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Prêmio SOMOSCOOP recebe inscrições até 30 de agosto

​Brasília (1º/8/18) - Sem medir esforços para melhorar a vida dos cooperados e da comunidade onde estão localizadas, as cooperativas brasileiras têm mostrado como o cooperativismo é capaz de transformar a realidade socioeconômica do país inteiro.

É por isso que o Sistema OCB realiza, a cada dois anos, o Prêmio SomosCoop – Melhores do Ano. A ideia é reconhecer essas iniciativas, estimulando a troca de experiências entre as mais de 6,6 mil cooperativas.

Para participar, basta clicar aqui e se inscrever. O prazo vai até o dia 30 de agosto.

 

SOBRE O PRÊMIO

Desde sua primeira edição, em 2004, já foram premiadas ações de mais de 80 cooperativas, elevando, assim, o nível de comprometimento tanto com a sustentabilidade do negócio quanto com as questões sociais.

O prêmio está dividido em sete categorias: Comunicação e Difusão do Cooperativismo, Cooperativa Cidadã, Desenvolvimento Sustentável, Fidelização, Inovação e Tecnologia, Intercooperação e Cooperjovem.

Os projetos devem conter benefícios comprovados aos cooperados e à comunidade local. A avaliação das iniciativas inscritas será realizada a partir de uma matriz de pontuação, conduzida por uma comissão indicada e nomeada pelo Sistema OCB, entidade composta pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e pela Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).


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Meu nome é Aurélio Prado e meus contatos são: 61 3217-1525 ou Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

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Tecnologia e produção são debatidos em evento internacional

Brasília (20/8/18) – O uso de tecnologia, que tem ganhado, cada vez mais, espaço entre os produtores rurais brasileiros, é essencial para o incremento de resultados no fim de cada safra. Neste contexto, o grande desafio está em conectar dispositivos e transformar os dados gerados no campo em estratégias de negócios e capacidade competitiva – tudo em tempo real.

E, para encontrar os melhores caminhos nesse cenário desafiador, representantes das principais cadeias produtivas do agronegócio sul-americano se reunirão em Curitiba (PR), nos próximos dias 23 e 24 (quinta e sexta-feira, desta semana), no 6º Fórum de Agricultura da América do Sul.

O evento que é realizado desde 2013 pelo Núcleo de Agronegócio do jornal Gazeta do Povo, com o apoio do Sistema OCB e do Sistema Ocepar, vai reunir, também, especialistas em logística e mercado, para debater o impacto da tecnologia na agricultura dos países latino-americanos.

Nesta edição, o evento vai debater o tema “O campo digital e conectado, o grande desafio do século XXI”. De acordo com os organizadores, a ideia é tratar sobre as tendências do cenário global, a partir do potencial e perspectivas da América do Sul.

 

COOPERATIVISMO

O modelo de negócio cooperativista também será apresentado aos cerca de 600 participantes do fórum. Ao longo da programação, o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, e o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, apresentarão o movimento SomosCoop, que tem por objetivo valorizar o sentimento de orgulho naqueles que vivem o cooperativismo e, ainda, divulgar os princípios e valores desse modelo econômico à sociedade.

Os seis episódios da websérie do movimento SomosCoop serão exibidos ao longo de todo evento e também poderão ser conferidos num espaço cuidadosamente planejado para sensibilizar os participantes a aderirem a esse novo momento das cooperativas brasileiras.

Além disso, o Sistema Ocepar realizará, a partir da quarta-feira (22/8) mais uma edição do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses, com foco no voto consciente. A programação dos dois fóruns coincide em alguns momentos. A ideia que é as cerca de 130 lideranças cooperativistas do estado acompanhem os principais pontos da discussão.

 

AGRICULTURA E TECNOLOGIA

Durante os dois dias do 6º Fórum de Agricultura da América do Sul, mais de 30 especialistas de todo o mundo conduzirão 15 painéis temáticos focados em mercado, piscicultura, carnes, grãos, meio ambiente, crédito e infraestrutura. Entre os palestrantes confirmados estão representantes da Organização Mundial do Comércio (OMC) e do governo de Israel.

 

INSCRIÇÕES

As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo site www.agrooutlook.com.br. No portal, também é possível consultar outras informações sobre a programação e fazer o download do relatório da edição 2017, que trouxe a Curitiba mais de 500 participantes de 10 países diferentes.

 

SERVIÇO

6º FÓRUM DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL

Tema: “O campo conectado e digital: o grande desafio do Século XXI”

Data: 23 e 24 de agosto de 2018

Local: Museu Oscar Niemeyer, Curitiba (PR)

Inscrições: www.agrooutlook.com.br  

MAPA e OCB organizam missão comercial à Angola

Brasília (15/8/18) – Cooperativas brasileiras poderão ampliar sua relação comercial com o mercado consumidor da Angola, na África. É que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com apoio da OCB, está organizando, para o final de setembro (22 a 29), uma missão técnica com o objetivo de apresentar os produtos daqui a representantes da Câmara de Comércio Angola-Brasil e a compradores angolanos.

A OCB trabalha em parceria com entidades públicas e privadas para apoiar as cooperativas em sua inserção nos mais diversos mercados e o Governo Brasileiro tem sido um grande incentivador nesse processo, viabilizando a participação de cooperativas tanto em feiras quanto em missões como essa.

Em junho, por exemplo, a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura organizou uma missão técnica para dirigentes cooperativistas na África Austral. A viagem teve resultados positivos e, por isso, o governo resolveu retornar ao país e ampliar a possibilidade de novos acordos comerciais, envolvendo exclusivamente cooperativas.

 

ITINERÁRIO

A delegação visitará as cidades angolanas de Luanda, Lubango e Gambos e terá a oportunidade de se encontrar com autoridades locais, empresários, representantes comercias e com membros da Câmara de Comércio Angola-Brasil. A economia angolana vive atualmente um momento de crescimento, que é refletido no comércio exterior sendo que a participação do Brasil nas importações de alimentos e bebidas de Angola chega a 20%.

 

OPORTUNIDADES

Serão exploradas oportunidades para os setores de grãos, lácteos, carnes, frutas, sucos e bebidas. Com base no perfil das cooperativas participantes, a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura organizará encontros de negócios, matchmakings, com parceiros comerciais angolanos.

 

INSCRIÇÃO

As cooperativas agropecuárias interessadas deverão se inscrever no processo de escolha de quem vai representar o Brasil na missão comercial. As inscrições estão abertas até o próximo dia 24/8. Basta clicar aqui.

 

SOBRE A ANGOLA

Desde 2008, as exportações brasileiras com destino à Angola têm tido excelentes resultados. Dentre os principais produtos verde-amarelos que vão parar na mesa dos angolanos estão: açúcar refinado, carnes e miudezas (de aves, suína e bovina), farinha de milho, além de grãos, óleo e produtos industrializados. O resultado total das exportações, relativo a 2017, foi de US$ 670 milhões, ou seja, 24% maior do que o registrado em 2016.

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Intercoop vem aí

Intercoop será nos dias 21 e 22 de agostoBrasília (15/8/18) - Disseminar boas práticas de gestão nos negócios e estimular a entrada de cooperativas em novos mercados. Este é um dos objetivos do Intercoop, evento realizado pelo Sistema OCB, com foco nos ramos agro, crédito, saúde, transporte e que ocorrerá em Brasília, na semana que vem. O evento que discutirá a gestão do negócio cooperativo deve receber 500 representantes do movimento cooperativista de todas as regiões do país.

Segundo o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, o Intercoop é uma iniciativa que reúne, em si, três importantes eventos: Seminário de Autogestão, Espaço Cooperação e Encontro de Superintendentes. Confira a entrevista.

 

Qual o objetivo do Intercoop?

Nossa intenção é apresentar o cenário econômico-financeiro nacional, além de casos específicos que envolvam a atuação de cooperativas agropecuárias, de crédito, de saúde e de transporte. Pretendemos, ainda, disseminar boas práticas de gestão nos negócios, estimulando o movimento cooperativista a ampliar sua participação nos mercados já conquistados e, até, uma atuação em nichos ainda não explorados. Vale destacar que o Intercoop é uma iniciativa do Sistema OCB que congregará, em uma mesma oportunidade, três eventos: Seminário de Autogestão, Espaço Cooperação e Encontro de Superintendentes.

 

Como o evento está montado?

Bom, teremos dois dias de muita atividade. Na terça, dia 21, a programação inclui uma série de palestras técnicas a respeito de governança, gestão e desempenho. Além desses momentos, João Paulo Koslovski, uma das referências do movimento cooperativista nacional, falará sobre a jornada da autogestão, enquanto Juan Jensen, abordará a conjuntura político-econômica e as perspectivas para o período de 2018-2022.

No dia seguinte, assuntos como recuperação de créditos tributários e os cenários do leite, de frutas, grãos, insumos e carnes também serão debatidos pelos representantes das cooperativas. Também contaremos com a apresentação de casos de algumas cooperativas que encontraram formas inovadoras no que se refere à fornecedores, sucessão, necessidades do cliente, compliance e, ainda, modelo de negócio cooperativista. Vale a pena conferir.   

 

Poderia nos falar um pouco sobre o Seminário de Autogestão?

Esse seminário tem por objetivo desenvolver as lideranças para aprimorar a análise do desempenho da cooperativa, pois é de responsabilidade, além da análise de sua cooperativa, avaliar a competitividade da organização com base em referenciais comparativos do setor e do mercado.

É importante destacar que o Sescoop apoia as cooperativas a aprimorarem a governança, a gestão dos processos e a gestão econômico-financeira de seus negócios, por meio de ferramentas disponibilizadas pela instituição. O resultado esperado, após a utilização dessas ferramentas, objetiva o aprimoramento da gestão e a mensuração da riqueza gerada pela cooperativa.

 

E o que se pretende com o Espaço Cooperação?

O Espaço Cooperação é uma área de exposição, que deverá fomentar a intercooperação. Serão cinco estandes com a participação das confederações de cooperativas dos ramos Crédito e Saúde, apresentando seus portfólios de produtos e serviços às demais cooperativas.

Além disso, haverá oito ilhas de degustação e apresentação de produtos de cooperativas agropecuárias e de trabalho. Os participantes poderão conhecer embutidos e congelados, sucos, frutas, derivados de leite, café, bolsas e afins, além de itens de papelaria e biojoias.

Esse espaço vai abrigar, ainda, um local exclusivo para o movimento SomosCoop, com um estande personalizado, no qual esperamos poder gerar mais engajamento e adesão das cooperativas.

 

E qual é a pauta do Encontro dos Superintendentes do Sistema OCB?

No encontro da semana que vem, daremos início ao processo de planejamento de nossas ações para 2019. Nossa intenção é discutir alguns pontos, como por exemplo, a realização do Congresso Brasileiro do Cooperativismo e, também, colher as necessidades de nossa base para fazermos um trabalho integrado com todos os estados.

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Cooperativa quer mudar a realidade de famílias do RN

Foto: Sistema OCB/RN

Brasília (20/8/18) – O Dia de Cooperar (Dia C) foi celebrado em 30 de junho, mas as atitudes simples que movem o mundo e transformam a realidade, a partir da força da cooperação, não param de beneficiar milhares de brasileiros em todos os cantos do país. No Rio Grande do Norte, por exemplo, a Cooperativa dos Produtores Rurais de Monte Alegre (Coopalegre) se comprometeu a tornar mais verde, saudável e rica a alimentação e a vida de 15 famílias de uma comunidade carente do município de Monte Alegre, localizado a 41 km da capital, Natal.

A ideia é reunir 35 voluntários para tirar do papel o projeto de construção de hortas sustentáveis, para produzir hortaliças orgânicas, em pequenos espaços como quintais e demais áreas verdes nas residências dos moradores. A cooperativa pretende beneficiar 225 pessoas diretamente, e outras 600 de maneira indireta.

 

COMO VAI FUNCIONAR

Segundo o presidente da Coopalegre, José Medeiros do Nascimento, o objetivo principal do projeto é proporcionar uma melhor alimentação às famílias e, posteriormente, um incremento na renda delas, já que as hortas deverão produzir muito mais do que a quantidade necessária à subsistência dos envolvidos.

“As hortas serão visitadas semanalmente e as famílias beneficiadas ficarão responsáveis pelas atividades de coleta e fornecimento dos produtos. Os insumos básicos (como sementes, adubos e implementos agrícolas) a serem utilizados, serão doados por parceiros da cooperativa: Prefeitura Municipal, Paróquia Nossa Senhora da Penha e Grupo de Escoteiros Mirins”, explicou a liderança cooperativista.

 

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O Dia de Cooperar é um movimento que estimula as cooperativas do país a praticarem iniciativas de responsabilidade social, voluntárias, contínuas e com grande potencial de transformação. Essas iniciativas devem estar alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU, com a intenção de erradicar a pobreza extrema no mundo até 2030.

As hortas orgânicas da Coopalegre, por exemplo, estão vinculadas diretamente a, pelo menos, dois desses Objetivos: o número 2 (acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e a melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável) e o número 3 (assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades). (Com informações do Sistema OCB/RN)

Governo seleciona cooperativas para feira no Peru

Brasília (25/7/18) – Oito empreendimentos da agricultura familiar poderão participar como expositores no estande “Brasil - Family Farming”, na feira Expoalimentaria, que ocorrerá nos dias 26 a 28/9/18 na cidade de Lima, capital do Peru. A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, conforme edital, está organizando a seleção dos interessados.

As inscrições vão até o próximo dia 5 de agosto. Ficará a cargo dos empreendimentos selecionados o custeio das passagens aéreas e envio das amostras para exposição e degustação para Lima, durante o período de feira.

Todas as demais despesas serão custeadas pelo Governo Federal, dentre elas: hospedagem e alimentação, espaço individual no Estande Sead “Brasil - Family Farming”, contratação de recepcionistas bilíngues, inserção de informações e produtos no catálogo oficial e nos demais meios de divulgação do evento. As cooperativas selecionadas poderão, ainda, participar de uma Rodada de Negócios.

Confiança do Agronegócio cai 8,6 pontos

Brasília (27/7/18) - O Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), medido pelo Departamento do Agronegócio (Deagro) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), marcou 98,5 pontos no 2º trimestre deste ano. O resultado representa queda de 8,6 pontos em relação ao 1º trimestre, quando alcançou o valor mais elevado (107,1) desde que o indicador começou a ser medido, no fim de 2013. O resultado ligeiramente abaixo dos 100 pontos indica pessimismo moderado de acordo com a metodologia do estudo. A pesquisa foi feita com 645 produtores e industriais do agronegócio.

As entrevistas para o levantamento do índice ocorreram durante ou logo após a greve dos caminhoneiros que praticamente paralisou o país por cerca de 10 dias do fim de maio ao início de junho. “O movimento colocou em evidência a perda de fôlego da recuperação econômica e as dúvidas quanto aos projetos que emergirão das urnas nas próximas eleições. De fato, a principal contribuição para a perda de confiança se deve à piora significativa na percepção quanto a situação do país, que caiu bruscamente em todos os elos pesquisados da cadeia”, destaca Roberto Ignácio Betancourt, diretor titular do Deagro da Fiesp. Isoladamente, esse indicador recuou 41,7 pontos de um trimestre para o outro, uma queda inédita.

O recuo do indicador foi percebido em todos os segmentos pesquisados. A indústria antes da porteira (insumos agropecuários) atingiu 99,2 pontos, queda de 16,9 pontos ante o trimestre imediatamente anterior. Essa é a maior queda trimestral desde que o indicador começou a ser medido, e o primeiro resultado abaixo de 100 pontos desde o 2º trimestre do ano passado. “O resultado reflete a turbulência gerada pela greve dos caminhoneiros. No caso dos fertilizantes, por exemplo, além da deterioração na avaliação sobre as condições gerais da economia, o setor foi fortemente impactado pela paralização - e posterior indefinição sobre o tabelamento dos fretes mínimos. O mês de maio fechou com entregas de apenas 1,8 milhão de toneladas, cerca de 700 mil t abaixo do volume que seria considerado normal para o mês”, complementou Betancourt.

Para a indústria depois da porteira (como as de alimentos e tradings), houve retração de 7,9 pontos, para 98,2 pontos, ante o último levantamento. Os ânimos dessas empresas pioraram tanto a respeito das condições atuais quanto em relação às expectativas para o futuro ― embora, nesse último caso, ainda haja um otimismo moderado. A pesquisa mostra que essas empresas demonstram um pouco mais de confiança nas condições do próprio negócio do que nas condições gerais da economia brasileira, que foi o fator preponderante para a queda do indicador.

Já para o produtor agropecuário, houve recuo de 6 pontos em relação ao trimestre anterior, para 98,5 pontos. Entretanto, Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), lembra que há uma distinção entre os agricultores, que ainda permanecem relativamente otimistas, e os pecuaristas, cujo indicador é o mais pessimista entre os segmentos analisados no estudo.

Nessa trajetória de queda, para o produtor agrícola a retração foi de 4,3 pontos ao alcançar 102,9 pontos. Contudo, ainda se mantém na faixa considerada otimista pelos critérios do estudo. “Ainda assim, é importante destacar a interrupção de uma trajetória de três altas consecutivas, iniciada no 3º trimestre do ano passado. A percepção a respeito da economia brasileira pesou sensivelmente para a queda”, aponta Freitas.

Outro aspecto negativo são os custos, cujo indicador de confiança é o mais baixo desde o primeiro trimestre de 2016, pressionado principalmente pelas expectativas, que alcançou 49 pontos. “Muitos agricultores já anteveem que terão de pagar mais pelos insumos, diante do esperado aumento nos fretes e repasse da alta do dólar observado nos últimos meses. O fato de os produtores agrícolas sustentarem uma certa confiança pode ser explicado principalmente pelo momento no mercado de grãos, cujos preços permanecem num bom patamar, apesar de uma relativa desvalorização no fim do segundo trimestre. Para ficar em dois exemplos: de junho de 2017 a junho deste ano, a soja valorizou quase 24% ― o milho, mais de 50%”, disse.

Por fim, a confiança dos pecuaristas recuou 11 pontos no trimestre, chegando a 85,3 pontos. Os pecuaristas de corte são os mais desanimados. Segundo Freitas “os preços do boi gordo estão em queda desde janeiro. Os produtores de gado leiteiro, por sua vez, impediram uma perda de confiança ainda maior, tendo em vista a recuperação dos preços do leite nos últimos meses”. Outra variável que pesou para a percepção pessimista do produtor pecuário foi o custo de produção (48,9 pontos), que recuou para níveis similares ao observado em meados de 2015 e início de 2016.

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Cooperativas debatem segurança jurídica do setor mineral

Fórum das Cooperativas do Ramo Mineral do MT

Peixoto de Azevedo (24/7/18) – Discutir os aspectos que podem fortalecer a atividade das cooperativas mineradoras de forma sustentável e efetiva. Esse é o objetivo do Fórum das Cooperativas do Ramo Mineral, realizado no sábado (21/7), em Peixoto de Azevedo, cidade localizada no norte do estado do Mato Grosso. O evento, promovido pelo Sistema OCB/MT com o apoio da Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe), contou com a participação de representantes do segmento, da Universidade de Campinas (Unicamp) e das Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVMs), empresas autorizadas pelo Banco Central a comprar e vender o ouro no país.

O presidente da Coogavepe, Gilson Camboim, que também coordena nacionalmente o Conselho Consultivo do Ramo Mineral, no âmbito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), conduziu a programação. O primeiro item debatido foi a questão legal da vinculação entre as licenças prévias, de instalação e de operação e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), ligado ao proprietário da área.

“Pretendemos encaminhar um projeto de lei para a Assembleia Legislativa do MT, para desvincular do CAR a obtenção dessas licenças. Hoje, a cooperativa só consegue esses documentos se o dono da área tiver feito o CAR e o que queremos é que as licenças estejam ligadas ao projeto de exploração mineral. Se conseguirmos isso, a liberação das autorizações de exploração ocorrerá com muito mais velocidade”, comenta Camboim, afirmando que sua intenção é que tanto a lei quanto sua regulamentação sejam aprovadas ainda neste ano. Assim, a lei poderá ser replicada para outros estados do país.

 

COMERCIALIZAÇÃO

Outro ponto discutido diz respeito à autorização do titular do direito mineral para comercialização do ouro. O Ramo Mineral quer assegurar uma forma legal que vincule o ouro comercializado à determinado licenciamento. Ou seja, atualmente não existe um documento, por exemplo, que comprove que o ouro comercializado pelo garimpeiro junto à uma DTVM tenha sido, realmente, produzido na área indicada como licenciada. Isso visa garantir segurança jurídica à comercialização do ouro.

A proposta da cooperativa é incluir o primeiro parágrafo do artigo 38 da Lei nº 12.844/13, no artigo seguinte. A ideia é garantir que o transporte do ouro seja acompanhado por cópia do respectivo título autorizativo de lavra e de uma nota fiscal emitida pela cooperativa.

 

RESERVAS GARIMPEIRAS

A criação de reservas ambientais, reservas indígenas têm dificultado o desenvolvimento do setor, uma vez que, nessas reservas, as cooperativas mineradoras não podem atuar, devido aos embargos legais. Por isso, a ideia dos participantes do Fórum do Ramo Mineral é propor uma forma de assegurar a manutenção das reservas garimpeiras, já estabelecidas pela legislação e, ainda, criar novas áreas destinadas à mineração.

Segundo o coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Mineral, Gilson Camboim, isso possibilita a exploração de reservas menores, as quais, muitas vezes, não se mostram economicamente viáveis às grandes mineradoras. Por sua vez, isso movimenta a economia local, torna possível o aproveitamento da mão-de-obra local, aquece a economia.

“As reservas garimpeiras são asseguradas pela constituição federal. Elas não dão o direito de atuar nelas sem as devidas licenças, mas asseguram que as mineradoras tenham áreas para buscar a licença e iniciar a atividade. Não podemos perder nossos direitos”, comenta Camboim.

 

DIVULGAÇÃO

Gilson, exibiu o quinto episódio da websérie do movimento SomosCoop, gravado no Centro-Oeste do país, para divulgar as boas iniciativas e a capacidade transformadora do cooperativismo. A ideia é mostrar a importância de as cooperativas se empenharem em divulgar suas ações e iniciativas para a sociedade. “É preciso quebrar esse paradigma de que os garimpos destroem o meio ambiente e sabemos que há muitas boas ações sendo desenvolvidas por aí. Precisamos mostrar o nosso compromisso com a sustentabilidade”, argumenta a liderança.

 

FEDERAÇÃO

Por fim, os cooperativistas aprovaram, ainda, a constituição de uma entidade de âmbito estadual que representasse exclusivamente o Ramo Mineral no Mato Grosso. Assim, foi iniciado o processo de criação da Federação das Cooperativas Minerais de MT (Fecomin). A proposta é ousada: estimular a criação de outras federações nos estados do Tocantins e em Rondônia para que seja criada uma Confederação. O estado do Pará é o primeiro da região Norte a criar uma federação para representar as cooperativas minerais.

No caso do Mato Grosso, a Federação já nasceu com a indicação de representantes para a sua estrutura de funcionamento. Gilson Camboim, da Coogavepe, liderará o processo de constituição, ao lado de dois representantes das seguintes cooperativas: Cooperpoconé, Coomipaz, Cooperalfa e Compel.

 

NECESSIDADE

“Acho que hoje é um dia histórico. Essa federação é uma forma de viabilizar os interesses da pequena e média mineração aqui no estado de Mato Grosso. E são muitas as necessidades dos garimpeiros. Só para ter uma ideia, precisamos melhorar a autoestima desse profissional, bem como sua imagem diante da sociedade. Aqui, nós nos preocupamos em extrair ouro, sim, mas nosso trabalho com instituições sociais e também com a recuperação ambiental das áreas exploradas é muito grande. Então, essa federação vai nos ajudar bastante”, comenta o garimpeiro Max Salustiano de Lima, que preside a Cooperativa de garimpeiros de Pontes e Lacerda (Compel).

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Novo vídeo sobre eleições está no ar

Brasília (26/7/18) - Já está no ar o segundo episódio da série Cooperativismo e as Eleições 2018, realizada pelo Sistema OCB, com o objetivo de estimular que cooperados, seus familiares e, também, aos empregados das cooperativas participem de forma ativa, consciente e responsável do processo eleitoral deste ano. O novo vídeo aborda prazos e regras, explica quando ocorre segundo turno e, também, sobre a diferença entre os votos branco e nulo, bem como seu impacto nas eleições.

O segundo episódio reforça as ações do Sistema OCB em destacar que o voto, além de ser um dos principais direitos do cidadão é, também, um de seus maiores deveres, pois é por ele que se elege os seus representantes nos poderes Executivo e Legislativo. Clique nos links abaixo para acessar os materiais:

Episódio 1

Cartilha Cooperativismo e as Eleições 2018

Importância

No Brasil, o voto é obrigatório para as pessoas alfabetizadas maiores de 18 anos e menores de 70 anos, sendo facultativo para pessoas com idades entre 16 e 18 anos, maiores de 70 anos e analfabetos.

Neste ano serão realizadas eleições gerais em todo o país e cada eleitor tem o desafio de decidir, além dos próximos governantes, o futuro da sua família, da sua comunidade e da sua cooperativa, ou seja, o futuro do Brasil.

 

Pós-eleição

Além de promover ações que assegurem a escolha mais consciente e de estimular a participação maciça no dia da eleição, é importante que os cooperados acompanhem o trabalho daquele que mereceu seu voto. “Assim, exerceremos, de fato, o nosso papel de cidadãos brasileiros e verdadeiros cooperativistas. É com esse convite, para uma participação efetiva e responsável, que preparamos essa cartilha sobre as eleições, mostrando como podemos colocar em prática nossos direitos e deveres”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Mestrado irá qualificar cooperativistas no Pará

Belém (31/7/18) – Dados da Aliança Cooperativa Internacional apontam que de cada seis pessoas no mundo uma está associada a uma cooperativa. São 1,2 bilhão de cooperados presentes em 105 países, gerando 250 milhões de empregos. No Brasil, são mais de 6,6 mil cooperativas, 13,2 milhões de cooperados e 376 empregos formais gerados. No Pará, são 174 cooperativas, 65.881 cooperados, 4.822 empregos diretos e cerca de 200 mil pessoas envolvidas direta e indiretamente no segmento.

Com todos esses números, fica fácil perceber o quando o mercado cooperativista é uma realidade viável no país. No ranking nacional, o estado do Pará ocupa a 14º posição e lidera a região Norte em potencial de cooperativas.

“Seguindo o nosso Planejamento Estratégico, estamos trabalhando na direção da qualificação para acelerar o desenvolvimento das cooperativas. Com esse mestrado realizado pelo IFPA, em Castanhal, nossas metas convergem e teremos cada vez mais cooperativas aperfeiçoadas e aptas a concorrer no mercado nacional e internacional. Precisamos potencializar nossos talentos e assumir o nosso papel diante da sociedade”, defende Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.

 

MESTRADO

Nesta perspectiva, o Instituto Federal do Pará (IFPA) – Campus Castanhal, por meio do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares (PPDRGEA) e do Termo de Convênio Técnico-Científico entre o IFPA e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (Sescoop/PA), lançou o edital do Processo Seletivo do Curso de Mestrado Profissional em Desenvolvimento Rural e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares no último dia 25. As inscrições começam nesta terça-feira, 31/7 e seguem até o dia 14 de agosto.

Ao todo, são 20 vagas, sendo 16 para funcionários e/ou associados de cooperativas com registro e adimplentes no Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA) e quatro para demanda social; distribuídas em duas linhas de pesquisa: Dinâmica e Manejo de Agroecossistemas e Gestão de Empreendimentos Agroalimentares.

Os candidatos poderão escolher as subáreas de cada linha de pesquisa, a saber: Dinâmica e Manejo de Agroecossistemas – subáreas: agronomia, agroecologia e aquicultura. Gestão de Empreendimentos Agroalimentares, subáreas: tecnologia e análises de produtos agroindustriais, administração, economia, serviço social e educação.

Segundo o professor do PPDRGEA, Adebaro Alves dos Reis, a ideia do mestrado surgiu do próprio movimento cooperativista. “As cooperativas cobravam isso de nós para que elas pudessem ter mais conhecimento e prática para fortalecer a gestão e aprimorar a produção nos empreendimentos agroalimentares. A nossa expectativa é contribuir para a consolidação do cooperativismo no Pará e, também, das parcerias técnico-científicas com a Universidade de Alicante, da Espanha, onde serão realizados os estágios dos mestrandos em 2020”.

Cooperativismo vale ouro

Peixoto de Azevedo (20/7/18) – No norte do estado do Mato Grosso, o trabalho de mais 5,2 mil pequenos mineradores, associados à Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe), é a prova de que o cooperativismo vale ouro quando o assunto é aliar produtividade e sustentabilidade. A cooperativa que, em 2018 completa 10 anos de constituição, é considerada pelos órgãos de fiscalização ambiental como um case de sucesso, contribuindo, dessa forma, para a quebra de um paradigma histórico: garimpos destroem o meio ambiente.

Na região de Peixoto de Azevedo isso não acontece mais. Além de estimular os mineradores a explorar apenas as áreas regularizadas, a cooperativa também tem atuado para agilizar a obtenção das licenças prévias, de instalação e de operação, desenvolvendo, ainda, iniciativas de longo prazo que transformam a realidade da extração de ouro, em Mato Grosso.

Para isso, a cooperativa está presente na rotina do garimpeiro desde o início de todo o processo da mineração, oferecendo tanto o suporte legal quanto orientações sobre os aspectos que envolvem a preservação dos recursos naturais, como por exemplo, a remoção da cobertura vegetal da área a ser minerada e sua respectiva recuperação no final do processo.

Outra iniciativa transformadora tem sido desenvolvida junto às escolas públicas da região. Os alunos são estimulados a recolher sementes de árvores nativas e, em troca, a escola recebe um apoio financeiro da cooperativa. As mudas geradas a partir da germinação das sementes são aproveitadas de duas formas. Parte delas é doada aos cooperados para recuperarem as áreas mineradas.

A outra parte das mudas é destinada ao projeto Cidade Verdade, desenvolvido pela Coogavepe em toda sua área de atuação. A ideia é ampliar os percentuais de área verde por habitante em sete cidades mato-grossenses: Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Matupá, Nova Guarita, Nova Santa Helena, Novo Mundo e Terra Nova do Norte.

A iniciativa, inclusive, ficou em primeiro lugar na categoria Desenvolvimento Sustentável, da 10ª edição do Prêmio SOMOSCOOP – Melhores do Ano, realizado em 2016 pelo Sistema OCB.

“Esse trabalho realizado junto ao cooperado e à sociedade tem refletido na preservação dos recursos naturais. Nós, do cooperativismo, acreditamos que a única forma de garantir e atividade garimpeira para as futuras gerações é preservando o meio ambiente”, destaca o presidente da Coogavepe, Gilson Comboim.

Reconhecimento

A atuação da Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto também foi reconhecida nesta quinta-feira (19/7), durante a abertura do 4º Seminário das Províncias Metalogenéticas Brasileiras – Província Aurífera Juruena/Teles Pires, realizado pela Serviço Geológico do Brasil (CPRM), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O evento que termina nesta sexta-feira, véspera do Dia do Garimpeiro, contou com a participação de diversos representantes do setor mineral. Dentre as mais de 130 pessoas, estavam garimpeiros, geólogos, estudantes, mineradores e representantes dos governos estadual e municipal.

O presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário, também prestigiou o primeiro dia do seminário. Para ele, a programação composta por 19 palestras, visitas técnicas e espaços de perguntas e respostas, nos dois dias do evento, oportuniza o compartilhamento de experiências e conhecimento.

“Todos os que aqui vieram voltarão para casa muito mais ricos, não por causa do ouro, mas pela troca de informações, pelas redes que se formam, por todas as possibilidades de cooperação que surgem depois de um evento como este. Cooperativismo é isso, espaço democrático onde todos têm espaço para manifestar suas ideias e crescer de forma sustentável”, avalia o líder cooperativista.

Exemplo

Por falar em cooperação, um dos apoiadores da quarta edição do seminário é a Coogavepe e, segundo o presidente da Companhia Mato-grossense de Mineração, Roberto Vargas, uma das reguladoras da atividade mineral no estado, a atuação da cooperativa é um exemplo para todo o país.

“Sempre nos perguntam como é possível extrair a riqueza do solo, atuando dentro da lei e com tanto resultado. E, com alegria, eu cito a Coogavepe. Graças aos seus princípios, o resultado realmente aparece”, enfatiza Vargas.

Oxigênio

Garimpeira, a vice-prefeita da cidade de Peixoto Azevedo, Benta Noleto de Brito Borges, também fez questão de destacar a contribuição da cooperativa para a história do município. “A sustentabilidade é uma prioridade para o governo local, pois acreditamos que ela, aliada à tecnologia, pode melhorar as questões do trabalho do garimpeiro. E a Coogavepe se empenha muito em assegurar a qualidade do trabalho e de vida de quem vive do ouro, pois sabe que o garimpeiro é o oxigênio da nossa região”, reconhece Benta Noleto.

“O trabalho que a Coogavepe vem fazendo nos últimos anos tem contribuído para mudar a realidade do setor mineral tanto no Mato Grosso quanto no restante do país. Ao aliar preservação dos recursos naturais e a atividade garimpeira responsável e consciente, a cooperativa mostra que é possível prosperar de forma respeitosa e eficiente e, isso, fortalece a imagem de todo o movimento cooperativista”, avalia Onofre Cezário. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração, o CAGED, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio, e o IBGE: a mineração no Brasil é majoritariamente composta por micro e pequenas empresas (87%). A atividade ocorre em todo o território nacional. O setor produziu, em 2017, mais de dois bilhões de toneladas, faturou US$ 32 bilhões e gerou 180 mil empregos diretos e mais de dois milhões de postos indiretos de trabalho. A produção do setor mineral representa 16,8% do PIB industrial, composto pelo segmento da indústria extrativista, de transformação, produção e distribuição de eletricidade, água, esgoto, limpeza urbana e construção civil.

Ouro e exportação

As exportações do setor mineral em 2017 subiram mais de 30% e o saldo mineral cresceu 27% em relação a 2016. Dessa forma, a atividade mineradora contribuiu, no ano passado, com 30% do saldo comercial brasileiro.

O ouro, por exemplo, é considerado um dos minerais estratégicos da balança comercial do Brasil. Em 2017, foram produzidas 95 toneladas. Esse metal contribuiu com 9% do total mineral exportado pelo país. Para fins de comparação, a produção de ferro, por exemplo, girou em torno de 430 milhões de toneladas no ano passado, representando 68% na balança. (Fontes: Instituto Brasileiro de Mineração, CAGED, MDIC e IBGE)

Segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o Brasil conta, atualmente, com 79 cooperativas do Ramo Mineral, focadas na produção de ouro, diamante, esmeralda, quartzo, ametista, areia e argila. Juntas, elas reúnem mais de 57,2 mil cooperados.

Dentre os principais desafios para o desenvolvimento sustentável das cooperativas do setor mineral estão questões relacionadas à agilidade no processo de liberação de autorização, permissão ou concessão de áreas para exploração; ampliação de linhas de crédito; capacitação; marco legal; tributação adequada; e o reaproveitamento dos rejeitos e resíduos.  

No Mato Grosso, oito cooperativas estão registradas na OCB/MT, das quais: três atuam no segmento outro (a Coogavepe é uma delas); outras três se especializaram na extração de diamante; areia e argila são as atividades das outras duas cooperativas.

Números da Coogavepe
  • Completa 10 anos em 2018;
  • Conta com 5,2 mil cooperados ativos;
  • Atua em sete municípios: Guarantã do Norte, Matupá, Nova Guarita, Nova Santa Helena, Novo Mundo, Peixoto de Azevedo e Terra Nova do Norte;
  • Foco: ouro, mas tem planos de expandir;
  • Produção: cerca de 7 toneladas de ouro, em 2017;
  • Principal cliente: mercado financeiro.

Cooperativas de MT debatem fontes alternativas de energia

Cuiabá (27/7/18) – A energia fotovoltaica, mais conhecida como energia solar, é uma alternativa energética que está em ritmo crescente. Esse assunto ganha força também no cooperativismo, que debate sobre um modelo de cooperativa de energia renovável, onde propõe uma relação econômica de consumo com ganho de escala, que acontece quando pessoas deixam de fazer sozinhas e passam a fazer juntas, ganhando força no mercado.

O Sistema OCB/MT encabeça a discussão sobre essa nova proposta e debate o tema no dia 15 de agosto, em Cuiabá MT, durante o 1º Seminário de Produção de Energia no Cooperativismo: Oportunidades e Desafios. A proposta é discutir sobre oportunidades de produção de energia no cooperativismo e dar conhecimento aos participantes de fontes alternativas de energia, com foco em energia fotovoltaica.

“São temas amplamente possíveis e que demonstram o verdadeiro potencial da geração compartilhada de energia solar de forma cooperativada”, explica o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho. O superintendente Adair Mazzotti, ressalta que “o Sistema OCB/MT quer, com esse Seminário, estimular a ideia da substituição do ‘eu’ pelo ‘nós’ e assim, provocar um melhor entendimento sobre a importância econômica do cooperativismo, fomentando um modelo de negociação e compensação na adoção da energia sustentável, no caso, a partir da geração distribuída”.

A programação do evento começa às 9h do dia 15 de agosto, com a presença de dirigentes, gerentes e gestores das 154 cooperativas de Mato Grosso, de representantes da unidade nacional da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e da cooperativa CERTEL – a maior e a mais antiga na área de eletrificação do país.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai apresentar as linhas de financiamento de energia solar para pessoas jurídicas e pessoas físicas, além do Banco do Brasil, como o FCO, o Desenvolve MT, Sicoob Central MT/MS e a cooperativa Sicredi Sudoeste.

Serão debatidos temas como o contexto energético nacional e mato-grossense; produção e demanda de energia no Brasil, e perspectivas futuras; modelos de geração e ambientes de comercialização de energia; políticas de regulamentação e referências nacionais e internacionais; possibilidades de energia no cooperativismo: compensação de energia e comercialização nos mercados livres e regulados; modelo de geração fotovoltaica internacional: cooperativas da Alemanha; Guia de constituição de cooperativas de geração distribuída, e as linhas de financiamento disponíveis no mercado.

Serão apresentados também casos de sucesso como o da CERTEL, da Cooperativa Brasileira de Energia Renovável (COOBER), em Paragominas (PA) e da Unimed Vale do Sepotuba, de Tangará de Serra / MT, esta com financiamento da Sicredi Sudoeste.

O seminário ocorrerá no Centro de Eventos do Pantanal - Auditório Flores, em Cuiabá, com entrada gratuita, entretanto é necessário se inscrever, pois as vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas por meio dos números de telefone (65) 3648-2424 / 3648-2444 ou do site: http://www.ocbmt.coop.br. (Fonte: Sistema OCB/MT)

RJ sedia Encontro Internacional de Direito Cooperativo

Rio de Janeiro (27/7/18) – Apresentar discussões jurídicas ligadas ao cooperativismo e ampliar a interlocução estratégica e a visibilidade do tema em universidades, magistratura, procuradorias e órgãos de fiscalização. Estes são os objetivos do Encontro Internacional de Direito Cooperativo, que ocorrerá no dia 24 de agosto, no Plenário Antônio Modesto da Silveira, na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RJ), no centro do Rio de Janeiro. A entrada é franca.

O evento é fruto de uma parceria entre o Sistema OCB/RJ, a Comissão Especial de Direito Cooperativo da OAB/RJ (CEDC-OAB/RJ), a Associação Ibero-americana de Direito Cooperativo, Mutual e da Economia Solidária e o IBECOOP (Instituto Brasileiro de Estudos em Cooperativismo) e será destinado a gestores de cooperativas, advogados, estudantes e professores universitários.

“O Direito Cooperativo efetivamente entrou no mapa e isso é estratégico para ampliar a atenção de diferentes setores da sociedade às questões jurídicas sensíveis às cooperativas. Um importante indicativo disso é a crescente participação de universidades, de associações científicas e de grande nomes e autoridades que se envolvem com o tema”, afirma o presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita.

 

PAINÉIS E DEBATES

A palestra de abertura será com o Humberto Eustáquio Soares Martins, corregedor nacional de Justiça (CNJ) e ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em seguida, representantes do Judiciário (desembargador e professor Jessé Torres) e da Procuradoria do Estado (professor Flavio Amaral Garcia) participarão da discussão sobre a necessidade de se interpretar a Súmula 281 do Tribunal de Constas da União de acordo com a Lei de Cooperativas de Trabalho de 2012, a fim de se assegurar uma contratação necessária e adequada de cooperativas pela Administração Pública.

A programação continuará com o professor Calixto Salomão Filho, da Universidade de São Paulo (USP), que realizará uma conferência acadêmica abordando os desafios comportamentais e de regulação para a geração de desenvolvimento através do cooperativismo.

O painel Direito Cooperativo: avanços, desafios e perspectivas abordará a tributação e a responsabilidade de dirigentes de cooperativas de crédito em relação à prevenção, à lavagem de dinheiro e ao processo administrativo disciplinar. A cargo desses temas estarão o conselheiro Federal da OAB, Breno de Paula, Leila Dissenha, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e, ainda, Carolina Pancotto Boher, do Banco Central do Brasil.

Ao final do dia, um painel – com a participação dos professores Mario Schujman, da Universidade Nacional de Rosário (Argentina) e Gemma Fajardo, da Universidade de Valência (Espanha) – tratará de temas de vanguarda para o Direito Cooperativo em perspectiva internacional: o Estatuto do Trabalhador Autogestionário e os Princípios de Direito Cooperativo Europeu – temas resultantes do trabalho de importantes grupos de pesquisa de diferentes universidades europeias e latino-americanas.

 

LANÇAMENTO

Para encerrar a atividade, será lançada a coletânea Direito e Cooperativismo, coordenada pelos professores Mario Schujman, Deolinda Meira (do Instituto Politécnico do Porto – Portugal) e Ronaldo Gaudio (Presidente do IBECOOP). O primeiro volume da coletânea, sob o título Derecho Cooperativo Latinoamericano, estará disponível no evento.

“O lançamento da coletânea pioneira valoriza o Direito Cooperativo pela qualidade e importância de seu Conselho Editorial, assim como o seu primeiro título valoriza as contribuições importantes doutrinárias e legislativas do continente para a construção das bases do regime jurídico das cooperativas”, destaca o presidente da CEDC-OAB/RJ, Ronaldo Gaudio. (Fonte: Sistema OCB/RJ)

Comissão da Câmara aprova nova lei das agências reguladoras

Brasília (12/7/18) – A comissão especial criada na Câmara dos Deputados com propósito de analisar o Projeto de Lei nº 6621/2016, que propõe diretrizes gerais para nortear a gestão de todas a Agências Reguladoras, aprovou nesta quarta-feira (11/7) o relatório do deputado Danilo Forte (CE).

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) acompanha de perto o projeto, tendo em vista a busca de maior eficiência e transparência das agências reguladoras em seu papel de fiscalização e regulamentação de diversos ramos de atividade cooperativismo, sendo esta uma das prioridades da Agenda Institucional do Cooperativismo 2018.

Segundo texto do relator, a proposta é garantir maior eficiência orçamentária, financeira e administrativa a esses órgãos, unificando as regras sobre gestão e governança, e dando maior autonomia e transparência ao controle social das agências reguladoras, além de estabelecer novas regras para a indicação de diretores.

O texto também prevê a elaboração de Plano Estratégico (com duração quadrienal) e de Plano de Gestão Anual que contemplará ações, resultado e metas relacionados aos processos finalísticos e de gestão. Além disso, estabelece que a alteração de atos normativos será precedida da realização de Análise de Impacto Regulatório (AIR).

 

OUTRAS MODIFICAÇÕES

Dentre as alterações, a comissão especial incluiu o Inmetro no rol de agências reguladoras do projeto e alterou a Lei de Responsabilidade das Estatais. Outra alteração efetivada pelo relator diz respeito à revogação da proibição de indicar o nome de pessoas que já atuaram, nos últimos 36 meses, como participantes de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado às atividades de organização, estruturação e realização de campanha eleitoral, aos cargos de diretores de órgãos do governo.

 

PRÓXIMOS PASSOS

O projeto tramita em caráter conclusivo, ou seja, caso não haja recursos, a matéria volta ao Senado para análise das modificações propostas ao texto, antes de seguir para a sanção presidencial.

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Medida Provisória do Frete Mínimo segue para sanção



Brasília (11/7/18) – A Medida Provisória (MPV) 832/2018, que cria a Política de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas mediante tabela que será elaborada a cada seis meses pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), foi aprovada nesta quarta (11/7) na Câmara dos Deputados e no Senado Federal e segue agora para sanção da Presidência da República.

Segundo o relatório do deputado Osmar Terra (RS), o processo de fixação dos pisos mínimos deverá ser técnico, ter ampla publicidade e contar com a participação dos representantes dos embarcadores, dos contratantes dos fretes, das cooperativas de transporte de cargas, dos sindicatos de empresas de transportes e de transportadores autônomos.

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que tem acompanhado de perto a questão, deve estar entre os participantes do grupo que discutirá os pisos na ANTT, contribuindo tanto com a visão das cooperativas agropecuárias, que contratam o serviço, quanto das cooperativas de transportadores de cargas.

 

MODIFICAÇÕES

Do texto aprovado constam, dentre outras, as seguintes alterações:

  1. A anistia das indenizações aos embarcadores até 20 de julho, dando segurança jurídica ao setor produtivo sobre o passivo que possa vir a ter sido acumulado desde a edição da MPV;
  1. A diminuição do valor cobrado das indenizações futuras para embarcadores de "o dobro do valor do frete contratado" para “duas vezes a diferença entre o que foi o pago e o valor da tabela”;
  1. A inclusão do subcontratado, além do contratante e do contratado, entre os atores que deverão observar documento referente ao contrato do frete;
  1. Acordo para veto do dispositivo que previa a anistia das multas dos caminhoneiros e das empresas transportadoras durante o período de greve/locaute;
  1. A retirada de dispositivo que tratava sobre a responsabilidade subsidiária a aplicativos de plataforma tecnológica que fizeram anúncios sobre fretes inferiores aos da tabela.


O destaque da emenda que previa o "negociado sobre o legislado" na negociação do frete foi rejeitado de forma simbólica, após acordo entre as lideranças partidárias.

 

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Eleições 2018: voto consciente é sinônimo de um Brasil mais forte

Cooperativismo e as eleições 2018

Brasília (2/7/18) – A participação democrática do associado, um dos diferenciais do cooperativismo em relação aos demais modelos de negócio, não se restringe apenas ao universo de uma cooperativa. Fazer parte do processo de escolha consciente dos responsáveis pela formulação de leis e políticas públicas no país constitui um dever de todos aqueles que já conhecem o valor da cooperação e se preocupam com o coletivo.
 

É por isso que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) acaba de lançar a cartilha Cooperativismo e as Eleições 2018 e uma série de vídeos (assista ao primeiro). O material, destinado a cooperados, seus familiares e, também, aos empregados das cooperativas, é um instrumento que mostra a importância do voto e da participação efetiva e responsável no processo eleitoral. Os demais vídeos poderão ser acessados diretamente na página preparada pela OCB para a divulgação de todo o material referente ao tema (clique aqui).

 

ELEIÇÕES

Neste ano serão realizadas eleições gerais em todo o país e cada eleitor tem o desafio de decidir, além dos próximos governantes, o futuro da sua família, da sua comunidade e da sua cooperativa, ou seja, o futuro do Brasil. O voto, além de ser um dos principais direitos do cidadão é, também, um de seus maiores deveres, pois é por ele que o cidadão elege os seus representantes nos poderes Executivo e Legislativo.

No Brasil, o voto é obrigatório para as pessoas alfabetizadas maiores de 18 anos e menores de 70 anos, sendo facultativo para pessoas com idades entre 16 e 18 anos, maiores de 70 anos e analfabetos.

 

COMPROMISSO

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, cada cooperado deve fazer desse dever cívico um direito, um espaço para ratificar o seu compromisso com um futuro diferente. “A partir do voto, escolheremos aqueles que irão nos representar nacionalmente e também em nosso estado ou distrito, então, pesquisar sobre a vida política dos candidatos, o trabalho desenvolvido anteriormente, assim como sobre seu conhecimento e compromisso com o cooperativismo, é um dos pontos fundamentais para uma tomada de decisão responsável. E as cooperativas, com a realização de debates entre os políticos, podem contribuir diretamente para essa reflexão”, avalia Márcio Freitas.

 

PÓS-ELEIÇÃO

Além de promover ações que assegurem a escolha mais consciente e de estimular a participação maciça no dia da eleição, é importante que os cooperados acompanhem o trabalho daquele que mereceu seu voto. “Assim, exerceremos, de fato, o nosso papel de cidadãos brasileiros e verdadeiros cooperativistas. É com esse convite, para uma participação efetiva e responsável, que preparamos essa cartilha sobre as eleições, mostrando como podemos colocar em prática nossos direitos e deveres”, afirma o líder cooperativista.

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IBGE divulga resultados preliminares do Censo Agro 2017

Brasília (26/7/18) – O Censo Agro 2017 identificou, até o momento, 5.072.152 estabelecimentos agropecuários no Brasil, em uma área total de 350,2 milhões de hectares. Em relação ao Censo Agro 2006, essa área cresceu 5% (16,5 milhões de hectares, o equivalente a área do estado do Acre) apesar da redução de 2% (103.484 unidades) no número de estabelecimentos.

Os dados fazem parte dos resultados preliminares do Censo Agro 2017, divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O evento contou com a participação de representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), um dos apoiadores da pesquisa.

A divulgação preliminar do Censo Agropecuário 2017 traz dentre outras informações, dados sobre as características do produtor agropecuário e dos estabelecimentos, a condição legal das terras e do produtor, número postos de trabalho e características da pecuária e da produção vegetal (efetivos e produtos da silvicultura, horticultura, floricultura, extração vegetal, lavouras permanente e temporária).

Clique aqui para acessar o material de apoio

 

TAMANHO DA ÁREA

Segundo o IBGE, dentre os estabelecimentos com 1.000 hectares ou mais, houve aumentos tanto em número (mais 3.287) quanto em área (mais 16,3 milhões de ha). Sua participação na área total passou de 45% para 47,5% de 2006 para 2017. Já os estabelecimentos entre 100 e 1000 ha viram sua participação na área total cair de 33,8% para 32% (menos 814.574 ha) e tiveram uma diminuição de 4.152 unidades.

Quanto à condição legal da terra, a proporção de estabelecimentos em terras próprias cresceu de 76,2% para 82%, mas a participação destes estabelecimentos na área total diminuiu de 90,5% para 85,4%. Já a proporção de estabelecimentos com terras arrendadas caiu de 6,5%, em 2006, para 6,3%, em 2017, embora a participação da modalidade na área total tenha crescido de 4,5% para 8,6%.

 

TRABALHO E TRATOR

Em 2017, havia 15.036.978 pessoas ocupadas nos estabelecimentos agropecuários. Em 11 anos, isso representa uma queda de 1,5 milhão de pessoas, incluindo produtores, seus parentes, trabalhadores temporários e permanentes. A média de ocupados por estabelecimento também caiu de 3,2 pessoas, em 2006, para 3 pessoas, em 2017. Em sentido oposto, o número de tratores cresceu 49,7% no período e chegou a 1,22 milhão de unidades. Em 2017, cerca de 734 mil estabelecimentos utilizavam tratores.

 

ÁGUA E INTERNET

O uso de irrigação também se ampliou, com aumento de 52% tanto em estabelecimentos (502.425) quanto em área (6.903.048 hectares). Além disso, o acesso à Internet nos estabelecimentos agropecuários cresceu 1.790,1%, passando de 75 mil, em 2006, para 1.425.323 produtores que declararam ter acesso em 2017.

 

ESCOLARIDADE

Cerca de 15,5% dos produtores disseram nunca ter frequentado escola e 79,1% não foram além do nível fundamental. Já a participação de mulheres e idosos de 65 anos ou mais na direção dos estabelecimentos aumentou, chegando a, respectivamente, 18,6% e 21,41%. Em 2006, as mulheres representavam 12,7% dos produtores e os idosos, 17,52%. Além disso, pela primeira vez, o Censo Agro investigou a cor ou raça dos produtores: 52% deles eram pretos ou pardos e 45% eram brancos, distribuição semelhante à da população do país, segundo a PNAD Contínua 2017.

Entre os endereços visitados, apenas 6.582 (ou 0,13%) não responderam ao Censo Agro 2017. Os resultados apresentados nesta divulgação preliminar ainda não incluem cerca de 3 mil questionários que estão passando por processo de validação e 1.213 estabelecimentos de coleta especial (empresas e grandes produtores). (Fonte: IBGE)

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Atitudes simples: grandes transformações



Brasília (9/5/18) – Ao aliar desenvolvimento econômico e social, o cooperativismo mostra que atitudes simples são capazes de transformar o mundo. E uma das grandes provas disso, é o Dia de Cooperar (Dia C), movimento de estímulo às cooperativas brasileiras para a realização de iniciativas voluntárias, duradouras e com impactos positivos.

Essas iniciativas, aliás, são o tema de um vídeo lançado pelo Sistema OCB no último sábado (7/7) e que encerrou a programação de celebração do Dia Internacional do Cooperativismo. O filme traz exemplos de como as cooperativas, mesmo realizando ações simples, contribuem com a transformação da realidade das famílias que vivem em redor delas.

Iniciativas do Ceará, do Amazonas, da Paraíba e de Minas Gerais mostram o quanto é possível fazer quando as pessoas dão as mãos e trabalham em prol de um objetivo em comum.

Clique aqui para assistir.

Paraná promove capacitação em educação política

Curitiba (17/7/18) – Um voto consciente e responsável. Esse é o objetivo do Sistema Ocepar ao promover nesta terça e quarta-feira, em Curitiba, o Programa de Educação Política Parana.coop+10, focado em 56 agentes de cooperativas, para que sejam disseminadores da ideia de que mais que um direito, voltar com responsabilidade nas próximas eleições é um dever do cooperado.

O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, e a gerente de Relações Institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Nader, abriram o evento, que contou, ainda, com a participação do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Osmar Serraglio, do superintendente do Sindicato e Organização das Cooperativas de Santa Catarina (Ocesc), Neivo Luiz Panho, e, também, dos superintendentes Robson Mafioletti, da Ocepar, Nelson Costa, da Fecoopar, Leonardo Boesche, gerentes, coordenadores e assessores do Sistema Ocepar.

Ricken, o anfitrião, comentou que o período eleitoral exige que os cooperativistas estejam ainda mais organizados, a fim de escolher a melhor opção para representar e defender a causa cooperativista. “Nós vamos levar informações às cooperativas e seus cooperados, para que possam votar conscientemente nas melhores propostas. Essa é a intenção”, enfatiza.  

Segundo a gerente de Relações Institucionais da OCB, Fabíola Nader, a intenção da mobilização da entidade com vistas às eleições deste ano está sintonizada com o objetivo de se ter um país mais cooperativo, o que se obterá por meio da identificação e eleição “de candidatos que tenham compromisso com a causa cooperativista”. (Com informações do Sistema Ocepar)

 

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MundoCoop publica anuário sobre o setor

Brasília (16/7/18) – Acaba de ser lançada a terceira edição do Anuário Brasileiro do Cooperativismo 18/19, publicação editada pelo MundoCoop, um portal de notícias sobre as cooperativas do país. O material apresenta artigos sobre o movimento cooperativista, assinados pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e pelo coordenador do Centro de Agronegócio da FGV/EESP e embaixador especial da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) para o cooperativismo mundial, Roberto Rodrigues. Além disso, o documento também traz conteúdo sobre perspectivas macroeconômicas, agronegócio, crédito, tendências em gestão de pessoas, carreira e mundo corporativo, política e direito tributário. Clique aqui e acesse.