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Coopercitrus usa agricultura de precisão para reduzir emissões e aumentar a renda

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2025
Brasil,Internacional
Agropecuário
Não
Cooperativa de Produtores Rurais (Coopercitrus)
agricultura de precisão, baixo carbono, Sistematizacao, Tecnologia
COP30
cop30, ODS 2 - Fome zero e agricultura sustentável, ODS 6: Água potável e saneamento, ODS 12 - Consumo e produção responsáveis , ODS 13 - Ação contra a mudança global do clima , ODS 15 - Vida terrestre
A Coopercitrus está transformando paisagens rurais com seu projeto de Sistematização Agrícola de Precisão. Utilizando VANTs e tecnologias digitais, a iniciativa redesenha fazendas para otimizar o uso da terra e dos recursos. O projeto já beneficiou mais de 4.000 cooperados em 750.000 hectares, resultando em até 20% de economia de combustível, ganhos de área produtiva e significativa redução na emissão de gases de efeito estufa.

Contexto e desafios

Fundada em 1976 e hoje uma das maiores cooperativas do país na comercialização de insumos, máquinas e implementos agrícolas, a Coopercitrus atende mais de 38 mil produtores em São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

Seus cooperados que atuam em culturas como cana-de-açúcar, soja e café enfrentavam desafios que impactavam a viabilidade de seus negócios: áreas com baixa produtividade, erosão do solo causada por chuvas, e altos custos operacionais. Além disso, existia um elevado consumo de diesel, grande emissão de poluentes e desperdício de insumos.

Esse cenário reduzia a rentabilidade dos produtores, além de representar um obstáculo para uma agricultura de baixo carbono. A falta de um planejamento territorial resultava em um sistema menos eficiente e sustentável, um problema que a Coopercitrus decidiu enfrentar com o uso de tecnologia e inovação.

Objetivos

O projeto de Sistematização Agrícola de Precisão foi criado com o objetivo de transformar radicalmente o manejo do território rural, convertendo os desafios de relevo e uso da água em oportunidades produtivas e climáticas. A meta central é redesenhar as áreas de cultivo e as linhas de tráfego das máquinas para otimizar o espaço.

Com isso, a cooperativa busca aumentar a área útil de plantio e a produtividade, reduzir o consumo de insumos e diesel, preservar o solo e a água, e mitigar a emissão de gases de efeito estufa (GEE). O objetivo final é gerar ganhos econômicos para o cooperado, ao mesmo tempo em que se estabelece um modelo de agricultura de baixo carbono.

Desenvolvimento

A estratégia da Coopercitrus foi estruturada em três pilares tecnológicos: diagnóstico, planejamento e execução. Na fase de diagnóstico, a cooperativa utiliza VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) e sensoriamento remoto para fazer um mapa detalhado da propriedade, identificando a declividade, os fluxos de enxurrada e as áreas improdutivas ou compactadas.

Com esses dados em mãos, a equipe técnica parte para o planejamento, usando softwares de modelagem digital para redesenhar os talhões, definir os melhores locais para os carreadores (vias de tráfego) e orientar as linhas de plantio, de forma a reduzir manobras e maximizar a área útil.

Na fase de execução, são implementados terraceamento, divisores de água, controle de tráfego e recomendações de manejo. Todo o processo é viabilizado com recursos da própria cooperativa e parcerias com organizações de tecnologia agrícola.

Resultados e impacto

Desde sua criação em 2014, o projeto já atendeu mais de 4.000 cooperados, com a sistematização de aproximadamente 750.000 hectares. Os produtores registraram um ganho de até 4% de produtividade na área cultivada, uma redução de 21% no tempo de execução das operações e uma economia de até 20% no consumo de combustível. Em um projeto de 1.300 hectares, por exemplo, a economia acumulada superou os 8.000 litros de diesel.

Além do ganho econômico para o produtor, o impacto ambiental é significativo. A otimização das operações resultou na redução das emissões de gases de efeito estufa, na melhor conservação do solo e maior retenção de água, e no uso mais racional de insumos agrícolas.

A iniciativa é um exemplo de como a engenharia de território e a agricultura digital podem, simultaneamente, entregar produtividade, renda e benefícios ambientais, fortalecendo o protagonismo do cooperativismo na transição para uma agricultura sustentável.

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