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O Sistema Ocemg fechou seu calendário de eventos na área de promoção social no último dia 30 de novembro. Na ocasião, foi realizado o VI Seminário de Responsabilidade Social das Cooperativas Mineiras, com o objetivo de orientar os participantes sobre a gestão do voluntariado, além de homenagear as práticas voluntárias do Dia de Cooperar (Dia C) deste ano. O evento reuniu quase 200 cooperativistas, entre dirigentes e empregados envolvidos com a área de responsabilidade social.
O Seminário buscou coroar e estimular as ações sociais promovidas pelas cooperativas ao longo do ano. Logo na abertura do evento, o presidente do Sistema, Ronaldo Scucato, ressaltou o grande envolvimento do setor mineiro em projetos de atenção ao próximo. "Estou emocionado. O Dia C é o maior e melhor projeto do cooperativismo brasileiro nessa área e é por isso que a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) quer lançar o Dia C Nacional. Este programa é mineiro e deve seu sucesso a vocês, dirigentes, cooperados e, principalmente, ao quadro funcional das cooperativas, que tanto se dedica", parabenizou.
Em seguida, foi a vez da palestrante, professora da Universidade Politécnica da Catalunha e doutoranda em Empreendedorismo Social, Sabrina Campos, falar sobre alguns caminhos importantes para a Gestão do Voluntariado. "Devemos pensar no que nós estamos querendo quando praticamos uma ação social. Pensar que essas pessoas que acreditamos estar beneficiando, nos dão muito mais em troca. Devemos olhar com atenção para a necessidade de quem estamos apoiando e enxergar suas habilidades, bem como as habilidades das pessoas que estão trabalhando no projeto, valorizando o que cada um sabe fazer".
Outra palestra do evento, ministrada pelo professor de Ciências Econômicas e consultor de diversas agências das Nações Unidas, Ladislau Dowbor, abordou os problemas que assolam o mundo atualmente e sobre possíveis soluções por meio de processos colaborativos de transformação da sociedade.
O público presente participou ativamente das palestras, apresentando questões, tirando dúvidas, falando sobre suas experiências. A gerente do Sicoob Credivale, de Itabira, Vânia Maria Batista, contou sobre a campanha que realizaram para o Dia C e sobre a necessidade de sempre estar engajada em ações sociais. "Fizemos uma tarde de lazer com arrecadação de 1.105 livros infantis que foram doados para o Hospital Nossa Senhora das Dores. Mas temos a Gincana Solidária e diversos outros projetos trabalhados junto a entidades e hospitais da cidade durante o ano todo", lembrou.
O Seminário contou ainda com a apresentação dos resultados do Dia C em 2012 e ainda com exemplos de projetos promovidos pelas cooperativas. A Coopoços, de Poços de Caldas, o Sicoob Credialto, de Piumhi, e a Cooprovi, de Virginópolis, compartilharam com o público a experiência de campanha do Dia C em suas localidades.
O cooperativismo de crédito brasileiro comemora mais uma conquista. Indicadores referentes ao trimestre julho-setembro demonstram que o setor atingiu, e superou, as estimativas de crescimento alinhadas no início do ano. “Ultrapassamos a barreira dos R$ 100 bilhões em ativos”, comemora o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. Os dados, divulgados pelo Banco Central (BC) na última semana, confirmam, ainda, a tendência de crescimento acima da média do Sistema Financeiro Nacional (SFN) praticada durante todo o ano de 2012. De junho a setembro, o crescimento do ramo crédito foi de 4,8% contra 4,2% do SFN. Para Freitas, os dados representam a ampliação do conhecimento pela sociedade e, consequentemente, o aumento da credibilidade no trabalho desempenhado pelo segmento. “Apesar das fortes mudanças ocorridas no mercado financeiro nacional, as cooperativas de crédito conseguiram imprimir um ritmo de crescimento muito positivo, superando os percentuais do ano passado. Além disso, têm se mostrado uma solução eficaz em meio a cenários de crise, fazendo dos momentos difíceis novas oportunidades de negócio”, enfatizou o dirigente.
Representantes de cooperativas, empresas e organizações setoriais do agronegócio brasileiro consideraram positiva a participação do Brasil na feira Food and Hotel China – FHC 2012, que se realizou no país asiático no mês de novembro. A missão comercial brasileira retornou recentemente com acordos fechados e prospecção de negócios com os países da região e também de diferentes partes do mundo.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio de suas secretarias e departamentos, apoiou o grupo comercial brasileiro. A missão teve por objetivo promover e estimular o comércio entre o Brasil e a China e para isso montou um espaço estratégico no evento para as empresas e cooperativas mostrarem seus produtos e serviços.
Compra de espaços na feira
O papel do Governo brasileiro foi oferecer espaços individualizados, além de estrutura e serviços de apoio para os expositores do agronegócio brasileiro, incluindo todos os custos com a compra do espaço na feira, a montagem do estande, o catálogo oficial dos exportadores brasileiros distribuídos no evento e apoio de recepcionistas contratadas. A missão também incluiu uma visita a um distribuidor chinês com a finalidade de ampliar os conhecimentos dos representantes das cooperativas e empresas expositoras sobre o mercado local, incluindo a estrutura do varejo, preços, fracionamento e apresentação dos produtos no mercado consumidor.
Os expositores brasileiros participaram ainda de evento de promoção internacional conjunta do Mercosul, envolvendo seminário e rodadas de negócio. Essa participação foi organizada pelo Consulado Geral do Brasil em Xangai. Os expositores fizeram a degustação dos nossos produtos: mel, sucos de frutas, cafés, chás, vinhos, espumantes, cachaças e bebidas à base de cachaça, carne bovina e de frango.
Negócios
O diretor Comercial das Importações de Alimentos e a diretora Comercial de Alimentos de uma rede de supermercados na China estiveram presentes no estande brasileiro e manifestaram interesse em negociar com as empresas nacionais. Esses diretores são os encarregados das compras da rede supermercadista, e enquanto saboreavam algumas guloseimas da culinária brasileira, acenaram que a China tem necessidade de ampliar os seus fornecedores de alimentos. Rodadas de negócio com três cooperativas do Brasil foram bem proveitosas, especialmente no segmento de carne de frango, e há possibilidade do grupo ser distribuidor dessas cooperativas na China.
A feira FHC 2012 recebeu mais de 30 mil visitantes. O evento reuniu 1.500 empresas participantes de mais de 70 países, incluindo 47 pavilhões de países, bem como regionais, mostrando uma grande variedade de produtos importados para os compradores de toda a China.
(Fonte: Mapa)
O Sistema OCB esteve presente no Encontro dos Produtores Rurais de Guaratinguetá, Cunha e Lagoinha, promovido pela Associação Agropecuária e Sindicato Rural de Guaratinguetá (AAPG), na última sexta-feira (30/11). Na ocasião, o analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Beduschi, conduziu uma palestra sobre o cenário e as tendências para o setor lácteo brasileiro. Segundo Beduschi, o ano de 2012 encerra com uma clara posição para o segmento: a necessidade de reestruturação visando o fortalecimento e o aumento da competitividade para as cooperativas. O evento teve apoio do Sistema Ocesp.
Representado pelo interventor Roberto Guerrero de Carvalho, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Piauí (Sescoop/PI) participou na última sexta-feira (30/11) da I Convenção de Contabilidade, promovida pelo Conselho Regional de Contabilidade do estado (CRC/PI). Com o tema "A contabilidade na velocidade da tecnologia da informação: a postura do profissional da contabilidade diante das mudanças", o evento seguiu até o sábado, dia 1°/12. Com destaque às cooperativas, a programação contou com palestra sobre “Normatização Contábil Aplicada as Cooperativas”, ministrada pelo analista Tributário do Sistema OCB e coordenador da Comissão Contábil e Tributária do Sescoop, Edimir Santos.
“No Nordeste, as cooperativas estão em desenvolvimento. A contabilidade é a ferramenta mais importante para ajudar nesse processo. Como há esse interesse aqui, é importante trazer as novidades desse setor, e ainda incentivar os contadores a se aprimorarem na prática contábil voltada para as cooperativas”, pontuou Edimir. De acordo com o analista, oO tema gera uma reflexão relevante diante das normas contábeis próprias das cooperativas e a importância da aplicação adequada nesse setor. "A característica da cooperativa é ser uma sociedades de pessoas, e não de capital, transferindo este objetivo às pessoas físicas associadas quem buscam em comum melhores resultados para suas diferentes atividades, seja na produção, no consumo ou na prestação de serviços", explica.
Para José de Arimatéa, contador do Sescoop/PI, essa é uma grande oportunidade de mostrar para a sociedade o quadro em que se encontram as cooperativas do estado. "O Sescoop tem promovido ações com o intuito de fortalecer o conhecimento por parte dos técnicos, visando a aplicação das boas práticas contábeis. O objetivo é melhorar o processo de orientação para estruturação e consolidação das cooperativas do estado do Piauí”, resumiu.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS) promoveu, na última quinta e sexta-feira (29 e 30/11), o XV Seminário Gaúcho do Cooperativismo. O tema do evento este ano foi “Princípios do cooperativismo: teoria e prática na atualidade”. Segundo o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, o objetivo foi discutir a identidade do cooperativismo na atualidade. O superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, participou do Seminário, que contou, ainda, com a presença das seguintes autoridades: ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto; secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Caio Rocha; secretário estadual de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Ivar Pavan; deputado federal e secretário da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Giovani Cherini; e desembargador Genaro José Baroni Borges.
A abertura do Seminário, realizado na PUC-RS, em Porto Alegre, recepcionou a Cavalgada do Cooperativismo - Caminhos do Padre Amstad, que refez o trajeto percorrido pelo padre cooperativista no Rio Grande do Sul. Um grupo de cavalarianos adentrou o local do evento com as bandeiras do Brasil, do Rio Grande do Sul, de Porto Alegre, do Sescoop/RS e da ONU - que declarou 2012 o Ano Internacional das Cooperativas. “As comunidades gaúchas abençoadas pelo cooperativismo estão agradecidas. É possível fazer um mundo melhor através das cooperativas”, afirmou o comandante da Cavalgada, Elton Saldanha.
Perius agradeceu aos homens e mulheres que participaram da Cavalgada, pelo esforço e pelo orgulho que demonstraram ao percorrer o estado levando as bandeiras, em um projeto de intercooperação que integrou diversos ramos e regiões. O presidente agradeceu também à Cootravipa, cooperativa de Trabalho de Porto Alegre, que acompanhou todo o trajeto fazendo a limpeza do caminho percorrido.
No primeiro dia, o Seminário teve palestras de Ernildo Stein, que falou sobre “Fundamentos Éticos e Doutrinários dos Princípios do Cooperativismo”, e de Mailson da Nóbrega, que tratou de “Perspectivas e Cenários Econômicos”. A tarde foi encerrada com trabalhos em grupo, que dividiram os participantes em reflexões a respeito de cada um dos sete princípios. O segundo dia do evento teve palestra de Dante Cracogna, falando sobre “Os Aspectos Jurídicos dos Princípios Cooperativistas”. Após o intervalo, os relatores dos grupos de trabalho apresentaram as reflexões feitas no final da tarde o primeiro dia, sobre os sete princípios do cooperativismo. Cada grupo respondeu às seguintes perguntas propostas pela organização do evento: Qual a importância do princípio para o cooperativismo no novo milênio, quais as dificuldades para implantá-lo e quais as sugestões para superar as dificuldades?
Em seguida, o presidente Vergilio Perius abriu o último painel do Seminário sobre “O Parlamento e o Cooperativismo – Frencoops Nacional, Estadual e Municipais”, juntamente com o deputado federal Giovani Cherini, deputado estadual Heitor Schuch e o vereador Mauro Zacher. Logo em seguida, Perius pediu a cada um deles que intercedam em suas esferas legislativas a favor do cooperativismo.
O encerramento do XV Seminário Gaúcho do Cooperativismo foi marcado pela entrega de troféus do Sistema Ocergs-Sescoop/RS a todas as cooperativas classificadas na etapa estadual do Prêmio Cooperativa do Ano 2012, promovido pelo Sistema OCB. Em seguida, foram presenteados, tamb ém, representantes dos 13 ramos de cooperativas do Rio Grande do Sul com a moeda comemorativa, criada pelo Banco Central, em homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas. Ao final, os cooperativistas presentes, participaram de um almoço de confraternização na PUC.
(Fonte: Sistema Ocergs)
Depois da chegada de empresas como a Quatá Laticínios, que constrói uma unidade em Itaperuna, o Rio de Janeiro continua a atrair mais empreendimentos da indústria leiteira. A última a confirmar investimentos no estado é a Brasil Foods, que já iniciou a construção de uma fábrica em Barra do Piraí, que deve entrar em operação em 2013.
A unidade da Brasil Foods vai se juntar às demais 52 indústrias e usinas lácteas atualmente em operação, que, incentivadas pelo programa Rio Leite, já investiram R$ 315,7 milhões nos últimos três anos no estado. Só em 2012, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Agricultura e Pecuária, o número de cooperativas e associações de leite reestruturadas chegaram a 58 por meio de créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com total de R$ 60 milhões em recursos.
"A consolidação do Rio de Janeiro na industrialização láctea trará benefícios diretos para os produtores fluminenses, com melhores preços para o leite e um leque de opções maior para sua comercialização", disse o secretário estadual de Agricultura e Pecuária, Alberto Mofati, que vê o estado se consolidando como polo produtor.
Tecnologia - Para aumentar a produção de leite e atender à demanda das novas indústrias lácteas, o governo fluminense criou o programa Rio Genética, que oferece a pequenos e médios produtores biotecnologias para melhorar a qualidade do rebanho. Em 2013, a iniciativa pretende ampliar a oferta de inseminação artificial e de animais resultantes de fertilização in vitro, produzidos em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A iniciativa inclui ainda crédito para a aquisição de animais e embriões. Por meio de feiras de animais realizadas em todas as regiões fluminenses, foram financiados 8,5 mil bovinos com genética voltada para a produção leiteira, totalizando investimento de R$ 20 milhões e beneficiando mil produtores.
Região Serrana - Este ano, o programa Rio Rural investiu também em ações emergenciais de apoio à infraestrutura de produção para famílias rurais afetadas pelas chuvas na Região Serrana. Por meio de financiamento do Banco Mundial, 1.947 produtores de 124 comunidades rurais receberam recursos. No total, foram aplicados R$ 14 milhões em incentivos diretos.
(Fonte: Jornal do Comérdio-RJ)
Técnicos das unidades estaduais e nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) receberam, nesta quinta-feira (29/11), orientações para a confecção do Relatório de Gestão 2012. O documento é uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU), que fiscaliza os atos de execução orçamentária e financeira da instituição.
Mais um pleito do cooperativismo brasileiro foi atendido no Congresso Nacional. A aprovação da Medida Provisória (MPV) nº 578/2012 na forma do projeto de Lei de Conversão (PLV) 27/2012 pela Câmara dos Deputados, ontem (28/11), reabre o prazo para adesão ao programa de consolidação de débitos fiscais criado pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, conhecido como REFIS da crise, possibilitando regularizar a situação fiscal de um grande número de contribuintes.
O setor cooperativista ganhou nesta quarta-feira (28/11) uma Câmara Temática para discutir políticas públicas com o objetivo de alavancar o setor. O espaço, constituído pela cadeia produtiva e seus representantes, foi criado para incentivar e fortalecer o segmento no país – um dos que mais gera emprego e renda aos brasileiros. Seus membros discutirão desde a infraestrutura, até o abastecimento e a logística do setor. A instalação foi na tarde desta quarta-feira, quando o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Caio Rocha, assinou a portaria instituindo o novo fórum de debates. O ato foi realizado no auditório do CNPA, localizado no edifício-sede do Ministério, em Brasília, e contou com as presenças do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas – que presidirá a Câmara – e do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, entre os demais representantes das instituições que compõem o grupo.
“Foi com o desafio de pensar estrategicamente o cooperativismo em nível nacional que assumi este cargo. E o ambiente desta Câmara, composta por entidades representativas das diversas cadeias que compõem o agronegócio brasileiro, é o mais propício para este fim”, declarou Freitas, na abertura da cerimônia de instalação. Na opinião do dirigente, o espaço é importante para o setor trabalhar estratégias que impulsionem ainda mais o cooperativismo. “O cooperativismo é um setor que movimento anualmente R$ 200 bilhões, tem 11 milhões de cooperativados no País. É um setor econômico expressivo e este espaço será fundamental para discutirmos as políticas públicas a serem implementadas”, disse.
As Câmaras Setoriais e Temáticas trazem como vantagens a proposição de ações e políticas, favorecendo o desenvolvimento equilibrado do setor e da sociedade no médio e longo prazo. O fórum contribuirá, também, para a solução de conflitos por meio da negociação, cooperação e construção do consenso possível entre as partes; melhor estruturação dos diferentes elos das cadeias produtivas e comerciais; maior eficácia das negociações internas e internacionais; diálogo organizado entre o setor privado e o setor público; harmonização e grande aproximação de interesses públicos e privados; além da valorização do agronegócio e de seus componentes perante a sociedade.
A necessidade da criação do espaço foi identificada em reunião do Grupo de Trabalho para Construção de Ações Conjuntas do Ano Internacional das Cooperativas, coordenada pelo Denacoop, no início deste ano. Além do grupo ligado às cooperativas, o Mapa já formalizou outras 34 câmaras setoriais e temáticas. Reunidos nesses grupos, produtores e dirigentes de organizações têm mais facilidade para negociar a solução de conflitos, dialogar com o setor privado e estruturar os diferentes elos das cadeias produtivas e comerciais.
Com o objetivo de promover o debate sobre a inserção das cooperativas de infraestrutura no atual cenário de energia elétrica brasileiro, o Sistema OCB realizou hoje (28/11) o Seminário Nacional das Cooperativas do Ramo Infraestrutura. Com a presença de lideranças do setor, parlamentares e representantes da Agência Reguladora do setor (Aneel), o encontro trouxe à tona informações relevantes para definir estratégias em prol do crescimento das cooperativas do ramo infraestrutura. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, em uma rápida abertura do evento, destacou como principal meta para o próximo ano a conquista de um marco regulatório específico para o setor.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (28/11) o Projeto de Lei 5/2011, integrante da Agenda Legislativa do Cooperativismo 2012, que cria o Programa de Produção de Biocombustíveis por Cooperativas (PNBC). O Sistema OCB atuou direta e decisivamente para a aprovação da matéria,atuando tanto na Comissão de Minas e Energia como na Comissão de Agricultura.
Para ajustar o texto original da proposta aos anseios do setor, foram realizadas diversas reuniões com os relatores da matéria e com representante do Governo Federal. O projeto, que contempla a proposta do Sistema OCB, segue agora para análise da Comissão de Finanças e Tributação.
Com o Programa, os produtores rurais poderão associar-se em cooperativas agropecuárias para produção e comercialização de biocombustíveis, com isenção de tributos indiretos sobre a produção. O superintendente da OCB, Renato Nobile, destaca a importância da matéria, que garantirá a correta incidência do ato cooperativo na produção e utilização de biocombustíveis, reduzindo custos e, consequentemente, o valor agregado do produto final.
Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, será um dos homenageados na noite desta terça-feira (27/11), em São Paulo, quando ocorre a solenidade de entrega do 35º Prêmio Fórum de Líderes Empresariais. Representando Freitas, que cumpre agenda em Brasília (DF) nesta data, o assessor da presidência do Sistema Ocesp, Américo Utumi, receberá a homenagem, resultado de indicação direta feita por importantes empresários da região, integrantes do Fórum. Em sua 35ª edição, o Prêmio já se consolidou no cenário nacional como importante reconhecimento ao empresariado brasileiro, promovendo a competitividade sustentável, paradigma de uma nova economia que nasce para ficar.
Garantir a inclusão de cooperativas de eletrificação rural, principalmente de pequeno porte e seus consumidores diretos nos benefícios de redução tarifária previstas pelo governo federal. Com esse objetivo, o Sistema OCB sugeriu quatro emendas à Medida Provisória 579/2012. Em audiência com o vice-presidente da República, na tarde desta terça-feira (27/11), em Brasília (DF), o sistema cooperativista obteve de Michel Temer o compromisso de uma articulação conjunta junto ao relator da MP, o senador Renan Calheiros.
Foco na governança para aprimorar o atendimento às demandas do setor. Esse foi o tom dos discursos proferidos na tarde desta terça-feira (27/11), na primeira reunião do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Infraestrutura, realizada na sede do Sistema OCB, em Brasília (DF). Constituído após a reestruturação do modelo de governança do sistema cooperativista, o Conselho tem como objetivo consolidar e acompanhar as ações desenvolvidas pelas cooperativas do setor.
Além de temas administrativos, como regimento interno do Conselho e definição do calendário de reuniões 2013, a pauta do grupo previu, também, o alinhamento técnico e político para o Seminário das Cooperativas de Eletrificação Rural, que será realizado nesta quarta-feira (28/11).
De acordo com o novo formato de gestão da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Celso Régis, diretor da entidade e responsável pelo acompanhamento das ações do ramo, também esteve presente à reunião. Além de representantes do segmento, participaram, ainda, o superintendente da OCB, Renato Nobile, o gerente e o analista de Ramos e Mercados da instituição, Gregory Honczar e Marco Olivio Morato, respectivamente.
Antecipar o prazo de remessa do plano contábil das instituições financeiras para um melhor acompanhamento da dinâmica do mercado. Essa é a intenção do Banco Central ao propor a alteração às instituições que compõem o Sistema Financeiro Nacional (SFN) – entre elas, as cooperativas de crédito. De acordo com o Chefe Adjunto de Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro do BC, Ailton Santos, os prazos, que variam de acordo com o tipo de documento produzido, deverão ser reduzidos pela metade. “Nossa primeira preocupação é com a padronização. Hoje, os prazos são contados de forma diferente: alguns em dias corridos, outros em dias úteis. E o que estamos propondo às instituições, de imediato, é a contagem em dias úteis para todos eles. A partir daí, a redução pode chegar a 50% ou até 60%, conforme cada caso”, explica.
Saldo positivo. Esse é o balanço que a Câmara Temática de Insumos Agropecuários, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) faz do desempenho setor durante 2012. Reunidos na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) nesta segunda-feira (26/11), os membros do órgão consultivo apresentaram dados relativos à performance das entidades ligadas ao segmento e definiram as prioridades para 2013.
O Grupo de Trabalho de Biodiesel do Paraná esteve reunido na tarde desta segunda-feira (26/11), na sede do Sistema Ocepar, em Curitiba (PR), para discutir temas relativos à nova normatização para concessão do selo Combustível Social (Portaria nº 60). Também foram temas de debate a habilitação de cooperativas e o acesso à DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf), além do desenvolvimento de um software para o envio direto e seguro de informações ao Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA). Estiveram presentes representantes das cooperativas Copagril, Coopagricola, Lar, Cocari, Coopertradição e Bom Jesus, além de técnicos do Sistema Ocepar, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Paraná (Fetaep), Emater, Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab) e MDA. A reunião foi aberta pelo superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken. Também participou do encontro o delegado do MDA no Paraná, Reni Denardi.
Inclusão social – Criado em 2004, o Programa de Utilização e Uso do Biodiesel (PNPB) tem por objetivo gerar inclusão social e desenvolvimento regional. Por isso, as usinas que industrializam o combustível precisam comprar parte de sua produção de agricultores familiares. Cooperativas nas quais 60% de seus cooperados sejam agricultores familiares podem habilitar-se a comercializar sua produção em melhores condições de comercialização e garantir suporte para a assistência técnica. “As usinas compram matéria-prima dos agricultores familiares pagando pela saca da soja até R$ 1,30 acima do preço de mercado. E as cooperativas habilitadas recebem um incentivo de até R$ 0,50 por saca em recursos destinados à melhoria da assistência técnica ao produtor”, explica Robson Mafioletti, analista técnico e econômico da Ocepar.
A Portaria nº 60 trouxe mudanças que terão consequências no setor cooperativista. “Exige-se, para que a cooperativas se habilite ao PNPB, que 60% de seus cooperados sejam agricultores familiares. Antes, o percentual era de 70%. Essa redução é positiva e facilita o acesso de novas cooperativas ao Programa”, afirma. Atualmente, no Paraná, possuem DAP Jurídica as cooperativas Coasul, Coagro, Copagril e Bom Jesus.
No entendimento da analista de Ramos e Mercados da OCB, Flavia Zerbinato, a redução do percentual exigido deve ampliar o número de cooperativas habilitadas. "Poderia ser ainda melhor se o governo flexibilizasse mais as exigências também para a comercialização de produtos para a merenda escolar, por exemplo. Considero importante a realização de reuniões em vários estados para esclarecer dúvidas, o que contribuirá para a inserção de mais cooperativas no PNPB”, avalia.
Dúvidas – O coordenador geral de Biocombustível do MDA, André Grossi Machado, esclarece dúvidas sobre a Portaria 60, DAP e também a respeito do software Sabido, que envia dados dos produtores diretamente ao MDA, sem passar pelas usinas. No Sul do Brasil, a usina de industrialização de biodiesel deverá, até 2013, comprar 40% de sua demanda total por matéria-prima de agricultores familiares. Hoje, o diesel consumido no Brasil tem em sua composição 5% de biodiesel.
(Fonte: Sistema Ocepar)
Uma sentença favorável à ação tributária movida pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Piauí (Ocepi) foi proferida nesta semana. De acordo com a decisão, as cooperativas piauienses, filiadas ao Sistema OCB/Sescoop, terão direito a restituição dos valores pagos indevidamente a título de PIS e Cofins nos últimos dez anos.
Cerca de 700 pessoas, entre representantes das cooperativas paranaenses, autoridades do governo local e especialistas, participam do Fórum Coop 2012, em Carambeí (PR). O evento, organizado pelo Sistema Ocepar, conta com a participação dos superintendentes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, representando o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O governador do estado, Beto Richa, também prestigiou o encontro, acompanhando a abertura dos trabalhos, na noite desta quinta-feira (22/11). O fórum encerra as comemorações do Ano Internacional das Cooperativas.
A forma de atuação e os benefícios proporcionados pelo cooperativismo no Estado do Paraná foram ressaltados por Beto Richa. “Estamos aqui para demonstrar o respeito e a consideração do governo ao cooperativismo, que contribui de forma decisiva para o desenvolvimento econômico e social do Paraná. O setor gera 1,5 milhão de empregos, recolhe R$ 1,2 bilhão em impostos, participa com 55% do PIB agropecuário paranaense e exportou US$ 2,2 bilhões. Nossa intenção é fortalecer cada vez mais o cooperativismo”, afirmou.
Crescimento – Em seu pronunciamento, o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, ressaltou que o cooperativismo paranaense deve registrar mais um ano de crescimento. “Deveremos passar dos R$ 32 bilhões alcançados em 2011 para R$ 35 bilhões este ano, valor que pode ser ainda maior em função do desempenho do segundo semestre. Lembramos ainda que o cooperativismo de crédito já atingiu mais de R$ 12 bilhões de ativos e que ele responde por mais de 20% da aplicação dos recursos do crédito rural no Paraná. O ramo saúde atende a mais de 1,8 milhão de usuários. O setor está avançando também em outros ramos como educação, infraestrutura, transportes, trabalho”, ressaltou. “Assim, o cooperativismo paranaense está contribuindo para construir um mundo melhor, mais justo e com distribuição de renda”, acrescentou.
Modelo – Para o superintendente da OCB, que acompanha o evento desde sexta-feira (22/11), inclusive a realização do Encontro de Núcleos Cooperativos da Ocepar, o modelo de discussão praticado no Paraná é um exemplo a ser copiado. “Ao presenciarmos as apresentações, saímos mais convictos de que é uma ferramenta democrática para discutir assuntos do sistema. O modelo está sendo levado pela OCB, nacionalmente, como uma assertiva de funcionamento que pode ser copiada por outras organizações estaduais no país”, comentou.
Intercooperação – O resultado alcançado pela prática da intercooperação foi outro ponto abordado no evento e destacado por Nobile e pelo superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos. A união das cooperativas Castrolanda e Batavo foi apresentada como exemplo eficaz para se chegar a um desenvolvimento conjunto, com a minimização de custos.
Formação – Luís Tadeu também fez uma avaliação dos 13 anos de existência do Sescoop, que já capacitou cerca de 2,6 milhões de pessoas e atendeu a 1,8 milhão com ações de promoção social. “Com certeza, os números aferem que estamos no caminho certo. Em 2012, por exemplo, investimos muito na informatização do sistema para que os dados cheguem o mais rápido possível em toda base, afinal estamos num país de extensão continental”, disse. Para o próximo ano, segundo ele, a meta é “implantar o mais breve possível o ensino a distância, estamos com programas direcionados a diversos ramos do cooperativismo com assuntos específicos atendendo as demandas dos estados”, destacou. (Com informações do Sistema Ocepar)
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