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DE BRASÍLIA
A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem em cadeia nacional a criação do Pronatec (Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica), segundo ela uma espécie de Prouni do ensino técnico.
No Prouni, o governo dá isenção fiscal a instituições de educação superior que abram vagas 50% ou 100% gratuitas a alunos carentes.
Já o modelo do Pronatec, que ainda está sendo estruturado pelo Ministério da Educação, é diferente.
A ideia é oferecer ensino técnico a estudantes do ensino médio da rede pública no contraturno escolar -à tarde para quem estuda de manhã e vice-versa.
A criação de um Prouni para o ensino médio profissionalizante foi proposta durante a campanha eleitoral pela presidente e pelo seu adversário José Serra (PSDB).
O programa deve ser lançado até o mês que vem. O ensino seria oferecido pelo Sistema S, conjunto de entidades mantidas com contribuições cobradas sobre a folha de pagamento das empresas, como Sesc (comércio) e Senai (indústria).
Elas foram escolhidas devido à sua presença em diversos municípios do Brasil. As aulas técnicas seriam opcionais para os alunos.
Mas, para viabilizar a oferta de ensino técnico a um público potencial de mais de 7 milhões de estudantes, ainda é preciso definir o principal nó, o financiamento.
Uma das propostas em discussão é uma linha de financiamento do BNDES no valor de R$ 40 bilhões, que seriam usados para construir e equipar as escolas do sistema.
Há também a possibilidade de cobrar recursos de uma suposta dívida de R$ 3 bilhões do Sistema S com o governo. A CNI (Confederação Nacional da Indústria), porém, não reconhece o débito.
Com todos esses pontos em aberto, ainda não há no MEC uma previsão sobre a partir de quando seria possível colocar o Pronatec em funcionamento.
A discussão atual com o Sistema S não é a primeira no governo petista. Em 2008, o MEC e as entidades firmaram por meio de decreto um acordo pelo qual elas se comprometiam a aumentar gradualmente suas vagas de ensino gratuitas. O acordo vem sendo cumprido, mas a distribuição das vagas é desigual entre os Estados. (AP)
Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 11/02/2011 - 10:47
Além de já ter neutralizado 175,08 toneladas de gases de efeito estufa com o plantio de 878 árvores ao longo de três anos, a Malharia Silva, de Barão, é uma empresa que se esforça em todos os sentidos para preservar a natureza.
Detentora pela terceira vez consecutiva do Selo Carbono Neutro, por estar integrada ao Projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental, desenvolvido pela Certel Energia, a malharia realiza uma série de medidas para minimizar seus impactos ambientais, como captar água da chuva, utilizar retalhos de madeira na queima do fogo da caldeira e reciclar retalhos de malha e plástico.
A empresa também foi pioneira no município ao implantar, em 2006, a fossa para tratamento biológico de esgoto por zona de raízes. Com estímulo dos Poderes Legislativo e Executivo, este sistema de purificação da água já foi estendido também à Cooperativa de Laticínios de General Neto, à Escola Assunta Fortini, à Prefeitura e a alguns moradores das áreas urbana e rural do município.
A fossa ecológica é um reservatório construído com tijolos ou pedras, podendo também ser instalado em um buraco com geomembrana (lona de proteção), que funciona como um sumidouro. Ao saírem da fossa séptica, os dejetos entram neste sumidouro, que tem camadas de areia, pó de carvão, brita e casca de arroz, sendo que a água, praticamente pura, desemboca insípida, incolor e inodora no ribeirão próximo à empresa.
Junto à fossa ecológica foram plantados juncos, plantas que crescem, em geral, nos alagadiços, cujas raízes se alimentam dos resíduos que permanecem no sumidouro. “A eliminação de coliformes fecais é de 99%. Então, sabemos que a água sai despoluída. Se fizermos algo em prol do meio ambiente estaremos presenteando as futuras gerações sem gastar nada”, garante o gerente de produção, Luiz Carlos de Souza.
O Selo Carbono Neutro já está impresso nas etiquetas das marcas Use Tricot, Mix Tricot e Kardiê, como indicativo de que a empresa respeita o ecossistema. “Nossos clientes veem que estamos comprometidos com a preservação do meio ambiente.
Na próxima convenção da empresa, queremos realizar um trabalho junto aos nossos representantes para que, cada vez mais, levem o bom exemplo desta iniciativa e ajudem a divulgar pelo País tudo que estiver relacionado à recuperação da natureza”, assinala Souza.
Ainda este ano, a Malharia Silva mobilizará seus 170 colaboradores na campanha de coleta de baterias, pilhas e medicamentos vencidos.
Saiba mais
Através do Projeto Energia Verde em Harmonia Ambiental, 35 empresas, duas prefeituras e duas câmaras de vereadores associadas à Certel Energia, já neutralizaram mais de 13 mil toneladas de carbono equivalente, plantando em torno de 66 mil árvores doadas pelo viveiro de mudas da cooperativa.
No primeiro ano de participação, a malharia plantou 394 árvores para neutralizar 78,76 toneladas de CO²; no segundo, 404 árvores para neutralizar 80,55 toneladas; e no terceiro, 80 árvores para neutralizar 15,77 toneladas.
Avaliação
Segundo o gerente do departamento de meio ambiente da Certel, engenheiro agrônomo Ricardo Jasper, a postura ecológica da malharia é exemplar. “Assim como outras empresas e instituições públicas que aderiram ao projeto, a Malharia Silva não está apenas neutralizando, mas também reduzindo sua emissão de gases poluentes. Isso é essencial para diminuirmos o aquecimento global”, assinala.
(Fonte: Certel)
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) se reuniram nessa quarta-feira (9/2), às 14h, em Camaquã (RS), para discutir questões relacionadas à cultura do arroz, entre elas, o preço do produto, que tem causado preocupações para os produtores dos dois Estados.
“Discutimos as alternativas para evitar mais prejuízos aos produtores rurais”, declarou o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo. A reunião contou com a presença de representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) e de cooperativas catarinenses.
O excesso de arroz no mercado brasileiro está achatando os preços pagos aos rizicultores. Ainda há estoques relativamente elevados nos armazéns do governo e do setor privado e a colheita da nova safra de arroz inicia no fim deste mês de fevereiro. O preço da saca já caiu 8% somente neste ano.
A importação de 1 milhão de toneladas de arroz dos países do Mercosul estaria agravando esse quadro de superoferta. Como reflexo dessa situação, o mercado está pagando de R$ 20,00 a R$ 23,00 a saca de arroz, valor abaixo do preço mínimo fixado pelo governo, de R$ 25,80.
O Brasil cultiva 2,9 milhões de hectares e produz 12,6 milhões de toneladas de grãos, sendo que os dois maiores produtores são Rio Grande do Sul, que responde por 60,9% e, Santa Catarina, por 8,4% da produção nacional. A proximidade geográfica e a afinidade econômica fazem com que os dois Estados atuem de forma coordenada na questão do arroz já que representam 70% da oferta nacional.
Pedrozo afirmou que as entidades do agronegócio programarão um grande ato de abertura da safra nos dias 24, 25 ou 26 com a presença da presidente Dilma Rousseff, ocasião em que entregarão uma pauta de reivindicações, pedindo medidas para reequilibrar o mercado brasileiro de arroz.
A Faesc adotou uma linha de reação junto aos parlamentares federais e aos ministérios da Fazenda e da Agricultura: quer a retomada dos contratos de opção ou reajuste do preço mínimo do arroz, próximo aos R$ 30,00 a saca de 50 kg.
A Federação cobrará apoio aos arrozeiros, lembrando que as distorções econômicas do arroz irão se transformar em problemas sociais muito em breve.
O mercado do arroz é complicado e restrito. Não se trata propriamente de um commodity e os países de grande consumo (como os asiáticos) são, também, grandes produtores. São poucas as opções de transformação do arroz em outros produtos, o que limita sua industrialização.
O arroz é a principal fonte de renda de 8.000 produtores catarinenses, gerando mais de 50.000 empregos diretos e indiretos. O Estado cultiva 150,5 mil hectares e produz 1 milhão e 39 mil toneladas/ano em 60 municípios do Sul, Vale do Itajaí e Norte catarinense.
(Fonte: MB Comunicação)
Dando continuidade ao projeto de colaboração entre cooperativas associadas ao Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL), a Cooperativa de Trabalho dos Profissionais em Informática e Telecomunicação (Macrocoop) entregou mais um computador completo e em pleno funcionamento. A contemplada foi a Cooperativa dos Pescadores da Colônia Z1 (Coop Z1), instalada no bairro de Jaraguá em Maceió.
A máquina, que foi entregue esta semana, com monitor LCD de 15 polegadas, HD de 250 e memória de 512 gigabytes, é um dos equipamentos fruto de um trabalho contínuo desenvolvido pela Macrocoop. “Estamos trabalhando em mais duas máquinas que serão doadas a Cooperativa de Turismo Rural de Penedo (Cooptur Penedo)”, anunciou Edenildo José da Silva, diretor presidente da Macrocoop.
A cooperativa recebe máquinas de empresas privadas e de outras cooperativas, as consertam e doam para as unidades carentes do estado. Quem quiser doar pode entrar em contato com a Macrocoop através do telefone 3336-1540, ou ir à sede da empresa, localizada na Av. Don Antônio Brandão, 333, sala 206, segundo andar, no bairro do Farol.
A Macrocoop busca o material na casa ou empresa do doador.
(Fonte: OCB/AL)
O Conselho Consultivo de Crédito (CECO) da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) se reuniu, nesta quinta-feira (10/2), para, entre outros assuntos, programar uma agenda de trabalho para este ano. A reunião foi conduzida pelo Coordenador do Ceco, Manfred Dasenbrock e teve a participação do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do superintendente da instituição Renato Nobile.
Freitas falou da importância do Ceco que possui organizou em seu plano de ação, uma agenda de trabalho anual, . “Não podemos deixar que o urgente atrapalhe o importante, ou seja, devemos priorizar as ações e isso o Ceco tem feito com muita competência, além de aproximar o Sistema de Crédito com as instituições financeiras”.
Também ressaltou a importância da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). “O registro da CNCoop formalizou a personalidade sindical da entidade e isso é importante pois vivemos em um país sindicalizado”, disse Freitas.
Manfred, por sua vez, complementou as ponderações de Freitas dizendo que o Sescoop pode ser um parceiro nas capacitações sobre sindicalismo aos cooperados.
Grupo Técnico do Ceco - O assessor sênior do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central do Brasil, Lucio César de Faria, que participou na última quarta-feira (9/2) da reunião do grupo técnico do Ceco realizada na sede da OCB, declarou com relação as atividades desenvolvidas junto a OCB/Ceco, sob os termos do acordo de cooperação técnica envolvendo OCB e Banco Central, que "a expectativa de ambas as partes é a mesma: o desenvolvimento do cooperativismo de crédito no Brasil; estamos buscando esclarecimentos de pontos divergentes, alterações normativas e entendimento de alguns procedimentos, visando o alinhamento de pensamentos, envolvendo diversas áreas do Banco Central".
A respeito dos estudos de impacto que serão realizados, Lucio César destacou que "o objetivo é provar a efetividade do cooperativismo no desenvolvimento regional, onde ele se faz presente com força e participação efetiva". E complementou realçando que a quantidade de pessoas envolvidas em prol do desenvolvimento do cooperativismo é grande e que "isso mostra a importância que o Banco Central está dando e a expectativa positiva que temos em relação ao cooperativismo de crédito e ao papel que dele se espera".
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou nessa quarta-feira, 9 de fevereiro, que a perspectiva para 2011 é de boa renda para o agricultor. “Esperamos que seja um ano mais rentável para o produtor porque os preços das commodities estão valorizados”, disse. Ele anunciou a previsão da produção agrícola para a safra 2010/2011, que deve chegar a 153 milhões de toneladas. “É um novo recorde”.
Segundo Rossi, este é o momento de o agricultor receber o retorno pelo investimento no avanço da agricultura. “O produtor é competente, resistente, capaz de superar crises. Produzimos a um custo baixo, um alimento de qualidade e o colocamos no mercado a um preço justo”, disse.
O ministro também se mostrou contrário ao controle de preços das commodities. “Depois do esforço do produtor, graças ao aumento de produtividade, os países ricos querem conter os preços dos alimentos. Esses países é que subsidiaram sua produção agrícola que se tornou ineficiente e cara”, completou.
Para o ministro, os números da safra refletem o desafio para o Brasil continuar alimentando o povo brasileiro e o mundo. “Hoje, com os preços das commodities agrícolas mais altos e com crises produtivas em alguns países, a produção nacional passou a ter uma grande importância para ajudar a equilibrar o suprimento de alimentos para o mundo todo”, comentou.
Ele lembrou que a demanda por produtos agrícolas continua aquecida, os estoques de alimentos estão baixos e a renda da população brasileira e de outros países como China, Índia e os latino-americanos está subindo.
Arroz
Embora os números da atual safra de arroz mostrem-se positivos, os preços de mercado do grão estão abaixo do preço mínimo fixado pelo governo. Rossi lembrou que na última semana o governo tomou iniciativas de apoio ao setor.
Serão duas medidas básicas: a continuidade dos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) para garantir preço mínimo ao produtor, por meio do escoamento do produto, e o início da compra direta de arroz, que nesse mês já será de 100 mil toneladas. No total, serão 360 mil toneladas que o governo vai adquirir do produto para garantir que o produtor receba o preço mínimo.
A produção de arroz deve crescer 2,5% na área e 10% na produção, o que corresponde elevar a produção para 12,8 milhões de toneladas.
Área
Teoricamente, o Brasil utiliza 48,6 milhões de hectares para produzir grãos. “Mas na verdade não utilizamos esse total de área. Como é feita uma sobreposição da terra da primeira safra, vamos fazer com que 11,2 milhões de hectares da mesma terra seja usada duas vezes no mesmo ano”, explicou. Para Rossi, isso acontece devido à nova utilização da terra, que se encontra em perfeitas condições para plantio, após o uso na primeira safra.
De acordo com Rossi, a agricultura brasileira não usa 48,8 milhões de hectares para produção de grãos, e sim apenas 37,6 milhões de hectares, já que uma mesma área é usada duas vezes para dois ciclos produtivos no mesmo ano, o que garante mais sustentabilidade ainda à produção brasileira.
(Fonte: Mapa)
Tomaram posse nesta quarta-feira (9/2) o presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Roberto Simões, e o diretor-presidente Luiz Eduardo Barretto Filho, além dos demais integrantes da Diretoria Executiva. Representantes do Sistema OCB participaram da solenidade, que ocorreu na sede da instituição, em Brasília (DF). Estavam presentes, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o vice-presidente Ronaldo Scucato, também presidente da Ocemg, e o superintendente da OCB, Renato Nobile.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wagner Rossi, recebeu na manhã de ontem (8/12), acompanhado do diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural do Mapa, Ricardo Saud, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o presidente da OCB/GO, Antônio Chavalia, e o superintendente da OCB, Renato Nobile.
A audiência atendeu a uma solicitação do presidente da OCB/GO, que entregou pessoalmente ao ministro o convite para a feira agropecuária anual realizada pela cooperativa Comigo, a Tecnoshow Comigo, que acontece de 12 a 16 de abril deste ano, em Rio Verde (GO). Ao entregar o convite, Chavalia solicitou ao ministro Wagner Rossi a inclusão da feira no calendário oficial de eventos do Mapa.
Aproveitando o encontro, Márcio Lopes de Freitas fez uma avaliação sobre questões gerais relacionadas às políticas agrícolas, destacando e reconhecendo o empenho do ministro Rossi nas questões de interesse do cooperativismo.
Em especial, Freitas solicitou apoio de Rossi nas articulações junto à Presidência da República para tratar das questões referentes ao Ano Internacional das Cooperativas, que será comemorado em 2012. Alinhamentos sobre o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (Programa ABC) também foram pontuados durante o encontro.
“O ministro Wagner Rossi sempre se mostrou muito atencioso e respeitoso em relação ao sistema cooperativista. Ele se prontificou muito positivamente a atender as demandas que levamos até ele”, disse o presidente da OCB.
"Os participantes da oficina de capacitação em planejamento promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) acompanharam no final dessa terça-feira (8/2) uma apresentação sobre a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop).
O superintendente da OCB, Renato Nobile, ao lado dos advogados da CNcoop, Junia Dal Secchi e Reinaldo Damacena e do consultor Paulo Roberto da Cruz, do escritório Cruz & Matos, falaram do papel da CNcoop e esclareceram dúvidas da plateia a respeito do processo de Negociação Coletiva de Trabalho, que deverá acontecer nos meses de fevereiro e março.
“Foi importante aproveitar a presença dos superintendentes que atuam nos sindicatos patronais e estaduais e orientá-los sobre a legislação do acordo coletivo que devem acontecer nos próximos meses nas regiões Norte e Nordeste”, ressaltou Junia.
CNCoop
A Confederação Nacional das Cooperativas, entidade sindical patronal de 3º grau, pessoa jurídica de direito privado – sem fins lucrativos, é a legítima representante da categoria econômica das cooperativas em todos os seus ramos de atividades. Possui abrangência e base territorial nacional e tem sede na capital federal.
É regida pela legislação pertinente e por seu estatuto social, tendo como objetivo representar, na área de sua base territorial nacional, os interesses gerais da categoria econômica das cooperativas e de seus filiados, no âmbito administrativo, extrajudical e judicial.
Hoje fazem parte do Sistema Confederativo Sindical das Cooperativas seis federações interestaduais: Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste (Fecoop/NE); Federação dos Sindicatos das Cooperativas dos Estados de Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina (FecoopP/Sulene), Federação dos Sindicatos das Cooperativas do Distrito Federal e dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins – (Fecoop Centro - Oeste e Tocantins) e as Federações dos Estados de São Paulo (Fescoop); Paraná (Fecoopar) e Federação da Região Norte (Fecoop-NO).
"Os agricultores de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul, que iniciaram a colheita da safra de verão em janeiro, esperam obter cerca de 119 milhões de toneladas de grãos até o fim de abril. Esse valor representa 80% das 149,4 milhões de toneladas previstas para o ciclo agrícola 2010/2011. Esses números incluem a colheita de milho, arroz e soja, que está começando, e a do feijão primeira safra, em fase final.
A entrada da safra de verão no mercado terá como resultado a desaceleração dos preços dos alimentos e dos índices de inflação. “Em função da importância e do peso que esses produtos têm no cálculo dos índices de inflação, acredito que o início da colheita poderá ter impacto no bolso do consumidor”, afirma Carlos Bestétti, gerente de levantamento e acompanhamento de safras da Conab.
“Grãos como arroz, feijão, milho, soja e trigo têm tido comportamento normal, considerados os períodos de safra e entressafra”, analisa Besttéti. O arroz e o trigo tiveram valores de mercado abaixo do preço mínimo fixado pelo governo federal. Já o feijão apresenta variações conforme a sazonalidade.
Na maior parte da sua comercialização, os preços do milho ficaram próximos do mínimo, o que permitiu aos produtores de suínos e aves a aquisição de volumes suficientes para suas atividades anuais. A soja teve flutuação maior, tanto em relação à baixa ocorrida durante a safra, como à alta na entressafra, considerada normal.
(Fonte: Mapa)
Buscando aliados para reestruturar a Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo na Assembleia Legislativa de Alagoas, a presidência do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Alagoas (OCB/AL) reuniu-se com o deputado estadual Ronaldo Medeiros para debater propostas.
O convite feito ao parlamentar, segundo o presidente da OCB/AL, Marcos Rocha, se deu devido à afinidade do novo deputado com o setor, já que Medeiros prestou consultoria para cooperativas como a Unimed e a Federalcred. “Ronaldo conhece a doutrina do cooperativismo e como nós, sabe da importância do setor para o desenvolvimento do nosso Estado. Tenho certeza que teremos um excelente aliado”, afirmou Rocha.
Defensor do segmento, Ronaldo Medeiros se comprometeu em articular com os deputados reeleitos, que faziam parte da frente parlamentar da antiga legislatura, a nova formação da Frente. Para Medeiros o grupo deve priorizar os investimentos na formação educacional de jovens e crianças com base no cooperativismo.
“Desde 2002 trabalho com cooperativas e nesse pouco tempo de experiência pude perceber que a maior dificuldade ainda é na formação, conhecimento. Formar uma cooperativa requer responsabilidade e capacidade de gestão. Com o início do trabalho legislativo vou militar pelo setor e mobilizar meus colegas de parlamento para formarmos uma frente atuante”, assegurou Ronaldo Medeiros.
Com números expressivos de capacitações e treinamento, há dois anos a OCB/AL em parceria com o Serviço de Aprendizagem do Cooperativismo em Alagoas (Sescoop/AL) vem intensificando os cursos para atender as 100 cooperativas ligadas ao sistema. O objetivo é qualificar os 20 mil cooperados e levar qualidade de vida para as quase 100 mil famílias que vivem do cooperativismo no Estado.
Além da proposta de ampliar a inclusão da educação cooperativista nas escolas públicas das redes estaduais e municipais, o presidente da OCB/AL apresentou alguns pleitos do setor, como a regulamentação da lei estadual do cooperativismo incluindo o Projeto de Lei de Conversão (PLC) 13/2010, que garante a participação de cooperativas nos processos de licitação pública em todo país e um estudo para implantação de um modelo de financiamento através da OCB/AL, que vise o fomento do cooperativismo e o combate à pobreza.
“Depois das capacitações esbarramos na falta de recursos para tocar os projetos. Precisamos investir no setor e para isso contamos com o apoio dos políticos do nosso Estado”, reforçou Marcos Rocha.
Dando continuidade aos trabalhos iniciados na manhã de ontem (7/2), os participantes da oficina de capacitação em planejamento promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop – unidade nacional) se dividiram durante o dia de hoje em sete grupos. Dessa forma, foram colocando em prática, aos poucos, os ensinamentos sobre a metodologia para construção de planos estratégicos, criada pela empresa Macroplan.
“O objetivo da dinâmica é proporcionar maior aprendizado da metodologia, para que as unidades estaduais do Sescoop possam construir os seus planejamentos de forma alinhada com o planejamento estratégico da unidade nacional, considerando as diversidades de cada localidade”, explicou a assessora de Gestão Estratégica do Sescoop, Karla Tadeu.
Antes da segunda rodada de discussões, que aconteceu no período da tarde, o presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, esteve presente no local da oficina para pessoalmente agradecer o empenho de todos nessa construção que ele chamou de “transformar a teia num sistema”.
“Esse sempre foi o meu objetivo: construir um sistema organizado, coeso, que possa cumprir com suas funções não só nos momentos de crise”, declarou o presidente. E complementou: “E fazer com que isso aconteça requer muito trabalho, perseverança e, acima de tudo, estratégia. Primeiro temos que ‘organizar a casa’ para, então, realizar esse processo.”
Freitas ressaltou a importância desse trabalho de alinhamento, citando as exigências dos órgãos de controle, cada vez maiores, no que diz respeito a esse processo sistêmico de planejamento estratégico. “Eles querem ver em nossas ações uma preocupação ainda maior com resultados”, disse.
Márcio Lopes de Freitas finalizou declarando ser obrigação da unidade nacional do Sescoop propiciar suporte às organizações estaduais, e que “a tendência é que os projetos voltados para esse alinhamento nacional sejam priorizados, inclusive pelo Fundecoop”.
"A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) estão se mobilizando para amparar os produtores paranaenses de feijão que estão recebendo valores bem abaixo do preço mínimo de garantia estabelecido pelo governo federal, que é R$ 80,00 a saca de 60 quilos.
De acordo com dados da Seab, os preços pagos aos agricultores têm girado em torno de R$ 55,05/saca (feijão de cores) e R$ 59,12/saca (feijão preto). Mas em municípios como Ivaiporã o valor chegou a cair para R$ 40,00. "Gostaríamos que o governo federal socorresse os agricultores, fazendo valer a lei e pagando, pelo menos, o preço mínimo de garantia", afirmou o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, na manhã desta terça-feira (08/02), na sede da Ocepar, em Curitiba. A baixa remuneração dos produtores de feijão foi um dos temas tratados durante reunião com o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. Também participaram do encontro a chefe de gabinete da Seab, Vera Zardo, o diretor geral da secretaria, Otamir Martins, e o analista técnico e econômico da Ocepar, Robson Mafioletti.
Medidas - De acordo com Ortigara, um documento será encaminhado pela Seab, Ocepar e Faep para o governo federal, na tarde desta terça-feira, solicitando a implementação de medidas de apoio à comercialização do feijão, por meio de instrumentos como a compra direta e a Aquisição do Governo Federal (AGF) para uma parte da produção. "O objetivo é enxugar o mercado. Há um excesso de curto prazo, estamos em plena safra e essa situação debilitou muito o preço. Ou a gente socorre agora os agricultores ou vamos ter um efeito nefasto lá na frente na forma de retração de área, de dificuldade de suprimento", ressaltou o secretário.
Ainda de acordo com ele, há quinze dias, quando o preço do feijão começou a cair, o Paraná acionou os ministérios da Agricultura, da Fazenda e do Planejamento e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), cobrando uma solução para o problema. "Nós já nos posicionamos perante o governo federal anteriormente, o faremos novamente nesta terça-feira e também na quinta-feira (10/02), lá em Cascavel, no Show Rural, teremos uma conversa direta com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, sobre o assunto", acrescentou Ortigara.
Outros produtos - Nesta safra, o Paraná plantou 340 mil hectares de feijão - 6% a mais que no ciclo anterior. O secretário informou ainda que os mesmos mecanismos de comercialização estão sendo pleiteados do governo federal para atender os produtores de cebola e batata, que também se encontram em situação difícil.
Seguro - De acordo com Ortigara, outra questão preocupante do momento é relacionada ao fundo de subvenção ao prêmio de seguro. "Há uma sinalização de que possa haver corte de recursos no orçamento da União e nós vamos nos posicionar perante o ministro da Agricultura, junto com a Ocepar e Faep, no sentido de que haja pagamento dos atrasados e os recursos estejam disponíveis para que nós possamos oferecer tranquilidade ao agricultor para que ele possa contratar o seu seguro subvencionado por parte da União e por parte do estado do Paraná", disse o secretário.
Compromisso - Na reunião ocorrida na Ocepar também foram discutidos diversos outros temas como sanidade, meio ambiente, pedágio, estradas rurais, pesquisa, infraestrutura, valor da energia pago pelas cooperativas, diversificação das propriedades por meio da fruticultura, crédito, programas de governo que serão mantidos, como o Trator Solidário, Leite das Crianças e Fundo de Aval, entre outros. "Foi uma reunião bastante agradável, com uma pauta bem densa, composta por itens de curto prazo e outras ações que permitirão organizar melhor a nossa produção paranaense visando torná-la mais competitiva.
Houve um debate muito rico, demonstrando o respeito do governo do Estado para com o sistema cooperativo do Paraná nas suas várias áreas, especialmente na produção agrícola e na produção agroindustrial. Queremos reafirmar nossa disposição e compromisso de trabalharmos de forma conjunta. O mais importante é que o nosso agricultor tenha uma vida feliz, tenha renda e que o governo possa de fato ajudar, fazendo os investimentos necessários", completou Ortigara. (Ocepar)
O Secretário de Agricultura de Santa Catarina, João Rodrigues, estará presente na 7ª edição do Campo Demonstrativo Cooperja (CDC), que acontece no próximo dia 17 de fevereiro, na estrada geral Picadão, em Jacinto Machado. Ele fará uso da palavra por volta das 11 horas. Deputados Federais e Estaduais também confirmaram presença, assim como prefeitos da região da Amesc.
São esperadas mais de 1.500 pessoas, interessadas na busca de novos conhecimentos na área da agricultura. Nesta edição, mais de 50 empresas são parceiras do evento, que além das exposições e inovações para as culturas de arroz, banana, pastagem e milho, apresentará algumas novidades: A cultura do feijão e o reflorestamento farão parte das demonstrações; As plantas medicinais terão uma área própria para sua exposição; e haverá uma área destinada ao lazer das crianças. Mas a grande novidade é a inclusão das tradicionais técnicas de plantio de arroz em solo seco.
A Cooperativa destina uma área com 6 ha, exclusivamente para o CDC. O evento é destinado não apenas para os associados da Cooperja, mas para todos os produtores rurais da região. (Cooperja)
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Cassiano Ribeiro
O aumento da produção de grãos e o crescimento das vendas antecipadas de soja devem fazer com que a safra 2010/11 sobrecarregue o sistema de transporte, lotando as rodovias entre fevereiro e março. Os preços em alta também contribuem para que a produção fique menos tempo nos armazéns e siga direto para as estradas.
O fluxo de veículos pesados tende a aumentar 22% no pico da safra, estima a concessionária Rodonorte, que administra o entroncamento rodoviário de Ponta Grossa, por onde passa a maior parte da produção exportada. Em meses de entressafra, circulam ao menos 8 mil caminhões e ônibus por dia.
O setor de transporte prevê aumento no preço do frete sobre os preços de pico registrados na colheita passada, quando o serviço passou de R$ 90 por tonelada do Oeste do estado até o Porto de Paranaguá. Para o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Paraná (Setcepar), o reajuste deve ser de 5% a 10%. O diretor da entidade em Palotina, Laudio Luiz Soder, frisa que a alta tem dias contados: deve vigorar “somente no período da colheita”.
Em relação à estrutura de armazenagem, a situação atual é mais confortável do que a do ano passado, quando as cooperativas e produtores de todo o país tiveram de usar silos-bolsas e até pátios abertos para estocar soja e milho.
Isso porque os estoques são menores. O último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostra que os estoques do cereal caíram de 11,1 milhões de toneladas para 9,6 milhões de toneladas neste ano. Já os armazéns com trigo praticamente mantiveram o volume estocado em 2,4 milhões de toneladas, enquanto os estoques de soja cresceram ligeiramente de 3,5 para 3,7 milhões de toneladas. Essa redução é atribuída ao maior consumo interno e especialmente às exportações.
A agricultura deve usar menos seus escassos armazéns. O produtor aproveitou a margem positiva dos preços para vender, inclusive ao mercado externo. As consultorias que monitoram fechamento de negócios indicam que mais de um terço da safra de soja foi vendido antecipadamente, entre 10 e 20 pontos porcentuais a mais do que a média dos últimos anos.
A entrega da maior parte desses grãos deve ocorrer entre abril e maio, afirma Robson Mafioletti, assessor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
O comportamento do mercado indica que as cotações das commodities vão se manter fortalecidas até julho, quando os Estados Unidos terão informações mais precisas sobre sua safra 2011/12. Esse quadro tende a manter o sistema de escoamento do Paraná em atividade.
E não há dúvida de que haverá muito grão para transporte. “A safra do Paraná está garantida. O risco do La Niña pode ser descartado”, avalia Eugênio Stefanelo, técnico da Conab. O produtor pode evitar problemas fazendo a comercialização em lotes, sugere.
Gazeta do Povo
Veículo: Site AgroLink
Publicado em: 08/02/2011 - 10:16
Produtores e cooperativas de aves, suínos e pecuaristas de leite, além de indústrias de ração animal e alimentação humana, podem participar do leilão que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realiza, nesta quarta-feira, 9 de fevereiro. Essa é a 10ª operação de venda direta de estoques públicos de milho que a companhia promove na safra 2010/2011.
Com o leilão, o governo pretende garantir o abastecimento interno e equilibrar os preços do grão em todo o país. Serão negociadas 407 mil toneladas de milho. Segundo os avisos publicados na página eletrônica da Conab, os grãos vendidos são dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Tocantins e Mato Grosso do Sul. As sacas são de 60 kg e, como se trata de venda direta, a companhia vai divulgar os preços de acordo com a demanda.
Desde novembro de 2010 foram comercializadas cerca de 1,9 milhão de toneladas do produto.
(Fonte: Mapa)
As cooperativas paulistas que não conseguiram recolher a contribuição cooperativista 2011 antecipada em janeiro ainda podem garantir um bom desconto. Os empreendimentos que optarem pelo pagamento em parcela única até o dia 28 de fevereiro terão direito a um desconto de 8%. A contribuição é fundamental para a defesa dos interesses das cooperativas, pois garante a atuação da Ocesp e do Sistema OCB.
O primeiro passo para efetuar a contribuição é encaminhar à Ocesp o balanço de dezembro de 2010, para que o cálculo da contribuição seja feito e o boleto de cobrança seja emitido. Mais informações com Sileni Elias: (11) 3146-6234 ou
A Copacol (Cooperativa Agroindustrial Consolata), realizou na última sexta-feira (04/02) sua Assembleia Geral de Ordinária, para a realização das prestações das contas referente ao exercício de 2010.
Entre os itens apresentados pelo conselho de Administração estava o relatório do exercício, destinação das sobras apuradas no exercício de 2010, plano anual de atividades, eleição e posse do conselho de administração para a gestão 2011/2014, eleição e posse do conselho fiscal para o exercício de 2011, entre outros assuntos discutidos.
Em 2010, a Cooperativa registrou um crescimento de 12% em seu faturamento, alcançando a marca de 1,117 bilhões de reais.
Segundo o diretor presidente da Cooperativa, Valter Pitol, esses resultados são reflexos da boa produção das safras entregues pelos associados e a recuperação dos preços da carne de frango.
“Agradecemos à participação maciça dos associados na nossa assembleia e também a confiança demonstrada pelos cooperados, com a aprovação de todos os itens apresentados”, concluiu o presidente da Copacol Valter Pitol.
(Fonte: Jornal Integração)
Na avaliação do presidente da Cooxupé, Carlos Paulino, as medidas chegaram “atrasadas e atendem a poucos produtores e não aqueles que mais precisam efetivamente”.
“O governo promoveu a prorrogação de dívidas de um tipo de financiamento que muito poucos fizeram, por isso mesmo puderam prorrogá-las, afinal, não estão perdendo nada com isso, já que o volume é tão pequeno”, refletiu o presidente da Cooxupé, a maior organização cooperativista do setor cafeeiro no mundo.
Alem do financiamento não ter chegado à maioria dos produtores, Paulino diz que para este tipo de contrato “a burocracia do Banco do Brasil é imensa e afasta os possíveis interessados”.
Para o dirigente, o produtor se viu envolto em dívidas sérias há tempos, portanto, as medidas vieram com atraso e deveriam ser mais abrangentes. “Essa alta de café não está beneficiando ninguém, porque poucos tem café para vender. O produtor já vendeu há muito tempo o seu café para pagar as dívidas e os juros”, reiterou, conforme já havia sido publicado pelo Coffee Break.
Paulino chamou atenção ainda para outro fato grave, destacando que “80% dos produtores já venderam o café e que os 20% restantes que ainda tem o produto em mãos, são os mais capitalizados, que não precisam do socorro do governo e que estão especulando o mercado”.
O presidente da Cooxupé disse que “se pudesse dar uma sugestão ao governo, sugeriria que elevassem o preço mínimo do café, que está completamente fora da realidade e isso daria um suporte maior ao produtor”.
As medidas
As medidas foram anunciadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no dia 28 de janeiro e lançadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Consulte no site Coffee Break, no Coffee News, acessando a busca de notícias.
A primeira delas diz respeito à linha de crédito para financiar compras de contratos de opção de venda de café no mercado futuro que foi reaberta, com prazo até 30 de junho.
A segunda foi postergar de 31 de janeiro para 30 de abril a contratação de financiamento para aquisição de café (FAC) de estoques públicos das safras de 1987 a 1999 que vierem a ser leiloados até esta data.
A terceira garante concessão de crédito aos produtores que tiveram lavouras de café destruídas por queda de granizo a partir de 1º de outubro de 2010. Os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) se destinam à recuperação da plantação.
Também foi anunciada a prorrogação até 15 de maio para o prazo para que os agricultores familiares de Mato Grosso que tiveram as propriedades atingidas por incêndio no ano passado tenham acesso a financiamento de R$ 2 mil por beneficiário.
(Fonte: CNC)
Mais de 1.700 cooperados participaram da AGO da C.Vale
O entusiasmo era a expressão mais visível entre os associados que participaram da assembleia da C.Vale. A perspectiva de bons resultados com a safra de soja era um dos motivos da empolgação, mas havia uma segunda razão para a alegria estampada no rosto dos produtores que compareceram à Asfuca de Palotina, no dia 4 de fevereiro.
Era a possibilidade de um ganho extra através da distribuição das sobras, informação que já havia sido antecipada pela diretoria em 26 reuniões nas comunidades da área de atuação da cooperativa. Assim que o presidente da C.Vale, Alfredo Lang, colocou em votação a proposta de pagamento do retorno, os associados ergueram os braços para aprovar a medida e confirmar um início de ano promissor.
Com a decisão, a cooperativa colocará nas contas bancárias dos produtores quase R$ 16 milhões em retorno e devolução de capital social. Edgar Hubner, de Assis Chateaubriand, foi o primeiro a receber o cheque, ainda durante a assembleia. “É uma grande honra receber o primeiro cheque em frente a toda essa plateia. Chegou em boa hora”, disse, emocionado.
“O ano de 2010 foi proveitoso para a C.Vale apesar de um conjunto de problemas ter afetado o agronegócio”, avaliou Lang. Ele revelou que a cooperativa recebeu 2,52 milhões de toneladas de grãos, o equivalente a 42 milhões de sacas, volume 60% maior que o de 2009. Desse total, 23,6 milhões foram de soja, a maior safra da história da C.Vale.
Lang também detalhou o desempenho do complexo avícola, informando que o abatedouro de frangos comercializou quase 160 mil toneladas de carne. A cooperativa exportou 51% desse total para 50 países em 2010. O recorde diário de abate foi de 336.165 aves. Conforme o presidente, 41% das sobras tiveram origem na avicultura.
Para o dirigente, 2010 teria sido um ano de extraordinários resultados não fossem os problemas cambiais, o alto custo dos fretes e os baixos preços agrícolas no primeiro semestre. Apesar disso, a cooperativa conseguiu ampliar seu faturamento em 16,5% por cento, totalizando R$ 2,4 bilhões. As indústrias responderam por 27% da receita.
O recolhimento de impostos alcançou R$ 127 milhões. A cooperativa concluiu 2010 com 11.778 associados, quase 950 a mais que no ano anterior. O número de funcionários ficou em 5.300.
Lang aproveitou a assembleia para anunciar os investimentos previstos para 2011. Entre elas estão a expansão da rede de supermercados e a construção de três centrais de distribuição de peças, acessórios e máquinas, defensivos agrícolas e produtos para supermercados.
Cerca de 1.700 associados participaram da AGO. O evento foi prestigiado também pelo presidente da Ocepar João Paulo Koslovski e pelo deputado federal Moacir Micheletto que resumiram o resultado do faturamento da C.Vale, como extraordinário, fantástico.
(Fonte: C.Vale)