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Um grupo de representantes da BVR (Bundesverband der Deutschen Volksbanken und Raiffeisenbanken), a federação nacional dos bancos cooperativos alemães, está em missão no Brasil com programação de 4 a 7 de outubro. A BRV é a instituição responsável pelo sistema de proteção das cooperativas alemãs. No cronograma, vistas ao FGCoop (Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito), à OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) ao Banco Central do Brasil, ao Sicoob e ao Bancoob.
Brasília (29/9/16) – O Sistema OCB lançou hoje o livro Cooperativismo de Crédito – Boas práticas no Brasil e no mundo. O lançamento ocorreu durante o 11º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), que começou ontem, no Rio de Janeiro. O livro é o resultado de um projeto ousado de prospecção de boas práticas focadas no Ramo Crédito, iniciado pelo Sistema OCB em parceria com o Banco Central do Brasil, ainda em 2012.
A iniciativa culminou com a formação de um grupo de servidores do BCB e gestores cooperativistas, que ampliaram seu olhar sobre o universo das cooperativas de crédito, durante uma série de visitas técnicas realizadas no Brasil e, ainda, na Alemanha, França, Holanda e Canadá.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a parceria do Banco Central foi fundamental para alcançar os objetivos do projeto. Segundo ele, a quantidade de horas investidas em conhecer a realidade e a rotina das cooperativas equivale a quase um MBA, mas com um caráter informal. Na avaliação do presidente, a ideia precisa se repetir.
“Nossa satisfação com esse projeto é tanta que queremos ampliá-lo aos outros ramos do cooperativismo. O objetivo, claro, é disseminar o máximo de conhecimento sobre o nosso modelo de negócio e suas particularidades, para que as pessoas compreender, de fato, as especificidades e o imenso potencial transformador do cooperativismo”, argumenta Márcio Freitas, informando que, atualmente, está em andamento uma nova edição do projeto Conhecer para Cooperar, com foco no Ramo Agropecuário.
BANCO CENTRAL – Luiz Edson Feltrim, diretor de administração do Banco Central do Brasil, ressaltou a relevância de conhecer o cooperativismo na prática, visando compreender suas especificidades, conhecendo as estruturas no Brasil e modelos de sucesso em outros países. Segundo ele, o projeto de prospecção de boas práticas surgiu da preocupação do ente regulador em garantir que os novos profissionais da instituição conhecessem o setor cooperativista, permitindo assim uma atuação ainda mais efetiva.
DONWLOAD – Para ter acesso ao livro, clique aqui.
Maceió (29/9/16) – A direção do Sistema OCB/AL iniciou há cinco meses um programa de formação continuada com estagiários. Em encontros mensais são abordados temas que variam desde a área profissional escolhida pelos universitários até informações sobre missão e valores da OCB e do Sescoop, modelo econômico cooperativista, relações interpessoais e postura ética e proativa.
O objetivo é contribuir com a formação dos futuros profissionais e trabalhar posturas adequadas para atuação em um mercado de trabalho cada dia mais competitivo. “Queremos formar profissionais completos, que desempenhem muito bem as funções específicas de suas formações, que sejam responsáveis, éticos, proativos e críticos”, pontua a superintendente do Sistema OCB/AL, Márcia Túlia.
Os estagiários enxergam o programa da organização como um investimento em sua formação. Para Bruno Lyra, estudante de Direito, o projeto mostra que a Diretoria da organização estadual se preocupa com o aprendizado dos universitários e valoriza o trabalho desempenhado por eles.
Atualmente, o Sistema OCB/AL conta com estagiários dos cursos de Psicologia, Administração, Direito, Relações Públicas e Recursos Humanos compondo sua equipe. (Fonte: Sistema OCB/AL)
Florianópolis (28/9/16) – O maior evento destinado ao público feminino do cooperativismo catarinense comemora 15 anos com edição especial, no Costão do Santinho Resort, em Florianópolis. O tradicional Encontro de Mulheres Cooperativistas, que teve início nesta quarta-feira (28) com homenagens e resgate histórico, segue até esta sexta (29) com palestras, apresentação de cases, espetáculos artísticos, entre outras atrações.
“Aos 14 de setembro de 2016, às 08:30h horas, nesta Cidade de Natal, Capital do Estado do Rio Grande do Norte, na sede do Fórum Desembargador Miguel Seabra Fagundes, na sala de Audiência da 5ª vara Cível, nos autos do processo acima identificado, deu-se início a audiência de Instrução e Julgamento. Apregoadas as partes, presentes o MM. Juiz Diretor Dr. Lamarck Araujo Teotônio, a parte autora, Luis Tadeu Prudente Santos, acompanhada de sua advogada, Dra. Lidiane Neiva Martins Lago, OAB/DF 29.294; e a parte ré, Roberto Coelho da Silva, acompanhado de seu advogado, Dr. Cicero Augusto Almeida, OAB/RN 4.268. Aberta a audiência, as partes chegaram ao seguinte acordo: o requerido presta o esclarecimento abaixo, o qual deverá ser publicado no site da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, bem como lido na próxima Assembleia Geral Ordinária da dita organização do ano de 2017: “O senhor Roberto Coelho da Silva ESCLARECE, nos termos das atas da 14ª Reunião Ordinária do Conselho Diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, da 15ª Reunião Ordinária do Conselho Diretor da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB e da 1ª Reunião Extraordinária do Conselho Fiscal da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, que em nenhum momento teve a intenção de acusar e nem teve conhecimento de qualquer fato que maculasse a imagem e honra do senhor Luis Tadeu Prudente Santos, com à imputação ao dito senhor de qualquer ato ilícito praticado nas licitações da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB.”; cada parte arcará com os honorários de seus respectivos advogados; cada parte arcará com suas custas inerentes a si quitadas até o presente momento. SENTENÇA: “Vistos, etc... Homologo a transação supra e, em corolário, declaro extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III, “b”, do Código de Processo Civil. Custas e honorários na forma acordada. Oficie-se ao presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB para que promova a publicação na página inicial do site da dita Organização da presente ata, no prazo de 5 (cinco) dias, mantendo a publicação durante 30 (trinta) dias, bem como leia a mesma ata na Assembleia Geral Ordinária de 2017. Oficiem-se aos Juízos deprecados, solicitando-se a devolução das cartas precatórias pendentes, independentemente de cumprimento. Publicada a sentença e intimadas as partes, registre-se e arquive-se.” Nada mais havendo a acrescentar, determinou o MM. Juiz fosse registrado o ato e lavrada a presente ata, a qual foi por mim (Juliana de Souza Leandro – Assistente de Gabinete) redigida, seguindo assinada por todos. Lamarck Araújo Teotônio Juiz de Direito” .
Livro apresenta os resultados de um projeto inovador que envolveu Banco Central e cooperativas brasileiras, europeias e canadenses
Afirmação foi feita pelo presidente do Sistema OCB, hoje, durante abertura do World Coop Management, em Belo Horizonte (MG)
Brasília (26/9/16) – O cooperativismo é uma ferramenta que, sem dúvida alguma, possui a função de mitigar os efeitos da crise. A afirmação é do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que participou hoje da edição 2016 do World Coop Management, em Belo Horizonte (MG). O evento reúne lideranças do movimento cooperativista de diversos países do mundo. Além de Márcio Freitas, também prestigiam a iniciativa, Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg, e Roberto Rodrigues, embaixador do cooperativismo para a FAO e coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas.
A intenção do evento é discutir ideias inovadoras e as novas tendências mundiais sobre liderança e estratégia, por meio da apresentação dos melhores caminhos e para a realização de bons negócios. Também participam do evento, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e as gerentes gerais Tânia Zanella (OCB) e Karla Oliveira (Sescoop).
O presidente do Sistema OCB, durante sua fala de abertura, discorreu sobre a crise econômica nacional, mas fez questão de ressaltar que o movimento cooperativista, apesar das dificuldades, tem encontrado caminhos para manter seu crescimento.
“Quando rodamos pelo interior do Brasil, visitando cooperativas dos diversos ramos, notamos que há uma resiliência muito grande, pois entre os cooperados, a palavra da vez não é crise, mas confiança! E ela que nos mantém firmes no propósito de continuarmos produzindo. Nós sabemos que, juntos, somos mais fortes, por isso, o cooperativismo se coloca à disposição dos governos sérios para melhorar as condições econômicas do país e ampliar a competitividade nacional”, enfatiza Márcio Freitas.
O EVENTO – O World Coop Management é uma realização da empresa Wex Business, em parceria com o Sistema OCB e Sistema Ocemg. As atividades ocorrerem até amanhã no Centro de Inovação Unimed. O evento destaca a importância da aproximação do setor cooperativo com eventos internacionais de grande porte que atualizam e estimulam os seus profissionais.
Acesso a conhecimentos inovadores, atualizações e desenvolvimento de métodos e conceitos. Esses são os pré-requisitos básicos para as cooperativas e seus dirigentes alcançarem uma posição de destaque em mercados cada vez mais competitivos.
A iniciativa conta com mais de 300 participantes (presidentes, dirigentes, superintendentes, gerentes e gestores de cooperativas e das organizações estaduais, além de entidades do setor) de dentro e fora do Brasil. Deste total, cerca de 100 inscritos são oriundos das unidades estaduais do Sistema OCB.
ERA DO CONHECIMENTO – O diretor do Congresso, Luiz Branco, explicou que o evento é fundamental para atualizar o conhecimento dos participantes, em relação ao cenário econômico global. "Estamos na era do conhecimento, estar sintonizado com as principais tendências mundiais do management é tão importante quanto o relacionamento e o próprio negócio. No World Coop Management, estamos alinhando esses três objetivos", afirma o diretor.
Brasília (26/9/16) – A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário acaba de abrir uma chamada pública para selecionar treze empreendimentos da agricultura familiar que participarão do estande do Brasil na feira Biofach, na Alemanha, entre os dias 15 e 18 de fevereiro de 2017. As inscrições podem ser feitas por aqui até o dia 12/10. Os selecionados terão apoio para exposição de seus produtos na feira. As despesas no país serão cobertas pelo governo brasileiro, sendo de contrapartida do participante apenas o deslocamento aéreo.
SAIBA MAIS – Maior feira internacional de comércio de produtos orgânicos do mundo, a Biofach acontece anualmente na cidade de Nuremberg, na Baviera alemã. Em 2016, a feira atraiu 48 mil visitantes, provenientes de 130 países dos cinco continentes.
A feira também contou com 2,3 mil expositores e seminários voltados para o setor de orgânicos e de certificação internacional. Para participar da seleção, as cooperativas interessadas deverão possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf e ter pelo menos uma certificação internacional orgânica aceita pela União Europeia.
Segundo maior mercado de orgânicos do mundo, a Alemanha lidera as vendas do setor no mercado europeu. Em 2015, segundo a Federação de Indústria de Alimentos Orgânicos da Alemanha, o setor faturou € 8,62 bilhões. A demanda por esse tipo de alimento cresce, mas a área de cultivo está caindo.
Apenas 6,3% da terra disponível para plantio é dedicada aos orgânicos no país – ao mesmo tempo, vendas tem triplicado. Este cenário faz com que a importação de produtos de outros países cresça significativamente.
Palmas (26/9/16) – Os números finais do Dia de Cooperar 2016 mostram que o sentimento de contribuir com quem precisa é uma realidade no Tocantins. Neste ano, a ação de voluntariado beneficiou diretamente mais de cinco mil pessoas em 19 municípios do estado.
Rio de Janeiro (26/9/16) – Cooperativas de doze segmentos se reuniram no último dia 21/9, na sede do Sistema OCB/RJ, no Rio de Janeiro, para o Encontro de Intercooperação – Demandas para 2017. O encontro foi uma oportunidade de estabelecer parcerias e redes de negócios entre as cooperativas agregando valor às atividades e aos cooperados, assim como receber demandas dos mais diversos segmentos para o próximo ano. Vale ressaltar que a Intercooperação é um dos meios de promoção do desenvolvimento das cooperativas, possibilitando a união entre as diversas instituições.
Seminário promovido pela OCB contou com a participação de cerca de 100 pessoas de diversos estados brasileiros e, até de fora do país
Brasília (23/9/16) – Debater as principais questões jurídicas ligadas ao Direito Cooperativo atualmente em discussão no âmbito do Poder Judiciário. Com este objetivo, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizou hoje o Seminário Jurídico de Direito Cooperativo da OCB, que contou com cerca de 100 advogados e assessores jurídicos de cooperativas e das unidades estaduais do movimento cooperativista brasileiro, além de representantes do governo e de entidades como o Conselho Federal de Contabilidade.
Divididos em painéis, palestrantes de dentro e fora do Brasil, como é o caso Dante Cracogna (professor-doutor da Universidade de Buenos Aires e membro do Grupo Assessor Jurídico da ACI) e Oscar Alpa (contador e decano na Faculdade de Ciências Econômicas e Jurídica da Universidad Nacional de La Pampa) discorreram sobre os diversos temas do evento.
Durante a abertura, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, disse que o cooperativismo é um movimento que se estabelece com base na confiança entre as pessoas. Segundo ele, isso é o que falta para que o país volte a crescer. “Acredito que este evento é importante, pois reúne pessoas altamente conhecedoras do direito cooperativo e que poderão auxiliar no processo de construção dos pilares legais desta credibilidade que o cooperativismo oferece ao país”, reforça Márcio Freitas.
CONTABILIDADE – O painel, de caráter internacional, intitulado “Tratamento do capital social de cooperativas e as normas internacionais de contabilidade – experiência da Argentina” foi exposto Dante Cracogna e Oscar Alpa, tendo o assessor jurídico do Sistema Ocergs e, também professor, Mário de Conto, como mediador.
Segundo Dante Cracogna, o capital social é um dos maiores problemas da atualidade para as cooperativas em todo o mundo. Para ele, a concentração econômica e as novas condições financeiras internacionais têm causado um sério impacto sobre as cooperativas de diversas atividades, forçando-as à busca de soluções para o seu desenvolvimento.
“O que vemos é que orientações doutrinárias procuram contemplar esta situação, ainda que nem sempre a legislação pertinente forneça mecanismos adequados para resolvê-la. Por sua magnitude, a questão representa um sério desafio para as cooperativas e suas lideranças”, comenta o professor.
Oscar Alpa, por sua vez, discorreu sobre a alteração da IAS 32 e a apresentação do capital como passivo; a IFRIC 2 do Comitê de Interpretação do IASB e sua influência sobre os balanços das cooperativas, regulação e financiamento; a experiência na América Latina sobre a aplicação das IFRS em cooperativas; as possíveis alterações das IFRS e o impacto futuro das cooperativas nos padrões de contabilidade.
CONSUMIDOR – Na sequência, foi realizado o painel “Código de Defesa do Consumidor e sociedades cooperativas: a não incidência das regras consumeristas na relação com os cooperados”. A palestra foi ministrada pelo desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, Lineu Peinado, e pelo professor da FGV Management, Tiago Severo. O painel foi mediado por Paulo Braga, advogado militante na defesa de cooperativas e autor de artigos sobre o tema.
"Ante a dúvida que paira na jurisprudência quanto a aplicação do CDC nas relações entre cooperativa e cooperado é necessário fazer um exame jurídico da questão não apenas sob o ponto de vista das cooperativas, mas do próprio CDC. Assim é possível verificar a ausência dos requisitos legais para concluir, ao final, que inexiste relação de consumo entre verdadeira cooperativa e cooperado, que possa ensejar a aplicação da lei protetiva”, defende o desembargador.
RECUPERAÇÃO – À tarde, foi a vez dos professores de Direito Comercial da USP e pesquisadores do Direito Cooperativo, Gustavo Saad Diniz e Emanuelle Urbano Mafiolletti. Eles abordaram o tema “Recuperação judicial de cooperativas: análise legal e jurisprudencial”, mediados pelo consultor da OCB Fabricio Klein.
As conclusões foram todas no sentido de que é necessário que as cooperativas possam ter acesso a instrumentos que possibilitem a recuperação de suas atividades e não o seu encerramento, por liquidação.
ATO COOPERATIVO – E, para fechar o evento, Betina Treiger Grupenmacher, professora da Universidade Federal do Paraná, e o tributarista, João Caetano Muzzi Filho, sob a mediação do gerente jurídico do Sicredi, Evandro Kotz, discorreram sobre o “Ato Cooperativo nos Tribunais Superiores”.
“Ambos os Tribunais Superiores, cada qual nos limites de sua competência constitucional, vêm sem posicionando acerca do assunto, com grande impacto nesse importante modelo econômico de inclusão social. A hora é de conhecer com profundidade a extensão desses debates, bem como os precedentes que ainda serão julgados. Uma profunda reflexão da história jurisprudencial do cooperativismo brasileiro é o que se pretende, com o firme propósito de situar todo o sistema”, destaca Muzzi Filho.
FEEDBACK – O presidente da Comissão de Direito Cooperativo da OAB/SC, Leonardo Rafael de Souza, disse que a discussão ampliada acerca do direito cooperativo é uma grande maneira de se buscar um reconhecimento perante os órgãos jurídicos. “Ter um direito cooperativo forte significa ter quadros de profissionais mais preparados e, por isso, o Seminário cumpriu muito bem seu objetivo, especialmente no que concerne à oportunidade formação profissional que aqui se viu”, assevera.
Para o assessor jurídico da OCB/AL, João Carlos da Rocha Ramiro Bastos, o seminário contribuiu muito para o processo de alinhamento do pensamento entre as assessorias jurídicas das unidades. Para além disso, fez questão de ressaltar que todo o conteúdo discutido foi extremamente relevante para a rotina nos estados, pois tratam de questões que são foco de dúvidas diárias dos cooperados. “Sem dúvida alguma facilitou o entendimento e enriqueceu o conhecimento”, conclui Ramiro.
Maringá (23/9/16) – Foi no noroeste do estado do Paraná que os integrantes do projeto Conhecer para Cooperar, realizado pelo Sistema OCB, encontraram um caso emblemático de superação: a história da dona de casa que teve de assumir a propriedade da família. Este é o enredo dos últimos 20 anos da vida de Cecília Mello Falavigna.
“Quando meu marido morreu, há 20 anos, não conhecia nada de agronegócio. Ele sabia de tudo e sempre tocou a fazenda sozinho e, de repente, me deparei com a propriedade, os funcionários e uma família para cuidar. Era só eu! Até que busquei a cooperativa da qual éramos cooperados. Hoje em dia, ela é minha vida, pois me oferece tudo que preciso. Sou muito grata, pois o pequeno agricultor, sozinho, não consegue viabilizar nada. Sinceramente, não sei dizer como seria a vida sem a Cocamar”, relembra a produtora.
Atualmente, a Fazenda Santa Ana, situada na pequena cidade paranaense de Floraí, é uma referência em produtividade de soja, milho e laranja e já ganhou diversas premiações. E a Cocamar, cooperativa com 53 anos, visitada ontem pelo projeto Conhecer para Cooperar tem muito orgulho de fazer parte desta e de muitas outras histórias.
“Para nós, é muito clara a missão da cooperativa. Ela é uma balizadora de mercado, tem um papel fundamental na disseminação de conhecimento e na transferência de tecnologia, trabalha para aumentar a renda da região e, sobretudo, precisa atuar em prol do atendimento incondicional ao cooperado. É o que fazemos, aqui”, comenta o presidente do Conselho de Administração da Cocamar, Luiz Lourenço.
A dona Cecília é uma das 13.166 cooperados da Cocamar, que atua para viabilizar a produção de soja, milho, trigo, café e laranja. Sua solidez pode ser expressa em números:
- Mais de 2,3 mil empregados;
- R$ 3,316 bilhões de faturamento em 2015 (17% superior a 2014);
- Sua capacidade de armazenamento é de 1,1 milhão de toneladas;
- Possui 65 unidades operacionais em três estados: SP, MT e PR;
PRODUÇÃO
- 6,8 milhões de caixas de óleo de 900 ml (com 20 unidades)
- 19,5 milhões de litros de néctar
- 5,6 milhões de quilos de maionese
- 7,310 mil toneladas de fios (14,5% de fio ecológico – reciclagem de embalagens pet)
PROCESSAMENTO
- 950 mil toneladas de soja
- 725,6 mil toneladas de farelo
DEPOIMENTOS
IMPORTÂNCIA – “Todas as visitas me surpreenderam realmente. Já as conhecia, mas vê-las mais desenvolvidas foi impressionante. Estou voltando encantada e espero poder contribuir e vou lutar, realmente, para sensibilizar os formuladores de políticas públicas que, só conhecendo, a gente pode crescer e, assim, cooperar com algo maior.” Mônica Avelar Antunes Netto – Ministério da Fazenda
DEMANDA – “Temos percebido que as autoridades, governo, agentes financeiros, estão vindo in loco para conhecer e entender os processos. Nossa demanda para este grupo é que as políticas públicas estejam alinhadas às necessidades que se tem no interior do país. Nós precisamos muito do apoio do governo no sentido de manter as boas políticas ligadas à agricultura, afinal, o setor, hoje em dia, sustenta o Brasil, especialmente no que concerne a divisas no exterior.” Luiz Lourenço, presidente do Conselho de Administração da Cocamar
POTENCIAL – “Sob o ponto de vista do órgão regulador, é muito importante ter um contato direto com o ambiente cooperativista especialmente aqui no Paraná. Nós vimos a força do cooperativismo no seu maior potencial.” Sérgio Cescato – Banco Central do Brasil
SOBRE O PROJETO CONHECER PARA COOPEAR
OBJETIVO - O objetivo é possibilitar que formuladores de políticas públicas e representantes de instituições financeiras possam aprofundar seu conhecimento a respeito do negócio cooperativo.
PARTICIPANTES – O grupo é composto por representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Ministério da Fazenda, do Banco Central do Brasil, do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Sistema Cooperativo Sicredi, do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), da Universidade de São Paulo (USP-Pensa) e das cooperativas Coplana e Cocamar, além dos Sistemas OCB e Ocepar.
VISITAS - Neste segundo módulo, o roteiro incluiu visitas às instalações e propriedades das seguintes cooperativas do estado do Paraná:
- Dia 19: Frimesa (Friogrífico Medianeira S.A);
- Dia 20: Copacol (Cooperativa Agroindustrial Consolata);
- Dia 21: Coamo (Agroindustrial Cooperativa);
- Dia 22: Cocamar (Agroindustrial Cooperativa).
Cuiabá (23/9/16) – Três cooperativas de leite de Mato Grosso apresentaram projetos junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para participar do Programa Mais Leite Saudável. O sistema concede benefícios no recolhimento do PIS/Cofins a projetos desenvolvidos por pessoas jurídicas, inclusive cooperativas, que compram leite in natura e realizam o processamento do produto para venda. Por meio dessa lei, as empresas têm direito a recuperar 50% da contribuição de 9,25% do PIS/Cofins, desde que destinem o equivalente a 5% desses recursos a iniciativas que promovam a melhoria da qualidade e da produtividade dos produtores.
“Até o momento foi aprovado e publicado no Diário Oficial da União o projeto apresentando pela cooperativa de Leite COOPERANOVA, localizada em Terra Nova do Norte. As cooperativas COOPNOROESTE, do município de Araputanga e a CAMPILEITE, da cidade de Campinápolis, ainda aguardam parecer”, disse o Analista de Desenvolvimento do Sistema OCB-MT, Mauro Machado Vieira, que acompanha as ações das cooperativas de leite, registradas na Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso.
O presidente da Cooperativa Agropecuária Mista Terra Nova - COOPERNOVA, Daniel Robson Silva, explicou que foi aprovado o Projeto Piloto de Melhoramento Genético da Bacia Leiteira da COOPERNOVA, e que “isso vai representar recurso adicional à cooperativa na ordem de R$ 1,5 a R$ 2 milhões por ano”. Ressalta que serão aplicados não apenas os 5% previstos na Lei, “mas de 10% a 15% em três pilares: melhoramento genético do rebanho dos cooperados, assistência técnica e melhoria na qualidade do leite”.
Daniel Silva mencionou que a COOPERNOVA participa do Programa Leite a Pasto, desenvolvido em parceria com o Sistema OCB/MT, onde são desenvolvidas ações para melhoramento da alimentação, manejo e qualidade do leite. “Porém, é necessário o investimento na melhoria genética do rebanho para aumentar os níveis de produtividade, maximizar a produção de leite nas propriedades com melhor aproveitamento da mão de obra familiar, que tem sido um dos principais gargalos do desenvolvimento da atividade da região. O Programa Mais Leite Saudável para cobrir essa lacuna”, salientou.
A COOPERNOVA conta com 2.500 associados, destes, 1.531 são produtores desenvolvendo a atividade leiteira, em 12 municípios da região Norte do Mato Grosso. Com aproximadamente 100 mil cabeças de vacas leiteiras, sendo que apenas 35 a 40 mil delas em produção. “Uma propriedade para ser viável tem que ter pelo menos 60% do rebanho produzindo e nossa realidade é de 40%. Hoje recebemos 140 mil litros/dia de nossos associados, o ideal seria a recepção de 200 mil litros/dia”, conclui o presidente da cooperativa.
O Programa Leite Saudável tem por objetivo estimular o setor lácteo a apoiar ações de assistência técnica rural. A meta do Mapa é investir R$ 387 milhões, até 2019, para promover a ascensão social de 80 mil produtores e melhorar a competitividade dos produtores brasileiros.
Cada laticínio elabora o projeto de assistência técnica rural mais adequado à sua realidade e estabelece metas e indicadores de monitoramento para atingir os objetivos, conforme os benefícios fiscais que dispõem por meio dos créditos presumidos (PIS/Cofins).
Saiba como participar:
http://idg.receita.fazenda.gov.br/interface/entrega-de-documentos-digitais/servicos-e-documentacao-necessaria-para-entrega-de-documentacao-digital/7-programa-mais-leite-saudavel
Decreto:
file:///C:/Users/rosana/Downloads/Decreto%20n%C2%BA%208533%20(1).pdf
Instruções Normativas:
file:///C:/Users/rosana/Downloads/Instru%C3%A7%C3%A3o%20normativa%20Pis%20Cofins.pdf
Porto Alegre (23/9/16) – Representantes de 22 cooperativas gaúchas e do governo do Rio Grande do Sul participaram ontem, no Centro de Formação Profissional Cooperativista, em Porto Alegre, do Seminário Alternativas de Investimento e Desenvolvimento da Agroindústria Cooperativa, promovido pelo Sistema Ocergs, em conjunto com a FecoAgro/RS e o Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
Com o objetivo de levar informações das ações e programas de Governo e promover uma maior aproximação do sistema cooperativo com as ferramentas de financiamento disponíveis, o evento foi dividido em dois painéis e contou com a participação do presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, na abertura.
Na primeira parte, o presidente da Cotripal, Germano Döwich; o vice-presidente da CCGL, Darci Hartmann; o diretor executivo da Cooperativa Santa Clara e o superintendente da Fecoergs, José Zordan, sob a coordenação do presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, explanaram sobre os projetos de investimentos das cooperativas e os programas que elas desenvolvem nas comunidades em que atuam.
O painel seguinte reuniu a secretária estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) e diretora-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Ana Pellini; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do RS (SDECT), Fábio Branco; o diretor de Promoção do Investimento e Sala do Investidor, Adriano Boff, e o secretário-adjunto da Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Iberê de Mesquita Orsi, que coordenou o painel.
Em sua explanação, Ana Pellini comentou que quando assumiu a presidência da Fepam existiam 12 mil processos e o prazo médio de liberação de licença ambiental era de 900 dias, números que hoje foram reduzidos para 7 mil processos e 95 dias para liberação de licenças ambientais para projetos.
Mesmo assim, ela reconheceu que o prazo para liberação das licenças ainda é extenso e precisa ser reduzido para agilizar os processos de investimentos das cooperativas e empresas, especialmente no que se refere às regionais do interior, que em virtude do processo de racionalização de custos, teve o seu número reduzido de 23 para oito regionais, dispostos em grandes centros do Estado. “O que cai no interior acaba demorando mais do que aquilo que vem para a sede e a gente está fazendo agora o remanejo de processos tentando viabilizar uma agilização total”.
A secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável disse que a legislação ambiental no Estado necessita de um processo de modernização, mas reforçou que a mudança na Assembleia Legislativa se torna difícil em virtude da pressão exercida por organizações vinculadas à proteção do meio ambiente.
Na sequência, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do RS (SDECT), Fábio Branco, falou sobre a importância da SDECT criar um ambiente favorável para negócios no Rio Grande do Sul, apesar do momento difícil que a economia do Estado se encontra.
O secretário destacou a importância da agilização de processos na liberação de licenças ambientais e que isso repercute na geração de empregos diretos, nos negócios e nos investimentos realizados por empresas e cooperativas no Rio Grande do Sul.
“Qualquer incentivo que a gente possa agregar valor e que a gente aumente a produção, que agregue mais emprego, que fortaleça o meio rural e que a gente consiga aumentar a receita do Estado, ou pelo menos gerar mais empregos, nós temos interesse”.
Após a explanação do secretário Fábio Branco, o diretor de Promoção do Investimento e Sala do Investidor, Adriano Boff, destacou que atualmente existem 206 projetos em andamento na Sala do Investidor, que representam R$ 37,6 bilhões de investimentos no Estado e 25,8 mil empregos diretos. Desses projetos, 53 estão concluídos e geraram cerca de 10 mil empregos diretos, contabilizando cerca de R$ 4 bilhões em investimentos realizados no Rio Grande do Sul.
Uma das pautas do evento que repercute diretamente nos interesses das cooperativas que buscam linhas de financiamento junto às instituições financeiras ligadas ao Governo do Estado do RS, o Fundopem/RS foi tema da apresentação do diretor Adriano Boff.
Em sua explanação, ele destacou que no caso das cooperativas o financiamento do ICMS incremental, até o limite do investimento fixo, pode chegar a 100%. Disse também que o programa Integrar/RS, que trata do desconto/abatimento (fundo perdido) do ICMS incremental financiado pelo Fundopem/RS, varia e pode também chegar a 100% para as cooperativas.
Após a conclusão do Seminário ficou definido que será criado um grupo de trabalho com representantes do cooperativismo e do governo do Estado, para tratar em conjunto de uma proposta de adequação do Fundopem às necessidades dos projetos de agregação de valor e investimentos das cooperativas agropecuárias dentro do estado.
A Casa do Cooperativismo Goiano sediou na manhã de hoje (22) o pré-lançamento da campanha “Vem Cooperar!”, desenvolvida pelo Sistema OCB/GO, Sicoob Goiás Central, Central Sicredi Brasil Central e Sicoob. Pela primeira vez os dois maiores sistemas de cooperativas financeiras do País, o Sicredi e Sicoob se unem para lançar uma campanha publicitária conjunta. A iniciativa, inédita no cooperativismo brasileiro, tem o objetivo de ampliar a divulgação do ramo crédito.
O presidente do Sistema OCB/GO, Joaquim Guilherme Barbosa de Souza abriu a apresentação reforçando que a iniciativa servirá de modelo para que cooperativas de outros ramos também unam esforços para a divulgação do modelo. “A OCB/GO sempre vai dar respaldo para as cooperativas”, comentou.
A cerimônia contou com a presença de dirigentes de cooperativas de crédito, entre eles, Clidenor Gomes, presidente da Central Sicoob Uni; Neverton Mendes, diretor executivo do Central Sicredi Brasil Central e José Leandro, vice-presidente do Sicoob Brasil Central.
A campanha será lançada oficialmente, no dia 28 de setembro, durante a abertura do 11º Congresso Brasileiro de Cooperativismo de Crédito (Concred), no Rio de Janeiro. As ações de mídia terão duração de quatro meses e pretendem mostrar ao público como instituições como o Sicoob e Sicredi conseguem oferecer taxas de juros mais atrativas que a média do mercado e, além disso, distribuir os resultados financeiros ao final de cada ano.
Personagens - O início da veiculação da campanha será em outubro, mês em que é comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo Financeiro (celebrado na terceira quinta-feira do mês). Para explicar as vantagens do cooperativismo financeiro foi criada uma dupla de personagens de animação em fantoches, o Enrique e Enrico. Em divertidas propagandas, eles irão explicar, por exemplo, que todo mundo pode fazer parte de uma cooperativa financeira, como estudantes, professores, empresários, empregados, agricultores, aposentados, entre outros. Dessa forma, as entidades pretendem esclarecer os benefícios gerados pelas instituições financeiras cooperativas na vida das pessoas.
Brasília (6/9/16) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realiza amanhã, em sua sede, em Brasília, o Seminário Jurídico de Direito Cooperativo da OCB. O público-alvo são advogados e assessores jurídicos de cooperativas e das unidades estaduais do movimento cooperativista brasileiro.
A intenção é debater as principais questões jurídicas ligadas ao Direito Cooperativo atualmente em discussão no âmbito do Poder Judiciário. Para isso foram planejados quatro painéis que contarão com especialistas ligados tanto à área acadêmica quanto ao exercício da advocacia em escritórios especializados, além de departamentos jurídicos de cooperativas.
INTERNACIONAL – O evento trará um painel internacional específico sobre a questão do tratamento do capital de cooperativas e normas mundiais de contabilidade, que contará com a presença dos professores Dante Cracogna e Oscar Alpa, da Argentina.
Confira, abaixo, um pouco do que ambos tratarão no seminário:
“O capital social é um dos maiores problemas da atualidade para as cooperativas em todo o mundo. Concentração econômica e novas condições financeiras internacionais têm causado um sério impacto sobre as cooperativas de diversas atividades, forçando a busca de soluções para o seu desenvolvimento empregador, em um mercado altamente competitivo. Orientações doutrinárias procuram contemplar esta situação, ainda que nem sempre a legislação pertinente fornece mecanismos adequados para resolvê-la. Por sua magnitude, a questão representa um sério desafio para as cooperativas e sua liderança.” Dante Cracogna, professor-doutor da Universidade de Buenos Aires e membro do Grupo Assessor Jurídico da ACI
“A ideia é trazer para o público do evento um apanhado sobre as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) e sua aplicação em cooperativas e neste contexto refletirmos sobre alguns temas ligados à classificação contábil do capital social de cooperativas, tais como: a alteração da IAS 32 e a apresentação do capital como passivo; a IFRIC 2 do Comitê de Interpretação do IASB e sua influência sobre os balanços das cooperativas, regulação e financiamento; a experiência na América Latina sobre a aplicação das IFRS em cooperativas; as possíveis alterações das IFRS e o impacto futuro das cooperativas nos padrões de contabilidade.” Oscar Alpa, contador e decano na Faculdade de Ciências Econômicas e Jurídica da Universidad Nacional de La Pampa
CONTINENTAL – Na oportunidade do painel internacional, será discutido também sobre Congresso Continental de Direito Cooperativo, organizado pela ACI Américas, que se realizará de 16 a 18 de novembro, em Montevidéu.
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Brasília (23/9/16) – A questão de renda agrícola, uma proposta de reforma trabalhista no campo, a aplicação do Código Florestal, o potencial dos mercados asiáticos e africanos, além de questões sobre ética serão assuntos abordados pelo 5º Fórum Nacional De Agronegócios, promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais. O LIDE tem como chairman o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan.
O evento ocorrerá neste sábado (24/9), em Campinas (SP), e conta, ainda com a parceria do LIDE Agronegócios, liderado por Roberto Rodrigues, embaixador especial da FAO para o cooperativismo mundial e ex-ministro da Agricultura; e pelo LIDE Campinas, comandado por Silvia Quirós.
O fórum terá como tema central “Gargalos, travas e soluções para o agronegócio” e contará com a participação de renomadas autoridades e personalidades ligadas ao agronegócio, economia, política, tecnologia, inovação e meio ambiente.
O encontro deverá contar com a presença do governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, do ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi; do secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Arnaldo Jardim; do líder da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Marcos Montes; do presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara Federal, deputado Lázaro Botelho; além do prefeito de Campinas, Jonas Donizette.
Outras autoridades e dirigentes de entidades setoriais confirmados como conferencistas, moderadores e debatedoras são: Luiz Carlos Guedes Pinto e Alysson Paolinelli, ex-ministros da Agricultura; João Martins da Silva, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; Antonio Alvarenga, presidente da Sociedade Nacional da Agricultura; Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG); Irene Gala, embaixadora do Brasil em Gana; Valdemar Carneiro Leão, ex-embaixador brasileiro na China e consultor internacional; além de Mônika Bergamaschi, presidente do Instituto Brasileiro para Inovação e Sustentabilidade no Agronegócio (IBISA); e do deputado federal Jerônimo Goergen.
O evento contará ainda com a participação de Gustavo Ene, CEO do LIDE; Edson Nassar, CEO do Sicredi; além de Jacyr Costa Filho, diretor geral da Tereos Internacional. Durante o evento, serão premiadas empresas dos setores de Defensivos Agrícolas, Fertilizantes, Implementos Agrícolas, Sementes e Crédito.
SOBRE O LIDE - Fundado em junho de 2003, o LIDE - Grupo de Líderes Empresariais é uma organização de caráter privado, que reúne empresários em 16 unidades internacionais, em quatro continentes. Atualmente tem 1.700 empresas filiadas (com as unidades nacionais e internacionais), que representam 52% do PIB privado brasileiro.
O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil e no exterior, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e programas comunitários.
Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e fóruns de negócios. Para mais informações, acesse: www.forumagronegocios.com.br. (Fonte: LIDE)
O setor agropecuário cooperativo é formado por 132 cooperativas que geram mais de 33 mil empregos diretos. Apresentou, em 2015, um faturamento de 22,1 bilhões e é responsável por aproximadamente 45% da soja e do leite produzidos no estado do Rio Grande do Sul.
Banco Central do Brasil é um dos maiores entusiastas do projeto Conhecer para Cooperar
Brasília (21/9/16) – O Sistema OCB está realizando nesta semana o segundo módulo prático do projeto Conhecer para Cooperar, cujo objetivo é possibilitar que agentes financeiros e os formuladores de políticas públicas conheçam de perto a rotina operacional das cooperativas brasileiras. O Banco Central do Brasil, cujos representantes integram à comitiva que está conhecendo cooperativas paranaenses desde a última segunda-feira, é um dos grandes entusiastas do projeto. O chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações de Crédito Rural e do Proagro, José Angelo Mazzillo Júnior, explica o motivo.
Como o BCB percebe a contribuição do cooperativismo para a economia brasileira?
José Angelo – As entidades que operam no sistema financeiro e no setor agropecuário para serem competitivas dependem, cada vez mais, de escala operacional. Tal tendência constata-se a partir dos movimentos de concentração que se observam nesses setores. No sistema financeiro, a concentração traz maior nível de padronização de produtos, por vezes distanciando seus serviços da melhor necessidade dos usuários, como, por exemplo, daqueles que residem em cidades médias e pequenas cuja atividade econômica principal é a agropecuária.
Esta atividade, por sua vez, tem se tornado cada vez mais intensiva em tecnologia, o que requer estruturas produtivas mais especializadas. O cooperativismo é uma alternativa real e viável em nossa sociedade tanto para atender os usuários do sistema financeiro não plenamente atendidos pelo sistema bancário convencional, quanto para estruturar o sistema produtivo de produtores rurais que, isoladamente, não teriam condições de produzir em escala que justificasse a adoção das melhores técnicas produtivas.
Ao atuar junto ao Governo Federal nas discussões para elaboração de normativos, o BCB considera o equilíbrio financeiro do país. Acredita que, conhecendo mais de perto a realidade das cooperativas, os normativos que envolvem o setor possam ser redigidos de forma a contemplar as necessidades das cooperativas?
José Angelo - A missão do BC é dual, ou seja, controlar a inflação e desenvolver o Sistema Financeiro Nacional. No combate à inflação, a produção de alimentos desempenha um papel importantíssimo. Por outro lado, um sistema financeiro desenvolvido é o que melhor atende às necessidades da sociedade. Nesses dois sentidos as cooperativas – de crédito e de produção agropecuária – possuem papel muito relevante e, por essa razão, é indispensável que o BC e seus pares do Governo Federal conheçam bem de perto suas especificidades para, ao regular suas atividades, criarem os incentivos corretos, na direção necessária. Também é muito importante o cooperativismo melhor conhecer a realidade dos reguladores a fim de que se estabeleça uma sinergia construtiva que deve permear a relação entre ambos.
O Banco Central é um dos maiores entusiastas do projeto Conhecer para Cooperar. Poderia nos explicar a razão disso?
José Angelo – De fato, a necessidade de se regular adequadamente o cooperativismo, especialmente se considerarmos a importância do papel reservado a esse modelo societário, ainda não estudado como os modelos societários baseados no capital, requer do regulador estimular, apoiar e participar de iniciativas como o excelente projeto Conhecer para Cooperar, que certamente reforçará a construção de um ambiente mais favorável ao melhor desenvolvimento das atividades reguladas tanto no sistema financeiro quanto no setor agropecuário o que, em última análise, beneficiará a sociedade brasileira.
Quais são as expectativas deste BCB ao enviar seus representantes para participarem deste projeto?
José Angelo – As cooperativas são beneficiárias clássicas do crédito rural e têm direito a uma parcela relevante dos recursos obrigatórios direcionados à agropecuária. Nesse sentido, é importante que o BC esteja sempre atualizado em relação às especificidades do cooperativismo para, em conjunto com o segmento, implementar uma agenda regulatória efetiva visando o melhor desenvolvimento de nossa agricultura.