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Rio de Janeiro (26/8) – Tomada por taxistas e representantes do segmento, a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro aprovou, ontem, em segunda discussão, o Projeto de Lei (PL) que atualiza a lei que regula o transporte individual remunerado. Ele define adequadamente os serviços de táxi e estabelece tais serviços como prioritários e compatíveis com os planos de ordenamento da mobilidade urbana.
O PL também atualiza a legislação para receber as novas tecnologias e cria novos serviços a serem operados pelos profissionais do segmento táxi licenciados.
Do total de 51 vereadores, 48 estiveram presentes e 42 votaram a favor da lei. Só um foi contra e cinco se abstiveram. O projeto será encaminhado para a sanção do prefeito Eduardo Paes, que tem o prazo de 15 dias para decidir se sanciona ou não a lei.
O PL também limita o número de operadores, declarando todos os tipos de transporte individual remunerado de passageiros como de interesse público e, portanto, sujeitos ao controle e limitação visando a manutenção dos sistemas de trânsito e transporte, bem como a priorização dos transportes de massa sobre o individual. Por fim, o Projeto cria o plano de qualificação dos serviços de táxi e regulamenta a carona solidária com todas as situações que se adequam ao bem social e interesse público geral.
Autor do projeto, o vereador Jorge Felippe disse que o Projeto de Lei está reconhecendo a categoria. “Além de regulamentar o transporte individual remunerado, estamos acabando com os conflitos jurídicos e estabelecendo que concessões cassadas devem ser repassadas aos auxiliares”, falou.
A vereadora Rosa Fernandes destacou que o apoio quase que total dos parlamentares mostra o quanto os taxistas são importantes para a vida na cidade. “Estamos fazendo justiça pela legalidade dos taxistas do Rio de Janeiro”, comentou.
"O carro que não tiver placa vermelha e regularizado pela prefeitura será multado", explicou Elton Babu (PT), presidente da Comissão de Transportes da Câmara e um dos autores do projeto.
Presente à votação, o diretor da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, acredita que esse resultado é fruto do esforço e da união de todo o segmento. “Por muito tempo os taxistas competiram entre si e a categoria foi a maior prejudicada, pois deu espaço para a entrada de novos problemas. Isso mudou nesse ano e a aprovação deste Projeto de Lei mostra que, unidos, a categoria é forte e importante para a sociedade fluminense”, comentou.
Também estiveram presentes na sessão o assessor jurídico da OCB/RJ, Abdul Nasser e os conselheiros do Sescoop/RJ, Marcos Bezerra – que também preside o Conselho Regional de Taxistas do Rio de Janeiro (CRT/RJ), Mário Sérgio Gonçalves, e Severino Vicente de Lima. (Fonte: Assimp Sistema OCB/RJ)
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Fortaleza (26/8) – Representantes de cooperativas agropecuárias concluíram hoje, o ciclo de discussões com vistas à apresentação do novo processo de produção de Projetos Estruturadores, objetivando o Planejamento Estratégico. Depois de atuar junto aos ramos Trabalho, Crédito, Transporte e Saúde, a unidade estadual se dedicou ao agronegócio.
São líderes de cooperativas que discutiram, após apresentação do novo processo de planejamento, qual o cenário atual do ramo, apresentando suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Eles também elaboram os cenários futuros para o setor.
Desde o dia 20 de agosto as cooperativas dos cinco ramos estão debatendo. As orientações para as cooperativas estão sendo dadas pelos técnicos da Unidade Estadual do Ceará. “Após ouvir todas as cooperativas vamos ter a noção mais próxima do que a realidade dos diferentes ramos. Tivemos a presença de outros ramos, mas como as cooperativas eram em menor número decidimos agregar aos outros ramos que vieram em maior escala. É um novo que vamos enfrentar. E toda mudança requer paciência e muita dedicação. Mas, pelo que vimos aqui, vamos ter um planejamento bem mais sólido e eficaz”, disse a Gerente de Formação Profissional, Ilana Oliveira.
O processo de Planejamento Estratégico para as três instituições que compõem o Sistema OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – compreendeu a construção de cenários para o cooperativismo com horizonte em 2025, seus desdobramentos em desafios estratégicos, além da definição do papel dessas entidades na contribuição para o futuro do cooperativismo.
“Antes se reuniam três ou quatro técnicos para tentar mensurar o que as cooperativas queriam. Só após isso as cooperativas se adequariam ao que estávamos planejando. Agora não será mais assim. Agora vamos fazer no sentido contrário. Primeiro ouvimos as cooperativas e oferecemos o que mais se adéqua se aproxima à realidade delas”, disse o Presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
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Durante o evento, Sistema OCB e outras entidades foram homenageadas pela contribuição ao desenvolvimento setor agropecuário
Brasília (25/8) – A Embrapa e a Basf lançaram hoje o Sistema de Produção Cultivance, tecnologia que contém a primeira soja geneticamente modificada e totalmente desenvolvida no Brasil. O Sistema de Produção Cultivance é resultado de uma parceria de mais de 10 anos entre a Basf e a Embrapa. No fim do primeiro semestre deste ano, depois de aprovada em 17 países, a tecnologia também foi aprovada pela União Europeia, grande mercado importador, garantindo a produção de sementes e a comercialização do Sistema.
O evento ocorreu na sede da Embrapa, em Brasília-DF. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e o vice-presidente sênior da Unidade de Proteção de Cultivos da Basf para a América Latina, Eduardo Leduc, participaram do evento. Representando o cooperativismo, esteve a gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella.
EFICÁCIA – Com a tecnologia pronta para distribuição aos sementeiros ainda neste ano, o agricultor terá acesso ao produto em 2016. O pesquisador da Embrapa Soja Carlos Arrabal Arias explica que atualmente, o Brasil tem 34 casos de resistência de plantas daninhas e que, a cada safra, o manejo de espécies como a buva, o azevém e o capim-amargoso preocupa mais.
"Esse é o ponto principal a ser combatido pelo Sistema Cultivance. Com essa nova ferramenta no sistema de produção de soja, o produtor tem agora a possibilidade de rotacionar herbicidas com diferentes mecanismos de ação para o manejo de plantas daninhas de difícil controle", diz.
PRIORIDADE – A Cultivance foi desenvolvida para atender a todas as regiões do país, mas nesse primeiro ano será comercializada em oito estados: Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Goiás e Rondônia, além do Distrito Federal.
INOVAÇÃO – Eduardo Leduc, vice-presidente sênior da Basf, destacou que o lançamento é um resultado efetivo entregue ao produtor e que "os desafios do futuro exigem inovação colaborativa como fizemos em conjunto com a Embrapa". "Temos aqui um modelo de inovação aberta, onde a parceria proporciona a combinação inteligente de ativos das duas empresas. Se fizéssemos esse trabalho de forma isolada, tanto Embrapa quanto Basf, certamente teríamos levado muito mais tempo e tido muito mais custos para chegar ao mesmo resultado", destacou Maurício Lopes.
A soja Cultivance foi completamente desenvolvida no Brasil, desde o laboratório até a comercialização, e entra no mercado com aprovação nos principais países importadores da oleaginosa. Lopes destacou que a pesquisa possibilitou à Embrapa dominar o protocolo da obtenção de uma cultivar geneticamente modificada, desde a concepção até a chegada ao campo, caso provavelmente único de uma empresa de pesquisa no mundo.
INVESTIMENTO NACIONAL – A ministra Kátia Abreu falou sobre a importância dos investimentos em ciência e tecnologia que o País precisa fazer diariamente para continuar alcançando resultados como esse. Também lembrou as dificuldades e prazos relacionados a questões de legislação e regulação do uso.
Para Kátia Abreu, a nova tecnologia é considerada um marco para a ciência brasileira porque contém a primeira soja geneticamente modificada totalmente desenvolvida no Brasil, desde as pesquisas em laboratório até a comercialização.
"O Sistema Cultivance é, antes de tudo, motivo de muito orgulho para todos nós. Representa uma alternativa especial para o produtor brasileiro porque auxilia no manejo de resistência das plantas daninhas na lavoura de soja", reforça Kátia Abreu.
Segundo a ministra, a rotação de culturas é uma ferramenta importante para auxiliar os agricultores a obter maior rentabilidade de forma sustentável. “Este produto não vem para tomar o lugar do outro, mas para fazer uma rotação. É uma forma de dizer que estamos ‘tapeando’ as plantas daninhas. Além disso, nada melhor que concorrência. Com dois produtos, a tendência é que o preço da semente caia”, completa.
RECONHECIMENTO – Ainda durante o lançamento da Cultivance, pesquisadores, produtores e representantes de instituições importantes para a produção de soja no Brasil foram homenageados. Os pesquisadores da Embrapa, Elíbio Rech e Carlos Arrabal, e os profissionais da Basf Luis Carlos Louzano e Edilson Cotelo receberam a homenagem por suas participações na pesquisa. Além deles, mais de 35 pesquisadores contribuíram com esse processo. Receberam homenagens também José Américo, da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Bartolomeu Braz, da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil), João Martins da Silva Junior, da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), e Tânia Zanella da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
SAIBA MAIS – O Sistema de Produção Cultivance combina quatro cultivares de soja geneticamente modificadas, de grande potencial genético, ao uso do herbicida de amplo espectro para controle de plantas daninhas de folhas largas e gramíneas, configurando um novo sistema de produção. A alternância entre diferentes tecnologias evita a seleção de plantas daninhas resistentes.
O Cultivance foi desenvolvido ao longo de 20 anos por meio de uma cooperação técnica entre a Embrapa e a empresa Basf. O sistema combina a utilização de cultivares de soja geneticamente modificada com o uso de um herbicida com amplo espectro de ação para o manejo de plantas daninhas de folhas largas e estreitas. O resultado é uma opção inovadora disponível aos produtores brasileiros, que passam a contar com um sistema de rotação de tecnologias para o manejo das pragas da soja.
Brasília (25/8) – As cooperativas do Ramo Mineral ganharam mais tempo para responderem ao questionário que dará origem a um diagnóstico do setor. O pedido partiu das próprias cooperativas que ainda não conseguiram concluir o envio das informações. Com isso, o Sistema OCB concedeu até o dia 11 de setembro para que elas finalizem o processo.
O objetivo do diagnóstico é traçar um panorama das cooperativas do setor, para subsidiar o desenvolvimento de ações estratégicas visando o fortalecimento das políticas públicas a o aperfeiçoamento da atuação tanto na esfera dos Três Poderes quanto junto às próprias cooperativas.
“Nosso objetivo principal é obter um raio X da situação vivenciada no Ramo, gerando subsídios para a definição de estratégias em prol do setor junto ao governo federal. Os dados obtidos também servirão de fonte para que o Ramo possa formular seus planos de trabalho”, explica Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.
UNIDADES ESTADUAIS – Caberá às unidades estaduais a sensibilização das cooperativas minerais sobre a importância de mobilizar os dirigentes do segmento a participarem do processo de aplicação do diagnóstico.
“A participação das organizações estaduais é fundamental para obtermos o mesmo sucesso de quando realizamos os diagnósticos dos ramos Educacional e Consumo. São elas que lidam todos os dias com as cooperativas e que conhecem a realidade de seus estados. Sem as unidades estaduais, fundamentais neste processo, não teríamos como desenvolver este projeto, cujo objetivo é o fortalecimento de todo o cooperativismo”, reflete Márcio Freitas.
DIAGNÓSTICO – Estima-se que o tempo de resposta demande aproximadamente 45 minutos. Após receber todas as informações do setor, a Gerência Técnica e Econômica fará uma análise dos dados, disponibilizando-os por meio de uma publicação chamada Diagnóstico do Ramo Mineral.
Com o diagnóstico em mãos, o Sistema OCB poderá ampliar o espaço das cooperativas na agenda de decisões do governo federal, compreender a amplitude e os principais desafios e, ainda, identificar as oportunidades para as cooperativas de mineração, possibilitando a tomada de decisão mais eficiente.
Dados do setor
- Número de cooperativas: 86
- Número de cooperados: 87,2 mil
Brasília (25/8) – Um grupo de lideranças cooperativistas de cinco estados brasileiros está no Paraguai para uma missão prospectiva de boas práticas e promoção comercial. O grupo visitou ontem a Unicoop, uma federação de cooperativas agropecuárias em Santa Rita, na região da tríplice fronteira. A cooperativa é formada por brasiguaios, produtores e brasileiros e seus descendentes, responsáveis por 13% de toda produção agropecuária do país vizinho.
Em Assunção, o grupo visitou o Instituto Nacional de Cooperativas do Paraguai, órgão do governo responsável pelo acompanhamento do movimento cooperativista. A delegação teve também a oportunidade de visitar a Confederação Paraguaia de Cooperativas, principal organização representativa do cooperativismo.
O país possui destaque no Ramo Crédito, onde aproximadamente um terço do mercado é controlado por cooperativas. Está localizada em Assunção uma das maiores cooperativas de crédito do mundo: a Cooperativa Universitária, que congrega 100 mil associados
COMÉRCIO – O Paraguai é o principal fornecedor internacional das cooperativas brasileiras. O país vizinho também é um importador de serviços das cooperativas de transporte do Brasil, e tem sido considerando um grande parceiro comercial.
CRESCIMENTO ECONÔMICO – Crescendo a 14% ao ano, o Paraguai possui o maior crescimento econômico entre os países da América Latina. O país tem feito grandes investimentos para melhorar a produtividade e o desenvolvimento da infraestrutura de transporte.
RELAÇÕES BILATERAIS – A visita da comitiva brasileira, coordenada pelo Sistema OCB, busca identificar oportunidades de negócios para as cooperativas brasileiras, além de identificar áreas de ação conjunta. O Paraguai possui atualmente a presidência pro-tempere do Mercosul. Os cinco países do grupo vão decidir até o final do ano a aprovação do Estatuto das Cooperativas de Mercosul, um mecanismo que facilitara a aproximação, comércio e atuação conjunta das cooperativas dos países membros.
Até o final da semana o grupo visitará organizações ligadas ao cooperativismo paraguaio, além do Porto de Villeta e o Estaleiro Chaco Paraguaio. O grupo também terá a oportunidade de se reunir com a Embaixada do Brasil em Assunção para tratar de possíveis ações de promoção comercial.
Brasília (25/8) – Começa amanhã o tradicional Simpósio das Unimeds dos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O evento ocorrerá na cidade de Armação dos Búzios (RJ) e é, conhecidamente, um marco estratégico de integração e fortalecimento do modelo cooperativista na região Sudeste. O encontro reúne, mais uma vez, cerca de 800 gestores e executivos em três dias de ricos debates, atualização e troca de experiências. Representantes do Sistema OCB também participam do evento.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) dos três estados apoiam o Simpósio Unimed, cujo objetivo é promover encontros de qualidade e uma programação técnica cuidadosamente elaborada para debater assuntos atuais, relevantes e que trazem impactos para o sistema cooperativista do Ramo Saúde.
O simpósio conta ainda com uma Feira de Negócios, onde empresas e parceiros alinhados aos negócios têm a oportunidade de relacionamento e consolidação de suas marcas junto a um público estratégico, formador de opinião e de participação expressiva no mercado.
Cuiabá (25/8) – Com objetivo de mostrar as oportunidades, desafios e experiências de gestão no setor público e em setores estratégicos, que contribuem para o desenvolvimento da economia local, o governo do estado de Mato Grosso e o Movimento Brasil Competitivo (MBC), com apoio do Sistema OCB/MT, realizam amanhã o seminário Mato Grosso – Transformação e Oportunidades. O evento será realizado no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, das 7h30 às 13h.
Na oportunidade, o governador Pedro Taques e o presidente do Conselho Superior do MBC, Jorge Gerdau, vão assinar um acordo para implantar no Estado o programa de modernização da gestão pública. O MBC é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos ou econômicos, de interesse público, que de maneira descomplicada trabalha a gestão pública à moda privada. O Movimento apoia projetos de governo com financiamento da iniciativa privada e coloca à disposição dos estados especialistas de áreas diversas e experiências que já se comprovaram eficientes em outras regiões.
O presidente Onofre Cezário de Souza Filho será um dos debatedores do primeiro painel que tem como tema “Organizando o Estado para Organizar os Negócios”. “O papel do cooperativismo no desenvolvimento de Mato Grosso é inquestionável. Hoje, o cooperativismo alcançou 46,48% dos que vivem em Mato Grosso, contabilizando 1,4 milhões de pessoas e isso demonstra a responsabilidade desse sistema para o crescimento socioeconômico de nosso Estado”, disse o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiro de Mato Grosso, Onofre Cezário.
O Seminário é uma iniciativa do MBC, Governo de Mato Grosso e Movimento Mato Grosso Competitivo (MMTC), com a promoção da Revista VOTO. Confira a programação completa em www.revistavoto.com.br. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Cooperativas investem em programas para incentivar a participação e permanência dos associados
Brasília (24/8) – Aderir a uma cooperativa implica incorporar princípios, valores e participação em um negócio que é de todos os associados, contudo, a correria e a ansiedade da vida moderna podem ser empecilhos para uma presença constante em reuniões e assembleias, mas a criatividade tem sido uma estratégia para fidelização e contribuição do quadro social. O assunto é tratado como um dos destaques da 18ª edição da Revista Saber Cooperar, editada pelo Sistema OCB.
Dentre as estratégias, podem ser listadas a atenção individualizada, o plano de previdência complementar, o núcleos locais e feiras de negócios, consideradas como iniciativas bem-sucedidas para aumentar o vínculo entre associados e a instituição.
A revista traz o caso da Cooperativa Agrícola Mista de Patos de Minas, localizada em Minas Gerais e que promove, anualmente, desde 2004, a Semana Coopatos. O evento começou tímido, com o objetivo de oferecer oportunidades de negócios e capacitação dos cooperados, principalmente por meio da compra de insumos e promoção de palestras e encontros do comitê educativo. Hoje, shows musicais e até uma agência de automóveis garantem seu espaço no cada vez mais disputado metro quadrado. A 12ª edição será de 24 a 29 de agosto.
“A razão maior foi criar uma forma de aproximação com os cooperados, levar informação e oportunidades de negócios com preços diferenciados”, conta José Francelino Dias, diretor-presidente da Coopatos. “Assim, criaríamos uma relação de confiança. E o interesse dos fornecedores também foi crescendo: há parceiros que já reservam lugar com um ano de antecedência”.
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Não-me-toque (24/8) – O Sistema Ocergs recebeu na última sexta-feira, no Mundo Cooperativo Gaúcho, espaço da Ocergs no Parque da Expodireto (RST 142, Km 24), em Não-Me-Toque, os vereadores e cooperativistas da região Norte para a terceira etapa dos Seminários das Frencoops 2015. Os eventos têm como objetivo despertar nos parlamentares municipais a necessidade de criação de frentes de apoio ao setor nos legislativos municipais, assim como ocorre em âmbito estadual e federal.
"As Frencoops nasceram pela necessidade da união e do trabalho em conjunto do setor cooperativo e dos parlamentos, independente da sigla partidária, para que as propostas do sistema cooperativista possam sair do papel e acontecer na prática", ressalta o presidente do Sistema Ocergs/RS, Vergilio Perius.
As Frencoops trabalham em conjunto com o sistema cooperativista na promoção do desenvolvimento sustentável pela cooperação e seguem os valores do cooperativismo. Buscam aperfeiçoar e complementar a legislação que envolve matérias de interesse do cooperativismo, apoiando e agilizando projetos que visem ao desenvolvimento e fortalecimento do setor. Outra vertente da Frencoop, alicerçada na função primordial dos legisladores, é a de fiscalizar os atos do Poder Executivo que dizem respeito ao cooperativismo, discutindo, acompanhando e sugerindo medidas que permitam seu desenvolvimento.
Em 2015, além de Não-Me-Toque, Santa Rosa e Farroupilha já receberam o evento. São Sepé e Porto Alegre serão os próximos. Os eventos contam com o apoio da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul (Uvergs). (Fonte: Assimp Sistema Ocergs)
Belo Horizonte (24/8) – A Casa do Cooperativismo Mineiro sediará, no dia 15 de setembro, o Encontro Estadual dos Profissionais de Comunicação das Cooperativas mineiras. As inscrições podem ser feitas até 8 de setembro e, ao todo, foram disponibilizadas 80 vagas, que serão preenchidas de acordo com a ordem cronológica de chegada dos formulários.
A programação contará com palestrantes como a professora do programa de pós-graduação em Comunicação Social da PUC Minas, Ivone de Lourdes Oliveira; Daniela Lemke, gerente de Comunicação do Sistema OCB; e Natália de Campos Tamura, especialista em Gestão da Comunicação - Políticas, Educação e Cultura - pela Universidade de São Paulo (USP).
O evento, que já está em sua 17ª edição, trará como tema principal a "Comunicação para Resultados". A iniciativa busca promover a integração entre os profissionais de comunicação das cooperativas do Estado, fomentando a atualização e o alinhamento do público sobre temáticas importantes da área.
Entre os assuntos a serem abordados estão as estratégias de comunicação para o sistema cooperativista e a importância da comunicação em rede para o sucesso dos empreendimentos. Para mais informações sobre o Encontro, acesse o hotsite do evento. (Fonte: Assimp Sistema Ocemg)
Brasília (21/8) – A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, reuniu-se com representantes do setor produtor da cafeicultura brasileira, na última terça-feira, para debater a liberação de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Além deste tema, também constou da pauta os seguintes: o endividamento do setor, o cenário da cafeicultura no novo organograma da Secretaria de Política Agrícola (SPA) da pasta e o pagamento anual do Brasil à Organização Internacional do Café (OIC).
Participaram da reunião o presidente executivo do CNC, deputado Silas Brasileiro; o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Marcos Montes; o presidente do Sistema FAEMG, Roberto Simões; o presidente da Federação da Agricultura do Espírito Santo, Júlio Rocha; o presidente da Comissão Nacional do Café da CNA, Breno Mesquita; o representante da Gerência Técnica e Econômica da OCB, Pedro Silveira, além dos secretários André Nassar (Política Agrícola), Décio Coutinho (Defesa Agropecuária), Caio Rocha (Produtor Rural e Cooperativismo), Tatiana Palermo (Relações Internacionais) e Tania Garib (Integração e Mobilidade Social).
LIBERAÇÕES DO FUNCAFÉ — Conforme o Conselho Nacional do Café vem divulgando ao longo das últimas semanas, os agentes financeiros interessados em operar recursos do Funcafé na safra 2015 já assinaram contratos com o Mapa que totalizam R$ 3,1 bilhões do total de R$ 4,1 bilhões disponíveis.
No entanto, a chegada do dinheiro ao produtor depende da demanda por parte das instituições junto ao Ministério e da posterior autorização da Pasta para a liberação, o que tem atrasado o recebimento por parte dos cafeicultores. O secretário André Nassar assumiu o compromisso que o repasse do orçamento do Fundo, dos contratos já assinados, à medida que os agentes demandarem, será liberado a partir desta sexta-feira, dia 21.
ENDIVIDAMENTO — No encontro com o setor, a ministra da Agricultura solicitou informações a respeito da audiência pública para debater a Renegociação das Dívidas dos Produtores Rurais, prevista para 2 de setembro. Os representantes do setor justificam a iniciativa com base nos recentes ciclos de baixa de preços e, em especial, nos seguidos eventos climáticos de seca, que prejudicaram a produtividade, comprometendo fortemente a renda do produtor, o qual vem acumulando passivos financeiros ao longo dos anos sem obter receita suficiente para que sejam sanadas.
Já os representantes do Ministério da Agricultura mostraram ciência sobre a matéria e solicitaram apoio do setor privado presente na reunião para a realização de um levantamento desse endividamento, de maneira que possam ser apurados argumentos suficientes (estratificação de renda, região e estoque de dívidas) para que o Mapa leve, às demais esferas governamentais, propostas que visem à solução e à renegociação dos casos que comprovadamente necessitem de apoio.
CAFÉ NO MAPA — Durante a reunião com a ministra Kátia Abreu, também foi entregue o Manifesto da Cadeia do Café, documento que contém as preocupações do setor produtivo com a nova estrutura do Ministério da Agricultura após a publicação do Decreto nº 8.942, de 13 de julho de 2015, que extinguiu o Departamento do Café e a Secretaria de Produção e Agroenergia da Pasta.
O presidente do CNC externou a grande preocupação do setor com essa mudança, haja vista o histórico das perdas que a cafeicultura sofreu desde a extinção do Instituto Brasileiro do Café (IBC), a migração do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para o Mapa e, agora, com a extinção do DCAF, o que ocasionou a descentralização das políticas do café para duas coordenações distintas dentro da Secretaria de Política Agrícola.
Além disso, demonstrou-se a necessidade de se ter uma atenção especial em relação ao Funcafé, Fundo essencial para o bom desempenho da cafeicultura no Brasil, e à importância do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) e de seus comitês, os quais entendemos como fundamentais para a formação e para a execução da política cafeeira nacional.
Por sua vez, a ministra anotou que a nova estrutura do Mapa integra um trabalho de busca pela agilidade nos processos da pasta, mas evidenciou que o café continuará como prioridade dentro desse organograma. Kátia Abreu também destacou que haverá aperfeiçoamento nas duas coordenações-gerais que abrigam a atividade atualmente e que disponibilizará o número de profissionais necessário para que a cafeicultura permaneça com o mesmo tipo de atenção que detinha na época do DCAF e para que o Funcafé tenha uma operacionalização adequada.
O setor privado da cafeicultura solicitou, ainda, uma maior agilidade no atendimento de demandas para diálogos com as Secretarias do Mapa. A esse respeito, tanto a ministra Kátia Abreu quanto o secretário André Nassar se comprometeram a abertura ao diálogo e a sugestões da produção para, inclusive, debater melhorias a respeito da operacionalização do Funcafé, de maneira que se garanta a perenidade, a preservação e a segurança do Fundo dentro da nova estrutura do Ministério, com ativa participação dos elos da cadeia produtiva.
Por fim, os representantes do Governo Federal também assumiram o compromisso de terem empenho com as agendas e as discussões dos Comitês Diretores e do CDPC, que serão acompanhadas in loco pela ministra e pelo secretário de Política Agrícola.
PAGAMENTO À OIC — Às vésperas da rodada de reuniões da Organização Internacional do Café, que acontecerá entre 28 de setembro e 2 de outubro, em Milão, na Itália, um assunto que gerava certo desconforto era o não pagamento do Brasil à OIC.
A esse respeito e atendendo a uma solicitação do CNC, a ministra esclareceu que deliberou o pagamento, com recursos do próprio Mapa, para a Organização, fato que assegura o direito de voto e decisões do país nas audiências do principal fórum de discussão da cafeicultura mundial, o que volta a ressaltar o protagonismo brasileiro inerente aos títulos de maior produtor e exportador mundial, além de segundo principal consumidor.
Concluímos agradecendo a atenção da ministra e de seus secretários e seguiremos atentos ao adequado tratamento que será dado à cadeia produtiva do café.
Cuiabá (21/8) – Associados da cooperativa francesa Terrena estão organizando uma visita a Mato Grosso para o dia 11 de novembro, com o objetivo de conhecer os modelos da agricultura brasileira e as metas para os próximos 10 anos. A informação é de Christophe Couroussé, diretor de Marketing e comunicação da Terrena, e coordenador da viagem, planejada para 67 associados da Terrena que querem visitar cooperativas de Mato Grosso e conhecer como trabalham.
Terrena é a primeira cooperativa agroalimentar francesa, com 130 anos de existência e a segunda maior cooperativa da França, com movimentação financeira de 5 bilhões de Euros. Possui 22 mil produtores associados, que produzem em 2 milhões de hectares, e empregam 12 mil pessoas.
“A Terrana tem duas particularidades para os padrões europeus, sendo uma a diversidade de atividades que envolvem produção de leite, gado, coelhos, frangos, suínos, ovos, cereais, sementes, legumes, frutas e plantas ornamentais. A segunda é de que toda produção da cooperativa também é transformada, industrializada e comercializada”, detalhou Christophe Couroussé.
No dia 12 de agosto foi realizada uma reunião na sede do Sistema OCB/MT, com dirigente da Aprosoja, Famato e Ampa, para alinhar o planejamento da visita. O presidente Onofre Cezário e Souza Filho, disse “que esse intercâmbio de conhecimento é muito importante para os dois países e contribuiu para o crescimento do cooperativismo mundial”.
Souza Filho, explicou ao grupo francês que Mato Grosso conta com 159 cooperativas, de 11 ramos, com quase 400 mil cooperados, mais de 8 mil empregados e com 46% da população mato-grossense envolvida com o cooperativismo.
O interesse maior dos visitantes franceses é conhecer as cooperativas do segmento agrícola, de carne bovina e frango. O dirigente da Aprosoja, Nelson Picolli, relatou aos franceses que Mato Grosso é o maior produtor de grãos do Brasil, com 9 milhões de hectares de soja, e o maior produtor de gado com 27 milhões de cabeças.
“Mato Grosso pode mais que dobra sua área de produção, só com área degrada de pastagem, além disso, hoje 35% da nossa produção de soja não são transgênicos, que atende principalmente as necessidades do mercado europeu”.
Ficou também acordado entre Mato Grosso e a Terrena, a visita de representantes de cooperativas de Mato Grosso ligadas ao agronegócio à França em 2016, para conhecer todo processo produtivo, de industrialização e comercialização da cooperativa.
“Vamos também buscar uma parceria para o nosso Instituto de Educação Cooperativista, como já fizemos com cooperativas da Espanha, Canadá e Estados Unidos”, comemorou o presidente do Sistema OCB/MT.
“Além de Mato Grosso, vamos visitar São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, esse último a lazer”, anunciou rindo o diretor de Marketing e comunicação da Terrena, Christophe Couroussé. (Fonte: Assimp Sistema OCB/MT)
Fortaleza (21/8) – O Sistema OCB/CE iniciou ontem o trabalho de construção do Planejamento Estratégico 2016. Todo o processo será feito em cinco dias envolvendo cooperativas de cinco ramos. No primeiro dia foram discutidas questões referentes ao Ramo Trabalho. As propostas estão sendo construídas de acordo com as novas orientações do Sistema OCB para a estruturação dos projetos, a partir de agora.
O presidente do Sistema OCB/CE falou da importância de as cooperativas estarem presentes junto a esse processo. “Estamos começando algo inovador no sistema. De agora em diante vamos executar, a partir dos projetos, as demandas das cooperativas. Estamos focados na qualidade da orientação que o sistema pode fornecer às suas cooperativas.”
Além de contribuir para a construção do Projeto Estruturador, a ideia é dar todas as condições técnicas para priorizar estratégias à luz do nosso Plano Sistêmico, elaborando projetos estruturadores que gerem resultados. Durante o restante dos dias que se sucedem serão contemplados ainda os ramos Crédito, Transporte, Saúde e Agropecuário.
“Estamos preparados para construir esses projetos estruturadores junto às cooperativas. Tivemos uma capacitação com o Sistema OCB, onde pudemos exercitar essa nova estrutura. Em seguida foi a vez de exercitarmos internamente entre os colabores para trocarmos experiências de como seria feito. E agora estamos junto com as cooperativas nesse processo”, disse a gerente de Formação Profissional, Ilana Oliveira. (Fonte: Assimp Sistema OCB/CE)
Vitória (20/8) – Buscando desenvolver o fortalecimento da essência cooperativista, a Veneza realizou no dia 7 de agosto, uma palestra sobre o crescimento de uma cooperativa com base em seus princípios e valores. O evento, que ocorreu no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Venécia, é o primeiro módulo de três, que compõem o projeto “Raízes”, de iniciativa do Sistema OCB/ES.
Na ocasião, o palestrante Welton do Nascimento, ex-assessor técnico do Sistema OCB/ES, falou para colaboradores, cooperados e integrantes do Núcleo Feminino Veneza, sobre o papel social e econômico para o devido funcionamento de uma cooperativa.
“Nosso objetivo é gerar aos participantes conhecimentos e habilidades que permitam enraizar os valores e princípios que diferenciam a instituição cooperativa dos demais modelos empresariais, além de proporcionar melhoria na qualidade dos relacionamentos entre as pessoas, tornando as atividades e relações profissionais mais harmoniosas e alinhadas ao Planejamento Estratégico”, afirmou durante a palestra.
O Projeto tem 48 horas de duração e é divido em três módulos. Outro encontro ocorreu no dia 17 e o último está prevista para o dia 31 deste mês. (Fonte: Assimp Sistema OCB/ES)
Brasília (20/8) – Representantes do Sistema OCB ministraram ontem e hoje um treinamento a 21 profissionais das unidades estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. O evento ocorreu na sede do Sistema OCB/ES, em Vitória, com o objetivo de alinhar conceitos acerca de planejamento das aquisições e contratações, fluxo do processo de compras, construção de notas técnicas e termos de referência e procedimentos específicos de pregão, concorrência e contratações diretas (dispensa e inexigibilidade).
A intenção da Gerência de Licitações e Contratos (Gelic) do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) foi alinhar tais conceitos em todas as regiões do país. O Norte e o Nordeste já passaram pela capacitação.
“Nossa intenção é demonstrar que é possível otimizar os processos e procedimentos de aquisições e contratações, utilizando técnicas de planejamento estratégico, alinhadas com a missão e visão da instituição. Percebemos que há um gap a ser tratado na realização do planejamento das licitações, por isso, traçamos esta estratégia de discutir toda a rotina, no sentido de promover agilidade, segurança e confiabilidade nos processos de aquisições e contratações”, explica o gerente de Licitações e Contratos, Aldo Leite.
A intenção é que o alinhamento ainda seja feito com as regiões Sul e Centro-Oeste em datas a serem definidas entre Gelic e as próprias unidades estaduais interessadas.
Guaíra (20/8) – A Subcomissão de Assuntos Fundiários da Câmara dos Deputados realiza no sábado (22/8), em Guaíra, no oeste do Paraná, o Fórum sobre titulação de terras indígenas e terras em faixa de fronteira. O relator, deputado Sérgio Souza (PR), fez a proposta para a reunião externa. O município foi escolhido pelo parlamentar por estar em faixa de fronteira e já trabalhar na discussão sobre titulação terras indígenas. O superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, participará do debate.
Existem inúmeros processos protocolados por produtores, no Incra, mas o órgão não consegue expedir qualquer título de ratificação. No Paraná são mais de 40 mil processos na Superintendência Regional do Incra, aguardando análise, desde 1999. Dessas solicitações apresentadas, pelo menos 30 mil são de pequenos e médios produtores.
Terras indígenas – No Brasil, a situação de conflitos de terras indígenas hoje segue assim: disputa de aproximadamente 3 milhões de hectares de terras férteis em Mato Grosso do Sul; pretensão de cerca de 3,8 milhões de hectares em Mato Grosso, em função de 25 áreas que estão em estudo pela Funai; pretensão demarcatória no Sul e no extremo sul da Bahia; conflito e invasões de propriedades rurais no Paraná, decorrente da vinda de índios do Paraguai, consequentemente, aumento da violência no campo.
Outros estados – O mesmo problema atinge Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Maranhão, Amazonas e outros estados, onde pequenos e médios agricultores estão sendo desalojados. No Rio Grande do Sul foram elaborados pelo menos 28 processos, em 38 municípios, que buscam desapossar 7 mil famílias. (Com informações da assessoria de imprensa do deputado federal Sérgio Souza – Sistema Ocepar)
Belém (20/8) – Aliando os princípios cooperativistas a metodologias criativas e de fácil aprendizagem, o Programa Cooperjovem vem transformando a vida de mais de 115 mil brasileirinhos em 303 escolas em todo o país. No Pará, 305 alunos do 1º ao 5º ano da Cooperativa dos Educadores Autônomos de Castanhal (CEAC) aprendem a cultivar a colaboração entre si.
Com o objetivo de reestruturar o Programa, técnicos do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA) e do Instituto Sicoob se reuniram com representantes das Secretarias de Educação dos municípios de Barcarena e Curralinho. A intenção é ampliar o programa para outras regiões do Estado.
O Cooperjovem foi adotado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) com o objetivo de fomentar o cooperativismo em parceria com as escolas. O objetivo do Programa se torna realidade a partir da inserção de uma proposta educacional construída a partir dos princípios, valores e da prática da cooperação que embasam a doutrina do cooperativismo.
“O professor recebe uma formação em cooperativismo e material de suporte para trabalhar com o tema cooperação nas diversas disciplinas. Em português, por exemplo, ele pode pegar um texto que fale sobre cooperação para trabalhar qualquer assunto da língua portuguesa Em História, pode falar da história do cooperativismo. O material traz todo o suporte para que o professor transite pelas disciplinas e pelos conteúdos que já tem que ministrar trazendo a questão do cooperativismo”, afirmou a gestora do Instituto Sicoob, Emanoele Soares.
A proposta do Sistema OCB/PA e do Instituto é implantar o Programa nos municípios de Barcarena Castanhal, Curralinho, Santarém e Soure. As regiões são áreas de inauguração de pontos de atendimento da cooperativa. Outros Projetos também serão implantados como o de Consumo Consciente, Educação Financeira e Jovem empreendedor. As secretarias não terão custos. Todo material didático e os processos de capacitação serão de responsabilidade do Instituto Sicoob e do Sistema OCB/PA.
Para o Coordenador Pedagógico de Curralinho, Isaque Rodrigo dos Santos, o cooperativismo é a grande alternativa para a resolução dos problemas do município. Com 32 mil habitantes, o município possui 49 escolas em funcionamento.
“Há um filósofo romano que dizia que educando as crianças, não é preciso punir os adultos. A formação tem que ser na base. A cultura é hábito, vivência. A criança precisa viver essa lógica de partilha, de solidariedade para quando crescer, isso se incorporar naturalmente à sua cultura. Nós vamos implantar o Projeto e pretendemos que todas as escolas venham aderir de entrada, porque é uma grande oportunidade. Vai melhorar a educação do município tanto do ponto de vista do ensino quanto da aprendizagem. O Cooperjovem vai somar na direção em que estamos indo. Vai ser um reforço para a formação das nossas crianças e adolescentes”.
As secretarias receberão o termo de adesão do Programa para avaliação e conhecimento técnico das diretrizes. No dia 18 de Setembro ocorrerá a oficialização do termo. “É uma iniciativa muito importante. A Secretaria de Educação de Barcarena ainda vai discutir alguns pontos, mas tem tudo para fazer adesão. É uma das soluções para a melhoria da sociedade em um contexto geral. Queremos implantar isso no município para colhermos dias melhores lá na frente”, afirmou o Coordenador de Programas e Projetos da Secretaria de Educação de Barcarena, Astrogildo Martins.
“Entendemos que é preciso formar uma comunidade com a cultura da cooperação. Presenciamos um individualismo muito grande com a lógica do capitalista. A sociedade não consegue se coordenar e ter forças para resolver os problemas porque falta cooperação. Mudar a cultura do adulto é muito difícil. Entendemos que trabalhar com isso desde a infância e juventude vai nos proporcionar a médio e longo prazo a colheita dos frutos de se ter uma comunidade com a cultura da cooperação, que entende que é importante trabalhar em conjunto para alcançar resultados positivos para todos”, completa o Presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Instituto Sicoob – Fundado em 2004, o Instituto Sicoob é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) mantida com recursos das cooperativas associadas ao Sicoob Central Unicoob. Criado em 2004 por iniciativa do Sicoob Metropolitano, nasceu sob a égide do 7º princípio do cooperativismo que proclama a importância da preocupação com a comunidade.
Em 2009, o Instituto passou a atuar em todo o estado do Paraná por meio de ações conjuntas e integradas com as Cooperativas do Sistema Sicoob. Também é signatário do Pacto Global da ONU, comprometendo-se a colaborar com os 10 princípios referentes aos direitos humanos, direitos do trabalho, proteção ambiental e combate à corrupção.
Além do Cooperjovem, o Instituto Sicoob desenvolve diversas ações de responsabilidade social e ambiental, com foco na educação, onde se destacam as cooperativas mirins, o programa Jovem Empreender, o projeto de Educação Financeira e o Concurso Cultural Cooperativista. (Fonte: Assimp Sistema OCB/PA)
Kátia Abreu reuniu entidades nacionais, como o Sistema OCB, e estaduais e pediu que continuem cobrando eficiência do Ministério da Agricultura
Brasília (19/8) – A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, e seus secretários apresentaram hoje o balanço dos seis primeiros meses de trabalho à frente da pasta. O evento ocorreu na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, em Brasília, e contou com a participação de parlamentares, federações da agricultura dos estados e entidades do setor, dentre elas o Sistema OCB, representado pelo superintendente Renato Nobile e pela gerente geral da OCB, Tânia Zanella.
Kátia Abreu pediu que as entidades representativas do agronegócio continuem a apresentar suas demandas ao MAPA. Afirmou que o ministério está aberto para receber todos os produtores e que trabalha em tempo integral na busca de soluções. “Minha dedicação é exclusiva e integral ao Ministério”, disse. “As demandas de vocês são preciosíssimas para ajudar o ministério a encontrar e resolver aquele detalhe que incomoda a vida do produtor”, acrescentou.
O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Décio Coutinho, destacou o lançamento do Plano de Defesa Agropecuária, que prevê um novo modelo de gestão para garantir eficiência e agilidade nos serviços. Segundo ele, o país espera obter até maio de 2016 o reconhecimento internacional de país 100% livre de febre aftosa.
Kátia Abreu reiterou que apenas três estados ainda não erradicaram a doença: Amazonas, Roraima e Amapá. “Não é má vontade dos governadores nem eles estão sendo relapsos. Precisam de apoio do governo federal”, enfatizou a ministra.
Coutinho ainda destacou o trabalho realizado para certificar novos estados como zonas livres de peste suína clássica, controlar a mosca das frutas e reforçar a vigilância sanitária das fronteiras.
COOPERATIVISMO – A aproximação do MAPA com o cooperativismo também foi destacada. O Ministério fez questão de destacar que disseminar a cultura do cooperativismo, sobretudo na região do Matopiba (compreendida pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) é uma das estratégias que visam o estímulo ao crescimento da atividade rural sustentável no local.
A intenção da criação oficial do Matopiba é promover a assistência técnica e extensão rural nas cadeias mais dinâmicas, proporcionar a ascensão social da classe média rural, garantir o acesso à formação e à capacitação profissional e promover o acesso ao crédito.
ABERTURA DE MERCADOS – Dentre os destaques da divulgação do relatório está a abertura de mercados consumidores no exterior para a carne brasileira: 13, no total. Para este semestre a notícia também é animadora, pois o MAPA tem negociado com uma série de outros países. A exportação de produtos lácteos também deverão receber maior atenção do Ministério ao longo dos próximos meses.
PEQUENO PRODUTOR – O Mapa, acrescentou a ministra, facilitou e reduziu a burocracia para o pequeno agricultor vender seus produtos industrializados a outros estados. Em maio, a pasta descentralizou os serviços de inspeção federal e facilitou a industrialização de produtos da agricultura familiar, tornando a fiscalização sanitária mais eficiente.
Kátia Abreu ainda apresentou aos empresários do agronegócio o projeto do Suagro, sistema único que vai englobar os produtores atendidos pelo programa de ampliação da classe média rural. Por meio de assistência técnica, qualificação profissional e correções de mercado, mais produtores serão inseridos na prosperidade do agronegócio brasileiro, 400 mil agricultores das classes D e E migrarão para a classe C até 2018.
Por fim, destacou que, em parceria com a Embrapa, o Mapa criará uma Aliança Nacional para Inovação Agropecuária no Brasil. “Vamos colocar toda a inteligência do agronegócio, instituições de pesquisa e ensino público e privado dentro dessa aliança. Atualmente, temos R$ 3 bilhões de orçamento em pesquisa na Embrapa. Isso é muito pouco. Precisamos dobrar e, posteriormente, triplicar este montante”, afirmou a ministra. (Com informações do MAPA)
Brasília (19/8) – A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) comemora hoje 120 anos de fundação. Organismo internacional não governamental formado por 272 federações e confederações de cooperativas de 94 países, a ACI é o principal órgão de representação do cooperativismo no mundo. Estima-se que sua representatividade chegue a um bilhão de pessoas em todo o planeta. A Aliança trabalha para que o cooperativismo seja reconhecido pela comunidade internacional, governos e sociedades, como o método mais eficaz de promover o desenvolvimento econômico e social.
A tomada de decisão na ACI é feita por meio do Conselho de Diretores. Este colegiado é formado por 15 integrantes eleitos em assembleia, além dos representantes dos escritórios regionais da ACI e dos órgãos setoriais. Atualmente o Conselho é formado por representantes da Argentina, Brasil, Bulgária, Itália, Coreia do Sul, Rússia, Austrália, Estados Unidos, Canadá, França, Japão, Cingapura, Suécia, Índia e Finlândia.
A presidência da ACI é atualmente exercida por Pauline Green, indicada pela confederação de cooperativas do Reino Unido. Em novembro, a assembleia geral da ACI, que será realizada na Turquia, elegerá um novo presidente da organização.
A ACI e seus órgãos setoriais
Como parte da estrutura da ACI, existem os órgãos setoriais. Estes escritórios são divididos por segmento de atuação dos ramos.
CICOPA – A Organização Internacional das Cooperativas Artesanais, Industriais e de Serviços (Cicopa) é o braço da ACI voltado às cooperativas dos ramos Trabalho, Produção, Educacional, Mineral e Turismo e Lazer. Estes órgãos têm ligação direta com as cooperativas e possuem escritórios regionais nos quatro continentes.
ICAO – A Organização Internacional das Cooperativas Agropecuárias, é responsável pelo relacionamento da ACI com as cooperativas agropecuárias em todo mundo e tem sede em Seul, na Coreia do Sul. As cooperativas de pescadores possuem um braço dedicado da ACI, a Organização Internacional das Cooperativas de Pescadores – ICFO.
ICMF – A Federação Internacional de Cooperativas e Mutuais Financeiras é o organismo setorial da ACI voltado para as cooperativas de seguros e o ICBA – Associação Internacional das Cooperativas Bancárias, trata das cooperativas de crédito em todo o mundo.
IHCO – As cooperativas do Ramo Saúde estão sob a responsabilidade do IHCO – Organização Internacional das Cooperativas de Saúde, braço da ACI para o seguimento.
ICA HOUSING – As cooperativas do Ramo Habitacional, fortemente presente na Europa, são acompanhadas pela Organização Internacional das Cooperativas Habitacionais - ICA Housing.
CCW - Já o Ramo Consumo é de responsabilidade da Rede Mundial de Cooperativas de Consumo – CCW.
ESCRITÓRIOS REGIONAIS – A ACI está presente em todos os continentes através de seus escritórios regionais. No continente americano, a ACI-Américas é responsável pela lida direta com as confederações de 22 países no continente. Já o escritório da Cooperatives Europe, cuja sede está em Bruxelas, é o responsável pelo contato com os membros europeus. Está em Nova Déli, na Índia, o escritório responsável pelo acompanhamento dos membros na Ásia e Oceania. Por fim, o escritório da ACI em Nairóbi, no Quênia, é o responsável pelo continente africano.
PARCERIAS – Ao longo de sua história, a ACI tem se empenhado em parcerias com governos e organizações internacionais para a promoção do cooperativismo em todo mundo. Resultado deste esforço foi a criação do Dia Internacional das Cooperativas, em 1995, pela ONU. O reconhecimento das Nações Unidas foi conseguido durante a presidência sueca de Lars Marcus.
Em 2002, a Organização Internacional do Trabalho, após longo trabalho do movimento cooperativista, promulgou a Resolução 193, que distingue as cooperativas na criação de vínculos de trabalho sustentáveis.
Em 2009, a Assembleia Internacional Geral das Nações Unidas aprovou uma solicitação do governo da Mongólia para criar o Ano Internacional das Cooperativas. Fruto da interlocução da ACI com a confederação mongol de cooperativas, a ONU instaurou o ano de 2012 como o dedicado ao cooperativismo.
São Paulo (19/8) – A Unimed do Brasil – que representa o maior sistema cooperativista de trabalho médico do mundo e a maior rede de assistência médica do Brasil – promoverá a sua 10ª edição do Congresso de Auditoria em Saúde, em parceria com a Unimed Natal. Com o tema “Nivelando as singularidades”, o evento começa amanhã e termina no sábado. A programação ocorre em Natal (RN).
O encontro, que reunirá médicos, enfermeiros, dirigentes e profissionais auditores em saúde, tem como objetivo promover a atualização profissional, conhecimento técnico científico, discutir conceitos inovadores e contribuir para o desenvolvimento das singulares que compõem o Sistema Unimed.
“Sem dúvida esse será um momento muito enriquecedor, pois promoveremos a atualização desses profissionais, discutiremos conceitos inovadores no Sistema de Saúde e possibilitaremos que as Unimeds tenham ainda mais acesso às tecnologias de ponta”, afirma presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino.
Estarão presentes no evento o diretor de Integração Cooperativista e Mercado da Unimed do Brasil, Valdmário Rodrigues Júnior; os gestores de Regulação em Saúde da Unimed do Brasil, Karla Regina Dias de Oliveira e Francisco José de Freitas Lima. Os coordenadores do Comitê Técnico Nacional de Produtos Médicos da Unimed (CTNPM), Luiz Otávio Fernandes de Andrade e Andrea Bergamini, mediarão uma mesa sobre órteses, próteses e materiais especiais (OPME).
Para o presidente da Unimed Natal, Antonio Francisco de Araújo, o evento será uma excelente oportunidade para debater as novidades do setor. “É uma grande satisfação recebermos um evento dessa importância. Teremos momentos únicos para debatermos conceitos inovadores para nosso sistema de saúde. Natal e a nossa Unimed estarão de braços abertos para receber todos os participantes”, destacou.
Participarão ainda representantes do setor, como a desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, Vanessa Verdolim Hudson Andrade, que levará informações sobre judicialização na saúde suplementar; e João Boaventura Branco de Matos, da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que falará sobre a Qualificação de Operadoras.
A programação completa do evento está disponível aqui.
Sobre a Unimed - O Sistema Unimed nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje é composto por 351 cooperativas médicas, que prestam assistência para aproximadamente 20 milhões de beneficiários em todo País. Clientes Unimed contam com quase 110 mil médicos ativos, 113 hospitais gerais, 2831 hospitais credenciados e 13 hospitais-dia, além de 210 pronto-atendimentos, 93 laboratórios, ambulâncias e hospitais credenciados para garantir qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar.
Sobre a Unimed Natal - Está presente na vida de mais de 130 mil beneficiários, que desfrutam da maior e mais completa rede de assistência médica do Rio Grande do Norte. Com 38 anos de atuação, conta com um corpo dedicado de cooperados e uma ampla rede credenciada formada por hospitais, laboratórios e clínicas, além de uma complexa estrutura de serviços próprios.
O Hospital Unimed Natal é o único do estado a possuir a Acreditação Hospitalar Nível II, credenciada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Dispõe de três Centros Médicos, que juntos oferecem 17 especialidades médicas, sendo um deles dedicado exclusivamente ao atendimento pediátrico.
Dispõe de uma farmácia exclusiva e laboratórios próprios, um centro de imagem equipado com o que há de mais avançado na medicina de diagnóstico por imagem, além de uma unidade de fisioterapia e reabilitação e centrais de atendimento ao cliente. (Fonte: Assimp Unimed do Brasil)