Foi discutida na tarde dessa quarta-feira (15/10), durante reunião realizada na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília (DF), a regulamentação do transporte rodoviário de carga, que foi novamente submetida à audiência pública. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi representada pela técnica da Gerência de Mercados Patrícia Medeiros na audiência com o diretor geral da ANTT, Bernardo Figueiredo.

Participaram da reunião, além da OCB, as seguintes entidades – Confederação Nacional da Indústria (CNI), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação Nacional dos Usuários de Transporte de Cargas (Anut), Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).    

A preocupação do setor está na sobrestada de caminhões  prevista  em lei, obrigando o embarcador a pagar R$ 1 por tonelada/hora a partir da quinta hora de espera para embarque ou desembarque. O assunto já havia sido discutido anteriormente, quando ficou acordado que deveria existir um parágrafo especificando que a multa  deve  ser acordada  no conhecimento do embarque.

Bernardes garantiu que as conquistas do setor não serão alteradas e ainda ressaltou que a resolução foi submetida novamente à audiência pública para que o Registro Nacional do Transportador de Carga (RNTC) fosse melhor definido.

A OCB está trabalhando numa proposta que contemple o duplo registro do transportador como cooperativa e como autônomo ou empresa de transporte ao mesmo tempo. Paralelamente,  será encaminhada novamente  proposta que  assegura  que a multa sobre a estada do caminhão seja negociada conhecimento  de  embarque. Este processo está sendo feito pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), e demais instituições presentes na reunião. 

A minuta de resolução estará disponível no site da ANTT (www.antt.gov.br) para consulta e para inserção de sugestões até o dia 17 de outubro. Após encerrada a audiência pública, a nova resolução será apresentada a todos os setores envolvidos, para uma última análise, antes de ser publicada.

Vale pedágio - Outro tema debatido durante a reunião com o diretor geral da ANTT foi o Vale pedágio. Bernardes reconheceu que o modelo precisa ser revisto e modernizado e se colocou à disposição para agendar uma audiência com os setores envolvidos e discutir uma outra forma de cobrança.

O Sistema OCB-Sescoop/MS promove o I Seminário Jurídico do Cooperativismo de Mato Grosso do Sul, nesta sexta-feira (17/10), em Campo Grande (MS). O evento tem como objetivos promover a reflexão e o debate das mais importantes teses e hipóteses pertinentes ao cooperativismo brasileiro.

O seminário é destinado a magistrados, membros do Ministério Público, da Defensoria Pública, advogados e acadêmicos de Direito. Espera-se com este fórum estimular a produção de conhecimento e o seu aproveitamento pelos operadores do Direito no Estado.

Mais informações pelo telefone (67) 3326-0171.

O Programa Almoço Empresarial da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Acic), localizada no município homônimo, em Santa Catarina, recebeu nesta semana o presidente da cooperativa de trabalho médico Unimed Chapecó, Luiz Roberto Dalla Costa, que apresentou as conquistas, investimentos e projetos que tornam a Unimed Chapecó uma das mais respeitadas cooperativas de saúde do Brasil.

Cerca de 200 empresários acompanharam a palestra. Ao fim da explanação o presidente da Acic, Vincenzo Mastrogia, entregou um quadro em homenagem ao palestrante.

O palestrante expôs estratégias utilizadas para estreitar o relacionamento com os cooperados, com os clientes, com o governo e com o meio ambiente. Investimentos em capacitação contínua dos colaboradores, programas de responsabilidade social, como o Programa de Medicina Preventiva (Univida) , além atenção especial para implantação de novas tecnologias, foram os destaques da apresentação. “Nosso objetivo é reforçar cada vez mais os programas de prevenção de doenças”, explicou.

História - A Unimed Chapecó foi fundada em 20 de fevereiro de 1992, com 86 médicos sócio-fundadores de diferentes especialidades. Em 5 de dezembro de 1998, inaugurou o Hospital Unimed. Hoje, a cooperativa possui 194 médicos cooperados em diversas especialidades. (Fonte: Unimed Chapecó)

O Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, ramo que reúne, ao redor do mundo, mais de 220 milhões de cooperados, é comemorado na terceira quinta-feira de cada outubro, desde 1948. Por isso, hoje (16/10), o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, distribuiu mensagem às cooperativas de crédito vinculadas à instituição.

As comemorações ocorrem há 157 anos e, desde 1970, são coordenadas pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (WOCCU). As cooperativas de crédito e associações de todo o mundo comemoram este dia abrindo suas portas a todo o público interessado em conhecê-las, organizando concursos, piqueniques e desfiles.

A campanha envolve todas as cooperativas do ramo. O tema deste ano para o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito, “A cooperativa de crédito me pertence”, celebra a democracia econômica e a igualdade dos direitos de cada sócio. No cooperativismo de crédito o cooperado é mais que cliente, ele é dono.

Em homenagem à data, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) divulga mensagem, que segue neste link.  

O Brasil pode produzir 40% a mais de grãos por meio do manejo integrado, que possibilita o combate à ação de pragas, ervas daninhas e doenças. O País é o segundo maior mercado de defensivos agrícolas, com vendas da ordem de US$ 5,4 bilhões em 2007, posicionando-se logo após os Estados Unidos com US$ 7,7 bilhões. As cooperativas são um dos principais canais de distribuição desses produtos.

A afirmação foi feita ontem pelo diretor-executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), José Otavio Menten, que visitou a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) nesta quarta-feira (15/10), junto com o diretor-presidente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), João César Rando. Eles foram recebidos pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

A posição do Brasil no mundo, a utilização correta de defensivos, o mercado nacional desses produtos também foram temas detalhados no encontro. Na oportunidade, o diretor-presidente do inpEV mostrou o diferencial do Brasil na coleta e destinação final – reciclagem ou incineração - de embalagens vazias de defensivos agrícolas, uma vez que detém estrutura física adequada e usa a logística reversa, resultando em 26 mil toneladas de embalagens recolhidas enquanto o total mundial atingiu 40 mil toneladas em 2007.

O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, reafirmou a necessidade de capacitação de técnicos das cooperativas para apoiarem as atividades produtivas nas propriedades rurais, tendo em vista o manejo integrado correto, entre outros aspectos importantes da gestão do agronegócio. “Precisamos estruturar um programa de capacitação do nível de um MBA”, propôs.

Uma nova reunião, desta vez para tratar do XII Prêmio Mérito Fitossanitário 2009, foi agendada para o próximo dia 5 de novembro. A proposta é buscar formas de sensibilizar e mobilizar as cooperativas agropecuárias para participarem da premiação.

Do encontro nesta quarta-feira participaram também os gerentes de Educação e Treinamento da Andef, Luís Carlos Ribeiro, e de Comunicação e Educação do inpEV, Juliana Hosken Wernek.. A recepção aos visitantes na OCB contou com a participação do superintendente Luís Tadeu Prudente Santos, o secretário-executivo Renato Nobile, o gerente de Mercados, Evandro Ninaut, e o técnico dessa gerência Gustavo Prado, e o gerente de Apoio ao Desenvolvimento em Gestão, José Luiz Pantoja.

Nesta quarta-feira (15.10), foi encerrado, em Belo Horizonte (MG), o II Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Direito Cooperativo com a premiação dos vencedores das melhores monografias em Direito Cooperativo, inscritas para o II Concurso de Monografias Jurídicas da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Os vencedores foram os advogados: Gustavo Saad Diniz (1º colocado), José Carlos Bastos Filho e Aline dos Santos Silva (2º colocados) e Rejane Rhoden Bresolin (3ª colocada).

Premiado com a melhor monografia, de tema “Capitalização da sociedade: alternativas entre identidade cooperativa e eficiência de mercado”, Gustavo Saad parabenizou o alto nível dos debates, que privilegiaram a pesquisa e a discussão científica. “Quero agradecer à banca examinadora por ter escolhido o meu trabalho e, principalmente, à OCB, pela iniciativa. Num país carente de pesquisa e desenvolvimento técnico-científico como é o Brasil, o que a OCB fez é inovador, único e fundamental”, disse Saad.

Em seguida, trouxe para debate o tema de sua monografia e iniciou discurso apontando uma falha na estrutura societária cooperativista. Segundo ele, existe um problema quando o sócio é proprietário e ao mesmo tempo retira benefício da cooperativa. “É preciso criar instrumentos que permitam capitalizar sem desnaturar a cooperativa tais, como por exemplo, o aporte de recursos via comercial papers, em que a pessoa vai ao mercado, compra o título, põe dinheiro na cooperativa e depois recebe em parcelas ou da forma acordada.”

Saad acredita que essa estrutura possa embasar uma proposta de alteração legislativa ou melhorar os projetos que existem no Congresso Nacional, sobretudo, no que tange à capitalização, questão que ainda se encontra em desamparo legal.

As outras monografias contempladas tiveram os temas: “O direito de livre exercício das cooperativas e as restrições aos direitos sociais dos trabalhadores: uma questão de ponderação de princípios, de autoria José Carlos Bastos Filho e Aline dos Santos Silva; e “Capitalização nas cooperativas de crédito – manutenção da identidade cooperativa e continuidade do negócio”, realizada por Rejane Rhoden Bresolin.

O evento foi realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Começa, nesta quarta-feira (15/10), em Vilhena (RO), a 1ª Semana de Agronomia, promovida pela Faculdade da Amazônia (Fama), juntamente com o diretório acadêmico e a coordenação do curso de Agronomia. Até sexta-feira (17/10), estudantes e professores vão discutir com palestrantes convidados, o Mercado Futuro do Boi Gordo, Agrobioenergia, Licenciamento Ambiental no Bioma, Agricultura de precisão, e Nanotecnologia no Agronegócio.

Outro tema de relevância que será abordado no segundo dia do evento é “Cooperativismo, a Moeda do Futuro”, considerando-se a importância deste segmento na economia e no desenvolvimento sócio-econômico do país. A palestra será ministrada pelo presidente do Sistema OCB-Sescoop/RO, Salatiel Rodrigues. (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/RO)
 

“O Brasil passa por um momento inédito no que diz respeito à discussão sobre a reforma tributária. As cooperativas no país são mananciais de arrecadação de tributos”. Com essas afirmações, o mestre em Direito dos Negócios, doutor em Direito Tributário, professor Paulo Caliendo, trouxe o debate sobre cooperativismo, tributação e incentivos na tarde do segundo dia da programação do II Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Direito Cooperativo. O evento, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), acontece desde segunda-feira (13/10), no hotel Boulevard, Savassi, na capital mineira, e termina hoje (15/10).

O professor explicou que a tributação em vigor, determina, pelo artigo 111, que os resultados positivos dos atos não-cooperativos são considerados rendas tributáveis, modelo este que tem estimulado cada vez mais o benefício fiscal no Brasil. Porém, Caliendo pede atenção e empenho dos profissionais da área no trato às adequações do cooperativismo, segmento este, que na sua avaliação, não tem conseguido atenção merecida do governo federal e de juristas.

O painel teve a participação do desembargador Federal Eleitoral Substituto na classe de jurista no TRE-PE (2004/2005), Paulo César Siqueira, que também é assessor Jurídico da Unimed Recife. Siqueira analisou o sistema tributário dos Estados Unidos e o comparou com o do Brasil. Para ele, apesar do modelo brasileiro está melhorando, permanece aquém do americano.

Outro tema foi “o ato cooperativo e seu caráter não-consumeirista”, desenvolvido pelas advogadas Mônica Lucena e Suelen Rossanez. Elas revelaram novidades sobre a sociedade cooperativa, principalmente em João Pessoa (PB), onde atuam.

O debatedor, advogado e instrutor do Sescoop/RS Fernando Faller apontou um dos maiores problemas enfrentados pelas cooperativas atualmente. Trata-se do desconhecimento da teoria, da doutrina cooperativista , que é o grande vilão do segmento. “É necessário despertar a chama do conhecimento cooperativista, buscando constante capacitação para um melhor desempenho das nossas cooperativas”, afirmou.
 

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) está revendo suas regulamentações para adequá-las às Normas Internacionais de Contabilidade. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi convidada a coordenar os trabalhos de revisão no que diz respeito às normas voltadas para as cooperativas. Para formar entendimento sobre o tema será realizada a 3ª Reunião do comitê contábil/tributário, nos dias 6 e 7 de novembro, na sede da OCB, em Brasília (DF).

O resultado da reunão do comitê será apresentado ao CFC. Outros dois temas estão em pauta na reunião. Trata-se do balanço social e o demonstrativo do valor adicionado; e os processos tributários que estão tramitando no Poder Legislativo.

Os participantes devem confirmar presença na reunião até o dia 24 de outubro pelo telefone (61) 3325-2661.

No próximo dia 28, será realizada Reunião Ordinária do Conselho Consultivo do Ramo Trabalho, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Entre os itens da pauta está a discussão sobre a tramitação do Projeto de Lei (PL) 7009/2006, que trata da organização e o funcionamento das cooperativas de trabalho e institui o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Pronacoop).

Os integrantes do conselho se reunirão a partir das 14h. A reunião tem o objetivo discutir assuntos gerais do ramo. Será feito relato sobre a conferência regional da ACI - Américas, e passadas as informações sobre o Grupo de Trabalho GTA-Critérios. O fórum irá ainda debater sobre o projeto do selo de conformidade do Ramo Trabalho.

Mais informações pelo telefone (61) 3325-2661.

O conselho consultivo do Ramo Agropecuário se reúne, no próximo dia 28 de outubro, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). Serão discutidos assuntos gerais do ramo e a tendência do mercado agropecuário brasileiro frente à crise internacional.

Na pauta de discussão consta a reforma tributária, o endividamento e a liberação de crédito rural. Serão apresentados os resultados parciais da expedição Caminhos do Campo, realizada nos Estados Unidos pela Rede Paranaense de Comunicadores (RPC), com o apoio da OCB.

Os participantes da Reunião Ordinária do Conselho Consultivo do Ramo Agropecuário terão a oportunidade ainda de assistir a palestra “Conjuntura do Agronegócio: Crise Norte-Americana e os mercados agrícolas”, proferida pelo consultor da empresa Safras & Mercado, Flávio Roberto de França Junior.

A reunião será realizada às 10h30, na Sede da OCB, à SAUS Quadra 4, Bloco I, Setor de Autarquias Sul, Brasília (DF). Os participantes devem confirmar presença pelo e-mail Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou telefone (61) 3325-2661, até o dia 24 de outubro. Clique aqui para acessar a pauta da reunião.

Quatro temas de interesse das cooperativas brasileiras foram abordados nesta terça-feira (14/10) pelo secretário permanente da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul (RECM), Daniel Bentancour, em seu programa de visitas a Brasília (DF). Depois de contatos na Organização Internacional do Trabalho (OIT), no Congresso Nacional e no Ministério do Trabalho e Emprego, Bentancour visitou a Casa do Cooperativismo, onde foi recebido pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas.

Na oportunidade, Bentancour apresentou o Plano de Trabalho da RECM, que entre as ações previstas para o período de 2008 a 2010, destaca-se a realização de um programa de complementação produtiva entre as fronteiras do bloco (Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina). O estatuto de cooperativas do Mercosul também foi alvo de discussão.

Em evidência também o Espaço Mercosul de Formação, uma iniciativa destinada à formação de dirigentes de cooperativas. Esse espaço prevê, entre outros temas, uma abordagem específica sobre o funcionamento do Mercosul, explicou Bentancour. A Recomendação 193, da OIT, que poderá ser adotada pelos países-membros do Mercosul, também foi tema em pauta na visita do secretário permanente da RECM à OCB.

Bentancour estava acompanhado do presidente pro tempore da RECM, Paulo Roberto Silva, diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop), cujo técnico Marconi Albuquerque também participou da reunião. Além do presidente da OCB, Bentancour foi recebido pelo superintendente Luís Tadeu Prudente Santos, pelo secretário executivo Renato Nobile e pela técnica em Desenvolvimento de Mercados, Patrícia Medeiros.
 

“Assistimos nos últimos dias uma confusão no judiciário, e isso tem acarretado uma relação tensa e equivocada entre as cooperativas e as instituições financeiras”. O alerta partiu do advogado da Cooperativa de Crédito Rural de São João Nepomuceno, Robson Zagre, ao falar aos participantes do II Simpósio de Direito Cooperativo, em Belo Horizonte (MG).
Zagre buscou nos princípios filosóficos e nos embasamentos legais argumentos para explicar como funciona o sistema cooperativo de crédito e quando questionado sobre o que vem primeiro - a lei ou o cooperativismo, afirmou: “O cooperativismo vem antes da lei e isso é claro, muito embora o texto constitucional carregue os princípios da solidariedade, da livre iniciativa, tendo como resultado, a fidelidade”.

O sistema cooperativo de crédito no Brasil vem apresentando posição altamente significativa, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) e pelo Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), maior sistema cooperativo de crédito no País, oriundo da iniciativa de cooperativas centrais e singulares que se organizarem na construção de uma rede de serviços financeiros, centrados nos pilares da solidariedade e da intercooperação.

Especialistas do assunto têm sido categóricos ao afirmar que o cooperativismo de crédito tem preenchido, com eficiência, as lacunas deixadas pelas instituições financeiras, citando como exemplos para o mundo inteiro, as experiências da Irlanda e do Canadá.

No Brasil, dados de junho do ano passado revelavam à época a pujança desse Sistema, composto por 14 cooperativas centrais, presente em 20 unidades da Federação, com mais de 1.600 pontos de atendimento e cerca de 1,4 milhão de associados.

O II Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Direito Cooperativo, que é uma realização do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), prossegue nesta quarta-feira (15/10).
 

No segundo dia do II Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Direito Cooperativo, foram colocados em debate dois assuntos de grande relevância: a tributação do ato cooperativo e o sistema cooperativo de crédito. O painel “O cooperativismo e a ordem constitucional” trouxe como palestrante José Geraldo Jardim Munhoz, do escritório Jardim, Munhoz e Advogados Associado, e como debatedor, Marco Aurélio Kaluf, coordenador jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Munhoz ressaltou a importância de uma cooperativa ser vista com valor constitucional e, neste sentido, disse ser necessário eficácia na norma jurídica. Por isso, não há que se falar em tributação análoga a do setor empresarial. Questionou o despreparo de muitos juristas ao darem declarações totalmente sem fundamentos sobre fiscalização e fez um alerta: “precisamos de um adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, que é totalmente diferenciado dos atos empresariais”.

Para Kaluf, a manhã desta terça-feira (14/10) foi de lembrança da política nacional de cooperativismo frente à Constituição Federal. “É um reconhecimento explícito do que é a atitude, a forma cooperativa no País e como isso deve ser respeitado nas ordens econômica, tributária e constitucional. Nos deparamos com vários assuntos e, por vezes, desatentos, não enxergamos a Constituição como norma maior de estímulo ao espírito cooperativismo.”

Referenciou a Lei 5764/71, que define a política nacional de cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas para dizer que o segmento caminha no sentido da livre iniciativa, sendo a finalidade de cada cooperativa o consenso em torno de objetivos comuns.
 

Dando início à programação da Semana Nacional do Programa Cooperjovem, em Brasília (DF), o consultor Fabiano Brum apresentou a palestra “Um show de motivação na educação”. Em sua explanação, Brum enfatizou o quanto é importante estar afinado e focado nos objetivos para se chegar aos resultados esperados, visão que deve ser aplicada também no trabalho da educação cooperativista. O evento é uma realização do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e conta com apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).    

”Não conhecia o Cooperjovem até ser convidado para palestrar na Semana. A partir do convite fui me inteirando sobre os projetos desenvolvidos nos estados e o impacto que o programa causa no sistema educacional. Trata-se de um trabalho educacional de excelência com foco na formação de lideranças”, atestou o professor Moacir Gadotti, palestrante e livre docente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
 
A Semana – A Semana Nacional do Programa Cooperjovem acontece no Centro de Eventos e Treinamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) até esta quarta-feira (16/10). As atividades são voltadas para educadores, educandos, instituições, cooperativas e unidades do Sescoop. O objetivo é promover debates técnicos na área de educação, estimulando uma análise crítica do ambiente escolar e da contribuição do cooperativismo brasileiro nesse processo. Este também o momento para compartilhar os resultados alcançados ao longo dos oito anos do programa.

Formado por múltiplos espaços para abrigar palestras, exposições, atividades teatrais e ações que estimulem a curiosidade dos visitantes, o evento é aberto ao público. A Semana Nacional do Cooperjovem também terá áreas exclusivas para os educadores, alunos e cooperativas. No ambiente do professor haverá debates com profissionais da educação e relatos de cooperativas que se beneficiam com o programa. Já os alunos terão área exclusiva para realização de oficinas, apresentações e miniaulas. As cooperativas terão a oportunidade de divulgar seus produtos em exposição que será montada e aberta ao público.

Educação – O Programa Cooperjovem foi adotado pelo Sescoop para divulgar o cooperativismo e cultivar sua prática entre educadores e alunos do ensino fundamental. Em seus oito anos de atividades, atendeu mais de 1,2 mil escolas, 9 mil professores e 279 mil alunos.

"Este é um momento de refletir e planejar estrategicamente as ações futuras do Programa Cooperjovem para uma longa caminhada que ainda está por vir. É por projetos como esse que trabalhamos para a construção de um cooperativismo cada vez mais forte e de um Brasil melhor”. A afirmação foi feita pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ao falar para uma platéia de mais de 500 participantes da solenidade de abertura da Semana Nacional do Programa Cooperjovem, em Brasília (DF).

Ao dar as boas vindas aos professores, alunos, Freitas também lembrou que o Cooperjovem passou a fazer parte das ações do Sescoop em 2000, com o lançamento oficial no Distrito Federal, onde foi formada a primeira turma do programa. Márcio Lopes também prestou homenagem ao criador da Turma da Cooperação, as mascotes do Cooperjovem, Geonival Oliveira, que estava presente na abertura do evento.   

“O Programa Cooperjovem é um exemplo de boa aplicação dos recursos do Sistema S. Por meio deste projeto, estamos trabalhando pelo presente do cooperativismo e do País, mas principalmente pelo futuro”, disse o presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), deputado Odacir Zonta, ao fazer seu pronunciamento logo após o presidente do Sistema OCB.

O conselheiro do Sescoop, Roberto Marazi, presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCB-DF), em seu discurso, frisou a importância da construção participativa para o desenvolvimento de programas como o Cooperjovem. “O sucesso de ações dessa natureza se deve à participação, ao envolvimento e ao compromisso daqueles que fazem parte e acreditam no projeto”.

O secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, também conselheiro do Sescoop, lembrou em seu discurso, o resultado de pesquisas que mostraram uma ligação direta entre cooperativismo e desenvolvimento humano. “Isso prova que as duas coisas trabalham em conjunto, mais uma indicação de que é preciso unir forças para o crescimento do cooperativismo. Daí a relevância do Programa Cooperjovem na disseminação dos valores cooperativistas e na conseqüente formação de novos líderes.”    

“As crianças formadas pelo Cooperjovem podem ser futuros líderes e disseminadores do cooperativismo como instrumento para a construção de um desenvolvimento social”, disse o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcio Antonio Portocarrero, ao reafirmar o apoio do governo federal ao Programa, durante a solenidade de abertura da semana nacional do Cooperjovem.

A cerimônia de abertura também contou com a presença do superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, e do secretário-executivo da OCB, Renato Nobile, além de líderes do cooperativismo, autoridades do Legislativo e Executivo, representantes de entidades parceiras, crianças e educadores, de 17 estados brasileiros, que participam diretamente do Programa Cooperjovem.

 

“Precisamos de uma educação cooperativista continuada, que deságüe no conhecimento, para fortalecer o cooperativismo e os profissionais do direito podem ser os arautos dessa transformação”, alertou o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato,  durante a abertura do II Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Direito Cooperativo.

Na mesa de abertura dos trabalhos, além de Ronaldo Scucato, que representou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, estiveram presentes o gerente jurídico do Sistema Ocemg-Sescoop/MG, Luiz Gustavo Saraiva; o coordenador Jurídico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco Aurélio Bellato Kaluf; o coordenador Jurídico do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Paulo Roberto Galli Chuery; e o presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estudos Ambientais e Cooperativos (Ibpeac), Edson Braga.

Ao ressaltar seu respeito pelo trabalho daqueles que atuam na área do Direito, Scucato enalteceu a importância do advogado, cuja responsabilidade visa, segundo ele, aparar arestas, dirimir conflitos e promover consenso. Reconheceu as dificuldades que permeiam o alcance desses objetivos, principalmente, num país de tamanha miscigenação cultural, como o Brasil, o que acaba por dificultar a busca de dois pilares fundantes do cooperativismo: a harmonia e a paz.

Um dos focos do encontro é a discussão dos valores cooperativos e, nesse sentido, o coordenador Jurídico da OCB, Marco Aurélio Bellato Kaluf, ressaltou a necessidade de se demonstrar o que é uma cooperativa. “Não são somente seus os atos, o seu negócio, mas, fundamentalmente, é importante dizermos o que é ser cooperativo e o advogado é profissional qualificado para descrever de que forma a cooperativa se materializa, como ela é importante e peculiar”, disse.

Oportunidade para repensar atitudes - Kaluf ressaltou também a necessidade crescente de identificar porque as pessoas se reúnem em cooperativas e, neste aspecto, referenciou Pontes de Miranda para dizer que as pessoas não se unem em cooperativas com a finalidade de lucrar, mas para que não lucrem sobre elas. “Esperamos que nesse Simpósio possamos, nessa direção, reavivar o pensamento no direito cooperativo”, afirmou.

O coordenador Jurídico do Sescoop, Paulo Roberto Galli Chuery, por sua vez, destacou que o Simpósio Brasileiro de Pesquisa em Direito Cooperativo é mais uma oportunidade concreta de se repensar atitudes e promover os valores cooperativistas. No campo do direito, uma questão que não quer se calar, segundo ele, é a adequação do tratamento tributário ao ato cooperativo.



Valores cooperativos - O professor doutor, José Eduardo de Miranda, da Universidade Aracruz-ES, ao ministrar a aula magna que abriu o encontro, fez um chamamento aos profissionais e pessoas que lidam no segmento cooperativista. Apontou para a necessidade de se repensar os valores cooperativos como instrumentos de re-construção social.  Falou de paradigmas que hoje sustentam a identidade cooperativa e conclamou os seguidores dessa doutrina a repensar a sociedade cooperativa.

Para o professor, a cooperação é o mais importante de todos os elementos no agir, no atuar e no ser cooperativo, estando a ação cooperacionista calcada numa luz de solidariedade e agenda comum. “O cooperativismo é um movimento de pessoas de todos os tipos, raças e classes e que precisa, constantemente de impulso. Para o compartilhamento de interesses, não se pode nortear-se pela satisfação econômica apenas. Este é o momento de repensarmos nossa postura e nos prevenirmos”, pontuou.

Presença - Cerca de 100 profissionais que lidam com o Direito cooperativo participam do encontro, que acontece de 13 a 15 de outubro, em Belo Horizonte. A iniciativa é da Organização das Cooperativas Brasileiras e Serviço Nacional de Apendizagem do Cooperativismo e tem apoio institucional do Sistema Ocemg/Sescoop-MG e do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estudos Ambientais e Cooperativos (Ibpeac). (Fonte: Sistema Ocemg-Sescoop/MG)

O Sistema OCB-Sescoop/AL lança, nesta quinta-feira (16/10), o "Roteiros de Turismo Rural", no município alagoano de Penedo. Trata-se de um projeto de desenvolvimento rural. Seu desafio é criar condições que possibilitem a permanência do homem no campo de maneira digna, sustentável, e em harmonia com o meio ambiente.

O trabalho iniciou com a sensibilização,  treinamento e execução do Projeto Turismo Rural com a comunidade da Coopenedo / Cooptur-Rural no município de Penedo. O projeto, idealizado pelo Sistema OCB-Sescoop/AL e implementado pela Projetur, desenvolveu no local atividades que buscam agregar renda aos produtores, por meio da divulgação das suas características, e da comercialização direta dos seus produtos, com reflexos positivos em toda a economia do município.

O lançamento do "Roteiros de Turismo Rural" será as 19h, na sede da Coopenedo / Cooptur-Rural. Mais informações pelo telefone 82 2122-9458. (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/AL)

“Comunicando sobre o Agronegócio” foi o tema central do primeiro seminário de formação para acadêmicos de jornalismo e jornalistas. O evento foi uma iniciativa conjunta da Federação de Agricultura e Pecuária Mato Grosso do Sul (Famasul), unidade estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS), representação estadual da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB/MS), Sebrae e Banco do Brasil.

O seminário contou com a participação do presidente da Organização Cooperativas Brasileiras (OCB/MS), Celso Regis, no primeiro dia do evento. Segundo ele, o Mato Grosso do Sul possui 105 cooperativas, sendo 55 do Ramo Agropecuário, ou seja, mais de 50%.

Uma das palestras foi “A importância do cooperativismo na economia”, proferida pelo assessor de imprensa da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), Eloy Olindo Setti. “É uma associação autônoma de pessoas que se unem para satisfazer as aspirações econômicas, sociais e culturais comuns de um determinado grupo”, disse Setti ao explicar o significado de cooperativa.

Setti citou diversos motivos pelos quais a cooperativa é importante, como: ponto de equilíbrio de mercado, geração de emprego, viabiliza a atividade dos cooperados, além de representá-los, investe na educação, promove desenvolvimento regional etc. Eloy afirmou que, graças às cooperativas surgiram alguns municípios no Paraná, que dependem diretamente da cooperativa local.
 

O Sistema OCB-Sescoop/TO proporcionou a várias crianças da cidade de Gurupi (TO), diversão arte e cultura ao levar a Companhia de Teatro Chama Viva, para fazer a apresentação da peça infantil "Bonequinha de Pano". O espetáculo aconteceu no sábado (11/10), na sede da Cooperativa dos Produtores de Carne e Derivados de Gurupi (Cooperfrigu). 

O evento teve como objetivos comemorar o dia das crianças e encerrar o Cooperar 2008 - projeto desenvolvido pela Cooperfrigu, cooperados e parceiros, no período de setembro a outubro de cada ano. Promove a interação entre os funcionários e cooperados das cooperativas com seminários, campanhas de doação, teatro, Música e momentos festivos. (Fonte: Sistema OCB-Sescoop/TO)