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Primato transforma dejetos de suínos em energia limpa para sua frota

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2025
Sul
Agropecuário
Não
Primato Cooperativa Agroindustrial
Biometano, COP 30, Dejetos, EconomiaCircular, EnergiaLimpa
COP30
cop30, ODS 12 - Consumo e produção responsáveis , ODS 13 - Ação contra a mudança global do clima , ODS 7 - Energia limpa e acessível
A Primato, cooperativa com mais de 10.800 cooperados, criou o Projeto Suíno Verde para transformar o passivo ambiental da suinocultura em um ativo energético. Por meio de biodigestores e uma usina de biometano, o projeto converte dejetos de suínos em combustível renovável para abastecer a frota de caminhões da própria cooperativa, reduzindo emissões, custos e o impacto ambiental da atividade.

Contexto e desafios

Fundada em 1997 com foco na suinocultura e produção de leite, a Primato Cooperativa Agroindustrial cresceu e diversificou suas atividades, mas sempre enfrentou um dos maiores gargalos de sustentabilidade do setor: a destinação correta dos dejetos de suínos.

Antes do projeto, os resíduos das granjas eram um grande problema ambiental e social para os produtores do oeste do Paraná e para as comunidades vizinhas. O acúmulo de dejetos gerava mau cheiro, risco de contaminação de rios e do solo e liberação de gases de efeito estufa na atmosfera.

Muitos cooperados sentiam dificuldade em lidar com o grande volume de resíduos e temiam sanções ambientais. Ao mesmo tempo, a frota de caminhões da cooperativa, responsável pelo transporte da produção, dependia inteiramente do diesel, um combustível fóssil, caro e poluente, que elevava os custos operacionais e a pegada de carbono da Primato. Com esse cenário, os dejetos antes vistos apenas como um fardo se tornaram uma oportunidade.

Objetivos

O Projeto Suíno Verde nasceu com o objetivo principal de dar uma destinação ambientalmente correta aos dejetos da suinocultura, transformando o passivo ambiental em uma oportunidade energética. A meta era criar uma solução sustentável para o tratamento dos resíduos, reduzindo os impactos ambientais da atividade e, ao mesmo tempo, gerando valor para toda a cadeia produtiva.

Com a iniciativa, a Primato buscou desenvolver um modelo de economia circular que pudesse ser aplicado diretamente em sua operação. O projeto visava resolver o problema do descarte dos dejetos, gerar um combustível renovável capaz de diminuir a dependência do diesel, reduzir os custos logísticos e contribuir para a descarbonização das atividades da cooperativa.

Desenvolvimento

A Primato estruturou o projeto em etapas integradas de inovação e sustentabilidade. O primeiro passo foi a realização de um diagnóstico para mapear a geração de dejetos suínos e seus impactos ambientais.

Com base nesse estudo, a cooperativa avançou para a fase de implementação da tecnologia, instalando biodigestores diretamente nas propriedades dos cooperados para permitir a captura e o tratamento dos resíduos na fonte.

A etapa seguinte foi a construção de uma usina de biometano, centralizando o processo de purificação e garantindo o fornecimento contínuo de combustível renovável. Para viabilizar tecnologicamente o projeto, a Primato firmou uma parceria estratégica com a MWM, organização do grupo Tupy, que contribuiu com tecnologia e expertise para viabilizar a transformação dos dejetos suínos.

Com a usina em operação, a frota de caminhões da cooperativa passou a ser abastecida diretamente com o biometano produzido, fechando o ciclo da economia circular. Além do investimento financeiro e técnico da empresa parceira, a cooperativa contou com seus colaboradores no planejamento, operação e acompanhamento do projeto.

Resultados e impacto

Com o Projeto Suíno Verde, os dejetos dos suínos, que antes eram um problema, transformaram-se em biometano para abastecer a frota da cooperativa. Os riscos de contaminação do solo e da água, assim como o mau cheiro, foram significativamente reduzidos, melhorando a qualidade de vida dos produtores e das comunidades do entorno.

Os cooperados também perceberam uma redução nos custos com o manejo dos resíduos e ganharam mais segurança ambiental para suas propriedades. Além disso, três caminhões da frota passaram a utilizar o combustível 100% renovável, diminuindo a dependência do diesel e as emissões de gases de efeito estufa.

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