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Neste ano, o cooperativismo de crédito completa 120 anos de atuação e o Sistema OCB vem contribuindo expressivamente para o fortalecimento do seu modelo de negócios. Durante o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), realizado entre os dias 10 e 12 de agosto, em Recife (PE), representantes da instituição palestraram sobre diferentes temas como os desafios jurídicos das coops financeiras, o fortalecimento da imagem do cooperativismo e a educação rumo à sociedade 5.0. O evento foi promovido pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), que completa 35 anos de atuação em 2022.

A superintendente Tânia Zanella mediou o painel Diversidade no Cooperativismo, que contou com a presença da head de Diversidade, Equidade e Inclusão na ThoughtWorks (consultoria global de tecnologia), Grazi Mendes; e da cofundadora da TransEmpregos, Maitê Schneider. Tânia instigou as palestrantes a falarem sobre os processos necessários para garantir diversidade e inclusão alinhadas à pauta Social, Ambiental e Governança (ESG).
Segundo explicou Tânia, a diversidade é o conjunto de características que nos tornam únicos. Já a inclusão, diz respeito às medidas práticas que transformam a cultura de uma organização. “Como diz a vice-presidente de inclusão da Netflix: diversidade é ser convidado para a festa, inclusão é ser tirado para dançar. Em um ambiente inclusivo as pessoas são esperadas e respeitadas. Um exemplo é uma mulher assumir um cargo executivo e no andar em que trabalha ter apenas banheiros masculinos. Neste contexto, uma mulher não era esperada, então não há inclusão”.
A superintendente trouxe dados do AnuárioCoop 2022, que apontam que, embora o gênero represente 43% do Ramo Crédito, somando todos os segmentos, as mulheres ocupam apenas 20% dos cargos de chefia. Ela explicou as medidas que o Sistema OCB vem tomando para aumentar os percentuais de diversidade e inclusão, como por exemplo, os cursos oferecidos na plataforma de aprendizagem CapacitaCoop e o Dia C em que as cooperativas promovem ações em benefício da comunidade, entre outros.
“Estimulamos ações pautadas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organização das Nações Unidas, com destaque aos que versam sobre igualdade de gênero e redução das desigualdades. Temos comitês de jovens e mulheres e planos de ação para prepará-los para assumir cargos de liderança. Promovemos o Programa FIC [Felicidade Interna do Cooperativismo], que visa o respeito às diversidades com cultura e trabalho. Temos também o nosso Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativa (PDGC), que vem avaliando e reconhecendo boas práticas de inclusão e diversidade nas cooperativas”, detalhou.
Ainda segundo Tânia, na Semana de Competitividade, evento promovido pelo Sistema OCB que acontecerá entre os dias 22 e 26 de agosto, também haverá palestra sobre o tema e um laboratório de como implementar um programa de diversidade nas cooperativas. “Temos muito caminho a percorrer ainda, mas já estamos avançando significativamente”, avaliou.
Avanços e desafios jurídicos
A gerente Jurídica e o consultor tributário do Sistema OCB, Ana Paula Andrade Ramos e João Caetano Muzzi, expuseram no painel: Avanços e Desafios Jurídicos para as Cooperativas Financeiras na Sociedade 5.0. A mediação do debate ficou a cargo da especialista em Cooperativismo, Ronise Figueiredo.
Ana Paula propôs reflexões e provocou debate sobre a viabilidade e apoio à presença de cooperados em assembleias; os desafios do coop na reforma tributária com a inclusão do adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo; a recuperação judicial de cooperativas; e os avanços que serão promovidos após a sanção do Projeto de Lei Complementar 27/20, que moderniza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), em especial, sobre a legislação e atualização de marcos legais.
“O cooperativismo, para além dos dados econômicos e financeiros, precisa medir, compilar e divulgar os ganhos sociais que produz aos cooperados e à localidade em que se insere. A possibilidade legislativa de uso do Fates [Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social] para ações voltadas à comunidade, avanço incluso no PLP 27, tem muito a contribuir”, disse a gerente.
João Muzzi tratou da digitalização, admissão de cooperados, da manutenção da essência do cooperativismo, e do olhar para o cooperado e para a comunidade. “Na sociedade 5.0 há uma aproximação evidente dos agentes de mercado com o indivíduo financeiro, com soluções cada vez mais individualizadas. Um dos desafios do cooperativismo será encurtar ainda mais esse espaço, orientado por seus valores, revisitando-os em toda sua amplitude”, defendeu.
SomosCoop
A Feira de Negócios Cooperativista contou com um estande do SomosCoop, o movimento criado para explicar o cooperativismo para a sociedade. Os visitantes puderam avaliar as características da cooperativa, por meio de um game desenvolvido para o evento, e concorreram a prêmios.
A gerente de comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, proferiu a palestra SomosCoop: fortalecendo a imagem do cooperativismo. “O Ramo Crédito é vasto, congrega o maior número de cooperativas e está presente mesmo em cidades afastadas. Eventos como este reforçam o quão importante é o movimento cooperativista e os valores e princípios que ele representa. Os impactos positivos na nossa sociedade estão presentes em todos os ramos do coop, mas precisamos ‘fazer mais barulho’ sobre nossa atuação para aumentarmos nosso reconhecimento. Queremos ver mais pessoas escolhendo produtos e serviços coop e, sobretudo, que pratiquem e defendam este modelo de negócios tão próspero para todos”, destacou a gerente.
Educação e a Sociedade 5.0
O coordenador de Desenvolvimento Social de Cooperativas, Guilherme Costa, abordou o tema Educação Rumo à Sociedade 5.0. De acordo com ele, a Sociedade 5.0 tem como foco as necessidades humanas, ambientais, o bem-estar da sociedade e sua comunidade. Envolve também, o desenvolvimento tecnológico, automação, inteligência artificial, e outros.
Estas questões, segundo Guilherme, corroboram com a economia colaborativa, que está presente no modelo de negócios cooperativista desde sua criação, há dois séculos. “Sabemos que são muitos os desafios para as próximas décadas, entre eles, a formação profissional atrelada à velocidade das novas demandas”, ressaltou.
Ele considera que, dentro desse recorte, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) assume seu compromisso com a formação profissional voltada para as cooperativas brasileiras e vem se consolidando como referência nacional para o desenvolvimento de produtos educacionais para as cooperativas, na modalidade à distância.
“Na mesma linha, a CapacitaCoop vem se consagrando como a plataforma de ensino à distância. Quando foi lançada, em 2020, contava com seis curso e hoje já são 90 títulos, biblioteca, publicações de interesse das coops e dos cooperados. Todo o aprendizado conta com legendas, Língua Brasileira de Sinais (Libras) e recursos próprios de acessibilidade. Agora, em 2022, já temos quase 30 mil usuários, milhares de matrículas e quase 20 mil alunos já concluíram algum curso da plataforma”, enalteceu o coordenador.
A plataforma de aprendizagem EaD desenvolvida pelo Sistema OCB, a CapacitaCoop, está de cara nova. A partir de hoje (25), os usuários contam com ferramentas otimizadas e recursos diferenciados, além da nova interface, novos cursos e novas trilhas de aprendizagem que forão disponibilizadas.
A CapacitaCoop foi criada em abril de 2020, e agora, em 2022, contará com mais de 80 cursos on-line para atender seus mais de 28 mil alunos. A plataforma, que é utilizada por mais de 2 mil cooperativas para ampliar os conhecimentos de seus cooperados e funcionários, já emitiu mais de 17 mil certificados.
Diferenciais
A nova CapacitaCoop está mais rápida, mais intuitiva e com design mais moderno para melhor atender as necessidades das cooperativas e da comunidade interessada no mundo do cooperativismo. Agora, a página inicial da plataforma conta com uma vitrine com informações dos cursos e trilhas de aprendizagem, além de uma biblioteca atualizada com materiais sobre o cooperativismo.
A pesquisa por curso ficou mais fácil. Além da filtragem por temática, o aluno poderá personalizar sua busca com base na categoria do curso. Se o aluno tiver interesse por cursos de curta duração, por exemplo, é só selecionar essa categoria.
Para cursos e atividades síncronas (ao vivo), a plataforma está integrada com o sistema de webconferência, Zoom. O aluno também poderá acessar a Capacitacoop por meio da versão mobile, podendo, inclusive, verificar os conteúdos do curso mesmo estando off line, ou seja, desconectado da internet.
Outra novidade é o Tira dúvidas. Caso o aluno tenha alguma pergunta sobre o conteúdo, poderá contar com os tutores da plataforma, referências no tema e que estarão à disposição, para respondê-las.
Na nova plataforma, o aluno ainda poderá acompanhar suas matrículas por meio de um Dashboard (painel). Neste espaço, ele acessará seus certificados, dará continuidade aos seus estudos, visualizará seu progresso e poderá atualizar seu cadastro, além de consultar as perguntas de suporte técnico mais frequentes (FAQ). Além disso, agora a Capacitacoop é gamificada, o que significa que quanto mais cursos o aluno realizar, mais pontos ele irá acumular e subir no ranking geral da plataforma.
Outro diferencial é que o aluno terá à sua disposição um telefone gratuito (0800 642 4025) para solicitar suporte técnico, além dos tradicionais serviços de chat e e-mail. O suporte poderá ser solicitado nos períodos de segunda a sexta-feira, das 8h às 23h e sábado, das 8h às 18h (horário de Brasília), exceto feriados nacionais.
Como começar?
Para alunos antigos: Caso seja usuário da antiga versão da plataforma, o aluno deverá seguir o fluxo “Já sou aluno”. Em seguida deverá clicar em "Entrar” e depois em “Esqueci minha senha”. Após inserir o seu CPF (informado no cadastro da antiga plataforma) e clicar em "OK", o aluno receberá um e-mail com instruções para registrar a nova senha. Caso não tenha recebido o e-mail, o aluno poderá entrar em contato com o suporte pelo telefone 0800 642 4025.
Para novos alunos: Caso seja um usuário novo, os passos são um pouco diferentes. O aluno deverá seguir o fluxo “Quero me cadastrar”. Em seguida, deverá clicar em "Criar conta" e preencher os dados solicitados. Aqui vale lembrar que a CapacitaCoop não é restrita a cooperativistas! Isso quer dizer que o aluno poderá acessar a plataforma mesmo que não faça parte de nenhuma cooperativa. Para isso, na hora de realizar o seu cadastro, basta marcar a opção “Sem vínculo com o cooperativismo”.
Novos cursos
O Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB selecionou sete novos cursos com foco em promover a cultura da inovação por meio de ferramentas e metodologias e, também, oportunizar o conhecimento necessário para o desenvolvimento de produtos e serviços para aumentar o acesso a mercados.
- Networking: ensina a construir uma rede de apoio com legitimidade de interesses para buscar novas oportunidades no mercado, formatar seu negócio ou novas parcerias em geral, com conexões genuínas, duradouras e recíprocas.
- Ideação: oferta conhecimentos sobre processos e ferramentas criativas para fomentar a geração de ideias. O chamado Design Thinking ensina que soluções inovadoras não surgem do nada e, por isso, a CapacitaCoop elaborou um conjunto de ferramentas para o aluno aprender a gerar ideias, aperfeiçoá-las e implementá-las no mercado.
- Customer Support: visa melhorar a relação com o público-alvo. O trato com o cliente, a resolução de problemas, a melhora na relação das expectativas e entender o que precisa ser aprimorado são alguns dos conteúdos oferecidos neste curso.
- OKR: ensina este método transparente e produtivo para atingir objetivos audaciosos. A aprendizagem mostra desde como o conceito surgiu, comparando com outras métricas tradicionais, até como aplicar o OKR em seu dia a dia para a tomada de decisões mais assertivas.
- Prototipagem: ensina a construir e testar protótipos. É possível aprender como dar vida a modelos iniciais de produtos ou serviços e a viabilizar a construção de soluções de forma inovadora com baixo custo e agilidade. O conteúdo habilita o usuário a uma das etapas do Design Thinking.
- Design de Serviços: durante as aulas, o aluno conhece conceitos e práticas para tornar o seu serviço uma experiência incrível para todos os envolvidos, a criar experiências WOW (superar expectativas) e jornadas que fazem sentido.
- Teste: possibilita ao aluno entender esta etapa dos processos de negócios e escolher o tipo de teste mais adequado para apontar se, de fato, o problema do usuário será resolvido com a solução proposta. . O conteúdo habilita o usuário a uma das etapas do Design Thinking.
Novas Trilhas
- Contabilidade e Tributação para Contadores: conheça as particularidades da contabilidade e da tributação das sociedades cooperativas.
- Contabilidade e Tributação para Dirigentes: conheça os principais aspectos financeiros, contábeis e tributários das sociedades cooperativas que impactam o processo de tomada de decisão.
- Governança Participativa: veja como dirigir sua cooperativa contando com maior apoio e participação dos cooperados.
- Competências Interpessoais: aprenda algumas técnicas que podem melhorar seu desempenho e contribuir para sua ascensão profissional.
- Negócios Dinâmicos: saiba como modelar o negócio para melhorar a entrega de valor a seus clientes e como aumentar a competitividade de sua cooperativa no mercado.
Faça seu cadastro e tenha acesso à plataforma de aprendizagem do cooperativismo brasileiro: capacita.coop.br
O impulso da pecuária e do café no cenário econômico e social do Brasil foi tema de debate na terceira etapa do Seminário de Inovação e Sustentabilidade no Cooperativismo. O evento, que é uma parceria entre o Sistema OCB e o Canal Rural, foi realizado nessa quarta-feira (3), em Belo Horizonte, na sede do Sistema Ocemg.
Na abertura, a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, destacou a importância desta série de seminários para fomentar as práticas sustentáveis no agronegócio. “Temos responsabilidade política e institucional de representar quase 5 mil cooperativas em todo o país. É nosso compromisso apresentar as características sociais, econômicas e ambientais do nosso modelo de negócios, visando as necessidades da geração presente e também as necessidades e expectativas das gerações futuras”, declarou.
O presidente da Ocemg, Ronaldo Scucato, lembrou que Minas Gerais é o berço da OCB e salientou a relevância do encontro para a inovação e sustentabilidade do agronegócio, que é o setor que sustenta a balança comercial nacional.
"Temos aqui 197 cooperativas do agro, congregando 76 mil cooperados e mais de 20 mil empregos diretos. Nosso faturamento de R$ 93 bilhões responde por 12% do produto interno bruto do estado. E vemos exemplos de cooperativas que atuam com clareza e eficiência na questão da inovação, da criatividade e da sustentabilidade como é o caso da Coxupé, a maior cooperativa exportadora de café do mundo, da Cooperativa Central dos Produtores Rurais (CCPR) e da Coopatos, referência em laticínios", afirmou.
O superintendente de Inovação da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Feliciano Nogueira, parabenizou a iniciativa. "Estou muito feliz em participar desta etapa e acredito que o fechamento em Brasília será o coroamento de todo esse esforço de parceria. Desejo que nossas cooperativas estejam cada dia mais empenhadas no sucesso dessa face humana da economia. Desejo ainda que consigamos continuar a multiplicar talentos dentro do movimento".
As duas primeiras etapas do seminário foram realizadas no Paraná e no Amazonas, a quarta etapa acontece no Distrito Federal, no próximo dia 24 de agosto. Confira o evento completo com as apresentações das cooperativas Coxupé, CCPR e Coopatos.
O Sistema OCB participou de audiência pública, nesta terça-feira (12), que debateu a conectividade e a inovação no campo. O evento foi promovido pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Capadr), da Câmara dos Deputados. O representante do Conselho Consultivo do Ramo Infraestrutura do Sistema OCB, Luis Fernando Volpato, destacou em sua fala as propostas legislativas que podem alavancar o setor e apresentou um case de cooperativa que firmou parceria para ofertar serviços de acesso à internet.
“A falta de conexão impede que produtores consigam emitir desde uma simples nota fiscal eletrônica, passando por dificuldades no contato familiar, no acesso à informação e, por fim, sendo um obstáculo para que a agropecuária brasileira, que está pautada cada vez mais na produtividade, competitividade e sustentabilidade, avance”, considerou Volpato.
Segundo ele, as premissas do Sistema OCB estão voltadas para a universalização dos serviços, para cobrir as mais diversas regiões do país, e para a acessibilidade, a fim de garantir que tanto o pequeno quanto o grande produtor possam ser beneficiados. “As condições ideais para que isso aconteça exigem ações integradas e diferentes modelos de atuação. Precisamos de financiamentos com prazos mais longos e custo mais acessível. A desburocratização também se faz necessária e os processos precisam de mais agilidade e flexibilidade”.
Sobre a utilização do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), Volpato explicitou que o Sistema OCB fez forte mobilização em defesa da atual Lei (14.109/20), que viabilizou a utilização dos recursos para iniciativas voltadas à internet no campo. “Nós compomos o Conselho Gestor do Fust, juntamente com a CNA, e estamos trabalhando nas diretrizes e prioridades que orientarão a aplicação dos recursos de acordo com as características regionais”, destacou.
Volpato também apresentou o case da parceria da Cooperativa de Energia/Geração e Desenvolvimento/Telecom Coprel com a Prefeitura de Marau (RS) e o Sindicato Rural. “A parceria levou 386,5 quilômetros de fibra óptica construída para atender 884 famílias da área rural do município. Esse projeto contempla a internet nas escolas e também a instalação de câmeras de segurança para a comunidade. O objetivo da cooperativa é chegar a 73 municípios. Com a aprovação do PL 1.303/22 (em tramitação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado) e incentivos do Fust, certamente será possível atender essa demanda de conectividade”.
Ainda sobre o a prestação de serviços de telecom por cooperativas (PL 1.303/22), Volpato cobrou mais celeridade na tramitação da proposta. Caso seja aprovada, ela seguirá para sanção presidencial, assim como o Projeto de Lei 149/19, que trata da agricultura de precisão, e também tramita em caráter terminativo na Comissão de Agricultura do Senado. “Essa proposta de agricultura de precisão também vai ampliar a eficiência na aplicação de recursos e insumos de forma a diminuir desperdícios, reduzir custos e aumentar a produtividade”, complementou.
Bioeconomia
A diretora da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura (Mapa), Sibelle Silva, apontou em sua exposição que “para desenvolver novos alimentos precisamos de ferramentas da cultura digital”. Segundo ela, a carência de insumos também alavanca os problemas da segurança alimentar e que o Brasil tem potencial para se destacar na bioeconomia e na produção de bioinsumos.
“Em muito temos avançado na questão da sustentabilidade, quando tratamos de metrificar a questão do carbono na agricultura. Vamos precisar cada vez mais de sensores para medir esses avanços. O pequeno produtor também precisará. Isso vai trazer maior valor agregado ao produto”, considerou.
Segundo Sibelle, dados do Ministério sobre agricultura digital e conectividade rural indicam que “94% dos produtores já possuem smartphones para fazer negócios via WhatsApp. “Porém, muitas vezes eles precisam se deslocar para um ponto específico da fazenda. Então a ferramenta base eles têm, mas não os meios para acessar melhor”.
O diretor de Política Setorial da Secretária de Telecomunicações do Ministério das Comunicações (MCom), Wilson Wellisch Diniz, apresentou estudo do órgão em parceria com o Ministério da Agricultura, que dois cenários para a conectividade do agro. “No primeiro, há incremento de R$ 47,5 bilhões nas estruturas existentes, aumentando em 48% a produção; No segundo, o incremento seria de R$ 101,4 bilhões para criação de novas estruturas de torres, o que aumentaria em 90% a produção”, exemplificou.
Ele também apresentou estudo de 2018, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre a internet das coisas. “Neste estudo, o Agro é o que apresenta maior capacidade de desenvolvimento diante do cenário de conectividade. O impacto, em 2025, seria de 5 bilhões de dólares, em caso de não investimento, e de 21 bilhões de dólares com a elaboração de políticas e planos de ação”, pontuou.
Segundo Diniz, já há no Ministério das Comunicações elaboração de políticas sobre o tema como o Edital 5G, que alcançou R$ 47,2 bilhões no leilão e R$ 42,4 deles são para obrigações de conectividade. O recurso, de acordo com ele, permitirá levar a tecnologia 5G para 1,7 mil localidades rurais (vilas, povoados, lugarejos e assentamentos); a 4G em 35 mil quilômetros de rodovias federais e redes de fibra óptica em 530 sedes municipais.
Região Norte
O Programa WIFI Brasil, também do órgão, oferta internet aos rincões do país com a instalação de mais de 18 mil pontos (antenas). “É uma das principais políticas públicas do Ministério, pois leva conectividade para onde ela não chega normalmente. Neste sentido, temos ainda o Programa Norte Conectado, em que a fibra óptica passa por baixo do rio e leva internet ao a essa região do país”, destacou.
Já o coordenador de Inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Matheus Ferreira Pinto, por sua vez, demonstrou preocupação com a conectividade na região Norte. “No Norte, 84% das pessoas que vivem no campo não estão conectadas. Isso representa 7 países da Europa, ou 195,7 milhões de hectares. Há a necessidade de investimentos setorizados e atrelados a capacidade de comprometimento do produtor em contratar esses serviços”.
Também participaram da audiência o presidente da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), José Ferreira da Costa Neto; a gerente de Relações Institucionais e de Comunicação da Conexis Brasil Digital (SindiTelebrasil), Daniela Martins; e o vice-presidente de Inovação da empresa Datora Telecom, Daniel Fuchs.
O Núcleo de Inteligência e Inovação e a Gerência de Planejamento do Sistema OCB idealizaram o curso Capacitação em Inovação em Projetos, voltado para as unidades estaduais. O objetivo é ensinar, na teoria e na prática, metodologias de aprendizagem disruptivas, criativas e inovadoras quando se trata da elaboração de projetos institucionais. O curso foi aberto para 30 colaboradores com encontros nos meses de junho e julho, de forma online.
Nesta quarta-feira (15), o grupo tratou do tema Problem Solving (resolvendo problemas), para ensinar de forma prática e com algoritmos como resolver um problema real, sem desperdiçar tempo e energia com o desnecessário. Esse módulo é ideal para o desenvolvimento de lideranças, de produtos e serviços, de inovação e orientação com melhoria contínua. Os benefícios estão em dar um novo olhar aos entraves, resolver problemas complexos e despertar o pensamento crítico.
A trainee de Inovação do Sistema OCB, Hellen Beck, destaca que o curso é essencial para reverberar metodologias inovadoras no cooperativismo em todos os estados. “Investir em inovação é, sem dúvida, o melhor caminho para alinhar a estratégia sistêmica com o mercado atual, gerar melhores resultados e, consequentemente, promover seu crescimento. A expectativa é que esses encontros, além de estimularem a cultura da inovação, sejam catalisadores de criatividade e interação, tornando os colaboradores mais produtivos, engajados e capazes de desenvolverem projetos inovadores”, pontua.
Três outros módulos já foram lecionados: Fator UAU, que oferece insights para despertar a criatividade; Mindset Digital, com foco no despertar para a urgência no atual mundo Bani (reflete a realidade das sociedades após a pandemia da Covid-19) e criar uma comunicação assertiva; e Fora de Série, que demonstra técnicas para se tornar um colaborador fora da curva, com diferenciais.
Nos próximos encontros serão abordados os seguintes temas:
- 22/06 - Ideação, com foco em ferramentas para ajudar a pensar diferente;
- 29/06 - Gestão de Projetos Ágeis, a partir da metodologia Scrum (projetos ágeis);
- 06/07 - Prototipação, com foco no lançamento de novos produtos;
- 13/07 - Pitch Stop, sobre como vender uma ideia;
- 19 e 20/07 - Mentoria, com foco em consultoria da Fábrica de Criatividade a respeito do projeto criado pelo grupo; e
- 27/07 - Foca Tank, com a apresentação final de cada grupo utilizando métodos compartilhados na trilha de Pitch Stop.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) do Espírito Santo promoveu o Webinar: Cenários Econômicos 2022, nesta quinta-feira (9). O evento, que refletiu e debateu as tendências e cenários econômicos para as cooperativas, contou com palestras da gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, e do jornalista e comentarista econômico da CNN Brasil, Fernando Nakagawa, que também é diretor da CNN Brasil Business.
Fabíola falou sobre o entendimento do Sistema OCB a respeito do olhar do consumidor contemporâneo e apresentou as plataformas e ações que a organização vem adotando para fortalecer o movimento como influenciador e impulsionador da economia. “O consumidor contemporâneo busca mais que a posse por si só. Ele busca por valores humanos nos produtos e serviços prestados. É adepto da economia colaborativa, quer ter acesso à história do prestador e tem voz ativa, sobretudo, nas redes sociais para elogiar e criticar a qualquer momento”, afirmou.
Segundo a gerente, estes e outros fatores integram o movimento cooperativista desde sua origem. “Somos um modelo de relações justas, com propósitos e responsabilidade ambiental e social. A sociedade pede essa economia mais solidária e embora o mundo esteja cada vez mais complexo e em constante mudança, nós, cooperativistas, vamos nos manter relevantes porque nosso modelo está alinhado a essas mudanças”.
Fabíola também pontuou os novos cenários e necessidades vivenciados pelas cooperativas, independentemente de seus ramos. “As de crédito, por exemplo, aderiram as fintechs; open banking e meios alternativos de pagamento. As de saúde instituíram, entre outras medidas, a telemedicina. As do agro, por sua vez, implementaram em seus processos produtivos as agrotechs, a descarbonização e a logística reversa. Sem dúvidas, são novas oportunidades trazidas com inovações”, acrescentou.
As plataformas desenvolvidas pelo Sistema OCB para auxiliar as cooperativas foi outro ponto detalhado. “Os serviços e materiais do ConexãoCoop estão voltados para a inteligência de mercado, ampliação de negócios com estudos, análises e cursos. A NegóciosCoop, lançada em 2021, já conta com mais de mil anúncios, conectando cooperativas de todo o país na realização de negócios. O CapacitaCoop oferta mais de 60 cursos em gestão, governança, contabilidade, inovação e tributação. No InovaCoop, as tendências e conteúdos sobre inovação auxiliam os cooperados com guias para inovar na crise, e-books, ferramentas e quase 90 cases de sucesso”, afirmou Fabíola.
Em sua palestra, Nakagawa expôs dados sobre o cenário econômico brasileiro e afirmou que as expectativas para o segundo semestre estão balizadas três diferentes pontos: a guerra entre Rússia e Ucrânia (preços das commodities), a inflação, e as eleições gerais. De acordo com ele, os impactos da guerra, sejam por conta das sanções econômicas contra a Rússia, a desconexão financeira do país ou a expectativa de inflação, geraram problemas no Brasil e no mundo. “Apenas a previsão para a falta de produtos não se concretizou”, disse o jornalista.
“Esta guerra afeta diretamente nossa política fiscal no que diz respeito aos preços das commodities. Em março, o preço do petróleo tinha caído e a gasolina continuava a subir. Os Estados Unidos baniram o petróleo russo e o efeito disso respingou no preço do barril para o mundo todo. Por consequência, o preço da gasolina, do diesel e do botijão subiram consideravelmente”, acrescentou.
Sobre a inflação, Nakagawa afirmou que o índice deve chegar em 8,89% no ano, com crescimento de 1,20% do Produto Interno Bruto (PIB). “O que temos é mais inflação e mais crescimento, a história do copo meio cheio e meio vazio. A empregabilidade tem reagido melhor que o esperado, especialmente, no varejo e serviços. No entanto, embora haja mais empregos, as contratações são com salários menores”.
Nakagawa apontou que, para a economia, devem ser observadas as agendas reformistas dos candidatos. “Até agora nenhum citou nada sobre os planos. Acredito que o teto de gastos terá fim e teremos novas regras fiscais. É importante observar que, independentemente de quem vença, o Brasil continuará sendo potência e destaque em vários setores. Vocês (cooperativistas), como linha de frente, precisam se distanciar da briga política e buscar formas alternativas de ajudar cooperados e clientes. Desafiar velhos conceitos, ouvir e pensar de forma colaborativa e pensar e dar espaço para os jovens. Vocês são protagonistas”, afirmou.
Ao final da apresentação, Nakagawa apresentou o case da Alice, a startup de tecnologia de saúde que vai além da tele consulta (healthtechs). “Eles enviam para a casa do paciente relógios, sensores e outros instrumentos para fazer o diagnóstico em casa, por meio de conexão do aparelho com o celular do paciente. Aliar o uso da tecnologia e da inteligência artificial na medicina preventiva representa também uma revolução nos custos da saúde”, considerou.
As cooperativas gaúchas Cotrijal e Cotripal concluíram, na sexta-feira (27), o primeiro curso de Formação de Instrutor para Treinamento, realizado pelo Sescoop/RS e pelo Grupo Méliès (das cooperativas) sobre inovações no movimento. O desenvolvimento do projeto foi realizado de forma on-line, com carga horária de 16 horas e contemplou 15 participantes nesta primeira edição.
A analista técnica do Sescoop/RS, Rafaela Comerlato, destacou a importância do fomento à cultura da inovação dentro do cooperativismo. “Esse é nosso primeiro evento com as cooperativas participantes do Projeto Méliès. O projeto tem como objetivo auxiliar as cooperativas em seu desenvolvimento sustentável, cujas necessidades são demonstradas e acompanhadas por indicadores. Além das necessidades individuais das cooperativas, também levantamos as necessidades que as cooperativas têm em comum, fomentando a intercooperação”, afirmou.
Aprendizados
Entre os principais objetivos do aprendizado estão a capacitação dos participantes para elaborar, planejar e desenvolver treinamentos e palestras, utilizando comunicação eficaz na apresentação; preparar os participantes na condução de treinamentos no formato online; apresentar aos participantes modernas técnicas de levantamento de necessidades para as ações de treinamento; demonstrar dicas de como lidar com situações adversas utilizando técnicas de inteligência emocional; aprimorar a habilidade de comunicação interpessoal; orientar os participantes para maior flexibilidade na apresentação e fluidez de ideias; e fornecer dicas sobre avaliação dos resultados dos esforços investidos nos treinamentos, entre outros
Grupo Méliès
O Grupo Méliès faz parte de um projeto de inovação que teve início junto às cooperativas Cotrijal e Cotripal, com o objetivo de agregar valor à parceria formada pelo Sescoop/RS e cooperativas. Para isso, foi criado o Plano Estratégico de Desenvolvimento Cooperativista (PEDC) por meio de uma metodologia para aplicação de recursos que se baseia nos diagnósticos gerados pelos eixos de atuação do Sescoop e dos programas que as cooperativas participam.
O projeto Méliès quer alcançar outras cooperativas em uma segunda fase do projeto. Para inscrever-se, basta enviar um e-mail para a coordenadora do projeto, Ana Bülow:
Novo convênio firmado entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e o Sistema Cresol tem como foco a Formação e Qualificação de Práticas em Gestão ESG. Os desafios e oportunidades da gestão e da governança estão construídos a partir da Matriz de Impacto Social do Sistema Cresol, que está alinhada ao conceito de Environmental, Social and Governance (ESG), no português Ambiental, Social e Governança (ASG), e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).
O projeto será lançado oficialmente no dia 24 de junho, data em que a Cresol completa 27 anos. A iniciativa terá o prazo de 36 meses para conclusão e contará com um investimento de R$ 9,6 milhões aplicados em formação e capacitação. O público-alvo será composto por 4.485 colaboradores, 150 conselheiros e 2.120 cooperados jovens. As ações beneficiarão as 72 cooperativas e as 654 agências da Cresol inseridas em 17 estados do país, além de disponibilizar 30 novos cursos na plataforma EAD da Cresol.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a formação e a qualificação contínua dos cooperados promovem a prosperidade para toda comunidade, logo, para todo o país. “Estamos felizes pela continuidade de iniciativas que geram resultados para nossos cooperados e para as comunidades em que estão inseridos. Desejamos, que as cooperativas sejam cada vez mais fortes, que gerem resultados econômicos para seus cooperados e valorizem o trabalho em equipe, criando oportunidades para que todos se sintam realizados. E o fomento a essas iniciativas é o primeiro passo para essa evolução. Projetos como este, sem dúvidas, são um sinal claro da criatividade, do empreendedorismo e da inteligência dos cooperados e colaboradores”, destacou.
Para o gerente do Cresol Instituto, José Carlos Vandresen, a parceria vem gerando excelentes resultados. “Essa conexão na gestão do cooperativismo tem ampliado o alcance da Cresol, que cresceu 40% nos últimos anos, e pode ser acelerado com esse novo convênio. Esse projeto para os próximos três anos é uma estratégia contínua da parceira, que foca no avanço de governança e gestão baseado nos princípios de ESG. Pretendemos com isso avançar com os métodos em voga no mercado financeiro que é o desafio do momento. Essa é nossa expectativa, fortalecer cada vez mais a capacidade dos profissionais em cargos de liderança e que integram nossas equipes, revertendo isso para a comunidade”.
O início
A parceria entre o Sescoop e a Cresol para desenvolvimento de ações de formação de funcionários e dirigentes foi firmada, por meio de convênio, em 2017. Os processos de qualificação de governança e gestão nas cooperativas singulares foram fomentados com R$ 3,4 milhões para realização de atividades de capacitação que beneficiaram as centrais Cresol Baser, Cresol Sicoper e Ascoob. O projeto teve duração de 24 meses e foram ofertados encontros técnicos para gerentes e diretores executivos, cursos para novos colaboradores e aula de capacitação e Gerenciamento de Cooperativas de Crédito (Gercoop).
De acordo com Vandresen, a experiência fortalece e fomenta os princípios do cooperativismo. “É imprescindível que nossas lideranças participem de momentos de formação focados na administração das cooperativas, cumprindo as exigências deste novo cenário que vivemos. Temos unidades que têm crescido exponencialmente e, assim, precisamos que nossos dirigentes potencializem sua atuação na gestão e na governança para acompanhar essa evolução”.
O Sistema Cresol é composto pela Confederação Nacional das Cooperativas Centrais de Crédito e Economia Familiar Solidária (Cresol Confederação) e pelo Instituto de Formação do Cooperativismo Solidário (Cresol Instituto).
“Este livro é fruto de um trabalho intenso focado em mostrar caminhos para que nossas atividades estejam sempre um passo à frente na missão de transformar o mundo em um lugar mais justo, equilibrado e com as melhores oportunidades para todos. Nossa história mostra que o cooperativismo sempre foi inovador. Desejo que esta publicação seja não só em uma fonte de consulta e de referência, mas num convite a assumirmos atitudes ousadas e inovadoras em nosso dia a dia.”
A afirmação do presidente Márcio Lopes de Freitas faz referência ao livro Inovação no Cooperativismo: Um guia descomplicado para quem deseja inovar mais e melhor no universo coop lançado pelo Sistema OCB esta semana. A obra busca promover inovações dentro do universo das cooperativas e dar visibilidade às boas práticas já desenvolvidas ou em andamento.
“Inovar não significa criar sistemas totalmente novos, mas descobrir um jeito diferente de fazer as coisas, de forma mais simples e eficaz, com redução de custos e ganho de produtividade. As transformações não acontecem somente com métodos e ferramentas, mas também por meio das nossas atitudes diante dos desafios da atualidade”, destaca o presidente.
O livro conta com seis capítulos que introduzem o tema, passam por metodologias e estratégias e finaliza com tendências para o futuro próximo. Segundo dados da publicação, oito em cada dez cooperativas brasileiras (84%) consideram a inovação fundamental e já incluíram o tema no planejamento estratégico de suas organizações.
Um dos destaques da publicação é o uso de realidade aumentada para oferecer uma experiência única: a personagem Eliza se projeta nas páginas e fala com o leitor por meio de QR Code. Eliza, por sinal, é uma homenagem à única mulher entre os pioneiros de Rochdale, Eliza Brierley.
Em cada capítulo há ainda o exemplo de um case de sucesso, além de artigos de especialistas que são referências no ecossistema de inovação brasileiro: Martha Gabriel, Arthur Igreja, Jacson Fressatto, Samyra Ribeiro, Eduardo Damião e Mário De Conto. Para complementar, a publicação encerra com um dicionário completo, com os principais verbetes e conceitos relacionados ao universo cooperativo.
Impressos, os livros estão sendo distribuídos para todas as coops regulares no Sistema OCB e parceiros institucionais.
Concurso Cultural
Para outros interessados em adquirir uma cópia do livro, o Sistema OCB promove a partir desta sexta-feira (1º), um concurso cultural nas redes sociais Instagram e LinkedIn. Para participar, basta completar a frase: "Inovação está no DNA coop porque...”. Os autores das 15 melhores frases serão contemplados com um exemplar.
A consolidação do sucesso da CapacitaCoop, plataforma de aprendizagem do cooperativismo brasileiro, que está prestes a comemorar dois anos de existência, é atribuída à profundidade dos conteúdos ofertados e ao método aplicado. Lançada em abril de 2020, inicialmente a ferramenta de ensino à distância disponibilizava seis cursos. Atualmente, a plataforma idealizada pelo Sistema OCB já conta com mais de 60 diferentes opções de aprendizagem oferecidas aos mais de 25 mil alunos cadastrados.
"Já utilizamos alguns dos cursos disponíveis na plataforma para compor o programa de aprendizagem dos nossos profissionais. Eles contam com linguagem acessível e contemporânea, com instrutores competentes e ainda são gratuitos. Esta plataforma complementa nossas ações. Desejo que mais gestores possam utilizá-la”, afirma Sandra Helena Rosa Kwak, superintendente de Pessoas e Responsabilidade Social do Sicoob Espírito Santo (Confira vídeo).
A CapacitaCoop materializa o quinto princípio do cooperativismo, que foca na educação e formação de seus cooperados. “Essa ferramenta foi criada em meio a um momento de muitas incertezas geradas pela pandemia da Covid-19, mas seu sucesso já está mais que consolidado. Os números são expressivos e temos que destacar também a efetividade do conteúdo oferecido e que contempla as mais diversas temáticas voltadas para melhorar o desempenho e os resultados das cooperativas”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
E os benefícios não se limitam apenas às cooperativas e cooperados. A plataforma vai além ao permitir que qualquer pessoa interessada possa se cadastrar e cursar módulos específicos como os de gestão, comunicação, governança, vendas, agricultura familiar, entre outros. Além dos cursos, os cadastrados também contam com uma vasta biblioteca com material complementar em texto, vídeo e webinários. A plataforma possui ainda um glossário completo, caso o aluno tenha dúvidas sobre conceitos ou palavras.
Outro detalhe importante é que a CapacitaCoop também está disponível para cooperados de outros oito países de língua portuguesa: Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Os cursos estão segmentados por área de atuação e divididos em módulos. Veja a abrangência da CapacitaCoop:
- Cursos Internos: Desenvolvimento de Competências e Plano Estratégico;
- Cursos Caminho para Excelência: Importância da Gestão; Atendimento às Partes Interessadas; Avaliação da Gestão; Avaliação da Governança; Cadeia de Valor; Gestão de Pessoa; Gestão de Resultados; Planejamento Estratégico; Gestão do Conhecimento e Informação; e Modelo de Negócio;
- Cursos Banco Central: Eu e Meu Dinheiro; Gestão de Finanças Pessoais;
- Cursos Universitário Cooperativo: Comunicação e Pensamento Crítico; Cooperativismo, Criatividade e Inovação, Design de Carreira; Gerenciamento de Projetos; Governança Cooperativa; Inteligência Socioemocional; Liderança e Práticas de Negociação;
- Cursos Sescoop/PNUD: Cooperativismo e Agenda Mundial de Desenvolvimento Sustentável; Elaboração e Gestão de Projetos; Introdução à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável; Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e Cooperativismo de Crédito;
- Cursos ConexãoCoop: Agricultura Familiar nas Compras Públicas; Primeira Exportação; Venda Mais; Vender, Comprar, Ganhar;
- Cursos InovaCoop: Apresentações Poderosas; Cooperativismo de Plataforma; Gestão da Mudança; Inovação: Primeiros Passos; Introdução ao Design Thinking; Mentalidade Ágil; Métodos Ágeis (Scrum); Neurociência do Consumo; Pesquisador de Tendências; Pitch; Resolução de Problemas Complexos; e Transformação Digital;
- Cursos Nacionais: Assembleia Geral na Prática; Assembleias Semipresenciais e Digitais; Contabilidade de Cooperativas para Contadores; Contabilidade de Cooperativas para Dirigentes; Cooperativismo: Primeiras Lições; Direito e Legislação; Entendendo a Sociedade Cooperativa; Finanças e Contabilidade para Tomada de Decisão; Formação de Conselheiros Fiscais para a Sociedades Cooperativas; Gestão de RH para Cooperativas; Gestão Estratégica de Cooperativas; Gestão Orientada para Resultados; Governança Cooperativa: Princípios e Boas Práticas; Governança Cooperativa: Conselheiros Administrativos; Núcleos e Comitês: Como Organizar e Fortalecer o Quadro Social; O Jeito Coop de Ser Feliz; Tributação de Cooperativas para Contadores; e Tributação de Cooperativas para Dirigente.
Nesta segunda-feira (11), o Programa Conexão com Startups, promovido pela InovaCoop, finalizou a primeira edição do programa que teve como tema a Intercooperação. Foram apresentados os resultados dos projetos pilotos, que solucionaram os desafios propostos pelo Sistema OCB, FetransCoop, e Sicoob Paulista (e coops integradas), Uniodonto, Central Ailos e Central Sicoob ES. As startups trabalharam para otimizar plataformas, aprimorar aplicativos e criar novo sistema.
Clique aqui e confira os resultados.
O Programa - O Conexão com Startups busca conectar as cooperativas com as desenvolvedoras por meio de resolução de problemas com soluções inovadoras. Na primeira etapa as empresas conhecem os desafios das coops e podem se inscrever para resolvê-los, em seguida é feita a triagem das startups. As selecionadas se apresentam, em evento online, e as melhores soluções são escolhidas para seguir para a fase de parceria com as coops. Concluído o processo seletivo inicia-se a execução do projeto-piloto que conta com a imersão entre startup e cooperativa, nesta fase é firmado contrato. Por fim, é realizada reunião de avaliação de resultados do piloto e possível parceria comercial. A próxima edição do projeto será voltada às soluções para o Agro.
O Sistema OCB participou, nesta terça-feira (12), de painel do 4º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano realizado na Universidade de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. O encontro acontece até o dia 14 de abril e tem como objetivo discutir tendências, inovação, projetos e negócios direcionados ao aproveitamento do biogás para a geração de energia elétrica, térmica e biometano.
O analista de Energia e Meio Ambiente do Sistema, Marco Olívio Morato de Oliveira, falou sobre as perspectivas das cooperativas de energia elétrica com o uso do biogás no painel Energia Elétrica com biogás: inovação para o desenvolvimento do mercado. Segundo ele, o Brasil tem potencial para ser protagonista na construção de uma economia de baixo carbono e as cooperativas de energia representam um caminho importante nesse sentido. “O cooperativismo brasileiro já é um exemplo em sustentabilidade. Nosso objetivo é continuar trabalhando para que a produção de energia limpa e renovável seja uma realidade cada vez mais efetiva no Brasil”, afirmou.
Nesse sentido, ele destacou que as principais oportunidades para as cooperativas passam pela promoção da produção de energia renovável, a partir de passivos ambientais, e o uso dessa energia em prol da comunidade. “Dessa forma, conseguiremos impulsionar a bioeconomia, gerar diversificação e renda para o cooperado, mitigar passivos ambientais, bem como aproximar as cadeias locais e a economia brasileira da neutralidade de carbono”.
Para Morato, um dos principais desafios desse processo é justamente o uso da energia limpa em prol da própria comunidade, a fim de que os benefícios sejam cada vez mais potencializados. “O aprofundamento e aproveitamento do conceito de microrredes é fundamental para o sucesso das iniciativas, assim como a inserção eficiente dessa fonte no dia a dia da cooperativa, e a valoração adequada dos custos e ganhos”.
O analista lembrou que as cooperativas de distribuição exerceram papel fundamental no fornecimento de energia elétrica e, consequentemente, no desenvolvimento socioeconômico de áreas rurais do país. “Essa prestação de serviços beneficia mais de 4 milhões de pessoas distribuídas em 812 municípios brasileiros”. De acordo com ele, atualmente, existem 52 cooperativas de energia permissionárias, 1 concessionária e 14 autorizadas. “As permissionárias e concessionária têm permissão para atender além dos cooperados e, por isso, levam energia de qualidade para as comunidades onde atuam”, acrescentou.
Morato também elogiou a promoção do fórum. “Esse evento veio no momento certo. Trata-se de um tema importante que precisa ser debatido, ainda mais depois que o Brasil assinou o acordo do metano na COP26. A tecnologia empregada no biogás e na biomassa pode ser a chave para várias cadeias produtivas alcançarem a neutralidade de carbono, transformando passivos ambientais em ativos ambientais. Além disso, uma externalidade positiva que esse processo gera são os bioinsumos. A partir dos biofertilizantes, por exemplo, podemos alcançar uma autonomia maior em relação a esses insumos tão relevantes para a produtividade brasileira”.
O evento
O 4º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano é realizado pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), pela Embrapa Suínos e Aves e pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). A organização é Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial (Sbera).
Nesta edição de 2022, quando o evento voltou a ser presencial, estão programados oito painéis temáticos, visitas técnicas, entrega do “Prêmio Melhores do Biogás Brasil”, apresentação de startups e exposição de empresas do setor no Espaço de Negócios. O Fórum abre, também, agenda para o encontro Mulheres do Biogás, reunião de extensionistas da área rural, 2º Encontro de produtores do biogás e reunião da Rede de Laboratórios de Biodigestão.
A abertura do fórum foi marcada por palestra do Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que falou sobre o Programa Nacional Metano Zero e a estratégia federal de incentivo ao uso sustentável de biogás e biometano.
Brasília (26/11/2021) - As cinco cooperativas selecionadas para participar da segunda edição do programa InovaCoop Conexão com Startups foram divulgadas nessa quinta-feira (25) em evento virtual realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O evento contou com a participação de representantes das cooperativas selecionadas e das equipes do Silo Hub (parceria entre a Embrapa e Neoventures) e apresentou também as etapas do processo de busca das soluções para os desafios inscritos.
Para conferir as cooperativas selecionadas e as próximas etapas do programa, confira a matéria completa no site do Inovacoop: https://in.coop.br/coopsselecionadasconexao
Desde sua primeira edição, em 2015, o Dairy Vision se consolidou como o ponto de encontro da cadeia láctea, que tem no cooperativismo um importante pilar. Com grandes nomes nacionais e internacionais, o evento aborda tendências de mercado, consumo, inovação, mundo 4.0, novas tecnologias, sustentabilidade e estratégias competitivas.
Serão 32 palestras ministradas por representantes 11 países: Brasil, Suíça, Suécia, Portugal, França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Argentina, Dinamarca e Itália. As palestras estão distribuídas em cinco painéis temáticos, todos com um debate ao vivo. Confira:
- O que temos à frente nas tendências de mercado? (17/11)
- Por que e como inovar em um mundo de mudanças? (18/11)
- Novos negócios da cadeia do leite (18/11)
- Um olhar sobre o Brasil (23/11)
- Explorando diferentes visões (novos modelos de negócio; mercados concorrentes; comunicação; sustentabilidade) (24/11)
Todas as palestras terão tradução e ficarão disponíveis na plataforma por 60 dias após o evento, sendo possível rever quantas vezes quiser, e voltar aos conteúdos e discussões para finalizar os planos estratégicos. Além disso, a plataforma de transmissão é interativa e dinâmica, garantindo o networking. Além do programa do evento, será oferecido conteúdo exclusivo dos palestrantes e apoiadores do evento e certificado.
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Brasília (25/11/2021) - A adoção de plataformas digitais nos mais diversos ramos de negócios tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Estudo da consultoria McKinsey, por exemplo, prevê um aumento de 28% da receita global desse modelo de negócios até 2025. Atualmente, elas detêm um economy share de 2%.
A tendência também vem sendo adotada pelas cooperativas que aproveitam a oportunidade para se posicionarem na economia digital, principalmente nesse momento de pandemia vivenciado em todo o mundo.
E foi para falar sobre soluções digitais adotadas pelas cooperativas e que contribuem parar transformar o agronegócio brasileiro que a coordenadora de Inovação do Sistema OCB, Samara Araujo, participou nessa quarta-feira (24) de live promovida pelo Canal Rural como parte do projeto Agronomia Sustentável.
“Investir em inovação, aliada a intercooperação e a sustentabilidade, é uma receita infalível para o futuro dos negócios. Esse tem sido o caminho cada vez mais adotado por quem quer se destacar no mercado e será ainda mais recorrente nos próximos meses”, afirmou a coordenadora.
De acordo com ela, a cultura da inovação precisar estar “constantemente pulsando” e ser vista como parte das premissas básicas de qualquer empreendimento. “Seguir na busca por melhorias é fundamental. É preciso destacar que inovação não é necessariamente disruptiva. A inovação incremental, aquela do dia a dia, também é essencial para se manter relevante”.
Ainda segundo Samara, a agilidade é outra característica importante da atualidade. “Muitas vezes você tem uma boa proposta, mas a burocracia acaba atrapalhando o desenvolvimento e quando percebe, seu concorrente já fez melhor. Por isso, agilidade, jogo de cintura e flexibilidade são aliados imprescindíveis da inovação”.
O head comercial e marketing da paranaense Supercampo, Diego Zardo, também participou da live. Ele detalhou a ferramenta de marketplace voltada para o agronegócio desenvolvida pela cooperativa para aproximar cooperados e lojistas, com soluções de produtos e serviços, um case de sucesso em inovação. “As plataformas digitais transformam ações, deixam tudo mais ágil. E é justamente esse o nosso objetivo: facilitar a vida dos mais de 80 mil cooperados que atendemos atualmente”, afirmou.
Para Diego, o modelo de negócios cooperativista é o único capaz de proporcionar um ecossistema completo de inovação, sustentabilidade e governança para atender o campo, principalmente no que diz respeito ao pequeno produtor. “O Brasil produz cerca de 200 milhões de toneladas de alimentos por ano. Pelo menos 50% disso vem das cooperativas. O pequeno produtor não estaria onde se encontra atualmente, sem o suporte desse modelo que já nasce sustentável e oferece capacitação, assistência e todos as demais assessorias necessárias para se desenvolver e se manter no mercado”.
A live promovida pelo Canal Rural encerrou a segunda temporada do projeto Agronomia Sustentável que reúne também documentários e reportagens para aprofundar os rumos do agronegócio no Brasil.
Para conferir a live na íntegra, clique aqui.
E para saber mais sobre como funcionam as plataformas de negócios digitais no cooperativismo, confira a matéria no InovaCoop.
Brasília (24/11/2021) - A coordenadora de Inovação do Sistema OCB, Samara Araujo, participa nesta quarta-feira (24) de live promovida pelo Canal Rural para falar sobre inovação e capacitação no cooperativismo. Sob o tema A força do cooperativismo, o encontro contará também com a presença de Diego Zardo, head de marketing da cooperativa paranaense Supercampo e será transmitida ao vivo pelo Facebook e Youtube.
A live faz parte do projeto Agronomia Sustentável que está em sua segunda temporada e reúne também documentários e reportagens para aprofundar os rumos da agronomia sustentável no Brasil.
Entre os temas a serem abordados nesta quarta-feira, estão algumas plataformas digitais desenvolvidas para beneficiar os cooperados e todo o sistema do cooperativismo, bem como programas de inovação, educação e aperfeiçoamento profissional oferecidos pelo Sistema OCB.
Link Facebook: https://www.facebook.com/canalrural/live_videos/
Link Youtube: https://youtu.be/2jB1m8T7SGY
Brasília (08/11/2021) - Os últimos meses do ano iniciam a contagem regressiva para a chegada de uma nova temporada de planos e trabalhos a serem executados. Esse é o momento ideal para começar a avaliar tudo o que foi feito, como seguir com o que deu certo e o que mudar para melhorar no próximo ano.
Na hora de construir o planejamento, as organizações precisam pensar de forma estratégica em como investir bem os recursos. E os processos de inovação, que podem ocorrer em uma ou em várias áreas da sua coop, necessitam de muita atenção.
E é sobre isso que trata o mais novo e-book InovaCoop: Inovação no planejamento estratégico da cooperativa. O material traz tudo o que as cooperativas precisam considerar durante a criação de seus planejamentos estratégicos, como otimizar os recursos pensando bem em cada uma das ações e na inovação como parte desse processo.
Como inovar virou sinônimo de sobrevivência para os negócios, as cooperativas precisam estar sempre atentas. E no InovaCoop elas encontram, em um mesmo lugar, tudo que precisam para dar todos os passos rumo à inovação.
Clique aqui e baixe agora o novo e-book.
Brasília (12/11/2021) - O Instituto Fenasbac acaba de lançar o “Panorama da Inovação com Propósito no Cooperativismo Financeiro 2021”. O relatório contém informações sobre o Sistema Cooperativista Nacional, com dados coletados durante pesquisa, informações cruzadas com dados atualizados do mercado e dados fornecidos pelo Banco Central do Brasil, alinhados aos princípios de ESG (Environmental, Social e Corporate Governance) e aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) da ONU. O material contém informações atualizadas, funcionando como referência para o mapeamento da gestão de inovação e evolução do Cooperativismo Financeiro no mercado nacional.
Cooperativas Financeiras Singulares do Brasil, que responderam à pesquisa, colaboraram com o fornecimento de dados e o entendimento sobre a capacidade de inovação e de impacto social do setor. Além do material, a lista de cooperativas que participaram do RECIP e são elegíveis para as menções honrosas do Reconhecimento Inovação com Propósito também está disponível no site.
Sobre o Reconhecimento Inovação com Propósito
O RECIP foi criado para comunicar o valor do cooperativismo financeiro para a comunidade brasileira e aumentar as capacidades de gestão e inovação das cooperativas financeiras para expansão do setor, atentando-se aos propósitos do cooperativismo.
O RECIP visa contribuir efetivamente com o desenvolvimento do Cooperativismo Financeiro (respondendo à competição e à necessidade de expansão), além de comunicar o seu valor para a sociedade. Nesse sentido, o relatório lançado traz as seguintes contribuições: Modelo de Gestão para a Inovação com Propósito; Modelo de Maturidade para Inovar com Propósito; Avaliação da Maturidade das Cooperativas Financeiras Singulares para Inovar com Propósito; Recomendações para o desenvolvimento da Cooperativa para o nível seguinte da maturidade e Oito princípios norteadores para inovar com propósito.
A iniciativa reúne os grandes 7 sistemas de crédito do país, sendo eles, Ailos, CrediSIS, Cresol, Sicredi, Sicoob, Unicred e Uniprime, patrocínio do Bureau Veritas, Sistema OCB e FGCOOP; parceria da MundoCoop e apoio formal do Banco Central do Brasil.
Método de pesquisa é validado pelo Congresso da Asociación Latino-Iberoamericana de Gestión Tecnológica y de la Innovación
A validação internacional demonstra que o trabalho possui qualidade e rigor científico. O método de pesquisa e as discussões realizadas com cientistas no Congresso da ALTEC geram projeção internacional para o material produzido.
Ao longo do último ano, o RECIP foi dividido em etapas: elaboração do instrumento de medida; coleta, verificação e análise dos dados; e atualmente está na terceira e última fase: a divulgação do Panorama Nacional a distribuição das menções honrosas para as cooperativas elegíveis.
Sobre o Instituto Fenasbac
O Instituto Fenasbac é uma extensão da FENASBAC (Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central), que multiplica e compartilha conhecimento especializado, oferecendo soluções de consultoria que promovem a transformação inovativa e a cultura evolutiva das organizações com um só foco: materializar propósitos.
(Com informações da assessoria de imprensa da Fenasbac)
Brasília (27/10/21) – Cooperativas Agro de todo o Brasil têm até hoje (27/10) para inscreverem seus desafios na segunda rodada do programa InovaCoop: Conexão com Startups. A ideia é descobrir quais os principais desafios que essas coops enfrentam para crescer e, junto com startups, encontrar a melhor e mais criativa solução. Vamos conectar as duas pontas em uma mesma rede.
As cooperativas devem inscrever desafios que precisam de soluções inovadoras. Em seguida, será feita a seleção dos que vão integrar o programa. Soluções com potencial para serem escaladas para outras cooperativas e que apontem melhorias em práticas em sustentabilidade ambiental serão priorizadas.
Depois serão selecionadas as startups com potencial para solucionar os desafios das coops e, juntas, começarão o desenvolvimento da prova de conceito (POC).
“Assim, aproximando essas duas pontas e combinando o que cada uma pode oferecer de melhor, o Sistema OCB pretende contribuir com o desenvolvimento da cultura da inovação dentro do setor, consolidando as iniciativas de sucesso e disseminando as oportunidades de inovação. Aliás, vale ressaltar que a primeira edição do programa foi um sucesso e isso nos motivou a iniciar, imediatamente, a segunda edição”, comenta a coordenadora do Núcleo de Inovação do Sistema OCB, Samara Araujo.
COMO O PROGRAMA FUNCIONA?
Simples. As cooperativas inscrevem seus desafios e com base no regulamento os melhores desafios são selecionados para o programa. Os critérios de seleção são:
- Regularidade da cooperativa junto à OCB
- Relevância da solução do desafio para o ramo
- Possibilidade de aplicação da solução do desafio em outras cooperativas (escalabilidade da solução)
- Capacidade da cooperativa de investimento na POC, com disponibilidade de investimento referente a 30% do valor do projeto. A OCB irá apoiar com os outros 70%
- Disponibilidade de pessoal para desenvolver o piloto junto à startup
- Perfil do desafio adequado para o ecossistema de startups
- Desafios que apontem melhorias em práticas em sustentabilidade ambiental serão priorizados
PARCERIA DO PROGRAMA
O programa conta com a parceria das unidades estaduais do Sistema OCB, que tem o papel de contribuir com a identificação dos desafios junto às coops. Vale destacar que o programa é desenvolvido junto ao Silo, que é uma parceria da Embrapa com a Neoventures.
INSCREVA SUA COOP
Para participar, é fácil. Basta que as coops sigam os seguintes passos:
1. Acesse a área exclusiva do programa para entender melhor;
2. Cadastre o desafio de sua cooperativa;
2. Comece a torcida para o desafio de sua coop ser selecionado!
Clique aqui e faça a inscrição!
Brasília (1º/10/21) – Para estimular a busca constante do bem-estar, as práticas de responsabilidade socioambiental e da qualidade de vida dos colaboradores das cooperativas, o Sescoop criou o programa Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC), realizado por pessoas chamadas Felicitadores – um trocadilho entre com as palavras felicidade e facilitador.
E, para que o trabalho dessas pessoas seja cada vez mais eficiente, o Sescoop também acaba de formatar e disponibilizar o curso O jeito coop de ser feliz. A ideia é capacitar os interessados para que sejam multiplicadores do conceito de felicidade, colocando-o em prática no dia a dia, visando a um melhor desempenho e uma melhor aplicação das diretrizes do FIC.
SOBRE O CURSO
O curso é totalmente gratuito, tem 8 horas, ocorre na modalidade EAD e é realizado por meio da maior plataforma de desenvolvimento profissional do cooperativismo brasileiro: a Capacitacoop. Vale destacar que é direcionado aos Felicitadores do Programa FIC, mas pode ser feito por quem deseja conhecer um pouco mais sobre o assunto.
Logo no primeiro módulo você vai conhecer como os filósofos e pesquisadores da neurociência abordam o conceito de felicidade ao longo do tempo. Além disso, compreenderá como cultivar uma mentalidade mais feliz, desenvolvendo habilidades específicas.
Já no módulo 2, o constructo da felicidade será aprofundado. Por meio da compreensão do surgimento da psicologia positiva, será possível entender os seus cinco pilares e como colocá-los em prática. Você poderá aprofundar seu autoconhecimento através do Teste Via e compreender as forças de caráter necessárias para a aplicação do bem-estar.
Por último, serão exploradas as principais diferenças entre o conceito do PIB e do FIB e seus paradoxos com a felicidade, além de compreendermos os nove domínios do FIB relacionados a um novo modelo do desenvolvimento sustentável possível.
INSCREVA-SE
Você se identificou? Então participe do curso: O jeito coop de ser feliz. Ele foi criado para tornar essa experiência mais potente e ainda contagiar outras pessoas!
Acesse CapacitaCoop e faça sua inscrição.