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Brasília (16/8/16) – Representantes do Sistema OCB e de sua unidade no estado do Espírito Santo se reuniram hoje, em Brasília, com o coordenador de apoio ao programa Caminho da Escola, Djailson Dantas de Medeiros, executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A intenção foi discutir a questão da padronização do transporte escolar no Brasil. A reunião também contou com os técnicos, João Antônio Lopes Figueiredo e Silvério Cruz, ambos do FNDE.
Segundo o analista de monitoramento da OCB/ES, David Duarte Ribeiro, há cerca de três anos o Conselho Consultivo Nacional do Ramo Transporte tem discutido o tema. O assunto tem sido pauta, inclusive, das reuniões entre cooperativas e unidades estaduais que trazem a questão para o âmbito nacional.
“As cooperativas têm visto o assunto com preocupação, uma vez que as alterações físicas impactariam financeiramente numa frota de mais de 6,8 mil veículos de transporte escolar por todo o Brasil. Para se ter uma ideia, o veículo modelo apresentado pelos fabricantes, já considerando as possíveis mudanças, custa em torno de R$ 190 mil. Se esta resolução, a ser editada pelo Contran entrar em vigor, as cooperativas terão de, praticamente, substituir sua frota”, avalia David Duarte.
O coordenador de apoio ao programa Caminho da Escola, Djailson Dantas de Medeiros, elogiou o Sistema OCB por ter buscado informações sobre a questão, junto ao FNDE, e esclareceu que a padronização está sob responsabilidade única e exclusiva da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Segundo ele, o FNDE está apenas acompanhando as audiências públicas e reuniões técnicas, promovidas pela Associação de Normas.
Ainda segundo Djailson Medeiros as possíveis mudanças, a partir de um processo de padronização, impactarão os veículos que desenvolvem a atividade de transporte escolar na zona urbana. No caso dos veículos que atuam no transporte escolar rural, não haverá impacto.
Na avaliação dos representantes da OCB, a aproximação com o FNDE foi positiva, considerando a possibilidade de apresentação das características do Ramo Transporte, bem como, a busca por uma parceira que envolve a discussão mais aprofundada sobre o transporte escolar no país. O Sistema OCB, por meio do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Transporte, continuará acompanhando o desdobramento da questão, a exemplo das próximas iniciativas realizadas pela ABNT.
Brasília (16/8/16) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o superintendente, Renato Nobile, receberam hoje, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras, em Brasília, 12 produtores destaques em uma premiação realizada pela Central Aurora Alimentos, que avalia a produção do ano anterior. A viagem à Brasília faz parte da premiação. A gerente geral da OCB, Tânia Zanella, também acompanhou a audiência.
Logo depois da visita às instalações da OCB, o grupo, contemplado com o programa Portas Abertas do Sistema OCB, seguiu para o Congresso Nacional, Bancoob e Sicoob. Ontem os produtores visitaram o centro de distribuição da Aurora, no Distrito Federal, localizado na região administrativa do Gama. A programação de amanhã inclui visitação aos principais pontos turísticos da capital federal.
Salvador (16/8/16) – Junto com Ilhéus, Itabuna é o centro de uma zona de influência que envolve 40 municípios do sul da Bahia e uma população de mais de um milhão de habitantes. E foi nesse importante município da zona cacaueira que ocorreu no último dia 12 a quinta edição regional 2016 do Lidercoop, encontro regional de presidentes, dirigentes e outros líderes do cooperativismo baiano. O evento foi realizado no auditório da Unimed Itabuna e contou com a presença de mais de 50 lideranças, dos ramos Saúde, Crédito, Educacional, Agropecuário, Transporte e Trabalho.
Como nos encontros anteriores, Ranusio Cunha, Diretor Geral do Sicoob Coopere, cooperativa baiana finalista nacional do prêmio Sescoop Excelência de Gestão, proferiu palestra sobre a evolução do modelo de governança em sua cooperativa e do Manual de Boas Práticas de Governança Cooperativa editado pela OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras. O objetivo foi provocar uma reflexão sobre o caminho a se trilhar, rumo à modernização e desenvolvimento de sistemas de governança nas cooperativas baianas.
Com intensa participação dos dirigentes, o Lidercoop abordou também o tema da formação de capital e a relação que estabelece com a sustentabilidade econômico-financeira das cooperativas baianas. De acordo com Cergio Tecchio, presidente da OCEB e palestrante sobre o tema, é preciso entender que capitalização sólida é a base da sustentabilidade e reflete visão estratégica do negócio.
Sobre esse assunto, Ana Barreto, da Unimed Itabuna, declarou que o debate evidenciou a necessidade de as cooperativas incluírem a formação do capital no desenho de suas estratégias para o crescimento: “ficou clara a importância de avançarmos com esse recurso econômico para que as cooperativas possam se desenvolver sustentavelmente”, e arrematou: “ficou muito bem colocada essa questão da sustentabilidade através do capital social”.
Outro ponto forte do Lidercoop foi o relato das ações implementadas pelo Sistema OCEB como parte do cumprimento de seu planejamento estratégico. O PDGC e o PAGC foram destaque, exatamente por se relacionarem com o esforço de autoconhecimento e a possibilidade de orientar o desenvolvimento gerencial das cooperativas.
O compartilhamento de informações sobre produtos e serviços oferecidos pela OCEB e pelo SESCOOP/BA nas áreas de educação e capacitação, promoção do cooperativismo, apoio jurídico e contábil, monitoramento, dentre outros, beneficiou também cooperativas recém-formadas ou ainda em estruturação, pois ampliou o nível de conhecimento sobre os recursos que o Sistema OCEB coloca à disposição das cooperativas.
É o que nos relatou Josevaldo Moraes, da Coopsul “nossa cooperativa só tem um ano de existência e realmente nós não sabíamos que a OCEB era tão grande... estar presente foi muito importante para nossa cooperativa”. O Lidercoop terá sua última edição regional, em 2016, na cidade de Feira de Santana, no próximo dia 19 de agosto. (Fonte: OCEB)
Maceió (16/8/16) – Discutir a sociedade na atualidade e abordar os conflitos existentes no meio social são as propostas dos estudantes e professores do Colégio Leonor Gonçalves Peixoto – gerido pela Cooperativa Educacional de Penedo (Coopepe) – para a IV Mostra Pedagógica. O evento inicia na quinta-feira (18), a partir das 19h, na quadra de esportes da instituição de ensino, em Penedo, e encerra às 20h da sexta-feira (19).
O projeto é aberto ao público e toda a comunidade poderá participar. “Para a quinta-feira (18) os alunos preparam a peça teatral "O Cortiço", apresentações de pastoril e dança folclórica, além de discussões sobre bullying. Eles estão animados e aguardam a presença da comunidade para prestigiá-los”, disse Gislene Muniz, coordenadora pedagógica.
Na sexta-feira (19), de 16h às 20h, os alunos, supervisionados por professores, abordarão em salas temáticas a Evolução do Homem no Brasil, a Cultura Popular e seus Reflexos na Sociedade, Bullying, Saneamento Básico como um Problema de Saúde Pública, Meios de Comunicação como Instrumento Ideológico das Massas, Papel Social das ONGs, Comunidades Virtuais e Poluição Sonora, Lixo como Problema da Sociedade de Consumo, Brasil e seus Problemas Sociais e A Família e suas Diversidades.
“Nossa intenção é apresentar o trabalho desenvolvido com os estudantes sobre a conscientização dos direitos e deveres deles para uma sociedade melhor e torná-los cidadãos mais críticos e pensantes”, destaca Gisele Muniz.
O presidente do Sistema OCB/AL*, Marcos Rocha, parabeniza a Coopepe pelo desenvolvimento de um projeto que beneficiará toda a comunidade. "A cooperativa unirá professores, alunos e comunidade em um único ambiente para abordar temas de relevância social. Cooperação também é dividir conhecimento e eles estão de parabéns por isso”, ressalta.
ATIVIDADES INTERNAS – No sábado (13) o Colégio Leonor Gonçalves realizou passeio ciclístico envolvendo alunos do ensino fundamental ao médio, pais e professores. Na manhã da segunda-feira (15) os alunos assistiram palestras sobre Os Valores Sociais na Atualidade e sobre o Zika Vírus. Já nesta quarta-feira (16) uma gincana com os temas da IV Mostra Pedagógica envolve os alunos. (Fonte: Sistema OCB/AL)
Rio de Janeiro (16/8/16) - Para entrar no mercado de trabalho é fundamental estar preparado. E com esse objetivo o Núcleo de Estudo e Ação sobre o Menor (NEAM) da PUC-Rio realiza, com o apoio do Sescoop/RJ e da CoopcredEnsino, cursos de aperfeiçoamento em diversas áreas, voltados a filhos de cooperados e às comunidades carentes do entorno da universidade. No dia 15 de agosto, cerca de 200 jovens e adolescentes, além de pais e responsáveis acompanharam a solenidade de formatura.
A formação tem uma carga horária que varia de 15 a 40 horas, os módulos contemplam Matemática, Introdução à Fotografia, Aperfeiçoamento da Língua Portuguesa, Corpo e Saúde, Reciclagem de Papel e Criação Artesanal e Educação e Cidadania. Na área de Informática, os jovens aprenderam Excel e Photoshop.
Vice-presidente do Sistema OCB/RJ e presidente da CoopCred Ensino, Jorge Meneses, falou da importância do estudo aos jovens. “Excel e Photoshop, atualmente, são requisitos básicos em determinadas profissões. A internet tem um mundo à disposição e com um clique você pode saber de coisas importantes para a vida. Portanto, é gratificante acompanhar o início de uma grande caminhada para os formandos”, disse.
Diretora do NEAM, Marina Moreira diz que a capacitação é de qualidade. “Os jovens saem daqui com a certeza de que estão mais preparados para o mercado de trabalho. E esse resultado é dignificante", disse a professora.
Segundo o coordenador do NEAM, Davison Coutinho, além do conhecimento, os alunos aprenderam sobre cidadania. “Oportunidades de qualificação como essa são determinantes para o desenvolvimento de qualquer profissional. A capacitação possibilita o desenvolvimento como seres humanos, pois os cursos formam cidadãos conscientes”, destacou. (Fonte: Sistema OCB/RJ)
Cuiabá (16/8/16) – Com a intenção de discutir os principais gargalos da operação das cooperativas do Ramo Transporte, em Mato Grosso, o Sistema OCB/MT realizou ontem uma reunião entre o segmento e representantes da Secretaria Estadual de Fazenda e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Na pauta assuntos que envolvem todos os agentes do setor de transporte. Entre eles a exigência de contrato, pelos embarcadores e postos fiscais, entre as cooperativas e seus cooperados. Um assunto, segundo o Analista Técnico do Ramo Transporte do Sescoop Nacional, Tiago de Barros Freitas, que “tem um problema de interpretação equivocada quanto a exigência de contrato de arrendamento e acreditamos que o problema será solucionado porque a ANTT já tem um entendimento, da não exigência desse contrato de arrendamento entre o cooperado e a cooperativa. A OCB já se posicionou com a emissão de um parecer e agora só faltava conversar com a Sefaz também”.
Outros pontos também estiveram na pauta da reunião, como a regularidade e exigência, da pauta de fretes estabelecida pelo SEFAZ no Estado, a qual não é adotada pela grande maioria das empresas de transporte do ramo, sendo que estas deliberadamente trabalham com valores inferiores aos pré-estabelecidos, gerando uma desvantagem e total irregularidade perante aos que seguem a normativa da Secretaria de Fazenda; as empresas “piratas” de transporte, onde não é recolhido nenhum tributo ao Estado e ao Governo Federal, ou qualquer tipo de encargo do motorista; entre outros.
O Superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti, explicou durante a abertura da reunião, que “a proposta é aparar as arestas quanto a falta de compreensão das leis que normatizam as cooperativas junto às instituições públicas em todas as esferas. O Sistema OCB/MT acredita que através de diálogo encontre a compreensão e se construa as soluções em conjunto”.
“Faltava esse contato maior entre as partes. Muitas vezes fica um lado reclamando e o outro lado alegando que está certo, mas a moeda sempre tem dois lados. Às vezes estamos olhando de forma muito repressiva, o que não precisa ser repressiva, e as vezes o contribuinte olha só para si e esquece que existe uma legislação. Então, quando a gente junta os dois caminhos acessamos o desconhecimento e amenizamos o lado opressivo, caso ele esteja existindo”, analisou o Gerente dos Postos Fiscais da Sefaz, Henrique Carnaúba.
O Supervisor de Posto da ANTT de Cuiabá, Sandro Carvalho, também enfatizou que “o dialogo é a melhor maneira de se chegar a um consenso. Quando reúnem os cooperados e os órgãos envolvidos na fiscalização, seja da Secretaria Estadual de Fazenda, seja a ANTT, conseguimos identificar onde estão os gargalos e trabalhar para melhorar a regulação, sem intenção de multar ou penalizar, mas resolver o problema”.
Carvalho acrescentou que “viemos aqui para ouvir os cooperados, suas dúvidas, as pendências, os gargalos, para que a prestação de serviço do transporte e aquilo que for de competência da ANTT sejam esclarecidas. Nossa intenção é que o transporte seja feito de maneira mais tranquila e que os cooperados não sintam tantos problemas quando estão realizando sua atividade”.
Ficou definido que os pontos levantados pelas cooperativas de transporte de Mato Grosso serão analisados e providências tomadas por todas as entidades participantes. “A reunião foi muito produtiva, acima das nossas expectativas. Os representantes dos órgãos foram acessíveis, e responderam aos nossos questionamentos que estavam na pauta. Todas elas serão analisadas por eles e acredito que isso possa tornar o trabalho de maneira mais facilitada aos cooperados, menos burocracia nos postos ficais, consequentemente, menos conflitos e mais alinhamento nas normatizações vigentes”, disse o representante do Ramo Transporte no Sistema OCB/MT e presidente da Cootram, Marcelo Antônio Angst.
Marcelo Angst ainda ressalta que “a orientação é que as cooperativas façam sempre tudo dentro da lei, para que não sejam autuadas e cobradas por não agirem de forma correta e, no caso de não se adequarem à legislação provavelmente terão problemas sérios e até fechamento de portas”.
O Analista Técnico do Ramo Transporte do Sescoop Nacional, Tiago de Barros Freitas, também avaliou como “como extremamente produtiva, pois colocou na mesma de discussão todos os atores envolvidos no processo”. Freitas pondera que reuniões como esta “fortalece o Sistema Cooperativismo e o resultado colhido nessa reunião se estendera não só para Mato Grosso, mas para todas as cooperativas do Brasil”.
O analista de monitoramento do Sistema OCB/MT, Tiago Gomes de Assis, esclarece que “o Sistema OCB/MT, enquanto instituição só poderá auxiliar as cooperativas que estiverem agindo de forma correta, dentro da legalidade; caso contrário não podemos atuar em auxilio a essas cooperativas”. (Fonte: Sistema OCB/MT)
Fortaleza (15/8/16) – As cooperativas do Ramo Agropecuário do Ceará, integrantes do Programa Desenvolvimento da Competitividade e Profissionalização de Cooperativas do Ramo Agropecuário no Estado do Ceará (Projeto Agro), estiveram reunidas na última sexta-feira, na sede do Sistema OCB/CE com representantes do governo estadual para saber mais a respeito dos programas que podem contribuir com a comercialização de seus produtos, juntos aos órgãos federais.
Algumas cooperativas já participam da venda de produtos ao governo por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e que possui duas finalidades básicas: promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar.
Quem esteve presente ao encontro foi Josafá Martins, um dos técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, responsável pelo PAA, no Ceará. De acordo com ele, o encontro pode esclarecer diversas dúvidas entres os agricultores e despertar o interesse em buscar o conhecimento para facilitar a comercialização dos seus produtos.
“O objetivo desse encontro foi dar conhecimento às cooperativas agropecuárias sobre a modalidade de compra institucional. O PAA já existe e funciona bem no Ceará, mas essa modalidade da compra institucional ainda é pouco difundida. Estamos fazendo a mobilização nas organizações da agricultura familiar, levando o passo a passo sobre como deve ser feito o processo juntos aos possíveis compradores que são os órgãos federais, etc. Nós fazemos a ponte entre os que vão comprar e os fornecedores”, disse Josafá Martins.
Além da SDA, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce) esteve no Sistema OCB/CE, por meio assessor da Gerência de Apoio Técnico (Geate), Sérgio Lima. Segundo ele, as cooperativas agropecuárias estão caminhando para um futuro muito promissor pelo o que já vem observando com o trabalho que vem feito com os agricultores familiares.
“A expectativa é que a gente possa amanhã dar uma resposta com o cooperativismo que até hoje não conseguimos, que é inserir a agricultura familiar no comércio institucional. A Ematerce realizou uma capacitação de seus técnicos junto às cooperativas agropecuárias e, de acordo com alguns relatos de representantes dessas instituições, estamos tendo muitos frutos e um crescimento das cooperativas que participaram da capacitação”, comentou Sérgio Lima. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
João Pessoa (15/8) – Cerca de 200 pessoas participam da primeira edição das Olimpíadas Cooperativistas da Paraíba, que começaram neste sábado (13/8), na Vila Olímpica Parahyba, em João Pessoa. A abertura oficial logo cedo e, ao longo do dia, houve competições nas modalidades de atletismo, futebol de salão e futebol society. As Olimpíadas Cooperativistas da Paraíba ocorrem até o próximo domingo (21/8), incluindo, ainda, disputas em modalidades como natação, voleibol, xadrez e jogo de damas.
Realizados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado da Paraíba (Sescoop/PB), os jogos serão disputados por cooperados, colaboradores de cooperativas e seus familiares. “Esta é uma ação que visa estimular a prática de esportes, a melhoria da qualidade de vida e a integração entre as nossas cooperativas”, destaca o presidente do Sistema OCB/PB*, André Pacelli.
Participam desta iniciativa as seguintes cooperativas: Unimed João Pessoa; Cooperativa Agropecuária do Cariri (Coapecal); Cooperativa de Ensino de João Pessoa; Transtaxi; Uniodonto João Pessoa; Sicoob Cooprev; Unicred João Pessoa e Federalcred NE, filiadas à central Sicredi Norte/Nordeste, que também tem atletas inscritos na competição. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PB)
Índice da Fiesp/OCB mostrou aumento na confiança em todos os elos do setor
Brasília (15/8/16) – O Agronegócio brasileiro retomou o otimismo neste segundo trimestre de 2016. O Índice de Confiança do Agronegócio (ICAgro), medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), saiu de 82,6 para 102,1 pontos, na comparação entre trimestres. A alta de 19,4 pontos, que volta aos maiores patamares da série histórica, iniciada no terceiro trimestre de 2013, foi causada, principalmente, pela combinação entre a melhora na percepção da economia e os bons preços das commodities.
De acordo com a metodologia do estudo, uma pontuação igual a 100 pontos corresponde à neutralidade. Resultados abaixo disso indicam baixo grau de confiança.
A confiança do setor na economia brasileira subiu 40 pontos em relação ao último levantamento, passando de 43,8 para 83,8 pontos. Para o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, esse resultado é um termômetro de que realmente o Brasil está voltando aos trilhos do crescimento.
“É o que sempre digo, confiança gera confiança, e não tenho dúvidas de que esses números mostram que as coisas estão voltando para os trilhos”, afirma Skaf. “Hoje estamos melhor do que estávamos a três meses e até o final do ano estaremos melhor do que estamos hoje. Retomada da economia pressupõe confiança, credibilidade e equilíbrio. Um exemplo disso está na venda de fertilizantes, que cresceu 13%, e na venda de máquinas, com alta de 19% em relação ao mês anterior”.
A visão mais positiva a respeito das condições gerais do país também impulsionou o avanço nos índices de confiança, tanto dos Produtores Agropecuários quanto das Indústrias Antes e Depois da Porteira.
A confiança dos produtores apresentou alta de 11,6 pontos em relação aos três primeiros meses do ano, fechando o segundo trimestre com 103,5 pontos. A pontuação acima dos 100 é inédita para este elo da cadeia, ou seja, é a primeira vez em que o otimismo aparece para os produtores agropecuários.
Segundo Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, a retomada na confiança dos produtores vai além do atual momento de reorganização da economia do país. “Os bons preços das principais commodities agrícolas, que se mantiveram em alta em boa parte do segundo trimestre de 2016, favoreceram o sentimento mais otimista por parte do produtor rural, melhorando também sua percepção em relação aos custos, uma vez que a relação de troca entre os produtos agrícolas e os fertilizantes e defensivos torna-se mais vantajosa”.
Já os fornecedores de insumos agropecuários (Indústria Antes da Porteira), além da melhora na percepção da economia, tiveram também como fator positivo para o aumento da confiança uma evolução significativa na percepção das empresas quanto às condições do setor.
Com uma relação de troca favorável em referência aos principais produtos agrícolas, como soja e milho, os fabricantes de adubos e defensivos têm conseguido antecipar com os produtores a negociação de insumos para a próxima safra de verão. Este cenário propício fez com que o ICAgro deste elo subisse 28,5 pontos, alcançando 101,8 pontos.
A Indústria Pós Porteira, por sua vez, conseguiu sair da condição pessimista – na qual ficou durante oito trimestres consecutivos – e volta a um nível neutro, com 100,7 pontos. A alta de 23,7 pontos em relação ao primeiro trimestre de 2016 mostra que a percepção com relação à situação atual melhorou menos do que suas expectativas para o futuro, o que é condizente com a situação desse grupo de indústrias, composto principalmente por fabricantes de alimentos.
Segundo Skaf, isso mostra que os produtores acreditam na retomada da confiança também pelas famílias. “Com os trabalhadores menos preocupados com o desemprego, volta também o consumo e aumentam os pedidos em carteira, que, no final, é o que move a indústria.”
Brasília (12/8/16) – Coordenadores técnicos de 11 cooperativas agrícolas das regiões Sul e Sudeste estiveram no Distrito Federal nos dias 9 e 10 de agosto em visita à Embrapa Cerrados (Planaltina, DF), onde conheceram os trabalhos de pesquisa sobre trigo tropical e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). A visita integrou a programação do módulo especial de atualização agronômica de técnicos de cooperativas agropecuárias, promovido no âmbito do convênio entre a Embrapa, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para capacitação na cadeia produtiva de cereais de inverno.
Iniciada em 2015, a parceria visa implantar ações conjuntas para formação em inovações tecnológicas de multiplicadores vinculados às cooperativas do ramo agropecuário. Pela Embrapa, a parceria é coordenada pelo Departamento de Transferência de Tecnologia (DTT) e pela Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS), responsáveis pelo conteúdo técnico, que conta com o envolvimento de universidades, institutos de pesquisa, extensão rural e produtores.
No ano passado, os participantes – 22 engenheiros agrônomos representantes dos departamentos técnicos das principais cooperativas de grãos do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais – estiveram reunidos mensalmente na Embrapa Trigo para atividades teóricas e práticas em 140 horas de capacitações em cereais de inverno. Foram sete módulos temáticos de três dias, com exposições práticas e teóricas que promovem a interação entre os participantes e aproximam técnicos e pesquisadores.
"A troca de experiência entre os participantes foi um resultado a mais do curso, com a discussão de ideias, problemas e soluções para realidades, muitas vezes, bem distintas. O grupo continua interagindo e ainda demanda respostas e informações da Embrapa. Por isso a iniciativa de promover este reencontro, atendendo a pedido do próprio grupo com relação à produção de trigo e sistemas integrados no Cerrado", conta o analista da Embrapa Trigo Jorge Lemainski.
Juntas, as entidades representadas na capacitação concentram 126 mil associados, 13 milhões de hectares cultivados no País, 10% da estrutura de armazenagem nacional e faturamento de R$ 27,7 bilhões em 2015. Na abertura da visita técnica à Embrapa Cerrados, o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Unidade, Sebastião Pedro, ressaltou a importância da participação das cooperativas não apenas na produção agrícola nacional e na capacidade de armazenagem, como também no papel de transferidoras de tecnologias. Ele também destacou a parceria da Unidade com o centro de pesquisa de Passo Fundo. "A Embrapa Trigo é uma grande parceira, nossas ações são complementares e frutíferas", disse.
Fernando do Amaral, chefe do DTT, lembrou que a sociedade está exigindo cada vez mais que os alimentos sejam produzidos com sustentabilidade e destacou o papel das cooperativas nessa missão, contando com a Embrapa, na ponta da cadeia, na oferta de tecnologias. "Esta capacitação, que foge do formato de sala de aula, é um momento de interação que estimula a pesquisa a buscar soluções", afirmou. (Fonte: Embrapa)
Brasília (12/8/16) – Nesta quinta-feira (11/8), a senadora Ana Amélia Lemos (RS) defendeu em plenário a necessidade de se regulamentar uma regra diferenciada que flexibilize o aumento do custo da energia para as cooperativas de eletrificação. De acordo com a senadora, por força da estrutura financeira que lhes dão suporte, elas não vão conseguir cumprir regra recentemente estabelecida pelo governo, sem risco de enfrentar graves problemas de liquidez.
"Não dá para dizer que cooperativas e empresas distribuidoras de energia não cooperativadas sejam a mesma coisa. As cooperativas, no caso, de eletrificação rural, fazem investimentos em áreas em que as empresas privadas não têm interesse, porque não há cliente para consumir a energia e pagar a energia consumida.
O que as cooperativas estão pleiteando, o que é justo, é tão-somente uma condição de ir fazendo o pagamento adicional gradualmente, mas não todo o reajuste de uma vez só, o que inviabilizaria a atividade extraordinariamente importante das cooperativas de eletrificação no país, não só no Sul do país, mas também em outras regiões". Clique aqui para assistir
IMPACTO – O que o Sistema OCB busca é uma solução para a manutenção dos descontos que começam a ser retirados a partir de setembro de 2016. A retirada dos subsídios deve atingir as 620 mil unidades consumidoras atendidas pelas cooperativas de eletrificação, o que significa encarecer ou até mesmo inviabilizar a entrega de energia para mais de 4 milhões de brasileiros.
Brasília (12/8/16) – O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e a Gerente Geral da OCB, Tânia Zanella, receberam a Diretoria da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas do Brasil (Fenatracoop), na Casa do Cooperativismo, em Brasília, no último dia 10/8. O objetivo foi tratar das demandas da categoria profissional de trabalhadores em cooperativas.
Na ocasião, o presidente da Fenatracoop, Mauri Viana, expôs a necessidade de fortalecimento da categoria profissional dos empregados em cooperativas e elencou as principais dificuldades enfrentadas pela Federação, perante o Ministério do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho.
De acordo com Renato Nobile, a reunião com a direção da Fenatracoop reafirma o compromisso do Sistema OCB na construção de uma agenda propositiva para as cooperativas no que diz respeito à matéria sindical e trabalhista, reforçando a posição institucional de aprimorar o sistema sindical cooperativista.
A gerente da CNCoop, Jucélia Ferreira, destacou a diretriz de trabalho da Confederação de intensificar a relação com as entidades representativas de trabalhadores em cooperativas, em especial com a Fenatracoop, para que, atuando sistemicamente com as Federações e os Sindicatos de Cooperativas, avancem na busca de uma harmonização possível das relações de trabalho referentes à categoria econômica das cooperativas.
Teresópolis (12/8) – "O que você faz sozinho é difícil, mas com o cooperativismo as atividades em grupo se tornam mais fáceis”. Esta frase de Danilo Baptista, de 13 anos, poderia resumir como foi a Colônia da Cooperação, promovida pelo Sicoob Cecremef em parceria com o Sescoop/RJ, na Asbac (Associação dos Servidores do Banco Central), em Teresópolis (RJ). Mas não foi só isso.
De 9 e 12 de agosto, Ana Clara, 9 anos, aprendeu “muito mais sobre respeito e cooperação, além da importância de trabalhar em equipe e vários detalhes importantes sobre cooperação”, disse.
Além deles, participaram outras 30 crianças, de 8 a 13 anos, filhos e netos de associados do Sicoob Cecremef. Pela cooperativa, acompanharam a diretora social, Mina Fiszman, e a supervisora da Unidade Social, Isabel Carolina Caldas.
“Durante toda a programação, os Princípios do cooperativismo foram retratados e estimulados nas atividades práticas”, explicou Mina. A temática do primeiro dia foi inspirar. O segundo dia teve como tema criar e o terceiro foi transformar.
A atividade caça ao tesouro teve diversos desafios para os jovens, que foram organizados em grupos. Mas o objetivo só foi conquistado quando todos colaboraram uns com os outros.
Nas brincadeiras foram explorados o conceito de democracia e da participação individual na construção do coletivo. Um exemplo foi quando os jovens imaginaram a cidade de seus sonhos, trocando com os instrutores conhecimentos sobre ideias de cooperação e poder de decisão.
A cada término de dia um placar de valores era construído. Um pequeno encontro onde as crianças relatavam os valores e a aprendizagem de cada dinâmica.
Além do show de talentos individuais e da conquista de territórios, outra atividade desenvolvida foi a troca de cartas com o Lar Tia Anastácia, de Teresópolis. As crianças escreviam e em seguida respondiam as cartas recebidas. No último dia da colônia foi realizado um emocionante encontro pessoal. O estímulo à leitura e à escrita foi trabalhado nesse contexto, ação que teve como mote o conceito do Dia C.
O que chamou a atenção dos participantes foi que outras crianças hospedadas no local estavam deslocadas e, então, foram convidadas a participarem das brincadeiras, mostrando que o cooperativismo ultrapassa fronteiras.
As atividades foram orientadas pelos instrutores do Grupo Atados, que integra o Sementes de Transformação. Sua missão é mobilizar pessoas para causas sociais, o que converge para o objetivo de realização da ação, que é plantar nesta futura geração, valores como autonomia, preocupação com o grupo, solidariedade e cooperação.
Para a psicóloga e monitora do grupo Atados, Nina Faria, houve quebra de barreiras e paradigmas pelas crianças. “Além do conhecimento adquirido sobre cooperação, um novo vocabulário e consciência foram construídos. Nossa proposta é que elas percebam o cooperativismo em outros ambientes e possam reproduzir essas novas ações em qualquer local”, disse.
A melhor forma de aprendizagem é vivenciar e é desta forma que o cooperativismo foi fomentado nas crianças, através da vivência, da experimentação de perceber, interagir e conectar com o outro. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Evento é realizado pela OCB, em parceria com a Ocergs, e ocorrerá durante a Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul
Brasília (12/8/16) – Os preparativos da Rodada de Negócios para Cooperativas do Ramo Transporte, que ocorrerá em Esteio, no Rio Grande do Sul, no próximo dia 30/8, estão a todo vapor. O evento é realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com a Ocergs, com o objetivo de apoiar as cooperativas na sua inserção em mercados diversos.
A ideia da OCB é que, ao longo da Rodada de Negócios, cooperativas de transporte de cargas demonstrem suas possibilidades de serviços para empresas ou outras cooperativas, que buscam parceiros logísticos para a movimentação de suas cargas. Será uma ocasião especial para o fechamento de negócios.
E, para estimular a participação das cooperativas na Rodada de Negócios, a OCB preparou um hotsite onde é possível obter informações sobre a dinâmica da Rodada, assistir o vídeo de divulgação do evento e, ainda, se inscrever. Basta clicar aqui.
EXPOINTER – Rodada de Negócios ocorrerá durante a 39ª edição da Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), promovida pela Secretaria de Agricultura e Pecuária do Governo do Rio Grande do Sul e lançada, oficialmente, na última sexta-feira. A Expointer que ocorrerá entre os dias 27 de agosto a 4 de setembro é anual e ocorre no Parque Assis Brasil, município de Esteio.
O público poderá participar de seminários, workshops voltados ao manejo no campo, palestras, audiências públicas de interesse do setor agropecuário, dinâmicas de maquinário agrícola, shows e de variedade de atrações. A Expointer 2016 reunirá as últimas novidades da tecnologia agropecuária e agroindustrial. Estarão expostas as mais modernas máquinas, o melhor da genética e as raças de maior destaque criadas no Rio Grande do Sul.
Durante o lançamento, o governador gaúcho, José Ivo Sartori, disse que o trabalho de um ano de preparação da infraestrutura e de melhorias garantirá mais uma edição de sucesso. "A Expointer é a melhor expressão do campo que trabalha, produz e dá certo. Aqui se mostra o que há de melhor na agricultura e na pecuária do Estado. É um marco da unidade na diversidade da produção agrícola", disse.
Entre as melhorias para este ano estão reforma geral do pavilhão do gado leiteiro; novo reservatório de água (com capacidade para 50 mil litros); reforma de calhas, telhas e platibandas no Pavilhão do Gado de Corte; e a construção de uma capela ecumênica. Conforme o subsecretário do Parque Assis Brasil, Sérgio Bandoca Foscarini, a maioria dos serviços teve parceria com entidades. A preparação dos espaços já movimenta o parque. Mais de três mil pessoas devem trabalhar na montagem e na preparação do evento nos próximos dias.
COOPERATIVISMO – O presidente da Ocergs, Vergilio Perius, disse que as entidades estão alinhadas no sentido de fazer uma grande Expointer. O cooperativismo, segundo ele, é um dos grandes entusiastas do evento. “Aqui estamos organizados, pois sabemos que o campo gera riquezas. Quero trazer o exemplo do cooperativismo do RS neste momento. As cooperativas gaúchas cresceram 15,75% no último ano, o Ramo Agropecuário cresceu 11% em faturamento, com um aumento de 31 mil novos sócios, especialmente de mulheres e jovens. Viemos para cá fazer aquilo que torna maior o Rio Grande”, completou Perius. (Com informações da Ascom do governo do RS)
Porto Alegre (12/8/16) – Aprovada na Assembleia Geral Ordinária de 2015, a construção da sede da Ocergs no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, está prestes a se tornar realidade. O projeto é oriundo do termo firmado entre a Ocergs e o governo do Estado do Rio Grande do Sul, que cedeu à entidade cooperativa uma área no Parque Assis Brasil para uso pelo prazo de 25 anos.
A inauguração será às 8h30 do dia 29/8 e contará com a presença de diversas autoridades. A casa da Ocergs ocupará o espaço localizado no acesso principal do Parque de Exposições Assis Brasil, possuindo auditório e uma infraestrutura moderna para receber as cooperativas e eventos importantes do calendário do cooperativismo gaúcho.
De acordo com o diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto, que acompanha o andamento das obras de perto, a sede própria representa não somente uma conquista importante para o Sistema Ocergs, mas para todo o movimento cooperativista.
Com um investimento de cerca de R$ 2 milhões, a casa da Ocergs, em breve, estará pronta para receber as cooperativas e o público na 39ª edição da Expointer, que ocorrerá entre os dias 27 de agosto e 4 de setembro. (Fonte: Sistema Ocergs)
Para relator, medida fortalece o papel das cooperativas de crédito como emissoras de títulos agrícolas
Brasília (11/8/16) – A comissão mista da Medida Provisória (MPV) 725/2016 aprovou ontem (10/8) o Relatório do senador Ronaldo Caiado (GO) da proposta que protege e atrai investidores em títulos do agronegócio, dando destaque para a atuação do cooperativismo de crédito como fonte de financiamento do setor rural.
Durante a apresentação do relatório, o senador Ronaldo Caiado, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), destacou como um dos objetivos da proposta o fortalecimento do papel dos bancos cooperativos e das cooperativas financeiras como emissoras de títulos agrícolas – Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) em especial –, de forma a potencializar e pulverizar operações que hoje ainda estão muito restritas a grandes empresas e multinacionais do setor produtivo.
“Antes, o crédito cooperativo tinha algumas limitações legais para expandir e buscar novas fontes de financiamento, o que, muitas vezes, impedia que a atividade rural pudesse ser exercida em toda sua plenitude. A partir de agora, os bancos cooperativos, em especial, serão incentivados a captar dinheiro de fontes externas e repassar esses recursos aos produtores rurais e às cooperativas agropecuárias por meio das cooperativas de crédito, podendo emitir letras de títulos embasadas nas respectivas operações”, ressaltou Caiado.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a iniciativa será fundamental para o aporte de funding em safras futuras. “A proposta de incentivar o financiamento rural por meio da emissão de títulos agrícolas, sobretudo por meio das instituições financeiras cooperativas, servirá como alternativa às fontes convencionais, principalmente as decorrentes de programas oficiais, que tendem a diminuir nos próximos anos pela carência de recursos públicos”, avalia o cooperativista.
TRAMITAÇÃO – A MPV 725/2016 tramita em regime de urgência, o que significa que tem prioridade de análise e tranca as pautas de votação da Câmara e do Senado. Caso não seja votada até o dia 7 de setembro no plenário das duas Casas, a matéria perde sua eficácia. Se, aprovada, segue para a sanção presidencial.
Brasília (11/8/16) – Com o objetivo de assegurar os descontos concedidos às cooperativas de infraestrutura, nas operações de compra de energia elétrica, a OCB e a Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), realizou, ontem, reuniões com importantes atores políticos no Congresso Nacional.
CONTEXTO – Atualmente, as cooperativas possuem um desconto na aquisição de energia, que é de suma importância para o equilíbrio econômico financeiro destes agentes, o subsidio é responsável pela equalização da tarifa aplicada aos consumidores, provendo assim a tão almejada modicidade tarifária às comunidades atendidas.
O setor cooperativista busca soluções para a manutenção dos descontos que começam a ser retirados a partir de setembro de 2016. A retirada dos subsídios deve atingir as 620 mil unidades consumidoras atendidas pelas cooperativas de eletrificação, o que significa encarecer ou até mesmo inviabilizar a entrega de energia para mais de 4 milhões de brasileiros.
RELATOR – Com o apoio do deputado Edinho Bez (SC), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), foi realizada reunião com o deputado José Carlos Aleluia (BA), relator da Medida Provisória (MPV) 735/2016, que versa sobre o setor elétrico.
O objetivo do encontro foi sensibilizar o relator quanto ao problema enfrentado e solicitar o acatamento das emendas apresentadas pelo deputado Edinho Bez (SC), a pedido do Sistema OCB, que buscam evitar o fim abruto dos descontos na compra de energia elétrica pelas cooperativas de eletrificação rural.
Durante o encontro foram apresentadas as dificuldades que serão enfrentadas pelas cooperativas permissionárias com o fim dos subsídios. Para o relator é necessário encontrar uma solução que não onere o Poder Executivo. Nesse sentido, o deputado Aleluia solicitou os representantes do setor cooperativista que elaborem uma proposta para que seja incorporada ao relatório final da MPV 735/2016.
SENADORA – O setor cooperativista foi recebido pela vice-presidente da Frencoop, senadora Ana Amélia (RS), para debater a temática dos descontos na compra de energia elétrica.
Para a senadora é fundamental trabalhar um texto junto ao relator da MPV 735/2016, porém, destacou a necessidade de continuidade do diálogo com o Poder Executivo sobre a questão. Nesse sentido, a vice-presidente da Frencoop convidou o responsável, dentro da Casa Civil, pelo acompanhamento das medidas provisórias para participar do encontro.
Ao final da reunião, a OCB e a Infracoop se comprometeram a construir um documento com a exposição de motivos para a inclusão do tema na MPV em tramitação.
Brasília (11/8/16) – Foi aprovado nesta quarta-feira (10/8), em comissão mista, o Relatório do deputado Josué Bengtson (PA) da Medida Provisória (MPV) 724/2016, que vincula o prazo para os produtores rurais aderirem ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) à mesma data-limite de adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Recentemente, a Lei nº 13.295/2016 (MPV 707/2015) estendeu o prazo para adesão ao CAR a todos os proprietários de imóvel rural do país até o dia 31 de dezembro de 2017, prevendo, ainda, a possiblidade de prorrogação, por mais um ano, por ato do Poder Executivo.
Porém, a Lei nº 13.295/2016 não dispõe sobre a prorrogação do PRA, o que poderia gerar dúvidas em relação à adesão ao programa. Desta forma, a MPV 724/2016 minimiza o risco de discussões quanto à interpretação do art. 59 do novo Código Florestal, indicando expressamente as regras de adesão ao PRA.
COMPETÊNCIA PARA OS ESTADOS - Durante a discussão da matéria, o deputado Evair de Melo (ES), coordenador ambiental da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), defendeu perante o relator da matéria a necessidade de atribuir a competência da prorrogação do prazo de adesão ao PRA para o Poder Executivo de cada um dos Estados. Porém, a sugestão não foi acatada pelo relator.
“Como o CAR e o PRA são instrumentos distintos, com adesão realizada em momentos diferentes, a proposta de atribuir a competência de prorrogação do PRA aos estados daria maior segurança para o produtor rural promover a regularização do seu imóvel por meio do PRA em momento subsequente à inscrição no CAR”, explica Evair de Melo.
CONVERSÃO DE MULTAS – Além da prorrogação do PRA, o texto também continha dispositivo que disciplinava a conversão de multas aplicadas a desmatamentos em áreas onde não era vedada a supressão de vegetação, promovidos sem autorização ou licença dos órgãos ambientais, em data anterior a 22 de julho de 2008. Por meio de acordo entre os parlamentares da comissão mista, o texto foi retirado do relatório, devendo ser discutido novamente durante a votação no plenário da Câmara.
TRAMITAÇÃO – A MPV 724/2016 está em regime de urgência, o que significa que tem prioridade para análise e tranca as pautas de votação da Câmara e do Senado. Caso não seja votada até o dia 1º de setembro no plenário das duas Casas, a matéria perde sua eficácia.
Brasília (10/8/16) – Representantes de cooperativas do Ramo Infraestrutura de Santa Catarina e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se reuniram, ontem, com parlamentares da bancada catarinense para discutir estratégias que assegurem a manutenção dos descontos concedidos às cooperativas de eletrificação na compra de energia. O movimento cooperativista é contra a suspensão.
Brasília (10/8/16) – A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) da Câmara dos Deputados aprovou ontem o Projeto de Lei (PL) 3.748/2015. Ele confere legitimação extraordinária autônoma às cooperativas para agirem como substitutas processuais na defesa dos direitos coletivos dos associados.
O projeto, que já foi deliberado pelo Senado Federal, tem como objetivo resolver o problema atualmente enfrentado pelas cooperativas frente ao Poder Judiciário, o qual tem entendido que as cooperativas não podem atuar em juízo na defesa dos direitos de seus associados, em virtude da ausência de previsão legal.
A proposição foi relatada pelo deputado Otávio Leite (RJ) e contou com o apoio do Sistema OCB para sua aprovação. A Organização das Cooperativas Brasileiras acredita que a matéria garante um processo democrático para definição do ajuizamento de uma possível demanda judicial, evitando-se que o interesse da administração da sociedade se sobreponha ou conflite ao interesse dos cooperados, espelhando, de fato, a vontade do quadro social.
O projeto segue para deliberação da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e, quando aprovado, segue à sanção presidencial.