dia C 2013 – Normalmente as ações do “Dia C” ocorrem no primeiro sábado de setembro, mas tendo em vista o feriado de 7 de setembro que, neste cai exatamente no primeiro sábado, a Ocemg decidiu promover a ação no dia 14 de setembro. O tema deste ano terá o mote: “Por que fazer sozinhos se podemos fazer todos juntos?”.
O projeto-piloto de expansão do Dia C será coordenado pela gerente de promoção social da unidade nacional do Sescoop, Maria Eugênia Ruiz, em parceria com os dez integrantes do Comitê de Diretriz de Promoção Social da entidade. “O grande foco da campanha é transformar ações isoladas em um movimento de solidariedade cooperativista”, informou. “Ao ter uma atuação nacional, conseguiremos resultados consolidados que trarão uma visibilidade expressiva ao Sescoop e ao sistema cooperativista. Juntos, vamos estimular o desenvolvimento humano a partir do trabalho voluntário”, concluiu Maria Eugênia.
Assinatura - Os presidentes do Sistema OCB (Márcio Lopes de Freitas) e do Sistema Ocemg (Ronaldo Scucato) assinam, nesta terça-feira (7/5) em Belo Horizonte (MG), um termo de cooperação para a realização, em âmbito nacional, do programa de promoção social Dia de Cooperar (Dia C). Além de Minas Gerais – idealizador do projeto –, os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte estarão envolvidos na primeira edição do “Dia C”, previsto para 14/9.
Saiba mais sobre o “Dia C” |
Objetivo: Promover e estimular as ações voluntárias num grande movimento de solidariedade por meio do cooperativismo. Mascote: A mascote da ação é uma mão, chamada de “Mãozinha”. Ela simboliza a doação, a união, o compartilhamento e a cooperação, sempre numa via de “mão dupla”. Participação de cooperativas: A primeira ação aconteceu em 2009. No início, apenas 139 das 780 cooperativas vinculadas à OCEMG aderiram à campanha. No ano passado, foram 217 organizações participantes. Número de municípios contemplados, em 2009: 76 Número de municípios contemplados, em 2012: 216 municípios Voluntários, em 2010: 15 mil Voluntários, em 2012: 37 mil Total de beneficiados, somente em 2012: cerca de 270 mil pessoas Mais informações sobre o projeto e sobre as ações das cooperativas mineiras poderão ser encontradas no blog: www.minasgerais.coop.br/diac. Assista ao vídeo promocional do Dia C 2013 |
Fonte: Ocemg |
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A elaboração de projetos de açudes viabilizados pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano (SOP), será desenvolvida em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do RS, Sescoop/RS. Um Termo de Cooperação Técnica Interinstitucional foi assinado nesta quinta-feira (02), pelo titular da SOP, Luiz Carlos Busato, e pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius.
O convênio tem como objetivo o crescimento da produção e da produtividade do agronegócio no Estado, assim como a redução dos efeitos da estiagem e dos impactos ambientais provocados pela atividade agropecuária. Caberá ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS acompanhar e avaliar junto às cooperativas vinculadas ao Sistema a evolução da implantação de projetos de açudes, bem como informar a SOP sobre o andamento dos projetos.
Outra das atribuições do sistema cooperativo gaúcho é utilizar a estrutura da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo – Escoop, para levar orientação técnica aos produtores associados às cooperativas. Também deverá incentivar suas associadas a utilizarem os usos múltiplos da água e suas publicações, cursos e eventos para a divulgação do Pró-Irrigação.
Participaram da reunião o gerente de Monitoramento do Sescoop/RS, José Máximo Daronco, o diretor de Assuntos Estratégicos da SOP, Djedah Lisboa, e o diretor do Departamento de Desenvolvimento Urbano da SOP, José Luiz Mendel.
(Fonte: Sescoop)
Anualmente, a Casa Cooperativa de Nova Petrópolis homenageia uma personalidade cooperativista, reconhecendo quem faz a diferença neste movimento e perpetua os seus princípios. Neste ano, os membros da Casa escolheram, por unanimidade, Vergilio Frederico Périus para ser o membro benemérito da entidade. A homenagem foi realizada durante a Assembleia Geral Ordinária do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, que ocorreu na última quinta-feira, dia 24, na Escoop, em Porto Alegre. Nilson Olbermann e Mário José Konzen, vice-presidentes das cooperativas Piá e Sicredi Pioneira RS, representaram a Casa Cooperativa no evento.
Konzen agradeceu o constante apoio de Périus nas ações de promoção ao cooperativismo em Nova Petrópolis. “Nossa entidade tem a principal preocupação de promover a educação cooperativista, mas também visa sempre reconhecer quem faz a diferença para que as pessoas sejam mais solidárias e cidadãs. Agradecemos ao professor Vergílio por sempre estar disposto a apoiar a Capital Nacional do Cooperativismo”, afirmou Konzen.
Perius agradeceu a homenagem, salientando que Nova Petrópolis respira cooperativismo, e parabenizou a Casa Cooperativa pelo projeto das cooperativas escolares, que está crescendo e se destacando cada vez mais na região e em todo o estado. No evento, as cooperativas escolares estiveram representadas por Fernanda Fiorini, presidente da Fecoopes Pioneira (Federação das Cooperativas Escolares), e Ana Cláudia Dietrich, vice-presidente da Cooebompa (Cooperativa escolar do colégio Bom Pastor, de Nova Petrópolis)
(Fonte: Ocergs)
Independente da variação do mercado e de outros fatores que interferem diretamente na agricultura, a Cooperativa dos Cafeicultores das Montanhas do Espírito Santo (Pronova) tem como meta garantir mercado para os grãos especiais nos próximos 15 anos. Isso significa um comércio mais direto com os compradores, em especial os estrangeiros, cada vez mais interessados na qualidade do produto da região.
Após sua quinta participação na Feira Americana dos Cafés Especiais (SCAA), realizada entre os dias 11 a 15 de abril, em Boston (EUA), o presidente da cooperativa, Pedro Carnielli, afirma estar mais seguro para novos negócios, tendo em vista a consolidação dos cafés arábica das montanhas como um produto diferenciado aos olhos dos investidores internacionais. Durante o evento, o café de qualidade da serra capixaba esteve no foco e abriu possibilidade de contratos futuros.
Os grandes destaques foram as degustações promovidas pelas empresas participantes da feira, que contaram com a participação de cafés brasileiros, entre eles amostras campeãs do 1º Concurso de Cafés Certificados- Fairtrade do Brasil- do 5º colocado Valdeir Tomazini, de Castelo; e do vencedor Marcos Marchioro, de Vargem Alta - e do Prêmio de Qualidade dos Cafés Arábica das Montanhas Capixabas, realizado em março. Graças a essa exposição, a Pronova está fechando a venda, para os próximos meses, de três a cinco contêineres para a americana "Green Mountain".
"Chegamos a um ponto em que o café da nossa região fala por si só, pois trata-se de um produto único. Mostramos para as empresas e torrefadoras com clareza o que fazemos no Espírito Santo. Existe um mercado se abrindo com mais firmeza, e, independente do preço, a qualidade está garantida e nosso café vai ter saída", diz Carnielli.
Essa perspectiva maior para o café local vem da valorização assegurada nos últimos anos. Cafés dos lotes campeões do Prêmio de Arábica e do Concurso de Cafés Fairtrade do Brasil, por exemplo, garantem ágio superior por saca. Só para se ter uma ideia, os lotes finalistas do concurso cuja premiação ocorreu mês passado, em Venda Nova do Imigrante, já haviam sido vendidos em fevereiro.
Para os vencedores do Prêmio de Qualidade dos Cafés Arábica das Montanhas Capixabas, as sacas foram vendidas a R$ 500,00, enquanto os vencedores do Concurso de Cafés Fairtrade do Brasil venderam as sacas por R$ 570,00 (Tomazini) e R$ 1.200 (Marchioro). O valor depende da nota dada pelos compradores. "Isso estimula ainda mais a produção da qualidade. Notas acima de 83, média levada em consideração, chegam a triplicar a quantidade de sacas vendidas. É o preço se adequando à qualidade", completa o presidente da Pronova.
Em setembro de 2012, três compradores americanos vieram experimentar os cafés da Pronova e comprá-los. Na ocasião, eles adquiriram 16 lotes de cafés finos das montanhas capixabas. Esse comércio mais próximo, seja aqui ou indo direto até o comprador do outro lado do continente, é uma ponte construída pela Cooperativa para seguir adiante, sem a chance de voltar. (Fonte: Sistema OCB/ES)
O dia 7 de maio marcará o lançamento oficial da campanha que movimenta o cooperativismo mineiro em torno do voluntariado. Em evento a ser realizado na sede do Sistema Ocemg, em Belo Horizonte, a previsão é de que o público conheça, em primeira mão, as novidades da campanha do Dia de Cooperar (Dia C) para este ano.
Substituindo competição por cooperação, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Piauí (Sescoop/PI) realizou no último sábado (13/4) os Jogos Intercooperativos. O evento, realizado no Iate Clube de Teresina, reuniu mais de 250 participantes disputando diversas modalidades e incentivando o trabalho em grupo.
Brasília, 12/4/2013 – Em clima de descontração e em um abienta agradável, participantes das cinco regiões do país encontraram-se em Brasília (DF), entre os dias 9 e 11 de abril, para definir a estrutura da Diretriz Nacional de Promoção Social do cooperativismo brasileiro. Seguindo a premissa de construção participativa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), a gerência de Promoção Social promoveu o 1º encontro do Comitê responsável pela elaboração da Diretriz, para debater elementos estruturantes do documento. A proposta da atividade foi a formulação do conceito de promoção social, uma indagação comum para o Sescoop e, como primeiros resultados, já foram elencados os eixos estruturantes da futura Diretriz.
O facilitador do encontro, professor Benedito Nunes Rosa, iniciou o evento propondo a construção coletiva e participativa do conhecimento. “Extrair das pessoas o que elas têm de melhor é fundamental nesse processo, pois assim vamos construir programas e projetos sólidos para o Sescoop”, afirmou. Nunes ressaltou dois pontos-chave: O primeiro é o poder dos gestos simples, a simplicidade sofisticada. A grande oportunidade pode ser a soma de pequenas oportunidades que nos são oferecidas todos os dias. Ele citou que o Sescoop está em um momento essencial e vital para a transformação da sociedade. O segundo é o foco no resultado, onde o Sescoop quer chegar e o que todos precisam para chegar lá juntos. Segundo o facilitador, “no Sescoop, as pessoas são vocacionadas para a atividade cooperativista. Se as organizações transformam a sociedade, as pessoas é que transformam as organizações”.
Grupos – A primeira atividade desenvolvida pelos grupos surgiu após a exibição de um vídeo inspirador. De onde surgem as boas ideias? Palavras como inspiração, desejo, necessidade, inquietude, desconforto, dentro outras, surgiram como fonte de boas ideias. Divididos em grupos, seguindo o modelo do “World Coffee” (aqui batizado de “Café Cooperativo”) – uma prática pela qual as discussões são realizadas em meio a um ambiente criativo e descontraído, proporcionando maior fluência de ideias e argumentações – os participantes apresentaram suas considerações. O grupo Capuccino, representado por Patrícia Rezende, citou a existência de barreiras como a vaidade. Já Nêmora Paim, do grupo Café com Chantilly, disse que a crise provoca o surgimento das oportunidades. O Grupo Café com Leite, do representante Leonardo Boesche, disse que “as ideias surgem de coisas simples e têm dois grandes eixos: necessidade e visão”.
Ao promover testes na recente safra 2012/2013 com a nova cultivar de soja BRS-360-RR junto a produtores em várias regiões do Estado, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Soja), sediada em Londrina, concluiu que a mesma pode ser uma aliada no esforço para o aumento da produtividade.
Regulamentado em abril do ano passado, o Sistema de Informações Gerenciais do Trânsito Internacional de Produtos e Insumos Agropecuários (SIGVIG) do Ministério da Agricultura (Mapa) tem economizado tempo e papel no despacho de mercadorias nos portos, aeroportos e fronteiras do Brasil. De acordo com técnicos do Mapa, são até 72 horas a menos para a liberação de produtos a partir do uso desse sistema.
Todo produto agropecuário que entra e sai do Brasil precisa ser fiscalizado pelo Ministério da Agricultura. Com a alta e crescente demanda das importações e exportações, o objetivo do SIGVIG é tornar esse processo cada vez mais rápido e eficiente. A ferramenta é informatizada e serve para gerenciar informações relativas à fiscalização das mercadorias de origem animal ou vegetal importadas e exportadas por meio dos portos, aeroportos e fronteiras.
Requerimentos - Desde que a ferramenta foi regulamentada, em abril do ano passado, já foram registrados 410,9 mil requerimentos para fiscalização de produtos e insumos agropecuários. Atualmente, cerca de 50% das 105 unidades do Mapa operam com a ferramenta. A perspectiva é que até o final deste ano já esteja em funcionamento em todo o País.
Certificação digital - A partir do segundo semestre deste ano será implantada a certificação digital, dispensando a entrega de documentos impressos nas unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). Além disso, um novo módulo do sistema começará a ser testado em abril e vai permitir a troca de dados com os terminais e recintos alfandegários pela internet, deixando o processo ainda mais rápido.
Grandes eventos - O Sigvig deve, ainda, ser integrado em breve a sistemas de outros órgãos governamentais. O objetivo é compartilhar informações sobre o trânsito internacional de passageiros para agilizar a fiscalização das bagagens de turistas que virão ao Brasil em grandes eventos como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.
(Fonte: Mapa)
Para orientar os coordenadores das cooperativas participantes do programa Cooperjovem na elaboração de um plano de ação e estabelecer acompanhamento dos projetos educacionais, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC) promoverá encontro nesta quinta e sexta-feira (4 e 5 de abril), em Florianópolis.Participarão 28 coordenadores de cooperativas que fazem parte do Programa Cooperjovem e as representantes da unidade nacional do Sescoop, Maria Eugênia Ruiz Borba (gerente de Promoção Social) e Ana Luiza Naves (coordenadora nacional do Cooperjovem).
Nesse encontro serão apresentadas as propostas para discussão em uma oficina de elaboração de projetos, moderada pela consultora pedagógica Maria Denise Crespo Nunes, da Educar Projetos e Consultoria. E também o novo Sistema de Gestão Educacional (SGE) e o projeto de teatro do Programa Cooperjovem.
Outro destaque do evento será a apresentação de um esquete teatral criado especialmente para o Cooperjovem. O teatro será desenvolvido este ano em parceria com as cooperativas e escolas participantes do programa. O projeto foi idealizado pelo Sescoop/SC e será realizado em parceria com a JC Oliveira Escola de Artes, de Curitiba (PR).
De acordo com Patrícia de Souza, “o Sistema de Gestão Educacional (SGE) e o projeto de teatro são duas iniciativas inovadoras dentro do programa em nível nacional e terão grande destaque na execução das ações previstas para este ano”.
Fundamentos - O Programa Cooperjovem tem por objetivo disseminar a cultura da cooperação, baseada nos princípios e valores do cooperativismo, por meio de atividades educativas em escolas públicas e cooperativas educacionais de todo o Brasil. O programa reforça o 5º e o 7º Princípios do Cooperativismo, almejando que a cooperação, base do sistema cooperativista, seja experimentada durante os processos de ensino-aprendizagem.
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Dando início às atividades de formação do ano, o Sistema Ocemg promoveu neste mês de março o 1º Encontro de Educadores Cooperativos de 2013. Na oportunidade houve a apresentação e distribuição do material didático do Programa Educação Cooperativa 2013, o compartilhamento de experiências entre os educadores, além de palestras e atividades voltadas aos professores para desenvolver o saber cooperativista.
O conselheiro do Sistema Ocemg José Ailton Junqueira de Carvalho, abriu o evento destacando em seu discurso a grande presença do cooperativismo no meio social e a importância de se trabalhar seus valores desde a base da formação humana. Em seguida, as coordenadoras do Programa, Thaís Leite e Riza Mayr, apresentaram a cronograma e as novidades para 2013.
Este ano passa a integrar o Programa as escolas do município de Luz, além de alunos do 6º ano. Já no que diz respeito ao conteúdo, as novidades foram a apresentação da Cartilha 5S, que aborda o conceito japonês dos cinco sensos, e da "Roda Viva Escolar - a roda de todas as vozes", atividades que serão desenvolvidas nas escolas e que visam integrar os alunos através de um espaço para debates, reflexões e diálogos.
Projeto Cooperação
No segundo dia, as atividades foram conduzidas pelo grupo "Projeto Cooperação". Formado também por educadores com experiência na área do cooperativismo, o grupo desenvolveu uma série de dinâmicas e oficinas com a intenção de trabalhar temas como cooperação, autoconfiança e o cotidiano nas escolas.
Estreantes
Educadores do 6º ano e do município de Luz receberam um trabalho a parte de integração ao Programa Educação Cooperativa. Além de uma apresentação detalhada da proposta, foi organizada uma rodada de reflexões e conversa com base na apresentação do documentário francês "Ser e Ter", que relata o cotidiano do educador e os múltiplos papéis que ele desempenha durante a formação das crianças. A partir daí, a coordenação do Programa e demais participantes tiveram a oportunidade de conhecer a realidade das escolas e dos novos integrantes.
Todos os anos, a Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto (ABAG/RP) incentiva e reconhece o trabalho jornalístico dedicado à divulgação de assuntos relacionados ao agronegócio regional e nacional por meio do Prêmio ABAG/RP de Jornalismo José Hamilton Ribeiro. São concedidos premiações em duas categorias: “profissional” e “jovem talento”. Em ambos os casos, os jornalistas participam de atividades práticas oferecidas pela ABAG/RP, que incluem um ciclo de palestras e visitas à Agrishow (importante feira internacional de tecnologia agrícola, realizada há 20 anos pela Abag), ao Instituto Agronômico de Campinas, às empresas Arysta, Basf, Dow, Ihara, Monsanto e Syngenta, além da sede da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Franca (SP) – a Cocapec.
Foram publicadas no Diário Oficial desta segunda-feira, 18 de março, as normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para importação de produtos de origem animal e vegetal de procedência estrangeira que serão utilizados na Copa das Confederações de 2013, Copa do Mundo de 2014 e eventos associados.
A instrução normativa do Mapa estabelece os procedimentos para importação de comidas e bebidas com o intuito de promover a agilidade no processo de autorização prévia para entrada dos produtos estrangeiros no Brasil.
Duas comissões técnicas serão responsáveis pela fiscalização dos produtos: a Comissão Técnica Central, instalada na Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa), e as Comissões Técnicas Locais, que serão formadas nas Superintendências Federais de Agricultura das cidades sedes dos jogos e demais estados considerados estratégicos pela defesa agropecuária.
O procedimento de fiscalização não muda com a norma. Usualmente os responsáveis pelas importações devem notificar previamente a natureza dos produtos e a data de chegada ao Brasil. O que altera com as normas anunciadas é a rapidez quanto ao tempo de resposta às solicitações de produtos importados, especificamente durante os grandes eventos já citados.
De acordo com a legislação, a certificação de qualidade dos produtos será feita pelas unidades do Vigiagro (Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional), vinculado à SDA do Mapa. O trabalho de vigilância, que visa impedir a entrada de doenças e pragas no Brasil, ocorrerá nos portos, aeroportos e postos de fronteira.
(Fonte: Mapa)
O Programa de Educação Cooperativa, desenvolvido pelo Sistema Ocemg, retoma com força total suas atividades em 2013. Uma reunião agendada para os dias 21 e 22 de março, no Hotel Fazenda Canto da Siriema, em Jaboticatubas, marcará a retomada da ação. O objetivo do “Encontro de Formação de Educadores Cooperativos” é sensibilizar, mobilizar e formar educadores multiplicadores do 4º, 5º e 6º anos para desenvolverem o programa nas instituições de ensino onde lecionam.
Estão abertas as inscrições para a 16ª Edição do Prêmio Andef, destinado aos profissionais dos setores de revendas e canais de distribuição, cooperativas, bem como vinculados a universidades e jornalistas. Esta edição 2013 também vai reconhecer os melhores projetos desenvolvidos pela indústria de defensivos agrícolas.
São três categorias para cada uma das premiações: boas práticas agrícolas, responsabilidade ambiental e responsabilidade social. Segundo informa a Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), os participantes (exceto jornalistas) podem fazer as inscrições até o dia 30 de abril pelo site: www.andefedu.com.br.
Já os profissionais de imprensa disputarão a categoria “Jornalismo” que será dividida em: jornais, revistas, TVs e ações de comunicações em cooperativas. Poderão participar jornalistas que tenham produzido matérias no período de 01/05/2012 até 29/03/2013 com temas ligados as boas práticas agrícolas, segurança alimentar, panorama da produção agrícola brasileira, sucessão familiar no campo, geração de emprego no campo, agroenergia e processos que minimizam os resíduos alimentares.
Para participar é preciso enviar o material para:
(Fonte: Site Sou Agro)
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) esteve presente na 7ª CooperShow, em Cândido Mota. Durante dois dias, 31 de janeiro e 1º de fevereiro, o consultor da Regional Oeste, Ayries Lopes, e a consultora do Ramo Agropecuário, Flávia Sarto, participaram do evento, que contou com uma palestra promovida pelo Sescoop/SP: “Código Florestal: Os Desafios para Sua Implementação", ministrada por Leonardo Papp.
“O objetivo do Sescoop/SP para 2013 é acompanhar os desdobramentos do novo Código Florestal e verificar de perto sua implantação junto às propriedades rurais do estado, atuando junto aos produtores e suas cooperativas, se preciso for”, explica a consultora Flávia Sarto. “A palestra com o Leonardo Papp teve um público que contou com técnicos de cooperativas, cooperados e produtores rurais”.
A consultora do Sescoop/SP conta que essa foi sua primeira participação na feira. “Fiquei admirada com a organização, disposição dos ensaios agrícolas, participação de empresas reconhecidas do agrobusiness mundial, mostrando novas tecnologias e cultivares adaptados à região (solo e clima)”, cita.
A 7ª edição da CooperShow confirmou o crescimento do agronegócio regional e nacional, que se consolida nos avanços tecnológicos e nos mais diferentes níveis de um setor vital para a economia do País. “A cada ano, o evento tem melhorado sua organização e infraestrutura”, avalia o Ayries Lopes. “Um destaque é a participação de vários representantes de cooperativas da região, o que ressalta a importância da integração e intercooperação, com grande participação de um público composto por cooperados, produtores e estudantes. A CooperShow é um momento de troca de conhecimento de novas técnicas e transferência de tecnologia”, acredita o consultor do Sescoop/SP.
(Fonte: Sescoop/SP)
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estará presente na 38º FOODEX Japan 2013, que ocorre de 5 a 8 de março de 2013, em Chiba, no Japão. A feira é uma parceria entre o Mapa e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
O estande brasileiro contará com 38 expositores que irão apresentar seus produtos. Entre eles, os setores de carnes (carne de frango e rã in natura e industrializada), café, mate, vinhos, cachaça, soja, açúcar, frutas, chocolates, massas, produtos de panificação, molhos e condimentos, produtos apícolas, confeitos e refrigerantes podem ser considerados os grandes destaques.
De acordo com o diretor do Departamento de Promoção Internacional do ministério da Agricultura, Marcelo Junqueira, o Japão é o maior importador de alimentos do mundo e um dos principais destinos das exportações brasileiras. “O mercado japonês é extremamente exigente e estratégico para o nosso agronegócio,” frisou.
A FOODEX é considerada um das maiores feiras de alimentos e bebidas da Ásia. Para o evento deste ano, são esperados 75 mil visitantes.
(Fonte: Mapa)
Em mais um artigo amplamente divulgado pela mídia paulista, o presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, relata os avanços consideráveis alcançados por pequnos e médios agricultores de São Paulo ao longo de 2012. No texto, ênfase para o importante trabalho realizado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado (SAA), voltado especialmente aos pequenos produtores, geralmente reunidos em cooperativas.
O artigo foi veiculado, dentre outros, no Portal do Agronegócio, Agrolink, site Canal do Produtor, Folha de Avaré/SP, Jornal Cruzeiro do Sul (Sorocaba/SP), Jornal Cidade de Rio Claro/SP, Tribuna Regional (Rancharia/SP), Jornal A Gazeta (Cuibá/MT) e Diário de Ubiratã/MT.
Ressalte-se que essa atenção aos pequenos empreendedores é a essência do cooperativismo. No Estado de São Paulo, mais de 170 mil pequenos e médios produtores rurais conseguem se manter na atividade porque estão juntos em cooperativas. São as cooperativas que lhes dão condições de competir no mercado. São as cooperativas que lhes abrem as portas da tecnologia, diminuem os custos de produção e agregam valor aos seus produtos. Unidos em cooperativas, os pequenos se tornam grandes.
Os avanços no agronegócio paulista foram consequência direta da estreita colaboração entre a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (OCESP) e a SAA. A secretária de Agricultura Mônica Bergamaschi enfatiza que o foco é a “promoção do desenvolvimento rural sustentável, principalmente dos pequenos e médios agricultores, com o objetivo de gerar trabalho e renda e, com isso, garantir qualidade de vida no campo e desenvolvimento contínuo do agronegócio” no Estado.
Como exemplo dessa determinação do governo de evitar o assistencialismo puro e simples e substituí-lo por condições reais de geração de negócios temos o Pró-Implemento, lançado em maio passado e operacionalizado desde agosto. Ele oferece ao produtor a possibilidade de financiar seu equipamento ou implemento agropecuário a juros zero.
Pelo programa, podem ser adquiridos desde arados, carretas, aplicadores de calcário, de fertilizantes, grades niveladoras até lâminas de tratores, pás carregadeiras, plantadeiras, pulverizadores e roçadeiras, entre tantos outros implementos destinados a dar ao agricultor condições de plantar e colher mais. O prazo de amortização é de seis anos. A única exigência para obter o financiamento, de até R$ 150 mil por CPF, é o produtor estar enquadrado como beneficiário do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap).
Outro dado animador envolve o seguro rural, uma das maiores reivindicações de nossos agricultores cooperados, sempre às voltas com problemas climáticos, como vendavais ou períodos de seca, ou mesmo com a instabilidade de preços, como a que afetou neste ano os plantadores de laranja. Somente através do Feap, foram disponibilizados, em 2012, R$ 22 milhões para subvenção ao prêmio do seguro rural. De janeiro a novembro já haviam sido utilizados mais de R$ 14 milhões, atendendo a 7.510 produtores.
O esforço da Secretaria de Agricultura para facilitar e desburocratizar a atividade rural, viabilizando o acesso a mercados e promovendo projetos que adicionem valor à produção, aparece traduzido nos números do agronegócio paulista. O Estado é responsável por 56% da produção nacional de etanol, 61% da produção nacional de açúcar e 80% da produção nacional de laranja (é também o maior produtor mundial dessa fruta e detém 53% da produção mundial de suco de laranja). São Paulo é ainda o terceiro maior produtor mundial de café, o quarto maior produtor de carne de frango e o maior exportador nacional de carne bovina (30,3% em 2011).
De acordo com os dados do Instituto de Economia Agrícola (www.iea.sp.gov) e da SAA (www.agricultura.sp.gov.br), o agronegócio paulista é responsável por 30% do PIB do Estado e por 21,6% das exportações do agronegócio brasileiro (dados até outubro passado). Mesmo com decréscimo de 6,2% em relação a 2011, as exportações do agronegócio paulista atingiram US$ 18,22 bilhões de janeiro a outubro deste ano. As importações caíram (-5,7%), somando US$ 7,91 bilhões, o que resultou em saldo de US$ 10,31 bilhões na balança comercial do setor nos três primeiros trimestres.
Todos esses números mostram que os horizontes se ampliam quando existe vontade política, dedicação e determinação de ajudar nossos pequenos e médios produtores a se tornarem grandes. O estímulo às nossas cooperativas é um caminho, como foi reafirmado ao longo de 2012 nos eventos marcantes do Ano Internacional das Cooperativas, com efetiva participação da Secretaria de Agricultura.
A crise na economia mundial, que obviamente nos afeta, pode ser minimizada com mais qualidade e competitividade de nossos produtos. De mais tecnologia e inovação, ao lado de recursos para plantio, colheita, comercialização e seguro, é o que precisa o agronegócio, seja pequeno ou grande. Para tanto, é fundamental a sensibilidade e o empenho de órgãos como a Secretaria de Agricultura, como vem ocorrendo nos últimos tempos. A Ocesp e as cooperativas continuam a trabalhar pelo bem-estar de seus produtores cooperados, o que acaba refletindo inclusive na melhoria do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) em inúmeros municípios. Para estender os benefícios sociais a mais e mais pessoas, é necessário que o apoio e a parceria da Secretaria de Agricultura também continuem.
As dez experiências de trabalho das mulheres do campo e da floresta mais destacadas receberão o prêmio de R$ 20 mil cada na premiação do "Mulheres Rurais que produzem o Brasil sustentável". Organizada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), o concurso recebe inscrições até o dia 1º de fevereiro, pelo endereço eletrônico
A premiação pretende dar visibilidade ao trabalho das mulheres do campo e da floresta, por meio de suas organizações produtivas, no fortalecimento da sustentabilidade econômica, social e ambiental, e geradoras da segurança e soberania alimentar no país; e foca na produção e na disseminação de conteúdos que subsidiem o fortalecimento da Política Nacional para as Mulheres com participação e controle social.
Além das dez ganhadoras dos prêmios em dinheiro, as 30 melhores organizações receberão um troféu peloreconhecimento do trabalho.
Poderão ser inscritas trajetórias e experiências que se destacam pela viabilidade econômica, social, cultural e ambiental de grupos de mulheres que integram organizações produtivas, associações e/ou cooperativas. É necessário que essas instituições sejam compostas por um mínimo de 70% de mulheres e tenham presença feminina na direção geral.
A cerimônia de entrega da premiação acontecerá em 8 de março de 2013, Dia Internacional da Mulher, em Brasília.
(Fonte: Globo Rural)
A participação das lavouras transgênicas aumentou dois pontos porcentuais tanto na soja quanto no milho de verão, chegando a 89% e 85%, respectivamente. O avanço foi apurado pela Expedição Safra durante 28 mil quilômetros de viagens pelas principais regiões agrícolas do país.
As sementes geneticamente modificadas (GMs) da oleaginosa e do cereal ganharam 2,16 milhões de hectares extras (1,72 milhão em Mato Grosso e 232 mil no Paraná), passando de 28,99 milhões para 31,15 milhões (ha). Isso numa temporada em que o incremento na área plantada, considerando sementes GMs e convencionais, somou 1,63 milhão de hectares nas duas culturas. A colheita dos dois produtos, que deve atingir a marca recorde de 118 milhões de toneladas, cresce com o uso da transgenia.
Houve aumento real na participação dos transgênicos nas lavouras brasileiras, embora a expansão tenha perdido ritmo, avaliou o agrônomo Robson Mafioletti, técnico da Organização das cooperativas do Paraná (Ocepar) que participa da Expedição Safra, projeto da Gazeta do Povo desenvolvido desde a temporada 2006/07.
Os 2,16 milhões de hectares equivalem a 6,09% do que o país planta nas duas culturas em 2012/13. Esse avanço, por outro lado, é o menor desde a liberação do plantio comercial de soja transgênica no Brasil, seis safras atrás. Na duas últimas temporadas, o incremento foi de 2,62 milhões (2011/12) e 6,21 milhões de hectares (2010/11), considerando soja e milho.
Tanto quem planta convencional quanto quem usa sementes GMs aponta como critérios a relação entre custo e rendimento e as questões agronômicas. "Mantenho 20% da área da soja com variedades convencionais para que possamos alternar o uso de agrotóxicos de diferentes princípios ativos", justifica Luis Alberto Novaes, que dedica 1,8 mil hectares à oleaginosa em Maracaju (MS).
Os bônus pagos aos produtores de soja convencional limitam a expansão da semente tolerante ao glifosato, mas frequentemente cobrem apenas custos adicionais. Os entrevistados relataram receber de R$ 2 a R$ 4,5 a mais por saca de soja não transgênica quando conseguem contratos especiais. A maioria comentou que esse adicional equivale às despesas extras com segregação e à queda na produtividade que acontece quando há infestação de plantas daninhas.
O predomínio dos transgênicos reduziu a disponibilidade de sementes convencionais no mercado, disse o produtor Hendrik Barkema, de Tibagi (PR). Dessa forma, mesmo quando o bônus é atraente, muitos produtores seguem plantando grãos GMs, contou.
Os casos de aumento na participação dos grãos convencionais são raros e apresentam variações pequenas. Na zona de abrangência da cooperativa Castrolanda, de Castro (PR), as sementes de soja não modificadas passaram de 7% para 10% da área plantada, disse o gerente de Negócios da empresa, Márcio Copacheski. Esses produtores esperam receber R$ 4 a mais por saca. No caso do milho, acrescenta o dirigente, não há segregação e a área dos transgênicos se aproxima dos 90%.
Quem aproveita o nicho de mercado da soja convencional consegue lucrar mais do que se produzisse soja transgênica. A avaliação é do diretor técnico da Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange), Ivan Paghi. Ele afirma que a própria expansão do uso da transgenia estimula a oferta de bonificação por parte dos importadores que buscam grãos tradicionais.
"Países como a Alemanha estão se fechando cada vez mais aos transgênicos. Existem empresas oferecendo R$ 5 de bônus por saca de soja convencional em Sorriso [MT], e sobre um preço de R$ 60", comemora. "Quanto mais transgênico, melhor para o produtor de grão convencional", pontua.
Um prêmio de R$ 3 por saca representa renda extra de R$ 180 mil a cada mil hectares, aponta, considerando produtividade de 60 sacas por hectare. O executivo soma como lucro ainda R$ 24 por hectare, valor médio referente aos royalties que deixam de ser pagos. "São R$ 204 mil a cada mil hectares. Um produtor com dez mil hectares pode arrecadar R$ 1 milhão a mais por safra."
O diretor técnico da Abrange avalia que os custos de produção do grão convencional se iguala ao do geneticamente modificado, dependendo das opções dos produtores, e que há disponibilidade de sementes convencionais tão produtivas quanto as transgênicas oferecidas pelas revendedores.
A Abrange foi criada em 2008 para mostrar que há mercado para os produtos convencionais. Estima que as sementes convencionais ainda ocupam ao menos 20% das lavouras de soja e milho brasileiras. Segundo Paghi, grandes produtores estão investindo na produção convencional, que deve voltar a crescer. A indústria de sementes, por outro lado, aposta na adoção cada vez maior dos transgênicos, multiplicando cada vez mais variedades modificadas.
O mercado prevê novo salto da soja GM em 2013/14, quando deve estar disponível para cultivo comercial a soja RR2. A semente vem sendo multiplicada mas ainda enfrenta restrições por não ter sido aprovada na China, principal cliente da soja brasileira. A Monsanto, detentora da tecnologia, informou que ainda aguarda a liberação chinesa.
(Fonte: Portal do Agronegócio)