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Notícias representação

 

 

ACI lança o Monitor Global de Cooperativas

Brasília (26/10/16) – A Aliança Cooperativa Internacional lançou recentemente o Monitor Global de Cooperativas edição 2016. O lançamento foi feito pela presidente da ACI, Monique Leroux, em Québec, no Canadá, por ocasião da III Cúpula Internacional de Cooperativas.

 
Com o objetivo de demonstrar o potencial econômico do movimento cooperativista em todo planeta, o Monitor lista as maiores cooperativas do mundo, de acordo com seu faturamento bruto e faturamento per capita, ou seja, o valor dos negócios das cooperativas, dividido pelo seus cooperados. O monitor lista também as maiores cooperativas por ramo de atuação.
 
De acordo com os dados divulgados pela quinta edição, a soma dos faturamentos das 300 maiores cooperativas do mundo atingiu a cifra de US$ 2,5 trilhões. Se estas cooperativas juntas fossem um país, seriam hoje a sétima economia do mundo, superando o PIB do Brasil e da Rússia. Este número representa um crescimento de 7% em relação ao ano anterior.
 
Para chegar a estes números, a ACI coletou, em parceria com o Instituto da União Europeia para a Pesquisa em Cooperativismo e Economia Social (Euricse), informações de cooperativas em todo o planeta. Foram 2.370 cooperativas participantes de 62 países, 57 delas do Brasil. Destas, 1.420 apontaram faturamento superior a US$ 100 milhões.
 
A lista com as 300 maiores cooperativas conta com representantes de 25 países. A maioria delas é formada por empresas de seguros, aproximadamente 39%. Já as cooperativas agropecuárias aparecem em segundo lugar com 32% do total da lista das 300 maiores do mundo. O terceiro lugar ficou com as cooperativas de consumo, que concentraram 19%.
 
REPRESENTATIVIDADE – O Brasil figura da lista com oito cooperativas. O Sistema Unimed aparece na quarta posição entre as cooperativas com maior faturamento per capita e a Central Nacional das Cooperativas Médicas do Brasil aparece isolada como a maior cooperativa de saúde do mundo. Já a Copersucar ocupa a 15ª posição entre as 20 maiores cooperativas agropecuárias do planeta e o Sicredi é o 14º colocado entre as cooperativas de crédito em todo o mundo.
 
A OCB é uma das patrocinadoras oficiais do Monitor Global de Cooperativas desde sua criação. A publicação completa está disponível em: www.monitor.coop.

Cooperativistas debatem recadastramento das cooperativas de transporte

Brasília (26/10/16) – Representantes de oito unidades estaduais da OCB se reuniram, ontem, com especialistas da Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília, com a intenção de discutir o recadastramento das cooperativas de transporte de cargas junto à Agência.

 
Na oportunidade, o gerente de Registro e Acompanhamento do Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas da ANTT, Wilton Sousa, apresentou aos participantes um panorama sobre a operação de recadastro de veículos integrantes das frotas das cooperativas.
 
Segundo ele, os percentuais relacionados às cooperativas chamam atenção, pois até então cerca de 60% das cooperativas (CTCs) já foram recadastradas. Ele explicou que, se levar em consideração apenas o número de veículos, o percentual salta para 90%.
 
AVALIAÇÃO – Para o representante da OCB/GO, Daniel Cavalier, os números revelam a importância de ações conjuntas em prol de um mesmo objetivo. “Os percentuais apresentados pela ANTT mostram que estamos à frente das outras categorias. Isso é sinal de que todo mundo ganha, quando as ações são convergentes, ou seja, quanto a cooperativa, a unidade estadual e o ente regulador atuam com o mesmo foco”, avalia Cavalier.

Audiência pública discute redução da taxa de fiscalização de ônibus

Brasília (26/10/16) – Representantes do Sistema OCB participaram de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, em Brasília, cujo objetivo foi discutir o projeto de Lei nº 4.864/2016, que altera a taxa de fiscalização de ônibus prevista na Lei nº 10.233/2001. As cooperativas de transporte, que operam com fretamento, além de centenas de prestadores de serviços de transportes de todo o país, pleiteiam a aprovação do Projeto de Lei que visa a diminuição do valor da taxa, atualmente fixado em R$ 1,8 mil para R$ 200,00.

 
De autoria do deputado federal, Diego Andrade (MG), o projeto foi discutido em audiência pública na comissão. O parlamentar considera abusiva a taxa, cobrada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) desde o ano passado, após ser instituída pela Lei nº 12.996/14 (originada na Medida Provisória nº 638/14). O deputado ressaltou que a taxa foi um “jabuti” incluído em MP que tratou de parcelamento de débitos tributários, durante a votação na Câmara.
 
A taxa de fiscalização é anual e deve ser paga pela prestadora do serviço de transporte com base em cada ônibus cadastrado. Antes da lei, a ANTT cobrava R$ 200,00 por empresa, a cada dois anos, e R$ 10,00 por veículo.
 
O superintendente de Serviços de Transporte de Passageiros da ANTT, Alexandre Muñoz, esclareceu que, como a taxa foi criada por lei, a agência não tem como alterá-la. Ele admitiu também considerar o valor elevado. Segundo ele, à ANTT não é permitido renunciar à taxa, pois, legalmente, não pode abdicar de receita.
 
Muñoz informou que a Agência apoia o projeto de lei e propõe não apenas a diminuição do valor, como também que a cobrança seja feita por quilometragem rodada, e não por veículo cadastrado. A proposta de cobrança por quilometragem causou protestos no plenário da comissão, uma vez que ele deixou claro que o valor estipulado será de R$ 0,06 por km rodado.
 
O presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Turismo e Fretamento, Martinho Ferreira de Moura, pediu o cancelamento da cobrança da taxa até que o projeto de lei seja aprovado. Na visão dele, a taxa não deve atingir o setor de fretamento e turismo.
 
O presidente da Associação das Empresas de Fretamento e Turismo de Minas Gerais, Nivaldo Soares Júnior, em sua fala, destacou que estão reivindicando o direito de trabalhar, de gerar impostos, de não ser clandestinos.
 
Para acelerar a tramitação da matéria na Câmara, o deputado Diego Andrade defendeu a criação de comissão especial para analisar não apenas o PL 4864/16, como outras questões regulamentares do setor, como o valor das multas.
 
Andrade lembrou que outro projeto (PL 7581/14), já aprovado pela Comissão de Viação, reduziu a taxa de fiscalização dos atuais R$ 1,8 mil para R$ 250,00 e também poderia ser analisado pela comissão especial. O deputado anunciou ainda a formação da Frente Parlamentar de Transporte de Fretamento e Turismo, que será coordenada por ele.
 
PROPOSTAS – O presidente da Comissão de Turismo, Herculano Passos (SP), apoiou a proposta de criação de comissão especial para analisar o marco regulatório do setor e propôs que o assunto fosse levado ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ainda nesta terça-feira.
 
Já o deputado Alfredo Kaefer (PR) defendeu que a questão da taxa seja “consertada” por meio de emenda em medida provisória do governo – o que os deputados presentes também concordaram em tentar fazer. Para Kaefer, outra alternativa seria um pedido de urgência para o PL nº 4864/16, a fim de possibilitar a votação diretamente pelo Plenário.

Cooperativismo participa de Congresso das Mulheres do Agronegócio

Brasília (25/10/16) – Começou hoje, em São Paulo, o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, voltado a agricultoras, pecuaristas, produtoras integradas e cooperadas, executivas de corporações, profissionais da indústria e sucessoras do agronegócio. Tânia Zanella, gerente geral da OCB, e Clara Maffia, gerente Técnica de Econômica da OCB representam o cooperativismo brasileiro no evento.

O Congresso prioriza a relevância feminina para o avanço inovador, rentável, sustentável e ético do setor. É um encontro de mulheres empreendedoras com um olhar no agronegócio e de profissionais com uma nova visão sobre o desenvolvimento de suas carreiras. Ao longo de dois dias, o encontro reúne produtoras com excelentes cases de sucesso e apresenta uma pesquisa inédita sobre a presença feminina no setor produtivo.

CONTEÚDO – As palestras e painéis de debates do Congresso estão sendo apresentados por acadêmicos, cientistas e renomados profissionais do agronegócio, que abordam temas como gestão operacional em propriedades agrícolas e pecuárias, sustentabilidade, administração rural, comercialização, sucessão, além de vários aspectos estratégicos como governança, certificações, rastreabilidade, política de crédito, cooperativismo, questões fundiárias e legais, dentre outros. Saiba mais

Cooperativas tocantinenses conhecem estrutura da Unimed BH

Palmas (25/10/16) – “A troca de experiências que a visita nos proporcionou consolida as boas práticas que já adotamos e abre os horizontes para a melhoria contínua de nossas rotinas. E tudo isso ganha uma importância muito maior quando estamos tratando com uma Unimed que é referência para o Sistema”. A avaliação é do superintendente da Unimed Palmas, Eugênio Pacceli, ao falar da visita técnica à Unimed Belo Horizonte realizada por integrantes de sua cooperativa e da Unimed Gurupi, nos dias 20 e 21 de outubro.

Eles conheceram a sede administrativa e o hospital. O grupo foi composto por 11 cooperados e colaboradores das duas cooperativas tocantinenses, e pelo analista do Sescoop/TO, Rogério Dias. O intercâmbio teve o intuito de proporcionar aos participantes a troca de experiências e a oportunidade para conhecerem práticas bem sucedidas desenvolvidas pela cooperativa de saúde mineira, considerada uma referência nacional.

Para o presidente da Unimed Gurupi, Luiz Paulo da Silveira, a atividade foi muito proveitosa já que a Unimed Belo Horizonte é reconhecida pelo padrão de atendimento administrativo e no seu hospital. “Essa experiência nos enriquece e poderemos aplicar os conhecimentos tanto na parte de gestão como em toda a estrutura de nosso hospital”, comentou Luiz Paulo. (Fonte: Sistema OCB/TO)

Câmara técnica discute aplicação de norma das sociedades cooperativas

Curitiba (25/10/16) – A classificação contábil das cotas-partes nas sociedades cooperativas foi tema de discussão da Câmara Técnica do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), realizada na tarde do dia 19 de outubro. Além dos conselheiros do CFC que compõem a Câmara, participaram da reunião o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e representantes do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), Marcos Sebastião Rigoni de Mello, e o vice-presidente de Administração e Finanças do CRCPR, Laudelino Jochem, que é também coordenador da comissão do Regional constituída para estudar assuntos contábeis da área cooperativista.

RETROSPECTO - O coordenador da Câmara e vice-presidente Técnico do CFC, Zulmir Ivânio Breda, abriu a reunião fazendo um retrospecto das circunstâncias e discussões que envolvem o tema desde 2010, quando o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu a ICPC 14. Elaborada a partir do IFRIC 2 – Members’ Shares in Co-operative Entities and Similar Instruments, a ICPC 14 ainda não se tornou norma vigente do Conselho Federal de Contabilidade.

MINUTAS - Com base na ICPC 14, o CFC elaborou as minutas da Interpretação Técnica Geral ITG 14 – Quotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos Similares e da ITG 2004 – Entidade Cooperativa, que passaram por audiência pública entre os dias 26 de outubro e 26 de novembro de 2015. Porém, as minutas não foram aprovadas ainda em razão de divergência sobre o tema, questão abordada na reunião da Câmara.

DIFICULDADE - A dificuldade em implantar as normas voltadas às sociedades cooperativas está na classificação das cotas-partes dos cooperados como passivo. Atualmente, as cotas são contabilizadas no patrimônio líquido.

OPOSIÇÃO - A principal oposição quanto à mudança na classificação, conforme previsto nas minutas das normas, vem sendo mantida pela Organização das Cooperativas Brasileiras. A OCB argumenta que, ao reclassificar as cotas dos associados para o passivo, muitas cooperativas apresentarão seus balanços com passivo a descoberto, o que seria irreal, pois, no entendimento da OCB, as cotas dos cooperados são instrumentos patrimoniais. No Brasil, segundo a OCB, há 6.600 cooperativas em 13 ramos de atividades econômicas, gerando 377 mil empregos diretos.

MANIFESTAÇÃO - Na reunião da Câmara Técnica deste dia 19, além da apresentação do posicionamento da Organização das Cooperativas Brasileiras e da exposição do parecer da comissão do CRCPR, cuja defesa do conteúdo foi feita por Laudelino Jochem, houve ainda a manifestação da professora Paola Richter Londero. Doutoranda em Controladoria e Contabilidade na Universidade de São Paulo (USP), ela integrou o grupo de representantes da OCB para apresentar, aos membros da Câmara Técnica do CFC, “a posição da academia”.

PESQUISA - A professora disse que está realizando uma pesquisa em um grupo das maiores cooperativas brasileiras para avaliar o impacto da reclassificação contábil das cotas-partes. “Entendemos que a academia também precisa se posicionar sobre essa falta de consenso entre o ICPC 14 e as cooperativas”, afirmou Paola, para quem, “aceitar a norma, da forma como está, é pressupor a descontinuidade da sociedade cooperativa”.

NOVAS DISCUSSÕES - Após as exposições, os membros da Câmara Técnica João Alfredo de Souza Ramos, Paulo Walter Schnorr, Regina Célia Nascimento Vilanova, Marcelo Almeida Cavalcanti e Osvaldo Rodrigues da Cruz fizeram colocações. O coordenador Zulmir Breda ponderou sobre as posições e afirmou que deverá haver novas discussões sobre o assunto antes da entrada em vigência da ITG 14 e da ITG 2004.

MAIS TEMPO - “O CFC vai decidir em breve a respeito, mas se entendermos que será necessário mais tempo para se chegar a um consenso, poderemos adiar o início da vigência das normas”, frisou Breda.

PRESENÇA - A reunião da Câmara contou também com a presença do vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do CFC, Nelson Zafra, e do presidente do CRC do Espírito Santo, Haroldo Santos Filho.

AVALIAÇÃO - Na avaliação do analista técnico especializado do Sistema Ocepar, Devair Mem, a reunião foi muito produtiva. “A argumentação conceitual filosófica do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná demonstrou a todos os membros da Câmara Técnica do CFC que as quotas de capital devem continuar sendo classificadas no patrimônio líquido no momento da admissão de novos associados, como, também, enquanto ele permanecer na cooperativa como membro associado. A fala da professora Paola indicou que a academia também está estudando o tema e que, em breve, espera chegar a uma conclusão. Assim, o CFC sinalizou que pode até prorrogar por mais um tempo a suspensão de aplicação da norma, até que seja concluído o estudo que a professora Paola está desenvolvendo”, afirmou. (Com informações da Assessoria de Imprensa do CFC)

Roberto Rodrigues diz que cooperativismo do Paraná é caso de sucesso

Curitiba (25/10/16) – “O cooperativismo do Paraná é exemplar, não só no Brasil, mas no mundo.” A afirmação é do ex-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, que proferiu palestra no Encontro de Núcleos Cooperativos da Ocepar 2016 – Núcleo Oeste -, que reuniu 130 cooperativistas, na Lar Cooperativa Agroindustrial, em Medianeira, na última quinta-feira (20/10). Com a participação de 20 cooperativas de sete diferentes ramos, o evento marcou o início da segunda rodada, dos Encontros de Núcleos de 2016.

EVOLUÇÃO - Rodrigues disse que há 50 anos acompanha a evolução das cooperativas do Paraná e revelou que tem aprendido muito sobre o sistema no estado por intermédio de suas lideranças, enaltecendo o papel da Ocepar na coordenação do desenvolvimento do setor. “O Ricken trabalhou comigo (no Ministério da Agricultura) e, muitas e muitas vezes, me deu aula sobre cooperativismo. Aqui, no Paraná, aprendi muito sobre o sistema com o Benjamin Hammerschmidt, com o Guntolf van Kaick, com o Ignácio Donnel (ex-presidentes do Sistema Ocepar). Portanto, aprendi muito com gente espetacular, que construiu todo esse patrimônio que vocês têm hoje”, acrescentou. 

MODELO PARA O MUNDO - Depois de elogiar a meta de faturamento de R$ 100 bilhões até 2020 pelas cooperativas paranaenses, prevista no PRC 100, Rodrigues, destacou que “o que vocês estão fazendo aqui é inédito e exemplar, pois, com estratégia, estão fazendo o desenvolvimento integrado do estado”.

E reafirmou que, com base no que conhece sobre o cooperativismo de vários ramos em 81 países, “o que vocês fazem aqui é modelo para o mundo inteiro. É para ter orgulho do que vocês fazem nas cooperativas, ter orgulho da Ocepar, ter orgulho da liderança que ela tem e ter certeza de que vocês estão na fronteira do conhecimento global do cooperativismo. É, por isso, que falo de vocês no mundo inteiro, porque no Paraná tem um modelo a ser seguido”, elogiou.

AGENDA - Depois do encontro em Medianeira, foi realizado o Encontro do Núcleo Sudoeste, em Pato Branco, na última sexta-feira (21/10), com a participação de 87 representantes de 14 cooperativas de cinco ramos. Na próxima quinta-feira (27/10), será realizado o Encontro do Núcleo Norte e Noroeste, em Maringá, onde as anfitriãs serão a Sicredi União e a Unicampo, enquanto na sexta-feira (28/10) os representantes das cooperativas do Centro-Sul irão se encontrar na sede da Agrária, em Entre Rios, em Guarapuava.  (Fonte: Sistema Ocepar)

Presidente da Fecoop/Norte do Sistema OCB/AM ganha homenagem pelo Dia do Professor

 

Na manhã do último dia 19, foi realizado uma homenagem em comemoração ao Dia do Professor, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALEAM) e o Presidente da Federação Interestadual dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Norte, Dr. Merched Chaar, recebeu a homenagem dos parlamentares presentes.

“Foi uma emoção singular e incomparável, pois ali estavam meus filhos, meus amigos do cooperativismo, meus colegas de profissão (professores da Universidade Federal do Amazonas) e estavam também, o principal motivo de tudo isso: os meus alunos, que hoje são professores, e com isso você pode dimensionar a emoção que senti”, relata Chaar.

Dentre os que compuseram a mesa estavam os Deputados Estaduais: José Ricardo Wendling, Luíz Castro, Alessandra Campêlo, entre outros.

Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação –Sistema OCB/Sescoop/AM

Embrapa Gado de Leite homenageia Márcio Freitas

Presidente do Sistema OCB recebeu a medalha Mário Luiz Martinez, por sua contribuição frente ao estímulo às pesquisas voltadas ao setor lácteo

Brasília (24/10/16) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, recebeu hoje, em Juiz de Fora (MG), a medalha Mário Luiz Martinez. A homenagem foi feita pelo chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Martins, e pelo chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia, William Bernardo, durante a comemoração dos 40 anos de pesquisas ligadas ao setor lácteo no país.

Criada em 2007, a honraria tem o propósito de homenagear personalidades e instituições que, ao longo de sua trajetória, tenham contribuído para que a Embrapa cumpra sua missão, resultando no crescimento contínuo da oferta nacional de leite, de maneira competitiva.
 
A honraria recebe o nome de Mário Luiz Martinez, que foi pesquisador da Embrapa Gado de Leite e dedicou sua vida ao melhoramento genético de raças leiteiras adaptadas aos trópicos.
 
ARCA DO FUTURO – Como parte da celebração, a Embrapa Gado de Leite deu início ao projeto comemorativo Arca do Futuro, por meio do qual a instituição estimulou tanto sua equipe interna quanto personalidades ligadas à cadeia produtiva do leite no Brasil, dentre elas o movimento cooperativista, a responder as seguintes perguntas:

- Como você imagina que estará a cadeia produtiva do leite daqui a 10 anos?

- Como você imagina que estará a Embrapa daqui a 10 anos?
 
A ideia é abrir a Arca do Futuro daqui a dez anos, quando a Embrapa Gado de Leite completar 50 anos de existência. A arca permanecerá aberta até dezembro deste ano para o recebimento de mensagens. (Com informações da Embrapa Gado de Leite)

Conhecer para Cooperar visita cooperativas de SP, MG e GO

Brasília (24/10/16) – Verificar in loco a realidade, os gargalos e demandas de cooperativas brasileiras. Este é o objetivo do projeto Conhecer para Cooperar, realizado pelo Sistema OCB. O terceiro módulo prático, realizando na última semana, contemplou visitas às unidades de cooperativas de três estados: Coplana (SP), Cooxupé (MG) e Comigo (GO).

O projeto tem sido desenvolvido com a intenção de possibilitar que formuladores de políticas públicas e representantes de instituições financeiras possam aprofundar seu conhecimento a respeito do negócio cooperativo. Para isso, foi reunido um pool de especialistas em crédito rural, bem como em políticas públicas que envolvem o financiamento do setor produtivo.

O grupo é composto por representantes dos ministérios da Agricultura e da Fazenda, do Banco Central do Brasil, do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Sistema Cooperativo Sicredi, do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), da Universidade de São Paulo (USP-Pensa) e das cooperativas Coplana, Cotripal e Cocamar.

IMERSÃO – “A iniciativa do Sistema está possibilitando a imersão de técnicos e executivos na realidade das cooperativas brasileiras. É fundamental promovermos a ampliação do nosso diálogo com esses agentes, pois, muitas vezes, torna-se necessário ajustes nas políticas públicas, tornando-a mais adequada às necessidades de nossas cooperativas.” Paulo César Dias do Nascimento Junior, coordenador do projeto Conhecer para Cooperar

AVALIAÇÃO – “Neste módulo, tivemos a oportunidade de conhecer mais de perto cadeias diferentes. Em São Paulo, vimos o processo produtivo da cana e do amendoim, cheio de muitas especificidades. Já na Cooxupé, foi possível demonstrar uma cadeia muito importante: o café. Esta segunda cooperativa, uma das maiores do mundo, é uma empresa verticalizada que, além de produzir, beneficia até a torrefação. E, na Comigo, vimos duas coisas bem importantes para a estratégia de crescimento: a verticalização e a diversificação; na primeira vemos reduzidos os riscos e, na segunda, ganha-se eficiência e escala. Todas sem dúvida, excelentes modelos de gestão e governança profissionais” Uriel Rotta, professor-membro da Fundação Pensa.

IMPORTÂNCIA – “Este projeto do Sistema OCB permite que os técnicos de governo possam participar, conhecer a realidade de perto e melhorar os seus processos tanto de gestão quanto de produção nas suas regiões. É importante destacar que o governo federal tem sempre procurado dar um apoio especial ao cooperativismo, fundamental para o desenvolvimento dos produtores rurais envolvidos, em cada uma das cooperativas do país. Temos trabalhado para aprimorar os procedimentos e as normas de modo a consolidar a participação das cooperativas na economia do país.” Francisco Erismá Oliveira Albuquerque, coordenador geral de Crédito Rural do Ministério da Fazenda

NOVO OLHAR – “No BNDES já trabalhamos com algumas cooperativas e, por meio deste projeto, tivemos a oportunidade de conhecer outras realidades em uma região onde não costumamos ter tantas operações diretas – Minas Gerais e Centro-Oeste em geral. Foi muito bom para perceber como o trabalho de uma cooperativa ajuda a desenvolver essa região do país. Ao conhecermos a realidade de cooperativas como a Comigo, por exemplo, ampliamos a nossa visão sobre o setor o que favorece pensamos sobre o cooperativismo.” Felipe Machado Bellizzi, analista de projetos do Departamento de Agroindústria do BNDES

CONHECIMENTO - " Esse projeto foi de suma importância para quem participou, para dar uma visão mais realista sobre o que é o setor cooperativista. Foi muito positivo de fato. Para nós que trabalhamos com a formulação de política agrícola, crédito rural e apoio à comercialização, é de suma importância sairmos um pouco do ambiente administrativo, dos nossos gabinetes, e virmos conhecer como funciona o modelo operacional e de governança, como se dá o relacionamento das cooperativas com o produtor rural. Desta forma, podemos constatar que o cooperativismo só traz vantagens ao nosso cliente final, ou seja, o produtor rural." João Cláudio Souza, coordenador de crédito rural do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento


SAIBA MAIS


COPLANA (SP)

Idade: 53 anos
Sede: Guariba – SP
Nº de cooperados (abr/16): 1.165
Nº de funcionários (abr/16): 447
Principais produtos: cana, amendoim e soja
Faturamento Líquido (período 1º/5/15 à 30/4/16): R$ 399,2 milhões

Atua em todo o território nacional, com pontos de atendimento/lojas agropecuárias em São Paulo (Guariba, Jaboticabal, Taquaritinga, Dumont, Pradópolis, Colina, Catanduva, Monte aprazível e batatais) e Minas Gerais (Frutal).


COOXUPÉ (MG)

Idade: 84 anos (59 anos dedicados exclusivamente ao café)
Sede: Guaxupé – MG
Nº de cooperados: mais de 13 mil
Nº de funcionários: 2,41 mil
Principais produtos: café
Faturamento Líquido: mais de R$ 4 bilhões
Sacas preparadas/dia: 22 mil
Capacidade de armazenamento: 6,12 milhões de sacas

A agricultura familiar é a principal fonte do café recebido pela Cooxupé. Tendo o cultivo do grão como fonte de renda, a maioria dos mais de 13 mil cooperados é representada pelos mini (entrega de até 500 sacas/ano) e pequenos (até 2 mil sacas/ano)


COMIGO (GO)

Idade: 41 anos
Sede: Rio Verde (GO)
Nº de cooperados: 6,5 mil
Nº de funcionários: 2,3 mil
Faturamento (2015): R$ 2,74 bilhões
Patrimônio líquido (2015): R$ 1,28 bilhão

PRODUTOS – A soja é responsável por 58% do faturamento. Temos, ainda: insumos (19%), lojas (7%), milho, sorgo e derivados (13%), leite e derivados (2%) e sementes (1%).

ESTRUTURA – Possui 13 unidades e conta com lojas agropecuárias, armazéns, complexo industrial, fazendas florestais e um centro tecnológico, onde são realizadas pesquisas, workshops e o principal evento da cooperativa: a Tecnoshow COMIGO.

Crise econômica é oportunidade de crescimento para cooperativas

Tema foi abordado pelo presidente do Sistema OCB durante o XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo

Brasília (21/10/16) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou hoje da 17ª edição do Seminário Gaúcho do Cooperativismo, realizado pelo Sistema Ocergs, em Gramado, no Rio Grande do Sul. Ele discursou sobre as oportunidades de crescimento das cooperativas neste momento atual da economia do país.

Segundo ele, as cooperativas têm buscado, ano após ano, ampliar sua capacidade competitiva e melhorando seus processos de governança, o que resulta da ampliação de sua participação do mercado, gerando trabalho, renda e dividendos para os cooperados.

Ontem, durante a abertura do Seminário, cujo tema foi Cooperativas: o poder de transformar para um futuro sustentável, o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, abriu apresentou informações que representam a força do cooperativismo no estado, com grande representatividade e inclusão social. Perius destacou também a participação de jovens e mulheres no XVII Seminário, o que ressalta a abrangência dos temas trabalhados.

O diretor de cooperativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Lino Hamann, representou o governo do estado na cerimônia de abertura do evento.

A primeira conferência do Seminário tratou do tema “Cenários e perspectivas para o Brasil”, com o jornalista e comentarista William Waack, que falou sobre o atual momento de crise enfrentada pelo país e as medidas necessárias, a curto e longo prazos, para sair dela. “Não estamos sabendo dar importância ao que realmente importa no cenário internacional que é competitividade, qualificação, produtividade e mérito”.

Ele colocou nas mãos da sociedade a responsabilidade pela mudança. “Como sociedade, nós temos uma série de dificuldades. Isso vai exigir de nós fazermos escolhas, às vezes cruéis. Não temos condições de sustentar o que viemos sustentando até agora em benefícios sociais. Alguém vai pagar por isso, alguém vai perder. A força popular dos últimos tempos arrebentou muitas amarras, mas o que queremos mudar no Brasil está em nossas mãos, mas precisamos dar sentido e direção”.

Em seguida, os presentes assistiram à apresentação do Painel “Face à conjuntura brasileira, quais os desafios para o crescimento das cooperativas”, com o diretor-presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Odacir Klein, e o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos e Finanças (IBEF), Ademar Schardong.

Odacir Klein apresentou o status institucional das cooperativas e afirmou que a crise existe, mas que a sociedade deve assumir responsabilidades. E defendeu que o crescimento deve objetivas o desenvolvimento, senão será vazio, mas que existem alguns desafios como planejamento, gestão, transparência e intercooperação. E destacou: “E o Sescoop/RS tem um papel fundamental nesse sentido. Ele é um valioso instrumento para estimular a solidariedade e a gestão eficiente”.

No último painel do primeiro dia do XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo, o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças seccional do RS, Ademar Schardong, analisou a conjuntura econômica, o momento atual e as perspectivas de futuro.

Com larga experiência no mercado financeiro, tendo atuado no Sistema Sicredi desde a sua fundação até 2015, quando deixou a presidência do Banco Cooperativo Sicredi, tratou das perspectivas de curto prazo como inflação, câmbio e juros, abordando essa realidade de uma forma didática, demonstrando como as cooperativas precisam se comportar perante esses cenários.

No fim da tarde, antes do encerramento dos trabalhos, foram formados os grupos de trabalho que discutiram os temas pertinentes ao setor cooperativo gaúcho, que apontaram desafios e oportunidades para o desenvolvimento sustentável das cooperativas.

PRÊMIO - Quatro cooperativas gaúchas e uma personalidade de destaque no setor cooperativo receberam na noite do dia 20 de outubro, em Gramado, durante a programação do XVII Seminário Gaúcho do Cooperativismo, o Prêmio Ocergs de Cooperativismo e o Troféu Padre Theodor Amstad, iniciativa que reconhece e divulga as cooperativas que prestam relevantes serviços aos seus associados e à comunidade em geral, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social.

Em sua segunda edição, o prêmio foi entregue em quatro categorias: Intercooperação, Inovação em Educação, Cultura, Gestão ou Tecnologia, Responsabilidade Social e Responsabilidade Ambiental. 29 cooperativas inscreveram os projetos que foram avaliados por uma comissão julgadora integrada por representante de federações de cooperativas, Ocergs, Sescoop/RS e Ocergs.

- INTERCOOPERAÇÃO: a vencedora foi a Coagrisol, de Soledade, com o projeto de Intercooperação com a Coopemarau;

- INOVAÇÃO EM EDUCAÇÃO, CULTURA, GESTÃO OU TECNOLOGIA: a vencedora foi a cooperativa Coprel, de Ibirubá, com o projeto Coprel na Escola;

- RESPONSABILIDADE SOCIAL: a vencedora foi a Unicred Porto Alegre, com o projeto de incentivo à doação de órgãos, intitulado O Melhor Instrumento é a Voz;

- RESPONSABILIDADE AMBIENTAL: a vencedora foi a cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa, com o projeto Plantando o Bem.

- TROFÉU PADRE THEODOR AMSTAD: foi entregue ao advogado Ademar Schardong, por seus relevantes serviços realizados em prol do cooperativismo gaúcho. Schardong é advogado com atuação nas áreas Financeira, Societária e de Gestão Empresarial. (Com informações do Sistema Ocergs)

Representantes brasileiros conhecem cooperativas de energias renováveis na Alemanha.

 
Esta semana representantes do cooperativismo brasileiro, da Agencia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e do Instituto Ideal participam de uma visita técnica promovida pela DGRV para conhecer detalhes sobre as cooperativas de energias renováveis e sobre o setor elétrico Alemão.
 
"Ao todo serão visitadas cooperativas e entidades distribuídas em 8 municípios alemães. A intenção é entender melhor o atual estagio de desenvolvimento das cooperativas e assim ampliar a base de conhecimento para construir um programa de fomento às energias renováveis no cooperativismo brasileiro." Camilla Japp-DGRV.

Na Alemanha, o cooperativismo de energias renováveis foi impulsionado pelas cooperativas de crédito que viram nestes modelos de geração a oportunidade de investir em soluções que geram renda local, aumentam a segurança energética e ainda contribuem para o meio ambiente, colaborando para limpar a matriz energética alemã.

Atualmente, a Alemanha conta com 854 cooperativas de energia, sendo 822 delas de energias renováveis, e produzem aproximadamente 1 GWh.
“Nosso desafio é entender melhor o cooperativismo alemão para promover novos modelos de negócio para o cooperativismo brasileiro, e ainda fomentar o aproveitamento de fontes alternativas de energia pelas nossas cooperativas.” Afirma Marco Olivio Morato, analista técnico da OCB Nacional. 

Entre os participantes do Sistema OCB, estão: OCB Nacional, OCB/RJ, Sicoob, Sicredi, Unicred, Ocepar, e cooperativas C. Vale e Castrolanda.
 
Hoje, 19/10, os participantes conhecerão a cooperativa de energia renovável de Ostalb em Aalen.
 

Cooperativas figuram entre as melhores empresas do agronegócio

Vencedores do Prêmio Melhores do Agro 2016 (Foto: Editora Globo)
 
 
Nesta segunda-feira (17/10), a revista Globo Rural premiou as 23 melhores empresas do agronegócio em 2016. Entre as vencedoras estão cinco cooperativas em distintas categorias:
 
  • Alimentos e Bebidas - Cooperativa Agroindustrial Lar - representada pelo vice-presidente Lauro Soethe. 
  • Atacado e Varejo - C. Vale - representada pelo presidente Alfredo Lang
  • Bioenergia - Copersucar - representada pelo presidente Paulo Roberto de Souza
  • Indústria de Soja e Óleos - Coamo - representada pelo presidente José Aroldo GallassiniIntegrada
  • Produção agropecuária - Integrada - representada pelo presidente Jorge Hashimoto

Para o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, que participou da cerimônia de premiação, a presença das cooperativas reforça a importância do setor para a economia brasileira: “Este reconhecimento demonstra como as cooperativas atuam de forma sustentável em diversos setores e evidencia como o movimento pode participar ativamente do desenvolvimento do país, construindo um futuro sustentável para todos. É gratificante e mostra compromisso das cooperativas em melhorar cada dia mais.”
 
Confira neste link todas as empresas vencedoras do prêmio “As Melhores do Agronegócio 2016”.

Banco Central publica novo regulamento do Sistema Bacen Jud. 2.0

Brasília (17/10) – As particularidades do modelo societário das cooperativas de crédito foram contempladas no novo regulamento do Sistema Bacen Jud. 2.0, divulgado hoje pelo Banco Central do Brasil. O trabalho de construção do texto foi acompanhado de perto pela equipe do Sistema OCB, que participou inclusive com a indicação de adequações que garantissem a recepção dessas especificidades. O objetivo era atender ao novo normativo, evitando qualquer tipo de prejuízo ao modelo operacional cooperativo. O novo regulamento prevê, no parágrafo 1º do art. 13, a impossibilidade de bloqueio às quota-partes dos associados via Bacen Jud. Tal medida visa não desenquadrar as cooperativas dos limites impostos pela regulação vigente. O novo regulamento pode ser acessado pelo seguinte link: Regulamento Bacen Jud 2.0
 

Pequena mineração é pauta de debate entre Sistema OCB e Poder Executivo

Brasília (17/10) - A importância de contar com uma legislação atualizada, que contemple as mudanças na prática mineradora e, ao mesmo tempo, fomente a atividade, com destaque para a pequena mineração, tem mobilizado o sistema cooperativista. Na quinta-feira, o tema foi pauta de reuniões entre representantes do Sistema OCB, do Ministério de Minas e Energia (MME) e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). A revisão das regras para a Permissão de Lavra Garimpeira, a chamada PLG, está entre os pontos vistos pelo setor cooperativista como fundamentais para o desenvolvimento da pequena mineração.      

A posição entre representantes do governo e setor cooperativista é a mesma: a pequena mineração tem um papel de extrema relevância para o desenvolvimento de todo o setor, e os integrantes do MME e do DNPM defendem, inclusive, uma parceria entre grandes e pequenos para a extração. Já pensando em dar continuidade a essa interação e detalhar melhor as demandas do segmento cooperativista, foi agendado um novo encontro, que deve ocorrer no início de novembro. “Essa aproximação nos dará a oportunidade de apresentar a nova mineração. Precisamos pensar no amanhã, além de ficar nos espelhando no passado. A pequena mineração tem se profissionalizado e o Sistema OCB tem monitorado esse desenvolvimento. Para isso, precisamos modernizar as nossas legislações, buscando o aproveitamento otimizado da matéria-prima”, comentou o representante nacional do Ramo Mineral na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gilson Camboim.​

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, que também participou da reunião, ressaltou que a ideia é mostrar dados que refletem a forte atuação das cooperativas de mineração e a sua relevância nesse cenário, na organização de pequenos e médios garimpeiros. “Nossa intenção é, também, mostrar o olhar cuidadoso que é caraterístico das cooperativas com a sustentabilidade do negócio, tanto econômica quanto ambiental e social. E as cooperativas de mineração têm essa preocupação. Na próxima pauta, incluiremos a apresentação de cases, de boas práticas que reforcem esse diferencial, sempre pesando em ampliar o conhecimento sobre o setor e influenciar positivamente na tomada de decisões”, complementa. Os debates também foram acompanhados pela analista Técnica e Econômica da OCB, Flávia Zerbinato.

ANTT publicará documento sobre fiscalização de produtos in natura

Brasília (17/10) – As cooperativas que atuam no transporte de produtos in natura e têm tido dificuldades para contratação de seguro e emissão de conhecimento e manifesto de cargas, pelas diferenças de fiscalização estadual e nacional, terão resposta sobre o assunto em breve. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deve emitir uma Nota Explicativa ou documento similar que vai subsidiar a atuação dos fiscais de pista no contato com os transportadores, evitando penalizações. O tema foi pauta de reunião entre representantes do Sistema OCB e da ANTT na quinta-feira.
 
Para falar sobre o assunto com a Agência, foi usada como exemplo a situação vivenciada por uma cooperativa de transporte de cargas de Minas Gerais, que tem passado por esse tipo de problema para transportar leite in natura. “Hoje, em Minas Gerais, a Nota Fiscal do Produtor só pode ser emitida no dia 15 do mês seguinte a sua captação, e o documento, ao mesmo tempo, é exigido pela fiscalização da ANTT. Esse ponto, especificamente, também influencia na contratação de um seguro de cargas, por exemplo”, comenta o representante nacional do Ramo Transporte na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Abel Paré. 
 
Ainda foram relembradas, durante o encontro, as dificuldades encontradas pelas entidades representantes dos Transportadores Rodoviários Internacionais de Cargas (TRIC) para a obtenção do registro de arrendamento de veículos junto aos departamentos de trânsito – ponto sobre o qual a ANTT se pronunciou publicando o Esclarecimento Relevante nº 001/2016. Aproveitando a oportunidade, os representantes do Sistema OCB destacaram, nesse contexto, a importância da participação dos agentes ligados ao segmento nesses debates. Todas as questões discutidas nesta quinta-feira também contaram com a participação do analista Técnico e Econômico da OCB, Tiago Barros.   

Sistema OCB defende aumento de repasse do FCO para cooperativas

Brasília (17/10) – O cooperativismo de crédito tem cumprido um papel importante no país, promovendo a inclusão financeira de praticamente 9 milhões de brasileiros, inclusive em lugares mais isolados. Este e outros diferenciais do segmento foram destacados pela equipe do Sistema OCB, em reunião com o novo superintendente da Sudeco, Antônio Carlos Nantes, na quinta-feira. O objetivo? Defender a importância do repasse de recursos dos Fundos Constitucionais às cooperativas de crédito, em especial, neste caso, do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). 
 
Para dar a dimensão do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e da sua relevância, foram apresentados dados que mostram esse potencial, capilaridade e poder de pulverização do crédito. “Nós defendemos o repasse de um percentual de 10% aos sistemas cooperativos, e o cumprimento do que for definido. Hoje, esse limite está fixado em 7%, por meio de uma resolução do Condel/Sudeco, mas não tem sido cumprido à risca pelo Banco Administrador do FCO. Nosso objetivo é aumentar esse repasse para distribuir os recursos a mais pessoas. Esse é um grande diferencial das nossas cooperativas, democratizar o acesso ao crédito, fator que vem ao encontro do que propõem os Fundos Constitucionais”, frisou a gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella.      
 
Tânia também ressaltou que o tema já vem sendo trabalhando junto ao Ministério da Integração e pediu apoio à Sudeco para que as propostas legislativas, em tramitação no Congresso Nacional, contemplem as demandas do setor e sejam vistas com mais celeridade. A reunião também contou com a participação do coordenador do Ramo Crédito na OCB, Thiago Borba. 
 

Aprovada prorrogação de descontos tarifários para cooperativas de energia

Brasília (11/10) - Foi aprovada hoje (11/10), no plenário da Câmara dos Deputados a Medida Provisória (MPV) 735/2016, cujo texto beneficia diretamente as cooperativas de permissionárias e concessionárias de distribuição de energia elétrica.
 
Fruto de um longo e intenso trabalho conjunto do Sistema OCB, Frencoop, Infracoop e federações de cooperativas de energia elétrica, o texto aprovado permite e viabiliza que as cooperativas continuem a prestar o importante trabalho de distribuir energia elétrica a mais de 4 milhões de brasileiros, com qualidade e preço compatível com seu mercado. 
 
“Este passo fundamental contou com o protagonismo da Frencoop, que teve em seus integrantes votos massivos para aprovação do texto. O trabalho do deputado Edinho Bez (SC) se destacou como essencial para o convencimento do relator, o deputado José Carlos Aleluia, em buscar uma solução para o tema”, comenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

O texto aprovado garante que a tarifa final dos cooperados nunca ultrapasse em 20% as tarifas dos consumidores da concessionária supridora. “Um benefício permanente para as cooperativas”, avalia Freitas. 
 
O presidente do Sistema OCB destaca, ainda, que as cooperativas de eletrificação têm um mercado formado majoritariamente por pequenos produtores rurais, os quais, sem este novo normativo, correriam o risco de verem suas contas de energias aumentarem em até 80% ou ainda ter comprometida a qualidade do serviço. 




A MPV 735/2016 segue agora para deliberação no plenário do Senado Federal, com previsão para a próxima semana. 
 

Sescoop/RS promove Seminário Estadual de Secretariado de Cooperativas 2016

Com o objetivo de reunir profissionais que atuam na área de secretariado de cooperativas do Rio Grande do Sul e discutir temas importantes do setor, o Sescoop/RS promoveu nos dias 29 e 30 de setembro, o Seminário Estadual de Secretariado de Cooperativas 2016, no Hotel Villa Flor, em Nova Petrópolis, a Capital Nacional do Cooperativismo. Evento contou com a participação de 75 secretárias e secretários.

Na abertura do evento, o presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, saudou e agradeceu a presença de todos e falou do orgulho que todos devem ter de fazerem parte do maior sistema econômico e social do Estado. “Chegamos ao faturamento de R$36,7 bilhões em 2015. Somos um grande sistema, uma organização de 2,7 milhões de sócios. Vocês fazem parte desse conjunto. Ficamos muito felizes de poder promover esse evento. Entreguem-se ao encontro que preparamos a vocês com muito carinho. Vocês são muito importantes para os executivos e esse evento vai servir para que reflexões sejam feitas. Vocês são a vanguarda das decisões das nossas cooperativas. Nos ajudem, através de atitudes, a percorrer o caminho do desenvolvimento do cooperativismo”, ressaltou.

O secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcísio Minetto, representando o governador do Estado, José Ivo Sartori, parabenizou o Sescoop/RS pela realização do evento e a todos os presentes que fazem o cooperativismo ser exemplo de modelo econômico e setor relevante no desenvolvimento do Estado. “Vocês são as pessoas mais especiais desse dia. O cooperativismo pensa no econômico através do compartilhamento, pratica a cooperação buscando resultados e vocês são as pessoas que estão no dia a dia, sempre apoiando os colegas, os associados e os dirigentes buscando sempre o melhor para o cooperativismo. Vocês têm, através desse encontro, a oportunidade de troca de conhecimento e experiência. Tenho certeza de que vocês sairão daqui ainda mais preparados e com mais vontade de praticar o cooperativismo. O governo do Estado está junto com o cooperativismo, para avançarmos cada vez mais e buscar o desenvolvimento do nosso Rio Grande do Sul”, finalizou.

O presidente da Cooperativa Piá saudou a todos e agradeceu pela oportunidade de receber o evento no berço do cooperativismo, Nova Petrópolis. “Temos muitos desafios e o compartilhamento que o Seminário possibilita vai integrar o cooperativismo de uma forma diferente. As secretárias estão lincadas a todos os setores do cooperativismo. Vocês são a mágica na cooperativa: cuidam desde a organização de uma assembleia geral, preparam ações de planejamento, viagens, reuniões. Esse é o mundo que vocês dominam. O mundo só cresce na possibilidade. Vamos construir. Essa é a nossa célula. Que o cooperativismo seja um grande instrumento econômico e social nos nossos grandes sonhos para um futuro melhor para nós e nossos filhos”.

Palestra Motivacional

O professor da Escola de Gestão em Brasília nas áreas de Desenvolvimento Humano, diretor presidente da DE Consultores Associados e autor de cinco livros, Eduardo Tevah, ministrou a primeira palestra do Seminário, “O poder da atitude”, em que instigou os presentes a refletirem sobre suas atitudes no ambiente pessoal e profissional para que sejam responsáveis pelas mudanças que esperam do mundo atual, deu dicas sobre como melhorar o desempenho profissional através do foco, por exemplo, e para que sejam, principalmente, autores de suas próprias vidas. Para isso, Tevah sugeriu e discorreu sobre cinco atitudes que devemos assumir: Comprometimento, Resiliência, Entender de Gente,  Mentalidade Positiva e Disciplina.

Em seguida, os presentes assistiram o painel “O secretariado na visão dos dirigentes de cooperativas”, que contou com o depoimento do presidente da Rede Transporte e diretor da Ocergs, representando o ramo Transporte, Abel Paré, do diretor presidente da Sicredi União Metropolitana RS, representando o ramo Crédito, Alcides Brugnera, do presidente da Cooperativa Piá, Gilberto Kny, e do diretor-executivo da Fecoagro/RS, representando o ramo Agropecuário, Sérgio Feltraco. Na ocasião, os dirigentes explanaram sobre a importância do trabalho do secretariado como tecidos conectivos de comunicação entre dirigente e os associados da cooperativa, na influência nos processos decisórios, o papel que têm como facilitadores de processo, a importância de qualificação profissional, e o perfil ideal do profissional, destacando sempre que da eficiência dos secretários depende a eficiência e a imagem da cooperativa.

30 de setembro

O segundo dia do Seminário, dia em que se comemora o Dia do Secretário, começou com a palestra técnica “Competências Profissionais do Secretariado Moderno”, pós-graduada em Libras, especialista em Gestão Inovadora de Pessoas e Equipes e graduada em Secretariado Executivo pela Universidade Luterana do Brasil. Durante sua palestra, Cristiane discorreu sobre quem é o gestor moderno, quais as expectativas dele com o secretariado e ressaltou a importância dos secretários na tomada de decisões da empresa. “A secretária ajuda o presidente ou o gestor a tomar decisões importantes, seja por suas atitudes ou pela falta delas”, ressaltou.

Após, os presentes participaram da atividade vivencial “Movimento “Alu-uti – Atividade Lúdica Utilitária”, com o professor Rafael Soares que, através de dinâmicas diferenciadas, possibilitou a reflexão de uma forma descontraída da importância do trabalho do secretariado no dia a dia para o desenvolvimento da cooperativa.

Por fim, o consultor Ricardo Leite ministrou a palestra “Radiografia na Condição do Secretariado em Cooperativas: diagnóstico e propostas”. Ricardo promoveu uma reflexão sobre a velocidade de mudança do mercado de trabalho atual, sobre como evoluir com novos desafios, dentre outras. Ao final da palestra, convidou os participantes a analisarem o cenário atual da profissão de secretário, identificarem quatro oportunidades e melhoria para a atividade e, em seguida, sugerir ao menos uma sugestão de ação para cada uma das oportunidades. Todas as sugestões de ações foram registradas e serão enviadas posteriormente a todos os participantes por e-mail, para que o trabalho dos secretários das cooperativas gaúchas seja cada vez mais homogêneo e eficiente.

Também prestigiaram o evento o Superintendente da Secretaria Estadual de Educação, Eloi Flores da Silva, a presidente do Sindicato das Secretárias do RS, Nubia Martins e o secretário municipal de Educação de Nova Petrópolis, Ricardo Lawrence.

Sondagem do Agronegócio aponta: menos crédito, mais trocas

Produtores rurais brasileiros buscaram alternativas, além do tradicional crédito bancário e uso do capital próprio, para bancar a safra 2015/16. Na busca de financiamento, ganharam importância fornecedores que vendem a prazo, fora do sistema financeiro, e que negociam insumos em operações de troca, o chamado Barter. 


A conclusão é da Sondagem de Mercado do 2º trimestre de 2016, realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), divulgada nesta quinta-feira (6/10).

O levantamento aponta que 11% do financiamento para a safra 2015/16 vieram das revendas, ante os 3% apontados no levantamento anterior, do 4º trimestre de 2015. No mesmo período, a participação das cooperativas passou de 10% para 14%, além da parcela das indústrias de insumos que subiu de 2% registrados na Sondagem anterior, para atuais 5%. 


Em contrapartida, o percentual da safra financiada por bancos caiu de 42%, registrados no final de 2015, para 37% na atual pesquisa, participação menor do que a prevista anteriormente.


De acordo com o gerente do Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp, Antonio Carlos Costa, o resultado é o reflexo do cenário econômico no país. “Os atrasos na liberação do crédito pré-custeio em 2015 já apontavam para uma modificação no funding da operação agrícola e concluída a safra 2015/16, constatou-se que o financiamento via revendas, tradings e aquele feito diretamente pelas indústrias de insumos ganharam importância em relação ao apontado pela sondagem anterior”, explica.








Segundo Costa, o ambiente de queda da participação dos canais mais tradicionais de crédito pode se intensificar, caso a taxa básica de juros se mantenha muito próxima do atual patamar.
 
A persistência da busca por soluções alternativas para custear a safra fez com que a participação das cooperativas agropecuárias se intensificasse no contexto da atual Sondagem, passando a responder por 14% do mix de financiamento da produção. 


De acordo com o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, “o aumento da procura pelas cooperativas, inclusive para operações de Barter, mostra que o sistema cooperativista está alinhado com as necessidades dos produtores rurais, desempenhando um importante papel neste momento de crédito mais caro e mais escasso”.


Em relação ao uso de recursos próprios, 32% do financiamento da safra saíram diretamente dos produtores. No entanto, a parcela foi menor do que os 41% estimados no levantamento anterior. 
Planejamento da safra 2016/17


FUNDING - Os produtores não preveem mudanças na participação das principais fontes de financiamento das operações agrícolas da safra 2016/17. Para eles, a distribuição será semelhante à registrada em 2015/16: 37% dos recursos virão dos bancos, 32% do capital próprio, 14% das cooperativas, 11% das revendas, 5% das indústrias de insumos e 1% das tradings. 


SAFRINHA - A Sondagem de Mercado também investigou em que período do ano é definido o planejamento para a compra de insumos da safrinha. As decisões sobre as aquisições de fertilizantes, defensivos e sementes se concentram no último trimestre do ano (outubro, novembro e dezembro), confirmando que os produtores esperam finalizar o plantio da soja precoce para planejar a semeadura da 2ª safra de milho.