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Notícias representação

 

 

Diretor da ONU afirma que cooperativas têm muito a contribuir com a erradicação da pobreza

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Brasília (15/3/17) – “As cooperativas não só podem levar a humanidade para um lugar melhor como já estão fazendo isso.” A frase foi dita pelo diretor social da Organização das Nações Unidas (ONU), Maxwell Haywood, na semana passada, durante sua estadia no Brasil, a convite do Sistema OCB.

Ele foi convidado a participar de uma série de eventos promovidos pelas organizações estaduais e cooperativas, objetivando o lançamento do maior programa de responsabilidade socioambiental do cooperativismo brasileiro: o Dia de Cooperar. Na última sexta-feira (10/3), após participar de lançamentos em vários estados, o representante da ONU esteve na sede do Sistema OCB, em Brasília.

Ele fez questão de ressaltar que os valores e princípios do cooperativismo são a razão pela qual a ONU escolheu as cooperativas como aliadas na luta contra a erradicação da pobreza. Falou, ainda, sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da contribuição do movimento cooperativista para o alcance das metas da Agenda 2030, definida pelas Nações Unidas. Confira!


Qual a importância dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela ONU?

Maxwell Haywood – Acredito que a coisa mais importante a dizer sobre os ODS é seu foco de não deixar ninguém para trás, ou seja, é o fato de eles pretenderem a inclusão de todos e isso está plenamente estabelecido nos documentos da ONU. Vale destacar que as pessoas em vulnerabilidade social, aquelas que vivem na pobreza mais extrema, precisam que todos se unam para lhes assegurar uma vida digna, melhor, sem tantos riscos. Essas pessoas precisam ser empoderadas. Só assim elas sairão da condição sub-humana a que são submetidas todos os dias. Essa é a mais significante contribuição que pode ser obtida por meio dos ODS.​​


Qual a importância do envolvimento do governo e da sociedade nas iniciativas de alcance dos ODS?

Maxwell Haywood – Isso é muito significante, porque se você olhar à agenda 2030 da ONU, está bastante claro que os ODS serão implementados juntos aos povos, ao redor do mundo e este documento se refere diretamente ao envolvido de seus governantes e populações países para atingi-los. O governo e a pessoas precisam se apropriar desta agenda e desenvolver ações em nível nacional. Cada um em seu país. Agora, é importante destacar que os ODS serão avaliados em nível global pela ONU. Entretanto, para que isso ocorra, nós precisamos contar com o apoio dos países para que nos informem o progresso das iniciativas realizadas com vistas ao alcance dos ODS. Se não tivermos o forte envolvimento dos governantes e dos povos, os ODS não vão atingir sua função, que é, especialmente, a erradicação da pobreza no mundo.​


Qual a razão de a ONU ter escolhido as cooperativas como aliadas na luta contra a erradicação da pobreza?

Maxwell Haywood – A razão é simples: os princípios e os valores do cooperativismo estão intimamente alinhados aos ODS. E, em função, disso, para a ONU, as cooperativas são aliadas naturais nesta luta. Além disso, quando olhamos para os fatos como a contribuição das cooperativas ao redor do mundo, é muito difícil não vermos o resultado socioeconômico que resulta de suas ações. É impossível não levar isso em consideração. Como todos sabem, há uma crise financeira global que se arrasta a vários anos e muitos países têm sido afetados por essa situação. Muitos bancos, inclusive, têm sofrido com a crise. Entretanto, quando observamos os bancos cooperativos, eles estão crescendo, ganhando espeço entre as pessoas. E razão para que isto ocorra são os valores e os princípios do cooperativismo. Então, enquanto grandes bancos estão quebrando, as cooperativas de crédito estão ampliando seu número de cooperados. Além disso, gostaria de dizer que o cooperativismo é altamente admirado pela ONU. E, ainda, as cooperativas não precisam ter medo de mostrar sua contribuição. As cooperativas, sem dúvida, têm muito a contribuir para a erradicação da pobreza, reduzir as desigualdades entre os gêneros, proteger o meio ambiente. Se analisarmos com cuidado, veremos na prática que, se a contribuição das cooperativas, muitas pessoas não teriam educação, saúde, moradia, trabalho ou renda. O mundo está esperando para ver a força do cooperativismo! 


Na sua opinião, como as cooperativas podem ajudar a ONU a atingir as metas previstas nos ODS?

Maxwell Haywood – Gostaria de começar, primeiramente, falando que as cooperativas possuem milhões de cooperados ao redor do mundo. Então, se as cooperativas podem educar e informar essa imensa quantidade de membros, sobre os ODS, então isso será uma maciça contribuição. A segunda questão é que as cooperativas são capazes de advogar efetivamente junto a governos locais e organizações internacionais. Elas são capazes de defender fortemente a necessidade de se trabalhar com o foco de alcançar os ODS. Na minha opinião, as cooperativas apenas precisam encontrar seu lugar neste processo, para que sua voz seja ouvida fortemente por aqueles que precisam contribuir com esta missão de melhorar o mundo. Elas precisam deixar de ser tímidas e mostrar seu potencial. As cooperativas não imploram nada, pelo contrário, elas oferecem muito! 


Com base nas suas afirmações, você acredita que as cooperativas podem conduzir a humanidade a um mundo melhor?

Maxwell Haywood – Sim elas podem! Estou completamente convencido disso. E elas já estão fazendo isso! Um dos grandes exemplos disso, por exemplo, é a crise financeira. Enquanto grandes corporações financeiras estão ruindo as cooperativas de crédito se destacam, ampliam seu número de cooperados e, consequentemente, seu resultado. A crise financeira fez do mundo um lugar não tão bom para se estar. Enquanto isso, as cooperativas estão mostrando que, não importa a crise, elas são muito boas em ser fortes. Apenas cintando este exemplo, estou certo de que as cooperativas não só podem levar a humanidade para um lugar melhor como já estão fazendo isso.

Grupo de trabalho discute proposta de ajuste em estatuto social

Brasília (14/03/17) – Representantes de cooperativas, organizações estaduais e da unidade nacional do Sistema OCB – que integram o grupo de trabalho sobre sistema de produção integrada – se reuniram na tarde desta terça-feira para discutir os impactos da Lei nº 13.288/16, na rotina das cooperativas agropecuárias que praticam essa modalidade de produção.

A Lei nº 13.288/16, também conhecida como Lei de Integração, instituiu mecanismos relacionados à transparência e ao equilíbrio nas relações entre integrados e integradores. No caso das cooperativas, esta norma reconhece o ato cooperativo ao reconhecer a aplicação da Lei nº 5.764/71.

ESTATUTO SOCIAL

Após analisar a nova legislação, o Grupo de Trabalho concluiu que não há vedação quanto a aplicação da Lei de Integração nas relações entre cooperativa e cooperados. Para o GT é necessário apenas um ajuste à realidade do setor, o que deve ocorrer com a inserção da possibilidade do desenvolvimento da produção agropecuária por meio do Sistema de Produção Verticalizado, no estatuto social das cooperativas.

QUESTÕES TRIBUTÁRIAS

Outro assunto também debatido pelos integrantes do GT, na tarde desta terça-feira, foram os impactos tributários oriundos do modelo de produção integralizada, relativo à Solução de Consulta Cosit nº 11/2017. A ideia foi formular um documento único, cuja pauta possa ser discutida no âmbito da Receita Federal do Brasil.

Cooperativistas do MT conhecem realidade do Rio Grande do Sul

Brasília (13/03/17) – Colocar em prática o conteúdo visto em sala de aula. Este é o objetivo de uma série de visitas técnicas que integram o módulo Vivências em Cooperativismo, do curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas promovido pelo Sistema OCB/MT.

O estado escolhido para receber as visitas, neste ano, é o Rio Grande do Sul, cujas práticas cooperativistas têm muito a contribuir com o setor. Este ano está prevista a participação de 210 alunos de seis turmas de pós-graduação, formadas por dirigentes, empregados e cooperados de cooperativas dos municípios de Cuiabá, Sinop, Primavera do Leste, Canarana e Juína. O primeiro grupo, com 30 anos, já está nas terras gaúchas, onde permanece até sábado, dia 18. "Ano passado já foi realizada uma viagem de estudos como essa e os resultados foram muito positivos”, lembrou o superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti, que acompanha o grupo. Ele ressalta que esse módulo de visitas é de grande relevância para o aprendizado dos profissionais das cooperativas. “Certamente, colocarão em prática os exemplos que vivenciam na região Sul, nessa intensa troca de conhecimento”, avalia.


FOCO DA VISITA
  • Escola Superior de Cooperativismo (Escoop);
  • Cooperativa do Ramo Trabalho: Cootravipa;
  • Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste;
  • Cooperativa do Ramo Agropecuário: Piá;​ 
  • Cooperativa do Ramo Crédito: Sicredi Pioneira
  • Cooperativa do Ramo Agropecuário: Vinícola Aurora


(Com informações do Sistema OCB/MT)


ONU participa do lançamento do Dia C 2017

DIA C-3610

Brasília (10/3/17) – Representantes de cooperativas do Distrito Federal e colaboradores do Sistema OCB participaram hoje do lançamento do Dia de Cooperar 2017 (Dia C), o maior programa de responsabilidade socioambiental do cooperativismo brasileiro. O lançamento contou com a participação do diretor de Assuntos Sociais da ONU, Maxwell Haywood, interlocutor do organismo internacional para o cooperativismo.

Haywood foi convidado para falar sobre como as cooperativas podem contribuir com o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – uma agenda da ONU, cujo resultado, esperado para 2030, é um mundo com mais justiça e igualdade entre os povos.

“Estou convencido de que o cooperativismo é o modelo econômico ideal para um mundo mais sustentável. As cooperativas, que têm em sua filosofia a preocupação com a sociedade, vão além do assistencialismo e investem nos seres humanos, para que eles possam se qualificar, se desenvolver e correr atrás das próprias soluções”, destacou.

O palestrante explicou sobre os principais desafios dos países para alcançar os ODS e de que forma as cooperativas podem contribuir, uma vez que a Agenda 2030 é essencialmente cooperativista. Haywood explicou os ODS dividindo-os por temas: social, econômico e ambiental.    


SOCIAL

Segundo o levantamento da ONU, uma em cada oito pessoas vive em situação de pobreza extrema. Haywood lembrou que o Brasil é um dos signatários da Agenda 2030 e se comprometeu a diminuir, até essa data, os índices de pobreza pela metade. “Os governantes vão ter que prestar contas do que fizeram para mudar essa realidade. Eles terão que se justificar caso não garantam a segurança alimentar e a redução da mortalidade infantil por causas que poderiam ser prevenidas”, afirmou. ​


ECONÔMICO

Segundo Haywood, quando a crise financeira mundial começou em 2008, diversos bancos privados faliram, enquanto as cooperativas de crédito se fortaleceram. Isso mostra a robustez do movimento mesmo diante de crises econômicas. “Também é preciso chamarmos atenção para o mercado de trabalho e os jovens. As cooperativas têm um papel fundamental na promoção de empregos e condições dignas de trabalho”, pontuou. Para ele, o número de jovens que concluem os estudos e não conseguem uma vaga no mercado de trabalho está crescendo e aprofundando os problemas sociais.


AMBIENTAL

O diretor da ONU chamou atenção para a degradação do meio ambiente, sobretudo pela agricultura desregulada, com uso excessivo dos solos e a depredação dos recursos hídricos. Haywood ressaltou a atuação consciente das cooperativas do ramo agropecuário, que equilibram competitividade e responsabilidade socioambiental.

           

 NOVIDADES NO DIA C

A programação contou ainda com uma apresentação de Geâne Ferreira, gerente de Desenvolvimento Social do Sescoop Nacional, para contar as novidades do Dia C em 2017. “Com o tema Atitudes simples movem o mundo, estamos incentivando as cooperativas a desenvolver projetos baseados em seu próprio core business. As cooperativas de crédito, por exemplo, podem implementar programas de educação financeira. Ou seja, não é preciso muito, mas é necessário se mobilizar”, enfatizou.

No evento, também foram homenageados os voluntários de cooperativas, parcerias institucionais, além de colaboradores do Sescoop que contribuíram com projetos do Dia C no ano passado.


SAIBA MAIS

Sobre o Dia C: diac.somoscooperativismo.coop.br

Sobre os ODS: https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/

Alagoas abre inscrições do programa Aprendiz Cooperativo

Maceió (10/3/17) – O Sistema OCB/AL está com inscrições para o programa Aprendiz Cooperativo neste mês de março. O objetivo é qualificar gratuitamente jovens aprendizes contratados por cooperativas alagoanas, proporcionando formação técnica alinhada ao desenvolvimento pessoal e profissional, para que eles atendam aos anseios do mercado.

As aulas iniciarão na segunda quinzena de abril, após a formação de turma com pelo menos 25 jovens e adolescentes de 14 a 24 anos que estejam cursando ensino fundamental ou médio. O programa tem duração de um ano e meio, aplicado em 20 horas por semana, e prevê a capacitação na área de Auxiliar Administrativo com treinamentos, dinâmicas em grupo, além da abordagem de valores cooperativistas como a igualdade de tratamento, a solidariedade, a honestidade e a transparência.

O presidente do Sistema OCB/AL, Marcos Rocha, destaca que “a juventude brasileira tem espaço garantido no cooperativismo. Hoje, centenas de cooperativas oferecem vagas de aprendiz, abrindo as portas do mercado de trabalho para estudantes. E, para garantir que realmente aproveitem essa experiência, nós ofertamos gratuitamente o Programa Aprendiz Cooperativo com parâmetros nacionais a serem seguidos”.

LEI DA APRENDIZAGEM

Desde o ano 2000, toda empresa brasileira com pelo menos sete empregados é obrigada, por lei, a contratar jovens aprendizes. As vagas devem corresponder a um percentual que varia de 5% a 15% do número total de profissionais da empresa. Por também serem empresas, as cooperativas precisam se adequar à chamada Lei da Aprendizagem, abrindo postos de trabalho para jovens entre 14 e 24 anos.

COMO PARTICIPAR?

E uma boa maneira de fazer isso é aderindo ao programa Aprendiz Cooperativo. Ficou interessado? Procure o Sistema OCB/AL por meio do telefone (82) 2122.9465 ou do email Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

(Sistema OCB/AL)

Ocepar cria comissões para discutir reformas trabalhista e previdenciária

Curitiba (10/3/17) – Os principais temas ligados aos projetos de reforma trabalhista e previdenciária que tramitam no Congresso Nacional deram o tom das discussões do Fórum promovido pelo Sistema Ocepar, nesta quinta-feira (9/3) na sede da entidade, em Curitiba. Participam cerca de 50 profissionais das cooperativas paranaenses que atuam nas áreas administrativa, jurídica e de Recursos Humanos.

De acordo com o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, a finalidade do encontro é refletir sobre os impactos e transformações que envolverão a implementação das reformas, debater as medidas e preparar um documento do Sistema Ocepar com apontamentos e sugestões às matérias que, posteriormente serão entregues aos parlamentares.

DISCUSSÕES

Segundo a dirigente, as reformas em discussão no país têm sido o principal assunto na pauta da reunião de diretoria do Sistema OCB, tendo em vista o espaço político que esses temas ganharam. “O governo começou a alimentar a esperança de que haveriam reformas trabalhista, previdenciária, tributária, e quem dera, uma reforma política. E isso não está sendo feito por bondade de ninguém. Estamos num momento de crise política e econômica, além de uma crise financeira em todos os níveis do poder público. E boa parte da redução dos investimentos aconteceu porque o custo Brasil ficou insustentável. Baseando-se nisso, temos uma chance de que essas reformas tomem corpo e sigam em frente no Congresso Nacional. Estamos acreditando que isso possa ocorrer”, comentou.

COMISSÕES

Em função do cenário que está sendo criado em torno dessas reformas, é importante que cooperativismo se mobilize em torno daquilo que acredita ser viável e prioritário para o setor, ressalta Riken. “Temos que estar preparados, por este motivo formamos três comissões (trabalhista, tributária, previdenciária) para ouvir as sugestões das nossas cooperativas e encaminhá-las ao Sistema OCB, para que seja realizada uma ação institucional”, disse.

REPRESENTAÇÃO NACIONAL

“É importante o Sistema OCB estar presente neste momento de discussão para fazer a captação das demandas e analisar a viabilidade e a prioridade delas dentro de um projeto de reforma para o país. A gente sabe que este trabalho é um pouco mais difícil, comparado à defesa que cotidianamente fazemos dos projetos de lei que interessam ao cooperativismo. Mas é algo que tem que ser feito. Por este motivo, faremos a captação das demandas das cooperativas para que a gente chegue no Congresso Nacional de forma organizada”, disse a assessora jurídica do Sistema OCB, Ana Paula Andrade Ramos Rodrigues. Segundo Ana Paula, no âmbito da OCB também serão montados grupos de trabalho sobre os temas, sendo que ela ficará com a coordenação da reforma tributária, e a assessora Jucélia Ferreira, que também veio a Curitiba participar do evento, ficará responsável pela comissão da reforma trabalhista.

DÚVIDAS

O Fórum das Reformas Trabalhista e Previdenciária acontece das 9h30 às 16h30. Para falar dos principais temas ligados aos dois projetos e esclarecer dúvidas dos participantes, participam do evento as advogadas Jaqueline Varella, Melissa Folmann e Sandra Road Cosentino.

(Fonte: Sistema Ocepar) 

OCB/RJ completa 46 anos de fundação

Rio de Janeiro (10/3/17) – A defesa dos direitos e interesses do cooperativismo do Rio de Janeiro é a principal atribuição da Organização das Cooperativas Brasileiras, no estado fluminense, que celebra 46 anos nesta sexta-feira, dia 10/3. Ao longo dos anos, diversos projetos foram implementados, visando o crescimento das cooperativas. Isso se reflete no número de adesão de cooperativas à OCB/RJ, que cresce a cada ano, fortalecendo o movimento no estado. 

Em seu sexto ano à frente da instituição, o presidente Marcos Diaz acredita que a OCB/RJ contribui sistematicamente para o cooperativismo fluminense ganhar cada vez mais espaço e ser reconhecido pelas instituições públicas. “Temos realizado parcerias com diversas prefeituras visando fomentar o sistema cooperativista no estado. Várias instituições são nossas parceiras também, o que evidencia a credibilidade e a confiança no modelo econômico que oferecemos, e que está em pleno crescimento no Rio de Janeiro”, disse.

Confira abaixo depoimentos sobre a atuação da OCB/RJ. Confira:​

​REPRESENTAÇÃO

“Desde 2004, primeiro ano de funcionamento de nossa Cooperativa Educacional, acompanhamos a importância da OCB/RJ na atuação e representação junto aos órgãos governamentais e no desenvolvimento dos diversos ramos do cooperativismo. Acreditamos que juntos somos mais e podemos mais. Por isso, agradecemos a parceria ao longo desses anos e desejamos que a OCB/RJ se consolide, cada vez mais, e que continue desempenhando com relevância seus objetivos”. Valéria Cerqueira – Presidente do Espaço Integrado de Educação e Cultura Cooperativa de Trabalho Educacional (EIDUC)​.

​CRESCIMENTO

​"Dessa história, o Sicoob Central Rio também se orgulha em fazer parte. Isto porque devemos muito à parceria que firmamos com a OCB/RJ, cujo apoio tem sido fundamental para a retomada do crescimento do cooperativismo de Crédito, o nosso segmento de atuação. Somos, portanto, parceiros e testemunhas do papel inquestionável que esta entidade desempenha para a consolidação do nosso modelo de negócios inclusivo e do crescimento profissional e pessoal de todos os que atuam no ramo crédito. Parabéns à OCB/RJ e a todos os cooperativistas brasileiros.” Luiz Antônio Ferreira de Araujo - Presidente do Sicoob Central Rio.​

​​INTERLOCUÇÃO

"Ao completar 46 anos de vida intensa, a OCB/RJ tem se fortalecido na defesa dos interesses do sistema cooperativista do estado, com atuação firme e procurando fomentar o crescimento do setor, atuando numa permanente interlocução com os agentes públicos, seja o governo do estado ou os municipais, com reconhecida receptividade por parte destes agentes que apoiam as nossas iniciativas. Principalmente nos últimos anos, a OCB/RJ cresceu de forma mais organizada e estruturada, buscando um crescimento sustentado e optando por ações visando à defesa das cooperativas dos diversos ramos. O objetivo da instituição é de colocar o sistema cooperativista do Rio de Janeiro no patamar de excelência que nosso estado merece. Tenho orgulho de fazer parte da diretoria atual da OCB/RJ e de poder contribuir para esse momento especial". Angelo Galatoli – Diretor da OCB/RJ e Presidente do Sicoob Coopvale​

(Fonte:  Assessoria de Comunicação do Sistema OCB/RJ)​​

Ocergs discute reforma trabalhista com ministro Ronaldo Nogueira

Brasília (08/03/17) – Com a finalidade de defender os interesses das cooperativas do país, as organizações estaduais do Sistema OCB estão sempre atentas às ações dos governos, seja local ou nacionalmente. Por isso, nesta segunda-feira, dia 6/3, a Ocergs promoveu uma discussão sobre temas ligados à reforma trabalhista. O evento contou com a participação do ministro do Trabalho e Previdência Social, Ronaldo Nogueira.

A intenção foi possibilitar o debate e a elaboração conjunta de contribuições do cooperativismo gaúcho ao texto da reforma. O encontro ocorreu durante a Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS), e contou com a presença do governador, José Ivo Sartori.

A condução do evento coube ao presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius e ao diretor técnico sindical da Ocergs, Irno Pretto. O ministro fez um longo bate-papo sobre o assunto para um público formado por cerca de 100 pessoas, dentre elas presidentes, gerentes e profissionais das áreas jurídica e de recursos humanos das cooperativas gaúchas. O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, também prestigiou o evento.

ATUAÇÃO EFICIENTE

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, ressaltou que com a reforma trabalhista o Governo Federal pretende ter uma atuação eficiente, para que os serviços prestados pela estrutura pública tenham uma celeridade maior, garantindo melhor qualidade no atendimento ao cidadão. Citou, ainda, a desburocratização e a utilização dos avanços tecnológicos, além das medidas já tomadas por seu Ministério, visando à economia dos recursos públicos.

Além disso, ele fez questão de tranquilizar o público: “Ninguém quer tirar o direito do trabalhador em ter sua jornada salarial semanal de 44 horas, a proposta de aumento desta jornada nunca estará em questão. Também não está em questão mexer em benefícios como 13º salário, vale-refeição, descanso semanal remunerado ou outros já conquistados.”

(Com informações da Ocergs)

Presidente da Frencoop, Osmar Serraglio é o novo ministro da Justiça



Posse Ministro da Justiça e Segurança Pública - Osmar Serraglio


“Plena confiança” foi o que declarou o presidente Michel Temer ao anunciar a escolha do deputado cooperativista Osmar Serraglio para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública. “Jurista e congressista com larga trajetória parlamentar na Câmara de Deputados, o deputado Osmar Serraglio traz sua ampla experiência profissional e política para o trabalho de levar adiante a agenda de atribuições sob sua responsabilidade”, disse Temer por intermédio do porta-voz oficial da Presidência.

Ao assumir a Pasta, Serraglio – que é presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo – passa a ser responsável, por exemplo, pela condução do Plano Nacional de Segurança; pela Secretaria Nacional de Segurança; pelo Departamento Penitenciário Nacional; pela Força Nacional de Segurança; e pela política de demarcação de terras indígenas. A cerimônia foi hoje, às 15h30, no Palácio do Planalto.

Ao ser nomeado, Serraglio garantiu que “não vai interferir na Lava Jato e que não faltará dinheiro para ações da PF”. Ele, que está no quinto mandato consecutivo na Câmara, ficou conhecido nacionalmente quando assumiu a relatoria da CPI dos Correios, que investigou o esquema do mensalão do PT em 2005. Também ganhou projeção nacional no ano passado, quando presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Apontado como aliado do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Serraglio foi eleito para a CCJ em meio ao processo que tramitava no Conselho de Ética contra Cunha. Uma das tarefas do colegiado era analisar recurso que poderia anular o processo de cassação do ex-presidente da Câmara. Sob o seu comando, porém, o recurso da defesa de Cunha acabou rejeitado.

Presente à cerimônia de posse, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, definiu a escolha de Serraglio como um grande ganho para o país: “Para o cooperativismo, significa o reconhecimento do trabalho de uma pessoa muito transparente, muito ativa, sempre no centro das discussões de temas de grande relevância para o país. Se eu tivesse que definir o ministro Serraglio em uma palavra, esta seria, sem sombra de dúvidas, justiça. Um homem extremamente equilibrado, com um senso de humildade na medida certa e um comportamento ético acima de qualquer coisa”, declarou Freitas. E completou: “O Brasil ganha muito com essa escolha”.

Biografia

Serraglio é gaúcho, de Erechim, porém, construiu sua carreira política no Paraná.  Mestre em Direto do Estado é advogado e professor universitário. O parlamentar está em seu 5º mandato como deputado Federal pelo Paraná (PR) e já ocupou vários cargos de destaque na Câmara dos Deputados, como vice-líder do Governo e 1º Secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Em 2016 foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), é um dos principais nomes do cooperativismo no Congresso Nacional. No último ano, relatou importantes projetos para o cooperativismo, dentre eles, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 100/2011, que possibilita que as cooperativas de crédito possam realizar operações financeiras com entes públicos municipais, aprovado pela CCJC em 2016.

O novo ministro, enquanto deputado, foi também o relator do Ato Cooperativo (PLP) 271/2005, e do Projeto de Lei (PL) 4.844/2012, que possibilita a criação de fundos próprios pelas cooperativas de transporte (ambos compõem a Agenda Institucional do Cooperativismo).

Na presidência da Frencoop, é o principal porta-voz das questões cooperativistas junto ao Poder Executivo, viabilizando a interlocução entre o cooperativismo e Governo Federal.  Como resultado da importante parceria entre Frencoop e OCB, foram realizadas diversas reuniões com o apoio do deputado para debater prioridades do cooperativismo e propor aprimoramento de políticas públicas junto aos ministérios e demais órgãos federais.

Também tomou posse hoje, como Ministro das Relações Exteriores, senador Aloysio Nunes (SP), integrante da Frencoop. O ministro, que tem grande conhecimento do sistema cooperativista, participou, ontem (6/3), do Seminário "Cooperativismo e os ODS" promovido pelo Sistema OCB e Sistema Ocesp em parceria com a Unimed do Brasil e a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em São Paulo. 

Cooperativismo brasileiro e ONU unem forças em prol dos ODS

São Paulo (6/3/17) – “Se analisarmos o cooperativismo com profundidade, veremos que seus valores e princípios podem ser traduzidos nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas.” Com esta frase, Márcio Lopes de Freitas marcou sua participação na abertura do seminário internacional “O Cooperativismo e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Combinando Impacto Econômico e Social por um Futuro Melhor”.

O evento, que ocorreu hoje, em São Paulo, é promovido pela OCB, Ocesp e Sistema Unimed, com o apoio da Aliança Cooperativa Internacional. O seminário teve por objetivo discutir um plano de ação que o setor cooperativista deve colocar em prática nos próximos anos, a fim de contribuir com o alcance dos ODS da ONU.

A cerimônia contou ainda com a participação do presidente da Unimed Brasil, Eudes Freitas de Aquino; Edivaldo Del Grande, presidente da Ocesp; Monique Leroux, presidente da ACI, e Ramon Imperial, presidente da ACI Américas. Entre as autoridades da política nacional, marcaram presença o senador e recém-anunciado ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes; o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim; além do deputado federal Lelo Coimbra (ES). Lideranças políticas altamente reconhecidas pelo grande apoio que prestam às causas do setor cooperativista no âmbito governamental.

Aos mais de 200 presentes, dentre eles presidentes de diversas organizações estaduais da OCB, e, ainda, representantes de cerca de 30 países, o presidente da OCB, Márcio Freitas, ressaltou a relação entre os ODS e o DNA cooperativista. “A cooperativas já praticam o desenvolvimento sustentável. O problema é que não estamos sabendo mostrar isso ao mundo. Precisamos aproveitar essa adesão às metas da ONU para divulgar com mais eficácia, para sermos reconhecidos por aquilo que já fazemos de melhor, que é melhorar a vida das pessoas”, disse o presidente da OCB.

ENGAJAMENTO POLÍTICO

“Temos uma obrigação importante de conduzir ao governo e ao parlamento pessoas que olhem para o nosso setor e contribuam com o seu desenvolvimento. Assim, nos tornaremos cada vez mais fortes no cumprimento da nossa missão.” Edivaldo Del Grande, presidente da Ocesp.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

“O cooperativismo brasileiro é reconhecido internacionalmente como sério, pujante, ativo e devemos, cada vez mais, tê-lo como uma mola para o desenvolvimento do país.” Aloysio Nunes, ministro das Relações Exteriores.

FORÇA ECONÔMICA

“O cooperativismo é um dos movimentos econômicos mais fortes do país. Sua contribuição para a pauta econômica é marcante. Vale lembrar, por exemplo, que 50% do transporte de cargas no Brasil, hoje, é cooperativado.” Lelo Coimbra, deputado federal (ES).

EMPREENDEDORISMO

“Fico feliz que a ACI esteja colocando o desenvolvimento sustentável como uma meta, contribuindo para que tenhamos um mundo com menos monopólios e oligopólios. O cooperativismo, apesar de manter viva a iniciativa do empreender, propõe a distribuição, a partilha dos resultados, o que contribui para diminuir a concentração de renda.” Arnaldo Jardim, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

REPRESENTATIVIDADE

"O movimento cooperativista brasileiro, atualmente, é um modelo fundamental para os demais países, considerando sua capacidade de desenvolvimento e organização." Ramon Imperial, presidente da ACI Américas.

REPRESENTAÇÃO GLOBAL

"Somos mais de 3 milhões de cooperativas no mundo, geramos mais de 250 milhões de empregos e alcançamos resultados econômicos de US$3 trilhões. Ficamos muito silenciosos ao anunciar o impacto das nossas atividades na sociedade, mas precisamos anunciar ao mundo o que fazemos e faremos pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.” Monique Leroux, presidente da ACI.

SUSTENTABILIDADE

"Uma das formas de entender o significado de sustentabilidade é que ele diz respeito a um conjunto de atitudes que precisam ser tomadas para garantir a preservação do meio ambiente. As cooperativas já atuam nesse sentido e precisam continuar buscando alternativas para contribuir neste grande projeto dos ODS". Eudes Freitas de Aquino, presidente da Unimed Brasil.


Galeria de Fotos

Seminário ACI - O Cooperativismo e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Crédito: Iago Carvalho

(Fotos: Iago Carvalho - Sistema OCB)

ONU E AS COOPERATIVAS

Logo após a abertura, ocorreu o painel Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Como o Cooperativismo Pode Proporcionar uma Nova Sociedade?.  A apresentação do painel contou com a participação de Maxwell Haywood, diretor social da ONU, Geâne Nazaré Ferreira, gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sescoop, e Monique Leroux, presidente da ACI.

Haywood salientou que as cooperativas precisam fortalecer suas capacidades. “O que faz as cooperativas estarem tão próximas da Agenda 2030 são suas características. Essa identidade não pode ser perdida”.

Geâne Nazaré Ferreira apresentou o projeto Dia de Cooperar (Dia C), iniciado em 2009 e que hoje corresponde a maior rede cooperativista de voluntariado do Brasil.

Ao final do painel, Haywood aderiu ao coro sobre disseminar mais o cooperativismo. “O movimento é tímido demais. A prioridade, na verdade, é trabalhar com foco nos dados baseados em evidências para, assim, divulgar o modelo eficaz que assegure o desenvolvimento sustentável e eduque a população. Essa identidade precisa ser melhor promovida.”

COOPS FOR 2030

O evento contou, ainda, com a apresentação do projeto Coops For 2030, realizada por Rodrigo Gouveia, diretor de Política da ACI. Ele abordou a atuação das cooperativas na Agenda 2030, ressaltando os objetivos em que elas podem atuar: erradicação da pobreza; melhorar o acesso em produtos e serviços básicos; proteção do meio ambiente; e a construção de um sistema alimentar mais sustentável.

“Temos que focar no que nos comprometemos a fazer, e não no que já fizemos. A ACI irá reunir essas atividades para traduzir na linguagem da ONU e apresentar o relatório no evento anual da organização, que acontecerá em julho, em Nova York.”

(Com informações do Sescoop/SP e da Comunicação da Unimed do Brasil)

Cotrijal homenageia melhores do agronegócio brasileiro

Uma cerimônia marcada pela presença de personalidades e lideranças políticas e empresariais que fazem a diferença no cooperativismo e no agronegócio gaúcho. Assim foi a entrega do Troféu Brasil Expodireto Cotrijal, realizada ontem (5/3), em Carazinho (RS) – uma iniciativa da Rede Pampa e do Jornal O Sul, que conta com apoio do Sicredi e da Cotrijal, dentre outros.

Esta foi a 8ª edição do prêmio, que homenageou personalidades em 18 categorias, na presença, dentre outras autoridades, do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori. O evento dá início à programação da edição 2017 da Expodireto Cotrijal, feira de exposições agropecuária promovida pela cooperativa.

Premiado na categoria “Parceiro da Expodireto”, o presidente do Sistema Ocergs, Vergílio Perius, recebeu a homenagem das mãos do deputado estadual Gilmar Sossella, do presidente da Fecoagro/RS, Paulo Pires, e ainda do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile

Expodireto Cotrijal

A Expodireto Cotrijal é uma das maiores vitrines do agronegócio brasileiro. Reúne em um só local as maiores empresas nas áreas de máquinas e equipamentos para agropecuária, produção vegetal e animal e serviços, além de pesquisa, apresentando lançamentos e tecnologias para propriedades. Para esta edição, são mais de 500 expositores.

“Estamos otimistas, em função do bom momento do agronegócio e a expectativa de uma boa safra nas lavouras de verão. São cinco dias em que o mundo se volta ao agronegócio, um espaço pensado para o produtor rural. É uma feira que busca inovação e propostas para a evolução do trabalho no campo”, destaca o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica. A estimativa é de que os negócios superem em 15% o montante fechado no ano passado (R$ 1,581 bilhão). Clique aqui e saiba mais


Lista completa dos homenageados com o Troféu Brasil Expodireto Cotrijal 2017

Jovem Produtor Rural: Fábio Luis Berwing.​​Produtor Rural: Gilberto Antônio Maldaner.
​​​Pesquisa: Bayer CropScience, recebeu Paulo Pereira, diretor de comunicação corporativa da Bayer Brasil.​​
Parceiro do Agronegócio: Irga – Instituto Rio Grandense do Arroz, recebeu Guinter Frantz, presidente.​​
Máquinas e Equipamentos Agrícolas: Implementos Agrícolas Jan S/A, recebeu Jerri Rietjens, diretor.
​Instituição Gaúcha: Simers – Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no RS, recebeu Claudio Affonso Amoretti Bier, presidente.
Instituição de Crédito: Sistema Sicredi, recebeu Orlando Borges Müller, presidente.
Parceiro da Expodireto: Sescoop/RS – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do RS, recebeu Vergilio Frederico Perius, presidente.
Destaque Internacional: Nicola Occhipinti, cônsul-geral da Itália no RS.
Personalidade Gaúcha: Gilmar Tietböhl, superintendente do Senar.
Liderança Empresarial: César Saut, vice-presidente da Icatu Seguros.
Destaque Especial: Brigada Militar, recebeu Andreis Silvio Dal´Lago, coronel comandante-geral.
Reconhecimento Especial: Homenagens aos 60 anos da Cotrijal
Liderança no Agronegócio: Nei César Mânica. presidente da Cotrijal.
Destaque Associativismo: Sebrae RS – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no RS, recebeu Derly Cunha Fialho, diretor superintendente.
Personalidade Política: Carlos Búrigo, secretário-geral do governo do RS.
Liderança Gaúcha: Luis Carlos Heinze, deputado federal.
Liderança Parlamentar Gaúcha: Edegar Pretto, presidente da Assembleia Legislativa do RS.
Reconhecimento: Ronaldo Nogueira, ministro do Trabalho e Previdência Social.

Inovação é ingrediente de gestão para cooperativa de energia renovável



Brasília (23/2/17) – A primeira cooperativa de energia renovável fotovoltaica do Brasil tem pouco mais de seis meses de funcionamento e seus cooperados já têm motivos de sobra para celebrar a realização de um sonho ousado. Localizada na cidade de Paragominas, no estado do Pará, a Cooperativa Brasileira de Energia Renovável (Coober) promete retornar o investimento inicial de seu quadro social em menos de seis anos. A informação é do advogado especialista em direito ambiental, Raphael Sampaio Vale, presidente da Coober.

Após percorrer diversos estados, apresentando a cooperativa que faz da inovação seu principal ingrediente de gestão, o advogado esteve em Brasília para participar de uma série de eventos e, durante sua passagem pela Casa do Cooperativismo, fez questão de contar um pouco da história da Coober que, antes de completar o primeiro aniversário, já planeja passos ainda mais ousados.

Confira na entrevista abaixo.

Como foi a sensibilização dos profissionais para aderirem à ideia de criar uma cooperativa?

Raphael Vale – Esse foi um trabalho intenso de formiguinha. Falávamos com os amigos mais próximos e muitos se mostravam receosos, outros negavam imediatamente, mas com os argumentos certos e muita persistência, obtivemos êxito. Acredito que a primeira reunião entre todos os cooperados tenha sido um marco, por foi o momento de um olhar pro outro, se conhecerem e se darem conta de que, como sócios de uma cooperativa, todos são responsáveis, com os mesmos direitos e deveres. Hoje, depois de um ano, somos 23 amigos que tornamos uma ideia incomum em realidade. Hoje somos a Coober, a primeira cooperativa de energia renovável do país. Sem dúvida, colocar a cooperativa em operação representou um corte significativo na história do setor elétrico brasileiro.

De onde surgiu a ideia de criar uma cooperativa com essa natureza?

Raphael Vale – Bom, não há como negar que o mundo iniciou um processo sem volta da onda da economia colaborativa. A realidade hoje da Coober é fruto de um trabalho colaborativo. Sem a atuação integrada de todos os cooperados não seria possível chegar onde chegamos. Para nós, da Coober, um modelo econômico que só contempla um lado, sem preocupar com os aspectos social e ambiental, está falido.

A ideia surgiu quando eu fazia um curso internacional que abordou um pouco da questão das mudanças climáticas. Eu percebi que, enquanto cidadão, eu precisava fazer a minha parte, sem esperar que as grandes corporações ou governos se movimentassem. Enquanto cidadão preocupado com o mundo, com a sustentabilidade, eu precisa me mexer, contribuir de alguma forma. E o jeito que encontrei para fazer isso era mudando a minha forma de pensar e agir.

Fui pesquisar e me deparei com a Alemanha, uma referência para o nosso projeto em Paragominas (no estado do Pará). Lá, existem 822 cooperativas de energia, sendo que mais de 700 são de energia renovável. Visitamos algumas delas para entender como funciona e observamos que, embora muito à frente do Brasil nesse campo, eles enfrentam as mesmas dificuldades que temos aqui, principalmente como estar integrado à rede de distribuição local.

E aí, quando a Aneel, em novembro de 2015, publicou a resolução permitindo que cooperativas, consórcios e condomínios gerassem energia, isso me chamou a atenção. E eu decidi iniciar o processo de constituição de uma cooperativa. Como eu já conhecia um pouco do movimento, pois minha mulher é de uma cooperativa de crédito, fui em busca de quem pudesse me apoiar. Encontrei a OCB/PA e tudo começou a virar realidade.

Quais as vantagens de se produzir energia renovável (solar fotovoltaica) na forma cooperativa?

Raphael Vale – Ah, são muitas! Poderia citar, por exemplo: menor valor investido, já que os custos são divididos por 23; mobilidade na produção, pois os cooperados podem mudar de endereço sem se preocupar com os equipamentos; desenvolvimento de uma cultura de colaboração; melhor escolha/avaliação das opções, mais pessoas pensando com o mesmo objetivo; melhor relação com a concessionária; e tratativas mais adequadas de benefícios e isenções fiscais.

A Coober é uma cooperativa que leva muito a sério o conceito de inovação. Poderia comentar?

Raphael Vale – A inovação é o que move o mundo. O ser humano, apesar de seus medos, quer sempre melhorar. Durante muito tempo, fomos forçados a crer que era preciso fazer mais do mesmo e do mesmo jeito. Inovar era feio ou desnecessário. O que seria do mundo se não fossem os inovadores, pessoas que pensam “fora da caixinha”? Imagine quantas pessoas disseram ser loucura ir à Lua, ou, mais recentemente à Marte? O que terá sido dito a quem pensou em inventar o um carro elétrico com grande autonomia? Eu vi um desses. Abri o capô e não há motor. Não tem cheiro. É um veículo que não polui. É limpo! Sem dúvida, a inovação é o grande combustível da Coober, que luta por uma democracia energética.

Para mim, a inovação passa pela superação do erro. A gente se esquece que para andarmos, caímos muito. Vivemos rígidos demais e isso nos trava de sermos a potência para a qual nascemos. E o cooperativismo tem se permitido ir além, buscando inovar, com mais intensidade. O cooperativismo vai crescer muito, porque todo brasileiro tem condições se estar vinculado a uma cooperativa. Todos podem ser cooperados.

A Coober é pioneira, empreendedora e inovadora. O que vem pela frente na história da Coober?

Raphael Vale – Nós já estamos estudando a operação de um biodigestor a partir de meados do segundo semestre. Ele será um gerador de energia à base da biodigestão de resíduos de gado, coletados nos frigoríficos da região. Temos muito trabalho pela frente, mas acreditamos que, ainda neste ano, teremos mais esta opção. Este poderá ser um grande salto, tão grande quanto o fotovoltaico. Além disso, temos pensando em adquirir um carro elétrico para mostrar que é possível não emitir CO2. Nós podemos ser mais inteligentes e impactar menos o meio ambiente!

E qual foi a contribuição da OCB e da OCB/PA para a realização deste ideal?

Raphael Vale – Sem a OCB e a OCB/PA, a Coober não seria possível. A OCB no estado do Pará recepcionou muito bem a ideia e já iniciamos as tratativas. Naquela época tive a oportunidade, também, de estabelecer um contato maior com a DGRV, a Agência de Cooperação da Alemanha. Nós encontramos todo o apoio necessário para criarmos a cooperativa. Até porque, sem a luta da OCB Nacional para a inclusão das cooperativas no normativo da Aneel, não teríamos a primeira cooperativa de energia renovável do país. Ou seja, a OCB e OCB/PA foram e são fundamentais para o pleno funcionamento da Coober.

Atualmente contamos com o apoio da OCB/PA para montarmos um plano de expansão. Como isso será feito, é o grande desafio. Não tenho dúvida de que em alguns anos, teremos um grande sistema com cooperativas de energia renovável em todos os estados brasileiros.

Quais os resultados práticos na vida dos cooperados?

Raphael Vale – A primeira coisa é que todos, agora, conhecem com profundidade o cooperativismo. No começo, alguns cooperados nem sabiam direito o que este movimento poderia fazer por eles. Hoje, todos nós sabemos muito bem que sem cooperação pouco poderíamos fazer em prol do nosso objetivo comum. Esse é um dos grandes ganhos.

Além disso, é importante destacar que a Coober é uma cooperativa de micro geração que não vende energia elétrica. Toda a produção é injetada na rede de transmissão da Companhia de Energia Elétrica do Pará e recebemos, depois disso, uma compensação na nossa fatura mensal. Em média, o percentual é de 70% do valor da conta. Então, o que já percebemos é que os nossos cooperados terão, em cerca de seis anos, o retorno do seu investimento. E, dependendo dos reajustes tarifários que possam surgir até lá, talvez este retorno ocorra em bem menos tempo.

Saiba mais sobre a Coober

Capacidade: 75 KWp
​Investimento inicial: R$ 600 mil​
Nº de placas fotovoltaicas: 288 unidades​
Produção média mensal: 11.550 KW/h
Número de cooperados: 23
Inauguração: 5/8/16​


Brasil é sede de seminário internacional de cooperativismo

São Paulo (23/2/17) – Líderes do cooperativismo mundial estarão em São Paulo, no dia 6/3, para discutir um plano de ação que o setor deve colocar em prática nos próximos anos. O foco será a contribuição das cooperativas, em nível global, para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), dentre eles, a erradicação da pobreza no mundo até 2030.

Trata-se do seminário internacional O Cooperativismo e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Combinando Impacto Econômico e Social por um Futuro Melhor, o qual ocorrerá na sede da Unimed do Brasil, na capital paulista.

O evento é uma realização da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com a Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Unimed do Brasil e Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), e contará com a participação do diretor social da ONU, Maxwell Haywood.

Estarão presentes, representantes de 25 países que compõem a ACI, dentre eles, o Brasil. A Aliança Cooperativa Internacional é presidida, atualmente, pela canadense Monique Leroux. No Brasil, Márcio Lopes de Freitas, preside a OCB.

A FORÇA DO COOPERATIVISMO


NO MUNDO

  • Mais de 100 países já praticam o cooperativismo;
  • Mais de 1 bilhão de pessoas já aderiram ao movimento cooperativista;
  • Mais de 250 milhões de empregos gerados;
  • 2,6 milhões de transações comerciais envolvendo cooperativas;
  • Mais de US$ 3 trilhões em receitas anuais.

NO BRASIL

  • 6.655 mil cooperativas;
  • 13,2 milhões de cooperados;
  • 376.795 mil empregos diretos.

SERVIÇO

Data: 6 de março, de 9h às 18h30
Local: Unimed do Brasil (Alameda Santos, 1827 - São Paulo)

Relacionamento com a imprensa

Unimed do Brasil – S2Publicom
Aline Monteiro – Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. – (11) 3027.0255 / 3265.4156
Daniela Bertoncini – Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. – (11) 3027.0200 / R: 309
Roberta Bernardo – Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. – (11) 3027.0966

OCB e ONU debatem parceria internacional

Brasília (22/2/17) – O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu na tarde desta terça-feira (21/2), com o coordenador residente da ONU no Brasil, o embaixador Niky Fiancic. Na pauta da reunião estavam projetos de cooperação entre as duas organizações visando à promoção do cooperativismo brasileiro e latino-americano.

Os dirigentes discutiram o papel das cooperativas na Agenda 2030 das Nações Unidas. Lançada em setembro de 2015, a Agenda apresenta o comprometimento dos governos de todo mundo com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Eles visam criar um engajamento global para a mudança de entraves sociais em todo o planeta. As Nações Unidas reconhecem no modelo cooperativista um mecanismo ímpar de geração de desenvolvimento social e crescimento econômico, colaborando de forma direta com todos os 17 ODS.

PARCERIA

O presidente da OCB reforçou o interesse da instituição em trabalhar em parceria com a ONU para a Agenda 2030. Um grupo de trabalho entre técnicos das duas organizações iniciará contatos para planejamento de projetos conjuntos. O Embaixador assegurou também o interesse da ONU em apoiar as ações do Dia C deste ano e de levar o projeto ao conhecimento de outros países.

APOIO

O coordenador residente solicitou o apoio da OCB para projetos de intercooperação com organizações cooperativistas de outros países da América Latina, por meio de seminários e ações de benchmarking.

PARTICIPANTES

Também participaram do encontro a Gerente Geral da OCB, Tânia Zanella e a Gerente de Desenvolvimento Social de Cooperativas do Sescoop, Geâne Ferreira. Por parte das Nações Unidas, participaram do encontro a Representante Residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Maristela Baioni e a Oficial de Desenvolvimento Humano Local e Fortalecimento de Capacidades do PNUD, Ieva Lazareviciute.

SOBRE AS NAÇÕES UNIDAS

A ONU é a principal organização internacional do mundo. Foi fundada no período pós Segunda Guerra Mundial com o objetivo de reduzir conflitos, combater desigualdades e estimular o desenvolvimento em todo planeta. A ONU possui diversas agências especializadas que se dedicam aos mais diversos temas, zelando pelos direitos humanos e fomentando a promoção social a nível internacional.

Em 1995, as Nações Unidas criaram o Dia Internacional do Cooperativismo, observado em todo mundo no primeiro sábado de julho. Já em 2012 a ONU celebrou o Ano Internacional do Cooperativismo, reconhecendo o modelo como propulsor de desenvolvimento econômico, promoção social e redução de conflitos. Desde então, sua sede em Nova Iorque passou a contar com um departamento voltado para cooperativas.

Reforma tributária é tema de reunião com relator de comissão especial

Brasília (22/02/17) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu nesta terça-feira (21/7), em Brasília, com o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PR), relator da Comissão Especial que trata da reforma tributária. O deputado teve a oportunidade de apresentar dados sobre a situação atual do sistema tributário brasileiro, estudos comparativos em relação a outros países, além das suas 10 propostas para um novo sistema tributário no país.

O Sistema OCB estruturou grupos técnicos, que avaliam os possíveis impactos das reformas que, atualmente, são foco de atenção do governo federal e, também, das oportunidades de suprir lacunas legislativas para estimular o desenvolvimento do setor. Em relação ao cooperativismo, dois pontos principais foram tratados:

ATO COOPERATIVO

O presidente Márcio Freitas, explicou que, há anos, as cooperativas sofrem com decisões de toda a sorte na seara tributária, em razão de o ato ainda não ter sido regulamentado desde a Constituição Federal de 1988.

“O Sistema OCB, ao longo do ano de 2016, construiu o texto ideal à regulamentação do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, por meio de um grupo de trabalho que contou com especialistas em Direito Tributário, vindos de diversas cooperativas. O resultado deste trabalho foi apresentado ao deputado Hauly com o pedido de atenção especial com vistas à regulamentação da matéria”, argumenta Márcio Freitas.

CONQUISTAS LEGISLATIVAS

O presidente do Sistema OCB fez questão de destacar a necessidade de a reforma manter leis e normativos vigentes que já asseguram os direitos das cooperativas e seus cooperados. Um exemplo disso são as exclusões do ato cooperativo da base de cálculo de PIS e Cofins que já contemplam ramos como: crédito, agropecuário, infraestrutura, transporte e trabalho.

“Sabemos que a reforma tributária vem com o propósito de simplificação do sistema tributário e fortalecimento da competividade das empresas. Contudo, é vital para a sobrevivência das cooperativas, a garantia de um regime de tributação adequado às suas peculiaridades, uma vez que a dupla incidência, como já vem ocorrendo, inviabiliza o modelo”, argumenta Márcio Freitas.

INSERÇÃO 

O deputado Luiz Carlos Hauly, que integra à Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), se comprometeu a analisar as contribuições do sistema cooperativista, visando contemplar o setor no texto da reforma.

A reunião foi acompanhada pelo presidente da Frencoop, deputado Osmar Serraglio (PR).

Reformas previdenciária, trabalhista e tributária em pauta

Brasília (22/02/17) – As contribuições do movimento cooperativista para as três reformas prioritárias do governo federal (previdenciária, trabalhista e tributária) foram discutidas na primeira reunião de 2017 da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), com representantes da Diretoria da OCB. A reunião ocorreu hoje de manhã, em Brasília, e também tratou de assuntos como o PLP 100/2011, Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas e o plano de segurança de instituições financeiras.

Sobre as reformas, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou que o cooperativismo está atento à situação político-econômica do país e que estamos preparados para contribuir com subsídios sobre os impactos das reformas para todos os setores do cooperativismo.

Após ouvir a apresentação do presidente Márcio Freitas, a Frencoop designou parlamentares para a função de porta-vozes do cooperativismo nas comissões que debatem cada tema, com objetivo de defender as especificidades do movimento cooperativista brasileiro em cada fórum. Confira abaixo as designações:

Reforma da previdência:

Lelo Coimbra (ES)

Alceu Moreira (RS)

Reforma tributária:

Osmar Serraglio (PR)

Luiz Carlos Hauly (PR) – relator da Comissão Especial que trata da reforma tributária

Reforma trabalhista:

Valdir Colatto (SC)

Domingos Sávio (MG)

Diretores:

A reunião contou com a participação de todos os diretores da OCB, representando as cinco regiões do país.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são inspiração para Dia C

São Paulo (16/2/17) – No último dia 8/2, mais de 120 profissionais de todas as unidades estaduais do Sescoop se reuniram em Brasília, para conhecer as novidades do Dia de Cooperar 2017, em um evento promovido pelo Sistema OCB. Neste ano, o destaque é a participação do Dia C nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU – 17 itens que preveem 169 metas para os próximos 15 anos, abordando cinco temas fundamentais para a humanidade: as pessoas, o planeta, a prosperidade, a paz e a parceria.

Desde 2016, o programa do Dia C estimula a adesão das cooperativas aos ODS, mas agora a parceria vai além: os resultados obtidos nas ações do dia C poderão ser incorporados aos números oficiais da ONU. Para entender melhor sobre o projeto, os profissionais do Sescoop receberam a visita da representante da ONU, Ieva Lazareviciute, que fez uma apresentação sobre os ODS e sua aplicação na prática.

A coordenadora do Núcleo de Projetos Culturais do Sescoop/SP, Sueli Gonçalves, explica: “As ações não serão mais contabilizadas por estados, mas sim por ODS. Então é importante que as cooperativas entendam melhor os conceitos desses objetivos e se apropriem deles”. Segundo a coordenadora, atuar diretamente com os ODS será uma forma de mostrar ao mundo a importante contribuição do cooperativismo na sociedade. “Nós já trabalhamos com responsabilidade socioambiental e quando nos aprofundamos em um assunto nós vemos muitas outras formas de usá-lo. Os ODS estão sendo apresentados para o Dia C, mas eles podem ir muito além dentro do cooperativismo”, afirma.

Sueli lembra que também serão esperadas para o Dia C ações contínuas, que tenham impacto efetivo na sociedade. “Por exemplo, se a cooperativa realiza uma ação de revitalização em uma praça, por que ela não adota aquela praça durante o ano? É mais consistente e também está ligado aos ODS”, destaca.

A apresentação do Dia C fez parte da programação da Semana Nacional de Capacitação das Áreas Finalísticas do Sescoop nacional, que ocorreu entre os dias 6 e 10 e teve como objetivo promover o encontro de representantes das áreas de Monitoramento, Promoção Social e Formação Profissional para discutir a rotina de trabalho e trocar experiências sobre todos os programas desenvolvidos pelo Sescoop no Brasil.

Cooperativas paulistas e os ODS

Para auxiliar as cooperativas no melhor entendimento dos ODS e no desenvolvimento de iniciativas cada vez mais alinhadas às metas propostas, o Sescoop/SP irá promover, no dia 7 de março, um painel com o Diretor de Assuntos Sociais da ONU, Maxwell Haywood, que apresentará a palestra “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) sob a Perspectiva do Setor Cooperativista”, na Casa do Cooperativismo Paulista.

(Com informações do Sistema OCB)

Mudanças na área tributária em 2017 podem impactar nas cooperativas

Brasília (16/2/17) – As reformas tributária e previdenciária devem ter impacto na rotina das áreas tributárias das cooperativas em 2017. Os assuntos estão sendo discutidos desde o ano passado e devem ter desfechos neste ano. Além disso, alguns projetos em prol do sistema cooperativo tramitam no Congresso Nacional.

Entre eles, estão o Projeto de Lei que exclui o PIS/Cofins para cooperativas do ramo trabalho e a Lei Complementar que muda as regras para concessão de incentivos tributários ligados ao ICMS para Estados e Distrito Federal e que permite prorrogação dos benefícios fiscais já concedidos por até 15 anos. Confira, a seguir, mais sobre cada um desses assuntos com informações compiladas pelo Departamento de Assessoria Contábil e Tributária da Ocesc.

Reforma tributária

Assunto objeto de especulação há alguns anos, a tão esperada “reforma tributária” ainda não passou dos comentários. Em 2016, algumas entidades, inclusive a OCB, foram chamadas a opinar sobre uma grande mudança em relação às contribuições para o Pis/Cofins. Era uma das primeiras medidas relacionadas ao tema e que acabou não passando desse debate.

Com a mudança de governo, no final de 2016, a conversa passou a ser em torno de um pacote de “medidas de desburocratização tributária”.  O ministro Henrique Meirelles voltou a anunciar nos últimos dias que o governo prepara medidas para simplificar a vida do contribuinte. Trata-se da unificação de cerca de 10 tributos com intenção de diminuir de 2.600 horas anuais para menos de 600 horas o tempo gasto pelas empresas para o pagamento de tributos. O plano, porém, ainda não saiu do papel, e, segundo o Ministro, está previsto para meados do ano de 2017.

Reforma previdenciária

Está em tramitação desde 12/2016 proposta de emenda a constituição (PEC 287/2016), que altera alguns artigos da Constituição, para dispor sobre a seguridade social, estabelecer regras de transição e outras providências. A tão esperada reforma previdenciária.

Dos pontos mais polêmicos da referida PEC, e que afetaria direta ou indiretamente o cooperativismo, destacam-se:

  • Vedação à isenção fiscal da contribuição previdenciária sobre receitas de exportação, ou seja, a empresa exportadora passará a recolher a contribuição previdenciária sobre a receita bruta (nos casos em que recolhe sobre o faturamento e não sobre a folha) decorrente da exportação;
  • Alteração sobre o sistema de financiamento da aposentadoria do trabalhador rural. Na prática, deixa de ser custeada mediante contribuição sobre a produção comercializada, rateada entre os membros do grupo familiar, e passa a ser individual e calculada sobre o salário mínimo, em percentual a ser fixado em lei, mas com “alíquota favorecida”;
  • Supressão à garantia de aposentadoria especial em atividades que prejudiquem a “integridade física”, como tínhamos o caso do produtor rural, do motorista, do professor, etc;
  • Acaba com a diferença entre aposentadoria por idade e tempo de contribuição. Fixa idade mínima de 65 anos para ambos os sexos, com carência de 25 anos;
  • Limita o computo do tempo de trabalho rural, com efeito de não permitir sua utilização na contagem de tempo para aposentadoria urbana;
  • O benefício do trabalhador rural será de um salário mínimo.

No dia 9/2/17 foi instalada a Comissão Especial da Reforma Previdenciária, tendo como relator Arthur Oliveira Maia (PPS/BA), o qual disse que pretende apresentar o seu relatório em meados de março/2017.

Pis/Cofins

Está em tramitação o Projeto de Lei nº 3.247/2015, que permite às cooperativas do Ramo Trabalho excluírem da base de cálculo do PIS e da Cofins os valores repassados aos seus cooperados em decorrência da prestação de serviços em nome da cooperativa. A matéria, relatada pelo deputado Mauro Pereira (RS), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), contou com o apoio e atuação do Sistema OCB para sua aprovação. A proposição está em apreciação na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) que analisará o mérito da matéria, além da adequação financeira e orçamentária do projeto.

Guerra Fiscal

Sobre este tema, está em tramitação o projeto de Lei Complementar 54/15, do Senado. Pela legislação vigente, a concessão de incentivos tributários ligados ao ICMS depende de aprovação unânime do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz – órgão que reúne os secretários de Fazenda dos 26 estados e do Distrito Federal), o que nem sempre ocorre. Pelo texto do PLP 54/15, a validação dos benefícios concedidos sem o aval do Confaz dependerá não mais da unanimidade, mas do voto favorável de, no mínimo, dois terços das 7 unidades federadas (18) e de um terço de cada uma das cinco regiões do País – 3 votos no caso do Nordeste, que é formada por 9 Estados.

O projeto também autoriza Estados e Distrito Federal a prorrogarem os benefícios fiscais já concedidos por até 15 anos após a publicação da nova lei, conforme o tipo de atividade econômica.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que o projeto é prioridade e anunciou que poderá colocá-lo na pauta do Plenário em breve. Antes de ser analisado pelo Plenário, o projeto deverá receber parecer das comissões de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

(Fonte: Ocesc)

Inglaterra deve comprar açaí de cooperativas do Pará

Belém (14/2/17) – O sabor do açaí, tipicamente amazônico, terá um espaço maior no circuito culinário da Inglaterra. Durante a última semana, uma dupla de empresários da Away Lear visitou cooperativas paraenses que trabalham com a fruta. A intenção é levar o açaí para ser processado em Londres e produzir sucos com uma porcentagem maior da fruta, agregando à marca os benefícios sociais e ambientais que são uma peculiaridade do cooperativismo. O Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA) está articulando as negociações. 

O empresário paulista Ricardo Woldmar e o inglês Nick Oakes estão organizando a Start-up para exportação de Açaí. A princípio será um suco com cerca de 30 a 60% de açaí e o restante de outras frutas, sem conservantes ou aditivos e com um prazo de validae de até 10 dias, após transformado em suco (refrigerado a temperatura média de 5°C). Planeja-se a contratação de três cooperativas para começar a exportação: Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açú (Camta), Cooperativa Sementes do Marajó e a Cooperativa Agroextrativista da Veneza do Marajó (Copavem).​

O produto terá um benefício ambiental por ser de extrativismo nativo, o que diminui o incentivo dos produtores a procurar outras práticas econômicas que promovem a conversão do solo, como a Pecuária.

“Também terá um benefício social, pois vamos trabalhar com cooperativas na Amazônia que prezam a qualidade e segurança dos extrativistas na coleta de açaí. Atualmente estamos mapeando as cooperativas na Amazônia e os concorrentes diretos e indiretos na Inglaterra. Fizemos essa primeira viagem ao Pará para conhecer uma pequena amostra de possíveis fornecedores. Em março pretendemos ter o primeiro embarque de 1 tonelada e em meados de Julho mais 4 toneladas. A partir de 2018 vamos ganhar escala e consolidar a marca”, afirmou o empresário Ricardo Woldmar.

Demanda

A procura pelo suco do açaí tem crescido acima da oferta. A cada ano, aumenta 15%, contra 5% do incremento da produção, de acordo com informações da Embrapa Amazônia Oriental. Para atender a demanda, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Pará (Sedap) criou o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Açaí no Estado do Pará (Pró Açaí). O órgão espera que a área cultivada da fruta seja ampliada em 50 mil hectares até 2020.

Exportação

Em 2015, só o Pará colheu mais de 1 milhão de toneladas de açaí em uma área extrativista e cultivada de 154.486 hectares. A venda dos frutos injetou cerca de R$ 1,8 bilhão na economia em um ano. Além do mercado interno, a fruta também é consumida em outros países.  No mesmo ano, o Pará exportou mais de 6 mil toneladas do mix de açaí (mistura da fruta com banana e guaraná) para os Estados Unidos e Japão, o equivalente a US$ 22,6 milhões.

Os mercados norte-americano e japonês são o destino de 90% das exportações de açaí. Os outros 10% são comprados pela Alemanha, Bélgica, Reino Unido, Angola, Austrália, Canadá, Chile, China, Cingapura, Emirados Árabes, França, Israel, Nova Zelândia, Peru, Porto Rico, Portugal e Taiwan.

Suporte

O Sistema OCB/PA está acompanhando todo o processo. A expectativa é que no próximo verão europeu, provavelmente em junho, o produto já seja comercializado.

“O Projeto é viável. Mais um mercado que não tínhamos acesso será explorado, o que agrega valor ao produto. Hoje, o Euro está muito mais valorizado que o dólar. Com isso, as cooperativas terão resultados melhores exportando do que apenas comercializando internamente. A capacidade produtiva das nossas cooperativas é o suficiente para isso. Precisam apenas estar organizadas. É com esta finalidade que estamos trabalhando, para desenvolvê-las e fazer com que alcancem um grau elevado de maturidade. Não existe outro Estado no país que exporte açaí mais do que o Pará e as cooperativas também precisam empreender mais nesse mercado, em especial a União Europeia que está conhecendo agora e valorizando os produtos da Amazônia. Quando vislumbrarmos isso, a tendência natural é ampliar a profissionalização das cooperativas e a consequente competitividade delas”, afirma o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol. (Fonte: Sistema OCB/PA)​

Sistema OCB atualiza estudo sobre Quadro Governamental

Brasília (10/2/17) - Na última semana, o governo Michel Temer promoveu diversas mudanças na configuração dos ministérios. Com a publicação da Medida Provisória (MPV) 768/2017, que altera a lei que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios, foi recriada a Secretaria-Geral da Presidência da República.

Este órgão ministério havia sido extinto, em outubro de 2015, ainda durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. Com isso, a Secretaria-Geral fica responsável, principalmente, pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A pasta também será responsável pelas áreas de assuntos estratégicos, comunicação social e cerimonial da Presidência da República.

Outro ministério criado foi o Ministério dos Direitos Humanos, fruto do desmembramento das secretarias ligadas ao setor do Ministério da Justiça e Cidadania, que passará a se chamar Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Para chefiar estes novos ministérios, foram nomeados o então secretário-executivo do Programa de Parceiras de Investimentos, Wellington Moreira Franco, para o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República e a jurista Luislinda Dias de Valois Santos, para o cargo de ministra dos Direitos Humanos.

Apesar de ter sido nomeado para permanecer como chefe do novo Ministério da Justiça e Segurança Pública, o ministro Alexandre de Moraes encontra-se licenciado, visto que foi indicado para tornar-se ministro do Supremo Tribunal Federal, ocupando a cadeira vaga decorrente do falecimento do ex-ministro Teori Zavascki.

Por fim, após dois meses de negociação política do presidente Michel Temer com os partidos da base, Antônio Imbassahy, foi nomeado para o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, pasta esta responsável principalmente pela interlocução do Poder Executivo com o Congresso Nacional.

QUADRO

Com o objetivo de trazer uma visão geral sobre as mudanças no governo, como o perfil dos ministros à frente dos temas de interesse para o cooperativismo, o Sistema OCB disponibiliza o estudo do quadro governamental.