Energia para todos

APOIO À SAÚDE
Além dos pilares econômico (redução de custos e economia de recursos) e ambiental (geração de energia limpa), o projeto MinasCoop também tem um pilar social, voltado para suprir a necessidade energética de entidades filantrópicas do estado. Durante a pandemia, o Sistema Ocemg identificou o elevado custo financeiro das entidades filantrópicas de saúde com o consumo de energia elétrica. Por isso, durante o piloto do projeto, escolheu-se beneficiar essas instituições. Em Belo Horizonte, as cooperativas participantes são incentivadas a doar parte da energia gerada por suas usinas para suprir a demanda de energia da Santa Casa de Misericórdia da capital. Estudos preliminares demonstraram que o gasto mensal da instituição de saúde com as contas de energia gira em torno de R$ 100 mil, o que significará, ao final de 12 meses, uma economia de mais de R$ 1 milhão, que poderão ser investidos em melhorias para o atendimento do público. Até o momento, foram investidos R$ 54,7 milhões no projeto, que conta com a parceria e o apoio do Governo de Minas Gerais, da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais, e da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) e de duas cooperativas: a Cooperativa Central dos Produtores Rurais (CCPR) e o Sicoob Credicom — responsáveis pela construção das usinas para autogeração de energia. Os recursos para a construção das usinas são de responsabilidade de cada cooperativa envolvida. Até setembro de 2021, 17 municípios e 4 instituições de saúde estavam participando do MinasCoop. A Ocemg calcula que 8,3 mil pessoas já tenham sido beneficiadas diretamente – entre empregados das cooperativas e pacientes das instituições de saúde.GANHOS PARA A COMUNIDADE
Como todo projeto cooperativista, o MinasCoop atinge e beneficia uma enorme quantidade de pessoas. É uma relação produtiva para todas as partes, em que todos saem ganhando. A população mineira, por exemplo, terá acesso a entidades filantrópicas de saúde sustentáveis e desfrutam de cidades mais limpas e sustentáveis. Os municípios em que as usinas estão sendo implantadas ganham em geração de emprego e renda e investimentos em infraestrutura. Os cooperados e empregados das cooperativas aprendem a trabalhar a eficiência energética, usando melhor esse recurso. Já as instituições filantrópicas reduzem drasticamente seus gastos com energia, e — com mais dinheiro em caixa — poderão beneficiar ainda mais pessoas.Você também tem um case ou uma história de sucesso?
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Multiplicando resultados
Objetivo: Gerar energia limpa e renovável por meio da biodigestão anaeróbia dos dejetos e resíduos da agroindústria, minimizando os impactos ambientais da atividade de produção de alimentos, promovendo e incentivando as boas práticas de sustentabilidade e proteção do meio ambiente. Resultados: Projetos implantados em função da capacitação: • COOPERATIVA C. VALE Sede: Palotina, Oeste do Paraná Volume produzido: Entre 1500 a 2000 m³/dia para energia elétrica e 1050 m³/hora para uso térmico. Fonte de material utilizado: Dejetos suínos (geração energia elétrica) e efluente industrial de produção de amido de mandioca (uso térmico). COOPERATIVA CASTROLANDA Sede: Castro, Leste do Paraná Volume produzido: 12.593 nm³/dia de metano. Fonte de material utilizado: Lodo biológico ETE, Lodo tridecanter frigorifico, resíduo de batata lavador, glicina vegetal, resíduo de cerveja, ovos, óleo fritadeira, casca de batata, batata frita, farelo de fritadeira, dejetos e carcaça de suínos. COOPERATIVA COPACOL Sede: Cafelândia, Oeste do Paraná Volume produzido: Não possuem informação em volume de biogás gerado. Contudo, nos últimos três meses a geração de energia média com biogás foi de 88.116 kWh/mês. Fonte de material utilizado: Dejetos de suínos de uma Unidade de Produção de Leitões com 4.300 matrizes. COOPERATIVA FRÍSIA Sede: Carambeí, Leste do Paraná Volume produzido: 86.457 m³/mês. Fonte de material utilizado: Dejetos e carcaças provenientes da atividade de suinocultura. COOPERATIVA LAR Sede: Medianeira, Oeste do Paraná Volume produzido: 3.126.438,00 metros cúbicos de biogás, convertido em energia elétrica equivalem a 1.334.801 KWh de bioenergia (evitando a emissão de 1.719.540,9 metros cúbicos de gás metano). Fonte de material utilizado: Dejetos suínos. A unidade de produção localizada no município de Serranópolis do Iguaçu (PR) tem 3 biodigestores e produz 52% da energia consumida. Para 2021, a expectativa é produzir 100% da energia elétrica por meio do biogás.

Unimed Poços de Caldas aprimora processos e acelera autorizações de procedimentos
Colecionando reclamações sobre a demora para obter autorizações para procedimentos médicos, a Unimed Poços de Caldas adotou a metodologia LEAN para enxugar processos desnecessários e elaborar um novo fluxo de trabalho para resolver problemas. Com isso, a cooperativa colheu melhorias em diversos indicadores, passou a cumprir prazos de atendimento e viu uma queda nas reclamações.

Sicoob Credicom aumenta engajamento de colaboradores com evento anual
Pensando em aumentar a taxa de envolvimento dos colaboradores e seu conhecimento sobre a cooperativa, a Sicoob Credicom desenvolveu o Encontro Estratégico, evento anual para conferir resultados do ano anterior e apresentar as metas futuras.

Sicoob Aracoop financia usina de energia fotovoltaica em Minas Gerais
Regiões: Sudeste e Norte Categoria: Finanças Verdes Ação: Cooperativa de crédito Sicoob Aracoop investe mais de R$ 3,2 milhões e financia Usina de Energia Fotovoltaica da Associação dos Usuários do Projeto Pirapora (AUPPI), em Minas Gerais. ODS: 7 - Energia Limpa e Acessível 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis Resultados: Mais de 1.100 hectares de culturas diversas com irrigação realizada por energia limpa. A AUPPI se tornou o quinto maior empregador da cidade de Pirapora, no estado de Minas Gerais, gerando cerca de 1.000 empregos diretos e mais de 2.000 em períodos de safra. Em outra iniciativa, passou a obter melhores resultados na preservação da qualidade das águas em uma das mais importantes bacias hidrográficas do estado.