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Notícias representação

 

 

Unimed Santa Catarina promove sua 12ª Convenção Estadual

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Brasília (8/05) – Começa logo mais à noite a 12ª Convenção Estadual Unimed SC, com o tema “Grandes Desafios do Sistema Unimed: Intercâmbio e Custos Assistenciais”. O evento é realizado pela Unimed Santa Catarina, ocorre em Florianópolis e conta com a participação do Sistema OCB. A programação prevê atividades até domingo, dia 11.

A intenção da convenção é discutir e avaliar o tema, a difusão de novos projetos e inovações e ações de impacto no dia a dia. O evento já consagrado no setor de saúde tem sido um grande espaço de congregação, integração e confraternização das pessoas que fazem parte deste sistema.

Confira a PROGRAMAÇÃO

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Deputado enaltece cooperativas financeiras em discurso na Câmara

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Brasília (8/05) – O deputado federal Arnaldo Jardim (SP) usou a tribuna da Câmara Federal, ontem, para falar sobre sua participação na primeira parte da reunião plenária do Conselho Consultivo de Crédito do Sistema OCB. Além das cooperativas financeiras, também estiveram na pauta do discurso os ramos Agropecuário e Trabalho. Arnaldo Jardim é o diretor para o ramo Crédito na Frente Parlamentar do Cooperativismo no Congresso Nacional. Leia o discurso dele, na íntegra, abaixo:

PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no final de março participei da posse dos novos membros dos conselhos de Administração e Fiscal do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Confederação, em Brasília. Henrique Castilhano Vilares assumiu a presidência do Conselho de Administração, meu particular amigo, ex-presidente da Credicoonai, onde sou cooperado. Essas cerimônias têm fortes significados para mim.

Primeiro porque expõem o exercício da democracia em um segmento extremamente importante da sociedade brasileira, o do cooperativismo, que reúne mais de seis mil cooperativas em 13 ramos de atividades econômicas. Juntas, geram mais de 320 mil empregos diretos, têm mais de 11 milhões de associados e promovem a participação de mais de 44 milhões de brasileiros, gerando mais de seis bilhões de dólares em exportações.

Em segundo lugar porque sempre estive ligado ao cooperativismo e sinto-me honrado por participar de conquistas e lutas em prol do setor. Os que conhecem essa atividade econômica com forte viés social sabem da sua importância para o País. Minha ligação começou ainda na infância, na Alta Mogiana e em Ituverava (SP), quando convivi com cooperativas, principalmente de consumo e agropecuárias, como a CAROL (Cooperativa de Agricultores da Região de Orlândia). Essa experiência com o espírito cooperativo acabou também influenciando a minha formação política.

Como deputado estadual por São Paulo (1986-2006) presidi a Frente Parlamentar do Cooperativismo na Assembleia Legislativa e fui autor da lei de incentivo ao cooperativismo no estado (Lei 12.226, de 2006), sancionada pelo então governador Geraldo Alckmin. Na Câmara dos Deputados, integro a Frencoop (Frente Parlamentar do Cooperativismo) na coordenação do ramo de crédito, e contribui para a aprovação da Lei do Cooperativismo de Crédito.

Nesse caso, havia uma forte oposição, particularmente do Banco Central, mas nós conseguimos não só formular a proposta, mas chegar a um consenso com o banco. Conseguimos aprová-la e, mais do que isso, promover a adoção de normas de governança cooperativa com resultados muito saudáveis.

Pouca gente sabe que o Sicoob é um importante instrumento democrático. Tem 2,6 milhões de associados que além de usuários dos produtos e serviços financeiros, também são os donos do negócio, com direitos e deveres a cumprir.

Suas cooperativas de crédito são instituições financeiras sólidas, regulamentadas pelo Banco Central do Brasil e integram um sistema que abriga o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) e suas subsidiárias, provedoras de produtos e serviços como consórcio, previdência e fundos de investimento, além de um fundo garantidor que garante a proteção dos recursos de seus associados.

O Sicoob oferece todos os produtos e serviços bancários, mas compartilha os resultados com os associados e aplica os recursos captados nas próprias comunidades, o que movimenta o comércio e a produção, além de criar novas oportunidades de emprego e renda. Essa, aliás, é a grande diferença do cooperativismo de crédito.

Segundo o Banco Central, no ano passado, as cooperativas de crédito (incluindo as do Sicoob), somavam cerca de 6,4 milhões de cooperados e tinham uma participação de aproximadamente 2% no Sistema Financeiro Nacional, totalizando R$ 57 bilhões em empréstimos e R$ 118,4 bilhões em ativos. Em 45% das cidades onde atuam as sociedades cooperativas de crédito são as únicas instituições financeiras locais: promovem o desenvolvimento econômico e garantem o exercício da cidadania pela inclusão financeira.

Não são poucas as tarefas que temos pela frente e por isso é importante que a sociedade brasileira esteja cada vez melhor informada sobre o cooperativismo. Precisamos votar, por exemplo, o projeto de Lei complementar que regulamenta o ato cooperativo para evitar que as cooperativas continuem sofrendo tributação como pessoa jurídica e os seus cooperados como pessoa física.

Também é necessário resolver os conflitos com o Estado no cooperativismo do trabalho, que sofre marcação cerrada e às vezes desmedida do Ministério Público do Trabalho.

Defendo a preservação das atribuições das cooperativas do ramo de infraestrutura, mais conhecidas como cooperativas de eletrificação rural. Essas organizações tiveram um papel de destaque na história do País como precursoras do programa Luz para Todos.

Segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), as cooperativas de eletrificação rural têm cerca de 600 mil associados distribuídos em 65 entidades no País.

Embora sejam responsáveis por fornecer distribuição e geração de energia elétrica, de telefonia e de abastecimento de água a mais de 800 municípios brasileiros, atendendo mais de quatro milhões de brasileiros, elas estão sendo penalizadas com a ausência de repasses de recursos previstos na Lei nº 12.839/2013, que trata da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).

Mas particularmente o Cooperativismo de Credito vive um extraordinário momento e tenho certeza o Sicoob – Confederação sob o comando de Henrique bem aproveitará esta ocasião!

O cooperativismo é um movimento, uma filosofia de vida e um modelo capaz de unir desenvolvimento econômico e bem-estar social. Suas referências incluem a participação democrática, a solidariedade, a independência e a autonomia.

Vivo enaltecendo os benefícios do cooperativismo por acreditar na sua capacidade de enfrentar os desafios econômicos, urbanos e rurais brasileiros com as ferramentas da produtividade, competitividade e responsabilidade social, contribuindo, assim, para um desenvolvimento sustentável e mais justo.

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Jovens aprendizes querem investir no cooperativismo

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Brasília (8/05) – Embora muito jovens, os alunos do Programa Aprendiz Cooperativo já sabem muito bem o que querem para a vida profissional: ser empreendedores. E para quem imaginou que eles estão pensando na velha fórmula do próprio negócio está enganado. O que eles querem mesmo é enveredar pelo caminho do cooperativismo, modalidade econômica e social que prima pelo empreendedorismo coletivo a partir da união de força de trabalho.

Essa é a visão dos 40 alunos que concluem a quarta turma do Aprendiz Cooperativo do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Pará (Sescoop-PA) em Belém. Em maio, eles começam a fase prática nas cooperativas.

Em geral, a maioria está concluindo o ensino médio. Alguns já cursam graduação, como é o caso de Marcelly Santos, de 18 anos. Ela está no primeiro ano de Administração e sabe diferenciar muito bem o que aprendeu tanto no campo pessoal como no profissional. “Aprendi a ser mais responsável e que não se pode trabalhar nem viver sozinho. O cooperativismo é apaixonante. Antes de participar do programa nem imaginava que um sistema que prima pela ética e participação coletiva pudesse existir. Isso muda muito a nossa maneira de pensar e ver o mundo”, afirma.


Stefani Carvalho, de 17 anos, está no 3ª ano do ensino médio. Ela diz que aprendeu a ser mais responsável e mais seletiva até para amigos. “Percebi que até ficamos mais seletivas com as amizades, que tem pessoas que não são tão legais e fazem coisas que podem nos prejudicar. Nem me refiro a coisas perigosas, mas certas atitudes que podem ter consequências ruins”, pondera a adolescente.


Outra aprendiz, Luana de Souza, também de 18 anos, que está concluindo o curso profissionalizante de Secretariado já está organizando uma cooperativa de reciclagem. Ela conta que a ideia surgiu quando participaram de um encontro de jovens cooperativistas em dezembro passado em Manaus. “Vimos que muitos jovens atuam no cooperativismo e que não é uma coisa impossível para nós. Éramos os únicos aprendizes a participar do evento e vimos uma oportunidade de negócio e crescimento. Ainda estamos na primeira fase, que é de estruturação, regularização, mas em breve, estaremos colocando a mão na massa”, adiantou Luana.

No Brasil, a cultura cooperativista é mais forte nas regiões Sul e Sudeste, onde estão localizadas as principais cooperativas brasileiras, a exemplo da Aurora e Batavo. No Pará, existem cerca de 300 cooperativas ativas, que geram renda para cerca de 120 mil pessoas de maneira direta e indireta, sendo o ramo agropecuário o mais volumoso, com 70% das cooperativas. (Assimp Sistema OCB/AM)

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Ministério recebe pleitos de cooperativas de Infraestrutura

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Brasília (7/05) – Os pleitos das cooperativas de eletrificação foram apresentados ao Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, por uma comitiva de parlamentares membros da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal. O encontro foi realizado na última terça-feira (06/05), e contou com a presença dos senadores, Waldemir Moka (MS), Ivo Cassol (RO), Cidinho Santos (MT) e Ana Amélia (RS).

Em defesa das cooperativas de eletrificação, a senadora Ana Amélia entregou ao ministro Lobão documento elaborado pelo Sistema OCB com sugestões de alterações aos decretos 4.541/2002 e 7.891/2013. As mudanças visam solucionar parte dos problemas gerados pelo atual processo regulatório aplicado às cooperativas do setor elétrico. Isto porque o serviço de distribuição de energia elétrica nas áreas atendidas pelas cooperativas de eletrificação é particularmente oneroso.

Para que as mesmas continuem cumprindo seu trabalho de inclusão social se faz necessário a adequação da legislação, de modo a garantir a manutenção da modicidade tarifária.

Durante a reunião, que também contou com a presença de representantes do Sistema OCB, a parlamentar ressaltou a importância das cooperativas para as áreas rurais do país, com destaque para o trabalho desenvolvido dentro do Programa Luz para Todos.

Ainda na defesa do setor elétrico cooperativista, o senador Waldemir Moka solicitou ao ministro especial atenção aos pleitos apresentados, visto a atuação das cooperativas em áreas não atrativas as demais distribuidoras de energia do país.

Após ouvir os senadores, Lobão afirmou que está atento ao assunto e solicitou análise do tema às áreas técnicas do ministério. A reunião foi resultado de acordo feito durante audiência pública realizada pela Comissão de Agricultura no dia 27 de fevereiro, a qual debateu os impactos dos "apagões" de energia elétrica na atividade agropecuária, e contou com a participação do Sistema OCB, que tem atuado firmemente na defesa das cooperativas de eletrificação.

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Novo modelo de auditoria cooperativa é prioridade para o CECO

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Brasília (7/05) – O Banco Central do Brasil pretende apresentar o novo modelo de auditoria cooperativa em novembro, durante a sexta edição de seu Fórum de Inclusão Financeira. A expectativa foi reforçada, hoje, pelo diretor do banco, Luiz Edson Feltrim, durante a reunião plenária do Conselho Consultivo de Crédito do Sistema OCB (CECO). O evento ocorreu na Casa do Cooperativismo, em Brasília.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, afirmou que o Banco Central tem ajudado o cooperativismo de muitas formas e em diversas oportunidades. “Somos muito gratos por todo o apoio que tem sido dado às cooperativas financeiras, no sentido de construir um caminho de desenvolvimento para ser trilhado pelo cooperativismo”, comenta Márcio Freitas.

Segundo o líder cooperativista, tem sido uma grande honra e responsabilidade intermediar a relação entre Banco Central e as cooperativas, pois elas estão fazendo o seu dever de casa com muito empenho e dedicação, privilegiando sempre o capital mais importante: as pessoas. “Tenho acompanhado algumas assembleias gerais e percebo cada vez mais o compromisso das cooperativas com seus cooperados. Isso se reflete na participação dos associados em eventos como estes”, argumenta Márcio Freitas.

AUDITORIA – A proposta de um novo modelo de auditoria cooperativa foi lançada pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no ano passado, durante o V Fórum de Inclusão Financeira da instituição. O evento foi realizado em Fortaleza (CE) e reuniu mais de 800 participantes durante os três dias de programação. Transmitido ao vivo pelo Canal Cooperativo – na internet – conquistou a marca de 12 mil acessos até o encerramento.

Desde então, o CECO instituiu um grupo de trabalho que atuasse, junto com uma equipe do Banco Central, na elaboração de uma proposta de auditoria cooperativista. O trabalho tem sido desenvolvido insistentemente e, nos próximos meses, deverá culminar com a apresentação de uma proposta.
 
DEPOIMENTOS – O assunto deu o tom dos discursos das autoridades que participaram da abertura da plenária do CECO. Segundo o coordenador do Conselho (gestão 2012/2013), José Salvino de Menezes, o tempo para a conclusão do trabalho é exíguo. “Sabemos que o tempo dado pelo presidente do Banco Central, para estruturarmos esse novo modelo de auditoria foi muito curto. Por isso, aceitamos a proposta como um desafio. Estamos em cima da hora de apresentar o resultado, mas tenho certeza de que o trabalho será feito com a maior dedicação possível que, aliás, é a marca dos integrantes do Conselho Consultivo”, reforça Salvino.

FRENCOOP – “Estamos no Congresso Nacional para defender os interesses das cooperativas do Brasil. É para isso que a Frencoop foi constituída. E graças ao empenho da equipe técnica do Sistema OCB, temos conseguido muitas vitórias, não só para as cooperativas financeiras, mas para os outros ramos do cooperativismo. Acredito que mais do que alcançar um tratamento adequado, o setor precisa – antes de mais nada – ser reconhecido como uma das mais eficazes opções econômicas de desenvolvimento econômico-social do país”, comenta o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Osmar Serraglio (PR).

LEGISLATIVO – “É preciso reconhecer a competência dos líderes cooperativistas presentes neste evento. A dedicação deles, em fazer do setor um dos mais sólidos do país, pode ser visto a olho nu. A questão da autoria cooperativa é fundamental para alavancarmos de vez o desenvolvimento das cooperativas financeiras. Diante disso, acho importantíssimo que saiamos daqui com uma pauta bem definida para ser apresentada a deputados, senadores e aos candidatos à Presidência da República”, comenta o deputado federal, Arnaldo Jardim (SP), representante do ramo Crédito na Frencoop.

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Celso Regis assume coordenação do Conselho Consultivo de Crédito

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Brasília (7/05) – O presidente da Confederação Brasileira de Cooperativas de Crédito (Confebras), Celso Regis, que também é diretor do Sistema OCB para o ramo Crédito e, também, presidente da unidade estadual do Mato Grosso do Sul, assumiu hoje a coordenação do Conselho Consultivo de Crédito do Sistema OCB (CECO). Ele ocupará a função pelos próximos dois anos.

A cerimônia ocorreu no fim da manhã de hoje, na Casa do Cooperativismo, durante a programação da reunião plenária do Conselho Consultivo. Celso Regis assume o posto no lugar de José Salvino de Menezes que coordenou as atividades do grupo durante os anos de 2012 e 2013.

FGCOOP – Uma das principais conquistas a serem creditadas à administração de Salvino são a institucionalização e o funcionamento do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito. “Agradeço, então, a todos os integrantes do CECO, que caminharam junto comigo a fim de contribuir com o crescimento das cooperativas financeiras. Reconheço o empenho do Banco Central, da Frencoop e do Sistema OCB em proporcionar o desenvolvimento das instituições de crédito cooperativo. Acredito muito que, com o apoio do poder Legislativo, poderemos ter uma cooperativa financeira em cada município brasileiro”, despede-se o ex-coordenador.

AUDITORIA – E como desafio, o novo coordenador do CECO, Celso Regis, terá de concluir, nos próximos meses, o novo modelo de auditoria cooperativa, cujo lançamento deverá ser feito pelo Banco Central do Brasil, no mês de novembro. “Nossos esforços devem girar em torno de dois pontos: atuação junto ao Poder Legislativo, a fim de garantir a aprovação de projetos prioritários para o cooperativismo e, por fim, definição e implementação do novo modelo de auditoria interna”, comenta Celso Regis.

PROGRAMAÇÃO – Da pauta da reunião plenária do Conselho Consultivo de Crédito constaram as seguintes palestras: Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito – do Desafio à Realidade, Avanços, Conquistas e Plano de Ação do CECO, Apresentação Institucional do Sistema OCB, Compartilhamento da Rede de ATMs, Implementação do BacenJud no Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, Projeto de Revisão do Modelo de Auditoria Cooperativa.

CONFRATERNIZAÇÃO – Ontem à noite, os integrantes do CECO se reuniram em um juntar de confraternização, em Brasília, do qual participaram 23 parlamentares, o diretor do Banco Central do Brasil, Luiz Edson Feltrim, e o diretor de Operações do Banco Regional de Desenvolvimento Econômico, Neuto de Conto, além do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Seneri Paludo.

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ENTREVISTA DA SEMANA: Marcio Valle

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Brasília (30/04) – As dificuldades do ramo Consumo, setor que fomentou o surgimento da primeira cooperativa do país, estão entre as questões tratadas pelo coordenador do ramo, Márcio Francisco Blanco Do Valle, que concedeu entrevista ao Informativo do Sistema OCB. Ele fez uma avaliação do trabalho de representação da unidade nacional e comentou sobre a principal necessidade do cooperativismo, neste ano eleitoral. Além disso, Márcio Valle destacou a urgência e a necessidade de as cooperativas do ramo Consumo terem seu desenvolvimento estimulado. Leia a entrevista, na íntegra.


Quais as principais demandas do ramo?

Márcio Valle -
A principal demanda é o reconhecimento do “Ato Cooperativo” para o ramo Consumo e a consequente não incidência dos impostos federais, sobre a relação cooperativa/cooperado.
 
Do que dependente a implementação dessas demandas?

MV -
Há duas linhas de ação, no Judiciário e no Legislativo, mas o principal entrave vem do Executivo, particularmente Casa Civil e da Receita Federal, que não compreende a atuação das cooperativas de consumo, principalmente o seu relacionamento com o cooperado.
 
Considerando que este é um ano eleitoral, este fato pode ser entendido como positivo ou negativo para o setor?

MV -
Estamos na expectativa dos resultados que serão gerados este ano, principalmente com relação à votação das matérias que encontram-se sob apreciação dos deputados e senadores. É importante sempre ter em mente que o cooperativismo não pode ser conduzido conforme entendimento do governo. Pelo contrário, somos um modelo econômico diferenciado que precisa ser tratado como prioridade dada a sua participação na economia do país. A alternância de governos é sempre um motivo para a inovação. Esperamos que os próximos administradores estaduais, federais e nacional reconheçam a importância do cooperativismo promovendo e fortalecendo da sua atuação, em crescimento ao que já foi conquistado nos últimos anos.
 
Qual o principal projeto de lei que, na sua opinião, precisa se votado ainda neste ano?

MV -
Atualmente, a principal demanda do cooperativismo é o Ato Cooperativo. Ele concederá o adequado tratamento tributário às cooperativas brasileiras. É por isso que temos lutado ao longo dos últimos 30 anos. Mas é preciso deixar muito claro que para o setor, é importante que o projeto seja votado como está, ou seja, com o texto proposto pelo setor. Se houver muitas interferências do governo e dos próprios parlamentares, é possível que matéria desfavorável seja incluída na matéria. Se isso vier a ocorrer, é melhor que o Sistema OCB mantenha proposta atual, com o objetivo de defender o interesse das cooperativas. Até a sua aprovação, uma alternativa é a via judicial, onde o Sistema OCB está monitorando a forma de tratamento e conscientizando os atores principais.
 
Qual sua opinião sobre o ramo Consumo considerando os princípios cooperativistas, dificuldades e potenciais?

MV -
O Consumo é talvez o ramo no qual seja mais frágil a ligação do cooperado com a cooperativa. Digo isso, por que a cooperativa não reflete o elemento essencial do cooperado, mas oferta os produtos e serviços que necessita. O varejo é altamente competitivo, diversificado e inovador, possibilitando sempre encontrar uma unidade de distribuição superior, em algum aspecto, à cooperativa (preço, produto, mix, sofisticação, etc). Assim, a cooperativa vive no melhor dos ambientes concorrenciais, mas tem de lidar com questões contraditórias, sendo:

i)    A observância dos princípios cooperativistas, que a coloca como empresa não somente 100% ética, mas fortemente engajada com as comunidades onde atua. Contudo, vale ressaltar, nem sempre as pessoas estão dispostas a pagar por esta postura;
ii)    O risco e a fragilidade dos nossos sistemas de governança, por conta da forma democrática de gestão, conforme nosso segundo princípio. Em termos de país, num ambiente onde florescem tantos grupos de interesse, muitas vezes com objetivos pessoais, políticos ou simplesmente de poder, o cooperativismo, e outros setores, ficam à mercê de uma tomada decisão, por pessoas sem nenhum comprometimento com a nosso sistema, nossa filosofia ou com a própria cooperativa;
iii)    A falta de fomento que estimulem o desenvolvimento das cooperativas do ramo Consumo. Justificado pelos itens i e ii as cooperativas lutam de forma igualitária para a permanência no mercado, sendo possível observar a diminuição do número de cooperativas, ano após ano.
 
Qual a sua avaliação sobre o trabalho de representação do Sistema OCB?

MV -
O Sistema OCB vem crescendo muito na representação do sistema frente aos poderes da República e é certo que sem ele, hoje, estaríamos – todos os ramos – em situação muito ruim.

Ocorre que a percepção destes poderes vem se firmando cada vez mais no sentido de não reconhecer, não fomentar e, até mesmo de eliminar o cooperativismo, especialmente alguns ramos, como é o caso do Consumo.

E isto tem feito com que nosso esforço seja direcionado para ações de defesa, dedicando nossos recursos e tempo para sensibilização dos interlocutores, pois da forma como está, o setor corre o risco de extinção.

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Relatório de Gestão da OCB já pode ser acessado em versão digital

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Brasília (7/05) – O Relatório de Gestão da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), apresentado à Diretoria há cerca de dez dias, já está disponível na versão digital, podendo ser acessado por tablets e smartphones. O documento apresenta uma breve síntese do trabalho desempenhado pela entidade durante o ano de 2013, além dos principais resultados alcançados.

“Foram muitos os avanços, mas sabemos que ainda há um longo caminho a percorrer para mostrar ao Brasil e ao mundo o poder de transformação econômico e social do cooperativismo”, analisa o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Para ele, 2013 ficará na história do cooperativismo brasileiro como um período de fortalecimento do modelo sistêmico e integrado de governança adotado pela Casa do Cooperativismo.

Segundo Márcio Freitas, isso significa que as entidades nacionais de representação (OCB), atuação sindical (CNCoop) e formação das cooperativas (Sescoop) estão mais sintonizadas com os interesses e particularidades dos diferentes ramos do movimento, em cada uma das regiões.

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MT se prepara para Expocoop 2014

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Cuiabá (7/05) - O Sistema Cooperativo do Centro Oeste, as cooperativas dos estados de Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS), Goiás (GO) e Distrito Federal (DF) terão em conjunto um estande durante a Expocoop 2014, a exemplo das demais regiões, que será realizada no período de 15 a 17 de maio em Curitiba (PR). Produtos das cooperativas mato-grossenses: Coopnoroeste, Comajul, Coopernova e Cooperfibra estarão expostos no estande.
 
“Durante o evento, caberá a cada Organização Estadual a divulgação correspondente de seus produtos e será uma grande oportunidade para as cooperativas promover negócios e mostrar seus produtos e a força do sistema cooperativista em nosso país”, ressaltou o superintendente do Sistema OCB/MT, Adair Mazzotti.
 
Durante a Expocoop o Sistema OCB irá realizar eventos paralelos à feira. Entre eles o II Módulo do Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do Sistema OCB (voltado aos superintendentes das UEs); o IV Encontro do BRICS Coop; e o Seminário Internacional de Mercado Cooperativo.
 
A feira de negócios para o setor cooperativo vai reunir cooperativas dos cinco continentes com o objetivo de promover produtos e serviços do segmento cooperativista. Um evento que conta com o apoio pelo sistema OCB, e organizado pela WTM Management. (Assimp Sistema OCB/MT)

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Conselho discute sobre ações para 2014 e modelo de auditoria cooperativa

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Brasília (6/05) – Os integrantes da Coordenação do Conselho Consultivo de Crédito do Sistema OCB (CECO) vão ter um longo caminho para percorrer até o fim deste ano. Hoje à tarde, eles se reuniram para ajustar o Plano de Ações 2014, que será deliberado amanhã durante reunião plenária, e também sobre as atividades do grupo de trabalho que, junto ao Banco Central do Brasil, tem tratado sobre o novo modelo de auditoria cooperativa. A série de reuniões ocorreu na Casa do Cooperativismo, em Brasília.

Segundo o diretor do Sistema OCB para o ramo Crédito, Celso Regis, também presidente da unidade estadual do Mato Grosso do Sul, os esforços do Conselho devem girar em torno de dois pontos: o primeiro é atuar junto ao Poder Legislativo, a fim de garantir a aprovação do marco regulatório do cooperativismo, que confere o adequado tratamento tributário às cooperativas; o segundo diz respeito à implementação do novo modelo de auditoria interna.

“Além dessas demandas, também temos a missão de desenvolver o ambiente interno do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo. O presidente Márcio afirmou que é fundamental que o ramo tenha um Planejamento Estratégico, que deverá nortear as nossas ações até o ano de 2025”, comenta Celso Regis.

Para amanhã está programada a reunião plenária ordinária do CECO. A abertura está prevista para as 9h e contará com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do coordenador do Conselho, José Salvino de Menezes, do diretor do Banco Central, Luiz Edson Feltrim, presidente da Frencoop, deputado Osmar Serraglio (PR) e do representante do ramo Crédito na Frencoop, deputado Arnaldo Jardim (SP).

Dentre os temas a serem discutidos estão o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), os avanços e conquistas do CECO em 2013, a implementação do BacenJud no Sistema Nacional do Cooperativismo de Crédito, dentre outros assuntos.

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Código Florestal: governo regulamenta o PRA e o CAR

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Brasília (6/05) – O Governo Federal regulamentou o Programa de Regularização Ambiental (PRA) e o Cadastro Ambiental Rural (CAR), duas das principais inovações introduzidas pelo novo Código Florestal, mas que ainda dependiam de regras complementares para serem implementadas.

O Sistema OCB vem acompanhando de perto todas as discussões que envolvem o assunto, o âmbito do Poder Executivo, tendo em vista o objetivo de conciliar a proteção do meio ambiente com a realização de atividades produtivas, ambos fatores fundamentais para o desenvolvimento do país.

Ontem, foi publicado o Decreto nº 8.235, estabelecendo normas gerais para os Programas de Regularização Ambiental dos estados e do Distrito Federal. E na manhã de hoje, o Ministério do Meio Ambiente divulgou a Instrução Normativa nº 2, que define os procedimentos gerais do Cadastro Ambiental Rural, com a finalidade de integrar as informações ambientais de todas as propriedades rurais do país numa mesma base de dados.

A inscrição de imóveis rurais no CAR, que a partir de hoje já pode ser realizada em todo o país, traz diversos efeitos práticos. Por exemplo, afasta a necessidade de averbação de informações ambientais do imóvel junto ao Cartório de Registro de Imóveis, reduzindo os custos e a burocracia no cumprimento da legislação ambiental. Além disso, a inscrição no CAR também viabiliza a obtenção de crédito agrícola junto a instituições financeiras.

Já o PRA se destina a viabilizar a regularização de áreas rurais consolidadas, que tenham atividades produtivas em locais considerados Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. Com o Decreto editado ontem, ficaram esclarecidos pontos importantes do funcionamento dos Programas de Regularização Ambiental que devem ser elaborados em cada Estado.

É o que ocorre em relação aos Termos de Compromisso de regularização ambiental celebrados na vigência da legislação anterior, os quais deverão ser revistos para se adequarem às normas previstas no novo Código Florestal.

Isso viabiliza a utilização de mecanismos como a compensação da Reserva Legal em outro imóvel no mesmo Bioma, ou a manutenção de residências e benfeitorias localizadas em Áreas de Preservação Permanente.

Além disso, a adesão ao PRA também implica a suspensão de multas administrativas aplicadas pela intervenção em Áreas de Preservação Permanente ou de Reserva Legal.

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Deputado federal fala sobre demandas do cooperativismo na Câmara

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Brasília (6/05) – O deputado federal Edinho Bez (SC) usou a tribuna da Câmara Federal, na quarta-feira, dia 30/04, para falar sobre a importância econômica do cooperativismo. O parlamentar aproveitou o discurso para relatar aos colegas a respeito da reunião mensal da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) com a presidência do Sistema OCB, realizada no dia 23 de abril.

Edinho Bez informou dentre outros pontos que os parlamentares discutiram formas de defender os pleitos do ramo Transporte relacionados à Lei do Motorista, PL nº 5.943/2013, e à criação da Categoria de Cooperativa de Transporte de Cargas, que tem a intenção de dar maior segurança jurídica às cooperativas do setor, entre outros.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na qualidade de Deputado Federal, membro da Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo há mais de 8 anos aqui na Câmara dos Deputados tomo a palavra nesta oportunidade para falar que participei como membro do Almoço e 1ª Reunião de trabalho da nova diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) atendendo ao convite feito pelo

Presidente da Frencoop, Deputado Osmar Serraglio, no último dia 23 de abril. Alinhar o plano de trabalho e discutir estratégias para as proposições prioritárias do sistema cooperativista nos próximos meses. Esses foram os objetivos da primeira reunião da nova Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo  (Frencoop) com a OCB.

A reunião foi realizada na sede da OCB e que contou com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do presidente da OCB/CE, João Nicédio Nogueira. No total, participaram 18 parlamentares, sendo 17 deputados federais e um senador da República. (Além do presidente da Frente, deputado Osmar Serraglio, a reunião contou com a presença do líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (CE) e dos deputados Deputado Giovani Cherini (RS), Lelo Coimbra (ES), Reinaldo Azambuja (MS), Luis Carlos Heinze (RS), Alceu Moreira (RS), Domingos Sávio (MG), Vilson Covatti (RS), Cesar Colnago (ES), Edinho Bez (SC), Dr. Ubiali (SP), Junji Abe (SP), Dilceu Sperafico (PR), Raimundo Gomes de Matos (CE), Eduardo Sciarra (PR), Duarte Nogueira (SP) e Zonta (SC) – suplente).

Dando início às atividades, Márcio Freitas entregou um termo de compromisso do Sistema OCB aos integrantes da Frencoop, com o intuito de formalizar seu empenho na defesa do cooperativismo brasileiro, contando com o apoio dos parlamentares no processo legislativo. Em seguida, foram apresentadas as prioridades do setor, com destaque para a aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLP) 271/2005, que trata sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.

Durante o encontro, os parlamentares também discutiram formas de defender os pleitos do ramo transporte relacionados à Lei do Motorista (PL 5.943/2013) e à criação da Categoria de Cooperativa de Transporte de Cargas (CTC), que tem a intenção de dar maior segurança jurídica às cooperativas do setor, entre outras.

Por fim, foram traçadas estratégias referentes à tributação da cadeia do leite, de modo a incluir a desoneração para aproveitamento dos créditos presumidos de PIS e COFINS no recebimento do leite.

Voltaremos a falar deste assunto, aproveitando para parabenizar mais uma vez o novo Presidente da Frencoop, Deputado Osmar Sarraglio, do PMDB do Paraná.

Era o que tinha a dizer.

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Ramo Educacional tem até dia 9 de maio para responder a questionário

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Brasília (6/05) – Cooperativas do ramo Educacional de todo o país estão recebendo os questionários da segunda fase do Diagnóstico do setor. O trabalho, desenvolvido pela Organização das Cooperativas Brasileiras, pretende traçar um panorama da situação vivenciada pelas cooperativas para a realização de ações que visem a garantir o desenvolvimento do setor.

O prazo para responder o questionário vai até o dia 9 de maio. Para acessar a pesquisa, clique aqui. A primeira etapa ocorreu no ano passado e foi considerada satisfatória pelo representante nacional do ramo, Ricardo Lermen.

“Foi com grande satisfação que tivemos uma boa receptividade pelas cooperativas educacionais na primeira fase do diagnóstico. Mais de 52% das cooperativas Educacionais regulares, junto ao Sistema OCB, responderam ao questionário”, comenta o representante.

Com a consolidação das duas fases, o Conselho Consultivo do ramo Educacional espera obter um documento que será um marco para o ramo que ainda não se conhece por inteiro. “Ao final, teremos mapeadas todas as informações do ramo que servirão de importante subsídio para identificarmos a melhor estratégia de formulação de seus planos de trabalho”, conclui Lermen.

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STF reconhece distinção da atuação das cooperativas de crédito

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Manaus (6/05) - Mais uma vez, o cooperativismo foi reconhecido como um modelo de negócios distinto dos demais. Isso porque o relator Gilmar Mendes, Ministro do Superior Tribunal Federal, acompanhou o entendimento do Tribunal Regional do Trabalho – 3ª Região, bem como do Tribunal Superior do Trabalho, diferenciando a atuação das cooperativas de crédito e dos bancos. A decisão reforça a representação sindical própria do sistema cooperativista.

O relato foi apresentado durante a conclusão do processo n° 756.974, que se estendia desde 2005, sobre a representação sindical para as cooperativas de crédito. Segundo o Ministro, “em que pesem as cooperativas de crédito de exercerem atividade econômica com alguma similitude com a atividade bancária, com ele não se identifica, de modo que os recorrentes hão de deter representação limitada aos empregados dos Bancos, abrindo-se a possibilidade constitucional, pelo princípio da unicidade sindical, de as cooperativas de crédito serem representadas por sindicato específico e seus empregados pelo correlato sindicato profissional“.

Portanto, o Superior Tribunal Federal reconhece, não só, a distinção da atuação das cooperativas de crédito dos estabelecimentos bancários, como também possibilidade de serem representadas por sindicato próprio, dada a especificidade de atuação.

De acordo com o presidente do Sicoob Credigerais, Jaques David, essa decisão é a prova de que ainda existem pessoas que acreditam no Estado de Direito. “Tal notícia não só nos alivia, mas também nos motiva a continuar nosso labor diário e a acreditar, cada vez mais, que a união associativista e cooperativista é o caminho mais concreto, e eficaz, pelo bem comum mundial”. (Assimp Sistema OCB/AM - Sicoob Credigerais)

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Caminhões de cooperativas recebem ferramenta especial de transporte

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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) concluiu no fim do mês de abril os últimos detalhes para a implantação de um sistema de monitoramento de caminhões de fertilizantes. A ideia é possibilitar a organização do fluxo dos veículos, reduzindo o impacto na mobilidade da cidade. Primeiramente, o RFID (Radio-Frequency IDentification) está sendo instalado em aproximadamente 500 caminhões de cooperativas que faz o transporte do produto do cais até os armazéns da retaguarda.

O mecanismo vem ao encontro das demandas do ramo Transporte, que tem trabalhado junto ao governo federal para defender as necessidades e o desenvolvimento das cooperativas de transporte de cargas.

“O Porto tem um alto grau de informatização. Está muito bem organizado e é isso que nos permite utilizar esses componentes de automação, que trazem inúmeros benefícios, principalmente diminuir o ciclo do tempo da descarga, aumentar o número de viagens do caminhão e aumentar o controle e a confiabilidade dessa cadeia. Já terminamos o mapeamento desse fluxo, já fizemos reuniões com o Porto, com os terminais e cooperativas. Agora, é só implantar”, disse o professor, Caio Fernando Fontana, do Instituto do Mar, da Universidade Federal de São Paulo, responsável pela implementação.

Agora, os caminhões serão localizados por meio de etiquetas colocadas no para-brisa, e antenas serão instaladas no acesso ao cais, nos funis, na saída do cais e nos armazéns da retaguarda, que recebem esse fertilizante. A Appa conseguirá ter o posicionamento exato dos veículos, reduzindo o tempo perdido nos casos de erro e outros transtornos, inclusive fiscais.

O Sistema funciona sem bateria e tem duração de até sete anos. A localização, em cada ponto, é possível a uma distância de até 12 metros. Ou seja, a essa distância será possível, em caso de erro, reposicionar o caminhão que vai buscar o fertilizante que está sendo descarregado ao navio certo, funil exato e terminal agendado. (Com informações do Portal Transporta Brasil - São Paulo/SP)

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Sistema OCB sedia atividades do Ceco de hoje até quarta-feira

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Brasília (5/05) – Lideranças do cooperativismo de crédito do país cumprirão extensa agenda, em Brasília, a partir de hoje. A programação ocorrerá majoritariamente na sede do Sistema OCB, em Brasília, tendo início com uma discussão aprofundada sobre o projeto de auditoria cooperativa, da qual participarão os integrantes do grupo de trabalho do Conselho Consultivo de Crédito da OCB (CECO) e representantes do Banco Central.

Amanhã, os conselheiros fiscais e de administração, além dos coordenadores do CECO discutirão o andamento das ações voltadas ao desenvolvimento do cooperativismo de crédito no Brasil, neste ano.

“É uma honra para nós, da Casa do Cooperativismo, receber os representantes do setor. Os assuntos que constam da pauta, certamente, contribuirão bastante para o desenvolvimento das cooperativas de crédito que garantem a inclusão financeira a milhares de brasileiros”, avalia Márcio Freitas.

Para a quarta-feira está programada a reunião plenária ordinária do CECO. A abertura está prevista para as 9h e contará com a presença do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, do coordenador do Conselho, José Salvino de Menezes, do diretor do Banco Central, Luis Edson Feltrim, presidente da Frencoop, deputado Osmar Serraglio (PR) e do representante do ramo Crédito na Frencoop, deputado Arnaldo Jardim (SP).

Dentre os temas a serem discutidos estão o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), os avanços e conquistas do CECO em 2013, a implementação do BacenJud no Sistema Nacional do Cooperativismo de Crédito, dentre outros assuntos.

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Associados e colaboradores iniciam Planejamento Estratégico da Coapa

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Pedro Afonso (5/05) - Foram momentos de muito trabalho, mas que vão trazer resultados expressivos. Assim foi a oficina de elaboração do Planejamento Estratégico Participativo 2014/2020 da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), realizado nos dias 28 e 29 de abril, no auditório da cooperativa, em Pedro Afonso.

Participaram 15 pessoas, entre eles, membros do Conselho de Administração e Fiscal, superintendente, cooperados, gerentes e responsáveis por todos os setores. O trabalho foi coordenado pelo engenheiro agrônomo e consultor Sérgio Cordioli, com apoio do Sescoop/TO.

Durante a oficina foram definidas as ações a serem realizadas, além de serem definidos os coordenadores responsáveis pela execução. A previsão é que o trabalho de elaboração do Planejamento Estratégico Participativo da Coapa seja concluído ainda no primeiro semestre deste ano.

AVALIAÇÃO - Para o presidente da Coapa e da OCB/TO, Ricardo Khouri, a elaboração do plano mostra o momento atual da cooperativa focado na melhoria dos processos produtivos.

O superintendente José Rander Lopes explica que o documento, que não tem caráter estático, mostra as diretrizes do Conselho de Administração e estabelece metas a serem cumpridas por cada unidade.

O cooperado Alberto Mazzola, que também compõe o Conselho de Administração, levou o filho Fernando Mazzola para participar da oficina e destacou a importância da cooperativa trabalhar a formação dos jovens para sucessão dos pais no ambiente cooperativo. “Esse é um momento de fazermos uma reflexão do dia a dia detectando falhas e buscando soluções”, avaliou o cooperado.

“A sistematização das ações vai trazer excelentes resultados para nossa cooperativa”, destaca o conselheiro Walter de Souza Oliveira. (Assimp Coapa)

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MT terá Instituto Superior de Ensino e Pesquisa do Cooperativismo

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Cuiabá (5/05) – Os presidentes das cooperativas de Mato Grosso que participaram da Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 30 de abril, na sede a Organização, autorizaram o Sistema OCB/MT a prosseguir com os estudos e a elaboração do Projeto de Constituição de um Instituto Superior de Ensino e Pesquisa do Cooperativismo – INSCOOP.
 
“O primeiro passo foi com a proposição, passamos pela deliberação e agora vamos continuar com o processo de construção do nosso instituto, que foi aprovado pela Assembleia. Foram dadas diversas sugestões muito pertinentes, que serão analisadas”, explicou o presidente do Sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho.
 
A Assembleia contou com a participação da Gerente Geral da OCB Nacional, Tânia Zanella, que relatou que a OCB tem acompanhado as assembleias das Unidades Estaduais, apresentando os resultados das ações desenvolvidas.

“Tivemos grandes conquistas em 2013 e elas só foram possíveis porque contamos sempre com o apoio das Unidades Estaduais e em 2014, apesar do ano ser curto por conta das eleições e da copa do mundo, temos uma pauta extensa e muito importante”, disse Zanella. Ela ainda ponderou a necessidade das “cooperativas engajarem no processo junto aos parlamentares de seus estados”.
 
Foi feita também a prestação de contas do exercício de 2013 e a eleição e posse dos membros do Conselho Fiscal, com a renovação de um terço. Durante a apresentação dos dados o Sistema OCB/MT, o superintendente Adair Mazzotti, falou das diretrizes da Organização, que englobam a autogestão, conhecimento estratégico, interação com o Sistema, resultado para o associado e a Intercooperação.
 
Mazzotti mostrou também que Mato Grosso fechou 2013 com 189 cooperativas, sendo 21 filiais de outros estados, 321.586 cooperados e 8.230 empregados, representando 19,3% da população econômica ativa do Estado. “Identificamos ainda que estamos presentes fisicamente em 81% dos municípios de Mato Grosso e que 41,5% da população estão envolvidos com as cooperativas”, revelou o superintendente. (Sistema OCB/MT)

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Cooperativismo participa de solenidade na Alerj pelo Dia do Trabalhador

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Rio de Janeiro (5/05) – O presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, participou no dia 30 de abril de uma sessão solene em homenagem ao Dia do Trabalhador, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Participaram da solenidade, presidida pelo deputado estadual Paulo Ramos, representantes de centrais sindicais e de sindicatos de diversas categorias no Rio de Janeiro.

Paulo Ramos comentou sobre a oportunidade de homenagear os trabalhadores e o momento de discutir as necessidades da sociedade brasileira. “Esta data nos dá a oportunidade de brigar por melhores condições de trabalho e de vida, lutando por melhores salários e acesso aos serviços essenciais”, afirmou.

Marcos Diaz parabenizou a classe trabalhadora pela data e abordou o crescimento do salário mínimo. “Nos últimos dez anos o governo melhorou substancialmente o salário mínimo. Ainda é pouco, mas é algo que conseguimos com um trabalhador no governo”, falou.

Por fim, Diaz ressaltou a importância do cooperativismo para o trabalhador e citou o recente exemplo da Aurora Alimentos.  “A Cooperativa Aurora, de Santa Catarina, enviou caminhões ao Acre para buscar os haitianos que por lá viviam em condições sub-humanas para trabalharem na cooperativa. Ou seja, graças ao cooperativismo os haitianos ganharam a chance de obter uma vida melhor no Brasil”, disse o dirigente, acrescentando que esta é uma das premissas do cooperativismo. (Assimp Sistema OCB/RJ)

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Gestores do Sistema OCB participam de Assembleias Gerais Ordinárias

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Brasília (30/04) – O presidente do Sistema OCB, participa logo mais, às 19h da Assembleia Geral Ordinária da Cooperativa de Crédito Sicredi Serrana, sediada no município de Carlos Barbosa, no Rio Grande do Sul. Da pauta, constam assuntos como aprovação do relatório de atividades, balanço patrimonial e prestação de contas referentes ao exercício 2013, além de temas relativos ao planejamento de 2014.

Hoje de manhã, a gerente geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Tânia Zanella, participou da Assembleia Geral do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Mato Grosso. O evento ocorreu na sede da entidade, em Cuiabá.

Esta quarta-feira também foi o dia de líderes cooperativistas dos estados do Acre e Rondônia e do Distrito Federal deliberarem sobre os itens da AGO de seus sindicatos e organizações. Confira abaixo alguns dos principais números dessas regiões.

SICRED SERRANA – A cooperativa foi fundada em 1985 e está presente em 22 municípios da região Serrada no Rio Grande do Sul. Possui 71 mil associados e 27 pontos de atendimento. A Sicred Serrada é apenas uma das 512 cooperativas do Sistema Ocergs, que reúne 11 milhões de cooperados. As cooperativas gaúchas geraram, em 2012, 52 mil empregos diretos.

No Rio Grande do Sul, os ramos do cooperativismo que mais se destacam em números de cooperados são: Crédito (1,4 milhão), Infraestrutura (405 mil) e Agropecuário (291 mil).

MATO GROSSO - Segundo dados do Sistema OCB, referentes a 2012, Mato Grosso conta, atualmente, com 187 cooperativas, cerca 285 mil cooperados e quase nove mil empregados de cooperativas. Os ramos que mais se destacam em número de cooperados são Crédito (262.580) e agropecuário (12.989).

ACRE – O estado registra 111 cooperativas, 11,2 mil cooperados e cerca de 800 empregados. Os ramos Agropecuário (3.776) e Crédito (3.602) são os maiores em termos de cooperados.

RONDONIA – No caso de Rondônia, o estado possui 106 cooperativas, quase 41 mil cooperados e cerca de 2 mil empregados. O ramo Crédito vem em primeiro lugar em número de cooperados, com 33.057, e a segunda posição pertence ao ramo Agropecuário, com 3.777 associados.

DISTRITO FEDERAL – Os números do Distrito Federal e seu entorno são os seguintes: cooperativas (169), cooperados (167 mil), empregos gerados (2,4 mil), maiores ramos em termos de cooperados: Crédito (143 mil) e Habitacional (17 mil).

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