Notícias representação
Brasília (3/7/17) – Cooperativas de todo o país se reuniram, no último sábado (1º), para se dedicar ao bem das pessoas e das comunidades, oferecendo serviços gratuitos. Assim foi a comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo. Com o apoio do Sistema OCB, os cooperativistas também aproveitaram a data para celebrar os resultados da campanha Dia de Cooperar 2017, que traz projetos de responsabilidade socioambiental ao longo de todo o ano para mais de 700 cidades em todo o país. Este ano, a expectativa é beneficiar mais de um milhão de pessoas com projetos contínuos e mais de 1,3 mil ações em todos os estados e no Distrito Federal.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, parabenizou as cooperativas e voluntários envolvidos. “Esse esforço coletivo mostrou à sociedade os princípios e a essência do cooperativismo, na prática. Este é um movimento que não deixa ninguém para trás e faz isso por meio da responsabilidade socioambiental, da adesão voluntária e do interesse das cooperativas pela comunidade”, afirma.
Brasil
As atividades comemorativas ocorreram por todo o Brasil. Nos 26 estados e também no Distrito Federal, as cooperativas puderam se aproximar um pouco das comunidades, mostrando o diferencial deste movimento econômico inclusivo e socialmente responsável. Os números oficiais ainda estão sendo contabilizados, mas espera-se que a meta de beneficiar 1 milhão de pessoas tenha sido alcançada com êxito.
Em Minas Gerais, por exemplo, onde surgiu o Dia C, a celebração foi na Praça da Assembleia, em Belo Horizonte. Com uma programação cultural diversificada, a manhã foi animada com apresentações de teatro e shows musicais para agitar o público. A aposentada Áurea Caroli, foi do Rio de Janeiro para visitar uma amiga na capital mineira. Ela aproveitou o evento para checar como está de saúde. "Puxaram minha orelha pois minha pressão está alta. Mas achei esse serviço maravilhoso. Os mineiros são muito atenciosos", relata.
Na capital paulista, a comemoração encantou as famílias que foram conferir a programação no Memorial da América Latina. A dona de casa Lisandra Augusto trouxe os sobrinhos para assistir à apresentação “Alice Live”, dos grupos Giramundo e Pato Fu. “O espetáculo é maravilhoso. Tanta qualidade em uma peça teatral como essa e ainda de forma gratuita. Meus sobrinhos ficaram maravilhados, principalmente os pequenos. Acredito que mais ações como essa devem acontecer não só agora, mas em outros municípios do estado'', comentou.
No Rio de Janeiro, a celebração foi realizada no Largo do Machado. Imbuída pelo espírito de cooperar, a guarda municipal Rute Freitas deixou o cabelo crescer e fez a doação de 20 centímetros de seus cachos ao projeto social “Laços de amor”, que participa do Dia C, em parceria com a Sicoob Cremendes. "Cabelo cacheado é raro nas perucas e as mulheres que perdem seus cachos com a quimioterapia querem uma peruca que lembre o cabelo como ele era antes", explica Alessandra Moraes, fundadora da ONG que fabrica perucas para doação a mulheres com câncer.
Em Porto Alegre (RS), a celebração bateu recorde de público. Mais de 25 mil pessoas passaram pelo Largo Glênio Perez no último sábado. Com espírito cooperativista do início ao fim, a população participou de campanha de incentivo à doação de órgãos, educação financeira e diversos serviços. O público presente também teve a oportunidade de prestigiar diversos shows como Grupo Zueira, Lucas e Felipe, Thomas – vencedor do The Voice Kids, Pedro Ortaça, Rafael Malenotti e Mc Jean Paul.
CENTRAL DE INFORMAÇÃO
O Dia C mostrou que, assim como o lema do Dia Internacional do Cooperativismo e o tema da campanha deste ano, atitudes simples movem o mundo e as cooperativas têm o importante papel de não deixar ninguém para trás. Saiba mais sobre o Dia de Cooperar no site: diac.somoscooperativismo.coop.br.
Brasília (30/6/17) – As cooperativas brasileiras poderão participar do maior evento de gêneros alimentícios do mundo. Trata-se da Feira Internacional Exclusiva para o Setor de Alimentos e Bebidas, mais conhecida como Anuga (sigla em alemão). Nesta quinta-feira (29), representantes da empresa alemã Koelnmesse, que organiza o evento, se reuniram com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, cooperativistas do Ramo Agropecuário, e o embaixador especial da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para o cooperativismo mundial, Roberto Rodrigues, que também coordena a FGV Agro.
A intenção foi oficializar o convite ao Sistema OCB como uma das instituições parceiras na realização da versão latino-americana da Anuga, que ocorrerá em março de 2019, em São Paulo. Os alemães também convidaram as cooperativas presentes a participarem da feira expondo e comercializando seus produtos.
A Anuga é um ambiente de negócios e uma excelente oportunidade para que seus participantes ampliem seu acesso ou iniciem sua participação no mercado global de alimentos e bebidas. A feira já conta, inclusive, com a participação de empresas e cooperativas brasileiras ora como expositoras, ora como visitantes.
O presidente Márcio Freitas disse que o movimento cooperativista brasileiro tem, sim, interesse em discutir sua participação na feira. “O próximo passo é negociar as condições, os custos e as formas de participação na Anuga, afinal de contas, essa será uma grande oportunidade de as cooperativas brasileiras mostrarem ao mundo a sua competitividade, sobretudo em quesitos como preço e qualidade, já que elas encurtam a distância entre quem produz e quem consome”, analisa.
Saiba Mais
A Anuga reúne em um mesmo local diversos setores do gênero alimentício: bebidas, mercearia fina, fast-food, alimentação dietética, peixe, alimentos congelados, lacticínios, carnes, artigos de pastelaria, frutas, legumes, conservas, café, sorvetes, equipamentos para cozinhas grandes, assadores, fornecimento de comidas, distribuidores automáticos e franchising.
A cada edição, o número médio de pessoas envolvidas na feira só aumenta. Na última, por exemplo, o evento contou com mais de 7,2 mil expositores e 160 mil visitantes – um público oriundo de mais de 100 países.
Neste ano, o evento ocorrerá em entre os dias 7 e 11 de outubro, em Colônia, na Alemanha. A feira é dedicada a compradores de todos os setores que demandam produtos alimentícios e bebidas.
Brasília (30/6/17) – Representantes de cooperativas agropecuárias e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) discutiram os impactos negativos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. A reunião ocorreu nesta quinta-feira (29/6), em Brasília, e contou com a participação das equipes técnica e econômica e de relações institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
A intenção foi discutir ações estratégicas que possam minimizar os efeitos negativos para o cooperativismo agropecuário. O plano foi lançado pelo governo federal no início deste mês e dentre os pontos discutidos estiveram, por exemplo, a limitação de linhas de crédito voltadas às cooperativas e, ainda, a redução na destinação de algumas rubricas voltadas ao setor e também mudanças operacionais que inviabilizam algumas contratações.
A Gerência Técnica e Econômica da OCB apresentou aos deputados federais Osmar Serraglio (PR) e Valdir Colatto (SC) e aos cooperativistas presentes uma análise dos pontos prejudiciais dos normativos.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, informou que o grupo definiu, então, um plano de atuação junto aos poderes Legislativo e Executivo, visando reverter ou minimizar os efeitos para o produtor rural cooperado.
“Pela primeira vez em muitos anos, o Plano Agrícola e Pecuário fragilizaram a arquitetura histórica de décadas de política agrícola orientadas em prol dos produtores agropecuários e suas cooperativas. Por isso, após um amplo estudo que envolveu a nossa base, montamos uma estratégia de reação para mostrar ao Congresso Nacional e ao Governo Federal o quanto os dispositivos anunciados prejudicam o cooperativismo. Por toda a contribuição que temos dado à economia brasileira, é fundamental que o Governo compreenda a relevância da política agrícola para o fortalecimento do setor”, conclui Márcio Freitas.
Integração e troca de experiências. Com esse objetivo o Sistema OCB/AM recebeu na semana de 22 a 26 de junho, uma comitiva de dirigentes de cooperativas catarinenses formada pelo presidente do Sistema OCESC, Luiz Vicente Suzin, o Superintendente, Neivo Luiz Panho e um grupo de presidentes e diretores de cooperativas de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul que formam a Coopercentral Aurora, e pelo Secretário da Agricultura e da Pesca do Estado de Santa Catarina, Moacir Sopelsa.
- Seminário de Integração e Troca de Experiencias
O intercâmbio iniciou com um Seminário realizado na Assembléia Legislativa do Estado. O presidente do Sistema OCB/AM, José Merched Chaar, juntamente com o Superintendente Adriano Fassini, o presidente da Frencoop/AM, Deputado Luiz Castro, e dirigentes de cooperativas e instituições atuantes no setor primário do Amazonas, recepcionaram a comitiva catarinense, enfatizando a satisfação e honra de contar com a visita de um empreendimento cooperativo importante e significativo como a Aurora, que congrega mais de 100 mil famílias de agricultores familiares e gera mais de 34 mil empregos diretos.
- se pronunciar o presidente José Merched Chaar, enfatizou a oportunidade de aprendizado que a visita técnica proporciona: “quem conhece a Aurora e o cooperativismo catarinense sabe que, em cada minuto de conversa com um dirigente se aprende muito, pois as cooperativas de Santa Catarina têm histórias fantásticas de superação e sucesso. Essa visita nos alegra e vamos tentar mostrar nesses dias em que estaremos juntos, as peculiaridades e potencialidades do nosso setor primário e do cooperativismo amazonense”. Já o deputado Luiz Castro, apresentou aos presentes uma palestra destacando os gargalos, oportunidades e perspectivas da economia do estado, mencionando a importância do cooperativismo como ferramenta de desenvolvimento. Em seguida os participantes do seminário assistiram a uma palestra sobre as ações de assistência técnica e extensão rural do Estado, além de informações sobre crédito agrícola, volumes de produção e dados fundiários, realizada pelo diretor-técnico do IDAM, Luiz Herval e pelo Secretário Executivo da SEPROR, Airton Schneider.
O seminário foi finalizado com o presidente da Cooperativa Central Oeste Catarinense, Mario Lanznaster e o presidente da OCESC, Luiz Vicente Suzin, apresentando audiovisuais e discorrendo sobre a atuação das instituições.
- Visita Técnica à SUFRAMA
O modelo Zona Franca de Manaus foi o tema da tarde do dia 22. A comitiva foi recebida na SUFRAMA – Superintendencia da Zona Franca de Manaus, pelo coordenador do Distrito Agropecuário da SUFRAMA, Orisvaldo da Cruz Neves, e por uma equipe de economistas da autarquia, que apresentaram a forma de funcionamento da mesma, o papel que desempenha e os números relativos a faturamento, volumes de produção das indústrias instaladas no distrito, empregos gerados e a importância econômica do modelo para a economia do estado.
O Coordenador Orisvaldo também falou sobre as oportunidades e potencialidades de investimento no distrito agropecuário da SUFRAMA, apresentando exemplos de empreendimentos instalados. Ele destacou o grande espaço de áreas ainda disponíveis para a expansão agrícola e pecuária dentro dos 600 mil hectares que compõem o distrito agropecuário da Zona Franca de Manaus.
- Visitas à propriedades rurais e cooperativas
No dia 23/06, sexta-feira, o ônibus levando a comitiva catarinense, partiu a caminho de Manacapuru. No caminho foram recebidos pelo produtor Rural Edney Marques na fazenda Santa Rosa, localizada na estrada do Caldeirão, em Iranduba. Com produção diversificada de laranja, limão, tangerinas, pepinos, melão, maracujá, diversas frutas e hortaliças e tanques de piscicultura, a fazenda agrega também investimentos em turismo rural.
Ainda no caminho de Manacapuru, no KM 32 da Rodovia Manoel Urbano, a comitiva visitou a propriedade da Sr. Ana Márcia Aquino, cooperada da Cooperjuta. Lá os participantes conheceram a diversidade de produção de uma propriedade familiar, com destaque para a produção de laranjas e limão.
A caravana seguiu viagem e foi recebida pelas presidentes da COOMAPEM, Eliana Medeiro e da COOPERJUTA, Verônica Mesquita, quando puderam conhecer um pouco mais sobre a história e a produção de fibras de juta e malva. No retorno, ainda conheceram a propriedade do Sr. Germano, associado da COOMAPEM, que produz maracujá, mamão e melancia e tem se destacado pelos bons índices de produtividade e qualidade.
Os dirigentes das cooperativas catarinenses ficaram satisfeitos com o aprendizado proporcionado pelas visitas. O presidente da Coopercentral Aurora, Mario Lanznaster, reconheceu a diferença de produzir commodities em um mercado com cadeia produtiva estruturada e canais de mercado organizados, e produzir produtos de média e alta perecibilidade como na fruticultura e horticultura, sem ainda existir um processo organizado de verticalização e agregação de valor na produção: “O trabalho de vocês é muito bonito e existe um longo caminho a ser percorrido. Mas a potencialidade é muito grande e somente através das cooperativas os produtores familiares vão conseguir se firmar e consolidar sua atuação, organizando o processo produtivo e comercial. A história do cooperativismo catarinense começou assim e hoje estamos num bom nível de organização, depois de longos anos de aprendizado.”
O intercâmbio encerrou na segunda-feira, dia 26, com um jantar de confraternização, quando o presidente José Merched Chaar e o superintendente, Adriano Trentin Fassini entregaram lembranças e agradeceram aos cooperativistas catarinenses pela visita.
Texto: Adriano Fassini
Fotos: Etelvina Souza e Aline Silva
Informamos que as inscrições para a III Corrida da Cooperação do Amazonas e a retirada dos kits irão se encerrar amanhã às 12:00 a.m., no Departamento de Eventos da Vila Olímpica. Nos outros pontos de atendimento, continuarão até às 17h.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Sistema OCB/Sescoop/AM
Brasília (28/6/17) – Neste sábado, dia 1º/7, o Brasil estará de mãos dadas a mais de 100 países para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo. A data foi criada pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que renova, anualmente, o mote da celebração. Com isso, em 2017, celebra-se o fato de que as cooperativas garantem que ninguém fique para trás, enquanto trilham os caminhos da sustentabilidade socioambiental em seus negócios. E, aqui no Brasil, o Dia Internacional do Cooperativismo é celebrado de uma forma bem especial: com as iniciativas do Dia de Cooperar. É o que nos diz o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, entrevistado desta semana. Confira!
Qual é a importância do Dia Internacional do Cooperativismo para o setor no Brasil?
Essa é uma data de extrema relevância para o cooperativismo global, afinal, dentre os diversos objetivos desse dia está o de nos lembrar quem nós somos, qual o propósito de nossas empresas e como podemos, juntos, encontrar a melhor forma de marcar nossa posição no mercado e na vida de um consumidor cada vez mais antenado e que pauta seu consumo em valores éticos que perpassam pelos aspectos humano e ambiental.
Então, o Dia Internacional do Cooperativismo celebra exatamente isso: a união, numa mesma confraternização de todos os povos ligados ao nosso jeito humano de fazer negócio, de gerar renda, de incluir as pessoas. Aliás, quando fazemos essa afirmação, é fundamental destacar que o modelo cooperativista alcança cerca de um bilhão de pessoas no planeta. A própria ACI estima que uma em cada sete pessoas no mundo é associada a uma das cooperativas presentes em mais de 100 países, gerando mais de 250 milhões de empregos.
E, no Brasil, os nossos números também são bastante expressivos. São mais de 13,2 milhões de cooperados, vinculados a mais de 6,6 mil cooperativas. Somos muitos e se consideramos que há pelo menos mais quatro familiares de um cooperado, ligados à sua atividade cooperativista, somos ainda mais, já que, segundo nossos cálculos, um quarto da população brasileira é cooperativista. Vale destacar, ainda, que o número de empregos gerados pelo cooperativismo também é de impressionar: são mais de 380 mil postos de trabalho.
Por isso celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo no Brasil é tão importante e a data ganhou um significado ainda mais especial em 2015, quando decidimos celebrar também os resultados do Dia de Cooperar, o nosso Dia C. Portanto, essas duas celebrações são motivo de grande felicidade para nós cooperativistas e brasileiros.
O que o Dia C representa para as cooperativas e para o Brasil?
Esta é uma pergunta muito importante. O Dia C é o programa de responsabilidade socioambiental desenvolvido pelas cooperativas brasileiras, com o apoio do Sistema OCB e de suas organizações estaduais. Diferente do que o nome pode sugerir, as ações ocorrem ao longo de todo o ano, e não apenas em um dia. São projetos contínuos que promovem uma verdadeira transformação social nas comunidades, como melhorias expressivas no cuidado à saúde, à educação, ao meio ambiente e diversos outros aspectos, dependendo das necessidades específicas de cada localidade.
Como é a celebração do Dia de Cooperar?
Cooperativas, voluntários e colaboradores se reúnem em espaços públicos e oferecem serviços gratuitos e ações sociais para as comunidades locais. Cada estado tem uma programação mas, em geral, é um momento de estar perto das pessoas e de transmitir a mensagem de que temos de nos mobilizar e trabalhar por um mundo mais justo e sustentável. Como o próprio tema do Dia Internacional do Cooperativismo diz: cooperativas garantem que ninguém fique para trás.
O Dia C contribui para os ODS da ONU. De que forma isso ocorre?
O Dia de Cooperar representa para nós, cooperativistas, um compromisso com o desenvolvimento sustentável. Nós trabalhamos para exercer a importante função de multiplicadores da mensagem de que precisamos sempre manter um olhar voltado para o jeito humano e ambientalmente responsável de fazer negócios. Tendo isso em mente, o potencial transformador desses projetos do Dia C precisa, então, ser muito bem direcionado às necessidades das comunidades. É justamente por isso que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ou ODS como são mais conhecidos, funcionam como parâmetros, para que se tenha metas mais concretas. Afinal, a ideia é que iniciativas como as do Dia C demonstrem, na prática, o papel desempenhado pelas cooperativas como agentes de transformação de realidades.
O Dia C existe desde 2009. O que mudou desde a sua criação?
O Dia C é uma ideia que nasceu em 2009, no nosso querido estado de Minas Gerais, que nos cedeu o direito de nacionalizá-lo. Isso ocorreu em 2013. Desde então, nosso trabalho tem sido atuar na sensibilização das cooperativas para que desenvolvam ações de longo prazo e não apenas iniciativas pontuais. Claro que tudo que é pensando e realizado tem seu valor, mas considerando o nosso princípio de preocupação com a comunidade, precisamos contribuir de forma perene com a sociedade que está no entorno das cooperativas. Assim, cada um faz a sua parte e todos ganham.
Começamos tímidos, mas já temos resultados muito importantes e que mostram a evolução do programa. No ano passado, por exemplo, foram realizadas ações em 777 municípios, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal e a expectativa para 2017 é de beneficiar pelo menos um milhão de pessoas com os projetos estruturados do Dia de Cooperar.
E, assim, queremos convidar a todos os cooperados do Brasil a estar nas ruas neste sábado, mostrando que quando nos unimos, somos mais fortes, contribuímos muito mais e vamos mais longe, sem deixar ninguém para trás.
Brasília (27/6/17) - Para estimular o desenvolvimento do cooperativismo em Mato Grosso do Sul, o governo do estado lançou na sexta-feira (23/6) o Programa Estadual de Desenvolvimento e Fortalecimento do Cooperativismo (Procoop), elaborado em parceria com o Sistema OCB/MS. A intenção é criar um ambiente favorável para o crescimento das cooperativas, responsáveis por 10% do PIB estadual.
Segundo o governador Reinaldo Azambuja, Mato Grosso do Sul vive um boom de cooperativas e o programa, com uma política específica de apoio ao setor, será de grande valia para o estado. “O programa é um instrumento para fortalecermos o sistema cooperativista no MS, que atua em áreas como agropecuária, crédito, saúde, infraestrutura e transporte, entre outras”, pontuou o governador.
De acordo com o governo estadual, o programa vai atuar em vários eixos, dentre eles: na estrutura de apoio e governança; em créditos e financiamentos para o setor cooperativista; no ambiente de negócios e legislação; e na educação, pesquisa e inovação.
Marco histórico
Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com 107 cooperativas registradas no Sistema OCB/MS. Juntas, elas reúnem aproximadamente 200 mil cooperados e empregam mais de sete mil pessoas. “Esse é um grande passo para o fortalecimento do cooperativismo no nosso estado. Nossa luta tem sido focada na criação de um ambiente que possibilite a competitividade das nossas cooperativas. Sem dúvida, este programa é um marco na história do cooperativismo sul-mato-grossense”, avalia o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Regis.
(Com informações da Subsecretaria de Comunicação de MS)
Brasília (26/6/17) – O futuro já chegou a vários campos da ciência. Resta agora ao setor produtivo se apropriar do novo para acelerar o aumento da produção e da produtividade nas próximas décadas. Essa visão de futuro poderá assegurar ao Brasil uma posição de destaque e de vanguarda no cenário internacional. Estes fatos motivaram produzir o livro Pecuária de Leite no Brasil: Cenários e Avanços Tecnológicos, que traz temas inovadores sobre o agronegócio do leite no país. A obra possui 23 capítulos subdivididos em três partes:
Cenários: que abordam as contribuições dos diferentes segmentos para o desenvolvimento do setor leiteiro nacional para os próximos 10 anos;
Tecnologias Disponíveis: que descrevem as principais tecnologias consagradas e disponíveis aos nossos produtores; e
Avanços Tecnológicos: que relatam as inovações tecnológicas desenvolvidas no Brasil e que poderão ser apropriadas pelo setor produtivo nacional.
Cooperativismo
O quarto capítulo, intitulado A contribuição do cooperativismo para o desenvolvimento da pecuária de leite foi escrito pelo presidente do Sistema OCB e pela equipe técnica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e apresenta um panorama histórico do movimento cooperativista nacional, culminando com uma profunda análise a respeito das cooperativas agropecuárias especializadas no mercado lácteo do país.
Autoria
O livro foi escrito por 78 profissionais altamente qualificados oriundos de diversas instituições públicas nacionais: Embrapa (Gado de Leite, Informação Tecnológica, Instrumentação, Milho e Sorgo, Pecuária Sudeste, Rondônia, Trigo), Epamig, Faculdade Metropolitanas Unidas, Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Universidades (Passo Fundo, Oeste Paulista, Estadual do Rio Grande do Sul), Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo.
E, ainda, entidades internacionais, tais como o Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA – Argentina) e Wageningen University (Holanda), assim como instituições privadas: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Viva Lácteos, Intergado e AgriPoint.
Download
O livro, com seus dois mil exemplares, já se encontra esgotado, mas pode ser feito o download do material Pecuária de Leite no Brasil: Cenários e Avanços Tecnológicos, graças à parceria inédita entre Embrapa Gado de Leite, Embrapa Pecuária Sudeste com o Mistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que custeou integralmente a obra.
Participe dessa ação de solidariedade e bem estar da comunidade em geral!
Neste sábado (1/7), cooperativistas e voluntários se juntarão à equipe do Sescoop/AM para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo. O evento de celebração será na Arena da Amazônia, das 8h às 16h, com serviços de saúde, educação e cidadania.
Lista com todos os serviços confirmados, em breve, em nosso site e redes sociais!
Fonte e Imagem: Assessoria de Comunicação – Sistema OCB/Sescoop/AM
Brasília (22/6/17) – Os preparativos para o 1º Congresso Piauiense de Cooperativismo estão a todo vapor. Nesta terça-feira (20/6), os conselheiros Kátia Cilene e Willame Carvalho, responsáveis diretos pelo evento, se reuniram com o chefe geral da Embrapa Meio Norte, Luiz Fernando Leite, e o chefe adjunto de Transferência de Tecnologias da instituição, Oscar Lustosa Júnior. O evento é uma realização da Organização das Cooperativas Brasileiras no Piauí (OCB/PI).
O objetivo foi convidar a Empresa Brasileira a integraram o rol das entidades parceiras do congresso que ocorrerá entre os dias 29 e 30 de setembro deste ano, no município de Luís Correia. A OCB/PI tem ampliado seus esforços no sentido de mobilizar o maior número de cooperados a participaram do congresso.
Os objetivos do evento são: o aprimoramento de mecanismos que fortaleçam e promovam a sustentabilidade do Sistema OCB/PI, da representação política do cooperativismo e a definição de propostas para o desenvolvimento econômico-financeiro sustentável das cooperativas piauienses.
Aliança
Em retribuição ao convite de parceira, os gestores da Embrapa Meio Norte convidaram a OCB/PI a compor o programa Aliança para Inovação Agropecuária, juntamente com outros setores produtivos e institucionais do Piauí. Aliança é um projeto de inovação tecnológica com foco no semiárido piauiense.
Ficou definida, por fim, uma nova reunião, para a próxima semana, na qual o chefe adjunto de Transferência de Tecnologias da instituição, Oscar Lustosa Júnior, fará uma apresentação sobre o programa Aliança a gestores do sistema cooperativista e de cooperativas do estado do Piauí.
(Com informações da OCB/PI)
Brasília (22/6/17) – O novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, esteve hoje na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), na capital federal. Ele se encontrou com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e com os diretores da entidade José Roberto Ricken (Ocepar) e Edvaldo Del Grande (Ocesp).
Também participaram da reunião a equipe técnica da OCB e consultores da Organização. Durante a vista, Paulo Rabello, ex-presidente do IBGE e participante de processos de grande relevância para o movimento cooperativista nacional, dentre eles a realização do censo do cooperativismo agropecuário, fez questão de ressaltar a importância da boa relação que sempre teve com a OCB.
A respeito dos recursos do BNDES, Rabello destacou que dentre os objetivos do banco estão a interiorização e a pulverização do crédito, já que o foco da instituição financeira é o desenvolvimento socioeconômico da nação brasileira.
O presidente Márcio Freitas enfatizou que o cooperativismo, por sua natureza, possui características alinhadas aos objetivos do BNDES. “As cooperativas são, por excelência, ambientes que favorecem o desenvolvimento econômico e social dos indivíduos que a compõem e, ainda, de toda a comunidade localizada em seu entorno. Para além disso, é importante ressaltar a nossa capilaridade e capacidade de ser ferramenta de inclusão social e econômica”, ressalta a liderança cooperativista.
Pleitos
Márcio Freitas, Del Grande e Ricken aproveitaram a oportunidade para apresentar os pleitos do movimento cooperativista na esfera de atuação do BNDES.
Rabello, ao final do encontro, disse que se reunirá com sua equipe para discutir as propostas e dar os encaminhamentos necessários a respeito do que foi apresentado pelos cooperativistas.
Brasília (21/6/17) – O primeiro sábado de julho é um marco para todas as cooperativas ao redor do mundo. Trata-se do Dia Internacional do Cooperativismo, data em que os cooperativistas celebram sua contribuição econômica e social para as nações. Essa atuação é tão relevante que a própria Organização das Nações Unidas (ONU) tem mantido um estreito relacionamento com o setor, uma vez que seus projetos contribuem para alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma agenda mundial para a redução das desigualdades no mundo até 2030.
É por isso que a Aliança Cooperativa Internacional lançou o slogan “Cooperativas garantem que ninguém fique para trás”, como mote das ações a serem realizadas neste ano, transmitindo, assim, a mensagem de que o cooperativismo é uma das principais soluções para o combate às desigualdades sociais no mundo.
No Brasil, a data é comemorada, dentre outras formas, com ações de responsabilidade socioambiental, desenvolvidas por cooperativas de todos os estados dentro do programa Dia de Cooperar - o Dia C. Com apoio do Sistema OCB, as cooperativas desenvolvem projetos contínuos para promover a transformação social das comunidades em aspectos de saúde, lazer, educação e cuidado ao meio ambiente.
No dia 1º de julho, essas cooperativas se reúnem em locais públicos para oferecer exames gratuitos, arrecadar donativos e realizar atividades socioculturais. Os eventos ocorrem simultaneamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a mensagem do Dia Internacional este ano, a de que ninguém deve ficar para trás, está alinhada aos princípios do cooperativismo, principalmente o da preocupação com a comunidade. “As cooperativas promovem essa transformação, sobretudo, por meio da responsabilidade socioambiental. Não se trata apenas de ações assistencialistas, são verdadeiros projetos estruturados voltados para o desenvolvimento sustentável, para que as próprias comunidades possam, cada vez mais, oferecer condições dignas e justas para as pessoas”, afirma.
Desenvolvimento Sustentável
Sem a contribuição das cooperativas, muitas pessoas não teriam educação, saúde, moradia, trabalho ou renda. Por isso, o cooperativismo abraça os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), no intuito de alcançar as 169 metas e assim, tornar o mundo um lugar mais justo e menos desigual. Para Freitas, isso só é possível graças à amplitude e robustez do setor cooperativista no país.
Números Gerais
No Brasil, são mais de 6,6 mil cooperativas filiadas ao Sistema OCB. O setor já conta com 13,2 milhões de associados e geram cerca de 376 mil empregos formais. O segmento exportou, em 2016, mais de US$ 5 bilhões a partir de relações comerciais junto a 147 países.
“Além da competividade e resiliência econômica, o modelo de uma cooperativa ainda tem o diferencial de se preocupar com os seus cooperados e também com a comunidade em que estão inseridas, trabalhando para mitigar as suas mais diversas privações”, completa o presidente do Sistema OCB.
Números Dia C
Na trajetória do Dia de Cooperar, os últimos anos foram cruciais para transformar o Dia C em um grande programa nacional capaz de promover iniciativas socioambientais e transformar realidades em todo o país. Em 2016, 1278 cooperativas desenvolveram 1.180 projetos com a mobilização de mais de 86 mil voluntários.
Essas atividades foram realizadas em 777 cidades espalhadas por todos os estados e no Distrito Federal, e beneficiaram mais de um milhão de pessoas. Este ano, a meta é beneficiar ainda mais pessoas através dos projetos contínuos. O grande desafio é estimular o desenvolvimento de projetos contínuos que possam gerar benefícios constantes para as comunidades em que as cooperativas estão inseridas.
#VemCooperar
Mais Informações
Página do Dia C: diac.somoscooperativismo.coop.br
Agendamento de entrevistas:
Ex-Libris Comunicação Integrada - (61) 3033-6088
Guilherme Costa - (61) 99828-9428
O Dia de Cooperar 2017 está chegando e o presidente do Serviço Social do Comércio – Sesc Amazonas, Sr. José Roberto Tadros, recebeu o presidente do Sistema OCB/AM, Dr. José Merched Chaar, na última segunda-feira, 19, para firmar uma parceria conjunta com o Serviço em prol da ação social.
Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação – Sistema OCB/Sescoop/AM
O Dia de Cooperar 2017 está chegando e o presidente do Serviço Social do Comércio – Sesc Amazonas, Sr. José Roberto Tadros, recebeu o presidente do Sistema OCB/AM, Dr. José Merched Chaar, na última segunda-feira, 19, para firmar uma parceria conjunta com o Serviço em prol da ação social.
Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação – Sistema OCB/Sescoop/AM
Em busca de apoio para o Dia de Cooperar 2017, o Sistema OCB/AM vem firmando novas parcerias. Na manhã de ontem, 20, o presidente do sistema, Dr. José Merched Chaar, visitou o gabinete do Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (FRENCOOP), Diego Afonso e do Vereador Claudio Proença, no intuito de tratar sobre o dia C, que ocorrerá no dia 1 de Julho. Na oportunidade falaram sobre a Instalação da FRENCOOP.
Em busca de apoio para o Dia de Cooperar 2017, o Sistema OCB/AM vem firmando novas parcerias. Na manhã de ontem, 20, o presidente do sistema, Dr. José Merched Chaar, visitou o gabinete do Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (FRENCOOP), Diego Afonso e do Vereador Claudio Proença, no intuito de tratar sobre o dia C, que ocorrerá no dia 1 de Julho. Na oportunidade falaram sobre a Instalação da FRENCOOP.
Brasília (20/6/17) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realiza um intenso trabalho de acompanhamento das ações no âmbito do Supremo Tribunal Superior e, ainda, no Superior Tribunal de Justiça. A intenção é assegurar a defesa dos interesses das cooperativas e de seus cooperados. E, com o propósito de dar publicidade a esse trabalho, há um ano a Assessoria Jurídica da OCB divulga semanalmente o informativo Cooperativismo nos Tribunais que, ontem, celebrou seu primeiro aniversário.
A edição comemorativa, divulgada nesta segunda-feira (19/6), traz entre seus destaques, os números consolidados a respeito de as ações que tramitam no âmbito dos tribunais (abaixo) e, também, uma entrevista com o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cláudio Pacheco Prates Lamachia, que traz suas percepções sobre como a entidade pode e deve apoiar o desenvolvimento do cooperativismo.
Lamachia aborda, ainda, questões ligadas aso desafios cotidianos dos advogados de cooperativas na sensibilização do Poder Judiciário sobre as particularidades desse modelo humanizado de negócio. Confira, mais abaixo, a entrevista com o presidente nacional da OAB.
Números
Recursos distribuídos no STF: 346
Recursos julgados no STF: 1.073
Recursos distribuídos no STJ: 5.739
Recursos julgados no STJ: 9.744
Entrevista
A Constituição Federal estabelece que a lei deve apoiar e estimular o cooperativismo e a Recomendação 193 da OIT indica aos países que seus governos reconheçam o papel das cooperativas, criando instrumentos para seu fortalecimento. Assim, de que forma a OAB pode contribuir para que estes propósitos se efetivem na prática?
O cooperativismo é uma ferramenta fundamental para o exercício pleno da cidadania. A Ordem dos Advogados do Brasil, como Entidade defensora da cidadania e voz da sociedade civil entende que o desenvolvimento do cooperativismo é instrumento para a melhoria da condição de vida dos cidadãos brasileiros, para uma maior distribuição de renda e para a redução das desigualdades sociais e regionais, bandeiras que a Ordem defende e sempre defendeu.
Contudo, embora o sistema cooperativo tenha este papel fundamental, os governos brasileiros, ao longo dos tempos, assim como seu parlamento, não deram a importância necessária para as cooperativas. A Lei 5764 é de 1971, ou seja, tem 46 anos. A recomendação 193 da OIT não foi observada pelo Brasil que deixou de produzir adequações legislativas necessárias a facilitar o desenvolvimento das cooperativas. A OAB pode e deve auxiliar neste debate, por meio de suas comissões, sendo parceira do Sistema OCB na implantação de mecanismos legais, alterações legislativas e atos jurídicos que reforcem o cooperativismo e deem segurança jurídica para as cooperativas e todos aqueles que com elas se relacionam.
Como o senhor avalia a atuação das cooperativas no âmbito dos tribunais? E quais os principais desafios desta atuação?
As cooperativas possuem um amplo leque de atividades, cada uma com suas peculiaridades fáticas, jurídicas e operacionais. As cooperativas agropecuárias, as cooperativas de crédito, as cooperativas de prestação de serviços, enfim, são vários os desafios de ordem jurídica e organizacional.
Penso que o sistema cooperativo, digo as entidades como OCB e as suas regionais como a Ocers, o Sescoop e as próprias cooperativas, pela competência e dedicação de seus corpos jurídicos e de seus advogados, têm produzido um material rico e farto em termos de teses e jurisprudência sobre a matéria.
O grande desafio, ainda, é demonstrar aos tribunais determinadas peculiaridades das cooperativas que, as vezes, recebem tratamento como se fossem pessoas jurídicas com natureza exclusivamente empresarial, o que, evidentemente, não são!
Atualmente as Seccionais da OAB mantêm 10 comissões especializadas em cooperativismo. Qual o papel destas comissões e de que forma elas contribuem para a segurança jurídica do segmento?
As comissões da OAB, sejam as do Cooperativismo, como todas as outras, tem um papel relevante no debate dos temas jurídicos. São as Comissões, por meio do trabalho incansável dos seus membros, que nada recebem para a realização deste importante serviço, as usinas de ideias e de conhecimento da OAB.
As Comissões compostas por advogados de diversas formações, idades, ideologias é que de forma absolutamente democrática debatem os temas que lhe são submetidos, alcançando para o Conselho pleno ideias, sugestões, ações que a Ordem possa tomar para o cumprimento de sua missão institucional que é, mais do que nunca, em razão do que vivemos neste momento atual no país, pugnar por práticas e alterações legislativas que garantam segurança jurídica para a nação.
Recentemente, a OCB apresentou à OAB o pleito para criação da comissão nacional de cooperativismo. Acredita que isso possa ocorrer ainda neste ano?
Sem dúvida nenhuma é um pleito legítimo e importante. Assim como as Seccionais já tem Comissões de Direito Cooperativo ou Comissões de Cooperativismo, o Conselho Federal poderá ter a sua Comissão Nacional.
Esse assunto será debatido pela diretoria do Conselho Federal e avaliado pela presidência da OAB que tem a prerrogativa de decisão sobre a criação de Comissões no âmbito na Entidade.
Certamente, se aprovada a criação da Comissão Nacional de Cooperativismo, a Ordem dará uma grande contribuição para aprimorar ainda mais o debate jurídico acerca do Cooperativismo e estimulará outras Seccionais a criarem Comissões nos Estados, que também irão auxiliar no enriquecimento do debate.
O informativo “Cooperativismo nos Tribunais”, produzido pela OCB e disponibilizado aos assessores jurídicos das cooperativas de todo o país, está completando um ano. Como veículos de comunicação como este contribuem para a atuação dos advogados cooperativistas?
O trabalho da OCB é reconhecido! O informativo, muito bem produzido, com qualidade e conteúdo, auxilia de forma direta os advogados cooperativistas a manterem-se permanentemente atualizados sobre os diversos temas jurídicos que são objeto de debate no país em relação ao Sistema Cooperativo, nas mais diversas áreas do Direito. Eu mesmo, tenho recebido, leio e aprecio muito a forma clara, objetiva, direta do Informativo, assim como a pertinência dos temas tratados. Estão de parabéns!
Na tarde da última quarta – feira, 14, a Cooperativa de Comerciantes da Ponta Negra – Coopcone, realizou a entrega de equipamentos dos queijeiros, que iniciaram suas atividades no Complexo Turístico Ponta Negra amanhã no último domingo, 15/06. Na oportunidade, o presidente do Sistema OCB/AM, Dr. José Merched Chaar, acompanhou a ação e se disse entusiasmado para a atividade da cooperativa.
Segundo Elisangela Melo, presidente da cooperativa, com o surgimento de muitos vendedores ambulantes de queijo no complexo turístico da Praia da Ponta Negra, o Instituto Municipal de Planejamento Urbano – Implurb, em conversa com a cooperativa, decidiu autorizar precariamente a venda de queijo para 12 ambulantes que atendessem todos os requisitos exigidos pelo Implurb e Dvisa – Departamento de Vigilância Sanitária , cuja a responsabilidade é da Coocpone. Todos os queijeiros foram selecionados pela cooperativa através da exigência de toda a documentação necessária para o processo de seleção individual criteriosamente realizado pelo Implurb e Dvisa.
”O objetivo desta ação é combater o aparecimento de novos ambulantes de queijo na Ponta Negra, com a venda desleal onde prejudica diretamente os nossos cooperados, uma vez que participamos de uma licitação e pagamos mensalmente uma outorga para a Prefeitura de Manaus. Com essa oportunidade, a Coocpone terá uma arrecadação mensal de cada vendedor acrescentando em nossa receita um valor considerável para benefício de nossos Cooperados”, ponderou a presidente.
Segundo o diretor – presidente do Implurb, Cláudio Guenka, “essa qualidade que a OCB/AM está concedendo nesse momento juntamente com a Coopcone é um marco da administração municipal e com isso a Implurb quer estar sempre apoiando esse tipo de iniciativa e fazer parte desses avanços e evoluções que acontecem no seio da Coopcone”, frisou.
Para o cooperado, Antônio Pedrosa Vieira, a ação foi de grande relevância para a categoria: “Para nós, pais de família que precisamos trabalhar por conta da crise, isso é muito satisfatório, já que as autoridades que estão aqui presentes nos ouviram, averiguaram nossa situação e estão nos dando essa oportunidade. Agora, cabe a nós acatar todas as regras e trabalhar conforme for demandando para que isso dure por muito tempo em nosso benefício, como também de atendimento ao público”, destacou o cooperado.
Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação – Sistema OCB/Sescoop/AM
Na tarde da última quarta – feira, 14, a Cooperativa de Comerciantes da Ponta Negra – Coopcone, realizou a entrega de equipamentos dos queijeiros, que iniciaram suas atividades no Complexo Turístico Ponta Negra amanhã no último domingo, 15/06. Na oportunidade, o presidente do Sistema OCB/AM, Dr. José Merched Chaar, acompanhou a ação e se disse entusiasmado para a atividade da cooperativa.
Segundo Elisangela Melo, presidente da cooperativa, com o surgimento de muitos vendedores ambulantes de queijo no complexo turístico da Praia da Ponta Negra, o Instituto Municipal de Planejamento Urbano – Implurb, em conversa com a cooperativa, decidiu autorizar precariamente a venda de queijo para 12 ambulantes que atendessem todos os requisitos exigidos pelo Implurb e Dvisa – Departamento de Vigilância Sanitária , cuja a responsabilidade é da Coocpone. Todos os queijeiros foram selecionados pela cooperativa através da exigência de toda a documentação necessária para o processo de seleção individual criteriosamente realizado pelo Implurb e Dvisa.
”O objetivo desta ação é combater o aparecimento de novos ambulantes de queijo na Ponta Negra, com a venda desleal onde prejudica diretamente os nossos cooperados, uma vez que participamos de uma licitação e pagamos mensalmente uma outorga para a Prefeitura de Manaus. Com essa oportunidade, a Coocpone terá uma arrecadação mensal de cada vendedor acrescentando em nossa receita um valor considerável para benefício de nossos Cooperados”, ponderou a presidente.
Segundo o diretor – presidente do Implurb, Cláudio Guenka, “essa qualidade que a OCB/AM está concedendo nesse momento juntamente com a Coopcone é um marco da administração municipal e com isso a Implurb quer estar sempre apoiando esse tipo de iniciativa e fazer parte desses avanços e evoluções que acontecem no seio da Coopcone”, frisou.
Para o cooperado, Antônio Pedrosa Vieira, a ação foi de grande relevância para a categoria: “Para nós, pais de família que precisamos trabalhar por conta da crise, isso é muito satisfatório, já que as autoridades que estão aqui presentes nos ouviram, averiguaram nossa situação e estão nos dando essa oportunidade. Agora, cabe a nós acatar todas as regras e trabalhar conforme for demandando para que isso dure por muito tempo em nosso benefício, como também de atendimento ao público”, destacou o cooperado.
Fonte e Foto: Assessoria de Comunicação – Sistema OCB/Sescoop/AM
Brasília (14/6/17) – Atualmente, um dos principais pleitos do movimento cooperativista, no âmbito do Congresso Nacional, está relacionado às cooperativas de crédito. Trata-se do PLP nº 100/2011, cujo escopo possibilita a prefeituras e a outros entes públicos municipais o depósito de suas disponibilidades de caixa em bancos cooperativos. A matéria é um dos itens da Agenda Institucional do Cooperativismo 2017.
O autor do projeto, deputado federal Domingos Sávio, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) diz que tem pressa em ver a matéria deliberada por seus colegas parlamentares e que essa aprovação vai gerar um desenvolvimento incontestável nos municípios brasileiros.
“Muitas vezes, a prefeitura tem de ir à cidade vizinha para fazer os seus pagamentos a servidores, a fornecedores, porque não pode operar com a instituição financeira presente no município. Portanto, o PLP 100/2001, de minha autoria, vai garantir o acesso dos órgãos públicos às cooperativas. Ganham todos: as cooperativas de crédito e, ainda, a população, os servidores públicos, os cidadãos, que vão pagar seus impostos e realizar todas as operações que envolvem um banco, na própria cidade, movimentando a economia local.”
Confira a entrevista!
Qual é a importância do PLP 100/2011 para o desenvolvimento local dos municípios brasileiros? E para as cooperativas?
O cooperativismo de credito já comprovou a sua importância para o Brasil inteiro, porque é, hoje, uma das principais instituições financeiras a democratizar o acesso ao crédito.
O cooperativismo de crédito, tanto rural, quanto urbano, ligado a diversos segmentos, está presente em milhares de cidades e, em mais de 500 delas, é a única instituição financeira presente. Elas chegam onde os bancos públicos e privados não querem ir. Por isso acho que é um absurdo que as prefeituras e outros órgãos sejam proibidos de operar com cooperativas de crédito.
Muitas vezes, a prefeitura tem de ir à cidade vizinha para fazer os seus pagamentos a servidores, a fornecedores, porque não pode operar com a instituição financeira presente no município. Portanto, o PLP 100/2001, de minha autoria, vai garantir esse acesso dos órgãos públicos às cooperativas de crédito.
Ganham todos: as cooperativas de crédito, que vão ter a possibilidade de movimentar com recursos fortalecem ainda mais sua carteira; e, ainda, a população, os servidores públicos, os cidadãos, que vão pagar seus impostos e realizar todas as operações que envolvem um banco, na própria cidade, movimentando a economia local. Enfim, é um projeto que beneficia todo mundo.
Qual é a previsão de aprovação da matéria no plenário na Câmara dos Deputados?
Já conversei com o presidente da Casa e só não estamos trabalhando para votar esta semana por causa do feriado de Corpus Christi. Quero ter a segurança de colocar o projeto em votação em dia de quórum elevado, com mais de 450 deputados presentes. Espero que até o final do mês de junho possamos votar. Mas seguramente não vou abrir mão de concluirmos sua votação até o final desse semestre, antes do recesso de julho.
Atualmente as cooperativas de crédito já ultrapassam os nove milhões de cooperados. De que formas o segmento pode assumir maior protagonismo no mercado financeiro nacional?
Veja, é muito importante dizer que as cooperativas, de forma geral, são empresas que precisam dar resultado para seus acionistas, no caso, seus cooperados, afinal, o objetivo do cooperativismo é promover uma melhor qualidade de vida às pessoas. No caso das cooperativas de crédito, ao poderem operar com as instituições públicas, elas ampliam seu poder de atuação, contemplando um maior número de pessoas. Isso fará com que a oferta de serviços e produtos financeiros de qualidade sejam igualmente ampliada. De novo, eu digo: ganha todo mundo.
Eu diria também que nós devemos sempre fortalecer a imagem do cooperativismo, tendo em vista que ele é forte, sério e tem muita credibilidade. Por isso, defendo que ao assegurar que as cooperativas de crédito recebam e gerenciem depósitos de instituições do Poder Público, demonstra o reconhecimento da maturidade profissional e de absoluta credibilidade em que se encontra o cooperativismo de crédito, atualmente.