Notícias representação
As cooperativas baseiam-se no conjunto de valores e princípios concebidos para fomentar a paz. Os valores como a solidariedade, a democracia e a igualdade têm ajudado milhões de pessoas de todo o mundo a promoverem a harmonia social por meio de um futuro econômico mais seguro.
As cooperativas desempenham a sua função contribuindo para resolver os problemas que resultam em conflitos. Esses conflitos têm origem na necessidade de se alcançar a estabilidade econômica mediante um emprego garantido e moradia a custo razoável, o acesso ao crédito ou aos produtos de consumo, ao seguro e aos mercados ou à satisfação de uma série de necessidades. As cooperativas garantem às pessoas verdadeiras alternativas às falhas dos mercados ou dos governos, com as quais ajudam a oferecer estruturas que fomentam e favorecem a participação das pessoas. As cooperativas abrem um caminho de inclusão, não de exclusão, e oferecem às pessoas um instrumento de auto-ajuda, contribuindo, assim, para eliminar muitas condições que podem acabar em conflito dentro das comunidades e entre elas.
As cooperativas oferecem, também, uma alternativa real para a solução de conflitos e contribuem, consideravelmente, para reconstruir as comunidades, após as guerras e combates civis, ao criar condições que diminuam a possibilidade do surgimento desses conflitos. Podem instituir a base real para uma paz sustentável e ampla, em longo prazo, assentada em estruturas democráticas. Por exemplo, os movimentos cooperativos da Palestina e Israel estão colaborando, atualmente, numa gama de projetos de comercialização, cujo objetivo é ajudar os cooperados palestinos a melhorarem seu nível de vida e, desse modo, estabelecer vínculos entre as pessoas. Os movimentos cooperativos habitacionais estão prestando assistência a projetos na Bósnia e na Sérvia, para ajudar a reconstruir comunidades mediante a constituição de cooperativas habitacionais e com o diálogo entre os povos. Vários movimentos também têm se esforçado muito para dar sua contribuição às iniciativas de reconstrução, em longo prazo, dos danos causados pelo tsunami na Indonésia, Índia e Sri Lanka, mesmo em algumas zonas onde persistem conflitos.
A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) é a expressão organizada dessa solidariedade mundial e tem uma história de mais de 110 anos, ao longo dos quais tem posto em prática esses valores cooperativos e promovido ativamente a paz. A Aliança tem procurado incluir tradições políticas, econômicas e sociais diversas, atuando como uma ponte para conseguir maior compreensão e apoio entre seus membros e estimulando as cooperativas a colaborar entre si, para consagrar o modelo cooperativo em todo o mundo. A Aliança trabalha ativamente com uma série de organismos internacionais, incluindo as Nações Unidas, e com seus próprios membros, a fim de promover o desenvolvimento cooperativo, especialmente nas regiões onde surgem conflitos. A Aliança acredita que promover o desenvolvimento econômico sustentável e impelir o progresso econômico e social das pessoas mediante o modelo de empresa cooperativa contribuirá para a paz e segurança internacionais.
A Aliança Cooperativa Internacional convida os associados de cooperativas de todo o mundo a celebrarem no dia 1º de julho as conquistas que conseguiram no passado e por todas que estão para se realizar, a fim de criar um mundo mais seguro para todos. O Dia Internacional das Cooperativas é comemorado sempre no primeiro sábado de julho.
O Ministério da Agricultura recebeu nesta terça-feira (20/06) um comunicado oficial do Chile suspendendo o embargo à carne bovina in natura de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As restrições foram impostas em outubro do ano passado. Em nome do Servicio Agricola y Ganadero (SAG), o comunicado destaca que o governo brasileiro apresentou documentação garantindo o cumprimento das exigências sanitárias do Chile e a situação idônea do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Entre os dias 4 e 9 de junho, uma missão chilena inspecionou propriedades nos dois estados.
Para o governo chileno, o fato de a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) manter o reconhecimento dos dois estados como zonas livres de febre aftosa com vacinação demonstrou confiabilidade nas carnes brasileiras. A informação sanitária disponível, agora, indica que a situação da febre aftosa no Brasil, durante o período de outubro de 2005 a abril de 2006, limitou-se ao Mato Grosso do Sul e ao Paraná.
No ano passado, o Chile importou US$ 140 milhões em carne bovina brasileira, volume correspondente a 66,6 mil toneladas. Em 2004, as exportações brasileiras para o país andino foi de 104 mil toneladas, proporcionando uma receita de US$ 199 milhões. Em 2005, o Chile foi o quarto maior importador de carne bovina do Brasil, superado apenas pela União Européia, Rússia e Egito. (Fonte: Ministério da Agricultura).
Agricultura disciplinará uso de irradiação ionizada
A utilização da irradiação ionizada em produtos de origem vegetal, como tratamento fitossanitário para fins quarentenários, será disciplinada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), segundo informou nesta sexta-feira (16/06) a Coordenação de Fiscalização do Trânsito de Vegetais, ligada ao Departamento de Sanidade Vegetal (DSV) do Mapa. Esse é mais um mecanismo de prevenção, para evitar que doenças e pragas de outros países entrem no Brasil.
A Coordenação de Fiscalização do Trânsito de Vegetais informou, também, que a irradiação de alimentos já existe no Brasil, mas somente para garantir a qualidade dos produtos nas prateleiras dos supermercados. A irradiação ionizada para tratamentos fitossanitários ainda não foi utilizada no País, mas há vários outros tratamentos fitossanitários para exportar ou importar produtos de origem vegetal, como o isotérmico, o de Brometo de Metila e o a frio. Ao disciplinar a irradiação ionizada, o Mapa atenderá uma antiga reivindicação do setor privado, que passa a ter mais opções de tratamento para produtos destinados à exportação.
O Ministério da Agricultura editará a instrução normativa para regulamentar a norma internacional do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), que trata das diretrizes para a utilização da irradiação ionizada. A proposta que disciplinará o uso da irradiação ionizada será discutida entre técnicos do ministério e pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), do Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) nesta terça-feira (20/06), a partir das 9h30, no auditório do edifício sede do Mapa.
"O grupo de trabalho formado pelos ministérios da Fazenda e Agricultura, parlamentares e representantes dos produtores, com o objetivo de buscar soluções para o endividamento do setor rural, se reuniu em Brasília nesta quarta-feira (14/06) para apresentar algumas propostas de medidas complementares ao pacote agrícola do governo federal. São elas:
A prorrogação de crédito de custeio para a safra 2005/2006 será automática para a soja (passou de 50% para 55% nas regiões Sul e Sudeste, e o limite de 80% foi mantido para as demais regiões); o arroz (passou de 40% para 50%); o algodão (passou de 30% para 35%); o milho (passou de 20% para 35%); o trigo (foi incluído com limite de 20%); a mandioca (foi incluída com limite de 25%); e custeios pecuários (carne, leite, suínos e aves foram incluídos com limite de 20% para produtores individuais ou integrados em cooperativas). Para a prorrogação de limites superiores ao automático definidos acima, a análise será caso a caso, com base no MCR-2-6-9, podendo atingir 100%. Para as demais culturas, continua vigente a análise caso a caso, com base no MCR-2-6-9.
As condições são: o prazo passou de quatro para cinco anos, com o primeiro pagamento até 31 de dezembro de 2007 e o compromisso do governo federal de avaliar a possibilidade de alongar o prazo de pagamento para coincidir com a colheita da safra 2007/2008, de acordo com a capacidade de pagamento. E os encargos financeiros são os mesmos pactuados no contrato original – 8,75% ao ano. Para a liberação das garantias (securitização e pesa) nas operações transferidas para o Tesouro Nacional, será realizada sem a reavaliação do ativo dado em garantia, liberando o percentual correspondente aos valores pagos pelo mutuário.
Também haverá refinanciamento da securitização e Pesa para as parcelas vencidas em 2005 e vencidas e vincendas em 2006, mas é necessário estar adimplente até 31 de dezembro de 2004. O prazo é de até cinco anos, com o pagamento da primeira parcela em 2008, com juros de 8,75% ao ano. A inadimplência na parcela de 2005 será estudada pelo governo federal, de forma que o refinanciamento seja pelo valor da parcela no seu vencimento original.
Haverá, ainda, utilização de recursos do FAT para novas linhas de crédito na aquisição de insumos, com prazo de até 15 meses, com encargos da TJLP mais juros de até 5% para a safra 2006/2007 (até 3% para risco A e B, e 5% para risco C e D); e para liquidação de dívidas da safra 2004/2005 e 2005/2006 (fornecedores, CPR e outras dívidas), com prazo de 60 meses (cinco anos) sem carência, com o primeiro pagamento para após 24 meses (2008) e encargos pela TJLP mais juros de até 5% (até 3% para risco A e B, e até 5% para risco C e D).
Para as cooperativas, a linha de capital de giro (giro cooperativo comercial) ficou com prazo de 24 meses e redução dos juros de 8% para 7%, acrescido da TJLP (até 6% para risco A e B, e até 7% para risco C e D). O limite passou de R$ 5 milhões para R$ 10 milhões, por cooperativa, e de R$ 15 milhões para R$ 20 milhões, para cooperativa central. E o percentual de cooperados considerados como mini e pequenos produtores foi reduzido de 70% para 60%, o que permite o enquadramento de um maior número de cooperativas no programa.
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Sob a presidência de João Paulo Koslovski, da Ocepar, a Federação e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Fecoopar), aprovada recentemente pelo Ministério do Trabalho, é a quarta do Sistema OCB. Constituída por desmembramento de ramos da Ocepar, a nova federação congrega oito entidades sindicais: Ocepar, Sincoopar Transporte, Sincoopar Sudeste, Sincoopar Norte, Sincoopar Noroeste, Sincoopar Oeste, Sincoopar Saúde e Sincoopar Centro-Sul. Atualmente, a estrutura de entidade sindical no Sistema Cooperativista é uma realidade em 25 estados.
As outras três federações do Sistema são:
1 – Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste (Fecoop/NE), integrada pelos estados do Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. Foi constituída em 2004 e é presidida por Malaquias Ancelmo de Oliveira, da OCB/PE;
2 - Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina (Fecoop/Sulene). Criada em 2003, é presidida por Benjamim de Freitas Pinheiro, da OCB/ES;
3 - Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (Fecoop/Centro-Oeste e Tocantins). Criada em 2003, tem como presidente Antônio Chavaglia, da OCB/GO.
O Sescoop Nacional promoverá em Brasília, nos dias 28, 29 e 30 de junho, um curso para capacitação de pregoeiros e membros de comissão de licitação. O programa inclui teoria e prática em processos licitatórios, com simulação de pregão presencial e eletrônico focada no regulamento de licitações e contratos. A presença de técnicos e representantes de unidades estaduais é de suma importância, devido à necessidade de se alinhar o entendimento sobre o correto procedimento na condução do processo licitatório no âmbito do Sescoop, inclusive quanto à execução dos convênios, que exigem a utilização do pregão eletrônico.
Temas selecionados: Teoria e prática para membros de comissão de licitação – aplicabilidade do regulamento de licitações e contratos do Sescoop, com as inovações introduzidas pela Resolução Sescoop 43/2006; e Convênios – obrigatoriedade do pregão eletrônico – leis 8.666/93 e 10.520/02, decretos 5.450 e 5504/05 e demais legislações correlatas;
Carga horária: 23 horas, distribuídas em três dias de capacitação e em nove módulos de conteúdo;
Número de vagas: São 60 vagas, distribuídas entre técnicos das unidades nacional (seis vagas) e estaduais (26 vagas). As outras 28 serão distribuídas entre as unidades estaduais que tenham interesse em capacitar mais de um colaborador. O custo de passagens e hospedagens fica a cargo da unidade participante.
Perfil desejado: Preferencialmente com cursos superior, capacidade de liderança, conhecimento de legislação aplicável, agilidade, rapidez para tomar decisões, controle emocional, segurança, seriedade e capacidade de negociação.
O curso será realizado no Salão Brooklin do Hotel Manhattan (61 3319-3333 / www.manhattan.com.br / SHN, Quadra 2 – Bloco A). Informações: 61-3325-8353,
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Marco Aurelio Fuchida deixou a Superintendência do Sistema OCB/Sescoop, cargo que ocupou nos últimos três anos. Tendo em vista essa mudança e a preocupação com a continuidade do processo de modernização em curso, o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, em contato com diretores e conselheiros, nomeou dois novos superintendentes, no âmbito da Unidade Nacional: Luís Tadeu Prudente Santos (Foto à esquerda) assumiu a Superintendência Administrativa, e Ramon Gamoeda Belisário, a Superintendência Técnica.
Segundo Freitas, em mensagem aos dirigentes do Sistema OCB/Sescoop, é inegável a contribuição dada por Fuchida ao planejamento institucional da Unidade Nacional, que desencadeou o processo de gestão profissionalizada e uma série de ações que representam uma evolução significativa para toda a equipe OCB/Sescoop e para o Sistema como um todo. “A ele, manifestamos toda a gratidão do Sistema e o meu agradecimento pessoal”, disse o presidente, ao destacar a “confiança total” nos ex-gerentes gerais. Estes assumem os novos cargos “plenos e aptos”, pois são experientes e comprometidos com o Sistema Cooperativista Brasileiro.
Por isso, explicou Freitas, a expectativa de toda a equipe da Unidade Nacional é de poder contar com a compreensão e o apoio de todo o Sistema OCB/Sescoop, para que se possa dar continuidade ao processo de aperfeiçoamento e modernização do Sistema Cooperativista Brasileiro e obter os melhores resultados possíveis este ano.
"Horário especial na OCB
A OCB Nacional informa que nos dias 13 e 22 de junho o expediente na unidade de Brasília será das 8h às 14h, devido aos jogos da seleção brasileira na primeira fase da Copa do Mundo. No caso de a seleção se classificar para a segunda fase, informaremos os horários que serão adotados para os dias dos jogos.
A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas pode atingir o volume de 119,707 milhões de toneladas em 2006. A previsão, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de uma colheita 6,34% maior do que a do ano passado, que ficou em 112,574 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 7,2 milhões de toneladas. São consideradas no cálculo as culturas de caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale.
A projeção, que consta do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), foi calculada após o IBGE realizar a quinta avaliação nacional da safra agrícola de 2006. A previsão de maio é 1,65% menor do que a de abril, quando o instituto projetava safra de 121,970 milhões de toneladas. Em relação a 2005, devem aumentar as colheitas de feijão (devido aos bons preços), milho e soja (os dois com o plantio recuperado após as grandes perdas da safra passada). A área plantada deve diminuir 3,27% na safra 2006 em relação à colheita anterior, passando para 46,013 milhões de hectares. (Fonte: Valor Econômico).
Agronegócio tem superávit recorde
Apesar da crise no setor produtivo, o agronegócio mantém saldo positivo na balança comercial e alcança recordes nas exportações. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (7/6) pelo Ministério da Agricultura, as exportações do setor totalizaram US$ 17,135 bilhões nos cinco primeiros meses do ano, 7% acima do valor exportado no mesmo período de 2005. As importações no período totalizaram US$ 2,5 bilhões e geraram um superávit de US$ 14,634 bilhões. Em maio, as exportações do setor atingiram US$ 3,889 bilhões, um aumento de 3,7% em relação ao valor registrado no mesmo mês do ano passado (US$ 3,750 bilhões). Com importações de US$ 502 milhões, o superávit comercial do agronegócio em maio foi de U$ 3,387 bilhões.
De acordo com levantamento da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do ministério, os destaques do mês de maio em valor absoluto foram sucos de frutas, devido ao crescimento de 95% no valor das vendas no suco de laranja (de US$ 85 milhões ara US$ 166 milhões); papel e celulose (23,2%, de US$ 250 milhões para US$ 308 milhões); couros e seus produtos (14,%, de US$ 256 milhões para US$ 281 milhões); e cereais e preparações (202%, de US$ 17milhões para US$ 53 milhões).
Em contrapartida, apresentaram queda nas exportações em maio os seguintes grupos: açúcar e álcool (-12,6%); madeiras e suas obras (-14,6%); carnes (-1,7%); pescados (-17,4%); e algodão e fibras têxteis vegetais (-2,8%). As exportações do complexo soja apresentaram resultado semelhante a igual período do ano anterior (-0,1%), o que resultou num forte incremento das exportações de soja em grãos (32%) e queda nas exportações de farelo (-45%) e óleo (-44%).
No caso das vendas externas de carnes, o valor caiu de US$ 707,8 milhões para US$ 695,6 milhões. Apesar do crescimento de 16% no valor exportado de carne bovina in natura, determinado por um incremento de 18,8% nos preços, o resultado negativo deveu-se à queda de 26,8% nas exportações de frango in natura. Já a queda das exportações de carnes suína foi menor do que a ocorrida nos meses anteriores. O valor exportado diminuiu 2,6%, uma redução de 10,7% na quantidade embarcada com preços 9% superiores. As carnes industrializadas continuaram apresentando forte incremento: 32,5% de bovina e 63,7% de frango.
A queda nas vendas externas do setor sucroalcooleiro foi resultado da redução de 49% na quantidade exportada de açúcar e 11,9% no valor exportado de álcool. No caso do açúcar, apesar da redução no volume exportado, os preços foram superiores aos registrados no mesmo período de 2005 (59,5% no produto em bruto e 87,3% no refinado). A retração do valor exportado de álcool é reflexo de uma redução de 36,6% na quantidade embarcada, embora os preços estejam 38,9% acima dos registrados em maio de 2005.
Entre junho de 2005 e maio de 2006, as exportações brasileiras do agronegócio totalizaram US$ 44,741 bilhões, 9,3% acima do valor exportado no período de junho de 2004 a maio de 2005, que foi de US$ 4,917 bilhões. As importações foram 13,6% superiores aos 12 meses anteriores, que tiveram gastos da ordem de US$ 5,634 bilhões. Como resultado, o superávit comercial acumulado nos últimos 12 meses foi de US$ 39,07 bilhões. (Fonte: Ministério da Agricultura)
"Até a próxima sexta-feira (09/06), o governo federal vai responder às propostas detalhadas e justificadas hoje (06/06) pelo Grupo de Trabalho (GT), criado com o objetivo de buscar soluções para endividamento do setor rural, que se reuniu pela primeira vez, sob a coordenação do assessor especial do Ministério da Fazenda, Geraldo Fontelles. O prazo foi definido pelos representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, que integram o GT, durante reunião realizada no Ministério da Fazenda.
O presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslowsky, representou o Sistema OCB, na reunião do GT. As principais reivindicações do setor agropecuário, na pauta do GT, referem-se à adequação dos prazos e dos limites de alongamento automático dos débitos de custeio da safra agropecuária 2005/06 com recursos do crédito rural, a flexibilização da linha de crédito FAT Giro Rural, a liberação das garantias excedentes, bem como linha de crédito e adesão dos agentes financeiros à renegociação das dívidas.
O GT foi criado a partir de proposta apresentada por Koslowsky na audiência pública, realizada no último dia 31/06 pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. Além de Koslowsky, que representou o Sistema OCB, participaram da reunião Homero Pereira (CNA), Edílson Guimarães (Mapa) e os deputados federais Luiz Carlos Heinze (PR/RS) e João Grandão (PT/MS).
O representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Sadi Marcolin, gerente de Avicultura da Cooperativa Central Oeste Catarinense (Aurora), apresentou quatro propostas de interesse do sistema cooperativista, na audiência pública para prevenção da influenza aviária no Brasil, realizada nesta terça-feira (09/06), na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). São elas: a regionalização da defesa sanitária, criação da linha de crédito para investimento para adequação dos aviários a juro de 3% ao ano para pagamento em oito anos; ampliar a estrutura de negociadores internacionais brasileiros nas questões de defesa sanitária e adequação da rede laboratorial para monitoramento na prevenção da doença.
Segundo ele, a regionalização da defesa sanitária proposta pela OCB deve ser realizada de modo que cada Estado disponha de um sistema de controle sanitário compatível com existente em âmbito federal. Outro aspecto enfatizado pelo representante da OCB refere-se ao Programa de Georeferenciamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que deveria ser definido para adoção em todo o País.
Por sua vez, ministro da Saúde, José Agenor Alvarez, informou que o piloto da vacina contra a gripe aviária em humanos, a cargo do Instituto Butantã de São Paulo, começa a ser fabricado em julho e que o governo federal já repassou R$ 33,2 milhões para essa finalidade. Outras providências do governo citadas pelo ministro são: o fortalecimento da vigilância epidemiológica nos estados e municípios; o provimento das necessidades na área assistencial, como leitos hospitalares, UTIs e medicamentos; e planejamento em comunicação para divulgar informações sobre a doença. Alvarez informou, também, que até o dia 13 de junho o Brasil terá um plano de contingência de atuação de todos os aeroportos do País, no caso de uma eventual epidemia. Entre 2003 e 2006, foram confirmados no mundo 224 casos humanos de gripe aviária, com 127 óbitos.
Também presente à audiência, o coordenador do Programa Nacional de Sanidade Avícola da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Marcelo de Andrade Mota, informou que o governo está fazendo a atualização cadastral da avicultura brasileira, para evitar uma epidemia. O objetivo, conforme Mota, é identificar todos os avicultores e mapear pontos de risco e os locais onde as ações sanitárias precisariam ser executadas. O coordenador disse, ainda, que o Brasil não tem pontos de reprodução de aves migratórias e que esses animais apenas passam pelo território nacional.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (ABEF), Ricardo Gonçalves, participou da audiência e falou sobre a queda nas exportações de carne de frango, devido à gripe aviária: entre janeiro e maio de 2006, as vendas foram de U$ 1 bilhão (R$ 2,26 bilhões), contra US$ 1,7 bilhão (R$ 3,8 bilhões) no mesmo período do ano passado. Gonçalves disse, ainda, que os preços da carne de frango pararam de cair nos últimos meses – o quilo foi negociado a US$ 1,03, em abril, e a US$ 1,04, em maio – e que o impacto econômico e social no Brasil de uma possível epidemia é estimado em R$ 20 bilhões no setor avícola e em outros relacionados, como o de milho.
O ministro da Saúde, José Agenor Alvarez, informou nesta terça-feira (9 de junho), em audiência conjunta na Câmara dos Deputados, que o piloto da vacina contra a gripe aviária em humanos, a cargo do Instituto Butantã de São Paulo, começa a ser fabricado em julho e que o governo federal já repassou R$ 33,2 milhões para esse fim. Outras providências do governo citadas pelo ministro são: o fortalecimento da vigilância epidemiológica nos estados e municípios; o provimento das necessidades na área assistencial, como leitos hospitalares, UTIs e medicamentos; e planejamento em comunicação para divulgar informações sobre a doença. Alvarez informou, também, que até o dia 13 de junho o Brasil terá um plano de contingência de atuação de todos os aeroportos do País, no caso de uma eventual epidemia. Entre 2003 e 2006, foram confirmados no mundo 224 casos humanos de gripe aviária, com 127 óbitos.
Alvarez prestou esclarecimentos sobre as medidas do plano de preparação do governo para uma eventual pandemia humana de gripe aviária em audiência conjunta das comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados e da Comissão de Reforma Agrária do Senado. A audiência foi realizada no plenário seis da Câmara.
Também presente à audiência, o coordenador do Programa Nacional de Sanidade Avícola da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Marcelo de Andrade Mota, informou que o governo está fazendo a atualização cadastral da avicultura brasileira, para evitar uma epidemia. O objetivo, segundo Mota, é identificar todos os avicultores e mapear pontos de risco e os locais onde as ações sanitárias precisariam ser executadas. O coordenador disse, ainda, que o Brasil não tem pontos de reprodução de aves migratórias e que esses animais apenas passam pelo território nacional.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (ABEF), Ricardo Gonçalves, participou da audiência e falou sobre a queda nas exportações de carne de frango, devido à gripe aviária: entre janeiro e maio de 2006, as vendas foram de U$ 1 bilhão (R$ 2,26 bilhões), contra US$ 1,7 bilhão (R$ 3,8 bilhões) no mesmo período do ano passado. Gonçalves disse, ainda, que os preços da carne de frango pararam de cair nos últimos meses – o quilo foi negociado a US$ 1,03, em abril, e a US$ 1,04, em maio – e que o impacto econômico e social no Brasil de uma possível epidemia é estimado em R$ 20 bilhões no setor de frango e em outros relacionados, como o de milho.
Safra de grãos 2005/2006
O sétimo levantamento da safra nacional de grãos 2005/2006, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), aponta para uma produção de 120,3 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 5,6% em relação à safra anterior, de 113,9 milhões de toneladas. Se comparado ao número da pesquisa do mês passado – 121,1 milhões de toneladas –, o resultado apresenta redução de 0,7% na colheita, conseqüência de adversidades climáticas, como prolongamento da estiagem em muitos estados, excesso de chuvas no Centro-Oeste e incidência de doenças fúngicas, como a ferrugem asiática na soja.
A área plantada também diminuiu em 3,9%: passou de 49,1 milhões de hectares, na safra passada, para 47,1 milhões de hectares. Essa ocorrência pôde ser verificada, principalmente, nas culturas de algodão (-28,3), arroz (-22,1%), soja (-4,7%) e trigo (-14,3%). Por outro lado, houve crescimento nas áreas de plantio de milho primeira safra (+5,1%), segunda safra (+4,5%), feijão primeira safra (+6,5%), segunda safra (+9,6%) e terceira safra (+4,3%).
Milho – Quando comparada à safra anterior, a produção do grão primeira safra teve um aumento de 4,4 milhões de toneladas: saiu de 27,3 milhões de toneladas para 31,7 milhões de toneladas. O da segunda safra aumentou 2,1 milhões de toneladas (26,9%): passou de 7,7 milhões de toneladas para 9,8 milhões de toneladas.
Feijão – Houve aumento total de 622 mil toneladas (20,4%). No da primeira safra, saiu de 1.101,2 mil toneladas para 1.185,8 mil toneladas (7,7%); o da segunda safra, de 984,5 mil toneladas para 1.478,6 mil toneladas (50,2%); e o de terceira safra variou de 959,9 mil toneladas para 1.003,2 mil toneladas (4,5%).
Soja – A produção cresceu 2,4 milhões de toneladas (4,6%): passou de 51,5 milhões de toneladas para 53,8 milhões de toneladas.
Algodão em pluma – Houve redução de 19,4% na produção: saiu de 1,3 milhões de toneladas, da safra anterior, para 1,05 milhões de toneladas.
Trigo – A área plantada foi reduzida em 18,1%: passou de 2,36 milhões de hectares, na safra 2005/2006, para 1,93 milhão de hectare em 2006/2007, devido aos baixos preços e a descapitalização do produtor.
(Fonte: Conab)
Gripe aviária
Parlamentares e lideranças do setor avícola reúnem-se nesta terça-feira (6 de junho), em Brasília, com representantes do governo, para discutir o plano de prevenção contra a entrada e a disseminação da gripe aviária no Brasil. A reunião, que acontece às 14h30 no Anexo II da Câmara dos Deputados, será uma audiência pública conjunta das comissões de Agricultura da Câmara, de Agricultura e Reforma Agrária do Senado e da Frente Parlamentar da Avicultura. Está prevista, também, a participação de representantes dos ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente.
Por ser o Brasil o maior exportador de carne de frango do mundo, parlamentares e avicultores querem cobrar do governo ações preventivas contra a variante mais patogênica do vírus da gripe aviária – o H5N1 –, seus riscos para a saúde humana e impactos econômicos para a atividade avícola.
Unimed Norte/Nordeste promove treinamento
Nos dias 5 e 6 de junho, a Diretoria Operacional da Confederação das Unimeds do Norte/Nordeste promove, em João Pessoa, o I Treinamento de Operacionalidade e Atualização Fundo do Sistema do Mútuo de Alto Risco Total (FSMART) e do Fundo de Assistência Suplementar (FAZ). O encontro vai oferecer orientações aos dirigentes e técnicos de todo o Sistema Regional Norte/Nordeste sobre o funcionamento, regulamentação e sistematização dos dois fundos gerenciados pela Confederação.
Entre as palestras agendadas, serão tratados assuntos inerentes à movimentação de usuários dos fundos, autorização eletrônica como ferramenta de utilização do FSMART, sistematização de cobrança de prêmios e pagamento de reembolsos, Home Care, Órteses, Próteses e Matérias Especiais, bem como a normatização, regulamentação, administração e operacionalidade do FSMART E FAS. Informações: (83) 3218-2420, 3218-2452 ou
Cooperativas brasileiras se destacam na Ficoop
Com a presença de 50 dirigentes de organizações brasileiras, autoridades e representações portuguesas e da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), começou nesta quinta-feira (1º de junho), na cidade do Porto, norte de Portugal, a Feira Internacional do Cooperativismo (Ficoop). O vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Ronaldo Scucato, representando o presidente Márcio Lopes de Freitas na solenidade de abertura, destacou que “o Brasil precisa se desenvolver mais nessa área e se espelhar nos exemplos oferecidos por Portugal”.
Segundo Scucato, o Brasil precisa percorrer ainda um longo caminho, porque Portugal tem mais de três mil cooperativas e é exemplar o seu cooperativismo habitacional, ramo que permanece incipiente no Brasil, considerando-se o fato de ser um país de dimensões continentais com um déficit significativo de moradias. “Na Europa, a maioria das pessoas está vinculada a cooperativas, enquanto no Brasil somente cerca de 10% da população são associados a cooperativas”, comparou.
O vice-presidente da OCB chamou a atenção do público, de aproximadamente 200 participantes, ao se referir ao risco que o sistema cooperativista brasileiro corre diante da ameaça de se perder a unicidade da representação do sistema, concentrada na OCB. “Há aqueles que querem travestir a unicidade da representação e misturar economia social com economia solidária, embora não seja contra a filantropia beneficente, mas essa mistura pode trazer prejuízos para o sistema cooperativista”.
O presidente do Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo (Inscoop), Manoel Canaveira de Campos, que conduziu a solenidade de abertura da Ficoop, no Exponor, enfatizou a necessidade de intercooperação não só entre cooperativas, mas entre organizações de diferentes países, uma das características marcantes da feira, que reúne cooperativas portuguesas e brasileiras. Destacou, também, a necessidade de o cooperativismo estar mais presente no mercado como elemento dinamizador do desenvolvimento das cooperativas e cujos resultados são instrumento para que os serviços prestados cheguem a um maior número de pessoas.
O presidente da ACI, Ivano Barberini, por sua vez, alertou para o fato de a cooperação hoje ser fundamental para a construção da paz entre os povos de diferentes nações, ao melhorar a qualidade produtiva e promover o desenvolvimento. Afirmou que embora o cooperativismo já tenha reconhecimento de organizações internacionais como a OIT e a União Européia, é necessário que se transforme em leis para o desenvolvimento das cooperativas. Lembrou que nos Estados Unidos 40% das pessoas estão vinculadas a cooperativas, ou seja, 96 milhões de norte-americanos; e na Índia, há 500 mil cooperativas com 230 milhões de pessoas associadas. “Daí a importância da Ficoop”, ressaltou.
Representando o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o secretário nacional de Desenvolvimento do Cooperativismo, Márcio Portocarrero, apresentou um panorama do agronegócio brasileiro e seu potencial de mercado, além de uma radiografia do cooperativismo, assinalando a parceria com a OCB. Da solenidade, participaram também o vice-presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Nuno Oliveira; o presidente da CCDRNorte, Carlos Lage; e o secretário-geral da Agaca, Higino Mougán Bouzón – essas últimas, representações cooperativistas de Portugal e Espanha.
"Operações de microcrédito ultrapassam R$ 1 bilhão
Desde julho de 2003, a Caixa Econômica Federal liberou mais de R$ 1 bilhão para operações de microcrédito. Foram firmados, no período, mais de 4,5 milhões de contratos de empréstimos para a população de baixa renda. Somente entre janeiro e maio de 2006, a Caixa destinou mais de R$ 200 milhões para o microcrédito, totalizando 900 mil contratos firmados. O valor é quase o total de recursos repassados para essa modalidade de operação de crédito em todo o ano de 2004. Os empréstimos atingem valor máximo de R$ 600, no caso do micropenhor, e de R$ 200, para os clientes das contas populares. O crédito é concedido pelo banco à taxa de juros de 2% ao mês, com prazo de 120 dias para pagar. Para os financiamentos quitados em até 12 prestações, não há cobrança de tarifa. Até o momento, foram liberados R$ 844,2 milhões para empréstimos de micropenhor e R$ 229,2 milhões para detentores das contas simplificadas.
Soluções para o setor rural
Um grupo de trabalho formado pela Câmara dos Deputados, ministérios da Fazenda, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, além da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) começa a discutir, a partir do dia 6 de junho, propostas para solucionar os problemas do endividamento do setor rural. A proposta de criação do grupo, apresentada por João Paulo Koslovski – representante do Sistema OCB na audiência –, foi definida nesta quarta-feira durante audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. A proposta é que até 13 de junho o grupo possa apresentar uma proposta formal. O trabalho inclui, ainda, outros assuntos de interesse do setor, entre eles o custo dos insumos agropecuários.
Na audiência pública, João Paulo Koslovski, presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), sugeriu a ampliação do percentual de indenização referente às perdas dos produtores de milho e a inclusão de novos produtos no pacote do governo, entre eles a mandioca. Pelo pacote, essa indenização será de 20%. Já a CNA criticou a política macroeconômica adotada pelo governo e sugeriu medidas para desonerar os insumos agrícolas já na próxima safra. Também propôs a redução da Cide incidente sobre o óleo diesel destinado ao setor. Tanto o setor cooperativista quanto o agropecuário avaliaram que as medidas anunciadas pelo governo não são suficientes para combater a crise agropecuária.
O ministro da Fazenda rebateu as críticas de que a crise do setor tem origem na política macroeconômica e lembrou que ela é a mesma desde 2003. Sobre a valorização do câmbio, afirmou que não foi intencional, mas resultado de incentivos às exportações e lembrou que o Banco Central tem feito intervenções para diminuir a oferta de dólar e evitar valorização maior. Mantega disse também que, com exceção de 2005, o crescimento do PIB agrícola tem sido superior ao do PIB nacional: em 2002, o crescimento foi de 6% contra 2% do PIB nacional; em 2003, de 4% contra 0,5%; em 2004, de mais de 5% contra 4,9%; e que somente em 2005, por conta da crise, o crescimento do PIB agrícola ficou abaixo de 1%, contra 2,3% do nacional. Informou, ainda, que as exportações do setor cresceram de US$ 24 bilhões para US$ 43,6 em 2005.
Já o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, afirmou durante a audiência pública que o Plano Safra deste ano aumenta os recursos para os agricultores e reduz as taxas de juros, o que dará um alívio aos produtores. Ele também reconheceu, no entanto, que a perda de renda do setor com a crise dos últimos três anos pode chegar a R$ 30 bilhões.
A audiência na Comissão de Agricultura contou com as presenças dos ministros da Agricultura, Roberto Rodrigues; do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan; da Fazenda, Guido Mantega; do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel; vários parlamentares, representantes da OCB (João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar; Antônio Chavaglia, presidente da OCBGO; Luiz Roberto Baggio, vice-presidente da OCB; João Nicédio, presidente da OCBCE; Rui Polidoro, presidente da Fecoagro; Ramon Belisário, gerente-geral da OCB) e da CNA (Homero Pereira).
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