Unimed Vitória adota metodologias ágeis para gerenciar o desenvolvimento de sistemas

Contexto e desafios
A cooperativa de saúde capixaba Unimed Vitória se preocupa em melhorar continuamente o seu processo de desenvolvimento de software. Afinal, a tecnologia representa um fator cada vez mais importante dentro do setor.
Diante da necessidade de atualizar a gestão na rotina dos colaboradores que atuam com o desenvolvimento dentro da cooperativa, a Unimed Vitória adotou metodologias ágeis. O intuito é modernizar o processos e aprimorar as boas práticas de programação.
A mudança, que aconteceu em 2014, se alinha com o objetivo estratégico da área de tecnologia da informação. O setor foca em associar inovações tecnológicas aos serviços assistenciais e aos projetos prioritários da cooperativa a fim de elevar a eficiência econômica e a rentabilidade dos médicos cooperados.
Desenvolvimento e metodologia
A área de tecnologia da informação da Unimed Vitória provê suporte às áreas de negócio com atendimento de chamados (incidentes e requisições), demandas e projetos (estratégicos e operacionais).
A metodologia que a Unimed Vitória adotou abrange todo o processo de desenvolvimento de sistemas, tanto para o atendimento de chamados quanto de projetos. Ela também permite a organização do backlog de desenvolvimento e a priorização pelas áreas de negócio.
Além disso, a solução também possibilita a gestão da alocação dos recursos pelos itens priorizados, fazendo com que todos trabalhem alinhados aos elementos que agregam valor para a cooperativa como um todo.
A Unimed Vitória estudou uma série de conceitos de metodologias ágeis e adaptou um formato que engloba não só os itens de desenvolvimento que chegam pelas filas de suporte (incidentes e requisições), mas também as demandas de projetos (estratégicos e operacionais) que demandam desenvolvimento de software.
Definições e fluxo
Antes de entender a lógica por trás do processo de desenvolvimento de software da Unimed Vitória, é necessário conhecer algumas definições:
- Equipe técnica: são os desenvolvedores responsáveis pela execução do backlog priorizado.
- Product Backlog Item (PBI): item do backlog que representa uma entrega com valor para o cliente (funcionalidade de sistema e correção de um problema, por exemplo).
- Product Owner (PO): profissional que tem o papel de manter e priorizar o backlog. Faz o acompanhamento das filas de chamados, inclusão dos novos PBIs no backlog, priorização dos PBIs por sprint, alocação dos recursos para os PBIs.
- Scrum master: responsável pelo acompanhamento e resolução dos impedimentos das sprints e assegura o cumprimento da metodologia pela equipe.
- Sprint: conjunto de PBIs priorizados e validados para execução em período determinado. Adotamos sprints de uma semana e duas semanas (dependendo do tamanho das entregas).
- Team Foundation Server (TFS): plataforma que oferece suporte às práticas de desenvolvimento ágeis e fornece ferramentas necessárias para gerenciar com eficiência projetos de desenvolvimento de software em todo o ciclo de vida de TI.
Com base nisso, o fluxo do processo segue os cinco passos. Eles são os seguintes:
- Gestão de projetos (Atividades de desenvolvimento do portfólio de projetos)
- Priorização do Backlog de Suporte com as áreas de negócio
- Reunião de encerramento e planejamento de Sprint
- Desenho das tarefas para os PBIs
- Execução de Sprint
Na prática, o coordenador do portfólio de projetos, com base nas tarefas relacionadas ao desenvolvimento de sistemas, elabora uma relação de tarefas. As tarefas prioritárias são aquelas que se relacionam com os objetivos estratégicos da Unimed Vitória. Em seguida, essa relação é levada para a reunião de planejamento de sprint para inclusão dos PBIs priorizados.
Depois, o product owner se reúne com as áreas de negócio, de posse do backlog de chamados (incidentes e requisições) de cada uma, e realiza a priorização. Quando existem demandas que permeiam várias áreas, elas ganham prioridade em relação às demais.
Também é o product owner que faz a reunião de encerramento e planejamento de sprint que a equipe técnica inicia. O PO informa os novos PBIs priorizados e a equipe técnica estima o esforço para realizá-los. O scrum master atua para que a equipe não mensure além de sua capacidade e trabalha para lidar com os empecilhos do processo.
Após a priorização dos PBIs, a equipe técnica detalha as tarefas necessárias e o esforço estimado. Depois disso, a equipe executa as tarefas planejadas reportando os problemas para que o scrum master possa resolvê-los.
Resultados e aprendizados
Com o tempo, a cooperativa melhorou a agilidade na gestão backlog de tarefas de desenvolvimento de software em atendimento aos chamados e projetos. Os dados da Unimed Vitória referentes a 2014 mostram que a equipe realizou, em média, 14 entregas relacionadas a desenvolvimento de sistemas por semana. Para isso, o time precisou realizar, em média, 53 tarefas semanais.
A organização das tarefas de desenvolvimento conforme metodologia de desenvolvimento ágil proporciona, ainda, alguns resultados notados pela cooperativa, tais quais:
- Priorização do backlog de desenvolvimento pelo gestor da área de negócio
- Disseminação do conhecimento por meio das reuniões da equipe
- Organização do trabalho da equipe
- Melhoria do planejamento das atividades a serem realizadas
- Aumento da produtividade da equipe
Além desses resultados, a implantação da metodologia ágil permite que a área de tecnologia concentre esforços nas demandas realmente prioritárias. Há também uma melhor organização das demandas de TI que permeiam várias áreas de negócio relevantes para a competitividade da Unimed Vitória.
CONTATO DA COOPERATIVA
Larissa Calmon Castiglioni Pereira, analista de gestão da estratégia e projetos - larissacalmon@unimedvx.com.br
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