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O Sistema Ocepar está reivindicando do governo federal a revogação da medida anunciada na semana passada pelo ministério da Agricultura, instituindo a redução de 10% no preço mínimo do trigo para a safra 2010. "Não podemos concordar com essa decisão, pois ela representa uma perda considerável aos 80 mil triticultores paranaenses, dos quais 75 % são pequenos proprietários rurais, com áreas inferiores a 50 hectares. Apesar dos desestímulos, a triticultura apresenta benefícios para o país, para o produtor rural e para o meio ambiente", afirma o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, em ofício encaminhado na sexta-feira (25/06) ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
O documento foi ainda enviado aos ministros Guido Mantega, da Fazenda; Wagner Rossi, da Agricultura e Paulo Bernardo, do Planejamento, aos senadores e deputados federais paranaenses. A Ocepar também solicitou ao governador Orlando Pessuti a interveniência do governo do Estado para tentar reverter a situação.
Descontentamento - No ofício, Koslovski manifesta o descontentamento dos produtores rurais e cooperativas do Paraná com a redução do preço mínimo do trigo. "Essa decisão vai contra os interesses do país, uma vez que o Governo Federal, desde 2008, intensificou sua política de apoio à cultura, promovendo reajustes nos preços mínimos e apoiando a comercialização da safra nacional", afirma o presidente da Ocepar. Ele lembra ainda que os produtores brasileiros responderam positivamente aos apelos do governo aumentando o plantio de 1,7 milhão de hectares, em 2006, para 2,4 milhões de hectares em 2009. "No Paraná, no mesmo período, a área cultivada passou de 880 mil para 1,3 milhão de hectares. Entretanto, conforme previsões da Companhia Nacional de Abastecimento, a safra de 2010 terá uma redução de 15,2% na área plantada. Em 2009, o estado do Paraná foi responsável por 52% da produção nacional de trigo", acrescentou.
Dificuldades - Ele ressalta as dificuldades enfrentadas pelos triticultores para viabilizar suas atividades pois nem mesmo os preços mínimos vigentes anteriormente estavam sendo suficientes para cobrir os custos operacionais. "De acordo com as estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento, os custos operacionais de produção do trigo da safra 2010 são de R$ 32,10 por saca, para uma produtividade média de 2.600kg/ha. Considerando-se o preço mínimo de R$ 530,00 por tonelada para o trigo da classe pão, tipo 1, em vigor antes do anúncio de redução, o produtor obtém uma receita de R$ 31,80 por saca, contabilizando um prejuízo operacional de R$ 0,30 por saca. No entanto, esta não é uma situação média dos produtores no Paraná, uma vez que o governo não cumpre com as determinações do Decreto Lei n° 79/1966, que instituiu a política nacional de preços mínimos. Atualmente, os preços médios recebidos pelos produtores rurais são de R$ 23,00 por saca, constituindo-se em prejuízo operacional na ordem de R$ 8,80 por saca", afirma o presidente da Ocepar no documento.
Garantia de renda - Koslovski ressalta ainda a necessidade dos preços mínimos para o trigo serem estabelecidos com base nos custos operacionais de produção e não apenas nos preços de mercado. "Países com políticas agrícolas consistentes adotam medidas para garantir renda mínima ao produtor rural, permitindo uma maior estabilidade na produção de alimentos", diz.
A Ocepar também está questionando o período em a medida foi anunciada, pois descumpre o estabelecido no Decreto Lei n°79/1966 que, em seu artigo 5º, parágrafo 1º, diz que o preço mínimo deve ser fixado com antecedência de 60 dias do início do plantio. "Conforme o zoneamento agrícola do Ministério da Agricultura, o plantio de trigo no Paraná iniciou no dia 10 de março, portanto há cerca de 100 dias. A redução no preço mínimo causou grande frustração aos produtores, uma vez que o plantio já havia sido realizado em 87% da área prevista, conforme dados da Secretaria de Agricultura do Estado do Paraná", completa Koslovski. (Fonte: Ocepar)
Os estudantes de moram em Manaus (AM) terão uma divertida opção nas férias de julho. Trata-se da 1ª Colônia de Férias Cooperativista que a Unimed e Uniodonto juntas com o sistema OCB-Sescoop/AM, realizarão de 5 a 9 de julho. A iniciativa vai atender os filhos de cooperados e as atividades acontecerão no Clube da Unimed, situado no conjunto Beija-flor, bairro de Flores, Zona Centro-Sul de Manaus.
Serão oferecidas 45 vagas para crianças na faixa etária de 6 a 12 anos. Os interessados podem fazer inscrições no telefone (92) 2126-0600, com Hugo Andrade. As atividades serão coordenadas por equipe especializada com recreação como segue a programação:
1° DIA – SEGUNDA (05/7/2010).
9h – ABERTURA SOLENE
9h20min – APRESENTAÇÃO DOS PROFESSORES.
9h30min – CAFÉ DA MANHA.
10h – DISTRIBUIÇÃO DOS GRUPOS POR FAIXA ETARIA.
10h15min – APRESENTAÇÃO DOS ESPAÇOS DAS ATIVIDADES.
10h30min – OFICINA DE NATAÇÃO
11h30min – ALMOÇO.
12h30min – ATIVIDADES DE EQUIPE E JOGOS COOPERATIVOS
14h – DISTRIBUIÇÃO DOS GRUPOS PARA AS ATIVIDADES.
15h30min – LANCHE.
16h – ATIVIDADES RECREATIVAS.
17h – ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES.
DE TERÇA À SEXTA (6/07/2010 À 9/07/2010).
9h – CAFÉ DA MANHA.
9h30min – DISTRIBUIÇÃO DOS GRUPOS PARA AS ATIVIDADES.
10h30min – OFICINA DE NATAÇÃO
11h30min – ALMOÇO.
12h30min – ATIVIDADE. DE PINTURA E CRIATIVIDADE PESSOAL.
JOGOS DE EQUIPE E COOPERATIVOS.
14h – DISTRIBUIÇÃO DOS GRUPOS PARA AS ATIVIDADES.
15h30min – LANCHE.
16h – ATIVIDADES RECREATIVAS.
17h – ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES.
(Fonte: OCB/AM)
Atendendo a uma das principais reivindicações do segmento da moda mineira o Governador Antonio Augusto Anastásia anunciou no último dia 23 a redução do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 12% para 7% para a indústria mineira de confecções. Com esse benefício fiscal as indústrias poderão competir em melhores condições com as indústrias dos outros estados e também em relação aos produtos importados. Estima-se que ocorrerá um recuo de até 8% nos preços para o consumidor.
A medida do governo do estado de Minas Gerais também atendeu uma das reivindicações da Cooperativa dos Profissionais em Negócios de Moda (Coopermoda). O assunto foi discutido, em maio durante o evento “Visita Técnica ao Caminho da Moda de BH”. A iniciativa teve o apoio da Federação das Cooperativas de Trabalho de Serviços e de Produção de Minas Gerais (Fetrabalho MG). O objetivo do evento foi conhecer a realidade do pólo de moda de Belo Horizonte, no tocante a sua estrutura, diversidade, importância econômica e social.
O evento inovador e qualitativo contou com a participação das seguintes instituições: OCEMG – Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais, entre outras instituições. (Fonte: Fetrabalho MG/ Coopermoda)
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R$ 100 bi é expectativa de faturamento das cooperativas agrícolas brasileiras para 2010, segundo a OCB, principal entidade do setor. Trata-se de um aumento de 13% em relação à receita de R$ 88,5 bilhões do ano passado.
Veículo: O Estado de S. Paulo
Publicado em: 28/06/2010
O Conselho Consultivo do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco) se reúne, nesta terça-feira (29/6), em Brasília (DF). O plano de ação frente aos desafios do setor no âmbito dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, e a discussão de uma agenda de trabalho são os principais pontos da pauta.
O coordenador do Ceco, Manfred Alfonso Dasenbrock, concedeu entrevista à RádioCoop abordando a pauta completa da reunião. Segundo ele, ao final do encontro o grupo irá elencar os pontos fundamentais para a sustentabilidade do setor, e que deverão ser levados para a agenda do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, marcado para ocorrer em setembro.
Dasenbrock antecipa que dois assuntos são fundamentais para o desenvolvimento progressivo do cooperativismo de crédito: a governança e a estrutura de capital destas cooperativas.
Clique aqui e ouça a entrevista que é destaque no Boletim OCB, da RádioCoop, nesta semana.
Clique aqui para ver a pauta completa da reunião
A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) realizará de 9 a 11 de setembro o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC). A proposta é aprimorar mecanismos que fortaleçam e promovam a sustentabilidade do Sistema OCB, identificando novos modelos de gestão das organizações cooperativas. O tema definido para o evento é “Cooperativismo é sustentabilidade: o desafio da inovação”.
Para alcançar os resultados propostos, as Unidades Estaduais do Sistema OCB têm realizado, desde o mês de abril, seminários preparatórios com o objetivo de promover a mobilização e a participação dos cooperados e dirigentes no processo de discussão das temáticas previstas para o Congresso.
Em Minas, o Sistema Ocemg/Sescoop-MG coordenou cinco encontros nas seguintes cidades: Governador Valadares; Varginha; Montes Claros; Uberlândia e Belo Horizonte. Cerca de 100 cooperativas participaram dos seminários, com quase 200 representantes envolvidos.
Na última quinta-feira (24/6), durante o encerramento do ciclo preparatório em Minas, o presidente do Sistema, Ronaldo Scucato, falou sobre a importância da iniciativa e da participação de todos nesses eventos. “É indispensável a participação dos cooperados. Esta é uma boa oportunidade para o segmento redefinir seus rumos e se reorganizar para melhorar seu posicionamento diante do mercado. Nossa expectativa é obter bons resultados para o desenvolvimento social e econômico do país”, enfatizou.
Segundo ele, é hora de discutir o futuro do setor conjuntamente, por isso será fechado um documento único que contemple os pleitos mais votados no estado, com vistas a fortalecer o cooperativismo mineiro, contribuindo para o sucesso do Congresso Brasileiro.
O coordenador geral do evento, Maurício Landi, esteve presente no último encontro mineiro, realizado na sede do Sistema, e fez um balanço positivo dos trabalhos. “Já foram realizados 29 das 38 reuniões previstas em todo o país, 800 cooperativas e 1.800 dirigentes participaram da primeira fase do Congresso. As discussões serão selecionadas e condensadas em um Plano Estratégico para o segmento como um todo para o período de 2011 a 2013”, afirmou.
Mais informações sobre o Congresso acesso www.brasilcooperativo.coop.br. (Fonte: Ocemg e fotos: Wilson Avelar)
O deputado federal Arnaldo Jardim, diretor da Frente Parlamentar pelo Cooperativismo (Frencoop) e autor da lei estadual de Apoio ao Cooperativismo (Lei n.º 12.226/06), lamentou a edição do decreto Nº 55.938, do dia 21 de junho de 2010, do Executivo, que restringe a participação de cooperativas em licitações, a partir da recomendação do Tribunal de Contas do Estado.
“O decreto contraria a Lei 12.226/06 que, em seu Artigo V, garante a participação de cooperativas nas licitações promovidas pelo Poder Público do Estado de São Paulo, para prestação de serviços, obras, compras, publicidade, alienações e locações”, esclarece Jardim.
“Acredito que o Governador Alberto Goldman foi mal subsidiado, pois a recomendação do Tribunal de Contas do Estado, que teria motivado a publicação do decreto em questão, transcende as atribuições deste órgão, além de estar em conflito com a legislação vigente”, continua.
“Hoje, estive em contato com o presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, com o coordenador da Frencoop Estadual, deputado Davi Zaia, além de inúmeras lideranças do setor. A partir desta mobilização, vamos solicitar uma audiência junto ao Governo do Estado e buscar um diálogo com o Tribunal de Contas para que o setor cooperativista e suas lideranças políticas sejam ouvidos, no sentido de revertermos esse decreto que está ao arrepio da lei, traz insegurança e acaba por enfraquecer todo um setor comprometido com o crescimento econômico e social do nosso Estado”, finaliza Arnaldo Jardim. (Fonte: Ocesp)
O Decreto 55.938, assinado nesta segunda-feira, 21/6, pelo governador de São Paulo, Alberto Goldman, que veta a participação de cooperativas em licitações promovidas pela administração direta e indireta do Estado de São Paulo, prejudicará milhares de trabalhadores que se dispuseram a investir no empreendedorismo. A análise é da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), que representa 905 cooperativas de 10 segmentos e mais de 2,7 milhões de cooperados no Estado.
O presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, salienta que o incentivo ao cooperativismo é um instrumento eficaz para a inserção social e distribuição de renda, tendo em vista que a cooperativa remunera o trabalho, e não o capital, ao contrário do que ocorre nas sociedades empresarias. “É preciso lembrar que as cooperativas proporcionam a reinserção de trabalhadores desempregados ao mercado de trabalho formal de forma coletiva, incentivando o empreendedorismo diante das novas regras de mercado. Sei da importância que o governo paulista dá ao cooperativismo, por isso confio que encontraremos espaço para com diálogo reverter essa situação que é inconcebível”, avalia Del Grande.
“As cooperativas dos ramos trabalho e transporte serão afetadas diretamente pelo decreto, pois participam constantemente de licitações e possuem muitos contratos firmados com a Administração Pública”, explica o coordenador jurídico da Ocesp, Paulo Vieira. Segundo ele, o Decreto é um duro golpe contra o cooperativismo, pois, ao vedar a participação de cooperativas em processos licitatórios, o Estado desestimula a criação de cooperativas. “O Decreto também pode impactar na contratação de cooperativas pelo setor privado. Não sabemos ainda a repercussão que o Decreto pode causar no Brasil, afinal, São Paulo é referência econômica e outros estados podem adotar a mesma medida, punindo as cooperativas de outras localidades”, comenta Vieira.
Para a Ocesp, o Decreto, além do grande impacto social que provocará, fere a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo, estabelecida na Lei 12.226/06, que dispõe em seu artigo 5º: “Nas licitações promovidas pelo poder público do Estado de São Paulo, para prestação de serviços, obras, compras, publicidade, alienações e locações, participarão as cooperativas legalmente constituídas”. O Decreto vai contra também a Constituição do Estado de São Paulo, que no artigo 188 estabelece: “O Estado apoiará e estimulará o cooperativismo e o associativismo como instrumento de desenvolvimento sócio-econômico (...)”. (Fonte: Ocesp)
O Sindicato e a Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Norte (OCB/RN) vai realizar no dia 2, o 1º festival Cooperativista da Música Potiguar. O evento faz parte da Semana da Mulher Cooperativista que acontece de hoje (28/6) até sexta-feira (2/7), e integra a programação de atividades alusivas ao Dia Internacional do Cooperativismo, que tem como tema: "Mulher e Cooperativismo: Conquistas e desafios para o empoderamento feminino.
O festival vai acontecer na sexta-feira a partir das 19h, no Pátio do Palácio da Cultura, em Natal (RN). A programação inclui ainda oficinas de reciclagem de material oferecidas pela OCB/RN, campanha "Adote uma árvore, exposições com produtos artesanais e serviços prestados pelas mulheres das cooperativas, entre outras atividades.
Impulsionar as cooperativas do Ramo Trabalho a partir da regulamentação definitiva do Projeto de Lei (PL) 4.622/2004. Este foi o apelo do deputado Arnaldo Jardim (SP), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), em discurso proferido no Plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (22/6).
Ao iniciar o seu pronunciamento, Jardim ressaltou a o esforço realizado pela parceria entre Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (OCESP), a Frencoop e outras lideranças, na busca pela inclusão do projeto referente às cooperativas de trabalho na pauta do Plenário da Casa. Se aprovado nesta instância, o PL 4.622/2004 segue para a sanção do presidente da República.
Sobre a importância do projeto, Jardim lembrou que o Ramo Trabalho é um dos maiores do cooperativismo nacional, com 1.746 cooperativas e cerca de 287 mil associados, e criticou o papel exercido pelo Governo, particularmente pelo Ministério Público do Trabalho, na fiscalização das cooperativas. "Trata-se de um ramo que sofre, há anos, com a perseguição de órgãos de fiscalização do Governo, que patrocinaram forças-tarefa para acabar com as falsas cooperativas, mas que a reboque também prejudicaram aquelas que cumprem com todos os princípios que regem o verdadeiro cooperativismo", afirmou o deputado.
Jardim destacou a disposição da OCB e da OCESP pela implantação do Programa Nacional de Conformidade das Cooperativas (PNC), que é voltado para oferecer um diferencial de mercado para as cooperativas de trabalho. "O PNC deverá criar normas e critérios para diferenciar e gerar sustentabilidade às cooperativas de trabalho, por meio de auditoria e monitoramento.
No final, Arnaldo Jardim fez uma retrospectiva das principais conquistas do cooperativismo e disse que está orgulhoso por ter feito parte do desenvolvimento do Sistema no âmbito do Congresso Nacional. "Este sentimento de dever cumprido serve como mola propulsora para os desafios que ainda estão por vir, pois acredito na capacidade do setor cooperativista de enfrentar os desafios econômicos, urbanos e rurais, com as ferramentas da produtividade, competitividade e responsabilidade social, contribuindo, assim, para o desenvolvimento sustentável do País", finalizou o integrante da Frencoop.
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PLINIO NASTARI
ESPECIAL PARA A FOLHA
Embora o consumo mundial de açúcar esteja crescendo 2,5% ao ano e nos últimos 20 anos o Brasil tenha sido o seu maior supridor, é para a Índia que todas as atenções se voltam.
O deficit mundial observado nos dois últimos anos, de 14,5 milhões e de 11 milhões de toneladas, respectivamente, deveu-se em grande parte a safras frustradas na Índia.
Nesses anos, o país registrou produções de 14,6 milhões e de 18,8 milhões de toneladas, insuficientes para atender ao consumo médio anual de 22,5 milhões de toneladas.
Para a safra 2010/11, que começa em outubro, a produção é estimada entre 25 milhões e 26 milhões de toneladas, para um consumo interno de 23 milhões de toneladas.
Confirmado o prognóstico, o estoque interno crescerá de 4,7 milhões para entre 6,7 milhões e 7,7 milhões de toneladas, entre outubro de 2010 e setembro de 2011, volume aquém daquele considerado adequado pelo governo para garantir a segurança do abastecimento, de 9 milhões de toneladas.
Nesse cenário, a continuidade das importações de açúcar pela Índia, que em 2009/10 importou 4,3 milhões de toneladas, somente se justificará por interesse puramente comercial em realizar o refino de açúcar cru.
A questão mais importante é saber se após 2010/11 a produção indiana continuará crescendo a ponto de permitir o retorno de suas exportações, como ocorreu em 2007/8, quando 7,82 milhões de toneladas excedentes foram embarcadas.
O valor desse açúcar vendido ao mercado externo cobriu apenas o custo variável de produção, levando o preço da commodity a apenas US$ 0,09 por libra-peso, amargando a vida de produtores e exportadores de todo o mundo, principalmente do Brasil.
Tudo indica que o novo pico da produção indiana deverá ocorrer em 2010/11, e não no ano seguinte.
Embora há seis meses o preço oferecido pela cana tenha atingido US$ 60 por tonelada (280 rupias por quintal, ou 100 quilos), atualmente esse preço caiu à metade, e mesmo assim as usinas não têm conseguido gerar recursos para pagar seus fornecedores de cana.
Na maior parte dos Estados produtores voltou não só o desânimo com os preços, mas também a desconfiança de que tem valor relativo numa economia com elevado grau de intervenção, e onde o valor da matéria-prima não é definido de forma justa e consoante o preço dos produtos finais, como ocorre no Brasil, mas sim por atos do governo -na maior parte das vezes, equivocados.
Se o pico indiano realmente ocorrer em 2010/11, essa será uma boa notícia para o mercado, pois a safra brasileira que começará em março de 2011 deverá ter crescimento menor do que a demanda, dando sustentação aos preços da commodity.
PLINIO NASTARI é presidente da Datagro Consultoria.
Veículo: Folha de S.Paulo
Publicado em: 25/06/2010
De 28 de junho a 9 de julho de 2010, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) vão promover uma exposição fotográfica na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A mostra retrata as mulheres que constroem o cooperativismo brasileiro. A iniciativa, que tem o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), também prestará uma homenagem aos 40 anos de existência da OCB.
Para a exposição sobre o Dia Internacional, a OCB reuniu fotos que representam a vivência feminina nas cooperativas. O material foi cedido pelas unidades estaduais que enviaram fotos com mulheres em locais de trabalho e produção, em atividades de capacitação, promoção social e nas mais diversas situações alusivas ao cooperativismo.
O objetivo da OCB é retratar de maneira muito ampla e contemplativa a participação do público feminino em todos os estados, mostrando o quanto tem sido valioso o envolvimento da mulher na causa cooperativista.
O presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, esteve reunido, nesta quinta-feira (25/6), em Curitiba (PR), com o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Erikson Camargo Chandoha. Entre os temas tratados no encontro estava a redução de 10% do preço mínimo do trigo. "Nós fizemos uma solicitação no sentido de que o secretário se manifeste junto governo federal questionando essa decisão. Ele afirmou que a medida é preocupante, especialmente porque foi anunciada quando o Paraná já atingiu 87% da área cultivada de trigo", afirmou Koslovski.
Segundo Koslovski, a medida do Ministério da Agricultura de reduzir o preço mínimo do trigo é ''extremamente negativa para o setor''. Koslovski reclamou que a entidade não foi consultada pelo governo federal antes da medida ser divulgada. E também pontuou que se o governo tivesse sinalizado com essa mudança antes do início da safra, muitos produtores deixariam de produzir o grão.
Garantia de renda - ''Estamos trabalhando para ter uma política de garantia de renda ao produtor de trigo, inclusive com o governo federal, e eles decidem diminuir o mínimo. Isso é inaceitável'', pontuou o representante das cooperativas. A política adotada pelo governo, acrescenta ele, prejudica o setor e favorece, por exemplo, a geração de empregos em outros países produtores do cereal - e que vendem para o Brasil - como a Argentina.
''O governo precisa atuar de forma mais estratégica, não é possível criar uma política de garantia de renda dessa forma. É preciso se levar em conta que o setor está sujeito às intempéries'', frisou. Koslovski concluiu que a medida significa um retrocesso para o setor e que ao decidir mudar as regras ''no meio do jogo'', o governo jogou contra os produtores. (Fonte: Ocepar)
Com a missão de colaborar para a mudança da realidade e da imagem da segunda maior favela da América Latina, a Cooperativa de Tecnologia da Informação do Ceará – Pirambu Digital, entra no quinto ano de existência com uma série de atividades no âmbito da responsabilidade social. Seu diretor comercial, Gildenis Rodrigues Silva, concedeu entrevista à RádioCoop para a editoria Cooperativa em Foco, e falou sobre os principais projetos da unidade.
A Pirambu Digital é formada por 36 jovens que atuam no mercado de tecnologia da informação. Atualmente, tem parcerias com o governo do Estado, prefeitura de Fortaleza e diversas instituições e empresas, levando sua experiência e expertise para além das fronteiras da comunidade de origem.
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O governador do Estado de Minas Gerais, Antonio Augusto Anastasia, recebeu na quinta-feira (24/6) o Título de Cidadão Honorário de São Sebastião do Paraíso e reuniu-se com produtores e lideranças da cafeicultura na Cooparaiso. Em seu pronunciamento, o governador afirmou estar honrado em receber a homenagem da Câmara Municipal, que dividiu com os que trabalham com ele pelo desenvolvimento de Minas Gerais.
“São Sebastião do Paraíso é uma das cidades mais emblemáticas de Minas Gerais. Não só pelo seu crescimento econômico, pela sua força cultural, pela sua força política, mas também pela sua tradição e pela sua história".
No Teatro Municipal, que estava lotado por lideranças e populares, o governador anunciou o repasse de R$ 3,3 milhões para obras de infraestrutura viária no município e para equipar a Arena Olímpica João Mambrini, moderno centro de atividades esportivas, construído em parceria com o Governo de Minas.
Antonio Anastasia ressaltou ainda que os indicadores econômicos e sociais positivos apresentados por Minas Gerais são resultado dos investimentos e das realizações do Governo de Minas ao longo dos últimos anos em programas voltados para a melhoria de estradas, universalização da telefonia celular, saneamento básico e habitação em todos os municípios mineiros. (Ascom do deputado Carlos Melles com Agência Minas)
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A subcomissão permanente da Câmara dos Deputados que analisa a situação da integração no meio agropecuário se reuniu nesta quinta-feira (24/6) para discutir soluções para o tema. Além da participação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o encontro contou com a presença de representantes do Judiciário, de especialistas na área de integração, de cooperativas do Ramo Agropecuário e de outras entidades representativas do setor.
Representando a OCB, o assessor jurídico da Aurora Alimentos, Oscar Trombeta, ressaltou a importância da integração do meio rural. No entanto, Trombeta disse que as cooperativas devem possuir um tratamento diferenciado no processo de integração, conforme previsão da Lei 5.764/1971.
Para Ermínio Amarildo Darold, juiz de Direito em Chapecó (SC), o sistema atual de integração precisa buscar a sustentabilidade por meio de uma relação equilibrada entre produtores e indústria. Segundo Darold, as relações de parceria realizadas pelo setor são de natureza civil, por não atenderem aos requisitos de uma relação trabalhista.
A subcomissão que analisa as relações de integração entre indústrias e produtores já realizou seis audiência públicas desde sua criação, no início de maio. O material resultante das reuniões será analisado pelo relator do tema na subcomissão, deputado Valdir Colatto (SC), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), para a conclusão do seu relatório acerca do tema.
A sustentabildiade do cooperativismo agropecuário brasileiro foi pauta de reunião entre o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, na tarde desta quarta-feira (23/6), na sede do ministério, em Brasília (DF).
Freitas tratou de questões como o Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras, normas operacionais na utilização das políticas de preços mínimos, agilidade na liberação dos recursos para pagamentos das AGFs de trigo e milho, e dos prêmios dos leilões de trigo, além do Programa de Capitalização das Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro) e de adequações no Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop). Márcio Lopes de Freitas também comentou sobre a surpresa quanto à redução de 10% do preço mínimo do trigo, anunciada nesta quarta-feira.
O presidente da OCB finalizou a reunião pedindo o apoio do ministro para a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na abertura do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, evento que a Organização realizará entre os dias 9 e 11 de setembro, na capital federal.
A comissão especial que analisa a reforma do Código Florestal (Projeto de Lei 1876/99 e outros) remarcou para o dia 29 seu próximo encontro. A reunião, agendada para as 9h, teria como pauta a definição do calendário de discussão e votação e apresentação de sugestões ao relatório do deputado Aldo Rebelo, integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
Ontem (23/6), o presidente da comissão, deputado Moacir Micheletto, também integrante da Frente, anunciou por meio de sua assessoria que a reunião para o início da discussão e votação do parecer foi marcada para os dia 5 e 6 de julho.
Para o presidente da Frencoop, deputado Zonta, que integra a comissão, "a matéria deve ser votada antes das eleições deste ano, permitindo uma resposta positiva aos produtores que aguardam por mudanças".
(Informações: Assessoria Parlamentar da OCB)
Nos primeiros dias de julho encerra o Projeto OCB/DGRV Norte Nordeste, que tem como objetivo capacitar as cooperativas do Ramo Crédito destas regiões do Brasil. O programa foi criado no final de 2007 pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Confederação Alemã das Cooperativas (DRGV), com o apoio das organizações estaduais da OCB e cooperativas centrais. Segundo Matthias Arzbach, diretor do projeto regional para a América Latina e Caribe da DGRV, o êxito do programa está motivando as instituiições realizadoras a avaliar sua continuidade.
Para avaliar o projeto e tratar de sua possível permanência, a RádioCoop ouviu Arzbach, que falou ainda sobre sua percepção em relação ao cooperativismo de crédito brasileiro. Clique aqui para ouvir a entrevista
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O novo preço mínimo foi divulgado pelo Ministério da Agricultura. De acordo com a decisão do governo, o preço da saca de 60 quilos do trigo de melhor qualidade caiu de R$ 33,30 para R$ 29,97. Uma redução de 10% em relação ao preço mínimo praticado na safra passada.
O presidente da OCB, Organização das Cooperativas do Brasil, Márcio Freitas, criticou a medida que, segundo ele, desestimula o setor porque o novo preço mínimo não chega a cobrir os custos de produção.
“O preço mínimo é um preço garantidor de renda para o produtor. Se você tem uma diminuição, você tem uma diminuição da renda desses produtores, principalmente nas regiões de produção de trigo de menor qualidade. Então, nós teremos diminuição de renda. Isso vai estar adiando ou intensificando o problema de endividamento em alguns casos. Isso nos preocupa”, falou Freitas.
O ministro da Agricultura Wagner Rossi explicou que a iniciativa de reduzir o preço mínimo foi do Ministério da Fazenda. Mas a agricultura acatou os argumentos apresentados pela equipe econômica de que houve queda no custo de produção do trigo.
“Os custos de produção são altos ainda, mas é claro que você não pode se basear nos custos de produção e produzir a qualquer custo para vender para o governo uma safra inteira. Quase 99% de todo o trigo produzido e comercializado no Rio Grande do Sul na última safra teve o apoio do governo para ser comercializado, ou seja, não faltou apoio do governo. O que faltou foram condições de mercado que são muito ruins hoje para o trigo no Brasil", disse Rossi.
Paraná e Rio Grande do Sul, somados, produzem 87% do trigo brasileiro.
Veículo: TV Globo - Globo Rural
Publicado em: 24/06/2010