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Brasília (24/8/16) – Estudantes interessados em participar do Prêmio Nacional de Redação Cooperjovem têm somente até o próximo dia 2/9 para se inscreverem. Podem participar alunos do 4º ao 9º ano que estudam em escolas onde o programa de incentivo à cultura da cooperação é aplicado. Em sua 10ª edição, a premiação deste ano traz o tema “Atitudes sustentáveis: promover ações e agir coletivamente”.
As escolas têm até o dia 2/9 para incentivar a produção dos textos com os alunos, selecionar os três melhores e enviar para a sua unidade estadual do Sistema OCB. Depois disso, os trabalhos passam por uma comissão julgadora estadual e, por fim, pela nacional.
Os prêmios estimulam o empenho acadêmico, com um notebook para cada aluno, escola e professor vencedores, um troféu de reconhecimento às unidades estaduais e cooperativas, além de uma viagem cultural para todos os premiados nacionais, em um destino dentro do Brasil (ainda a ser definido).
CATEGORIAS - São duas categorias: a primeira para alunos do 4º e 5º anos, e a outra para os estudantes do 6º ao 9º ano, com três vencedores em cada uma. O tema, no entanto, é único. “Esse é um assunto que foi escolhido como forma de promover o debate e a reflexão dos alunos sobre as contribuições que podemos dar, tanto de forma individual como coletiva, para a construção de um futuro sustentável. Alinhado, inclusive, à escolha da Aliança Cooperativa Internacional para a comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo deste ano, que traz o slogan ‘Cooperativas: o poder de agir para um futuro sustentável’”, afirma a gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sistema OCB, Geâne Ferreira.
MATERIAL DE DIVULGAÇÃO - O material de divulgação para que as escolas possam incentivar os alunos já foi enviado para as unidades estaduais nesta semana. E também está disponível no site do Prêmio. O cronograma completo das fases da premiação também está disponível na página eletrônica. Acesse e fique por dentro.
Grupo que participa do projeto Conhecer para Cooperar, do Sistema OCB, teve a oportunidade de ver essa realidade em prática nas instalações da Cotripal
Chapecó (24/8/16) – Panambi é um município gaúcho com cerca de 42 mil habitantes. Tem 62 anos de emancipação e foi colonizado por alemães. Também é conhecido como “cidade industrial”, apelido obtido graças ao seu parque industrial. Está localizado a 370 km de Porto Alegre e possui uma das mais cooperativas mais bem estruturadas do país: a Cotripal.
E foi em Panambi que, nesta terça-feira, um grupo de especialistas conheceu a história, a gestão e os números da Cotripal. Os técnicos e executivos são o público-alvo do projeto Conhecer para Cooperar, realizado pelo Sistema OCB com o objetivo de possibilitar ao grupo conhecer de perto a realidade do negócio cooperativo, assim como todo o desdobramento de ações e o alcance social da rotina cooperativista.
Integram à comitiva, representantes do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancoob, Sicredi, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério da Fazenda, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Central do Brasil, BRDE e das cooperativas Cooxupé, Cocamar e Coplana.
DESENVOLVIMENTO – Historicamente, os caminhos do desenvolvimento de Panambi têm se cruzado com os da Cotripal, desde o surgimento da cooperativa, ocorrido logo depois do terceiro aniversário da cidade. Com uma diferença de apenas 36 meses, é possível afirmar que a cooperativa estimulou o crescimento do município, e vice-versa.
ESTRUTURA – E, 59 anos depois, objetivando atender os 3.679 cooperados, a Cotripal investiu pesado em sua infraestrutura local. Além das 14 unidades armazenadoras de alto padrão, com capacidade para 340 mil toneladas, de um campo experimental referência em pesquisa sobre o aumento de produtividade, 315 hectares de reflorestamento com produção de lenha para o consumo sustentável e, ainda, um serviço de transporte especializado de combustível, com distribuição de diesel direto na propriedade rural, a Cotripal conta, também, com:
- Uma fábrica de ração, com duas linhas distintas de produção para bovinos e suínos - com capacidade de produção de 40 toneladas por hora;
- Um frigorífico com capacidade de abate de 35 bovinos e 125 suínos ambos por hora;
- Seis supermercados;
- Uma farmácia com moderno laboratório de manipulação;
- Quatro lojas de departamento;
- Quatro seções de peças com amplo e variado estoque;
- Três postos de combustíveis com loja de conveniência;
- Um autocentro com serviços de freios, suspensão e troca de pneus nas linhas passeio, carga e agrícola.
Além dos 2.146 empregos diretos gerados à população de Panambi, a Cotripal disponibiliza toda essa rede de infraestrutura aos cidadãos, concentrando a distribuição de renda no município e agregando valor à região.
FOCO - Desde o início, a Cotripal estabeleceu como foco de ação o crescimento socioeconomico do seu associado. Tudo visa à garantia do melhor custo-benefício da propriedade rural, buscando gerar aumento de renda familiar por meio de maior produtividade, sempre equilibrada com o meio ambiente. Dentre os benefícios disponíveis ao produtor associado, estão:
- Assistência técnica especializada;
- Pesquisa desenvolvida no Campo Experimental da Cotripal;
- Agricultura de precisão executada na propriedade do associado;
- Qualificação profissional e orientação ao crescimento pessoal por meio de palestras e treinamentos oportunizados à toda a família do campo;
- Estrutura de armazenagem de alto padrão.
COOPERADO - "Partindo do princípio básico de que o cooperado cria a cooperativa para lhe representar, é fundamental destacar que ele precisa ser sempre o foco de atenção das ações. Aqui em Panambi, ocorre de a população também ser beneficiada por tudo que a Cotripal produz. E mostrar isso aos representantes do governo federal e dos agentes financeiros que a OCB trouxe até aqui é fundamental, especialmente pelo fato de que uma das grandes demandas do nosso setor é uma política agrícola de longo prazo e não algo que varia de safra a safra", comenta o presidente do Conselho de Administração da Cotripal, Germano Döwich, que recebeu o grupo juntamente com diretores e gerentes da cooperativa.
NÚMEROS
- 95,09% de crescimento nominal em seu faturamento nos últimos cinco anos;
- R$ 933,7 milhões de faturamento em 2015;
- 67,13% do patrimônio líquido está em imobilizações;
- Para cada R$ 1,00 a pagar, a Cotripal tem R$ 1,65 a receber;
- 3% é a média anual no crescimento do quadro social.
VIVÊNCIA PRÁTICA - O coordenador de crédito rural do Ministério da Agricultura, João Cláudio, disse que a visita técnica possibilitou a observação, com bastante evidência, da capacidade de empoderamento do produtor rural quando se organiza em cooperativas, o que resulta em diversas vantagens, desde o processo produtivo à comercialização. "São coisas que ele demoraria obter se estivesse trabalhando isoladamente. Essa primeira observação é bastante positiva a respeito do funcionamento das cooperativas agropecuárias", exemplifica.
Para ele, o projeto Conhecer para Cooperar cumpriu com seu objetivo. "Para nós que trabalhamos com a formulação de política agrícola, crédito rural e apoio à comercialização, é de suma importância sairmos um pouco do ambiente administrativo, dos nossos gabinetes, e virmos conhecer como funciona o modelo operacional e de governança, como se dá o relacionamento das cooperativas com o produtor rural. Desta forma, podemos constatar que o cooperativismo só traz vantagens ao nosso cliente final, ou seja, o produtor rural", avalia.
Brasília (24/8) - Dirigentes do cooperativismo brasileiro estiveram representando o setor, hoje, no lançamento do Plano Agro Mais, um conjunto de medidas voltado à redução da burocracia nas normas e processos do Ministério da Agricultura, buscando maior eficiência para impulsionar ainda mais a competitividade do setor do agronegócio.
O evento foi realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, e estiveram presentes: o presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas; o presidente do Sistema Ocesp e membro da Diretoria da OCB, Edivaldo Del Grande; o presidente do Sistema OCB/CE e membro da Diretoria da OCB, João Nicédio Nogueira; o presidente do Sistema Ocepar e membro da Diretoria da OCB, José Roberto Rickens; o presidente do Sistema OCB/AP e membro da Diretoria da OCB, Gilcimar Pureza; o presidente do Sistema OCB/MT e membro da Diretoria da OCB, Onofre Cezário; o representante nacional do Ramo Agro na OCB, Luiz Roberto Baggio, acompanhado de membros do Conselho Consultivo deste mesmo ramo.
Para conhecer os objetivos do Plano Agro Mais, clique aqui e acesse as informações do Ministério da Agricultura.
Brasília (23/8) - Nesta terça-feira (23/8), o Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura do Sistema OCB esteve reunido em Brasília em sua 3ª Reunião Ordinária de 2016. Com a presença de conselheiros do Mato Grosso do Sul, Paraná, Sergipe e São Paulo, o grupo debateu e avaliou as ações desenvolvidas pelo Sistema OCB, definidas pelo Conselho, em defesa do Ramo para execução neste ano.
O principal tema na pauta deste encontro foi o andamento das negociações com o Ministério de Minas e Energia (MME) e no Congresso Nacional em defesa da manutenção, ou prorrogação, dos descontos tarifários pelas cooperativas. “A retirada dos descontos pode impactar significativamente na conta de energia elétrica do cooperado e do consumidor final, e o Sistema OCB vem trabalhando constantemente para a prorrogação destes descontos e também para construir, em parceria com o MME, alternativas que possibilitem a aquisição de energia elétrica a um custo compatível com a capacidade de pagamento tanto das cooperativas quanto dos consumidores”, explica o analista Técnico e Econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras, Marco Morato.
Outros temas como a atuação da OCB na defesa das cooperativas de infraestrutura no processo de enquadramento das cooperativas de infraestrutura na Agência Reguladora, e a organização do primeiro Encontro Nacional das Cooperativas Autorizadas, também foram foco das discussões do Conselho. O evento nacional reunindo as cooperativas está previsto para o dia 28 de setembro, e o Conselho Consultivo do Ramo Infra volta a se reunir, em sua 4ª Reunião Ordinária, no próximo dia 22 de novembro.
Modelo de sustentabilidade – Presente à reunião do Conselho Consultivo, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, fez questão de lembrar e destacar a importância da recente inauguração da usina fotovoltaica da Cooperativa Brasileira de Energia Renovável (COOBER) – a primeira cooperativa de energia renovável do Brasil. “Uma inovação no nosso Sistema, um novo modelo de negócio para o cooperativismo. Um avanço tecnológico sem igual que retrata a grande importância e o grande pensamento do setor na sustentabilidade”, frisou o dirigente.
Brasília (23/8) - Promover debates, disseminar conteúdos e capacitar dirigentes e colaboradores em matérias sindicais e de relações de trabalho. Tudo isso com o objetivo de aprimorar o sistema sindical cooperativista. Foi com esse foco que a Confederação Nacional das Cooperativas, a CNCoop, instituiu em setembro de 2015 o Comitê Sindical. Hoje, o grupo realiza sua 5ª Reunião Ordinária, dando sequência a uma pauta que inclui boas práticas sindicais e a organização do sistema sindical cooperativista, dentre outros temas.
O Comitê é composto por membros da Gerência Sindical da CNCoop, representantes indicados por seis Federações (Fecoop Sulene, Fecoopar, Fecoop CO/TO, Fecoop/NE, Fecoop/SP e Fecoop/Norte, do Sindicooper/RS, além de representantes indicados pelos Sindicatos e Organizações de Cooperativas Estaduais do Sistema OCB.
Na programação, foram tratados assuntos relativos a filiação, contribuição sindical e conjuntura do Ministério do Trabalho. Após os debates, foram propostos encaminhamentos e sugestões para a deliberação das Diretorias da OCB e da CNCoop, com a finalidade de integrar todas as entidades do Sistema e definir linhas de ação conjuntas na defesa dos interesses da categoria econômica das cooperativas.
“O Comitê Sindical é uma ferramenta de participação democrática e integrada das entidades do Sistema Sindical Cooperativista, e tem como objetivo ser uma ponte entre as equipes técnicas e a alta direção dos sindicatos, federações e confederação, para cumprir a diretriz de representar sindicalmente as cooperativas”, resumiu a gerente sindical da CNCoop, Jucélia Ferreira.
As duas cooperativas gaúchas mostram, in loco, seu modelo negócio, sua competitividade e sua capacidade de gerar riquezas para o país
NÚMEROS – Segundo o balanço social da Cotrijal, com referência 2015, a cooperativa apresenta:
EXPODIRETO – A Cotrijal, todos anos, realiza a Expodireto Cotrijal - uma das maiores feiras do agronegócio da América Latina. Dentre os objetivos estão capacitar o produtor, aproximá-lo do conhecimento, da informação e da tecnologia e possibilitar condições diferenciadas de negócios. No ano passado, o evento contou com mais de 230 mil visitantes (parte deste público foi oriunda de 70 países) e resultou em um total de R$ 2,182 bilhões em propostas de financiamento protocoladas.
FOCO – A cooperativa surgiu para integrar atividades do agronegócio e gerar diferenciais competitivos aos seus produtores, com foco na sustentabilidade, na produção em escala e na rentabilidade. Atualmente, a CCGL tem 171 mil produtores rurais associados às principais cooperativas agropecuárias gaúchas, em mais de 350 municípios gaúchos. Ela conta com três unidades e negócio:
- CCGL LAC: A unidade de lácteos tem o compromisso de desenvolver socialmente as famílias produtoras de leite. Sua principal preocupação é fornecer aos consumidores produtos com alta qualidade e origem conhecida, utilizando modernas tecnologias de fabricação.
CONCENTRAÇÃO – Toda a produção de laticínios da CCGL fica concentrada na CCGL LAC, em Cruz Alta, pois, a região possui solo e clima favoráveis ao cultivo de pastagens altamente nutritivas durante todo o ano. A coleta de matéria-prima nas propriedades é feita pelo próprio setor logístico da empresa, garantindo assim que o leite chegue mais rápido ao parque industrial com seus nutrientes preservados. Na fábrica, o leite passa por diversos testes de qualidade e, após sua liberação, segue em circuito fechado, sem nenhum contado com o ambiente externo. Depois do envase, o produto passa ainda por mais alguns testes de qualidade até ser liberado para consumo.
Brasília (22/8/16) – Nesta semana, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) resgata a história da Coopatos, grande vencedora da categoria Fidelização do Prêmio Cooperativa do Ano, que agora se chama Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano. A vencedora inscreveu o projeto Semana Coopatos, com a intenção de ampliar a participação dos cooperados na busca de novas alternativas de negócios, a fim de melhorar a rentabilidade e gerar resultados.
O texto reproduzido abaixo foi veiculado em uma edição especial da Revista Saber Cooperar. Após conferir a matéria, garanta sua participação no prêmio. Inscreva-se!
Necessidade de renovação
O projeto da Coopatos começou a ser desenvolvido em 2004, época em que foi detectada a necessidade de redirecionar as ações da instituição com os cooperados. Foi quando ficou evidente a necessidade de aumentar a competitividade na oferta de produtos e serviços.
Para isso, era preciso ampliar a participação dos cooperados no dia a dia da cooperativa e buscar novas alternativas de negócios, a fim de melhorar a rentabilidade e gerar resultados.
A meta implicava mudar aspectos culturais locais, já que, até então, a cooperativa estava levando à região um segmento de negócios inovador – portanto, desconhecido e exposto a certa resistência da comunidade. Não havia parâmetros que vislumbrassem a garantia de acertos.
Mas a instituição apostou alto e investiu na implantação do projeto, que, de cara, teve como principais desafios, além do impacto financeiro, a formação de uma equipe interna e a necessidade de mobilizar outras instituições a participarem dos trabalhos. Ao que tudo indica, foi uma iniciativa mais que acertada.
Desde sua primeira edição, naquele ano, a Semana Coopatos tem se revelado um evento de grande importância não só para os cooperados, como para toda a região de abrangência da cooperativa. O planejamento ocorre por meio de reuniões periódicas realizadas por uma comissão organizadora de oito integrantes que, durante um ano, estabelece cronogramas e aprimora a programação.
Entre as atividades realizadas, destacam-se palestras técnicas, feira de fornecedores, torneios de produtividade, leilões de animais, shows e várias ações de âmbito cooperativista. Expositores, patrocinadores e apoiadores institucionais formam o grupo de parceiros ao lado dos quais a Semana Coopatos se mostra uma iniciativa vitoriosa.
A diversidade de eventos também resultou na maior participação de cooperados na Semana – inicialmente, eram 225, e hoje são quase 1.800. Tal ampliação é acompanhada de um notável crescimento econômico e financeiro, o que, no final, reverte em benefícios para todos.
Coopatos
Ramo: Agropecuário
Ano de fundação: 1957
Local: Patos de Minas, MG
Projeto: Semana Coopatos
Recursos investidos por terceiros na Semana Coopatos: R$ 586,5 mil
Recursos disponibilizados pela cooperativa: R$ 150 mil
Moradores beneficiados: 10 mil
Realizado pela OCB, o projeto Conhecer para Cooperar inicia, nesta semana, seu módulo prático, apresentando o modelo de negócio cooperativo
Brasília (22/8/16) – Começou hoje, em Não-Me-Toque (RS), o primeiro módulo do Roteiro Prático do projeto Conhecer para Cooperar, realizado pelo Sistema OCB. O foco desta edição é o setor agropecuário e o ponto de partida são os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A intenção é possibilitar que representantes de organismos e entidades responsáveis pela formulação de políticas públicas, voltadas à área de crédito rural, aprofundem seu conhecimento a respeito das cooperativas, seus valores e modelo de negócio.
O grupo convidado conta com representantes das seguintes instituições: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bancoob, Sicredi, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério da Fazenda, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco Central do Brasil.
De acordo com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ao promover o conhecimento da realidade do movimento cooperativista brasileiro, a quem formula políticas públicas de crédito para o setor é a melhor forma de assegurar que eles sejam os defensores e propositores de soluções para as questões específicas que envolvem as cooperativas agropecuárias do país.
“Esperamos que o Roteiro Teórico Prático forneça a esses importantes atores da cena técnico-política alguns elementos-chave para a melhor compreensão sobre o cooperativismo prático”, avalia a liderança.
VISITAS TÉCNICAS – O projeto Conhecer para Cooperar possui um roteiro teórico, dividido em cinco módulos e composto de aulas expositivas, atividades interativas, dinâmicas em grupo, explorando conceitos, casos e exemplos concretos de cooperativas agropecuárias no Brasil. Possui ainda um roteiro prático, dividido em três módulos de visitas técnicas, cuja intenção é mostrar, in loco, a realidade das cooperativas agropecuárias. Os primeiros estados a serem visitados são Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No mês que vem, o grupo conhecerá cooperativas do Paraná e, em outubro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Este primeiro módulo prático contempla visitas técnicas em cinco cooperativas. São elas:
- Cotrijal (RS)
- CCGL (RS)
- Cotripal (RS)
- Cooperalfa (SC)
- Cooperativa Central Aurora Alimentos (SC)
Durante retomada do julgamento do ato cooperativo, ministro Dias Toffoli fixou tese sobre a incidência de PIS/PASEP nas cooperativas de trabalho
Brasília (19/8/16) – O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou, ontem, os embargos de declaração apresentados pela Cooperativa de Profissionais Liberais LTDA (Uniway) contra o acórdão relativo ao Recurso Extraordinário nº 599.362 (RE), que declarou a incidência da contribuição ao PIS/Pasep sobre os atos (negócios jurídicos) praticados por sociedades cooperativas de trabalho com terceiros.
O relator do caso, Ministro Dias Toffoli, explicou que decidiu acolher o recurso para prestar esclarecimentos sobre quais atos praticados pelas cooperativas estariam alcançados pela decisão proferida em novembro de 2014.
Na oportunidade, o consultor da Assessoria Jurídica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), João Caetano Muzzi Filho, esclareceu aos ministros que é necessário assegurar a limitação da extensão do julgamento, que não compreende o conceito do ato cooperativo. Segundo ele, a decisão se aplica apenas à tributação do PIS/Pasep incidente sobre as receitas auferidas pelas cooperativas de trabalho.
Durante os debates, os Ministros registraram que as definições sobre o ato cooperativo e o tratamento tributário dado aos atos internos praticados pelas cooperativas serão objeto de análise do RE 672.215, cuja relatoria é do ministro Roberto Barroso, que ainda não foi julgado. O relator esclareceu, inclusive, que estava propondo uma tese aplicável especificamente aos “atos de cooperativas de trabalho com tomadores de serviço”.
COOPERATIVAS DE TRABALHO – Deste modo, os Ministros admitiram o recurso para prestar os esclarecimentos quanto aos fundamentos no julgamento do RE 599.362, fixando a tese nos seguintes termos: "A receita auferida pelas cooperativas de trabalho decorrentes dos atos (negócios jurídicos), firmados com terceiros, se insere na materialidade da contribuição ao PIS/PASEP".
ATUAÇÃO – A OCB atuou durante todo o trâmite do processo na condição de amicus curiae, realizando audiências de esclarecimento com todos os Ministros do STF, buscando inclusive o reconhecimento da limitação do julgamento, ocorrido em 2014, para que a discussão sobre o ato cooperativo, previsto na Lei 5.764/71, ocorra apenas no RE 672.215.
Brasília (19/8/16) – O ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) se reuniu nesta quinta-feira (18) com os produtores de café da região de Guaxupé (MG). Ele esteve em uma propriedade de produção do grão, no Complexo Industrial de Café Japy – o maior do Brasil em torrefação - e no laboratório de controle de qualidade de café. Durante a visita, houve o anúncio da recriação do Departamento do Café na estrutura do Mapa e da determinação para que a Secretaria de Defesa Agropecuária busque a aprovação de novos produtos fitossanitários para atender à agricultura brasileira.
No encontro com produtores de 25 municípios da área de abrangência da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Maggi disse considerar a agricultura o caminho mais rápido para o país sair da crise econômica, com a geração de emprego e renda. Também falou sobre a busca por maior participação do agronegócio brasileiro no mercado mundial. Como parte desse esforço, acrescentou, está a viagem que fará no fim deste mês a sete países asiáticos para intensificar as negociações envolvendo produtos agropecuários nacionais.
O ministro reforçou que o governo está trabalhando para ter um novo seguro agrícola. “Criamos um grupo de trabalho, coordenado pelo ex-ministro Alysson Paulinelli, para buscar uma nova alternativa de seguro rural.” Ele destacou ainda a organização da cafeicultura nacional, seja na produção, armazenamento, classificação e comercialização. “Vim aqui para entender como o setor funciona para poder defendê-lo no governo.”
Durante a visita do ministro, o presidente-executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro (MG), cumprimentou Blairo Maggi pela decisão de recriar o departamento que cuida dos assuntos da cafeicultura no Mapa. Ressaltou ainda que o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) liberou este ano R$ 4,6 bilhões. “O dinheiro está sendo repassado aos agentes financeiros e está à disposição dos produtores. Esses recursos ajudam a gerar renda para o setor”, observou o parlamentar.
FUNÇÃO SOCIAL – O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, sublinhou que o agronegócio hoje impulsiona a economia brasileira. Segundo ele, a importância da cafeicultura para o país vai além da contribuição para o superávit da balança comercial. “O setor também tem grande função social por ser gerador de empregos e distribuidor de renda. A Cooxupé é um exemplo disso”, enfatizou, assinalando que 97% dos associados da cooperativa são pequenos produtores familiares.
A Cooxupé é a maior cooperativa de café do mundo, com mais de 13 mil cooperados. Abrange uma área com mais de 200 municípios no Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Alta Mogiana (SP). Somente no ano passado, recebeu 5,19 milhões de sacas de café e exportou 4 milhões de sacas. Ela absorve 23% da safra de café do estado de Minas Gerais e 16% da colheita nacional. A produção brasileira de café no ano passado foi de 43,2 milhões de sacas e a previsão para este ano é de 49,6 milhões de sacas.
VISITAS - Desde que assumiu o Ministério da Agricultura, em abril deste ano, Blairo Maggi tem realizado reuniões com representantes do setor produtivo do agronegócio para conhecer de perto o processo de produção e comercialização.
A primeira visita foi aos produtores de ovos no município de Bastos, em São Paulo. No mês de julho, Blairo Maggi esteve reunido com a cadeia produtiva do fumo do Rio Grande do Sul. Na semana passada, ele se encontrou com os agricultores dos municípios de Vacaria (RS) e São Joaquim (SC) para conhecer de perto a produção de maçã. (Fonte: MAPA)
Vitória (19/8/16) – Determinação. Esta palavra descreve bem a triatleta capixaba Pâmella Oliveira, que será a única representante brasileira da modalidade na elite feminina dos Jogos Olímpicos Rio 2016. A atleta vai competir neste sábado (20), tendo como desafio completar, no menor tempo possível, a prova com percurso em Copacabana, que compreende 1,5 km de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida.
Natural de Vila Velha, Pâmella é patrocinada pelo Sicoob ES desde que tinha 14 anos, em 2002: “Nosso compromisso de apoiar a Pâmella é um incentivo ao desenvolvimento da atleta, que tem uma história de vida vitoriosa, assim como a da instituição, e transformada pelo esporte. Com uma origem humilde, ela hoje é referência em sua modalidade e no esporte brasileiro, e leva consigo toda uma nação. Por isso, nos sentimos honrados em fazer parte desta trajetória”, destaca Bento Venturim, presidente do Sicoob ES.
APOIO – Para demonstrar o apoio à triatleta, o Sicoob ES vai entregar, nesta sexta-feira (19), uma bandeira verde e amarela com as assinaturas e mensagens de incentivo de funcionários da instituição financeira cooperativa, com o objetivo de estimular Pâmella. O Sicoob ES é atualmente o maior patrocinador da atleta. São repassados recursos para custeio da atleta e também adquiridos materiais específicos para a atividade, como bicicletas e roupas de ciclismo.
Pâmella disse que vai lutar para estar entre as dez melhores: "O nível de uma Olimpíada é muito elevado, com atletas de ponta. Mas vou dar todas as minhas forças pelo pódio. E tenho certeza de que a torcida estará junto comigo".
ATLETA – Maior expressão do triathlon capixaba, para muitos em todos os tempos, Pâmella Oliveira é exemplo para uma infinidade de pessoas. De origem humilde projetou-se na natação com muito esforço e talento, tendo brilhado intensamente nas principais competições da Confederação Brasileira Desportos Aquaticos, desde as categorias de base.
Agora no triathlon, cumpre dignamente a sua sina: vencer. Basta dizer que é a primeira do ranking nacional e a brasileira mais bem colocada no ranking da ITU (International Triathlon Union).
“Defender a seleção é algo muito especial. Na hora da prova, você não é só o atleta, mas também um representante de uma nação, e isso faz com que você cresça e se supere. Uma sensação incrível, difícil de descrever”, comenta.
Triatlo Feminino nos jogos Rio 2016
Data: 20/08/2016
Horário: 11h00
Arena: Forte de Copacabana
(Fonte: Assimp OCB/ES)
Evento contou com a participação de representantes de cooperativas, unidades estaduais e, também da Embrapa Gado de Leite e do Cepea
Brasília (18/8/16) – A reformulação do Sistema de Monitoramento do Mercado de Lácteos (SimLeite), um projeto realizado em conjunto pela da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Embrapa Gado de Leite e Cepea, foi o tema principal de uma reunião ocorrida na sede da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), em Curitiba, na última terça-feira (16/8). O SimLeite é uma importante ferramenta que visa reduzir as assimetrias de informação dos preços do mercado lácteo.
Também participaram da reunião Paulo César Dias, coordenador do Ramo Agropecuário da OCB, Sérgio De Zen, coordenador do Cepea, Paulo Martins, Chefe Geral da Embrapa Gado de Leite e representantes das cooperativas Castrolanda, Frísia, Frimesa, Confepar, CCGL, Piá, Cooprata, Selita e Veneza, assim como representantes das Unidades Estaduais de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Santa Catarina representando suas cooperativas.
PREÇO PAGO – Foram destacados os principais pontos de ajustes e melhorias do Indicador de Preço Pago ao Produtor e dos Indicadores Quinzenais de Preços dos Derivados Lácteos e elaborado plano de ação, com cronograma adequado para realização desta nova fase do projeto. Pontos de ajustes na metodologia, informações estratégicas e relevantes que deverão ser inseridas no relatório, auditagem das informações e apresentação visual da ferramenta foram amplamente debatidos.
Os modelos de solicitação de informações, com o novo formato serão enviados às cooperativas neste próximo mês de setembro. Os novos ajustes deverão ser realizados com a expectativa de que os novos relatórios possam ser enviados às cooperativas ainda em janeiro de 2017, atendendo à solicitação de todos os participantes.
Para o coordenador da Câmara de Leite do Sistema OCB, Vicente Nogueira, o objetivo é gerar valor às cooperativas, conferindo leque de informações estratégicas que balizem suas decisões gerenciais e se torne uma robusta ferramenta de mercado, como já são os Indicadores Diários do Leite UHT e Muçarela, divulgados pela OCB a mais de 5 anos.
Aproveitando a agenda positiva, os participantes do encontro tiveram a oportunidade de conhecer, ontem, o Agroleite, evento técnico voltado a todas as fases da cadeia produtiva e que é promovido pela Cooperativa Castrolanda no município de Castro (PR). Por meio de sua programação, o evento busca apresentar o potencial de produção de leite da região nos aspectos qualitativo e quantitativo.
Premiada em 2014 por recuperar mais de 450 nascentes, até então, cooperativa serve de estímulo para interessadas se inscreverem no Prêmio SOMOSCOOP
Brasília (18/8/16) – Reconhecer os projetos focados em proteção de patrimônios naturais, ambientais e históricos e, ainda, ações voltadas à racionalização do consumo de itens como água, energia elétrica, combustíveis fósseis, plásticos e papel. Estes são o foco da categoria Desenvolvimento Sustentável do antigo Prêmio Cooperativas do Ano, realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e que, a partir de agora, se chama Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano.
Em 2014, a campeã desta categoria foi a cooperativa Cocari, com o projeto Olhos D’Água. Ele trabalha na recuperação de nascentes de água, localizadas nas propriedades dos associados. Simples e de fácil execução, o trabalho consiste em identificar na nascente a artéria responsável por jorrar a água, fazendo aumentar o volume. Depois de restaurada, a mina é coberta para que a água não receba interferências externas na sua qualidade.
A Cocari mantém um cadastro informatizado de nascentes. O associado pode se dirigir às unidades da cooperativa em sua região e fazer o cadastro. A restauração obedece a ordem de cadastramento. Até abril de 2015, foram recuperadas 512 minas e 209 constavam no cadastro de espera. A Cocari disponibiliza um técnico, contratado especialmente para o trabalho de recuperação das minas. O projeto prevê a participação do produtor, ou de alguém designado por ele, para trabalhar no apoio durante a restauração das nascentes.
SAIBA MAIS – O texto reproduzido abaixo foi veiculado em uma edição especial da Revista Saber Cooperar. Após conferir a matéria, garanta sua participação no prêmio. Inscreva-se!
Água potável e qualidade de vida
Grande parte da água consumida pelos produtores rurais da área de abrangência da Cocari era originária das minas, que, normalmente abertas, estavam constantemente expostas à contaminação. A preocupação com a qualidade da água mobilizou a cooperativa a desenvolver um projeto para recuperação das nascentes, já que, em virtude dos fatores de contaminação, muitas minas passaram a ter uso limitado ou ficaram inativas. Em 2009, por meio de parceria com a Nortox, uma empresa paranaense consolidada no ramo do desenvolvimento de soluções voltadas ao agronegócio, o projeto Olho d’Água foi lançado.
A primeira transformação positiva foi o aumento da vazão de água, que duplicou de volume. Segundo os dirigentes da cooperativa, os benefícios foram muitos: água pura, minas protegidas do risco de contaminação, diversificação da fauna e da flora, uso eficiente da água nas atividades agrícolas e consumo consciente. As famílias moradoras das propriedades foram as primeiras a comprovar esses benefícios, já que, para a maioria delas, a água originária das minas era a única fonte de abastecimento.
Um antecedente do projeto Olho d’Água foi o programa Força Verde, criado em 2003 pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e pela Polí- cia Florestal do Paraná. Os fundamentos desse programa, com o decorrer do tempo, ajudaram a compor as bases da iniciativa da Cocari que, fortalecendo na comunidade a conscientização sobre a importância de preservar os recursos naturais, resultaram em uma ação conjunta positiva. A grande quantidade de minas a recuperar comprova que os agricultores abraçaram a ideia em prol do desenvolvimento local.
A partir da criação do cadastro das minas, a Cocari não só conseguiu melhorar a qualidade da água, mas aumentar o volume de vazão das nascentes. O mesmo resultado pôde ser aferido em Goiás, onde a cooperativa também implantou o Olhos d’Água. “O projeto traz a noção de que é das coisas simples que saem os bons resultados”, alinhava Bento Godóy Neto, da Secretaria de Meio Ambientes e Recursos Hídricos de GO.
Saiba mais
Cooperativa: Cocari
Ramo: Agropecuário
Ano de fundação: 1962
Local: Mandaguari, PR
Projeto: Olho d’Água
Total de minas restauradas: 454
(Atualmente, mais de 200 estão na fila de espera)
Beneficiados: 790,7 mil pessoas
Práticas da logística reversa, adotadas pelo Ramo Agropecuário, são exemplos de responsabilidade social
Brasília (17/8/16) – O Dia Nacional do Campo Limpo celebra os resultados da logística reversa das embalagens vazias dos defensivos agrícolas no Brasil, em reconhecimento aos elos da cadeia do Sistema Campo Limpo (SCL), formado por agricultores, revendas, fabricantes e Poder Público. Comemorado em 18 de agosto, a data é sinônimo de integração e conscientização ambiental. Ainda que regulamentada por lei, as práticas adotadas pelas cooperativas do Ramo Agropecuário e outras empresas do setor são exemplos de responsabilidade social, refletindo a preocupação com práticas sustentáveis e a preservação do meio ambiente.
Segundo dados do inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), o Brasil é líder mundial na destinação correta desses resíduos. Somente em 2015, 45,5 mil toneladas de embalagens vazias tiveram destino ambientalmente correto por meio do SCL. Essa cifra representa 94% do total das embalagens primárias comercializadas no ano anterior. Das 111 centrais de recebimento de embalagens pelo país, 5% delas são gerenciadas por cooperativas.
Para Marco Olívio Morato Oliveira, analista técnico econômico do Sistema OCB, além dos convênios e centrais de recebimento, existem ainda cooperativas que têm o ciclo completo: vendem, recebem as embalagens vazias e realizam o processo de segregação do material. Para Oliveira, o sucesso da implementação da logística reversa no Brasil é a informação contínua.
“A Lei determina o compartilhamento de responsabilidades, a integração de todos os elos da cadeia e, sobretudo, investimentos continuados com foco nos agricultores e nas gerações futuras”, afirma. O Ramo Agropecuário no Brasil compreende um universo de mais de 1,5 mil cooperativas e quase um milhão de cooperados.
A cooperativa Coamo, por exemplo, que possui cerca de 28 mil cooperados, até agosto de 2016, devolveu 1.269.940 embalagens vazias, sendo 95% desse material encaminhado para a reciclagem e os 5% restantes incinerados. Para Djalma Lucio de Oliveira, chefe do Departamento Administrativo e Meio Ambiente da Coamo, em Campo Mourão, no Paraná, ao contrário do que se pode imaginar, os recursos empregados para a destinação correta das embalagens vazias são viáveis graças a parcerias e poucos, perto do impacto positivo para o meio ambiente e a sociedade.
“A adequação à resolução CONAMA foi possível graças ao convênio celebrado com o inpEV desde 2003 e a implantação de estruturas bem equipadas nas novas unidades foi possível graças a parcerias como o IAP (Instituto Ambiental do Paraná)”, destaca.
O Dia Nacional do Campo Limpo também tem inspirado ações de responsabilidade social no cooperativismo brasileiro. No interior do Espírito Santo, por exemplo, voluntários da Cooabriel (Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel), realizaram uma campanha de recolhimento de embalagens vazias nas comunidades rurais dos municípios de São Mateus.
A ação contou com o apoio do IDAF – Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo. Foi recolhido um total de 742 embalagens. Para Guilherme Ratunde, funcionário da Cooabriel e voluntário, a intenção é de que essa iniciativa pontual se transforme em uma ação contínua.
“Sabemos dos danos que embalagens deixadas de lado no campo pelos produtores podem causar à natureza e principalmente a seres humanos que correm risco de contaminação”, ressalta.
EVENTO OFICIAL – Para a comemoração do 12° Dia Nacional do Campo Limpo, o SCL compartilha resultados em atividades realizadas em mais de 100 unidades de recebimento em 23 estados. O evento oficial será na central de recebimento de Unaí (MG), gerenciada pela Coagril (Cooperativa Agrícola de Unaí Ltda). A solenidade inclui homenagem a agricultores da região e o Dia de Portas Abertas em que a central realiza palestra sobre o Sistema Campo Limpo e mostra aos presentes o funcionamento da unidade.
Márcio Lopes Freitas fala sobre o cenário do agronegócio no Brasil
Brasília (17/8/16) – Em 4 de julho foi celebrado o Dia Internacional do Cooperativismo e na edição julina da Revista Coopavel trouxe uma entrevista com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Agropecuarista e cooperativista há mais de 30 anos, é natural de Patrocínio Paulista, interior de São Paulo (SP) e graduado em Administração pela Universidade de Brasília (UnB). A paixão pela agricultura e pelo cooperativismo vem de família, herança de Rubens de Freitas, seu pai e exemplo de vida.
Sua participação direta no setor teve início em 1994, presidente da Cocapec e da Credicocapec. Entre 1997 e 2001 esteve à frente da unidade estadual de São Paulo (Ocesp). Depois atuou como presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Em 2005 assumiu a presidência da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e está na presidência da Organização das Cooperativas dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP), desde 2010.
Confira abaixo a entrevista.
Revista Coopavel -O PIB brasileiro em 2015 foi o pior dos últimos 25 anos, fechando o ano com 3,8% negativo, já o agronegócio cresceu 1,8% em relação ao ano anterior. Na sua opinião quais ações são necessárias para manter o agronegócio em crescimento?
Márcio de Freiras- Para que o agronegócio brasileiro continue contribuindo com a economia nacional, é necessário que sejam retomados os investimentos do setor, pois por mais que o produtor tenha convicção na sua atividade, o ambiente instável em que estamos inseridos, econômica e politicamente, o coloca em estado de alerta. Podemos elencar rapidamente três medidas que são fundamentais para a sustentabilidade do setor nesse contexto:
a) Políticas para a garantia da produção e da renda – Não podemos retroceder na política de crédito rural e financiamento para a produção. Além do volume e acessibilidade aos recursos, que devem acompanhar os crescentes custos de produção, é importante que tenhamos um Plano Agrícola Plurianual, incluído em uma Política de Estado, reduzindo as incertezas e garantindo a segurança e previsibilidade necessários para o desenvolvimento do setor. Também são necessários avanços na política de seguro rural, para que o mesmo seja efetivamente um instrumento de mitigação de riscos à produção.
b) Políticas comerciais – Precisamos ser mais agressivos no acesso e abertura de mercados externos, como o Mercosul, seja individualmente ou em blocos, utilizando a exportação como uma ferramenta de expansão e crescimento, não perdendo de vista a importância de que tenhamos estratégias para transpor barreiras tarifárias e sanitárias. É também de suma importância acelerarmos os investimentos públicos e privados em infraestrutura de transporte, visando uma diminuição de custos logísticos.
c) Avanços tecnológicos e de processos – O Brasil é detentor de uma das mais avançadas tecnologias de produção agropecuária do mundo e protagonista na criação e desenvolvimento de sistemas de produção em áreas tropicais. Sendo assim é imprescindível a garantia de investimentos públicos em pesquisa e tecnologia para o setor, fundamentalmente por meio da Embrapa. Para que continuemos avançando na velocidade que o mercado global exige, também é necessária a modernização dos conceitos e processos de nossos marcos regulatórios, como regulamentos de inspeção industrial e registro de insumos.
RC-Para o senhor, o Plano Safra 2016/2017 é suficiente para garantir o pleno desenvolvimento da agricultura brasileira?
MF- Ao anunciar o Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017, mais uma vez o governo sustentou os fluxos de financiamento de custeio, aquém das necessidades do setor. Do total anunciado, mais de 30% são recursos livres. A estratégia adotada pode ser compreensível visto que manter recursos para rodar a safra faria mais sentido do que ampliar níveis de investimento. O problema é que isso não pode se tornar uma regra, uma vez que as linhas de investimento são “mais nobres” e fundamentais na eficiência de alocação dos recursos, podendo, talvez em um prazo não tão distante, restringir o processo de crescimento do setor agropecuário.
Em relação à elevação das taxas de juros, ponto de maior descontentamento do setor tanto no custeio e comercialização e mais proporcionalmente nos investimentos, caracteriza-se uma estratégia não muito coerente com a realidade, especialmente pelas contribuições do agronegócio brasileiro para nossa economia.
E dependendo das frustrações de safra cada vez mais presentes em regiões e culturas de grande importância e pelos elevados custos de produção, haveria a possibilidade de atravessarmos uma fase de intenso endividamento e a necessidade de repactuação das dívidas rurais. Não raro é ouvirmos que a inadimplência do setor começa a crescer, aumentando assim os níveis de alerta.
Pelo fato de as cooperativas agropecuárias serem legítimas beneficiárias dos recursos de crédito rural, uma vez que ela é a própria extensão dos interesses dos produtores rurais, temos participado de forma ativa dos fóruns de discussão do setor junto ao poder público, veiculando nossas proposições de política agrícola, com ampla base técnica, contando sempre com o apoio de nossas cooperativas.
É importante ressaltarmos que, assim como mencionado anteriormente, a política de crédito rural é apenas um dos componentes necessários para o contínuo desenvolvimento do agronegócio nacional, onde a adoção de diferentes medidas estruturantes é fundamental para a garantia de desenvolvimento constante do setor.
RC-A logística é um dos principais gargalos para escoar as safras do Brasil, na sua opinião, qual seria a melhor estratégia?
MF- Primeiro, é preciso acelerar os investimentos públicos e privados em infraestrutura de transportes por meio do Programa de Investimentos em Logística. Além disso, urge ampliar e facilitar o acesso às linhas de crédito que possibilitem a construção de armazéns e, claro, melhorar os modais brasileiros de forma a assegurar que o produtor tenha opções para escoar sua produção.
RC-A burocracia é outro grande entrave no desenvolvimento do agronegócio brasileiro, quais seriam os caminhos para solucionar este problema?
MF- Sem dúvida alguma, burocracia é uma palavra que nem deveria existir mais no Brasil. Sobre isso, há que se reconhecer o trabalho, por exemplo, do Ministério da Agricultura que reduziu bastante o fluxo dentro de seus processos, encurtando um pouco o caminho entre produtor e servidor. A solução é, sem dúvida, promover as alterações necessárias para evitar o interminável vai e vem de documentos ou retrabalho por parte dos profissionais de dentro e de fora do setor público. Isso só gera descrédito e insatisfação. Acredito que a máquina pública brasileira, ao rever seus processos, perceberá tudo aquilo que pode ser otimizado. É evidente que não podemos prescindir de organização, mas isso não pode ser um dificultador para o produtor brasileiro.
RC-Um dos desafios da globalização mundial é produzir alimentos para o mundo. Na sua visão o Brasil está preparado para essa demanda? Por quê?
MF- Temos um grande desafio pela frente. A cada dia, cresce o número de pessoas no mundo e em breve já seremos 9 bilhões, segundo indica a Organização das Nações Unidas (ONU). Com essa projeção, surgem diversos questionamentos. A alimentação é, certamente, um dos pontos que mais chamam a atenção. Natural, então, nos perguntarmos como fazer, por exemplo, para combater a fome, garantindo a segurança alimentar e a produção de alimentos.
Este é um desafio de todos os governos, com certeza, mas também da agricultura mundial, e nós, brasileiros, temos um papel importante nesse cenário. Afinal, sabemos que o Brasil é um grande produtor de alimentos. Só em grãos, estamos cada vez mais próximos da marca de 200 milhões de toneladas, de acordo com estudos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para se ter ideia, o agronegócio, que se refere ao conjunto de atividades vinculadas à agropecuária, responde por uma média superior a 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Sem dúvida, os agricultores brasileiros se destacam pelo volume produzido, mas, também, pelo uso eficaz e sustentável da terra, conseguindo produzir mais em áreas menores. Estamos falando de todos os produtores brasileiros. E muitos deles estão organizados em cooperativas, trabalhando conjuntamente para ganhar mais força e espaço no mercado e, para isso, contam com um suporte importante – dentro e fora da porteira. São serviços que vão desde o beneficiamento e o armazenamento à assistência técnica e à agroindustrialização. Vale ressaltar que as cooperativas funcionam como verdadeiros centros de segurança para os seus cooperados.
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Florianópolis (17/8/16) – Neivo Luiz Panho, que vinha acumulando as funções de superintendente da Ocesc e do Sescoop/SC (interinamente) desde fevereiro deste ano, assumiu oficialmente o cargo no último dia 11 de julho. Segundo o presidente do Sistema Ocesc, que engloba o Sescoop/SC, Luiz Vicente Suzin, o objetivo é ampliar, ainda mais, a sinergia e o alinhamento das duas casas, mantendo as decisões ágeis com custo interno compatível.
Panho salienta a importância do Sescoop/SC para o fortalecimento e perenidade das cooperativas que atuam em Santa Catarina. Segundo ele, a entidade sempre teve forte compromisso em apoiar projetos elaborados pelas cooperativas. “A minha intenção é manter e aprimorar os pilares que nortearam a criação do Sescoop, em 1999, observando as diretrizes legais e orientações dos conselhos, Tribunal de Contas da União, Unidade Nacional e outros órgãos normativos, primando pelas funções essenciais, quais sejam: o apoio à qualificação profissional de dirigentes e empregados, o monitoramento das cooperativas e a promoção social", disse. (Fonte: Sescoop/SC)
Durante o encontro, lideranças cooperativistas defenderam maior participação do setor na política de desenvolvimento regional do país
Brasília (16/8/16) – Apresentar propostas para assegurar o devido acesso do cooperativismo aos fundos constitucionais (FCO, FNE e FNO) e aos fundos de desenvolvimento regional (FDCO, FDA e FDNE). Com esse objetivo, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o deputado Sergio Souza (PR), representante da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e o presidente da cooperativa agroindustrial Coamo, José Aroldo Gallassini, se reuniram com o ministro da Integração, Hélder Barbalho, na manhã desta terça-feira.
Os fundos constitucionais e de desenvolvimento regional são importantes instrumentos para financiar o setor produtivo das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e municípios na área de ação da Sudene, nos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. Eles representam a principal fonte de financiamento da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), sendo utilizados para implantação de políticas de redução das desigualdades inter-regionais do País, no caso dos fundos constitucionais (FCO, FNE e FNO), e de investimento em empreendimentos produtivos de grande capacidade germinativa de novos negócios e atividades produtivas, no caso dos fundos de desenvolvimento regional (FDCO, FDA e FDNE).
No caso do cooperativismo, porém, o acesso a esses fundos ainda é bastante restrito, seja como beneficiários dos recursos, no caso das cooperativas agropecuárias e de outros segmentos, seja como operadores dos fundos, no caso específico das cooperativas de crédito. Com intenção de investir R$ 650 milhões nos próximos quatro anos em refinaria de óleo de soja, em Dourados (MS), a cooperativa ainda encontra dificuldades para acessar o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), dado o entendimento atual por parte de alguns órgãos governamentais, de que, legalmente, o recurso está destinado apenas a sociedades empresárias.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, defendeu uma maior participação do cooperativismo na política de desenvolvimento regional do país. “As cooperativas, sociedades formadas por pessoas, capazes de unir crescimento econômico e inclusão social, possuem credenciais de sobra para atuar como protagonistas na Política Nacional de Desenvolvimento Regional, principalmente nos municípios do interior do país,” avalia Márcio Freitas.
“Tivemos uma resposta muito positiva do Ministro da Integração, que disse já ter conhecimento do pleito do cooperativismo e que irá trabalhar junto à Casa Civil e às Superintendências de Desenvolvimento Regional para solucionar de forma ágil algumas restrições de entendimento legal que têm dificultado o investimento dos fundos regionais no setor,” comenta o presidente do Sistema OCB.
Durante o encontro, o Sistema OCB apresentou documento solicitando a participação efetiva das cooperativas como beneficiárias dos fundos constitucionais e de desenvolvimento, tendo em vista, inclusive, o comando constitucional de estímulo e apoio ao cooperativismo (§ 2º, art. 174 da CF/88) sendo este repassado para a área técnica do Ministério. Também estiveram presentes o superintendente industrial da Coamo, Divaldo Correa, e a gerente geral da OCB, Tânia Zanella.
VISITA - Antes da audiência, o presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, recebeu o presidente da cooperativa agroindustrial Coamo, José Aroldo Gallassini, e o superintendente, Divaldo Correa, para discutirem estratégias de desenvolvimento para o Ramo Agropecuário. Também esteve presente, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.
Pedido de flexibilização para renegociar dívidas de crédito rural é bem visto por Maggi e segue para reunião do CMN
Brasília (16/8/16) – Em audiência com os ministros da Agricultura e do Planejamento, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e representantes do cooperativismo capixaba apresentaram hoje pleito para edição de resolução do Conselho Monetário Nacional, visando a renegociação de dívidas de crédito rural decorrentes da seca no Espírito Santo. No estado, onde 70% da produção de café conilon é irrigada, houve restrição para uso de água em decorrência do baixo volume de precipitação. E a situação não deve ser muito diferente na safra 2017/18, pois as altas temperaturas e o baixo volume de chuvas persistem até agora. Já são mil dias com situação de altas temperaturas e seca.
Segundo Márcio Freitas, com os prejuízos causados pela seca, os produtores de café necessitam renegociar suas dívidas. Como nas cooperativas as principais linhas são repassadoras, é necessário renegociar com as fontes de recurso. Para que essa negociação seja mantida, o entendimento por parte de órgãos como Mapa, MPOG e CMN é fundamental para que haja flexibilizações. E a reunião realizada na manhã de hoje (16/8) no Ministério da Agricultura, em Brasília, resultou em boas expectativas para o setor.
De acordo com o presidente do Sistema OCB/ES, Esthério Colnalgo, a recepção do ministro Blario Maggi reflete o seu conhecimento de causa: “Como produtor rural, o ministro da Agricultura sabe a dificuldade que é produzir a céu aberto. Muita chuva ou pouca chuva sempre é um problema. E não é um problema exclusivo do Espírito Santo: estados do Nordeste, do Sul, do Centro-Oeste já vivem essa realidade há bastante tempo. A receptividade do ministro Maggi nos deixou confiantes de que a chance de dar certo é muito grande”, comentou o dirigente.
Representante do sistema cooperativista de crédito do estado, o Diretor Executivo do Sicoob Central ES, Nailson Bernardina, acrescentou que a bancada em defesa do pleito é formada por parlamentares sensibilizados com a causa, que entendem a gravidade da situação vivida no estado capixaba. “Essa é uma crise hídrica que o Espírito Santo não tem registro há pelo menos 80 anos. Não temos essa vivência nem qualquer preparo. Estima-se uma perda de safra em torno de 40% até o momento.” O Sistema Sicoob é hoje um dos principais agentes de custeio no estado. Se atendido, o pedido de edição da resolução do CMN vai beneficiar “algo em torno de 20 mil contratos e um volume de R$ 859 milhões”, informa Bernardina.
Diversos produtores rurais se juntaram à comitiva que compareceu em Brasília para acompanhar os desdobramentos da solicitação. Junto a eles, o presidente da Coabriel (Cooperativa dos Cafeicultores de São Gabriel), os deputados federais Evair de Melo, Elder Salomão e Marcos Vicente, além do governador do estado – Paulo Hartung.
O Conselho Monetário Nacional tem sua próxima reunião programada para o dia 25 de agosto. Os órgãos competentes já realizaram todo o mapeamento necessário, evidenciando o prejuízo devido à falta de chuvas nesse período. “O que precisamos agora é que o CMN analise esse pleito já endossado pelo ministro Maggi e, com a edição da resolução muito possivelmente no próximo dia 25, temos a expectativa de já abrirmos setembro podendo renegociar as dívidas”, prevê Bernardina. “Essa é a nossa expectativa”, enfatiza.
Ainda de acordo com o representante do Sistema Sicoob, o estado do Espírito Santo é um dos maiores adimplentes no que diz respeito às questões de utilização de recursos federais. “Esse foi um ponto bastante frisado na reunião e que, com certeza, pesa bastante a nosso favor nessa negociação”, finaliza.
A realidade em números - Na região de atuação da Coabriel (Cooperativa dos Cafeicultores de São Gabriel), em São Gabriel da Palha, norte do Espírito Santo, inicialmente a expectativa era colher 1,2 milhão de sacas na safra atual (2016/17). Mas a piora do clima com a seca estendida levou a cooperativa a reduzir a previsão para 800 mil sacas. Agora, com a colheita finalizada, a estimativa é que a produção fique em 550 mil sacas.
Em função do clima, há algumas lavouras de café que não irão produzir na safra 2017/18. Entre as localidades com lavouras nessas condições estão Vila Valério, Jaguaré, São Gabriel e Águia Branca. (Com informações do jornal Valor Econômico de 15/8/2016)