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Os principais pleitos do cooperativismo que estão sob a alçada do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) foram apresentados, nesta segunda-feira (8), ao presidente substituto Dário da Silva Brayner Filho. Em 2021, o conselho julgou cerca de 1,5 mil processos envolvendo cooperativas de diferentes ramos como agro, saúde e crédito.
A superintendente Tania Zanella apresentou os expressivos números do cooperativismo na economia nacional. “Apenas no ano 2021, as cooperativas injetaram mais de R$ 17 bilhões em tributos nos cofres públicos. Com relação ao faturamento, foram mais de R$ 524 bilhões a título de receitas e ingressos. Os ingressos representam a movimentação econômico-financeira decorrente de ato cooperativo (receitas por conta de cooperados) e que é diferente daquela originada de ato não cooperativo correspondente a receitas”, pontuou.
A superintendente lembrou ainda que a CNCoop vem apoiando a realização de eventos promovidos pelo Carf, em especial, o Seminário de Direito Tributário e Aduaneiro, que tem gerado excelentes debates extensivos, inclusive, à sociedade. Outro pleito levantado foi a realização de workshop com os conselheiros do órgão para tratar das peculiaridades tributárias do cooperativismo.
O presidente substituto Dário, que é auditor-fiscal da Receita Federal e tem experiência de economia com ênfase em comércio exterior, demonstrou apoio à iniciativa da capacitação dos conselheiros. Ele ainda aproveitou para comentar sobre as ações do órgão para aperfeiçoamento da legislação que trata sobre o funcionamento do conselho.
Vencedor do Prêmio Influenciador Coop 2022, Marcelo Vieira Martins não esconde sua paixão pelo cooperativismo. Seus olhos brilham e o sorriso domina seu rosto quando é convidado a falar sobre o movimento que ele considera a forma mais equilibrada de organização humana. Formado em Administração de Empresas, sua trajetória profissional começou por um acaso do destino em uma cooperativa de crédito. “Queria trabalhar em uma agência bancária e comecei a distribuir currículos. Não tinha nem ideia do que era uma cooperativa”.
Hoje, 25 anos depois, ele é diretor executivo da Unicred União, mesma instituição que lhe deu a primeira oportunidade de ser um porta-voz ativo dos benefícios que o modelo de negócios cooperativista proporciona à sociedade. “O coop produz de verdade, distribui de modo justo e cada um é livre para participar”, defende.
Emocionado e feliz com o Prêmio Influenciador Coop 2022, decidido por votação popular, Marcelo falou um pouco mais sobre sua história no movimento e destacou seu desejo de difundir cada vez mais suas ações. “Eu assumi um compromisso comigo mesmo de devolver para a comunidade, para a sociedade, tudo aquilo que pude ter, todos os ensinamentos, o crescimento pessoal e profissional que o cooperativismo me proporcionou”.
Com site próprio, Instagram, Facebook, canal no Youtube e página no Linkedin, dois livros publicados e mais dois a caminho, Marcelo dedica praticamente todo o seu tempo ao cooperativismo.
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Como foi o início da sua trajetória profissional no cooperativismo?
Eu tinha 25 anos e queria trabalhar em uma agência bancária. Comecei a distribuir currículos e um deles ficou em uma agência do Sistema Unicred. Só que eu não tinha a menor ideia do que era uma cooperativa. Acabei sendo selecionado, entrei e tive o prazer de pegar uma cooperativa muito jovem, começando e pude fazer parte da história dela também. Então, a história dela é minha história profissional, já que estou comemorando 25 anos no Sistema.
Quando comecei o cooperativismo ainda não tinha o status que tem hoje. Ninguém falava – ‘eu vou estudar, porque vou trabalhar em uma cooperativa’. Diferente de hoje, em que as pessoas estudam e fazem faculdade, pós-graduação para trabalhar em uma cooperativa. Tem gente que sai dos bancos para ir para uma cooperativa para ter uma profissão melhor, uma qualidade de vida maior. Então, essa transformação eu tive o privilégio de ver desde o começo, e vivenciar a realidade atual, que conta com uma governança de nível internacional e uma alta capacidade de proteger seus ativos e seus cooperados.
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E quando você percebeu que o cooperativismo é diferente e se apaixonou por ele?
Acho que desde o começo já foi possível perceber que o atendimento ou um produto feito por um uma cooperativa tem diferenciais importantes. Observei que na cooperativa, por exemplo, o cooperado era visto como uma pessoa e não como um número, ele era bem tratado, a gente se preocupava sempre se aquilo era bom para ele ou não. E, se ele estivesse errado, a gente corrigia, algo que não acontecia nos bancos. Quando percebi isso eu vi que trabalhava no lugar certo. Em um lugar que permitia também que a gente pudesse experimentar, ser criativo.
Inclusive, lançamos a primeira agência virtual do cooperativismo brasileiro, porque tivemos liberdade para fazer, tentar e buscar novas soluções e oportunidades.
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Como começou esse trabalho como influenciador?
Então, eu gostei do cooperativismo desde o começo e tudo o que eu via me fez gostar ainda mais. Agora, a consciência sobre a importância do cooperativismo eu tive mesmo há uns dez anos. Comecei a perceber que estávamos fazendo muito mais do que pensávamos, só que não registrávamos nem falávamos com as pessoas. E isso precisava ser dito. Foi quando comecei a perceber que eu tinha um espaço para fazer algo novo para devolver o que recebi enquanto profissional, na minha carreira, e todo esse movimento para divulgar o cooperativismo é um movimento feito de coração.
Minha vida profissional ainda é ser diretor de uma cooperativa onde eu ganho meu rendimento, eu pago as minhas contas. Esse trabalho de difundir o cooperativismo é voluntário. Não ganho absolutamente nada financeiramente, mas me dá uma satisfação imensa de poder fazer isso, de falar sobre isso. Eu assumi um compromisso comigo de devolver para a comunidade, para a sociedade tudo aquilo que pude ter, todos os ensinamentos, o crescimento pessoal e profissional.
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Você já lançou dois livros e tem mais dois quase prontos. Esses livros também são sobre cooperativismo?
Sim, são. O primeiro partiu da ideia de compartilhar o case sobre a primeira agência digital do cooperativismo brasileiro, em 2016. Essa agência nasceu antes mesmo dos bancos digitais que só vieram um ano depois. Esse foi um case importante na jornada da nossa cooperativa e a gente percebeu que precisava contar essa história para outras coops. Como fazer isso? Resolvemos fazer um livro, tivemos uma assessoria incrível e conseguimos. O título é Feito à Mão, que é como eu vejo o cooperativismo.
O livro foi lançado e estávamos na divulgação em livrarias quando veio a pandemia da Covid-19. Pensamos que tinha estragado o lançamento, mas as coops precisaram intensificar seus processos de digitalização durante esse período e o livro tinha tudo o que elas precisavam naquele momento. Incrivelmente, começamos a receber visitas do país inteiro para conhecer nossa agência em Joinville e mais de 200 pessoas das coops brasileiras vieram também. Várias agências digitais foram criadas no Brasil, de todos os sistemas diferentes, e também do nosso e aquilo nos deixou inspirados a falar mais de cooperativismo.
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E o segundo livro?
No segundo resolvemos fazer o Coop Book - Cooperativismo de A a Z. Nele, cada letra do alfabeto é um verbete sobre algo do cooperativismo, algo que qualquer pessoa leiga ou que conheça um pouco mais consiga entender facilmente o que a gente quer promover. Vendemos 7 mil unidades desse livro, e a verba arrecadada foi 100% destinada para o nosso projeto social, que ajuda crianças. Assim, conseguimos, a partir de uma história, promover o cooperativismo, arrecadar dinheiro e ajudar a comunidade.
A partir dali foi um passo para a gente poder falar sobre o coop também nas redes sociais, sobre os cases, sobre o dia a dia. Como é o dia a dia de um executivo em uma cooperativa? Como é o dia a dia do cooperativismo? Eu acredito bastante que, com esses exemplos, vindos de uma pessoa que não é a empresa, mas representa uma causa, é possível engajar outras pessoas e criar modelos do tipo ‘eu também quero ser assim; eu gostaria de seguir esse caminho’. Quanto mais pessoas ouvirem, mais o cooperativismo vai crescer.
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Vencer o Prêmio Influenciador Coop 2022 é um diferencial? Como você se sente?
Só de ter sido indicado como um dos finalistas já foi um prêmio. Independentemente de quem ganhasse esse título, todos os cinco indicados estão divulgando o cooperativismo nas redes sociais, no país todo. Então, acredito que esse é o verdadeiro ganho, vender o coop para todo mundo. Esse é um trabalho de muitas pessoas, uma equipe enorme. Sou apenas um porta-voz. Mas, não tenho nenhuma dúvida de que ter sido indicado e escolhido como o influenciador do ano dará ainda mais credibilidade ao nosso trabalho. Quando as pessoas forem ver uma postagem sobre cooperativismo vão ver também que ela é de alguém que foi indicado e ganhou o prêmio. Então, temos que usar isso como uma alavanca, como um impulsionador. Acho que esse prêmio dá ainda mais força para continuar o que já fazemos.
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Pode falar um pouco sobre os outros dois livros que estão a caminho?
Claro! O terceiro, que vamos lançar logo no início do próximo ano, também é um Coop Book com o título Diálogos. Nele, eu trago uma compilação de colunas que escrevo para um jornal de Santa Catarina sobre temas variados que vão desde gestão de pessoas, comunicação e divulgação do cooperativismo. Convidei 15 pessoas cooperativistas, dirigentes, jornalistas e escritores e pedi a opinião deles sobre esses temas para complementar, comentar ou contrapor meu ponto de vista. Então, é um livro riquíssimo, com visões diferentes.
Já o quarto vai falar sobre o cooperativismo que a gente não vê e que resolve as coisas com ações simples, silenciosamente. Exemplos como os que vimos durante toda a premiação do SomosCoop Melhores do Ano. Cooperativas que estão isoladas em um ponto do país fazendo um trabalho maravilhoso. Fizemos uma pesquisa a nível nacional de forma conjunta com jornalistas e descobrimos muitos desses cases. Então, é sobre o cooperativismo que não está na TV, no Rádio, nas grandes cooperativas, mas sim, nas pequenas, como uma de detentas no Pará que arrecada fundos para ajudar na ressocialização delas quando deixarem o presídio. Uma cooperativa que produz artesanato e vende para arrecadar shampoo, sabão e outros itens para dar uma qualidade de vida mais digna a essas pessoas.
O trabalho de dois colaboradores do Sescoop/RS foi reconhecido e premiado pela Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), de Portugal. O artigo “Potencial de bancarização do cooperativismo de crédito nos municípios brasileiros desassistidos pelo SFN”, de autoria da Ana Martha Bülow e do Leonardo Custodio Machado, foi um dos vencedores do Prémio Cooperação e Solidariedade António Sérgio 2021, na categoria Estudos e Investigação na Lusofonia.
O Prémio Cooperação e Solidariedade António Sérgio foi criado pela CASES em 2012 para homenagear as pessoas, individualmente ou de forma coletiva, que ao longo do ano se destacaram com ações voltadas para a Economia Social, contando com seis categorias e um Prêmio de Honra.
Acesse o site do Sescoop/RS e saiba mais sobre a premiação.
Ser um modelo de gestão e boas práticas é uma conquista sempre muito almejada por qualquer modelo de negócio. E com as cooperativas não poderia ser diferente. Por isso, é grande a expectativa para a cerimônia de entrega do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão, promovido pelo Sistema OCB, amanhã, a partir das 17h. O evento será transmitido ao vivo pelo Youtube e apresentará o que o cooperativismo faz de melhor para promover o aumento da qualidade e da competitividade do setor.
Na edição deste ano, a premiação que ocorre a cada dois anos, recebeu a inscrição de 310 cooperativas, número 14% superior ao de 2019. A avaliação envolveu a participação de 70 especialistas em gestão e governança da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ), com um total de 80 pessoas envolvidas diretamente em todo o processo. Além disso, todas as etapas de avaliação foram realizadas de forma virtual para garantir a saúde e a segurança do processo em decorrência da pandemia da Covid-19.
Já a banca julgadora, responsável por definir as cooperativas contempladas, foi formada por representantes de entidades parceiras do Sistema OCB que possuem conhecimento técnico sobre o cooperativismo. São eles: Fabiana Durgant, do Ministério da Agricultura; Mateus Neves, da Universidade Federal de Viçosa; Paula Leitão, do Banco Central do Brasil; Roberto Rodrigues; da Fundação Getúlio Vargas; e Samir Martins, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Uma novidade desta edição é o Destaque Busca pela Excelência, destinado às cooperativas que não alcançaram pontuação para serem visitadas e consequentemente reconhecidas, mas que são engajadas no programa. O objetivo é valorizar a participação e o empenho em melhorar os processos de gestão, ou seja, que estão no caminho certo para alcançar o nível de excelência. No total, 10 cooperativas, duas de cada região do país, receberão o destaque.
Já as cooperativas reconhecidas pelas boas práticas de gestão e excelência são divididas em três faixas: ouro, prata e bronze. Cada faixa conta também com três níveis de maturidade: primeiros passos para a excelência; compromisso com a excelência; e rumo a excelência.
Serviço:
Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão
Data: 07/12/2021
Horário: 17h
Transmissão: https://youtube.com/sistemaocb
Belo Horizonte (29/9/21) – Em 1o de outubro é celebrado o Dia Internacional do Café. A data foi escolhida em 2015, pela Organização Internacional do Café (OIC) e o objetivo é unificar as comemorações de apaixonados por café espalhados pelo mundo e valorizar a força da indústria cafeeira, a versatilidade e o impacto positivo gerado pelo produto.
O café é a 2ª bebida mais consumida no mundo, ficando atrás apenas da água. Além disso, economicamente, o café também possui um papel bastante expressivo. E as cooperativas são parte essencial do segmento cafeeiro no Brasil e em Minas Gerais, conforme atestam dados da 16a edição do Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro, publicado pelo Sistema Ocemg.
Se Minas Gerais fosse um país seria o maior produtor de café do mundo. O Estado é o maior produtor de café do Brasil, representando 54,9%, com importante participação das cooperativas nessa cadeia produtiva. Em 2020, de todo o café produzido no país 31,2% passaram por uma cooperativa mineira, sendo que essa representatividade sobe para 56,8% em relação ao café produzido no Estado de Minas Gerais (Dados da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab). Ou seja, de cada 10 xícaras de café consumidas no Brasil, 3 são de cooperativas. E de cada 10 xícaras de café consumidas em Minas, 6 são produzidas pelo segmento cooperativista.
E as cooperativas mineiras, além de terem forte participação no mercado interno, exercem importante papel nas exportações. Em 2020, 20 cooperativas mineiras exportaram para 54 países em 2020 e a exportação de café do cooperativismo mineiro alcançou a marca de 369,4 mil toneladas.
Além disso, Minas Gerais abriga a maior cooperativa de cafeicultores do mundo: a Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé – Cooxupé. A empresa possui 15.943 de cooperados, gera emprego para 2.381 profissionais e teve uma movimentação financeira, em 2020, de R$7.237.286.588,00, o que corresponde a um crescimento de 37,9% em relação à 2019.
CAFÉ EM MG
Para apoiar o crescimento do setor, a profissionalização e a excelência da gestão das cooperativas agropecuárias, o Sistema Ocemg realiza várias ações de acompanhamento e monitoramento das cooperativas cafeeiras. E para apresentar para as cooperativas tecnologias de ponta, viabilizar o network e a prospecção de novos mercados, a organização promove ainda missões internacionais para feiras e eventos.
Para Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg, “as cooperativas agropecuárias de Minas Gerais têm papel essencial para ampliar a participação de pequenos e microprodutores no mercado”. Scucato salienta ainda a importância do setor para a economia do estado e do país. “Nós nos orgulhamos em contribuir com o cooperativismo de café mineiro, este que é um dos pilares que sustenta o equilíbrio da balança comercial do Brasil”. (Fonte: Sistema Ocemg)
Brasília (24/9/21) – A Assembleia-Geral da ACI Europa elegeu a dinamarquesa Susanne Westhausen como presidente para os próximos quatro anos. A eleição ocorreu nesta sexta-feira, em Paris. Susanne que atua há mais de 30 anos no setor cooperativista é presidente da Confederação de Cooperativas da Dinamarca e entra para a história da entidade como a primeira mulher a assumir o cargo na ACI Europa, antes ocupado por
Durante o evento, também foram eleitos os novos membros para o Conselho de Administração. A ACI Europa é a organização regional da Aliança Cooperativa Internacional para o Continente Europeu. A entidade tem sede em Bruxelas e congrega as mais de 40 organizações representativas de cooperativas europeias que estão espalhadas por 33 países.
O representante do Brasil junto ao Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional, Onofre Filho, parabenizou a nova líder do cooperativismo europeu e se colocou à disposição para fortalecer a intercooperação entre as cooperativas brasileiras e europeias.
Salvador (8/9/21) – Já se declarou doador de órgãos hoje? Você sabia que, atualmente, cerca de 30 mil pessoas aguardam na fila por doação de órgãos no Brasil? Apesar do país ser considerado referência mundial, já que possui o maior sistema público de transplantes do mundo, visto que mais de 90% dos procedimentos são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segundo dados do Ministério da Saúde, ainda há um longo caminho para percorrer, já que os dados não são tão otimistas.
Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), apesar da taxa de notificação de potenciais doadores ter aumentado 13% no primeiro semestre de 2021, a taxa de doadores efetivos caiu no mesmo percentual, reflexo, também, da pandemia do novo coronavírus.
Ainda é necessário desmistificar alguns tabus sobre os processos de transplantes de órgãos, já que a falta de entendimento sobre o procedimento pode afetar negativamente a compreensão dos familiares no momento da autorização para que o ente falecido seja declarado doador de órgãos, caso ele não tenha se declarado em vida. Por isso é de grande importância que esse tema seja tratado dentro de nossos lares, no nosso trabalho, entre amigos, para que todos ao nosso redor saibam da nossa vontade de ser doador. E não doamos apenas após a morte não! É possível realizar doação de órgãos ainda em vida, para viabilizar a vida de um ente querido.
O Sistema Oceb, atento ao cenário crescente de número de pessoas na fila à espera de um órgão, se engaja nessa importante causa com objetivo de sensibilizar a comunidade baiana sobre a importância de declarar-se doador de órgãos. Para se ter uma ideia, na Bahia, no mês de fevereiro de 2021, a Secretaria de Saúde do estado, apurou 1.964 pacientes na fila de espera do transplante. A sociedade pode mudar essa difícil realidade, entendendo que é possível restabelecer a qualidade de vida de outra pessoa, permitindo que seu ente querido possa fazer a diferença na vida de alguém, para isso, basta dizer "sim" para a doação de órgãos.
É válido esclarecer que o ato de doar órgãos pode acontecer em vida e após a morte. Em vida, é possível doar órgãos para parentes de até 4º grau e cônjuge, entretanto, em vida também é possível doar para pessoas que não tem vínculo de parentesco, para isso é preciso ter, além da vontade e da empatia, uma autorização judicial. Em vida é possível doar um dos rins, parte do pulmão, parte do fígado e medula óssea. Já após a morte órgãos e tecidos podem ser doados, por exemplo, rins, fígado, coração, pâncreas e pulmão, córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, dentre outros. Mas, para isso acontecer, é preciso deixar claro para a família, em vida, o desejo de ser doador, pois são eles os responsáveis por autorizar a doação.
SETEMBRO VERDE
O marco nacional da doação de órgão é o dia 27 de setembro, estabelecido pela Lei n.º 11.584/2007, que instituiu o Dia Nacional da Doação de Órgãos, por isso é denominado Setembro Verde, vez que é o mês em que há a intensificação do estímulo à doação de órgãos, através de campanhas que objetivam sensibilizar a população sobre a importância da doação além de ampliar o conhecimento das pessoas em relação ao transplante de órgãos e tecidos.
Para o cooperativismo o tema vincula-se ao sétimo princípio, qual seja, o interesse pela comunidade, e, sobretudo, com a essência das cooperativas, que são constituídas por pessoas e são as pessoas que precisam e merecem ter mais qualidade de vida. Pensando nisso, desde 2017, o Sistema Oceb, juntamente com as cooperativas baianas, realizam a “Campanha Coopere com a Vida – Seja doador de órgãos e avise a sua família”, que já faz parte do calendário de ações do Sistema Cooperativista Baiano e se intensifica, anualmente, no mês de setembro.
Por força do cenário de pandemia, assim como foi em 2020, durante este mês as redes sociais do Sistema Oceb e das cooperativas baianas serão espaço de mobilização e informação a respeito dessa causa humanitária. O digital será o meio utilizado para sensibilizar as pessoas, conectando-as a esse tema tão relevante e de amor ao próximo, vez que a nossa tradicional caminhada ainda não pode voltar a acontecer.
Assim, teremos a segunda edição da Coopera Live, no dia 22 de setembro, às 19h, no canal do YouTube do Sistema Oceb. O evento contará com a presença de representantes do Sistema Oceb e de instituições que protagonizam a defesa do transplante de órgãos e tecidos na Bahia e no Brasil. Além disso, no dia 27 de setembro, Dia Nacional da Doação de Órgãos, as cooperativas baianas farão a mobilização estadual, dando mais força a essa causa, pois veicularão a mensagem da doação de órgãos e do importante ato de conversar com a família, dentro de suas comunidades.
O ato de se declarar doador de órgãos salva vidas, por isso é tão importante deixar muito claro a vontade de doar órgãos, pois as famílias precisam ter conhecimento dessa vontade para atendê-la. E você? Já conversou com sua família? Já se declarou doador de órgãos hoje? Vista a camisa da cooperação e venha com a gente dar voz a essa grande causa humanitária. (Fonte: Ascom Sistema Oceb)
Brasília (30/8/21) – Atuar para promover uma governança centrada no paciente, por meio da mudança do modelo assistencial e remuneratório dos serviços de saúde, é um compromisso da Unimed do Brasil. A conclusão de uma etapa fundamental dessa jornada foi celebrada com a formatura de 327 profissionais do Sistema Unimed, em evento online nessa quarta-feira (25/8).
Os alunos capacitados representam 75 cooperativas e integram o Programa de Formação em DRG (Grupos de Diagnósticos Relacionados), resultado do convênio firmado entre a Unimed do Brasil e a unidade nacional do Sescoop, em parceria com a Faculdade Unimed. Os formandos iniciaram os estudos no primeiro semestre de 2020 e participaram dos cursos de Formação de Codificadores em Modelo DRG e de Capacitação em Modelo DRG, que têm duração de até 12 meses.
Estas são as primeiras turmas formadas no projeto, promovido pela área de Serviços Próprios e que visa oferecer um atendimento cada vez melhor ao beneficiário e busca o crescimento sustentável do Sistema Unimed.
“Celebramos a oportunidade de colocar em prática a mudança do modelo assistencial e de remuneração de hospitais e cooperados. Neste momento especial, fortalecemos o papel da Unimed pela excelência na prestação de serviços, valorizando o jeito de cuidar das pessoas, que é um dos grandes diferenciais da nossa marca”, destacou o diretor de Gestão de Saúde da Confederação, Marcos de Almeida Cunha.
Renato Nobile, superintendente executivo da unidade nacional do Sescoop, ressaltou o empenho e a dedicação dos profissionais: “De forma integrada, com atuação conjunta, o Programa de Formação em DRG valoriza aqueles que investiram na capacitação e o compromisso das cooperativas para o melhor atendimento em saúde”.
Para o diretor Acadêmico da Faculdade Unimed, Fabio Gastal, a melhoria dos resultados assistenciais e no controle dos desperdícios, necessidades fundamentais para o setor de saúde suplementar, fortalecem o atendimento de qualidade ao paciente.
“O modelo DRG permite mensurar o desempenho de forma ampla, como ferramenta de avaliação da eficiência na prestação de serviços. O cooperativismo brasileiro, mais uma vez, dá uma contribuição relevante para o futuro do país e o Sistema Unimed honra esse legado, com a capacitação de profissionais como multiplicadores do processo de transformação.”
A solenidade contou ainda com manifestações da gerente de Regulação em Saúde da Unimed do Brasil, Carolina Araújo Novais; da enfermeira de Serviços Próprios e moderadora do evento, Maria Gomes; dos coordenadores dos cursos, Renato Couto e Tania Grillo; e dos alunos recém-formados Paula Soresini do Nascimento e João José Cruz de Paula, das Unimeds Curitiba (PR) e Petrópolis (RJ), representando seus colegas. Eles destacaram a importância da capacitação, da metodologia utilizada para a aplicação prática dos conteúdos e os ganhos para o Sistema, com foco na qualidade assistencial e na segurança do paciente.
EVOLUÇÃO NA SAÚDE
Ministradas por meio de ensino a distância e com preço acessível, as capacitações são voltadas para colaboradores graduados e que atuam nas áreas de Regulação em Saúde, Gestão da Rede Prestadora, Intercâmbio, Recursos e Serviços Próprios, Gestão Assistencial e outras relacionadas aos processos de implantação do DRG nas cooperativas.
O método favorece a gestão da eficiência, bem como a eficácia da produção assistencial nos hospitais; categoriza e mede a complexidade, a criticidade e o nível da segurança assistencial de cada paciente internado. Também mensura e compara o desempenho assistencial e econômico de médicos, equipes, clínicas e hospitais, auxiliando a promoção de cooperativas operacionalmente sustentáveis.
O Curso de Capacitação em Modelo DRG, com a última oferta de vagas, tem início em 13 de setembro e continua com inscrições abertas. Clique aqui para mais informações. (Fonte: Sistema Unimed)
Brasília (9/7/21) – Se você ainda não se inscreveu para participar da sexta edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) corre que ainda dá tempo. O evento começa no dia 2 e vai até o dia 6 de agosto. O tema deste ano é Ações coletivas e resiliência: inovações políticas, socioeconômicas e ambientais.
Ao se inscrever para o EBPC, você também participa da 59ª edição do Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER). Ambos ocorrem em sintonia e ao mesmo tempo, com o objetivo de aproximar os públicos dos dois eventos e fortalecer o debate sobre as produções científicas voltadas ao campo e a todos os ramos do cooperativismo brasileiro.
INSCREVA-SE
As inscrições estão abertas ao público e com descontos especiais para estudantes, agricultores familiares e associados de cooperativas. Basta se inscrever por aqui.
Brasília (9/7/21) – Se você ainda não se inscreveu para participar da sexta edição do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) corre que ainda dá tempo. O evento começa no dia 2 e vai até o dia 6 de agosto. O tema deste ano é Ações coletivas e resiliência: inovações políticas, socioeconômicas e ambientais.
Ao se inscrever para o EBPC, você também participa da 59ª edição do Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (SOBER). Ambos ocorrem em sintonia e ao mesmo tempo, com o objetivo de aproximar os públicos dos dois eventos e fortalecer o debate sobre as produções científicas voltadas ao campo e a todos os ramos do cooperativismo brasileiro.
INSCREVA-SE
As inscrições estão abertas ao público e com descontos especiais para estudantes, agricultores familiares e associados de cooperativas. Basta se inscrever por aqui.
Brasília (17/6/21) – O setor mineral, sobretudo o segmento da pequena mineração, reúne desafios sociais, econômicos e ambientais que podem ser solucionados por meio do cooperativismo. A ideia é simples: organizar os garimpeiros para que atuem de forma sustentável, dentro da lei e de forma segura. Pensando nisso, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Ministério de Minas e Energia assinaram, nesta quarta-feira (17/6), um acordo de cooperação para a consolidação de um ambiente favorável ao desenvolvimento da pequena mineração, por meio das cooperativas já existentes e, até, da criação de novas cooperativas.
O evento contou com a participação da equipe técnica da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, do presidente da Federação das Cooperativas Minerais do Estado do Mato Grosso, Gilson Camboim, que coordena nacionalmente a Câmara Temática das cooperativas minerais.
OBJETIVOS
Os objetivos do acordo, com duração de três anos, são: primeiro – realização de ações conjuntas destinadas à promoção, apoio à regularização, estruturação, estudos técnicos, materiais e normas operacionais e compartilhamento de informações sobre o cooperativismo mineral e a mineração artesanal e em pequena escala no Brasil; e, segundo: reforçar as capacidades de ambas as partes, auxiliando no esforço geral de melhoria da qualidade de vida e do respeito ao meio ambiente que deve caracterizar as políticas voltadas ao garimpo.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a instituição tem sido parceira do MME ao longo dos anos, atuando para a regularização e desenvolvimento da pequena mineração. “Nosso objetivo é assegurar condições para que os garimpeiros trabalhem com segurança, dentro da lei, respeitando a legislação ambiental e contribuindo, também, com o desenvolvimento local. Nós sabemos que, por muito tempo, a figura do garimpeiro era associada à daqueles que exploram os recursos naturais irresponsavelmente. E o que a OCB quer, com o apoio do MME, é mostrar que essa realidade mudou”, explica Márcio Freitas.
“E para isso – completa o presidente do Sistema OCB – é necessário que o poder público compreenda bem a atuação das cooperativas mineiras afim de propor políticas públicas como acesso ao crédito, à assistência técnica e a tecnologias para uma melhor operacionalização da atividade.”
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Alexandre Vidigal, disse que a OCB é uma parceria nata do Ministério, em especial da Secretaria de Geologia, por ser uma instituição estratégica para colocar a Constituição Federal em prática.
Segundo Alexandre Vidigal, a OCB concentra três características essenciais. “Reúne a expertise técnica, política e jurídica; trabalha de forma setorizada, com capacidade de especialização; e tem capilaridade, o que ajuda a entender as singularidades de cada região do país, portanto, essa parceria se dá sob a perspectiva do desenvolvimento sustentável para a atividade da pequena mineração – que passa pela proteção ao meio ambiente e promoção dos garimpeiros e sua comunidade”, destacou.
COOP MINERAL
- 95 cooperativas minerais;
- 59,2 mil cooperados (garimpeiros e pequenos mineradores);
- Estão presentes 17 estados;
- Mais de 60% das cooperativas estão nos estados da Amazônia Legal;
- Principais itens minerados: ouro, argila, cassiterita, quartzo, diamante e ametista;
- Em 2020, as 9 maiores coops do setor movimentaram R$ 1,1 bi e arrecadaram aos cofres públicos R$ 26,6 mi, como Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM).
Goiânia (8/3/21) – Sete em cada dez cooperativas brasileiras já firmaram algum tipo de intercooperação, segundo pesquisa de 2019, realizada pelo Sistema OCB. Além de ser um dos princípios centrais do cooperativismo, a intercooperação traz vantagens perceptíveis para quem adere a esse tipo de parceria.
Em Goiás, o Sistema OCB/GO está consciente dos muitos benefícios dessa cooperação mútua e promove maneiras de facilitar a concretização de diversas parcerias. Uma delas será a realização do 1º Intercoop Goiás, amanhã, dia 9/3.
O evento vai apresentar exemplos de parcerias entre cooperativas, realizadas com êxito em Goiás, e um dos maiores casos de sucesso de intercooperação do país: o do Sicoob SaromCredi, que transformou a história da cidade de São Roque de Minas (MG). O convidado especial para falar do assunto será João Carlos Leite, presidente da cooperativa.
Além disso, os participantes do 1º Intercoop Goiás vão conhecer os detalhes do programa Aprimoora. O projeto, que foi iniciado pelo Sistema OCB/GO em 2020, tem conseguido promover o desenvolvimento da gestão e solucionar problemas pontuais das cooperativas participantes. Algumas dessas soluções foram obtidas justamente com intercooperação.
O evento será realizado no formato on-line, pelo aplicativo Zoom. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link bit.ly/2P3jtmy. (Fonte: Sistema OCB/GO)
Serviço
1º INTERCOOP GOIÁS
Data: 9 de março, a partir das 9h
Formato: virtual
Inscrições: gratuitas, pelo link bit.ly/2P3jtmy
Porto Alegre (14/12/20) – A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), realizou nessa quinta-feira (10/12), em cerimônia virtual, a solenidade de entrega do Prêmio ABDE-BID 2020.
Entre os vencedores estão dois colaboradores do Sescoop/RS – Ana Martha Bülow e Leonardo Machado, que ficaram em primeiro lugar na Categoria 3 – Sistema OCB: Desenvolvimento e Cooperativismo de Crédito, com o artigo “Potencial de bancarização do cooperativismo de crédito nos municípios brasileiros desassistidos pelo SFN”.
O evento contou com a participação do presidente da ABDE, Sergio Gusmão Suchodolski; do representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, Morgan Doyle; da gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Nader Motta; e do economista e ex-diretor executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Brasil, Otaviano Canuto.
Sobre o artigo
A pesquisa tem como objetivo geral avaliar quantitativamente o potencial de bancarização do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) no Brasil e seu impacto para o desenvolvimento socioeconômico local e regional. Para esta verificação, utilizou-se como base de dados o cenário no mês de dezembro de 2019. O resultado final da amostra foi de 392 municípios sem agência, posto de atendimento comum ou eletrônico, distribuídos da seguinte forma: Região Norte (43), Nordeste (238), Centro-Oeste (23), Sudeste (75) e Sul (13). Confira a relação completa dos municípios nesse link.
Sobre o Prêmio ABDE-BID
O Prêmio ABDE-BID de artigos sobre desenvolvimento ocorre anualmente e é promovido pela Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e pelo Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID), com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras – Sistema OCB. Tem como finalidade estimular a reflexão acerca dos desafios do desenvolvimento, por meio do incentivo à pesquisa e à elaboração de artigos científicos.
O livro com a coletânea dos trabalhos premiados pode ser acessado aqui, e o Caderno Temático “Medidas do SNF para o enfrentamento da Covid-19” com artigos selecionados está disponível aqui.
Fonte: Sistema Ocergs
Brasília (19/11/20) – A OCB e a Apex-Brasil assinaram nesta quinta-feira (19), um acordo de cooperação para qualificar as cooperativas e promover seus produtos no mercado internacional. A solenidade online contou com a presença dos presidentes Márcio Lopes de Freitas (OCB), Sergio Segovia (Apex-Brasil) e a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina. O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do MAPA, Fernando Schwanke, e o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Orlando Leite Ribeiro, também participaram do evento. Ribeiro ministrou a palestra Cenários do Comércio Global para 2021.
A cooperação se baseia em três pilares:
- Intercâmbio de informações entre OCB e Apex-Brasil: com investimento em inteligência comercial para construir uma base de dados sobre as exportações das cooperativas que permita definir ações de mercado mais assertivas para o setor;
- Qualificação das cooperativas do agronegócio para a exportação: preparação e difusão da cultura exportadora junto às cooperativas, com ênfase na diversificação dos ramos exportadores e inserção de mais cooperativas no mercado internacional.
- Promoção de negócios comercial: impulsionar o acesso das cooperativas brasileiras em mercados estratégicos, apoiando sua participação em feiras, missões e rodadas de negócios que ampliem suas oportunidades de negócios.
NOVA FASE – “Com este acordo de cooperação técnica estamos inaugurando uma nova fase no cooperativismo, já que temos alguma experiência com as exportações, mas essa aliança é muito importante para todo o nosso movimento, porque a Apex-Brasil conhece do assunto. É um projeto sólido para construir espaços para as nossas coops, contribuindo também com o acesso delas aos novos mercados.” Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
COOPERAÇÃO - “Muito do que somos hoje em termos de cooperativismo, devemos ao exemplar trabalho da OCB nos últimos anos. Vale destacar que o cooperativismo remete à união para enfrentar os desafios que sempre surgem, por isso estamos confiantes de que poderemos avançar em busca melhores resultados, especialmente por podermos contar com o apoio da OCB e, claro ao enorme potencial de trabalho das cooperativas. Uniremos os nossos esforços para inserir mais cooperativas no mercado internacional.” Sergio Segóvia, presidente da Apex.
EXPERTISE – “Essa internacionalização com certeza trará uma expertise para nossas cooperativas, especialmente àquelas que ainda não estão no mercado internacional, como as médias e pequenas. Esse acordo já nasce com muito sucesso. Nas próximas feiras que iremos participar, teremos as nossas cooperativas lá fora, conosco. E, ao voltarmos, trazemos mais qualidade e formas de promover e gerar renda para os pequenos produtores e pequenas cooperativas. Não tenho dúvida: a qualificação para exportação, a inteligência comercial, os eventos de promoção comercial e a defesa de imagem farão a diferença para as cooperativas do país. Estou muito feliz e sei que esse acordo trará grandes frutos.” Tereza Cristina, ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
SOBRE A APEX-BRASIL
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos é um serviço social autônomo com a missão de promover as exportações dos produtos e serviços do Brasil, contribuir para a internacionalização das empresas brasileiras e atrair investimentos estrangeiros para o país.
A Apex realiza um importante trabalho de qualificação e promoção comercial por meio dos seus 53 projetos setoriais. Em 2019, a Apex apoiou 14.284 empresas, sendo 53% micro e pequenas. As exportações apoiadas somaram US$ 68,1 bi em 2019, ou 30,2% do total exportado pelo Brasil.
OPORTUNIDADES PARA 2021
O secretário de Comércio e Relações Internacionais e embaixador, Orlando Leite Ribeiro, ministrou a palestra Cenários do Comércio Global para 2021. Ele destacou que poderão surgir boas oportunidades para a exportação de grãos para o mercado asiático. Segundo ele, a exportação de carne suína no Brasil cresceu quase 60%, puxada pelo mercado chinês. E deve se manter assim, devido à alta qualidade da produção nacional de suínos.
Destacou também o café. O Brasil é o maior produtor e maior consumidor do grão. “Temos exportado muito, graças à imagem de credibilidade do nosso café. Vejo o comércio internacional do café com expectativas positivas nos próximos anos”, avalia.
SAIBA MAIS
Para assistir o evento de assinatura e a apresentação do embaixador, clique aqui.
Clique aqui para assistir ao vídeo explicativo do acordo de cooperação.
Brasília (21/10/2020) - O apoio mútuo e a troca de experiências entre cooperativas é um dos pilares do movimento cooperativista. Com intercooperação, todos os envolvidos ganham e crescem mais. Por isso, o incentivo a essa prática agora também fará parte das políticas de Estado voltada ao cooperativismo.
Nesta quarta-feira, 21/10, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou o lançamento de um edital dentro do programa Brasil Mais Cooperativo, com foco na intercooperação. A iniciativa será promovida em parceria com a OCB e com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
O edital do Projeto Eixo Intercooperação será lançado oficialmente na próxima segunda-feira, 26/10, às 17h, na live Agro Intercoopera, realizada pela OCB e transmitida em seu canal do YouTube. Durante o evento será explicado o passo a passo para inscrição no edital e todas as informações necessárias para as cooperativas participarem.
Intercooperar para crescer
O objetivo do Projeto Eixo Intercooperação é selecionar 24 cooperativas do Nordeste, registradas e regulares na OCB, preferencialmente da agricultura familiar e que estejam localizadas na região do semiárido ou do Agronordeste.
Após a seleção, essas cooperativas vão receber uma espécie de mentoria de outras cooperativas que estão mais avançadas em aspectos importante para os negócios, como o acesso a mercados, gestão e governança e aprimoramento de processos.
As coops beneficiadas pelo projeto vão trilhar uma jornada que passa por uma série de etapas, acompanhadas de perto por especialistas, para aprimorarem sua atuação e gestão.
Live Agro Intercoopera
Para ajudar as cooperativas que têm interesse em se inscrever no edital, a OCB vai realizar uma live onde será abordada a importância da intercooperação para o desenvolvimento das coops brasileira, além de trazer o detalhamento sobre o projeto e o processo seletivo.
O evento contará com a presença do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, do secretário de Agricultura familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke, e do representante do IICA no Brasil, Christian Fisher.
Participe! Acesse bit.ly/live-coop-agro e se inscreva gratuitamente para acompanhar!
Começou hoje (13/10) o processo de julgamento dos 595 projetos concorrendo ao Prêmio SomosCoop: Melhores do Ano, promovido pelo Sistema OCB a cada ano par. No total, 320 cooperativas, de Norte a Sul do país, submeteram seus cases de sucesso. Dessas, um seleto grupo receberá o troféu como reconhecimento à criatividade, à visão e aos resultados obtidos por elas ao longo dos últimos dois anos.
"Cada vez mais conseguimos mostrar a força do nosso movimento, mesmo em momentos de crise. Sabemos que o impacto do nosso setor é gigante e retrata crescimento, transformação e geração de renda. O Prêmio Melhores do Ano é uma forma de destacar os as boas práticas das coops que tenham proporcionado benefícios reais aos seus cooperados e à comunidade", comentou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A banca julgadora também cresceu - para dar conta de analisar cada projeto inscrito - e este ano é composta por uma equipe de mais de 60 pessoas. No dia 28 de outubro, vamos conhecer os finalistas. Os vencedores serão revelados na cerimônia que está sendo preparada para o dia 24 de novembro.
Outra data importante será o dia 3 de novembro. Como novidade, nesta edição o Prêmio SomosCoop: Melhores do Ano ganhou a categoria "Influenciadores Coop". Os concorrentes foram indicados por entidades do setor e a votação para escolher os vencedores será popular, online, a partir desse dia.
Online também será a cerimônia de entrega, que está sendo pensada especialmente para esta edição que ocorre no cenário pandemico. "Seguindo todas as recomendações e cuidados, vamos conhecer os projetos e as cooperativas vencedoras. Sabemos do carinho das nossas coops com o Prêmio e, no ritmo da adaptabilidade, teremos o nosso evento especial. E contamos com a participação de todos em mais um momento de celebração das conquistas do Cooperativismo brasileiro", finalizou, em tom de convite, Márcio Lopes de Freitas.
Saiba mais sobre o Prêmio
Salvador (22/9/20) – Quando o assunto é transplantes de órgãos, o Brasil é visto como referência mundial, já que possui o maior sistema público de transplantes do mundo, sendo que mais de 90% dos procedimentos são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com informações do Ministério da Saúde. O país é o segundo maior transplantador do mundo, ficando apenas atrás dos Estados Unidos.
Apesar dos números otimistas, e de uma maior publicidade em campanhas, ainda é necessário desmistificar alguns tabus sobre os processos dos transplantes e das doações, já que estes fatos podem afetar negativamente a compreensão dos familiares no momento da solicitação da autorização para que o familiar falecido seja declarado doador de órgãos. A consequência da desinformação é o crescimento do número de pessoas na fila por um órgão. Em 2019, segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o número de pessoas na lista de espera chegou a 40 mil.
Em 2020, com a pandemia de Covid-19, os impactos do novo coronavírus no setor de transplantes de órgãos também foram sentidos por hospitais e equipes que trabalham diretamente nesta área. Um cenário que tem impactado no aumento da espera pelo transplante.
CORRENTE DA COOPERAÇÃO
Sabendo da relevância de tratar este tema, que desde 2017 a Oceb e o Sescoop/BA, juntamente com as cooperativas baianas, levantam a bandeira da campanha “Coopere com a Vida: Seja doador de órgãos e avise a sua família”, fazendo referência ao “Setembro Verde”, a fim de sensibilizar a sociedade baiana em torno desta importante causa. Um dos objetivos da campanha é que mais pessoas possam conversar com suas famílias sobre o tema, a fim de que no momento oportuno os familiares possam dizer “sim” a este ato humanitário.
Diferente dos anos anteriores, por conta das medidas de segurança, em 2020 as mobilizações da campanha acontecerão em um novo formato. As redes sociais do Sistema Oceb e das cooperativas baianas serão o nosso espaço de mobilização. Usaremos o digital para sensibilizar as pessoas, que neste momento de pandemia têm estado cada vez mais presentes no ciberespaço. As cooperativas podem participar da campanha utilizando materiais como: vídeos, cards de divulgação, fotos de mobilizações anteriores, e até algumas ações presenciais (mas sem esquecer dos procedimentos de segurança, ok?).
A nossa tradicional Caminhada Cooperativista (que não acontecerá este ano por motivos de segurança) dará espaço para a CooperaLive, no dia 25 de setembro, às 18h, no canal do YouTube do Sistema Oceb. O evento contará com a presença de representantes das cooperativas baianas e dos órgãos dos responsáveis por transplantes de órgãos no estado da Bahia.
(Fonte: Sistema OCEB)
Ponta Grossa (11/9/20) – A Fundação ABC, instituição de pesquisa que tem como mantenedoras as cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, anunciou a instalação de uma nova área, que vai utilizar as mais modernas tecnologias existentes para a condução de uma lavoura, inicialmente de soja, utilizando equipamentos de precisão, sensores, imagens de satélites e drones, por exemplo. O modelo de atuação no campo é a Agricultura Inteligente, mundialmente conhecido como Smart Farming, que irá integrar o sistema de informação de gestão, agricultura de precisão e automação agrícola e robótica. Neste formato, é o primeiro do segmento no Brasil.
A iniciativa irá demonstrar, avaliar, desenvolver, divulgar e propor aos cooperados as melhores práticas a serem tomadas, com técnicas como medição de condutividade elétrica do solo e sensor de identificação de ervas daninhas, gerando não apenas economia financeira como tornado o processo agrícola mais sustentável, causando menos impacto ao meio ambiente.
“Nosso objetivo, nesta área, é conduzir as safras utilizando as novidades tecnológicas já disponíveis juntamente com todo o conhecimento desenvolvido pelos setores de pesquisa da Fundação ABC, com o objetivo de apresentar aos produtores resultados técnicos, econômicos e sustentáveis, para virem a ser aplicados nas propriedades dos mais de cinco mil produtores que atendemos atualmente e que somam quase 495 mil hectares, agregando valor aos sistemas de produção”, destacou Luís Henrique Penckowski, gerente Técnico e de Pesquisa da instituição.
Para isso, a área em que todo este conceito será instalado fica no município de Ponta Grossa, às margens da Rodovia PR-151, um pouco mais adiante do Campo Demonstrativo Experimental (CDE), sentido oeste, num total de 29,15 hectares. O espaço, de propriedade da Frísia Cooperativa Agroindustrial, foi disponibilizado para a Fundação ABC. Assim, como apoiadora do projeto, será no evento dela que a instituição de pesquisa apresentará os primeiros resultados obtidos. Será na Digital Agro 2021, que vai ocorrer de 13 a 15 de julho de 2021, em Curitiba (PR).
Gerente agrícola da Frísia Cooperativa Agroindustrial e coordenador da feira Digital Agro, Marcelo Cavazotti afirmou que o lançamento da abc Smart Farm “é um momento histórico”. “É um passo a frente, pois a Fundação ABC passa a testar e validar um conjunto de tecnologias. A Frísia, com 95 anos de história, sempre foi pioneira, inclusive criando a feira Digital Agro, que nasceu com o propósito de levar tecnologias para próximo do agricultor”.
O preparo da área para a próxima safra de verão já começou. A equipe da Fundação ABC fez a medição da condutividade elétrica do solo, com equipamento de última geração, e com isso um mapa foi gerado para determinar os pontos para a coleta de solo.
Penckowski contou que a proposta foi muito bem recebida dentro da instituição e junto a alguns futuros parceiros do projeto, que se chamará “abc Smart Farm”. E o fator mais chamativo é pela quantidade de informação que será gerada para o agro brasileiro, uma vez que será um espaço único que receberá toda a informação da fundação, com o apoio da tecnologia nas tomadas de decisões. “É algo inédito em toda a região de atuação do grupo ABC, bem como nas outras regiões em que a instituição atua. E do pouco que foi falado, com a intenção de buscar alguns parceiros importantes para este projeto, a receptividade foi ótima”, completou.
NOVIDADES
Confira as tecnologias que já podem ser implantadas na primeira safra:
- Uso de imagens de satélite para analisar a variabilidade espacial, que já foi utilizado para analisar o azevém, plantado no inverno;
- Condutividade Elétrica Aparente (CEa) do Solo para analisar a variabilidade espacial e definir a amostragem de solo;
- Coleta de solo nas manchas definidas pela CEa do Solo e nas profundidades recomendadas pelo setor de Solos e Nutrição de Plantas, utilizando aplicativos de navegação gratuitos;
- Mapas de Fertilidade, com interpretação das características de fertilidade do solo por zonas de manejo. Serão gerados cálculos de correção e adubação de solo de forma customizada, visando máximo de viabilidade técnica e econômica. E, por fim, aplicação em taxa variável de corretivos e fertilizantes;
- Uso de câmeras multiespectrais para verificar a variabilidade espacial da matéria orgânica e argila e a detecção precoce de doenças;
- Mapas e telemetria da semeadura e ajuste de população e dose pelo aplicativo da Fertisystem;
- Mapas e telemetria da pulverização, em parceria com empresa da Argentina;
- Dessecação utilizando sensores ópticos;
- Monitoramento das lavouras com uso de drones;
- Evapotranspiração por balanço energia, para medir Perdas de produtividade por déficit hídrico;
- Mapas de colheita e custo de produção e rentabilidade, por pixel e por zonas;
- Amostragem de pragas com a utilização de novas tecnologias e o sigmaABC;
- Monitoramento do molhamento foliar: para detalhar a variabilidade espacial do orvalho - uso de covariáveis para predição.
(Fonte: Frísia)
São Paulo (1º/9/20) – “Neste cenário tão adverso e de incertezas, queremos enaltecer o diferencial competitivo das cooperativas”, diz o presidente executivo da Cooper/SC, Osnildo Maçaneiro. E para ressaltar a importância do modelo de negócio cooperativo no ramo Consumo e no varejo brasileiro, principalmente no período de crise, o Sistema Ocesp, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), realiza nesta terça-feira, 1º/9, às 18 horas, o webinar Tendências e Desafios no Varejo Brasileiro. Além de Osnildo, o evento também receberá o doutor do Centro de Excelência em Varejo da FGV, Mauricio Morgado, e o presidente executivo da Coop e diretor do ramo Consumo da Ocesp, Márcio Valle. A mediação será do consultor do Ramo Consumo do Sistema Ocesp, Rodrigo Dias.
Quer participar? É só clicar aqui.
(Fonte: Sistema Ocesp)
Brasília (18/8/20) – Em meio ao cenário atual, o Sistema Ailos continua trabalhando para auxiliar os pequenos empresários e criando meios para atender todos os cooperados de forma segura e com a mesma agilidade e transparência de sempre. Uma prova disso foram as assembleias on-line que contaram com mais de 9 mil participações em 118 eventos 100% digitais.
Brindando todo o trabalho que vem sendo executado pelas cooperativas do Ailos, o sistema que conta com 13 cooperativas de crédito atingiu a marca de R$ 10 bilhões em ativos, além do volume de 900 mil cooperados.
“Comemoramos esses números com muito otimismo e cientes de nossa responsabilidade. Os resultados alcançados refletem a confiança dos nossos cooperados nas soluções que temos oferecido e no atendimento prestado. O nosso foco é facilitar a vida do cooperado, oferecendo soluções que atendam suas necessidades, mesmo em cenários completamente diferentes do esperado”, comenta Rodrigo Imthurn, superintendente de operações e produtos da Central Ailos.
O Sistema Ailos atua nos três estados do Sul do Brasil, conta com 13 cooperativas de crédito e mais de 3,4 mil colaboradores. (Fonte: Sistema Ailos)