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Evento internacional reforça poder do movimento como elo entre culturas, economias e propósitos
A 3ª Cimeira Internacional das Cooperativas de Língua Portuguesa (CICLP), evento que reúne representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para debater o futuro do cooperativismo nos territórios lusófonos, teve início nesta segunda-feira (19), em Brasília. Com uma programação intensa e multicultural, o evento destaca a atuação de lideranças brasileiras no movimento.
Na sessão de abertura, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância do cooperativismo como uma força integradora entre os países da CPLP. “O cooperativismo tem a capacidade de unir continentes por meio de valores comuns como solidariedade, democracia econômica e desenvolvimento sustentável. Estamos construindo juntos uma agenda de prosperidade que fala a nossa língua e respeita nossa diversidade”, afirmou. O presidente também participou do painel inaugural, ao lado de Eduardo Graça, presidente da Organização das Cooperativas de Portugal (OCPLP), com o tema O futuro do cooperativismo fala a nossa língua.
A superintendente da OCB, Tania Zanella, apresentou a palestra Conectando Redes Cooperativas. Ela ressaltou o papel das redes internacionais na ampliação de oportunidades e na construção de soluções inovadoras para desafios comuns. “O cooperativismo precisa estar conectado, dialogando entre nações e continentes. A intercooperação é uma das principais estratégias para gerar impacto positivo, fortalecer economias locais e promover inclusão”, destacou.
No segundo dia de programação, Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, atuou como moderadora do painel A importância da representação do cooperativismo no Parlamento, que contou com a presença de parlamentares e lideranças institucionais. “A representação política é fundamental para que o cooperativismo esteja presente nos espaços de decisão e possa contribuir com políticas públicas que reflitam nossos princípios”, considerou Fabíola.
Outros representantes do Sistema OCB também marcaram presença com contribuições relevantes. Laís Nara Castro, Analista Técnico Institucional, participou do painel sobre o papel das cooperativas nas metas globais de desenvolvimento sustentável. Ela apresentou o histórico da participação do cooperativismo nas COPs e destacou as ações rumo à COP30. “Mostrei como o cooperativismo brasileiro tem se posicionado nas discussões climáticas desde a COP26, reforçando que nosso modelo pode ser um instrumento real no combate às mudanças climáticas”, relatou. Laís também compartilhou o manifesto do cooperativismo para a COP30 e incentivou o engajamento das cooperativas em práticas sustentáveis: “Divulgar boas práticas, aderir à Solução de Neutralidade de Carbono e trocar experiências são caminhos possíveis e necessários”, completou.
Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, moderou a sessão que tratou dos comitês de mulheres e jovens como ferramentas para promover diversidade e sucessão no setor. “As questões culturais ainda são um grande desafio à participação desses grupos, mas também um ponto de conexão entre os países de língua portuguesa”, declarou Débora. Ela também ressaltou o interesse do público pelo que vem sendo feito no Brasil. “Foi muito gratificante perceber a atenção ao trabalho que desenvolvemos aqui, com diversas perguntas após a apresentação”. Para ela, temas como inclusão, diversidade e equidade precisam estar conectados à agenda de sustentabilidade.
A Cimeira segue até esta quinta-feira (21) com painéis temáticos, visitas técnicas, feira de negócios e momentos de integração entre os participantes. O evento é promovido pela OCPLP e reúne lideranças de nove países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné Equatorial.
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Encontro destaca soluções nacionais para impulsionar o cooperativismo potiguar
O Sistema OCB recebeu, nesta quarta-feira, (21), representantes do Sistema Ocern (Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Norte) para um encontro marcado por diálogo, escuta ativa e alinhamento estratégico. A visita institucional teve como foco principal aproximar ainda mais as duas organizações, fortalecer a atuação conjunta e discutir as principais necessidades das cooperativas potiguares. O evento foi mediado por Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, e Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB.
Tania reforçou o papel estratégico do Sistema OCB na defesa e desenvolvimento do cooperativismo e a importância de conhecer a realidade de cada estado para oferecer soluções personalizadas. “Temos cooperativas com perfis muito distintos. Algumas precisam de apoio básico, outras de soluções mais sofisticadas. Mas só conseguimos entregar resultados se tivermos um bom diagnóstico. Por isso, a proximidade com as organizações estaduais é essencial”, afirmou.
Ela destacou ainda que toda a atuação do Sistema OCB está fundamentada em dados e inteligência, o que dá à organização, força e credibilidade para tratar com o Congresso Nacional, o Executivo e instituições como o Banco Central. “Hoje, não há pauta prioritária do país que não inclua o cooperativismo, seja na Reforma Tributária, no Plano Safra ou em políticas públicas. Mas isso só é possível com base técnica robusta, construída em conjunto com as cooperativas”, acrescentou.
Fabíola apresentou o portfólio de soluções desenvolvido pelo Sistema OCB, construído de forma colaborativa com os estados. Ela destacou que programas como o Governança e Gestão têm sido adotados como estratégia central por muitas cooperativas, a fim de guiar decisões e fortalecer a eficiência das organizações. “Tudo que está ali foi pensado por e para cooperativas. São soluções específicas, desenvolvidas por especialistas do setor, e mantidas com o investimento das próprias cooperativas. Então, é essencial que elas aproveitem esse conteúdo.”
O presidente do Sistema Ocern, Eduardo Gatto, ressaltou a importância do momento. “Hoje, quando falamos em Ocern, as pessoas já entendem que estamos falando de cooperativas. Essa construção de identidade leva tempo, mas está avançando. Estamos aqui para reforçar esse caminho e entender como fortalecer ainda mais nosso trabalho no Rio Grande do Norte.”
Representando o ramo agropecuário, o vice-presidente do Sistema Ocern, Joseilson Medeiros de Araújo, salientou o valor estratégico da visita e a relevância do diálogo institucional com a Unidade Nacional. “Esta foi uma oportunidade ímpar de promovermos a reaproximação entre as duas unidades. Tivemos uma conversa aberta, esclarecemos várias dúvidas e discutimos caminhos para levar as demandas das cooperativas da nossa base de forma mais assertiva. Esse diálogo é essencial para fortalecer o cooperativismo no nosso estado”.
O superintendente do Sistema Ocern, Bruno Portela Alves, também avaliou positivamente o encontro e a importância da sintonia entre o plano nacional e as diretrizes locais: “Foi uma oportunidade de visualizar as ações que a OCB Nacional já vem desenvolvendo, muitas delas alinhadas com as diretrizes definidas no Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC). A expectativa foi superada. As cooperativas avaliaram de forma muito positiva o encontro, e agora vamos trabalhar no desenvolvimento de uma série de soluções voltadas ao crescimento e fortalecimento do cooperativismo no Rio Grande do Norte”.
O encontro ainda abordou temas específicos como o papel das cooperativas na agricultura familiar, os desafios enfrentados no acesso a políticas públicas, além dos impactos da estiagem na produção agropecuária do estado.
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Deputado Domingos Sávio defende que municípios ampliem a movimentação de recursos nas cooperativas
O cooperativismo de crédito foi destaque no debate sobre estratégias para o fortalecimento das economias locais durante a XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. No painel Retenção de Riqueza nos Municípios e Desenvolvimento Local, lideranças políticas e institucionais defenderam a ampliação da captação de recursos públicos por cooperativas de crédito, prática que tem se mostrado eficaz para gerar emprego, renda e desenvolvimento nas cidades brasileiras.
O deputado federal Domingos Sávio (MG), coordenador do Ramo Crédito da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), relembrou a importância da Lei Complementar 161/2018, de sua autoria, que autorizou os entes públicos municipais a manterem suas disponibilidades de caixa em cooperativas de crédito. Antes da norma, mesmo com estrutura, segurança e capilaridade, as cooperativas eram legalmente impedidas de captarem recursos das prefeituras, o que limitava sua atuação no setor público.
Com a regulamentação da LC 161/2018, pelo Conselho Monetário Nacional, essa realidade começou a mudar. Hoje, cerca de 2830 municípios já movimentam suas finanças por meio de cooperativas de crédito, somando mais de R$ 3,5 bilhões apenas em 2024.
“Defender o cooperativismo é defender o municipalismo”, destacou o deputado Domingos Sávio. “Tem prefeitura que ainda paga seus servidores em bancos de cidades vizinhas. Isso significa que o dinheiro que poderia circular no município, fomentar o comércio e fortalecer o desenvolvimento local está sendo desviado para fora. Nós mudamos essa realidade com a LC 161/2018, mas ainda temos um caminho a percorrer para ampliar essa movimentação”, complementou.
Durante o painel, o pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), Alison Pablo de Oliveira, apresentou dados que comprovam os impactos positivos da presença de cooperativas nas cidades. Segundo ele, municípios com cooperativas de crédito têm maior PIB per capita, mais empregos formais, aumento de arrecadação local e federal, maior produtividade agrícola e queda na vulnerabilidade social — com menos famílias no Cadastro Único e mais jovens no ensino superior.
Alessandro Chaves, representante do Sistema Nacional de Crédito (SNCC), pontuou que o modelo de captação de recursos municipais via cooperativas financeiras já está consolidado do ponto de vista estrutural e jurídico, mas ainda enfrenta desafios operacionais. Entre eles, a necessidade de rever exigências de limites fixos para movimentação. “Com pequenos ajustes regulatórios, podemos ampliar ainda mais o alcance e o impacto do cooperativismo de crédito nos municípios”, defendeu.
Ao final do painel, o coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, Eduardo Queiroz, destacou o papel estratégico das cooperativas como parceiras do setor público. “A parceria das cooperativas de crédito com prefeituras e demais entes públicos municipais tem se mostrado uma alavanca poderosa para o fortalecimento da economia local. Isso porque os recursos movimentados permanecem e são reinvestidos no próprio município, gerando emprego, renda e desenvolvimento”, afirmou.
Ele também ressaltou o trabalho que o Sistema OCB tem feito em diálogo com o Banco Central. “Temos trabalhado ativamente junto ao Banco Central para aprimorar o ambiente regulatório e ampliar essa estratégia, que é fundamental para promover a inclusão financeira e impulsionar o desenvolvimento local e regional em todo o país”, concluiu.
O evento também contou com a participação do analista de Desenvolvimento Territorial e coordenador de Compras Públicas e Acesso à Crédito do Sebrae Nacional, Hudson Costa, que destacou a importância das cooperativas de crédito para o empreendedorismo e inclusão financeira para pequenos e médios negócios.
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Sistema OCB leva diversidade, qualidade e propósito à maior feira supermercadista das Américas
O Sistema OCB marcou presença na 39ª Apas Show, realizada de 12 a 15 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo. Maior feira supermercadista das Américas e reconhecida como o maior evento do setor no mundo, a edição deste ano contou com um estande institucional do Sistema OCB, que reuniu seis cooperativas de diferentes regiões do Brasil. A missão era clara: destacar a excelência dos alimentos e bebidas produzidos por elas e gerar conexões com compradores nacionais e internacionais.
Durante os quatro dias da Apas Show, as cooperativas encontraram um ambiente ideal para impulsionar negócios e posicionar suas marcas. A Apas Show proporcionou uma verdadeira imersão em tendências, inovação, tecnologia e oportunidades. Só em 2024, o evento movimentou R$ 15,3 bilhões e reuniu 73 mil visitantes — a expectativa em 2025 era ainda maior.
Participar da Apas Show faz parte de uma estratégia contínua do Sistema OCB de estimular o acesso das cooperativas a mercados de forma estruturada e sustentável, seja por meio de rodadas de negócios, feiras ou capacitações. “Nosso estande destacou a diversidade e qualidade dos produtos cooperativistas, conectando produtores a compradores estratégicos”, afirmou Jean Fernandes, analista de Negócios do Sistema OCB.
As cooperativas expositoras — Coopernorte (PA), Santa Clara (RS), Vinícola Garibaldi (RS), Cooperja (SC), CooperRita (MG) e Nater Coop (ES) — apresentaram um portfólio variado de vinhos, cafés, queijos, doces de leite, derivados de milho, feijão e arroz. E os depoimentos dos representantes reafirmam que o impacto foi direto, prático e inspirador.
Tomás Zilli, da Santa Clara, resumiu: “levamos o que temos de melhor e voltamos com portas abertas. Fechamos negócios e iniciamos conversas com novas regiões. Sem o Sistema OCB, talvez não estivéssemos aqui”. Guilherme Alexandrino, da Cooperja, por sua vez, reforçou o papel das conexões. “A Apas Show foi um marco. Saímos com novos contatos e negócios já em andamento. Além disso, é necessário ressaltar o quanto o Sistema OCB investe no desenvolvimento humano das cooperativas. Isso faz toda a diferença”, declarou.
Já Thatiana Paiva, da CooperRita, destacou a força da história e da identidade cooperativista. “Levamos nossa tradição mineira em cada produto. Mostrar nossa origem e o impacto que geramos emociona e abre mercados”. Cintia Melo, da Nater Coop, viu na feira a chance de se posicionar com inovação. “Nosso doce de leite zero açúcar chamou atenção. A feira abriu espaço para novos públicos e reforçou nosso compromisso com a saudabilidade”, salientou.
Para Maiquel Vignatti, da Vinícola Garibaldi, estar na Apas foi uma forma de reforçar valores. “Por meio da intercooperação, mostramos que o modelo cooperativista é viável, competitivo e, acima de tudo, humano”. Por fim, a Coopernorte, do Pará, tinha como objetivo apresentar os sabores do Norte e a campanha Sabores e Saberes de São João. “Mostramos que o Norte tem força para abastecer o país com qualidade e identidade”, afirmou Ingrid Assunção, supervisora de marketing.
Além de promover produtos, a feira evidenciou a sinergia entre o cooperativismo e o setor varejista. “O varejo se sente seguro comprando de cooperativas. Reconhece nosso papel social e a confiança que geramos”, disse Tomás Zilli, da Santa Clara. Já Thatiana, da CooperRita, reforçou: “valorizar o cooperativismo no varejo é reconhecer toda uma cadeia feita com foco nas pessoas”.
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Imersão mostra como país une tradição, método e inovação no fortalecimento de cooperativas
Um mergulho em uma cultura milenar que sabe combinar tradição e futuro com maestria: a Missão Eleva Japão, iniciativa do Sistema OCB por meio do Sescoop Nacional, levou 18 representantes de Organizações Estaduais das Cooperativas (OCEs) dos estados do Paraná, Espírito Santo, Maranhão e Rio Grande do Norte para uma imersão em inovação com propósito no Japão. A missão começou em Tóquio no dia 12 de maio e se estende até o dia 18.
Com o tema Inovação com propósito – conectando tradição e futuro cooperativista, a programação foi planejada para explorar como as organizações japonesas conseguem preservar valores culturais profundos ao mesmo tempo em que lideram movimentos de inovação em larga escala. E esse equilíbrio é uma das grandes inspirações que os participantes levam na bagagem.
Durante três dias de curso intensivo, o grupo teve contato com metodologias consagradas da gestão japonesa, como o Kaizen — filosofia de melhoria contínua —, e com cases de reinvenção de grandes empresas, como a Fujifilm. Uma das palestras mais marcantes comparou a trajetória da organização, que conseguiu se reinventar com inovação após a era dos filmes fotográficos, com a decadência da Kodak, que não acompanhou a transformação digital. A mensagem foi clara: tradição é base, mas inovação é sobrevivência.
Para Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, que acompanha a missão, a experiência se mostrou extremamente rica. “Pudemos aprender e visualizar práticas que nos permitiram observar como os japoneses lidam com os desafios e conseguem seguir avançando em um mundo cada vez mais globalizado. A maneira como eles aprenderam com o pós-guerra e criaram metodologias para melhorar a qualidade de seus produtos é realmente impressionante”, afirmou.
A missão também proporcionou visitas técnicas a duas das maiores organizações cooperativistas do Japão. A primeira parada foi na Japanese Consumers’ Co-operative Union (JCCU), cooperativa de consumo fundada em 1951, que reúne mais de 30 milhões de membros. Além de oferecer produtos de qualidade com marca própria, a JCCU se destaca por iniciativas sociais e sustentáveis, como apoio à educação infantil e certificações ecológicas.
A segunda visita foi à Zen-Noh, braço da Federação Nacional das Associações de Cooperativas Agrícolas (JA-Zenchu), que atua em toda a cadeia do agronegócio japonês. A Zen-Noh apoia cerca de 945 cooperativas e milhões de produtores com assistência técnica, comercialização, representação política e parcerias internacionais.
Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inovação e Inteligência do Sistema OCB, explicou que a programação foi pensada para oferecer o máximo de experiências voltadas para a importância da busca pelo novo, evitando o medo de errar. "Nossa missão ao Japão foi uma oportunidade ímpar para mergulhar no modelo organizacional e cooperativista japonês, que combina dedicação à excelência e propósito. Estamos comprometidos em aprender como essa filosofia pode nos inspirar a sempre evoluir, unindo tradição e inovação em nossos projetos", declarou.
O grupo também vivenciou a cultura japonesa em city tours e visitas a templos, compreendendo a dimensão simbólica da tradição que ainda pulsa forte no cotidiano das organizações do país. E foi justamente essa conexão entre passado e futuro, entre valores e inovação, que deu o tom à missão.
A analista de Gestão de Pessoas do Sistema OCB, Amanda Rolim, considerou a missão uma capacitação especial e com grande potencial para que os participantes possam aplicar os aprendizados em suas cooperativas. “O Eleva nos impulsiona a desenvolver times conectados, estratégicos e preparados para transformar. A imersão no Japão trouxe referências inspiradoras e reforçou nosso compromisso com um coop cada vez mais forte. Voltamos com novos olhares e ainda mais motivados”.
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Importância do modelo para desenvolvimento sustentável e segurança alimentar foram ressaltados
A superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuário (IPA), Tania Zanella, marcou presença, na última sexta-feira (16), no Fórum realizado no Espaço SomosCoop da Agrotins 2025 — uma das maiores feiras de tecnologia e agronegócio da região Norte do Brasil. O evento reuniu lideranças, produtores rurais, especialistas e representantes do cooperativismo para debater temas fundamentais para o desenvolvimento do agro no país.
Com o tema A evolução do agro pelo cooperativismo, a palestra ministrada por Tania trouxe uma reflexão profunda sobre o papel do cooperativismo na transformação econômica, social e ambiental do setor agrícola brasileiro. Ela ressaltou que o cooperativismo vai muito além da simples união de produtores; trata-se de um modelo estruturado que potencializa a produtividade, gera emprego e renda, e fortalece as comunidades rurais.
“O cooperativismo é a força que transforma a agricultura brasileira. É por meio da união, da inovação e do compromisso com a sustentabilidade que conseguimos promover o desenvolvimento econômico e social das comunidades rurais”, afirmou Tania. E complementou: “nossa missão é fazer do agro uma atividade cada vez mais forte, moderna e inclusiva, garantindo a segurança alimentar do Brasil e o futuro de quem produz”, afirmou.
Tania também destacou que o Brasil é referência mundial em cooperativismo agropecuário, com mais de 1,2 mil cooperativas ativas que abrangem desde pequenos agricultores até grandes produtores, somando milhões de cooperados. “Esse modelo tem sido decisivo para integrar os elos da cadeia produtiva, facilitando acesso a insumos, tecnologia, crédito e mercados mais competitivos”, relatou.
Outro ponto importante abordado pela superintendente foi o papel das cooperativas no estímulo à inovação e à sustentabilidade. Segundo ela, o cooperativismo apoia práticas agrícolas responsáveis, com foco na preservação ambiental e na eficiência dos recursos naturais. “A inovação e a sustentabilidade caminham juntas no cooperativismo. Só assim podemos garantir um agro mais produtivo e que respeita o meio ambiente”, disse.
A palestra abordou ainda os desafios que o setor enfrenta, como as mudanças climáticas, a necessidade de diversificação da produção e a inclusão de jovens e mulheres no campo. Para isso, Tania reforçou a importância do cooperativismo como mecanismo de fortalecimento social e econômico.
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Evento reforça o papel das mulheres em cargos de liderança cooperativos e sustentáveis
Nesta quinta-feira (15), Palmas (TO) se tornou o epicentro da força empreendedora feminina com a realização da 2ª edição do Fórum da Mulher Empreendedora – Elas no ComandoFórum da Mulher Empreendedora – Elas no Comando, evento que destacou histórias, estratégias e políticas de fortalecimento da presença feminina em espaços de decisão e liderança. Entre os nomes de peso da programação esteve Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB e referência nacional quando o assunto é cooperativismo com propósito.
Com o tema Elas no Comando, o Fórum propõe uma reflexão profunda sobre o papel das mulheres no empreendedorismo e nos negócios sustentáveis, com destaque especial para o modelo cooperativista. Em sua fala, Tania apresentou os pilares que fazem do cooperativismo uma escolha inteligente, viável e transformadora para mulheres líderes. “O futuro do empreendedorismo é coletivo. E quando as mulheres cooperam, elas não apenas constroem seus próprios caminhos, elas abrem estradas para outras seguirem também”, destacou.
A trajetória da superintendente é, por si só, inspiradora. Primeira mulher a assumir o cargo máximo executivo do Sistema OCB, Tania tem mais de 17 anos dedicados ao fortalecimento das cooperativas no Brasil. Também preside o Instituto Pensar Agro (IPA) e figura entre as 100 mulheres mais poderosas do agronegócio, segundo ranking da revista Forbes. Sua atuação incansável pela equidade de gênero no setor produtivo rendeu não apenas reconhecimento, mas transformações práticas: iniciativas como o Manual de Implantação de Comitês de Mulheres nas Cooperativas e o Comitê Nacional de Mulheres do Sistema OCB, Elas pelo Coop, são exemplos concretos desse compromisso.
Dados apresentados durante o evento reforçaram a importância da diversidade na gestão: empresas com maior presença feminina têm 43% mais chances de apresentar melhor desempenho financeiro, segundo estudo da McKinsey. No universo cooperativista, 34% das lideranças já são femininas, um avanço que aponta para uma mudança cultural sustentada por valores como solidariedade, intercooperação e equidade.
“O cooperativismo é mais que um modelo de negócios. É uma ferramenta poderosa de transformação social. E quando mulheres lideram nesse sistema, os resultados são ainda mais positivos, porque elas lideram com propósito”, completou Tania em sua participação.
O Fórum é uma realização da Fecomércio Tocantins, com apoio de diversas instituições.
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Evento consolida ponte entre cooperativismo e academia com pesquisas sobre o movimento
Está chegando o 8º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) e os últimos dias para submissão de trabalhos estão correndo! A data final para envio encerra em 1º de junho de 2025. Aproveite a oportunidade para compartilhar sua produção científica com a principal rede de pesquisadores do cooperativismo no Brasil.
Desde sua criação em 2010, o EBPC vem reunindo pesquisadores, dirigentes e profissionais do setor em torno de uma missão comum: fortalecer o conhecimento técnico e científico que impulsiona o cooperativismo. A trajetória do evento fala por si:
A 1ª edição, em Brasília, marcou o lançamento da Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC). Em 2012, o 2º EBPC foi sediado em Porto Alegre, com 83 projetos inscritos em plena celebração do Ano Internacional das Cooperativas. Palmas (2014) recebeu a 3ª edição, com mais de 200 pesquisadores e quase 100 trabalhos registrados.
Nas edições seguintes, os temas foram se diversificando: inovação e sustentabilidade em 2017 (Brasília), transformação do setor em 2019 (Gama-DF), e adaptação em tempos de pandemia na edição online de 2021. Em 2023, o evento retornou a Brasília, com 67 trabalhos apresentados de um total de 177 inscritos, além da participação de 53 avaliadores e debates sobre os principais desafios do setor, como governança, diversidade, inovação e sustentabilidade.
Esse histórico revela o quanto o EBPC vai além de um simples evento: é um espaço contínuo de construção coletiva do conhecimento cooperativista. Cada trabalho submetido é uma contribuição concreta para um movimento mais inovador, inclusivo e sustentável.
Por isso, a sua participação é fundamental. Se você desenvolve pesquisas ou estudos sobre cooperativismo, não perca essa oportunidade. Reforçando: as submissões vão até o dia 1º de junho.
Clique aqui e envie seu trabalho agora. Sua pesquisa pode transformar o setor!
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Ferramenta online ajuda profissionais a personalizarem sua experiência no evento
Que tal já começar a se preparar para a Semana de Competitividade 2025? Já está no ar o quiz interativo no site oficial do evento, que revela quais palestras de conteúdo combina mais com o seu jeito de comunicar e com os desafios da sua cooperativa.
O quiz foi desenvolvido para orientar os profissionais de comunicação e marketing de cooperativas a aproveitarem ao máximo a programação da edição especial do evento, que acontece de 9 a 11 de junho, em Brasília.
Com perguntas rápidas e objetivas, o quiz traça um perfil do usuário e indica palestras que mais se alinham ao seu momento profissional e às metas estratégicas da sua cooperativa. O teste é uma ferramenta útil para quem quer planejar a participação no evento com mais foco e propósito.
O resultado do quiz também serve como ponto de partida para conversas das equipes de comunicação das cooperativas. Ao comparar perfis e temas, os participantes podem identificar pontos fortes, lacunas e oportunidades de atuação conjunta — ampliando o potencial de impacto coletivo no evento.
“A ideia é que cada comunicador possa montar sua jornada dentro da Semana de Competitividade de forma personalizada. O quiz é uma forma leve e interativa de conectar o conteúdo das trilhas do evento com a realidade de cada profissional e de cada cooperativa”, explica Samara Araujo, gerente de Comunicação e Marketing do Sistema OCB.
O evento terá quatro trilhas temáticas: Planejamento e Dados, Branding, Comunicação Institucional e Marketing. Cada uma pensada para atender diferentes necessidades, desde o fortalecimento de marca e posicionamento até o uso de dados e tecnologias para impulsionar resultados.
Acesse agora o quiz e descubra por onde começar sua imersão no maior evento de comunicação cooperativista do Brasil.
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Evento debateu produção de alimentos, papel do Brasil e gargalos da cadeia produtiva
O Sistema OCB participou, nesta quarta-feira (14), do 3º Congresso Abramilho, realizado no Unique Palace, em Brasília (DF), que teve como foco os desafios da economia agropecuária, sustentabilidade e segurança alimentar. A superintendente do Sistema OCB e presidente do IPA (Instituto Pensar Agropecuária), Tania Zanella, representou o cooperativismo no painel Cenário dos Alimentos no Brasil.
Com a presença de autoridades e lideranças do agro e da política, a Abramilho se consolida como um espaço estratégico para debater os rumos da produção de alimentos no país. Para o cooperativismo agropecuário, o evento é uma vitrine da contribuição das cooperativas na busca por soluções mais sustentáveis, inovadoras e acessíveis para o campo.
Durante sua participação, Tania defendeu que o modelo cooperativista pode ser um importante vetor de transformação no agro brasileiro. “O cooperativismo agropecuário tem um papel decisivo na construção de um modelo de produção mais inclusivo, inovador e sustentável. Estamos falando de mais de um milhão de produtores que, por meio das cooperativas, têm acesso a infraestrutura, tecnologia e mercados, promovendo desenvolvimento com responsabilidade ambiental”, afirmou.
A superintendente também alertou para um dos principais gargalos da produção agrícola brasileira: a deficiência em armazenagem. Segundo ela, o investimento em estruturas de estoque, especialmente nas propriedades rurais, é fundamental para reduzir perdas na cadeia produtiva e garantir maior eficiência. “Existem 1,2 mil cooperativas agrícolas no Brasil que englobam mais de 1 milhão de cooperados. O sistema cooperativista pode ser uma grande ferramenta de inclusão para pequenos produtores, reduzindo custos para o acesso aos mercados e à infraestrutura, que é o nosso maior gargalo hoje em dia”, pontuou.
Tania defendeu ainda o direcionamento de recursos para as linhas de crédito voltadas à armazenagem no próximo Plano Safra. “É fundamental que as linhas do PCA [Programa para Construção e Ampliação de Armazéns] e do Prodecoop [Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária] contem com recursos robustos, permitindo que as cooperativas e seus cooperados possam investir na construção de armazéns. Sem estrutura adequada, a perda de valor é generalizada, tanto para os produtores quanto para toda a cadeia”, ressaltou.
Atualmente, o Brasil enfrenta um déficit estimado de cerca de 100 milhões de toneladas em capacidade de armazenagem, segundo dados da Conab. Esse desequilíbrio impacta diretamente a renda dos produtores, especialmente no caso do milho, cujo valor agregado é menor que o da soja, tornando-o mais vulnerável a oscilações logísticas e de preço durante a colheita. “Por meio das cooperativas, milhares de produtores têm acesso a assistência técnica, canais de comercialização e investimentos coletivos que ampliam sua produtividade de forma mais sustentável”, completou Tania.
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Evento focou em aprimorar processos de contratação, promover integração e valorizar boas práticas
Nos dias 12 e 13 de maio, Brasília foi o ponto de encontro de cerca de 110 profissionais das áreas de compras e licitações das Organizações Estaduais (OCEs) e da Unidade Nacional do Sistema OCB. Reunidos no Windsor Brasília Hotel, os participantes, integrantes do time mais engajado da Comunidade Sistema OCB em 2024, viveram dois dias intensos de troca de experiências, aprofundamento técnico e alinhamento estratégico.
A programação foi pensada para abordar, de forma integrada, as três etapas essenciais do processo de contratação: planejamento, seleção de fornecedores e fiscalização. Combinando palestras e oficinas práticas, o evento promoveu aprendizado dinâmico e colaborativo, com destaque para o uso da metodologia Lego Serious Play (LSP) e simulações interativas baseadas em experiências reais das OCEs.
Além das contribuições das equipes da Gerência de Licitações e Compras (Gelic) e de outras gerências da Casa do Cooperativismo, a capacitação contou com a participação de dois especialistas externos: Felipe Boselli, da Boselli Licitações, que abordou a ética na relação com fornecedores, e Ronny Charles, advogado, que falou sobre a simplificação das contratações diretas. Suas apresentações trouxeram novas perspectivas e reforçaram o compromisso com práticas transparentes e eficientes.
Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o evento reafirma a importância de investir na profissionalização das áreas estratégicas do cooperativismo. “Ver esse grupo tão engajado para trocar experiências, aprender e evoluir é uma demonstração clara da maturidade do nosso sistema. O trabalho realizado por essas equipes de licitações e compras é fundamental para garantir a transparência e a eficiência que tanto prezamos. Essa capacitação é um reflexo do nosso compromisso com a excelência na gestão”, afirmou.
A superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, destacou o valor da capacitação como instrumento de integração e fortalecimento institucional. “Reunir profissionais de todas as regiões do Brasil, que lidam diariamente com processos tão sensíveis e estratégicos, é um passo importante para padronizar boas práticas, fomentar a inovação e fortalecer nossa atuação em rede. Mais do que capacitação técnica, esse evento representou um momento de reconhecimento, pertencimento e alinhamento com os valores do cooperativismo”, declarou.
Para os participantes, a capacitação foi uma oportunidade de fortalecer vínculos, reconhecer esforços coletivos e reafirmar o compromisso com a excelência nas contratações dentro do Sistema OCB. “A participação ativa, o engajamento nas oficinas e o compartilhamento de experiências reforçaram que fazemos parte de uma rede colaborativa, comprometida com resultados e com a evolução constante das nossas práticas”, resumiu a equipe.
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Evento reforça poder da inteligência coletiva e papel transformador dos agentes que inspiram o novo
Nesta terça-feira (13), o Sistema OCB realizou o 2º Encontro do Time dos Agentes de Inovação, reunindo colaboradores das OCEs de todo o país em uma jornada intensa de aprendizado, troca de experiências e inspiração. O destaque do evento foi a participação especial de Jean Philippe Rosier, sócio da Perestroika e referência nacional em educação criativa, que comandou uma imersão sobre o poder da colaboração e o papel estratégico da inovação no ambiente cooperativista.
Com uma abordagem provocadora e ao mesmo tempo prática, Rosier instigou os participantes a romperem com padrões tradicionais e a refletirem sobre o verdadeiro sentido da colaboração. “Colaborar também é assumir responsabilidade. É se comprometer com o resultado coletivo, entendendo que cada um tem um papel essencial na construção de soluções”, afirmou.
Durante sua fala, o especialista também destacou a importância de manter uma postura positiva diante dos desafios. Para ele, o fracasso deve ser encarado como ponto de partida para o aprendizado, e não como um obstáculo intransponível. “É no erro que a gente descobre novas formas de fazer, novas possibilidades de agir. O importante é repensar e aprender com a experiência”, reforçou.
A programação do encontro foi pensada para fortalecer a cultura da inovação dentro do Sistema OCB, estimulando os agentes a atuarem como multiplicadores em seus estados. Além da palestra de Rosier, os participantes vivenciaram dinâmicas colaborativas, estudos de caso e momentos de cocriação focados na aplicação prática de soluções inovadoras no contexto do cooperativismo.
A analista de Inovação do Sistema OCB, Hellen Beck de Souza, trouxe uma reflexão potente sobre o papel dos agentes de inovação no fortalecimento da cultura cooperativista. “O encontro deixou claro a relevância da colaboração e da intercooperação — bases do cooperativismo. E é justamente esse espírito coletivo que cria o terreno fértil para a criatividade florescer. Os agentes de inovação são facilitadores do novo dentro das organizações cooperativas. Eles precisam inspirar, provocar, desbloquear mentalidades e promover a experimentação. Ser agente de inovação não é sobre ter todas as respostas, mas sobre criar condições para que ideias nasçam, se conectem e se transformem em valor real”, afirmou.
Ainda segundo Hellen, fomentar a inovação é um compromisso com o futuro do cooperativismo brasileiro. “Por meio de eventos como esse, a instituição reforça sua missão de preparar pessoas e organizações para atuarem de forma mais integrada, estratégica e conectada com as demandas do presente e do futuro. Por isso, que sigamos promovendo esse ambiente vivo, onde a inovação acontece de forma prática, coletiva e alinhada com a essência do cooperativismo”, completou.
Para os participantes, o 2º Encontro do Time dos Agentes de Inovação foi além de um simples evento: foi um chamado à ação, à escuta ativa e à construção conjunta de um movimento cooperativista ainda mais forte, criativo e transformador.
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Evento da Organização Cooperativista dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP) reúne lideranças de diferentes regiões
Nesta quarta-feira (07), será realizado o Webinário internacional Cooperativas Constroem um Mundo Melhor: Sustentabilidade e Segurança Alimentar nos Países de Língua Portuguesa, promovido pela Organização Cooperativista dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP), entidade que busca a difusão do cooperativismo e a intercooperação entre as cooperativas lusófonas. O evento começa às 10h e será transmitido ao vivo pelo Youtube.
A iniciativa faz parte das celebrações do Ano Internacional das Cooperativas 2025 e tem como objetivo promover a troca de experiências e fortalecer a cooperação entre as nações lusófonas, com foco em práticas sustentáveis, segurança alimentar e inclusão social no campo. A programação contempla lideranças do Brasil, Portugal, Moçambique e São Tomé e Príncipe, refletindo o potencial transformador do cooperativismo nesses contextos.
A mesa de abertura conta com falas da gerente-geral da OCB, Fabíola Nader Motta; do presidente da Direção da OCPLP e da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (Cases), em Portugal, Eduardo Graça; e da presidente da Associação Moçambicana de Promoção do Cooperativismo Moderno (AMPCM), Helena Bandeira
Na sequência, o webinário apresentará três experiências inspiradoras em sustentabilidade e segurança alimentar:
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Cátia Rosas, da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri) - Portugal;
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Ana Cristina, coordenadora do grupo de mulheres da Cooperativa dos Agricultores Familiares de Poço Fundo (Coopfam) - Brasil;
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Carlos Tavares, presidente da Cooperativa para o Desenvolvimento Agropecuário do Príncipe (Cepiba) e representante da ONG Adappa - São Tomé e Príncipe.
Além do debate técnico, o webinário também pretende valorizar a diversidade e o protagonismo feminino no cooperativismo. Um exemplo marcante é a participação de Ana Cristina, coordenadora do grupo Mobi – Mulheres Organizadas em Busca de Igualdade, da Coopfam, em Minas Gerais. O Mobi tem se destacado pela atuação inovadora na cafeicultura sustentável, promovendo a geração de renda, a liderança de mulheres no campo e o fortalecimento da equidade de gênero dentro do setor cooperativista.
Para João Penna, Coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, o evento é uma oportunidade estratégica para reforçar alianças e ampliar o impacto do cooperativismo nos países lusófonos: “Fortalecer a integração entre as nações de língua portuguesa, por meio do cooperativismo, é essencial para avançarmos em agendas globais como a do desenvolvimento sustentável”, afirmou.
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Importância de lideranças conscientes na construção de ambientes mais diversos foi tema
O cooperativismo brasileiro deu mais um passo importante rumo à construção de ambientes mais justos, diversos e sustentáveis. No dia 30 de abril, o Workshop de Inclusão, Diversidade e Equidade (ID&E), promovido pelo Sistema OCB, reuniu cerca de 30 pessoas entre dirigentes, cooperados(as), empregados(as), integrantes do Comitê Elas pelo Coop, representantes de órgãos governamentais, universidades, Sistema S, instrutores do Cadastro Nacional de Cooperativas e público interno.
O evento realizado em Palmas teve como objetivo ampliar o debate e incentivar ações concretas de transformação cultural nas organizações cooperativistas. Durante a programação, foram abordados conceitos, casos práticos, perspectivas e experiências atualizadas, além de estratégias voltadas à governança e ao ESG, com foco no eixo social. As apresentações evidenciaram os impactos positivos que iniciativas de ID&E geram no clima organizacional, mas também no desempenho das cooperativas e no fortalecimento do setor como um todo.
A abertura do workshop foi realizada pelo presidente do Sistema OCB/TO, Ricardo Benedito Khouri. “Tenho plena convicção de que cabe todo mundo em nossa sociedade, em todos os espaços, inclusive no nosso movimento cooperativista, que é uma sociedade de pessoas”, destacou.
Ao longo do evento, foram discutidas questões estruturais relacionadas à equidade de gênero, à promoção de talentos diversos e ao fortalecimento de culturas organizacionais mais inclusivas e saudáveis. Uma realidade desafiadora foi evidenciada: embora as mulheres representem quase metade do total de cooperadas no país, a presença feminina em cargos de liderança ainda é limitada. O workshop buscou sensibilizar dirigentes e gestores sobre essa desigualdade e apresentar caminhos viáveis para reverter esse cenário, com políticas e práticas alinhadas à sustentabilidade corporativa.
A analista da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB Nacional, Divani de Souza, reforçou a relevância do tema para o futuro do cooperativismo e lembrou que a inclusão está entre as Diretrizes Estratégicas do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), especificamente no eixo ESG Social: Capacitar as lideranças cooperativistas sobre a importância da implementação de ações de inclusão, diversidade e equidade. Divani convidou os participantes a fazer continuamente a reflexão: “O que me faz uma pessoa aliada desta pauta e quais são os meus vieses inconscientes?”
Já Maria Silvana, integrante do Comitê Nacional Elas pelo Coop, afirmou que o workshop foi transformador e desafiador. “Sentimos a necessidade de mudar a cultura organizacional das cooperativas para conseguir sucesso neste projeto tão relevante e extremamente necessário.”
A consultora Gisele Gomes salientou que a pauta de ID&E está presente de forma transversal em toda a solução ESG Coop, pois está presente também nas questões de governança e ambientais.
O evento também se destacou pelo alto nível de participação e engajamento dos presentes, recebendo nota máxima (100) na avaliação do NPS (Net Promoter Score), que mede a satisfação do público e a probabilidade de recomendação.
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O maior evento de comunicação cooperativista do Brasil já tem data marcada
Pela primeira vez, uma edição especial da Semana de Competitividade será inteiramente dedicada aos profissionais de comunicação do cooperativismo brasileiro. De 9 a 11 de junho, Brasília será palco do maior encontro já realizado para esse público dentro do evento. Promovido pelo Sistema OCB, o encontro promete ser uma verdadeira imersão nas tendências que estão moldando o futuro da comunicação, do marketing e do branding no universo cooperativista.
Durante três dias, os participantes terão acesso a uma programação intensa e diversificada, que une teoria e prática para transformar a forma como as cooperativas se comunicam com seus públicos. O evento é voltado para profissionais da comunicação e marketing de cooperativas que buscam inovação, inspiração e resultados mais eficazes em suas estratégias. A abertura, no dia 9 de junho, contará com momentos inspiradores, reunindo lideranças do cooperativismo e especialistas em comunicação.
A expectativa para o evento é alta. Para Samara Araujo, gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, a Semana de Competitividade 2025 será um marco para o cooperativismo. “Vamos reunir mais de 700 comunicadores cooperativistas de todo o Brasil. Será uma oportunidade única de aprender, trocar experiências, debater as melhores estratégias para promover a imagem do cooperativismo e, principalmente, despertar o orgulho de fazer parte de um movimento tão incrível como o coop”, afirmou.
A programação inclui palestras, painéis e labs, com atividades práticas conduzidas por profissionais reconhecidos nacionalmente, que trarão cases e experiências aplicadas ao contexto cooperativista. Entre os temas em destaque estão o papel da comunicação na geração de valor; a construção de marcas fortes e conectadas; a personalização de mensagens para públicos estratégicos; e o uso de ferramentas digitais para aumentar o impacto das ações.
As atividades também serão organizadas em trilhas temáticas que vão explorar desde recursos técnicos, como inteligência artificial e análise de dados, até estratégias de posicionamento de marca, reputação institucional, relacionamento com o cooperado e engajamento nas redes. Os temas das trilhas são:
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Planejamento e Dados
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Branding
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Comunicação Institucional
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Marketing
Segundo Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB, o evento vai além da troca de conhecimentos técnicos. “Mais do que divulgar produtos e serviços, a comunicação nas cooperativas precisa traduzir propósito, gerar valor e fortalecer vínculos com a comunidade. Trabalhar branding, marketing, comunicação institucional, planejamento e dados de forma integrada é essencial para posicionar as cooperativas no presente e prepará-las para o futuro. A Semana de Competitividade é um espaço para inspirar novas práticas e impulsionar a comunicação cooperativista com estratégia e relevância.”
O evento será encerrado no dia 11 com reflexões sobre o futuro da comunicação no cooperativismo, debates sobre a construção de reputação positiva e estratégias para fortalecer a presença das cooperativas no cenário nacional.
Confira a programação completa aqui.
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Márcio Lopes e Tania Zanella foram reconhecidos no Prêmio Agro World 2025
O Theatro Pedro II (SP), foi palco da cerimônia do prêmio 100 Mais Influentes do Agronegócio 2025, promovido pelo Grupo Mídia e pela plataforma Agro World, nesta terça-feira (29). O evento reconheceu as personalidades que mais impactaram o setor agropecuário nos últimos 12 meses, em diversas frentes de atuação.
Entre os premiados, duas grandes lideranças do cooperativismo nacional: Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, e Tania Zanella, superintendente da entidade e atual presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA). Márcio foi reconhecido na categoria Produtor, e Tania na de Representatividade. A escolha dos homenageados considerou uma combinação de votação pública realizada pelo site do evento e análise do Conselho Editorial do Grupo Mídia, com base em critérios como influência, relevância setorial e impacto de atuação.
O presidente do Sistema OCB foi homenageado pelo trabalho de fortalecimento das cooperativas agropecuárias, modelo que hoje representa cerca de 54% da produção agrícola brasileira. Em um ano simbólico, com 2025 declarado pela ONU como o Ano Internacional das Cooperativas, Márcio Freitas tem reforçado a importância do modelo cooperativista como solução econômica, social e ambiental para o Brasil e o mundo. “Estar entre os reconhecidos é motivo de orgulho e estímulo para continuar promovendo a intercooperação, a inovação e a construção de um cooperativismo cada vez mais sustentável, justo, competitivo e próspero”, afirmou.
Tania Zanella tem se destacado pelo papel de articulação institucional entre o cooperativismo e os poderes Executivo e Legislativo. À frente da superintendência do Sistema OCB e, mais recentemente, na presidência do IPA, ela tem conduzido pautas estratégicas, defendendo políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do agro nacional com inclusão e responsabilidade.
Para ela, receber o prêmio é, acima de tudo, uma responsabilidade. “Representar o cooperativismo no diálogo com os poderes públicos é uma missão que exige escuta, articulação e compromisso com um agro inclusivo, moderno e atento às demandas da sociedade. Esse reconhecimento nos motiva a seguir fortalecendo pontes e ampliando o protagonismo das cooperativas brasileiras", declarou.
A presença de ambos entre os 100 Mais Influentes do Agronegócio reforça o papel do cooperativismo como força estratégica no campo. Atualmente, o agro reúne mais de 1,1 mil cooperativas e mobiliza 1 milhão de cooperados em todo o país.
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Inscrições seguem abertas até 1º de junho para trabalhos de pesquisa e iniciação científicos
Pesquisadores, estudantes e profissionais interessados em aprofundar o conhecimento sobre o cooperativismo têm até o dia 1º de junho para submeter trabalhos ao 8º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC). O evento, promovido pelo Sistema OCB, será realizado de 6 a 8 de outubro, em Brasília (DF), e deve reunir representantes de todo o país.
Com o tema Ano Internacional das Cooperativas: Integração, Impacto e Perspectivas para o Cooperativismo Brasileiro, a edição 2025 reforça a ciência como ferramenta de análise, reflexão e fortalecimento do modelo cooperativista, especialmente em um momento de reconhecimento internacional da sua importância.
Em 2023, o EBPC contou com a submissão de 177 artigos, que envolveram 327 autores e 177 participantes inscritos, representando 44 instituições de ensino. A diversidade de origens e áreas do conhecimento mostra o potencial do evento para conectar academia, mercado e sociedade civil em torno de soluções para o desenvolvimento sustentável do cooperativismo.
Nesta edição, os trabalhos podem ser submetidos em um dos cinco eixos temáticos abaixo:
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Identidade cooperativa e Direito cooperativo
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Educação, inovação e diversidade
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Governança e gestão
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Contabilidade, finanças e desempenho
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Impactos e contribuições econômicas, sociais e ambientais
Entre os diferenciais do evento está o Fast Track, iniciativa que facilita a publicação dos trabalhos em revistas científicas parceiras, ampliando a visibilidade das pesquisas apresentadas. Outro destaque é o apoio oferecido aos autores das 50 melhores submissões, que terão as despesas de deslocamento e hospedagem custeadas para participarem presencialmente do encontro.
Além de ser um espaço para o compartilhamento de experiências e resultados, o EBPC contribui diretamente para a valorização da produção acadêmica sobre cooperativas e para a formação de redes de colaboração entre pesquisadores e instituições.
Os interessados devem acessar o site oficial do evento para consultar o edital e enviar seus trabalhos. Clique aqui para acessar o site do 8º EBPC e submeter seu artigo.
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Importância da sustentabilidade e segurança jurídica do setor foram temas abordados
A 90ª edição da ExpoZebu, realizada de 26 de abril a 4 de maio em Uberaba (MG), está sendo palco de importantes discussões sobre o futuro do agronegócio brasileiro. Um dos momentos de destaque foi a participação da superintendente do Sistema OCB e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella, que levou a visão do cooperativismo e do setor produtivo para um dos mais tradicionais eventos do calendário agropecuário nacional.
Recebida pelo presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, Tania reforçou o compromisso do IPA e do Sistema OCB com a defesa intransigente dos interesses do agro nacional. "Estar aqui e prestigiar a ExpoZebu é também parte do meu papel como presidente do Instituto Pensar Agro. Esta feira é a consagração de um trabalho que ultrapassa fronteiras, reforçando a força e a responsabilidade do nosso agro", destacou. Ela ressaltou ainda a importância do evento para o fortalecimento das relações institucionais e para a construção de agendas positivas em prol do setor.
Durante a visita, Tania e Gabriel discutiram temas estratégicos de grande relevância para o futuro do campo, como o Plano Safra 2025/2026, que será essencial para o financiamento da produção agrícola no próximo ciclo, e a participação do setor na Conferência do Clima (COP 30), em novembro, em Belém (PA). Para Tania, é fundamental que o Brasil mostre ao mundo o equilíbrio entre produção e preservação ambiental, evidenciando a responsabilidade socioambiental que caracteriza o agronegócio nacional. "Precisamos apresentar com firmeza tudo o que o agro brasileiro já realiza, amparado por uma legislação ambiental que é exemplo global, como o nosso Código Florestal, que garante a proteção dos nossos biomas e a sustentabilidade das nossas atividades", afirmou.
Tania também destacou que a segurança jurídica no campo é outro desafio que merece atenção urgente. Segundo ela, o IPA está tecnicamente preparado para representar com excelência as demandas do setor no Congresso Nacional. “O momento exige protagonismo, responsabilidade e união para defender o que construímos até aqui, para assegurar o futuro da produção de alimentos e o desenvolvimento sustentável do nosso país”, concluiu.
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Evento reforça união entre países de língua portuguesa e promove negócios internacionais
Entre os dias 19 a 21 de maio, Brasília será palco da 3ª edição da Cimeira Internacional das Cooperativas de Língua Portuguesa (CICLP), evento que tem se consolidado como um dos mais importantes para o fortalecimento do cooperativismo entre países lusófonos, ou seja, de língua portuguesa. Criada para impulsionar parcerias estratégicas e promover a intercooperação, a CICLP amplia, a cada edição, o seu impacto econômico e social, fortalecendo a atuação global das cooperativas. Para os interessados em participar, as inscrições já estão abertas.
Durante os três dias da Cimeira, líderes cooperativistas, gestores, acadêmicos, representantes de governos, parlamentares e especialistas em desenvolvimento e promoção de negócios internacionais vão debater temas relevantes para o fortalecimento da cooperação econômica e social entre os países membros da Organização das Cooperativas dos Países de Língua Portuguesa (OCPLP). Confira a programação completa clicando aqui.
Sobre o evento
A Cimeira nasceu em 2022, na cidade do Porto, em Portugal. A primeira edição reuniu representantes de sete países e promoveu uma rede sólida de colaboração. Em 2023, a cidade de Torres Vedras, também em Portugal, recebeu a 2ª edição, que consolidou a troca de experiências e a partilha de boas práticas cooperativistas. Agora, em 2025, o evento chega ao Brasil, para reforçar o compromisso com o desenvolvimento sustentável e o combate às desigualdades, alinhado às diretrizes do Ano Internacional das Cooperativas, proclamado pela ONU.
Entre os objetivos principais da Cimeira estão o estímulo à intercooperação, o fomento de novos negócios e o apoio à internacionalização das cooperativas. As atividades incluem painéis temáticos, rodadas de negócios, apresentações de casos de sucesso e espaços dedicados à troca de experiências e à construção de novas alianças.
O público da 3ª CICLP é formado por líderes, gestores e representantes de cooperativas, autoridades governamentais e parlamentares dos países membros da OCPLP, além de especialistas em desenvolvimento econômico internacional, acadêmicos e estudantes da área de cooperativismo. Essa diversidade de participantes cria um ambiente rico para a troca de ideias, formação de parcerias e a construção de novas oportunidades de negócios.
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Evento reforça a ciência como aliada para o fortalecimento do cooperativismo
A submissão de trabalhos ao 8º Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC) continua disponível. Interessados têm até o dia 1º de junho para enviar artigos científicos ou trabalhos de iniciação científica voltados ao desenvolvimento e fortalecimento do cooperativismo.
O EBPC é uma iniciativa que, desde 2010, reúne pesquisadores, estudantes, profissionais do Sistema OCB e representantes de instituições públicas e privadas em torno de um objetivo comum: valorizar a produção de conhecimento sobre o movimento e suas características peculiares. A edição deste ano será realizada de 6 a 8 de outubro, em Brasília, e tem como tema central Ano Internacional das Cooperativas: Integração, Impacto e Perspectivas para o Cooperativismo Brasileiro.
O evento tem se destacado como um espaço essencial para troca de experiências, divulgação de boas práticas e aprofundamento de estudos que contribuem para o desenvolvimento sustentável das cooperativas. Além de reforçar a importância da ciência como aliada estratégica do setor, o EBPC garante visibilidade aos pesquisadores e promove conexões com diferentes atores do ecossistema cooperativista.
Nesta edição, os trabalhos devem ser submetidos em um dos cinco eixos temáticos abaixo:
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Identidade cooperativa e Direito cooperativo
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Educação, inovação e diversidade
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Governança e gestão
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Contabilidade, finanças e desempenho
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Impactos e contribuições econômicas, sociais e ambientais
Entre os diferenciais do evento, está o Fast Track, que facilita a publicação de pesquisas em revistas científicas parceiras, ampliando o alcance dos trabalhos. Além disso, os autores das 50 melhores submissões receberão apoio financeiro para participar presencialmente do evento, com custos de deslocamento e hospedagem cobertos.
Confira o cronograma completo do 8º EBPC:
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Submissões de trabalhos: até 01/06/2025 (impreterivelmente)
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Divulgação dos trabalhos aprovados: a partir de 08/08/2025
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Inscrições de autores com trabalho aprovado: 11/08 a 31/08/2025
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Inscrição dos demais participantes: 11/08 a 01/10/2025
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Realização do evento: 06 a 08/10/2025
Não deixe para a última hora! Submeta seu artigo científico ou de iniciação científica até 1º de junho. Acesse o site do evento: Clique aqui