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Notícias representação

 

 

Acesso à Informação é direito dos brasileiros



Brasília (14/7/17) – Ela é responsável pela publicação dos atos oficiais do Estado brasileiro. Por meio dela, a população tem como conhecer todas as decisões do governo. Estamos falando da Imprensa Nacional que, há mais de 150 anos, presta esse serviço diário de transparência dos atos públicos.

Com base neste importante serviço, a Gerência de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) criou, desde 2015, um fluxo de monitoramento do DOU. Isto é a segurança de que, todas as manhãs, desenvolve-se o conhecimento de tudo o que é assinado no âmbito do Poder Executivo Federal, sejam novas legislações, políticas públicas, mudanças regulatórias, alterações no quadro governamental, criação de câmaras setoriais, e assim por diante.

Desde então, foram mapeados 6.893 normativos do Poder Executivo com possível interesse para o cooperativismo, uma média de 255 por mês! Destes, 3.632 foram entendidos como de impacto, positivo ou negativo, para cooperativas dos 13 ramos de atividade. Um trabalho que começa com a equipe institucional, e que passa pela análise das equipes técnica, jurídica, tributária e sindical, contando também com o crivo dos conselhos consultivos dos ramos e das unidades estaduais.

Para dar maior publicidade e transparência a essas ações, iniciamos em julho de 2016 a divulgação do informativo “Radar do Cooperativismo no Poder Executivo”, material informativo que, assim como o “Cooperativismo nos Tribunais”, completa agora um ano de atividade. E para celebrar esse momento tão importante, a Gerência de Relações Institucionais da OCB entrevistou o diretor-geral da Imprensa Nacional, Pedro Bertone.

Qual o papel da Imprensa Nacional?

A Imprensa Nacional tem como função a publicação de atos oficiais do Estado, por meio de seu principal meio de comunicação – o Diário Oficial da União, que completa 155 anos em 2017. Nesse sentido, sua história é indissociável da história do próprio Estado brasileiro, pois é no Diário Oficial da União que se concretiza e comunica oficialmente seus atos à sociedade. Além disso, edita e imprime livros, revistas, folderes e outras publicações demandadas pelos órgãos do governo federal.

Quais as estratégias adotadas para tornar as informações oficiais mais acessíveis à sociedade?

A Impressa Nacional tem buscado desenvolver mecanismos voltados à transparência da ação do Estado. Para isso, a inovação tecnológica ocupa papel central. Há 20 anos é publicada a versão do DOU, também disponibilizada na internet, com opções de busca pelo usuário. A edição digital tem mais de 5 milhões de páginas visitadas por mês.

E o processo de modernização é contínuo no intuito de tornar cada vez mais acessíveis as informações publicadas no DOU, que, em breve, será disponibilizado também em dados abertos.

Pretendemos, ainda, tornar disponíveis informações já processadas, de modo a facilitar o trabalho de instituições e pessoas que precisam gerenciar grande quantidade de dados. Para isso, além da contribuição da tecnologia, será fundamental a sondagem das necessidades de nossos clientes.

Nesse contexto, qual a importância do Diário Oficial da União?

Sua importância é estratégica para o Estado e Sociedade. Não podemos nos esquecer de que um dos princípios do ato administrativo é a publicidade, sem a qual aquele não tem validade. Assim, todos os atos, decisões e ações do Poder Público são publicados e divulgados diariamente pelo DOU. Seu papel é central, por exemplo, desde a criação até a efetivação de uma política pública.

É possível, pela pesquisa nas publicações do DOU, construir elementos para a análise e acompanhamento de ações para a implementação de qualquer política pública, assim como a estrutura do Estado, seus gastos e responsáveis. Exemplos mais concretos são as publicações do Plano Plurianual e do Orçamento Geral da União.

Sabemos, também, que o cidadão tem dificuldades para ficar informado sobre as decisões que lhe afetam, até mesmo em decorrência da falta de tempo. Assim sendo, é determinante, para a cidadania, que essas informações sejam de fácil acesso, o que tem sido um dos grandes desafios da Imprensa Nacional.

Como as organizações da sociedade civil podem auxiliar no trabalho da Imprensa Nacional?

A sociedade civil organizada colabora com o aperfeiçoamento do funcionamento do Estado quando fiscaliza, cobra e alerta o poder público nas questões referentes aos direitos e às políticas públicas. Penso que as organizações da sociedade civil podem buscar uma maior interlocução com a Imprensa Nacional, no sentido de demandar o desenvolvimento de produtos de informação customizados a seus campos de interesse. A Imprensa Nacional está aberta ao diálogo para buscar soluções que atendam às demandas dos cidadãos brasileiros por informação de qualidade.

Qual a sua visão de publicações como o Radar do Cooperativismo no Poder Executivo?

É de suma importância que existam publicações como o “Radar do Cooperativismo” porque são veículos que compilam informações para pessoas e organizações com interesses comuns. Muitas vezes, o interessado não sabe ou não tem tempo de buscar as informações que afetam sua vida a pesquisa e a seleção desses atos públicos dá muito trabalho e é louvável que a Organização das Cooperativas Brasileiras tenha um canal de comunicação como esse. Em futuro próximo, a modernização do Diário Oficial da União on-line irá disponibilizar ferramentas de busca que facilitarão o trabalho dos veículos especializados, como o Radar do Cooperativismo.

Ainda não conhece o informativo? Então confira aqui a edição desta semana.

Para receber o Radar do Cooperativismo no Poder Executivo solicite pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

OCB/PE e OAB discutem criação de comissão sobre direito cooperativo

Brasília (14/7/17) – O movimento cooperativista de Pernambuco poderá contar, em breve, com uma comissão especializada em direito cooperativo no âmbito da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no estado. Esse foi um dos assuntos discutidos pelos presidentes da OAB PE, Ronnie Duarte, e do Sistema OCB/PE, Malaquias Ancelmo de Oliveira.

A reunião ocorreu na sede da OAB, em Recife, e também contou com a participação do presidente da Comissão de Administração Pública e Interesse Social (Capis), Leonardo Oliveira, o gerente de Desenvolvimento do Sescoop/PE, Helton Aquilles, e o assessor jurídico da Instituição, Arinaldo Crispim. A Capis é uma das comissões que compõem os grupos de trabalho da OAB.

Reconhecimento

O presidente da OAB/PE fez questão de reconhecer o Sistema OCB/PE como um órgão que luta pelo fortalecimento e representatividade do cooperativismo pernambucano. “Temos um grande prazer em fortalecer essa parceria. As duas instituições e seus associados têm muito a se beneficiar”, comentou o dirigente da OAB/PE.

Cooperativismo

Em diversos estados, a OAB possui uma comissão voltada ao desenvolvimento, trabalho e estudo do cooperativismo. A base desses organismos é fundamentada na propagação do direito cooperativo dentro da comunidade jurídica, grupo onde atuam promotores, juízes, procuradores e estudantes de direito.

A comissão também tem a preocupação de realizar Fóruns de debate, sempre com o objetivo de disseminar as leis do cooperativismo a um maior número de pessoas. A criação dessa comissão foi uma das necessidades levadas pelo presidente da OCB/PE durante a visita ao órgão jurídico.

“Essa comissão pode ser uma grande ponte entre a OCB/PE, a OAB/PE e todas as cooperativas de PE. Um dos grandes pontos que podem nortear o grupo é a lei do cooperativismo brasileiro, a Lei nº 5.764/71, além da lei do cooperativismo pernambucano, aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa de Pernambuco, de número 15.688/15”, explicou o presidente do Sistema OCB/PE.

A ideia foi de imediato aprovada pelo presidente da unidade pernambucana da OAB. Ele pediu ao grupo o nome de seis pessoas do setor jurídico que podem trabalhar na comissão. Os nomes serão colocados para a aprovação do órgão.

Capacitação

Outro ponto discutido na reunião foi a parceria entre as duas instituições na realização de cursos de extensão que promovem a qualificação da mão de obra para as cooperativas. O gerente de Desenvolvimento do Sescoop/PE, Helton Aquilles, lembrou ao grupo a prática da instituição em oferecer cursos do tipo.

Um deles foi o curso de Formação de Assessores de Cooperativas, no qual capacitou pessoas das áreas do direito e da contabilidade para a demanda de profissionais em cooperativismo, que vem crescendo nos últimos anos.

 Em função disso, ficou acertado que os próximos cursos relacionados ao movimento cooperativista serão colocados à disposição da OAB/PE. “Será um prazer fazer parte desse movimento. Com esse trabalho, iremos agregar conhecimento, representar e defender o interesse das pessoas que contam com o nosso trabalho”, salientou o presidente da OAB/PE.

(Com informações do Sistema OCB/PE)

Ramo Crédito vai elaborar Diretrizes Estratégicas do SNCC

Brasília (14/7/17) – Os desafios do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) para os próximos cinco anos, bem como as possíveis soluções, farão parte das Diretrizes Estratégicas do SNCC. O documento será elaborado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em parceria com o Conselho Consultivo do Ramo Crédito (CECO), com base nas respostas ao questionário enviado hoje (14/7) às cooperativas de crédito do país.

O questionário faz parte da etapa de formulação das diretrizes e sua aplicação ocorre após a conclusão das três oficinas regionais, realizadas nos estados do Paraná (com foco na região Sul), Paraíba (regiões Nordeste e Norte) e Minas Gerais (Sudeste e Centro-Oeste).

Sensibilização

Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, quanto mais cooperativas responderem às questões, maior será o alcance das diretrizes estratégicas. “Sabemos que as cooperativas têm uma rotina operacional bem intensa, mas precisamos que elas se sensibilizem sobre a importância de sua participação para termos um documento que expressa a realidade do ramo. Dessa forma, teremos uma amostra real das dificuldades e, em função disso, poderemos traçar diretrizes customizadas para o desenvolvimento sustentável de todos os integrantes do SNCC”, enfatiza.

Prazo

O questionário on line estará disponível para preenchimento até o dia 30 de julho. Para participar, clique aqui.

Governo sanciona novas regras para o Programa de Aquisição de Alimentos

Brasília (13/7/17) – Foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (12/7) a lei nº 13.465/17 que possibilita aos agricultores familiares, por meio de cooperativas ou associações, a contratação de prestação de serviços e ou aquisição de insumos de terceiros para beneficiar, processar e industrializar os alimentos a serem adquiridos pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

O superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, explicou que o texto foi elaborado com ampla participação de representantes das cooperativas brasileiras e aprovado após intenso trabalho da OCB junto aos poderes Legislativo e Executivo. Disse, ainda, que dentre os objetivos da entidade ao propor a discussão está o de afastar questionamentos jurídicos a respeito do papel das cooperativas de agregar valor à produção de seus cooperados e ampliar o acesso a mercados.

“Além disso, precisamos assegurar que as cooperativas agropecuárias, cujo quadro social é majoritariamente composto por pequenos e médios produtores, tenham segurança jurídica para atuar em todos os elos da cadeia produtiva, contribuindo, sobretudo, para a segurança alimentar nas diversas regiões onde estão localizadas”, explica.

Produção própria

Com a sanção da lei, a legislação passa a considerar como produção própria dos agricultores familiares não apenas os produtos primários, como leite e milho, mas também produtos in natura processados, beneficiados ou industrializados, desde que sejam resultantes das atividades dos agricultores familiares.

Assim, são admitidas pelo PAA a aquisição de insumos e a contratação de prestação de serviços de terceiros, inclusive de pessoas físicas e jurídicas não enquadradas como beneficiárias do Programa, conforme decisão dos agricultores, suas cooperativas e associações fornecedores do programa. As diretrizes a serem observadas nestes casos, serão definidas posteriormente pelo Grupo Gestor do PAA.

Continuidade do programa

A regulamentação dos produtos industrializados no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos possui o objetivo de conferir maior segurança jurídica aos gestores e fornecedores beneficiários da política. Em 2016, a partir de apontamentos da auditoria dos órgãos de controle sobre a operacionalização do PAA, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) decidiu pela suspensão preventiva das compras de produtos industrializados no âmbito do Programa, até que até que esta questão fosse normatizada.

Cooperativismo

A partir de então, a OCB e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) estiveram mobilizadas, por diversas vezes, junto à Casa Civil e a outros órgãos públicos para esclarecer a necessidade do processamento, beneficiamento e industrialização dos produtos da agricultura familiar para agregar valor aos beneficiários consumidores do Programa, bem como para destacar o papel das cooperativas para o ganho de escala e sustentabilidade dos pequenos produtores.

Márcio Freitas apresenta impactos negativos do Plano Agrícola

Brasília (12/7/17) – Após mais de três horas de audiência pública para debater os impactos negativos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 ao cooperativismo agropecuário, o presidente do Sistema OCB, que participou da mesa de discussões, conversou com a imprensa sobre o assunto. Ele destacou aspectos como restrição ao crédito, limites e obrigações impossíveis de serem atendidas pelas cooperativas, com relação, por exemplo, aos agentes financeiros.

Poderia resumir os impactos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 para as cooperativas agropecuárias?

As cooperativas e nossos cooperados são responsáveis pela metade da produção agrícola brasileira. É importante dizer isso, para dimensionarmos a importância do cooperativismo agro no país. Neste Plano, elas foram cortadas de algumas linhas de crédito rural obrigatório e isso nos atinge fortemente, causando um impacto de custo muito grande. Foram cortadas, por exemplo, rubricas de industrialização, de adiantamento para cooperados e até de comercialização de produtos.

Isso atinge o produtor rural cooperado, pois afetará o nosso fluxo de caixa e todos os processos que envolvem a produção das cooperativas. Então, a grosso modo, mesmo que a cooperativa busque crédito no mercado, por exemplo, seus cooperados seriam impactados em cerca de R$ 1,5 bi só numa safra, ou seja, se nada for feito pelo governo, nós transferiremos todo esse valor que é do produtor rural brasileiro para o sistema financeiro.  É uma evasão, uma perda de renda muito grande em apenas uma safra. Não podemos aceitar uma coisa assim.

O que pode ser feito, já que o Plano está em vigor?

Com o Plano lançado, o que podemos e devemos fazer é rever! Há coisas que precisam ser vistas e outras que merecem ser revistas. Quando as coisas são positivas, o cooperativismo aplaude e divulga, mas quando um normativo é publicado cheio de falhas, prejudicando uma classe como a do produtor rural brasileiro, é necessário rever e, em tempo, corrigir a rota para evitar problemas muito mais difíceis no futuro.

É extensa a lista de reivindicações das cooperativas. Poderia comentar?

Na realidade, essa lista é extensa porque são extensas as restrições, ao cooperativismo. O que nós queremos é que o governo veja como as cooperativas estão sofrendo com as medidas anunciadas e que se retome aquilo que o setor teve na safra passada.

Queremos que os produtores rurais ligados às cooperativas continuem a ter acesso ao crédito rural e não sejam pressionados a contratar crédito com taxas de juros praticadas livremente pelo mercado, independentemente do nome (se LCA ou CRA).

É por isso que estamos lutando: pela retomada de nossa posição anterior para que, assim, as cooperativas brasileiras possam continuar prestando um atendimento eficiente aos mais de 1,1 milhão de cooperados agropecuários, mantendo a roda da economia nacional girando no ritmo que ela merece.

E sobre a obrigatoriedade de as cooperativas terem de fornecer uma lista contendo dados pessoas e intenção de produção de cooperados às instituições financeiras para conseguir crédito? Qual sua avaliação?

Esse é um dos pontos de restrição para as cooperativas agropecuárias. Nos anos safra anteriores, a cooperativa obtinha o crédito, comprava o insumo e fazia a distribuição na medida em que o cooperado precisasse. Com o normativo desta safra, a cooperativa precisa prever a necessidade do cooperado. Ocorre que isso obrigaria a cooperativa a antecipar a decisão do negócio do produtor rural. Por exemplo: ele vai plantar milho ou soja? O plantio será em setembro ou dezembro? Ou seja, a cooperativa não tem como antecipar isso, mesmo com as mais modernas práticas de gestão que temos visto no cooperativismo brasileiro! Essa é uma forma de descaracterizar a operação. Para nós, é um mecanismo claro de empurrar as cooperativas para fora do modelo de crédito rural.

Como o senhor avalia a audiência pública que envolveu duas frentes parlamentares, representantes do governo e das cooperativas brasileiras?

Foi uma audiência muito positiva. Acredito que mostramos as dificuldades que o Plano traz para as cooperativas e percebemos uma sensibilização grande do Congresso Nacional, por meio dessas duas importantes frentes parlamentares (a da Agricultura e a do Cooperativismo). Também sentimos uma sinalização bastante clara em relação ao Ministério da Agricultura. Ontem, inclusive, o ministro Blairo Maggi, num evento que contou com a participação do presidente Michel Temer, admitiu que o ministério precisa reverter as questões que prejudicam as cooperativas brasileiras.

Qual a mensagem deixada nesta audiência?

Nós pedimos o apoio integral da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e da Câmara dos Deputados às reivindicações das 1,5 mil cooperativas agropecuárias e dos mais de 1,1 milhão de brasileiros cooperados prejudicados pelo Plano Agrícola.

Cooperativismo, governo federal e Câmara discutem PAP 2017/2018

Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural

Confira a galeria de fotos.

Brasília (12/7/17) – Representantes de diversas cooperativas agropecuárias, do governo federal, além de deputados federais discutiram hoje os impactos negativos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 (PAP) às cooperativas agropecuárias do país, durante uma audiência pública realizada na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e da Câmara dos Deputados, a pedido da Frente Parlamentar do Cooperativismo.

Avaliada como positiva pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a audiência que contou com a participação de representantes do Ministério da Agricultura, possibilitou sensibilizar o Congresso Nacional e confirmar que o MAPA compreende a necessidade de corrigir os rumos do plano, o mais rapidamente possível.

“Acredito que mostramos as dificuldades que o Plano traz para as cooperativas e percebemos uma sensibilização grande do Congresso Nacional. Também sentimos uma sinalização bastante clara em relação ao Ministério da Agricultura. Ontem, inclusive, o ministro Blairo Maggi, num evento que contou com a participação do presidente Michel Temer, ressaltou que o ministério precisa reverter as questões que prejudicam as cooperativas brasileiras”, declarou Márcio Freitas.

Em sua apresentação, o presidente da OCB destacou o papel do cooperativismo no setor agropecuário e sua contribuição econômica e social em diversas localidades do país. Na sequência, apresentou os impactos do PAP 2017/2018 às cooperativas, ressaltando a necessidade de manutenção das normas da política agrícola do ano anterior. Para Márcio, “o olhar da política pública não deve estar direcionado aos CNPJs dos empreendimentos cooperativos, mas aos milhares de CPFs que compõem o seu quadro social. Cooperativa é formada por gente”.

Outros Depoimentos

Equilíbrio - “Talvez se tivéssemos conversado um pouco mais, no âmbito do governo, teríamos avançado. O nosso ministro também tem essa leitura. Historicamente, nós temos conduzido a distribuição desse recurso de forma equilibrada entre custeio e comercialização”, comentou Wilson Vaz Araújo, diretor do Departamento de Crédito e Estudos Econômicos do MAPA ao discorrer sobre como o plano foi elaborado e ainda sobre a avaliação do MAPA acerca do impacto ao cooperativismo.

Dúvida“Temo muito pela safra deste ano, já que as cooperativas estão sendo forçadas a pegar recursos com juros muito caros para produzir. Estou na dúvida se iremos, de fato, bater o recorde de produção nesse ano. Cabe destacar aqui que as cooperativas são o próprio produtor, mas o plano como está hoje tira a visão de futuro do produtor rural e a agricultura é o setor mais dinâmico da economia brasileira. Se ele não se desenvolver, o país para". Norberto Ortiagara – secretário de Agricultura e Pecuária do estado do Paraná.

Limitação“O Conselho Monetário Nacional, o governo e o Ministério da Fazenda têm sempre trabalhado no sentido de apoiar o setor cooperativista. O que houve foi uma limitação dos recursos obrigatórios que vão para o crédito rural, porque esses créditos estão limitados. Eles vêm diminuindo ano após ano. O governo teve de buscar outras alternativas de financiamento para que o setor não ficasse sem recurso. O plano tem uma lógica de funcionamento balizada na limitação dos recursos obrigatórios e no custo para o governo". Francisco Erismá Oliveira Albuquerque, coordenador geral de Crédito Rural e Normas do Ministério da Fazenda

Blairo Maggi ressalta necessidades de ajustes no PAP 2017/2018

Brasília (11/7/17) – O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, ressaltou hoje, durante o lançamento Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 (PAP 2017/18), realizado pelo Banco do Brasil, que o normativo “atrapalha o andamento dos financiamentos” para as cooperativas agropecuárias do país. O evento ocorreu em Brasília e contou com a presença do presidente da República, Michel Temer, do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e outras autoridades do setor agropecuário.

Maggi se dirigiu a Michel Temer e a Márcio Freitas ao admitir que é necessário encontrar soluções que diminuam o impacto do Plano para as cooperativas. Ele também afirmou que “o Banco Central e a Fazenda (o Ministério) irão compreender que o que foi feito atrapalha e não ajuda”. Por fim, o ministro da Agricultura arrematou: “O dever, a obrigação e a vontade do governo é facilitar a vida dos agricultores".

Cooperativismo

Na avaliação do presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, o fato de o ministro Blairo Maggi reconhecer os impactos negativos do Plano para o cooperativismo agropecuário é um indicativo de que as ações de sensibilização, desenvolvidas pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), desde o lançamento do PAP 2017/18, no início de junho, têm surtido efeito.

“Nós esperamos, de fato, que esses ajustes sejam implementados o mais rápido possível, pois as cooperativas agropecuárias abrigam boa parte dos pequenos produtores rurais e, à medida que o Plano as impede ou dificulta o seu acesso as linhas de crédito, o governo está prejudicando o negócio do produtor rural. E as pessoas no campo tem uma importância vital para estabilizar a economia do país”, comenta Márcio Freitas.

Discurso

Para assistir ao discurso do ministro Blairo Maggi, ao discorrer sobre as cooperativas agropecuárias clique aqui (13’56 a 14’21).

Audiência Pública

Como minimizar os impactos negativos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 (PAP 2017/18) para as cooperativas agropecuárias do país? Para responder a esta pergunta, a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, com o apoio das Frentes Parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agropecuária (FPA), realizam nesta quarta-feira (12/7) uma audiência pública na Câmara dos Deputados.

As discussões ocorrerão no plenário da Comissão, a partir das 11h. Representantes do governo e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) já confirmaram sua participação nos debates.

Banco do Brasil

O Banco do Brasil anunciou R$ 103 bilhões para o Plano Safra 2017/2018. Desse total, R$ 11,5 bilhões serão destinados às empresas da cadeia do agronegócio e R$ 91,5 bilhões serão emprestados a produtores e cooperativas. O montante que financiará a produção agrícola terá uma redução de 1 ponto percentual nas taxas de juros das linhas de custeio, investimentos e comercialização da agricultura empresarial.

Sistema Ocergs e OCB realizam Fórum Técnico do Leite

Porto Alegre (10/7/17) – Com o objetivo de debater alterações na portaria nº 5/1983, sobre a destinação de leite e considerações sobre o novo RIISPOA (Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal), cooperativas agropecuárias reuniram-se hoje (10/7) na sede do Centro de Formação Profissional Cooperativista (CFPC), em Porto Alegre.

Com a presença de 27 técnicos e dirigentes de oito cooperativas, além de técnicos do Sistema Ocergs, da OCB e da Fecoagro, os participantes assistiram a uma palestra do médico veterinário e consultor da OCB, Nelmon Costa, que apresentou o novo regulamento do RIISPOA, com a experiência de ter trabalhado no Ministério da Agricultura.

O evento foi aberto pelo presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, que ressaltou o crescimento das cooperativas agropecuárias gaúchas, mesmo em tempos de dificuldades financeiras do país. “Ficamos felizes em recebê-los em nossa faculdade de cooperativismo, que em 11 MBAs capacita atualmente cerca de 340 pessoas. Isso reforça o que mais precisamos fazer em cooperativas, nos capacitar cada vez mais, em todas as áreas”, frisou.

Perius acrescentou ainda a importância da Câmara Temática do Leite da Ocergs, que traça as perspectivas para o setor. “Recebemos cerca de 45% do leito do RS, já recebemos cerca de 70%, temos capacidade para muito mais. Temos uma capacidade industrial ociosa, de cerca de 17 milhões de litros/dia, pois recebemos atualmente 12 milhões de litros/dia.  Queremos que as cooperativas sejam a fomentadora desse processo”, finalizou.

Jeferson Smaniotto, presidente da Cooperativa Piá e presidente da Câmara Temática do Leite da Ocergs destacou a iniciativa da CTL, em vista das dificuldades de interpretação da legislação, em realizar esse evento. Justificou ainda a contribuição da OCB no intuito de sanar as dúvidas dos departamentos técnicos das cooperativas.

Já Cloves Moura, assessor da diretoria da Fecoagro, disse que a discussão da política leiteira, especialmente na questão da legislação, é uma reivindicação das cooperativas para contribuir avançar no processo de aprimoramento da legislação. “Temos uma parcela importante do recebimento do leite gaúcho, e precisamos fomentar ainda mais a produção e a qualidade do leite das cooperativas”, argumentou Moura.

O representante da Gerência Técnica e Econômica da OCB, Fernando Ferreira Pinheiro, ressaltou a importância das cooperativas agropecuárias gaúchas que trabalham com a matéria-prima leite e asseverou a importância de a OCB estar inerida nessa discussão. “Temos a Câmara nacional do leite, dentro do cooperativismo agropecuário, pois o leite é o único produto, por sua importância para as cooperativas, que tem um espaço específico de discussão”, justificou.

Além da palestra de Nelmon Costa, médico veterinário e consultor da OCB, o evento contou com discussões sobre elementos a serem adequados na legislação, com encaminhamento e redação das proposições, além de uma rodada de análise do mercado de lácteos, por parte de Fernando Ferreira Pinheiro. Participaram das discussões técnicos das cooperativas Santa Clara, Cosulati, Cotriel, Languiru, Piá, Coopernova, Cotrisal e Cooprado, além de Alexandre Guerra, presidente do Sindilat e executivo da cooperativa Santa Clara.

(Fonte: Sistema Ocergs)

Audiência pública discute impactos do Plano Agrícola e Pecuário às cooperativas

Brasília (10/7/17) – Como minimizar os impactos negativos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 (PAP 2017/18) para as cooperativas agropecuárias do país. Este é objetivo da audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, com o apoio das Frentes Parlamentes do Cooperativismo (Frencoop) e da Agropecuária (FPA). O evento ocorrerá nesta quarta-feira, dia 12/7, a partir das 11h.

O PAP 2017/18 foi lançado em junho pelo governo federal e passou a vigorar no início deste mês, trazendo uma alteração estrutural no desenho histórico das políticas públicas voltadas ao cooperativismo agropecuário, sem a preocupação de estabelecer uma transição para os próximos anos.

Dentre os problemas mais graves está, por exemplo, a questão das rubricas de comercialização e industrialização retiradas dos recursos obrigatórios, o que resultará em elevação dos custos financeiros de, pelo menos, 50% a mais, se comparadas com a taxa de crédito rural em vigência, de 8,5% ao ano.

Cooperativismo

Na semana passada, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu com representantes do governo federal e parlamentares com o objetivo de apresentar os principais impactos do Plano Agrícola e Pecuário. Esses mesmos impactos serão apresentados pela liderança cooperativista durante a audiência pública. Márcio Freitas já confirmou sua participação em defesa das cooperativas agropecuárias do país.

O presidente da OCB destacou que o movimento cooperativista sempre participou das negociações que antecediam os planos.

“Especialmente em 2017, foram realizadas diversas reuniões com a participação de representantes dos ministérios envolvidos e do Banco Central, na tentativa de garantir a continuidade da arquitetura das políticas voltadas ao cooperativismo. Apesar de todo esforço realizado em conjunto com o Grupo Técnico de Crédito Rural da OCB, o PAP 2017/18 trouxe alterações normativas de forte impacto negativo às cooperativas, representando um retrocesso na política de estado”, avalia Márcio Freitas.

Participação

A audiência, requerida pelo Deputado Valdir Colatto (SC), contará com a participação de presidentes de cooperativas agropecuárias de todo o país e, ainda, com representantes do Banco Central, Secretaria Executiva da Fazenda, Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Nova forma de recolhimento do ISS é discutida em Brasília

Brasília (6/7/17) – A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) encaminhará à Associação Brasileira de Municípios, nos próximos dias, um documento contendo as considerações do movimento cooperativista a respeito da Lei Complementar nº 157/2016, que atualiza a legislação sobre o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e altera a sistemática de recolhimento desse tributo, bem como a distribuição do valor arrecadado.

Esse é o resultado da reunião entre o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, e o secretário executivo da Associação Brasileira de Municípios (ABM), Gilmar Dominici, que, após o encontro, confirmou a inserção do documento na pauta de discussão de um evento que ocorrerá no dia 2 de agosto, em Brasília, e que contará com a participação do governo federal.

“Discutir essa questão no âmbito da ABM é um grande avanço nos debates a respeito desse tema. Compreendemos a necessidade dos municípios, mas é preciso ampliar o olhar e perceber que a forma como o ISS está pode dificultar a operacionalização das atividades de cooperativas de diversos segmentos, reduzir sua competitividade, diminuir sua eficiência e encarecer os custos, ou seja, todo mundo perde. Nossa luta é para que as cooperativas continuem gerando emprego, renda e prestando um serviço de qualidade para a população”, argumenta Márcio Freitas.

Entenda o caso

O presidente da República, Michel Temer, vetou, no final do ano passado, a Lei Complementar nº 157/2016, após uma mobilização que envolveu cooperativas médicas, além de operadoras de cartão de crédito e de leasing, dentre outros segmentos.

Ocorre que em maio deste ano, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente da República, como resultado de forte atuação dos municípios. Desta forma, a Lei Complementar passou a vigorar na sua íntegra. A nova sistemática de recolhimento e distribuição dos valores do tributo penalizam, sobremaneira, empresas e cooperativas que possuem sede em um município, mas cuja prestação de serviços envolve outras cidades.

Segundo a Lei Complementar nº 157/2016, o ISS deve ser recolhido junto à prefeitura da cidade declarada pelos clientes, como sendo seu domicílio. Antes da derrubada dos vetos, em 30/5/17, o recolhimento era feito junto aos executivos municipais onde se localizam as sedes das empresas e cooperativas.

A Lei 157 teve origem no Substitutivo da Câmara dos Deputados (SCD) nº 15/2015 ao Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 386/2012 – Complementar, de autoria do senador Romero Jucá (RR).

Impactos do Plano Agrícola e Pecuário são foco de reuniões no Governo e na Câmara

Brasília (5/7/17) - O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu nesta terça-feira, em Brasília, com representantes do governo federal e parlamentares com o objetivo de apresentar os efeitos negativos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, lançado no mês passado.

Pela manhã, o coordenador do Ramo Agropecuário da OCB, Paulo César Dias do Nascimento, participou da reunião da Câmara de Crédito, Comercialização e Seguro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), oportunidade em que reforçou o fato de que o PAP 2017/2018 trouxe uma alteração estrutural no desenho histórico das políticas públicas voltadas às cooperativas do Ramo Agropecuário, sem a preocupação de estabelecer uma devida transição para os próximos anos. Citou que as rubricas de comercialização e industrialização foram retiradas dos recursos obrigatórios e que, com isso, restaram apenas as LCAs com custos financeiros de pelo menos 50% a mais, se comparado com a taxa de crédito rural em vigência, de 8,5% ao ano.

Minimização

O secretário de Política Agrícola do MAPA, Neri Geller, que participou da reunião, demonstrou forte apoio aos pleitos do Sistema Cooperativista. Em sua fala, Geller fez questão de ressaltar que iria atuar pela minimização dos efeitos negativos do Plano e, até mesmo, pela reversão de alguns dispositivos da norma.

Audiência Pública

No período da tarde, o presidente do Sistema OCB reuniu-se com integrantes da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), a fim de discutir os impactos do plano. Acertou-se, então, que no próximo dia 12/7, quarta-feira que vem, a realização de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para tratar da questão. A audiência, requerida pelo Deputado Valdir Colatto contará com os presidentes de cooperativas agropecuárias de todo o país e com o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e deverá contar com a participação do Banco Central, Secretaria Executiva da Fazenda e também da Febraban.

Ministério da Agricultura

Em seguida, o presidente da OCB acompanhado pelos deputados Osmar Serraglio (PR) e Valdir Colatto (SC) tiveram mais duas reuniões no MAPA. A primeira audiência foi com o secretário executivo do Ministério, Eumar Novacki, e, logo após, com o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, e com o diretor do Departamento de Crédito e Estudos Econômicos, Wilson Vaz.

Na oportunidade, também foram apresentados os impactos negativos às cooperativas a partir das alterações normativas contidas no Plano Agrícola e Pecuário, 2017/18. De acordo com presidente Márcio Freitas, as questões foram amplamente discutidas com forte apoio e adesão por parte dos representantes do MAPA, parceiros históricos do cooperativismo.

Perfil do cooperado e gestão são diferenciais das cooperativas agro

Brasília (31/7/17) – A profissionalização cada vez maior na gestão, bem como o preparo e as exigências da nova geração de cooperados, estão entre as principais razões para que as cooperativas agropecuárias cresçam, mesmo em tempos de crise.

O assunto foi destaque da revista setorial do Valor Econômico sobre Agronegócio, lançada na semana passada. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que fez parte da reportagem, comentou que a média de idade do produtor rural cooperado, no Brasil, é de 40 anos, e que faz da tecnologia uma estratégia para alavancar os negócios.

As cooperativas Cocamar, C.Vale, Copacol e Comigo também participaram da reportagem e deixaram muito claro o papel da cooperativa na vida do cooperado: mais do que uma forma de acessar mercados, ela deve ser um centro de inteligência focado no alto desempenho tecnológico, com vistas no resultado para o produtor rural.

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Cooperados e comunidade celebram o Dia Internacional do Cooperativismo

Brasília (3/7/17) – Cooperativas de todo o país se reuniram, no último sábado (1º), para se dedicar ao bem das pessoas e das comunidades, oferecendo serviços gratuitos. Assim foi a comemoração ao Dia Internacional do Cooperativismo. Com o apoio do Sistema OCB, os cooperativistas também aproveitaram a data para celebrar os resultados da campanha Dia de Cooperar 2017, que traz projetos de responsabilidade socioambiental ao longo de todo o ano para mais de 700 cidades em todo o país. Este ano, a expectativa é beneficiar mais de um milhão de pessoas com projetos contínuos e mais de 1,3 mil ações em todos os estados e no Distrito Federal.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, parabenizou as cooperativas e voluntários envolvidos. “Esse esforço coletivo mostrou à sociedade os princípios e a essência do cooperativismo, na prática. Este é um movimento que não deixa ninguém para trás e faz isso por meio da responsabilidade socioambiental, da adesão voluntária e do interesse das cooperativas pela comunidade”, afirma.

Brasil

As atividades comemorativas ocorreram por todo o Brasil. Nos 26 estados e também no Distrito Federal, as cooperativas puderam se aproximar um pouco das comunidades, mostrando o diferencial deste movimento econômico inclusivo e socialmente responsável. Os números oficiais ainda estão sendo contabilizados, mas espera-se que a meta de beneficiar 1 milhão de pessoas tenha sido alcançada com êxito.

Em Minas Gerais, por exemplo, onde surgiu o Dia C, a celebração foi na Praça da Assembleia, em Belo Horizonte. Com uma programação cultural diversificada, a manhã foi animada com apresentações de teatro e shows musicais para agitar o público. A aposentada Áurea Caroli, foi do Rio de Janeiro para visitar uma amiga na capital mineira. Ela aproveitou o evento para checar como está de saúde. "Puxaram minha orelha pois minha pressão está alta. Mas achei esse serviço maravilhoso. Os mineiros são muito atenciosos", relata.

Na capital paulista, a comemoração encantou as famílias que foram conferir a programação no Memorial da América Latina. A dona de casa Lisandra Augusto trouxe os sobrinhos para assistir à apresentação “Alice Live”, dos grupos Giramundo e Pato Fu. “O espetáculo é maravilhoso. Tanta qualidade em uma peça teatral como essa e ainda de forma gratuita. Meus sobrinhos ficaram maravilhados, principalmente os pequenos. Acredito que mais ações como essa devem acontecer não só agora, mas em outros municípios do estado'', comentou.

No Rio de Janeiro, a celebração foi realizada no Largo do Machado. Imbuída pelo espírito de cooperar, a guarda municipal Rute Freitas deixou o cabelo crescer e fez a doação de 20 centímetros de seus cachos ao projeto social “Laços de amor”, que participa do Dia C, em parceria com a Sicoob Cremendes. "Cabelo cacheado é raro nas perucas e as mulheres que perdem seus cachos com a quimioterapia querem uma peruca que lembre o cabelo como ele era antes", explica Alessandra Moraes, fundadora da ONG que fabrica perucas para doação a mulheres com câncer.

Em Porto Alegre (RS), a celebração bateu recorde de público. Mais de 25 mil pessoas passaram pelo Largo Glênio Perez no último sábado. Com espírito cooperativista do início ao fim, a população participou de campanha de incentivo à doação de órgãos, educação financeira e diversos serviços. O público presente também teve a oportunidade de prestigiar diversos shows como Grupo Zueira, Lucas e Felipe, Thomas – vencedor do The Voice Kids, Pedro Ortaça, Rafael Malenotti e Mc Jean Paul.

CENTRAL DE INFORMAÇÃO

O Dia C mostrou que, assim como o lema do Dia Internacional do Cooperativismo e o tema da campanha deste ano, atitudes simples movem o mundo e as cooperativas têm o importante papel de não deixar ninguém para trás. Saiba mais sobre o Dia de Cooperar no site: diac.somoscooperativismo.coop.br.

Maior feira de alimentos do mundo ocorrerá no Brasil

Brasília (30/6/17) – As cooperativas brasileiras poderão participar do maior evento de gêneros alimentícios do mundo. Trata-se da Feira Internacional Exclusiva para o Setor de Alimentos e Bebidas, mais conhecida como Anuga (sigla em alemão). Nesta quinta-feira (29), representantes da empresa alemã Koelnmesse, que organiza o evento, se reuniram com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, cooperativistas do Ramo Agropecuário, e o embaixador especial da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para o cooperativismo mundial, Roberto Rodrigues, que também coordena a FGV Agro.

A intenção foi oficializar o convite ao Sistema OCB como uma das instituições parceiras na realização da versão latino-americana da Anuga, que ocorrerá em março de 2019, em São Paulo. Os alemães também convidaram as cooperativas presentes a participarem da feira expondo e comercializando seus produtos.

A Anuga é um ambiente de negócios e uma excelente oportunidade para que seus participantes ampliem seu acesso ou iniciem sua participação no mercado global de alimentos e bebidas. A feira já conta, inclusive, com a participação de empresas e cooperativas brasileiras ora como expositoras, ora como visitantes.

O presidente Márcio Freitas disse que o movimento cooperativista brasileiro tem, sim, interesse em discutir sua participação na feira. “O próximo passo é negociar as condições, os custos e as formas de participação na Anuga, afinal de contas, essa será uma grande oportunidade de as cooperativas brasileiras mostrarem ao mundo a sua competitividade, sobretudo em quesitos como preço e qualidade, já que elas encurtam a distância entre quem produz e quem consome”, analisa.

Saiba Mais

A Anuga reúne em um mesmo local diversos setores do gênero alimentício: bebidas, mercearia fina, fast-food, alimentação dietética, peixe, alimentos congelados, lacticínios, carnes, artigos de pastelaria, frutas, legumes, conservas, café, sorvetes, equipamentos para cozinhas grandes, assadores, fornecimento de comidas, distribuidores automáticos e franchising.

A cada edição, o número médio de pessoas envolvidas na feira só aumenta. Na última, por exemplo, o evento contou com mais de 7,2 mil expositores e 160 mil visitantes – um público oriundo de mais de 100 países.

Neste ano, o evento ocorrerá em entre os dias 7 e 11 de outubro, em Colônia, na Alemanha. A feira é dedicada a compradores de todos os setores que demandam produtos alimentícios e bebidas.

Frencoop e OCB traçam estratégia em relação ao Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018

Brasília (30/6/17) – Representantes de cooperativas agropecuárias e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) discutiram os impactos negativos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. A reunião ocorreu nesta quinta-feira (29/6), em Brasília, e contou com a participação das equipes técnica e econômica e de relações institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

A intenção foi discutir ações estratégicas que possam minimizar os efeitos negativos para o cooperativismo agropecuário. O plano foi lançado pelo governo federal no início deste mês e dentre os pontos discutidos estiveram, por exemplo, a limitação de linhas de crédito voltadas às cooperativas e, ainda, a redução na destinação de algumas rubricas voltadas ao setor e também mudanças operacionais que inviabilizam algumas contratações.

A Gerência Técnica e Econômica da OCB apresentou aos deputados federais Osmar Serraglio (PR) e Valdir Colatto (SC) e aos cooperativistas presentes uma análise dos pontos prejudiciais dos normativos.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, informou que o grupo definiu, então, um plano de atuação junto aos poderes Legislativo e Executivo, visando reverter ou minimizar os efeitos para o produtor rural cooperado.

“Pela primeira vez em muitos anos, o Plano Agrícola e Pecuário fragilizaram a arquitetura histórica de décadas de política agrícola orientadas em prol dos produtores agropecuários e suas cooperativas. Por isso, após um amplo estudo que envolveu a nossa base, montamos uma estratégia de reação para mostrar ao Congresso Nacional e ao Governo Federal o quanto os dispositivos anunciados prejudicam o cooperativismo. Por toda a contribuição que temos dado à economia brasileira, é fundamental que o Governo compreenda a relevância da política agrícola para o fortalecimento do setor”, conclui Márcio Freitas.

Celebração deste sábado é motivo de felicidade para brasileiros

Brasília (28/6/17) – Neste sábado, dia 1º/7, o Brasil estará de mãos dadas a mais de 100 países para celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo. A data foi criada pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que renova, anualmente, o mote da celebração. Com isso, em 2017, celebra-se o fato de que as cooperativas garantem que ninguém fique para trás, enquanto trilham os caminhos da sustentabilidade socioambiental em seus negócios. E, aqui no Brasil, o Dia Internacional do Cooperativismo é celebrado de uma forma bem especial: com as iniciativas do Dia de Cooperar. É o que nos diz o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, entrevistado desta semana. Confira!

Qual é a importância do Dia Internacional do Cooperativismo para o setor no Brasil?

Essa é uma data de extrema relevância para o cooperativismo global, afinal, dentre os diversos objetivos desse dia está o de nos lembrar quem nós somos, qual o propósito de nossas empresas e como podemos, juntos, encontrar a melhor forma de marcar nossa posição no mercado e na vida de um consumidor cada vez mais antenado e que pauta seu consumo em valores éticos que perpassam pelos aspectos humano e ambiental.

Então, o Dia Internacional do Cooperativismo celebra exatamente isso: a união, numa mesma confraternização de todos os povos ligados ao nosso jeito humano de fazer negócio, de gerar renda, de incluir as pessoas. Aliás, quando fazemos essa afirmação, é fundamental destacar que o modelo cooperativista alcança cerca de um bilhão de pessoas no planeta. A própria ACI estima que uma em cada sete pessoas no mundo é associada a uma das cooperativas presentes em mais de 100 países, gerando mais de 250 milhões de empregos.

E, no Brasil, os nossos números também são bastante expressivos. São mais de 13,2 milhões de cooperados, vinculados a mais de 6,6 mil cooperativas. Somos muitos e se consideramos que há pelo menos mais quatro familiares de um cooperado, ligados à sua atividade cooperativista, somos ainda mais, já que, segundo nossos cálculos, um quarto da população brasileira é cooperativista. Vale destacar, ainda, que o número de empregos gerados pelo cooperativismo também é de impressionar: são mais de 380 mil postos de trabalho.

Por isso celebrar o Dia Internacional do Cooperativismo no Brasil é tão importante e a data ganhou um significado ainda mais especial em 2015, quando decidimos celebrar também os resultados do Dia de Cooperar, o nosso Dia C. Portanto, essas duas celebrações são motivo de grande felicidade para nós cooperativistas e brasileiros.

O que o Dia C representa para as cooperativas e para o Brasil?

Esta é uma pergunta muito importante. O Dia C é o programa de responsabilidade socioambiental desenvolvido pelas cooperativas brasileiras, com o apoio do Sistema OCB e de suas organizações estaduais. Diferente do que o nome pode sugerir, as ações ocorrem ao longo de todo o ano, e não apenas em um dia. São projetos contínuos que promovem uma verdadeira transformação social nas comunidades, como melhorias expressivas no cuidado à saúde, à educação, ao meio ambiente e diversos outros aspectos, dependendo das necessidades específicas de cada localidade.

Como é a celebração do Dia de Cooperar?

Cooperativas, voluntários e colaboradores se reúnem em espaços públicos e oferecem serviços gratuitos e ações sociais para as comunidades locais. Cada estado tem uma programação mas, em geral, é um momento de estar perto das pessoas e de transmitir a mensagem de que temos de nos mobilizar e trabalhar por um mundo mais justo e sustentável. Como o próprio tema do Dia Internacional do Cooperativismo diz: cooperativas garantem que ninguém fique para trás.

O Dia C contribui para os ODS da ONU. De que forma isso ocorre?

O Dia de Cooperar representa para nós, cooperativistas, um compromisso com o desenvolvimento sustentável. Nós trabalhamos para exercer a importante função de multiplicadores da mensagem de que precisamos sempre manter um olhar voltado para o jeito humano e ambientalmente responsável de fazer negócios. Tendo isso em mente, o potencial transformador desses projetos do Dia C precisa, então, ser muito bem direcionado às necessidades das comunidades. É justamente por isso que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ou ODS como são mais conhecidos, funcionam como parâmetros, para que se tenha metas mais concretas. Afinal, a ideia é que iniciativas como as do Dia C demonstrem, na prática, o papel desempenhado pelas cooperativas como agentes de transformação de realidades.

O Dia C existe desde 2009. O que mudou desde a sua criação?

O Dia C é uma ideia que nasceu em 2009, no nosso querido estado de Minas Gerais, que nos cedeu o direito de nacionalizá-lo. Isso ocorreu em 2013. Desde então, nosso trabalho tem sido atuar na sensibilização das cooperativas para que desenvolvam ações de longo prazo e não apenas iniciativas pontuais. Claro que tudo que é pensando e realizado tem seu valor, mas considerando o nosso princípio de preocupação com a comunidade, precisamos contribuir de forma perene com a sociedade que está no entorno das cooperativas. Assim, cada um faz a sua parte e todos ganham.

Começamos tímidos, mas já temos resultados muito importantes e que mostram a evolução do programa. No ano passado, por exemplo, foram realizadas ações em 777 municípios, em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal e a expectativa para 2017 é de beneficiar pelo menos um milhão de pessoas com os projetos estruturados do Dia de Cooperar.

E, assim, queremos convidar a todos os cooperados do Brasil a estar nas ruas neste sábado, mostrando que quando nos unimos, somos mais fortes, contribuímos muito mais e vamos mais longe, sem deixar ninguém para trás.

Governo lança programa para fortalecer o cooperativismo de Mato Grosso do Sul

Brasília (27/6/17) - Para estimular o desenvolvimento do cooperativismo em Mato Grosso do Sul, o governo do estado lançou na sexta-feira (23/6) o Programa Estadual de Desenvolvimento e Fortalecimento do Cooperativismo (Procoop), elaborado em parceria com o Sistema OCB/MS. A intenção é criar um ambiente favorável para o crescimento das cooperativas, responsáveis por 10% do PIB estadual.

Segundo o governador Reinaldo Azambuja, Mato Grosso do Sul vive um boom de cooperativas e o programa, com uma política específica de apoio ao setor, será de grande valia para o estado. “O programa é um instrumento para fortalecermos o sistema cooperativista no MS, que atua em áreas como agropecuária, crédito, saúde, infraestrutura e transporte, entre outras”, pontuou o governador.

De acordo com o governo estadual, o programa vai atuar em vários eixos, dentre eles: na estrutura de apoio e governança; em créditos e financiamentos para o setor cooperativista; no ambiente de negócios e legislação; e na educação, pesquisa e inovação.

Marco histórico

Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com 107 cooperativas registradas no Sistema OCB/MS. Juntas, elas reúnem aproximadamente 200 mil cooperados e empregam mais de sete mil pessoas. “Esse é um grande passo para o fortalecimento do cooperativismo no nosso estado. Nossa luta tem sido focada na criação de um ambiente que possibilite a competitividade das nossas cooperativas. Sem dúvida, este programa é um marco na história do cooperativismo sul-mato-grossense”, avalia o presidente do Sistema OCB/MS, Celso Regis.

(Com informações da Subsecretaria de Comunicação de MS)

História do cooperativismo agro no Brasil em livro sobre pecuária de leite

Brasília (26/6/17) – O futuro já chegou a vários campos da ciência. Resta agora ao setor produtivo se apropriar do novo para acelerar o aumento da produção e da produtividade nas próximas décadas. Essa visão de futuro poderá assegurar ao Brasil uma posição de destaque e de vanguarda no cenário internacional. Estes fatos motivaram produzir o livro Pecuária de Leite no Brasil: Cenários e Avanços Tecnológicos, que traz temas inovadores sobre o agronegócio do leite no país. A obra possui 23 capítulos subdivididos em três partes:

Cenários: que abordam as contribuições dos diferentes segmentos para o desenvolvimento do setor leiteiro nacional para os próximos 10 anos;

Tecnologias Disponíveis: que descrevem as principais tecnologias consagradas e disponíveis aos nossos produtores; e

Avanços Tecnológicos: que relatam as inovações tecnológicas desenvolvidas no Brasil e que poderão ser apropriadas pelo setor produtivo nacional.

Cooperativismo

O quarto capítulo, intitulado A contribuição do cooperativismo para o desenvolvimento da pecuária de leite foi escrito pelo presidente do Sistema OCB e pela equipe técnica da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e apresenta um panorama histórico do movimento cooperativista nacional, culminando com uma profunda análise a respeito das cooperativas agropecuárias especializadas no mercado lácteo do país.

Autoria

O livro foi escrito por 78 profissionais altamente qualificados oriundos de diversas instituições públicas nacionais: Embrapa (Gado de Leite, Informação Tecnológica, Instrumentação, Milho e Sorgo, Pecuária Sudeste, Rondônia, Trigo), Epamig, Faculdade Metropolitanas Unidas, Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Universidades (Passo Fundo, Oeste Paulista, Estadual do Rio Grande do Sul), Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo.

E, ainda, entidades internacionais, tais como o Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA – Argentina) e Wageningen University (Holanda), assim como instituições privadas: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Viva Lácteos, Intergado e AgriPoint.

Download

O livro, com seus dois mil exemplares, já se encontra esgotado, mas pode ser feito o download do material Pecuária de Leite no Brasil: Cenários e Avanços Tecnológicos, graças à parceria inédita entre Embrapa Gado de Leite, Embrapa Pecuária Sudeste com o Mistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que custeou integralmente a obra.

Piauí prepara seu primeiro congresso cooperativista

Brasília (22/6/17) – Os preparativos para o 1º Congresso Piauiense de Cooperativismo estão a todo vapor. Nesta terça-feira (20/6), os conselheiros Kátia Cilene e Willame Carvalho, responsáveis diretos pelo evento, se reuniram com o chefe geral da Embrapa Meio Norte, Luiz Fernando Leite, e o chefe adjunto de Transferência de Tecnologias da instituição, Oscar Lustosa Júnior. O evento é uma realização da Organização das Cooperativas Brasileiras no Piauí (OCB/PI).

O objetivo foi convidar a Empresa Brasileira a integraram o rol das entidades parceiras do congresso que ocorrerá entre os dias 29 e 30 de setembro deste ano, no município de Luís Correia. A OCB/PI tem ampliado seus esforços no sentido de mobilizar o maior número de cooperados a participaram do congresso.

Os objetivos do evento são: o aprimoramento de mecanismos que fortaleçam e promovam a sustentabilidade do Sistema OCB/PI, da representação política do cooperativismo e a definição de propostas para o desenvolvimento econômico-financeiro sustentável das cooperativas piauienses.

Aliança

Em retribuição ao convite de parceira, os gestores da Embrapa Meio Norte convidaram a OCB/PI a compor o programa Aliança para Inovação Agropecuária, juntamente com outros setores produtivos e institucionais do Piauí. Aliança é um projeto de inovação tecnológica com foco no semiárido piauiense.

Ficou definida, por fim, uma nova reunião, para a próxima semana, na qual o chefe adjunto de Transferência de Tecnologias da instituição, Oscar Lustosa Júnior, fará uma apresentação sobre o programa Aliança a gestores do sistema cooperativista e de cooperativas do estado do Piauí.

(Com informações da OCB/PI)

BNDES e OCB discutem crédito para cooperativas

Brasília (22/6/17) – O novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, esteve hoje na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), na capital federal. Ele se encontrou com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e com os diretores da entidade José Roberto Ricken (Ocepar) e Edvaldo Del Grande (Ocesp).

Também participaram da reunião a equipe técnica da OCB e consultores da Organização. Durante a vista, Paulo Rabello, ex-presidente do IBGE e participante de processos de grande relevância para o movimento cooperativista nacional, dentre eles a realização do censo do cooperativismo agropecuário, fez questão de ressaltar a importância da boa relação que sempre teve com a OCB.

A respeito dos recursos do BNDES, Rabello destacou que dentre os objetivos do banco estão a interiorização e a pulverização do crédito, já que o foco da instituição financeira é o desenvolvimento socioeconômico da nação brasileira.

O presidente Márcio Freitas enfatizou que o cooperativismo, por sua natureza, possui características alinhadas aos objetivos do BNDES. “As cooperativas são, por excelência, ambientes que favorecem o desenvolvimento econômico e social dos indivíduos que a compõem e, ainda, de toda a comunidade localizada em seu entorno. Para além disso, é importante ressaltar a nossa capilaridade e capacidade de ser ferramenta de inclusão social e econômica”, ressalta a liderança cooperativista.

Pleitos

Márcio Freitas, Del Grande e Ricken aproveitaram a oportunidade para apresentar os pleitos do movimento cooperativista na esfera de atuação do BNDES.

Rabello, ao final do encontro, disse que se reunirá com sua equipe para discutir as propostas e dar os encaminhamentos necessários a respeito do que foi apresentado pelos cooperativistas.