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NOTÍCIAS REPRESENTAÇÃO

Sistema OCB aprova nova governança e agenda estratégica para 2026

Em Assembleia Extraordinária, OCB aprova novo estatuto social 

A Casa do Cooperativismo, em Brasília, foi palco de mais um dia significativo para a história do movimento nesta terça-feira (9). Lideranças de Organizações Estaduais de todo o país se reuniram para aprovar a modernização da  governança da Organização das Cooperativas Brasileiras e aprovar as prioridades estratégicas para 2026. O encontro marcou um movimento de transformação institucional — planejado, participativo e estratégico — que impulsiona a OCB para um novo ciclo de profissionalização, transparência, fortalecimento político e modernização dos instrumentos de apoio ao setor. 

Governança dual Sistema OCB aprova nova governança e agenda estratégica para 2026

A principal decisão do dia veio com a 28ª Assembleia Geral Extraordinária da OCB, que aprovou a reforma estatutária da entidade e reforçou o modelo dual de governança, definindo de forma ainda mais clara a atuação do Conselho de Administração das funções executivas.  

Pela nova estrutura e durante o período de transição que segue até 2028, Márcio Lopes de Freitas assume a presidência do Conselho de Administração, fortalecendo sua atuação institucional e política, enquanto Tania Zanella — até aqui superintendente do Sistema OCB — passa a ocupar a Presidência Executiva, com a condução da gestão operacional das atividades.  

De acordo com o novo estatuto, os atuais membros da Diretoria da OCB, eleitos conforme o Estatuto Social anterior, permanecerão no exercício de seus cargos até o final do mandato, agora como Conselheiros de Administração. Para o presidente Márcio, a mudança representa um marco evolutivo na trajetória da OCB. “Essa reforma mira futuro. Construímos um modelo mais moderno, equilibrado e transparente, capaz de garantir sustentabilidade institucional para os próximos anos. O cooperativismo amadureceu — e a OCB precisava dar esse salto”, afirmou ao defender o novo arranjo. 

O processo de alteração foi amplamente debatido ao longo do ano, com participação do comitê técnico-jurídico, representantes de todas as regiões e de consultorias especializadas. Márcio fez questão de destacar que a construção foi baseada em escuta e transparência: “Agradeço profundamente a todos que contribuíram. Esta foi uma construção feita a muitas mãos, com respeito às diferentes realidades e ao papel de cada Organização Estadual”, declarou.  

Responsabilidade 

Em seu primeiro discurso como presidente executiva, Tania emocionou o plenário ao reconhecer o simbolismo de sua nomeação. “É uma honra assumir esta missão. Sei da responsabilidade, especialmente por ser a primeira mulher nessa posição. Estou pronta para conduzir a gestão com coragem, diálogo e foco em resultados para as cooperativas. Vocês podem contar comigo”, ressaltou.  

Luís Alberto Pereira, conselheiro da Região Centro-Oeste, enfatizou a importância da decisão. “É um momento histórico para o cooperativismo brasileiro. Ter a Tania como a primeira presidente executiva da OCB é um reconhecimento merecido — não apenas pelo seu trabalho, mas pela liderança que exerce com competência, serenidade e diálogo. A salva de palmas que ouvimos hoje diz mais do que qualquer palavra: estamos muito felizes de tê-la à frente da gestão nacional. Esta conquista não é simbólica, é fruto de mérito, preparo e dedicação.” 

Também durante a Assembleia, outras lideranças estaduais e conselheiros destacaram o amadurecimento institucional que o momento representa.  André Pacelli,  conselheiro que representa a Região Nordeste, elogiou o  nível de profissionalização alcançado pelo processo. Ele elogiou a capacidade do presidente Márcio de construir consensos e celebrou a chegada de Tania à presidência executiva. ”Que a gente siga estocando conhecimento, inovação e cooperação para fortalecer ainda mais o cooperativismo brasileiro”, declarou.  

Ricardo Khouri, conselheiro da Região Norte, enfatizou que o Conselho de Administração terá papel central no aperfeiçoamento contínuo do modelo. “Primeiro muda, depois melhora. Hoje demos um passo gigantesco, e agora cabe ao Conselho aprimorar esse sistema para dar conforto, previsibilidade e solidez a todo o movimento”.  

Darci Pedro Hartmann, conselheiro representante da Região Sul, sublinhou o caráter ético e comprometido da nova estrutura ao afirmar que tanto Márcio quanto Tania exercerão suas funções com foco exclusivo no fortalecimento do cooperativismo brasileiro. Para ele, o momento inaugura uma etapa que exigirá maturidade e profissionalização ainda maiores. “Temos muitos desafios, mas também estamos prontos como conselheiros para contribuir com essa evolução”.  

Já Edivaldo Del Grande, conselheiro da Região Sudeste, destacou o amadurecimento coletivo demonstrado ao longo de todo o processo. “Foram debates profundos, mas chegamos a um consenso responsável. Agora é colocar em prática, aperfeiçoar e seguir fortalecendo o Sistema OCB”, afirmou. 

Plano de trabalho e orçamento 2026 

Ainda durante a programação, foi aprovado o plano de trabalho e o orçamento da OCB para 2026, estruturando uma agenda estratégica que reforça o papel da entidade como representante e articuladora nacional, além de promotora de desenvolvimento institucional das cooperativas.  

Entre as iniciativas aprovadas estão a ampliação do Programa de Educação Política; o acompanhamento aprofundado da implementação da reforma tributária; a consolidação do marketplace do cooperativismo; diretrizes para o uso ético e eficiente de inteligência artificial; a intensificação de ferramentas de business intelligence (BI); e um conjunto de ações para reforçar a presença pública e a imagem do cooperativismo brasileiro.  

Para Márcio, o plano aprovado reflete um sistema confiante e preparado. “Temos uma previsão orçamentária confortável, fruto das Diretrizes do 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo e da escuta às Organizações Estaduais. Isso nos permite executar plenamente as prioridades estratégicas e transformar a visibilidade conquistada pelo cooperativismo em ações permanentes e estruturantes nos territórios”, salientou. 

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