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Do laboratório ao campo: a força cooperativa nas soluções climáticas

Painel na Blue Zone destacou iniciativas que conectam inovação, produção e preservação 

O cooperativismo mostrou, nesta quinta-feira (13), em painel realizado na Blue Zone da COP30, que o cooperativismo já tem respostas concretas para o desafio climático. Com o tema O que o Brasil já faz?, o debate promovido Confederação da Do laboratório ao campo: a força cooperativa nas soluções climáticasAgricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Sistema OCB enfatizou como o modelo de negócios acelera a adoção de tecnologias de baixo carbono e amplia a capacidade do país de produzir mais, garantir a preservação e gerar impacto positivo nas comunidades rurais. 

Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB, ressaltou o papel estratégico do cooperativismo na transição para uma economia de baixo carbono e na disseminação de boas práticas no campo. “O cooperativismo é um aliado essencial para fazer as novas tecnologias chegarem mais rápido ao produtor. As cooperativas têm capilaridade, descentralizam o financiamento climático e garantem que os recursos e as inovações cheguem aonde realmente fazem a diferença”, destacou. 

A dirigente lembrou que as cooperativas brasileiras contam com mais de 9 mil técnicos atuando diretamente no campo, o que permite transformar conhecimento em resultado prático e acelerar a adoção de tecnologias sustentáveis. “Cooperativas reúnem milhares de produtores — em sua maioria pequenos — que, por meio da cooperação, conseguem acessar crédito, assistência técnica e mercados diferenciados. É uma grande rede de troca de boas práticas, que amplia a produtividade e reduz emissões”. Do laboratório ao campo: a força cooperativa nas soluções climáticas

Para Fabíola, a atuação cooperativa é o elo entre a ciência e o produtor. “O cooperativismo conecta o conhecimento à prática. Ele faz com que a inovação saia do laboratório e chegue ao campo, permitindo que o Brasil avance com base em soluções sustentáveis, inclusivas e regenerativas”, concluiu. 

Durante o painel, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresentou as tecnologias de monitoramento por satélite que auxiliam o país a acompanhar o uso e a cobertura do solo, dados fundamentais para o cumprimento das metas de redução do desmatamento e de emissões de gases de efeito estufa. 

A Embrapa, por sua vez, apresentou o Programa Soja Baixo Carbono, que cria um protocolo de certificação de sistemas de produção com menor intensidade de emissões. A iniciativa, apoiada por grandes empresas do agronegócio e cooperativas paranaenses, deve chegar ao mercado em 2026, com possibilidade de ampliação para outras cadeias produtivas, como milho, trigo e carne. 

As discussões ainda destacaram plataformas como o Adapta Brasil, desenvolvida em parceria com o Inpe, que mede o nível de vulnerabilidade e capacidade adaptativa de diferentes regiões do país frente aos riscos climáticos. 

 

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