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Vitória (2/8/16) – Na última quarta-feira (27/7), foi publicada no Diário Oficial da União (DOE-ES), a Lei nº 10.568/16, na qual o Poder Legislativo do Estado do Espírito Santo institui o programa de incentivos vinculados à celebração de Contrato de Competitividade (Compete/ES), como instrumento de proteção à economia capixaba. Essa nova regulamentação contempla os benefícios inerentes ao protocolo de Competitividade para o setor transporte, que foi vastamente debatido pelo Sistema OCB/ES e Transcares, bem como demais atores envolvidos no segmento transporte capixaba.
Antes da publicação da medida, o programa de incentivos fiscais, baseava-se exclusivamente em decretos do Poder Executivo do ES. Apesar de não ter sofrido alterações no Compete-ES, a publicação da Lei 10.568/16, tem como finalidade submeter ao Poder Legislativo do Estado do Espírito Santo a apreciação do programa, que antes vigorava exclusivamente por meio de decretos estaduais.
De acordo com o superintendente do Sistema OCB/ES, Carlos André Santos de Oliveira, essa lei foi uma grande vitória para as cooperativas de transporte de cargas do Estado. “Mas vale ressaltar que essa conquista só aconteceu após diversas reuniões entre a OCB/ES, a Secretaria da Fazenda e Secretaria de Estado de Desenvolvimento, que através da nossa boa articulação política, apelos e argumentos fundamentados, foram sensíveis ao pleito e deram essa vitória para nós”, exclamou.
O analista Contábil do Sistema OCB/ES, Victor Lima, diz que a possibilidade quanto a adesão ao Compete, pelas cooperativas de transporte, estabelece condições para que elas possam exercer suas atividades sem perdas, visto que grande parte dos montantes cobrados relativos a sua prestação de serviços, é consumida pelos custos para prestação dos mesmos. “Este fato foi agravado pelo fim do Crédito Presumido de ICMS anteriormente existente para o setor, que foi extinto por meio do Decreto 3.969-R”, conta ele.
Outro analista Contábil do Sistema que também concorda com os ganhos das cooperativas de transporte de cargas, é Gustavo Bernardes. Ele afirma que em virtude das dificuldades financeiras e econômicas que o país está passando nos dias de hoje, e pelo fato de, recente dessas cooperativas terem perdido um dos principais benefícios relativos ao ICMS/ES, conforme citado acima, a instituição do programa Compete para o setor de transporte de cargas é de fundamental importância para todas as cooperativas do ramo no ES. “O Compete de fato cria um ambiente de maior competitividade ao setor de Transporte de Cargas no Espírito Santo,” afirma.
Após as explanações dos colegas, outro analista Contábil do Sistema, Raphael Ramos, resumiu sua fala dizendo que esse foi um grande avanço para o cooperativismo capixaba frente à Secretaria da Fazenda do Estado do Espírito Santo, fruto do trabalho sério e dedicado da equipe técnica do Sistema OCB/ES.
David Duarte, analista de Monitoramento e responsável pelo acompanhamento das cooperativas do ramo Transporte do ES, não poderia deixar de dar seu depoimento sobre essa que para ele é uma das maiores conquistas que o ramo já teve.
“Essa questão do ônus que meus colegas da contabilidade explicaram são cruciais para que as cooperativas de transporte de carga do ES possam competir com todo o Brasil de forma igualitária, recebendo valores compatíveis com o desgaste que a profissão gera: estar longe da família, andar em estradas de péssimas condições, o medo do roubo das cargas, dentre outros”, concluiu. (Fonte: Ascom OCB/ES)
Márcio Freitas participou de seminário da Sicredi União MS/TO e da celebração dos 20 nos de unidade da Copasul
Campo Grande (1º/8/16) – O cooperativismo sul-mato-grossense é um dos destaques do país, sobretudo quando se fala dos ramos Agropecuário e Crédito e, no último sábado, dia 30/7, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou de uma série de atividades realizadas em Mato Grosso do Sul. Dentre elas, o 14º Seminário de Nivelamento de Informações dos Núcleos Cooperativos da Sicredi União MS/TO (o Senic).
Durante seu discurso, a liderança cooperativista fez questão de deixar uma mensagem de ânimo aos cooperados, evidenciado que o cooperativismo é uma das ferramentas que estão à disposição dos governos sérios para minimizar os efeitos da crise econômica do país.
“O cofre da cooperativa guarda algo muito mais valioso que dinheiro, guarda confiança. É isso que nos diferencia dos demais setores econômicos. É por isso que o nosso negócio dá certo, pois temos esse elemento invisível mas de fundamental relevância para a relação da cooperativa com seu associado”, destacou.
Logo após prestigiar o evento da Sicredi União MS/TO, Márcio Freitas fez questão de participar da comemoração dos 20 anos da unidade de fiação da Cooperativa Agrícola Sul-Mato-Grossense (Copasul) em Naviraí. As atividades contaram com a presença de cerca de 200 pessoas entre clientes, e colaboradores. O presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis, e a superintendente, Dalva Caramalac, também marcaram presença.
A Copasul nasceu em dezembro de 1978, conta, atualmente, com 800 cooperados e, no ano passado, faturou mais de R$ 836,4 milhões, valor 20% maior do que o resultado obtido em 2014.
SONHO – Durante seu discurso, o presidente da cooperativa, Sakae Kamitani, relembrou o sonho que era ter uma unidade de beneficiamento de algodão e do trabalho árduo que todos tiveram para realizá-lo. “Começamos pequenos e tivemos dificuldades em entrar no mercado, mas, com organização, persistência e foco, conseguimos chegar até aqui, graças aos investimentos em tecnologia e à nossa mão-de-obra. Hoje produzimos 800 toneladas de fios, por mês, 100% algodão”, declarou.
COOPERATIVISTA – O presidente do Sistema OCB/MS, Celso Régis também fez uso da palavra e deixou de enaltecer a inspiração que Sakae se tornou. “Aqui se faz o verdadeiro cooperativismo, a Copasul é a maior cooperativa genuinamente sul-mato-grossense, trabalha pelas pessoas, pelo desenvolvimento da região”, disse.
HOMENAGEM – Por fim, o presidente do Sistema OCB, Mário Lopes de Freitas entregou uma homenagem a Sakae Kamitani e lembrou o apoio sempre dispensado ao cooperativismo brasileiro. A liderança destacou, ainda, uma das principais características do presidente da Copasul: a humildade.
“Ele vive o cooperativismo na prática, na atitude, por isso é uma referência para todos. A Copasul, além de ser uma empresa de negócio que dá resultado, ela é socialmente justa, na medida que promove a igualdade entre as pessoas”, afirmou. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MS)
Brasília (1º/8/16) – Dando continuidade à série de matérias especiais sobre as reconhecidas no Prêmio Cooperativa do Ano, que agora se chama Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apresenta, hoje, a vencedora da categoria Comunicação e Difusão do cooperativismo: a Sicredi Vale do Piquiri ABCD, fundada em 1988, na cidade de Palotina, no estado do Paraná. O texto reproduzido abaixo foi veiculado em uma edição especial da Revista Saber Cooperar. Após conferir a matéria, garanta sua participação no prêmio. Inscreva-se!
O uso da tecnologia e de uma linguagem visual convidativa aos jovens é a principal característica do projeto realizado pelo Sicredi Vale do Piquiri ABCD. A ideia era buscar a adesão de novos associados entre 16 e 25 anos de idade para a conta Touch. As lideranças perceberam que o caminho para a perenidade do negócio seria conquistar esse público, que não fazia parte de uma instituição financeira, mostrando a filosofia do cooperativismo e os atrativos do ramo crédito.
Antes do projeto, cerca de 10% da população de 61,5 mil jovens dessa faixa etária na área de abrangência do Sicredi Vale do Piquiri tinham ligação com a cooperativa. Lançada em janeiro de 2014, com cinco meses de atuação esse percentual chegou a 13%, um ponto acima da meta estabelecida para todo o ano. Para garantir o sucesso da empreitada, a cooperativa formou uma equipe de atendimento específica para a conta Touch, produto Sicredi para a faixa etária.
Uma van temática adesivada, distribuindo brindes e material informativo, levou a iniciativa a eventos cooperativistas ou com grande concentração de jovens. Houve ainda divulgação de vídeos sobre educação financeira, cidadania, meio ambiente e outros temas de interesse; criação da hashtag #eucurtosicreditouch – específica para as redes sociais; kit prospecção e espaço Touch nas unidades de atendimento.
Saiba mais sobre a cooperativa
Nome: Sicredi Vale do Piquiri ABCD
Ramo: Crédito
Ano de fundação: 1988
Local: Palotina (PR)
Projeto: Associados Jovens Sicredi
Investimento: R$ 31,9 mil (recursos próprios) e outros R$ 91,3 mil de parcerias
Nº de beneficiados: 2 milhões de cidadãos
Angra dos Reis (1º/8/16) – A rotina do profissional começa cedo. Todo dia é levantar, pegar o barco e deixar o mar guiar. Apesar da distância dos familiares e do ritmo intenso, ser pescador é mais do que uma singela profissão, mas um orgulho. “Um orgulho pois amo o que faço, desde cedo via sendo pescador. E após 30 anos pelos mares, estar legalizado naquilo que escolhi para vir é uma emoção sem tamanho”. O depoimento de Sidney Oliveira de Souza, 50 anos, retrata o sentimento dos pescadores que se formaram no curso de Formação de Aquaviários – Pescador Profissional – Nível 1.
A solenidade ocorreu em 30 de julho, no auditório da Defesa Civil de Angra dos Reis e foi uma parceria do Sistema OCB/RJ com as cooperativas de Produtores da Pesca de Angra dos Reis, Propescar e a educacional Cooperar – que cedeu espaço para realização das aulas -, a Prefeitura de Angra dos Reis, a Colônia de Pescadores de Angra dos Reis e a Delegacia da Capitania dos Portos do município.
A capacitação foi realizada durante duas semanas, com carga horária de 112 horas/aula, entre atividades teóricas e práticas. A habilitação do aluno com as competências exigidas para inscrição de Aquaviário na categoria de Pescador Profissional (POP), no nível de habilitação 1, para o exercício da capacidade exclusiva na função de pescador foi um dos objetivos da formação.
Assim, como Sidney, outros pescadores, empunhavam com orgulho o diploma do curso e a autorização da Capitania dos Portos para exercer a profissão. Evandro Coelho, 33 anos, há três na profissão, era um deles. De uma família de pescadores, ele atuava em um estaleiro, mas com a crise no setor, tornou-se pescador. Evandro se vê mais preparado para trabalhar na área e deseja continuar se capacitando.
“Quero adquirir ainda mais conhecimento na minha profissão, pois sei que é muito importante estar sempre se aperfeiçoando. Temos que olhar sempre para frente, ainda mais em uma carreira que é bastante difícil e nos deixa longe de nossos familiares por dias ou semanas em busca de nosso sustento”, comentou Evandro.
Além de possibilitar a contínua melhoria, para alguns pescadores o curso estimulará outros profissionais a também se capacitar. É o que pensa Luis Feliphe Gomes, 20 anos, um dos mais novos da turma. “Tornei-me pescador há três anos, pois via meus familiares trabalhando. Em tão pouco tempo de carreira, participei desse excelente curso e já me formei pescador profissional. Se eu consegui, outros também poderão! Por isso, quero servir de inspiração para outros profissionais”, concluiu.
Com a formação, a partir de agora os profissionais têm consolidados o conhecimento, o entendimento e a proficiência necessários para exercer a função de Patrão de embarcações de pesca com AB menor ou igual a 10 e de potência propulsora até 170 kW, empregadas na navegação interior e na navegação costeira, conforme definido pela Capitania dos Portos (CP) de sua jurisdição.
Com isso, Sidney, Evandro, Luis e os outros 28 pescadores que concluíram o curso podem bater no peito e dizer com ainda mais vontade e orgulho: Sou Pescador! (Fonte: Ascom Sistema OCB/RJ)
Belém (1º/8/16) – A merenda escolar que alimenta as crianças de Santarém, todos os dias, leva o sabor e a qualidade dos produtos de cooperativas. A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou contrato licitatório para aquisição de produtos oriundos da agricultura familiar da região. Os 59.840 alunos das escolas da rede pública de ensino são atendidos pelas cooperativas Cooprusan, Cooparuã, Coopboa, Acosper, Coomaplas, Coopafs, Coperex e Coopromubel. Elas fazem parte do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
O Programa implantado desde 1955, garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação dos estudantes de creches, pré-escola e do ensino fundamental, inclusive das instituições indígenas, matriculados em escolas públicas e filantrópicas. Seu objetivo é atender às necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem como a formação de hábitos alimentares saudáveis.
Todos os anos, a Prefeitura de Santarém abre Chamada pública e a eficiência das cooperativas tem sido determinante para a renovação do contrato desde 2010. De acordo com o previsto pelo Pnae, todos os municípios devem comprar o mínimo de 30% da agricultura familiar. Em Santarém, esse percentual começou em 6% com apenas quatro cooperativas fornecedoras. Hoje, chega a 40% com oito fornecedoras.
“Começamos com um contrato provisório para identificação da viabilidade do fornecimento das cooperativas. Vendíamos hortifrutigranjeiros como macaxeira, tomate, coentro e farinha. Em 2013 e 2014, o município conseguiu alcançar a meta de 30%”, afirma Cidinei Nunes, presidente da Cooperativa dos Produtores Rurais de Santarém (Cooprusan).
Em 2015, a Cooprusan conseguiu a implantação de agroindústria para a produção de polpa de frutas. Com a inclusão desse serviço, o fornecimento subiu para 35%. A previsão é que se ultrapasse a meta para 40%. As cooperativas estão se mobilizando para inserir o pescado no próximo ano e, com um abatedouro, vender galinha caipira para avançar a um percentual ainda maior.
Atualmente, são fornecidas 30 variedades de produtos de hortifrúti como melancia, melão, batata doce, cará, alface, colve, coentro, cebolinha, macaxeira, farina, farinha de tapioca e milho verde. As frutas são o taperebá, murici, caju, manga, goiaba e acerola. O transporte é feito em parceria com a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).
Desde o ano passado, a Universidade implantou o projeto Hortifrúti-Tapajós com a disponibilização de um caminhão frigorifico para a condução da merenda. As cooperativas são responsáveis pelo combustível e manutenção e a Ufopa pelo automóvel e o condutor.
Somente a Cooprusan atende a um percentual de 23% do total produzido. “A cooperativa cresceu junto com o Programa. Conseguimos um terreno e a construção de uma agroindústria. Fizemos concessão de uso com uma associação que possuía uma indústria paralisada e, através de um convênio, a colocamos em funcionamento. Agora processamos polpa de frutas desde o ano passado. Em levantamento feito com diretoras, secretárias, professoras, constamos o retorno sobre os nossos produtos. O que antes se produzia com 10 pacotes de suco, agora se pode render com 3 pacotes das nossas polpas, não comprometendo a qualidade do suco. É uma polpa 100% natural, sem contingente de água. A cooperativa ganha com isso credibilidade e a confiança do consumidor”, afirma Cidinei.
São atendidas mais de 300 escolas do município na área do centro da Cidade, Curuaruna 1, 2 e 3, rota Cuiabá, rota Eixo-Forte, Grande área do Santarémzinho, Maracanã, Grande área da Nova República, grande área da Prainha 1 e 2.
O objetivo do Pnae é gerar recurso e renda dentro do próprio município incentivando as famílias a permanecer na agricultura. Para a Cooperativa dos Produtores Rurais de Santarém, Mojuí dos Campos e Belterra (Coopromubel), o Programa representou transformação social aos cooperados.
“Nossa cooperativa foi fundada em 2011. A produção era basicamente de Macaxeira, farinha, e outros derivados da mandioca. Hoje, conseguimos produzir em torno de 25 produtos. Diversificamos bastante nossa atuação pelo mercado, o que agregou renda aos produtores. Estamos melhorando de vida pois agora há uma comercialização certa e há segurança para progredir. A grande maioria é pequeno produtor e alguns já tiveram condições de comprar carro próprio, reformar a casa e mudar a qualidade de vida das suas famílias”, afirmou o presidente da Coopromubel, Mario Zanelato.
Dentro desse processo, a Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA) atuou junto ao município e ao Estado para viabilizar a compra de pelo menos 30% que está previsto por lei. Auxiliou a Secretaria de Educação com a pesquisa de preços para constituição do edital de licitação e orientou a organização regimental das cooperativas.
“Como produtores, eles não possuem esse acesso direto aos gestores políticos. A OCB foi responsável por tornar tudo isso realidade, tanto o Pnae quanto o PAA. Ela foi fundamental para a estruturação das cooperativas, adequando-as a se candidatar às chamadas públicas. Aqui em Santarém, o Sistema estimulou a formação de muitas cooperativas novas, consolidou as antigas com um trabalho de campo bem dinâmico”, afirma a técnica de cooperativismo do Sistema OCB/PA, Francisca Camilo. (Fonte: Ascom Sistema OCB/PA)
Representantes dos estados brasileiros estiveram em Brasília para alinhar temas estratégicos que nortearão as próximas ações do movimento cooperativista
Brasília (29/7/16) – O Sistema OCB realizou hoje, em Brasília, o Encontro Nacional de seus superintendentes, com o objetivo de promover a reflexão sobre o papel do executivo do movimento cooperativista e, também, o alinhamento em torno de temas relevantes e estratégicos da pauta. Dentre os itens discutidos, estiveram o panorama do Ato Cooperativo e da Lei Geral das Cooperativas, no âmbito do Poder Legislativo, assuntos operacionais do Sescoop, a realização do Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano 2016 e, também, da Rodada de Negócios para o Ramo Transporte. A intenção foi disseminar o conhecimento a respeito destes temas para que, no âmbito de seus estados, os superintendentes estimulem as cooperativas a participarem.
O superintendente da unidade nacional, Renato Nobile, mostrou-se satisfeito e extremamente motivado com o encontro. “A sinergia de todos permitiu que discutíssemos diversos assuntos estratégicos e urgentes. Representamos milhões de pessoas o que torna a nossa responsabilidade muito grande, mas com a dedicação que vemos ao longo do tempo, temos certeza de que podemos agir de forma compartilhada e leve. A unidade nacional está à disposição das equipes estaduais, então, demandem-nos, afinal de contas, é muito gratificante trabalhar com tanta gente comprometida. Além disso, destaco a harmonia reinante no dia de hoje foi um dos pontos altos do encontro.”
GANHOS – “É importante ressaltar que além da pauta, extremamente produtiva, outros grandes ganhos deste encontro são a integração e interação entre os superintendentes. A troca de experiências e discussões dos relevantes temas só contribuem para o necessário alinhamento que fortalece as nossas ações, tanto nos estados, quanto em nível nacional.” Carlos André Santos de Oliveira (Espírito Santo)
ALINHAMENTO – “Este encontro foi altamente produtivo tanto por sua pauta quanto pela oportunidade de discutirmos assuntos que, se estivéssemos cada um em sua base, levaria muito tempo para consolidar um conceito ou definição. Aqui, juntos, compartilhamos e avançamos com um ganho de velocidade e agilidade.” Dalva Aparecida Garcia Caramalac (Mato Grosso do Sul)
SOMOSCOOP – A cada dois anos, um seleto grupo de cooperativas recebe do Sistema OCB o título de "Cooperativa do Ano" – um reconhecimento à criatividade, à visão e aos resultados obtidos por elas ao longo do biênio. Desde sua criação, em 2004, o Prêmio Cooperativa do Ano reconheceu 81 cooperativas, de 17 estados brasileiros. A partir deste ano o Prêmio Cooperativa do Ano se chama Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano. Uma nova marca para mostrar o orgulho em ser cooperativista. E as novidades sobre a 10ª edição do Prêmio SOMOSCOOP não param por aí. Este ano, serão abertas inscrições para seis categorias. Clique aqui para conhecer cada uma delas e obter todas as informações sobre o prêmio. As inscrições são gratuitas, e ficarão abertas entre os dias 4 de julho e 9 de setembro!
RODADA – A OCB realizará no próximo dia 30 de agosto, em Esteio, no Rio Grande do Sul, uma Rodada de Negócios para Cooperativas do Ramo Transporte. O evento ocorrerá durante a Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), evento promovido pela Secretaria de Agricultura e Pecuária do Governo do Rio Grande do Sul.
Ao longo da Rodada de Negócios, cooperativas de transporte de cargas poderão demonstrar suas possibilidades de serviços para empresas, cooperativas ou não, que buscam parceiros logísticos para a movimentação de suas cargas. Será uma ocasião especial para o fechamento de negócios. E, para estimular a participação das cooperativas na Rodada de Negócios, a OCB preparou um hotsite onde é possível obter informações sobre a dinâmica da Rodada, assistir o vídeo de divulgação do evento e, ainda, se inscrever. Basta clicar aqui.
Brasília (29/7/16) – O jornal Valor Econômico publicou hoje uma reportagem destacando as cooperativas de crédito como alternativas viáveis para pequenas empresas. A matéria evidencia as vantagens em relação aos demais bancos do Sistema Financeiro Nacional, dentre elas taxas diferenciadas, distribuição de resultados e presença pulverizada, grandes responsáveis pelos 27% de crescimento no número de cooperados entre os anos de 2012 e 2015.
Leia a reportagem completa abaixo:
O fechamento das torneiras de financiamento e as condições benéficas oferecidas aos associados estão fazendo das cooperativas uma alternativa para pequenas empresas em busca de crédito. Vantagens como taxas diferenciadas, distribuição de resultados e presença pulverizada fizeram o número de associados das cooperativas de crédito dobrarem nos últimos seis anos, com expansão de 27% entre 2012 e 2015.
Dados do Banco Central indicam que em 2015 o segmento respondeu por 1,81% dos ativos do Sistema Financeiro Nacional (SFN), com 2,07% da carteira de crédito e 3,49% dos depósitos, contra 1,64% e 1,40% em 2008. O crescimento das pessoas jurídicas (PJs) entre os associados é o mais expressivo. Eram 429 mil em 2012, 7% do total, mas chegaram a 800 mil em dezembro, alta de 86%, contra 41% das pessoas físicas. Em março, eram 882,4 mil PJs, a maioria de pequeno porte.
A capilaridade ajuda: são mais de 4,4 mil postos de atendimento em 44 % dos municípios brasileiros, atendidos por quase 1,1 mil cooperativas diferentes. Os custos também são atraentes. Sem fins lucrativos, taxas de juros e tarifas são menores e o resultado financeiro retorna para os associados ao final de cada exercício, diz Thiago Borba Abrantes, coordenador do ramo crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). "Em 2015, as cooperativas distribuíram R$ 4,21 bilhões", registra.
Medidas como estabelecimento do fundo garantidor, em 2013, padronização de auditoria e acordos com o Sebrae reforçaram a imagem do setor. O Sebrae apoia cooperativas de crédito com aptidão para atuar com microempreendedores individuais (MEIs) e micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) desde 2011 e até 2014 contemplou 18 projetos de 185 cooperativas.
"O incremento do crédito para os pequenos negócios no período foi de 11,66% no SFN e 31,2% no Sistema Financeiro Cooperativo", destaca o presidente Guilherme Afif Domingos. A segunda fase do programa se estende até 2017 e tem oito projetos em andamento, sendo dois de intercooperação, com uma cooperativa madura apadrinhando outra em estágio inicial.
Um terço das 1074 cooperativas do país têm foco no segmento. A atuação delimitada amplia o conhecimento sobre o cooperado, o que ajuda bastante quando o interesse é crédito. No último ano, a carteira cresceu 13% sobre 2014, chegando a R$ 76,1 bilhões. Em março, atingiu R$ 76,8 bilhões, alta de 8,5%, segundo dados fornecidos pela OCB. No Sicredi, que representa cerca de 1,3% do SFN, o número de associados pessoas jurídicas cresceu 9,3% em junho último sobre o mesmo mês de 2015, com destaque para microempresas com faturamento de até R$ 360 mil anuais, com expansão de 12%.
Em dezembro a instituição registrou R$ 52,5 bilhões de ativos e carteira de crédito de R$ 30,4 bilhões. Em junho, eram R$ 6,4 bilhões para pessoas jurídicas, com micro e pequenas empresas com faturamento inferior a R$ 6 milhões respondendo por R$ 4,09 bilhões, 1% menos que em junho do ano passado. Segundo o diretor de produtos e negócios do Banco Sicredi, Romeo Balzan, as taxas cobradas são cerca de 30% menores que as do sistema privado.
Para desconto de cheques e duplicatas as taxas variam entre 2% e 5,9%; cheque especial, de 6,8% a 13%; capital de giro para 360 dias, de 2,2% a 5,8% ao mês. "O diferencial é o modelo, o produto é commoditizado", diz Balzan. O Sicredi reúne 95 cooperativas, 3,4 milhões de associados, 1,5 mil pontos de atendimento e 4 mil ATMs em 20 Estados e recentemente inaugurou unidade de atendimento na Avenida Paulista, em São Paulo. A meta é abrir 106 novas agências em 2016, contra as 88 de 2015.
No Unicred, em 2015, o número de correntistas cresceu 9,8%, chegando a 209,5 mil, e o volume de ativos, 20,5%, chegando a R$ 9 bilhões. No Sicoob, sétimo maior banco do país com 497 cooperativas, 3,4 milhões de associados, 2,48 mil pontos de atendimento e ativos de R$ 63 bilhões, o número de contas PJs cresceu 15% este ano, chegando a 431,8 mil, das quais 92% com faturamento inferior a R$ 3,6 milhões.
O crédito é o produto predileto. A carteira total cresceu 9,65%, mas o avanço chegou a 17,41% para as micro e 24% para as pequenas. Como exemplo, a carteira do Bradesco para MPMEs caiu 10,2% entre março de 2016 e março de 2015. "Atendimento, taxa de juros, serviços oferecidos e mais conhecimento atraem os pequenos", diz o diretor geral do Sicoob, Francisco Reposse Junior.
Fonte: Martha Funke | Para o Valor, de São Paulo
Brasília (29/7/16) – O Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos autorizou ampliação dos limites de compra de milho comercializado no Programa de Vendas em Balcão (PVB) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A resolução nº 5 de 28 de julho de 2016, foi publicada no Diário Oficial da União de hoje.
A resolução já está em vigor em todo o país e, a partir da próxima semana, a ampliação da cota estará disponível para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, permitindo aos produtores a aquisição por beneficiário cadastrado no PVB de até 14 mil quilos por mês.
Já para as regiões Norte e Nordeste, o limite máximo será de até 10 mil quilos por mês por cliente. Importante observar que os preços de referência da venda direta levam em conta as cotações do produto no mercado local. Pela resolução anterior que vigorava desde 2014, o limite era de 6 mil quilos por produtor em todas as regiões do país.
O Programa de Vendas em Balcão tem como objetivo permitir que os criadores e as agroindústrias de pequeno porte tenham acesso aos estoques oficiais do governo em igualdade de condições com os médios e grandes criadores, por meio de vendas diretas a preços compatíveis com os dos mercados atacadistas locais.
Podem participar criadores de pequeno porte de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos, entre outros. O programa também abrange criadores de búfalos e codornas. Com relação às agroindústrias de pequeno porte, estão incluídos nessa categoria, por exemplo, os moinhos coloniais. (Fonte: Conab)
Posse dos conselheiros – representantes do poder público e das cooperativas – ocorreu hoje, em solenidade que contou com o presidente do Sistema OCB
Teresina (28/7/16) – O governador do Piauí, Wellington Dias, nomeou e empossou hoje os integrantes do Conselho Estadual do Cooperativismo no estado (Cecoop), a ser dirigido pelo presidente da Organização das Cooperativas no Estado do Piauí (Ocepi), Leonardo Eulálio. O conselho foi criado por meio da Lei nº 6.582, de 12 de julho de 2016, que institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo. Seu objetivo é estabelecer parcerias com o poder público para o apoio técnico e operacional do cooperativismo no Piauí e, ainda, estimular a prática cooperativista no estado. O estímulo à promoção das atividades será realizado por meio do Fundo de Desenvolvimento Industrial do Piauí (Fundipi).
A solenidade ocorrida no Palácio do Governo do Piauí contou com a presença do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, que, durante seu discurso, fez questão de ressaltar a importância de normativos e leis que favoreçam o ambiente cooperativista.
“É importante que essa organização continue em todos os estados do Brasil e é necessária uma regulação como essa que encontramos hoje no Piauí. O sistema cooperativista trabalha organizando pessoas em prol de um objetivo comum. As cooperativas são negócios capazes de criar um envolvimento entre elas, fundamentado em na confiança mútua”, avalia Márcio Freitas.
A liderança nacional destacou, ainda, o bom desempenho das cooperativas brasileiras em relação a alguns setores econômicos. “As cooperativas têm conseguido manter seu ritmo de crescimento em um momento que o Brasil opera no vermelho. As de crédito, por exemplo, cresceram 26%, bem acima dos bancos comuns”, exemplifica Márcio Freitas.
CONSOLIDAÇÃO – Para Leonardo Eulálio, presidente da Organização das Cooperativas no Estado do Piauí (Ocepi), o cooperativismo tem, cada dia mais, se consolidado em diversos setores, notadamente os ramos agropecuário e saúde, contribuindo economicamente para o crescimento e desenvolvimento do estado e, também, gerando renda e emprego.
“Dessa forma, vimos, então, a necessidade de uma Lei que respaldasse e, acima de tudo, reconhecesse a importância do cooperativismo, apoiando suas ações. Encontramos ressonância ao nosso pleito, junto a Assembleia Legislativa e ao governo estadual. Assim, a exemplo de outras unidades da federação, temos no Piauí, uma Lei que apoia a expansão do nosso movimento. Acreditamos que a criação da Lei e a nomeação dos conselheiros do cooperativismo sejam instrumentos essenciais de fortalecimento das cooperativas piauienses, o que amplia seu protagonismo social e econômico”, analisa Leonardo Eulálio.
Ainda segundo ele, o dia de hoje coloca o cooperativismo do Piauí em um outro patamar, uma vez que tanto a Lei quanto o Conselho contribuirão com a promoção de subsídios para implementação de políticas públicas a serem adotadas pelo governo do estado, visando o incremento das cooperativas. “Sem dúvida alguma, uma grande vitória de todos os cooperativistas, mas também um grande passo para o crescimento de nosso estado”, enfatizou o presidente da Ocepi.
IGUALDADE – O governador Wellington Dias explicou que a importância do sistema cooperativista está ligada ao fato de ele ser um movimento igualitário de negócios, capaz de reduzir a concentração de renda no Brasil e, portanto, no Piauí.
“O grande problema do século XXI é a concentração da riqueza, que coloca em risco a segurança econômica das nações. O cooperativismo é muito forte nos países com renda mais igualitária e, lá, todos ganham”, concluiu o chefe do Executivo Estadual.
CECOOP – O Cecoop é vinculado à Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Setre) e atuará de forma a planejar e avaliar as ações desenvolvidas no âmbito da política de cooperativismo. O conselho conta com representantes do Poder Executivo Estadual, das cooperativas, entidades de pesquisa científica, o Sescoop/PI, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Organização das Cooperativas do Estado do Piauí (Ocepi) e o Sebrae-PI.
Compõem o conselho, pelo poder público, as secretarias estaduais do Trabalho e Empreendedorismo, da Fazenda, das Cidades, do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, da Educação e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi).
O Cecoop é presidido pelo médico Leonardo Eulálio com experiência na organização cooperada da saúde. De acordo ele, na Europa, o modo cooperado já é responsável por 1/3 do total produzido no continente.
“No cooperativismo, atuamos de forma igual, plena, e a nossa luta para criar esse conselho no Piauí vem desde o ano passado e contou com o apoio de todas as cooperativas existentes”, fala o presidente do Cecoop.
(Com informações das assessorias de imprensa da Ocepi e do Governo do Piauí)
Brasília (28/7/16) - O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e o Ministério das Relações Exteriores estão selecionando empresas e instituições representativas do agronegócio para integrar a missão oficial a países da Ásia, de 6 a 21 de setembro.
A região é prioritária para o mercado agrícola mundial e uma das principais origens de investimentos internacionais no setor. O crescimento econômico asiático, a taxa de urbanização e o consequente aumento da demanda por alimentos, fibras e energia estão acima da média global, o que reforça a importância da missão organizada pelo governo brasileiro.
A missão, que será chefiada pelo ministro Blairo Maggi, terá agenda em Seul (Coreia do Sul), Hong Kong e Chongqing (China), onde serão realizadas rodadas de negócios. Também haverá compromissos em Bangkok (Tailândia), Yangon (Myanmar), Hanói (Vietnã), Kuala Lumpur (Malásia) e Nova Déli (Índia).
A programação da viagem prevê seminários, diálogos empresariais, visitas técnicas e rodadas de negócio com importadores e investidores locais. Os custos com passagens aéreas, hospedagem, alimentação, taxas consulares e outras despesas são de responsabilidade das empresas e entidades participantes, assim como as providências para obtenção de vistos e a escolha dos voos que melhor se adequarem às suas necessidades, no decorrer da missão.
PRAZO – As inscrições podem ser feitas no site do Mapa até 31 de julho. Há formulários específicos para empresas e para instituições representativas. Os interessados devem responder, por exemplo, que produtos pretendem exportar e se já têm representante, distribuidor, agente, escritório ou joint venture nos países onde ocorrerão os encontros. Quem for em busca de recursos também deve informar que tipo de investimento pretende captar.
A seleção levará em conta o grau de maturidade exportadora e a adequação do portfólio de produtos oferecidos pela empresa aos mercados de destino da missão, entre outros critérios. Para participação nas rodadas de negócio na China e na Coreia do Sul é necessário que a empresa já seja habilitada a exportar seus produtos para esses países. (Fonte: Assimp MAPA)
Rio de Janeiro (28/7/16) – Fazer o bem sem olhar a quem! Foi dessa forma que representantes da Coopcred Ensino e do Núcleo de Estudo e Ação sobre o Menor (Neam), em parceria com a Associação dos Funcionários da PUC-Rio e Faculdades Católicas, realizaram, em 24 de julho, a campanha “Por um inverno mais feliz”, que promoveu a doação de roupas e agasalhos aos moradores da localidade da Rocinha conhecida como Macega. A ação, que fez parte do Dia de Cooperar (Dia C) 2016, beneficiou mais de 100 moradores.
Davison Coutinho, morador da Rocinha e funcionário do Neam, relatou que muitos moradores vibraram quando chegaram as doações. Segundo ele, muitas se sentiam esquecidas e desmotivadas. “Com sorriso no rosto eles brincavam com os problemas e escolhiam suas roupas. A maioria era mulher e, é claro, muitas crianças”, disse.
Presidente da CoopcredEnsino e vice-presidente da OCB/RJ, Jorge Meneses destacou que a iniciativa estimula o sétimo princípio cooperativista: Interesse pela Comunidade. “O nosso segmento econômico se propõe a trabalhar o desenvolvimento das comunidades e o Sistema já vem promovendo isso ao apoiar as ações do Neam, que são voltados para quem reside na comunidade”, disse. (Fonte: Sistema OCB/RJ)
É preciso fazer mais com o mesmo, diz ministro da Saúde
Brasília (27/7/16) – Aos 57 anos de idade, nascido em Maringá, cidade da qual foi prefeito e onde mantém a sua base política que já o elegeu para cinco mandatos como deputado federal, o engenheiro civil e empresário Ricardo José Magalhães Barros é o ministro que responde por uma das pastas mais desafiadoras do governo interino de Michel Temer: a Saúde. Marido da vice-governadora Cida Borghetti Barros e pai da deputada estadual Maria Vitória, Ricardo tem sua história ligada ao cooperativismo: em 1963, o avô, Odwaldo Bueno Netto, assinou a ficha de cooperado número 1 da hoje Cocamar Cooperativa Agroindustrial e, por sua vez, ele integra a Frente Parlamentar do Cooperativismo. Nesta entrevista, concedida, no dia 3 de julho, em Maringá, o ministro afirmou que a gestão é um dos principais gargalos do sistema público de saúde e que as cooperativas médicas precisam ser estimuladas.
Ministro, quase 70% dos trabalhadores brasileiros são assistidos pela medicina privada. Com o aumento do desemprego, que deve chegar a 13% ao final de 2016, está havendo naturalmente uma sobrecarga no SUS, que já enfrenta grandes dificuldades para prestar um atendimento de qualidade à população. O que fazer?
Ricardo Barros - Diante da crise que se instalou, milhares de brasileiros perderam seus empregos e também a assistência médica que tinham para si e suas famílias. A saída, é claro, foi procurar o sistema público de saúde. Apesar de tudo, o SUS está preparado para receber essa sobrecarga de atendimento que resulta do desemprego. O sistema possui uma estrutura, que ainda necessita de resolutividade, pois há muito recurso que precisa ser melhor aplicado dentro do próprio SUS. Então, acredito que podemos fazer muito mais com o mesmo. Esse é o desafio e nós vamos conseguir melhorar o atendimento com a estrutura que temos e absorver essa demanda maior, que, aliás, é temporária, porque já se percebe a retomada do crescimento com a gestão do presidente Michel Temer.
Mas o sistema público de saúde enfrenta visível descompasso e necessita de muitos investimentos para melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à população, que hoje é, reconhecidamente, ruim. Há hospitais públicos em dificuldades e a população, todos sabem, está insatisfeita.
Eu fui até recentemente relator do Orçamento da União no Congresso e conheço bem a situação, essa é minha especialidade. Ao longo de cinco mandatos como deputado federal, conheci a fundo o Orçamento. Mas, como eu disse antes, temos que fazer mais com o mesmo. Não vou defender novos recursos para a saúde enquanto eu próprio não estiver convencido de que os recursos já disponíveis estão sendo gastos da melhor forma possível. É preciso que haja qualidade nesse gasto público. E temos um longo caminho a percorrer nesse sentido.
O senhor está afirmando, então, que o gargalo é a gestão?
Ricardo Barros - O gargalo é a gestão, um pouco da cultura, um pouco do modelo, um pouco da interferência da agência reguladora e da regulação e também da judicialização da saúde no Brasil, que é legítima e eu não discuto isso. Mas a judicialização, por exemplo, tem produzido grandes distorções no atendimento. Minha proposta é abrir um diálogo, fazer uma boa parceria com todos os atores que agem sobre a regulação do sistema de saúde, para que tenhamos condições de prestar um atendimento com maior resolutividade ao menor custo.
De que maneira, na sua visão, a saúde suplementar pode contribuir para que haja uma evolução na qualidade dos serviços oferecidos à população em geral?
Ricardo Barros - Os planos de saúde são fundamentais para o financiamento da saúde no Brasil, pois ajudam a custear o próprio SUS. A maioria das entidades filantrópicas, por exemplo, que sobrevive com a qualidade do seu serviço, utiliza de 30 a 40% de sua estrutura para atender aos pacientes que possuem planos de saúde. Com o lucro atendendo aos planos, as entidades cobrem o déficit que têm ao atender aos pacientes do SUS. É fundamental que esse equilíbrio permaneça e espero que os brasileiros atualmente desempregados retomem suas oportunidades de emprego e venham a ter acesso aos planos de saúde suplementar. Com isso, eles estarão colocando mais recursos para o financiamento da saúde pública brasileira.
Por que o senhor citou a questão cultural como um dos desafios para melhorar o sistema público de saúde?
Ricardo Barros - Repito o que venho dizendo: o que nós precisamos para melhorar a saúde pública do Brasil é conferir mais resolutividade à atenção básica. As pessoas precisam chegar na atenção básica e conseguir resolver 70% dos problemas. Isto, pelo menos, é o que deveria ser a lógica. Mas criou-se uma cultura de mandar o paciente para o especialista, pedir exames, pedir complementaridade do diagnóstico, quando os profissionais que o atendem, no SUS, são qualificados. Se os profissionais do sistema público se dedicassem a uma consulta mais atenta, poderiam dar um diagnóstico sem a necessidade desses apoios complementares. Cinquenta por cento de todos os exames laboratoriais não são retirados pelos pacientes e 80% desses exames dão resultado normal. Portanto, poderia ter sido dispensada a solicitação e esse recurso ter sido gasto em outra área, como, por exemplo, a requalificação dos profissionais.
As cooperativas do Sistema Unimed planejam verticalizar os seus serviços, o que, levando em conta o que o senhor afirmou, pode ser positivo para a melhoria do sistema público. Como este assunto está sendo conduzido?
Ricardo Barros - Esse assunto foi discutido com o conjunto das Unimeds do Brasil e eu entendo que é uma boa medida de economia para o Sistema Unimed. Mas, como a clientela é muito descentralizada, nem sempre isso irá funcionar com mais conforto para os usuários. A minha proposta é que haja uma articulação entre as unidades do sistema público e os planos de saúde suplementar de modo que possam se apoiar mutuamente e também multiplicar os pontos de entendimento. Essa é, a meu ver, a direção a tomar.
O senhor considera ser possível que o sistema cooperativo médico seja contemplado com um programa como o Prodecoop, voltado à realização de investimentos em infraestrutura na área de saúde, como a construção de hospitais e aquisição de equipamentos mais modernos, com prazos adequados, carência e juros acessíveis?
Ricardo Barros - O Prodecoop foi muito bem-sucedido com as cooperativas agrícolas e acredito que também possa ser muito bem-sucedido com as cooperativas médicas. O que eu apenas estou observando é que a filosofia da aplicação desses recursos deve estar bem articulada com a realidade da disposição das estruturas já existentes na atenção básica de alta complexidade. Não queremos que se replique o que já existe, mas que se otimize as estruturas existentes e que possamos articular a visão de atenção à saúde regionalmente, como um todo, complementando o que não é oferecido. Por exemplo, há milhares de leitos inativos no país, que poderiam estar disponíveis, não se justificando a construção de novos leitos, mas a sua utilização numa parceria articulada.
O senhor tem uma tradição cooperativista em família e um histórico de defesa do setor, até porque integra a Frente Parlamentar do Cooperativismo. Agora, sendo governo, o senhor pretende incentivar o desenvolvimento do sistema cooperativista na área da saúde?
Ricardo Barros - Eu acredito que essa é uma das boas práticas que deve ser estimulada pelo governo. As cooperativas não visam lucro, seu objetivo é atender à necessidade dos cooperados, que são os donos do empreendimento, e têm compromisso com o desenvolvimento das regiões onde atuam. Não há a figura do acionista que busca o resultado da operação. Então, é óbvio que as cooperativas médicas podem produzir melhores resultados com melhor qualidade e a custos menores que os do próprio sistema privado.
E como o senhor vê a atual realidade do sistema cooperativista como um todo, no seu estado, o Paraná?
Ricardo Barros - Eu tenho muitos anos na Frente Parlamentar do Cooperativismo. Aprendi, durante esse tempo, a importância das cooperativas na estruturação econômica, em especial nas regiões mais afastadas. A grande vantagem é que a cooperativa se preocupa com o seu cooperado, que é a sua base. O Paraná é uma referência no assunto. As cooperativas são a solução mais adequada e devem ter os estímulos dos programas oficiais. É esse um serviço que o governo deve patrocinar.
Texto: Rogério Recco
Fonte: Revista Paraná Cooperativo.
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Evento ocorrerá durante uma das maiores feiras agropecuárias do país: a Expointer
Brasília (26/7/16) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizará no próximo dia 30 de agosto, em Esteio, no Rio Grande do Sul, uma Rodada de Negócios para Cooperativas do Ramo Transporte. O evento ocorrerá durante a Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), promovida pela Secretaria de Agricultura e Pecuária do Governo do Rio Grande do Sul.
A iniciativa da OCB visa apoiar as cooperativas na sua inserção em mercados. Ao longo da Rodada de Negócios, cooperativas de transporte de cargas poderão demonstrar suas possibilidades de serviços para empresas, cooperativas ou não, que buscam parceiros logísticos para a movimentação de suas cargas. Será uma ocasião especial para o fechamento de negócios.
E, para estimular a participação das cooperativas na Rodada de Negócios, a OCB preparou um hotsite onde é possível obter informações sobre a dinâmica da Rodada, assistir o vídeo de divulgação do evento e, ainda, se inscrever. Basta clicar aqui.
EXPOINTER - Será realizada entre os dias 27 de agosto a 4 de setembro. O evento, promovido pela Secretaria de Agricultura e Pecuária do Governo do Rio Grande do Sul, é anual e ocorre no Parque Assis Brasil, município de Esteio – RS. A importância da Expointer se dá, além da exposição da excelência da produção primária, também pela diversidade de atrações.
O público poderá participar de seminários, workshops voltados ao manejo no campo, palestras, audiências públicas de interesse do setor agropecuário, dinâmicas de maquinário agrícola, shows e de variedade de atrações. A Expointer 2016 reunirá as últimas novidades da tecnologia agropecuária e agroindustrial. Estarão expostas as mais modernas máquinas, o melhor da genética e as raças de maior destaque criadas no Rio Grande do Sul.
Florianópolis (25/7/16) – Palestra com uma das maiores autoridades mundiais sobre Direito Cooperativo, Dante Cracogna, Doutor em Direito pela Universidade de Buenos Aires, marcou na última sexta-feira (22/7) o lançamento da Comissão de Direito Cooperativo da OAB/SC, presidida pelo advogado Leonardo Rafael de Souza. O debate foi mediado pelo Vice-presidente da Comissão, Marco Sbissa. O Presidente da OCESC, Luiz Vicente Suzin e a assessora jurídica da OCB, Ana Paula Rodrigues, representaram o Sistema OCB na abertura do evento.
Dante é coordenador da Comissão Jurídica da Aliança Cooperativa Internacional, ex-presidente da Associação Internacional de Direito Cooperativo e autor de diversos livros sobre Direito Cooperativo e Cooperativismo.
Souza abriu o evento e apresentou a nova comissão, que conta com 22 integrantes de diversas regiões de Santa Catarina. Segundo ele, a comissão tem a missão de discutir e atualizar os advogados sobre o Direito Cooperativo em Santa Catarina, estado considerado o mais cooperativista do Brasil. Em seu discurso, o Presidente da OAB/SC, Paulo Brincas, destacou que o sistema capitalista trouxe grandes avanços, mas também limitações bastante severas, principalmente no que se refere à distribuição de riquezas e sustentabilidade.
“A implantação do cooperativismo representou um grande avanço nos países desenvolvidos que adotam essa prática. Por isso a OAB/SC não poderia deixar de atuar no setor e capacitar os advogados para operar na área”, acrescentou Brincas.
Na OAB/SC, a comissão abre um novo canal de desenvolvimento e interação profissional com o objetivo de trabalhar o cooperativismo como um modelo sustentável de atuação no mercado.
“Ainda é comum qualificarem as sociedades cooperativas a partir de conceitos clássicos do Direito Civil ou Comercial. Por isso, é necessário reforçar que o cooperativismo é um movimento global e precisa ser enxergado como um modelo alternativo, cujos aspectos jurídicos criam uma ciência jurídica autônoma”, observou Leonardo Rafael de Souza.
O evento contou também com a presença do Conselheiro Estadual Eduardo Pizzolatti Miranda Ramos, representando o Secretário Estadual da Agricultura e Pesca, Moacir Sopelsa; dos presidentes da Organização das Cooperativas de Santa Catarina, Luiz Vicente Suzin, do Instituto Brasileiro de Estudos em Cooperativismo, Ronaldo Gaudio, do Assessor Jurídico da Organização das Cooperativas de Santa Catarina, Gilson Flores, e da coordenadora jurídica da Organização das Cooperativas do Brasil, Ana Paula Rodrigues. (Fonte: Assessoria de Comunicação da OAB/SC)
Brasília (25/7/16) – Dando continuidade à série de matérias especiais sobre as reconhecidas no Prêmio Cooperativa do Ano, que agora se chama Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apresenta, hoje, a vencedora da categoria Benefício: a Coopertransc, fundada em 1998, na cidade de São Carlos, no estado de São Paulo. O texto reproduzido abaixo foi veiculado em uma edição especial da Revista Saber Cooperar. Após conferir a matéria, garanta sua participação no prêmio. Inscreva-se!
Mais espaço físico e serviços
Em novembro de 2013, a Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Cargas de São Carlos (Coopertransc) inaugurou uma nova sede, acompanhando seu ritmo de crescimento. Foram quase três anos desde a identificação da necessidade de mudança até a efetiva implementação. A antiga sede apresentava problemas, como falta de estacionamento suficiente para os caminhões e de espaço para a realização de reuniões e assembleias.
A área administrativa também precisava abrigar seus funcionários com mais conforto e, para completar, o local reservado ao abastecimento dos veículos era aberto. Com 20 mil metros quadrados, o terreno para a nova sede foi adquirido em maio de 2011. A empreitada teve valor total aproximado de R$ 3,5 milhões e contou apenas com recursos próprios, tendo sido a compra feita mediante financiamento bancário. Esse foi o primeiro desafio a vencer, já que, em tese, para adquirir o novo terreno, seria preciso vender a antiga sede e imediatamente desocupá-la, já que nenhum comprador concederia prazo suficiente para que a cooperativa aguardasse a conclusão da nova obra, de dimensões gigantescas.
A diretoria apostou alto e só se desfez da velha sede quando as novas instalações ficaram prontas. Situado às margens da rodovia SP 310, o lugar comporta 100 caminhões estacionados, com segurança 24 horas e tecnologia de ponta na prevenção e combate a incêndios.
O conforto é outro item priorizado na sede, que tem auditório para a realização de cursos, assembleias e reuniões, além de posto de combustível próprio, no qual é possível adquirir óleo diesel e lubrificante pelo preço da distribuidora, onde o produto é adquirido sem intermediações. A estrutura física agora é mais adequada aos departamentos administrativos, possibilitando aos colaboradores maior comodidade, sigilo profissional e concentração.
Um dos principais destaques diz respeito à estrutura de lazer. Foi erguido um quiosque com infraestrutura para a realização de confraternizações da cooperativa e dos associados, incluindo eventos sociais. Por estar fora do perímetro urbano, a sede da Coopertransc ainda contribuiu para a mobilidade em São Carlos, pois reduziu o fluxo de caminhões dentro da cidade.
A localização é estratégica para os cooperados, que estão muito orgulhosos da conquista. Além de proporcionar satisfação com o amplo espaço e o conforto do auditório, a estrutura de lazer tem sido muito aproveitada. No local, já houve almoços de aniversários e batizados, proporcionando aos cooperados a oportunidade de economizar no custo de locação de um salão de festas para suas comemorações.
SAIBA MAIS – Para conhecer as outras cooperativas vencedoras desta categoria, clique aqui e avance até a página 16.
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Rio de Janeiro (25/7/16) – O número de jovens em busca da primeira qualificação no Brasil é grande. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados no mês de março, mostram que a taxa de desemprego entre a população que está entrando no mercado de trabalho, de 18 a 24 anos, foi de 24,1% no primeiro trimestre de 2016. Com intuito de reverter essa situação, aconteceu na sexta-feira, 22 de julho, a Feira Carioca de Aprendizagem, voltada para público jovem, e que contou com a participação do Sescoop/RJ.
O evento, realizado no Centro Administrativo São Sebastião, localizado no Centro do Rio de Janeiro, fez a intermediação entre as empresas que necessitam preencher sua cota legal, os jovens interessados em ingressar no mercado de trabalho e as instituições formadoras legalmente qualificadas e responsáveis pelos cursos de Aprendizagem que estarão representadas como expositoras.
Em seu espaço, o Sescoop/RJ apresentou o Programa Aprendiz Cooperativo, iniciativa idealizada pelo Sescoop Nacional e que cumpre um dos princípios do cooperativismo: a formação profissional de empregados e sócios de cooperativas, contribuindo para o desenvolvimento social das comunidades.
O coordenador de Formação Profissional do Sescoop/RJ, Valdinei Calixto, contabilizou quase 2 mil atendimentos durante todo o evento. Segundo ele, o Aprendiz Cooperativo não fica restrito somente ao primeiro emprego. “A formação tem o compromisso social da instituição em qualificar o jovem, apresentando o cooperativismo ao público, renovando o segmento, e também, estimulando o interesse pela comunidade, que é um dos princípios do modelo econômico”, comentou.
Entre os que passaram pelo ponto de atendimento do Sescoop/RJ, a expectativa era das melhores. Um exemplo foi Gabriel Augusto, de 18 anos, que está em busca de sua primeira oportunidade. “Estou desempregado e busco algo para promover minha independência. Passei no stand do Sescoop/RJ e vi uma oportunidade bacana através do Aprendiz Cooperativo. Espero que minha chance seja traçada a partir dessa visita”, disse o jovem.
Outro que também conheceu o Aprendiz Cooperativo foi Davi Ricardo Souza, de 16 anos. Além da oportunidade de trabalho, Davi pretende ajudar a família. “Sou o filho mais velho e quero ajudar minha mãe e meus irmãos. Estou ansioso por uma oportunidade para mim”, finalizou.
APRENDIZ COOPERATIVO – O Aprendiz Cooperativo foi criado com o intuito de oferecer uma formação cidadã pautada nos valores cooperativistas, possibilitando o desenvolvimento integral e a inserção no mercado de trabalho, baseado na Lei do Aprendiz Legal (lei nº 10.097/2000), que determina que empresas de médio e grande portes contratem um número de aprendizes equivalentes ao seu quadro de funcionários, cujas funções demandem formação profissional. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
Brasília (22/7/16) – Está confirmada a participação do embaixador, Marcos Azambuja, como um dos debatedores do painel Protagonismo no Agronegócio, que integra à programação do 15º Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA). O evento ocorrerá no dia 8 de agosto, em São Paulo, é organização pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e conta com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Para ele, é de fundamental importância que o Brasil se firme como protagonista no setor. “Não vamos esperar um comitê de boas-vindas para a entrada do Brasil no disputado mercado mundial de produtos agrícolas”, argumenta. Além de Azambuja, também participarão do painel o representante da Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura, Marcelo Furtado, o deputado Federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Marcos Montes, o coordenador do GVAgro, Roberto Rodrigues, e a economista chefe da XP Investimentos, Zeina Latif. E como moderador, o editor de agronegócios do Valor Econômico, Fernando Lopes.
Sobre a temática, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), afirma: “Toda liderança conquistada necessita ser transformada num autêntico protagonismo de uma forma menos tímida, que alargue ainda mais o campo das exportações nacionais. Nesse contexto, temos uma nova vantagem competitiva decisiva, que é o fato de sermos um dos poucos, senão o único país que ainda tem capacidade de expandir sua produção via elevação da produtividade, por meio de inovações tecnológicas e mecanização dos processos, mas também com o uso de novas áreas cultiváveis, sem necessidade de desmatamento”.
SAIBA MAIS – O tema central do Congresso deste ano será “Liderança e Protagonismo” e focará nos desafios de manter o Brasil na lista global de maiores produtores de alimentos, fibras e energia renovável, ao mesmo tempo em que se consolida a percepção de ser o produtor brasileiro um dos mais sustentáveis do mundo.
Promovido pela ABAG desde 2002, o Congresso Brasileiro do Agronegócio, já faz parte da agenda dos principais líderes e formadores de opinião do país. A edição realizada em 2015 contou com a presença de mais de 800 participantes, entre empresários, lideranças, entidades do setor e da mídia nacional.
INSCREVA-SE – As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo hotsite do evento: www.abag.com.br/cba. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Abag)
Setor de transporte é o principal foco da missão brasileira que, com apoio da OCB, se encontra na Argentina, desde o início desta semana
Brasília (21/7/16) – A delegação do Ramo Transporte, que está em uma missão de estudos e de prospecção de negócios na Argentina, chegou hoje em Sunchales, capital do cooperativismo argentino. Na pequena cidade, os brasileiros participam de uma série de reuniões viabilizadas pela Organização das Cooperativistas Brasileiras (OCB).
Hoje o grupo teve a oportunidade de dialogar com representantes da Central Sancor Seguros. Amanhã, terão um encontro com o presidente da Casa Cooperativa, Raúl Colombetti, com o objetivo de conhecer a história do cooperativismo. Na sequência, a missão brasileira se reunirá com responsáveis comerciais da cooperativa argentina Sancor Lácteos, visando a prospecção de negócios.
PROGRAMAÇÃO - Na terça-feira (19/7), a delegação do Ramo Transporte, visitou a Confederação Nacional das Cooperativas Agropecuárias (Coninagro). O grupo se reuniu com o presidente da entidade, Egidio Mailland, e com o gerente geral da confederação, Daniel Assef, para um intercâmbio de experiências.
Fundada em 1953, a Coninagro é a maior e mais antiga organização representativa do país vizinho. Com nove federações-membro e cinco federações associadas, a Confederação representa 800 cooperativas, que congregam 120 mil cooperados e geram 360 mil empregos. As cooperativas agropecuárias argentinas, representadas pela Coninagro, são responsáveis por 21% da produção de grãos e 20% da produção de arroz na Argentina. O cooperativismo argentino é também responsável por US$ 4,5 bilhões em exportações diretas anuais.
Durante o encontro ocorrido na sede da Coninagro, em Buenos Aires, a delegação teve a oportunidade de debater programas de desenvolvimento de cooperativas nos dois países. Foram também discutidas oportunidades de negócios na exportação argentina de produtos agropecuários ao Brasil. O interesse é identificar oportunidades de fretes para as cooperativas de transporte brasileiras.
Ainda na terça-feira, a delegação se reuniu com representantes da Câmara de Comércio Argentino-Brasileira (Cambras), uma das mais antigas agremiações comerciais do país e que, neste ano, comemora seu centenário. A entidade representa 120 empresas brasileiras, argentinas além de multinacionais que atuam comercialmente nos dois países.
A Cambras desenvolve um trabalho de aproximação comercial entre os dois países, promovendo rodadas de negócio, feiras de comércio e missões empresariais. O objetivo do encontro foi identificar oportunidades de parcerias comerciais com empresas argentinas e, também, empresas brasileiras que exportam para o país vizinho.
ECONOMIA ARGENTINA – Com uma taxa de inflação a 45% ao ano e juros na casa dos 30% por ano, a Argentina ainda vive dificuldades econômicas. Segundo o gerente geral da Coninagro, Daniel Assef, o cooperativismo argentino está voltando a crescer e vê, nas parcerias com o Mercosul, uma oportunidade de alavancar a participação no mercado internacional, principalmente na União Europeia.
SETOR AGROPECUÁRIO – Ontem, na cidade de Rosário, província de Santa Fé, a delegação se reuniu com uma central de cooperativas: a Agricultores Federados Argentinos (AFA), um dos maiores conglomerados agropecuários do país vizinho. Fundada em 1932, a AFA reúne 32 mil cooperados em nove das 23 províncias argentinas.
O grupo AFA se consolidou como um dos maiores exportadores da Argentina. A central cooperativa exportou, em 2015, para 61 países em todo mundo, inclusive o Brasil.
A delegação teve, ainda, a oportunidade de conhecer as instalações da AFA em Rosário, onde assistiram à uma apresentação sobre as operações comerciais junto às cooperativas. O interesse do contato com a AFA é divulgar a capacidade de fornecimento de fretes das cooperativas brasileiras ao mercado argentino. Atualmente, 44 cooperativas de transporte estão habilitadas a atuar no país vizinho.
Brasília (20/7/16) – A presidente da Federação das Cooperativas de Trabalho do Rio Grande do Sul (Fetrabalho/RS), Margaret Garcia da Cunha, foi eleita ontem coordenadora nacional do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho. A eleição ocorreu na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília, durante reunião ordinária do Conselho, até então presidido por Geraldo Magela da Silva.
Segundo a nova coordenadora, o tom de seu trabalho à frente do Conselho será a valorização e o reconhecimento das boas práticas que já ocorrem no dia-a-dia das cooperativas em todos os estados brasileiros.
Além da eleição, também foram tratados os seguintes assuntos pelos conselheiros: a realização de um levantamento nacional sobre a realidade das cooperativas de catadores, com foco na participação da OCB na Política Nacional de Resíduos Sólidos, o desenvolvimento do Diagnóstico do Ramo Trabalho e a elaboração de manuais, um contábil e outro tributário, para orientar as cooperativas inseridas na Lei 12.690/12.
Goiânia (20/7/16) – Com receitas que somaram R$ 7,95 bilhões, o faturamento do cooperativismo goiano cresceu 13,88% em 2015, enquanto o PIB estimado para Goiás neste período recuou 2,6%. Além disso, enquanto as demais empresas fecharam 24 mil vagas no Estado, devido ao impacto do desajuste econômico nacional no ano passado, as cooperativas conseguiram manter seu estoque de empregos diretos e ainda avançaram nas contratações, elevando em mais de 3% seu quadro de pessoal.
Todos esses números e outros dados sobre o desempenho das cooperativas em Goiás em 2015 estão compilados na 11ª edição do Censo do Cooperativismo Goiano 2016. A publicação é produzida e publicada pelo Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO) e traz, anualmente, o diagnóstico e a evolução do setor no âmbito estadual. Segundo o levantamento feito por analistas da OCB-GO, Goiás fechou o ano de 2015 com 243 cooperativas registradas em 11 ramos de atuação.
Goiás | 2015 | %2015/2014 |
Cooperativas | 243 | + 1,68% |
Cooperados | 157.929 | + 6,08% |
Empregos diretos | 10.063 | + 3,05% |
Receitas | R$ 7,95 bilhões | + 13,88% |
Juntas, elas reúnem quase 158 mil cooperados e mais de 10 mil empregos diretos. A partir dos dados positivos registrados no Censo, é possível constatar, em números, a vantagem que o modelo cooperativista tem sobre os demais negócios. Na contramão do cenário nacional, em que houve retração de empresas, atividades, empregos e, consequentemente, do PIB, as cooperativas conseguiram se sobressair, porque operam juntando forças de seus integrantes para um mesmo objetivo.
Exemplo claro está no ramo agropecuário. Quando os cooperados entregam suas produções para a cooperativa, reúnem um volume maior para negociação de preços e condições no mercado. Com isso, conseguem melhor resultado do que se estivessem operando sozinhos e, consequentemente, obtêm maior receita. No caso do crédito, como a instituição também trabalha com um objetivo comum, é possível definir taxas menores e atrair mais clientes (que, neste caso, são os cooperados). Isso gera mais volume de negócios e mais receita. Os ramos agropecuário e de crédito foram os de maior destaque em 2015 e detêm a maior quantidade de empregados e de cooperados, respectivamente. (Fonte: Assimp Sistema OCB/GO)"