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A proposta de recadastramento do Registro Nacional de Transportador de Cargas (RNTRC) será um dos temas em pauta da reunião do Conselho Consultivo do Ram o Transporte – Segmento Cargas, no próximo dia 19. A reunião terá a coordenação da Gerência de Mercados e acontecerá das 10h às 16h na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras.
Com o advento da nova resolução, que regulamenta a Lei 11.442 /07 , empresas, autônomos e cooperativas terão que realizar o recadastramento do RNTRC junto a Agência Nacional Transportes Terrestres. Com isso a Agência solicitou à OCB e à Confederação Nacional dos Transportes (CNT) a instituição de uma convênio para auxiliá-la na realização deste recadastramento.
Outro assunto, tratado será o Vale Pedágio, o qual deve ser modernizado. Segundo a Gerência todos reconhecem a importância do Vale Pedágio obrigatório e são favoráveis à manutenção desse instituto. No entanto da forma como o processo de cobrança acontece, hoje, não é satisfatório e precisa ser revisto.
Outro ponto abordado será a resolução 2.550/2008, que foi submetida a nova audiência pública. A nova resolução ainda não tem número. Entrará em vigor no dia 14 de março de 2009 e dispõe sobre o exercício da atividade de transporte rodoviário de carga por conta de terceiros e mediante remuneração e estabelece procedimentos para inscrição no RNTRC, e dá outras providências.
Também serão discutidos a revisão da base de cálculo do Imposto de Renda, Carta Frete entre outros assuntos.
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O governo estuda a criação de um mecanismo que ajude a financiar empresas dos países vizinhos interessadas em exportar para o Brasil. O mecanismo também ajudaria essas companhias, que estão sem acesso a crédito internacional, a rolar suas dívidas. Segundo informou ao Valor um ministro próximo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo brasileiro poderá fazer com as nações vizinhas o que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) fez com o Brasil.
Em outubro, o Fed fechou um acordo de troca de moeda, no valor de US$ 30 bilhões, com o Banco Central (BC). Na prática, trata-se de uma disponibilidade de crédito que permite ao BC recolher dólares, entregar reais no mesmo montante ao Fed e usar os recursos no financiamento de empresas brasileiras com dificuldades para financiar exportações ou rolar dívidas junto a bancos estrangeiros. Até o momento, o Brasil não recorreu ao dinheiro do Fed, mas, pelo acordo, poderá fazê-lo até outubro.
Pela medida em estudo no governo, o Brasil trocaria reais pelas moedas dos países vizinhos interessados em fazer um acordo. A operação não envolveria recursos do BNDES. De posse dos reais, os governos de nações sul-americanas financiariam as exportações de suas empresas para o Brasil ou as ajudariam a saldar dívidas. "Pegaríamos o nosso dinheiro, em reais, e emprestaríamos para eles pagarem a gente, como se fossem as reservas deles. Em vez de ser dólar, eles nos pagam em reais e nós aceitamos", explicou a fonte, ressalvando que a viabilidade legal da medida ainda está sendo avaliada.
A equipe econômica acredita que medidas como essa podem diminuir a onda protecionista que surgiu na esteira da crise financeira internacional. As autoridades brasileiras acreditam que, se conseguirem destravar o crédito às exportações, por exemplo, na Argentina, a tendência é que o país vizinho reduza as restrições que vem adotando nos últimos meses para bloquear a entrada em seu mercado de produtos importados, principalmente, do Brasil.
Nos debates internos do governo, a grande preocupação é mesmo com a Argentina, que responde por 8% do mercado das exportações brasileiras. As empresas do país vizinho, que já estavam sem acesso a linhas de crédito internacional por causa do calote de 2001, estão também sofrendo com as restrições do crédito doméstico. "A Argentina não tem bancos para financiar suas empresas. Os bancos estrangeiros pegaram seu dinheiro e jogaram na Espanha. O país está caminhando para uma crise severa e nós não podemos deixar isso acontecer", disse um ministro.
Segundo avaliação do governo, com a crise dos grandes bancos internacionais, que perderam capital, os governos dos países ricos estão pressionando os bancos a direcionarem o crédito para seus mercados domésticos. A solução encontrada pelos bancos tem sido cortar as linhas internacionais. Isso está provocando forte queda nos fluxos de recursos para os países emergentes.
De acordo com dados e estimativas do Institute of International Finance (IIF), o fluxo de capitais privados para mercados emergentes em 2009 deve sofrer uma redução dramática, caindo para US$ 165 bilhões, face a US$ 466 bilhões em 2008 e US$ 929 bilhões em 2007. Por causa disso, as empresas estão tendo dificuldade para financiar suas exportações e rolar dívidas com o exterior. "Este é o grande gargalo que está travando o setor real no mundo", observou um ministro.
No Brasil, a taxa de rolagem da dívida externa das empresas está em 53% (dados de janeiro), um percentual baixo. A situação não é mais dramática porque o BC dispõe de reservas cambiais elevadas (US$ 199,8 bilhões) e tem adotado inúmeras medidas - dentre elas, a troca de moeda com o Fed e o uso de reservas para financiar empresas - para amenizar o problema.
Ontem, ao participar do programa "Jogo do Poder", da rede de televisão CNT, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que o direcionamento do crédito bancário ao mercado doméstico tem sido a primeira forma de protecionismo adotada pelos governos em meio à crise internacional. "Havia um circuito financeiro internacional. Agora, os créditos estão ficando cada vez mais domésticos. Em vez de você disponibilizar recursos a todo o mercado, os mercados passam a ser prioritariamente domésticos e só as empresas daquele país acessam os bancos", disse a ministra.
O raciocínio é que, sem acesso a linhas de crédito, as empresas de países emergentes não obtêm recursos para vender mercadorias no exterior e também para rolar suas dívidas. "A primeira manifestação do protecionismo é essa (o corte de fluxos de financiamento). A segunda é o 'buy American', o 'British job for British worker' e coisas desse gênero", criticou Dilma Rousseff.
Veículo: Valor Econômico
Publicado em: 12/02/2009 - 08:56"
"Dimensionamento dos impactos negativos do mercado internacional e ações para minimizá-lo", foi tema da palestra do coordenador da Câmara Temática de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira das Cooperativas de Laticínios (CBCL), Vicente Nogueira. Ele apresentou o tema na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite, realizada nesta quarta-feira (10/2), no Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), onde defendeu medidas para o País não perder mercado neste momento de crise.
Ele enfatizou a necessidade de uma ação conjunta dos ministérios da Agricultura, Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento, Indústria e Comércio e entidades de classe do setor, para o governo federal implementar medidas que busquem proteger o produtor rural e suas cooperativas neste momento de crise global.
Nogueira demonstrou que a crise já está refletindo no setor. Para isso, apresentou dados extraídos de fontes como o Usda, o departamento de agricultura dos Estados Unidos; Embrapa Gado de Leite, Cepea e SimLeite, sobre pesquisa, mercado e fomento, para alertar sobre quanto o setor está sendo atingido pela crise.
Com estímulos à produção, o índice de Captação de Leite, desenvolvido pela Embrapa, vem crescendo historicamente e os preços descendo, desde o final de 2007. Apesar disso, a projeção para 2009 é de pequeno encolhimento da produção brasileira, enquanto a mundial aumentará timidamente.Este fator somado a outros problemas fará com que os preços para o ano seguinte não remunerem o produtor, havendo necessidade, portanto, de medidas de apoio à produção e comercialização.
Nogueira entregou ao presidente da Câmara do Mapa, Rodrigo Alvim, a proposta das seguintes medidas: Efetivação da Linha Especial de Comercialização (LEC), ampliação dos Empréstimos do Governo Federal (EGF) e das operações de Prêmio de Escoamento da Produção (PEP) e estabelecimento de Preços Mínimos realistas.
O representante da OCB na câmara do Mapa ressaltou a importância de se combater as importações desleais, por meio da consolidação da Tarifa Externa Comum (TEC) em 30% e da atenção sobre as operações de triangulação comercial praticadas por alguns países.
Um conjunto de sugestões à Medida Provisória 449/08, que altera a legislação tributária federal, foi apresentada ao relator, deputado federal Tadeu Filippelli, pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), nesta quarta-feira (11/2). O texto apresentado sugere alterações à MP para a mudança poder beneficiar o Sistema Cooperativista Brasileiro. As sugestões foram apresentadas em documento assinado pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
A MP 449/08 foi apresentada pelo Poder Executivo em dezembro de 2008 e altera a legislação tributária federal no que envolve o parcelamento de dívidas de pequeno valor; cria o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais; autoriza o reconhecimento de ofício da prescrição dos créditos tributários; extingue cargos em comissão - DAS; autoriza a União a conceder subvenção aos produtores independente de cana-de-açúcar da Região Nordeste e a adquirir açúcar das usinas açucareiras nordestinas.
Segundo a Agência Câmara, o deputado Tadeu Filippelli, que integra a membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), apresentará seu parecer sobre a matéria após o Carnaval. A MP altera diversos pontos da legislação tributária e conta com 66 artigos que tratam de temas diversos. O deputado de Brasília considera a matéria um dos textos mais importantes em análise no Congresso Nacional. "Ela mexe com toda a economia", afirmou o deputado.
A OCB recebeu demandas do Sistema Cooperativista. O resultado final são as três sugestões seguintes:
1º Sugestão: Visa suprimir o inciso VII, do § 3º, e § 17º, os quais visam determinar o valor mínimo de R$ 500 para compensação de tributos.
Esse dispositivo deixa de fora a maioria das cooperativas de trabalho, que têm retido nas suas notas fiscais, 1,5% referente IR, o qual é devido pelos seus cooperados. Essa retenção, posteriormente, é transferida para o cooperado, que é o verdadeiro devedor do tributo. Esses valores, na sua grande maioria, costumam ser menores que R$ 500,00. (Emendas nº. 183, 184, 185, 186 e 187).
2º Sugestão: Visa suprimir o inciso IX, do § 3º, do art. 74 da Lei 9.430/96, acrescido pela redação do artigo 29 da MP.
Se aprovado esse o dispositivo, as empresas optantes pelo regime de apuração com base no lucro real, que estão sujeitas a apuração mensal, incluam-se aqui algumas atividades desenvolvidas por cooperativas (referente ao ato cooperativo), não poderão mais compensar o IRPJ e CSLL apurado por estimativa e recolhido antecipadamente. Essa prática era feito anteriormente com os créditos de PIS e da Cofins (Emenda 182).
3º sugestão: Inserção na MP nº. 449, para alteração no inciso V, do § 3º art. 8º da Lei 10.925/04. Essa inserção abre a possibilidade do produtor de Biodiesel, obter o direito ao crédito presumido de PIS e da COFINS na produção. Esse processo concede isonomia quanto ao crédito presumido para a produção Biodiesel, assegurando competitividade às cadeias integradas, tal qual é dada à produção em cadeias do óleo de soja, carne e demais produtos destinados à alimentação humana (Emenda 325 e 366).
"Com o objetivo de preparar as cooperativas para a realização da Assembleia Geral Ordinária – que deve ocorrer nos três meses subseqüentes ao término do exercício, ou seja, de janeiro a março, em geral – o Sescoop/SP realiza o curso Assembleia Geral, em São Paulo e Piracicaba, nos dias 2 e 5 de março, respectivamente. A capacitação pretende fornecer instrumentos para que a atividade ocorra em conformidade com a legislação e faz parte do Programa de Educação Continuada do Sescoop/SP, que contribui para aprimorar a gestão e os resultados das cooperativas paulistas.
O curso é voltado para membros dos conselhos administrativo e fiscal, cooperados, advogados, contadores e funcionários de cooperativas. No conteúdo programático estão previstas as definições dos Tipos de Assembleias (Assembleia Geral Ordinária, Extraordinária e de Delegados); Convocação; Pauta; Quorum de instalação; Livros e documentos necessários; Direito a voto; Procedimentos para a condução da Assembleia; e Providências a serem tomadas após a realização da Assembleia.
As inscrições devem ser até 24 de fevereiro de 2009. Por se tratar de evento de grande relevância e dispor de apenas 30 vagas, sugerimos realizar as inscrições com antecedência. Clique aqui para se inscrever. Em caso de dúvidas, contatar Marcelo Freitas, fone (11) 3146-6287, ou e-mail:
O presidente da Ocesp, Edivaldo Del Grande, chamou a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais, agravada pela atual crise mundial, durante sua participação no Programa Dia Dia Rural, do Canal Terraviva, nesta terça-feira, 10/2. Entrevistado no quadro “Conversa Franca” pelo apresentador Otávio Ceschi Jr., por cerca de 20 minutos, Del Grande abordou as perspectivas de produção nesta safra, as exportações das cooperativas, e também falou sobre a conquista dos produtores e cooperativas da Região do Vale do Paranapanema, que enfrentaram problemas climáticos em 2005 e conseguiram, recentemente, condições diferenciadas para renegociar as dívidas com instituições financeiras.
O presidente da Ocesp fez um histórico sobre os problemas dos produtores de 22 municípios paulistas, que apesar de terem a situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal em 2005, foram “esquecidos” pelo Ministério da Fazenda em 2008, na última Medida Provisória sobre a renegociação de dívidas. “É curioso, mas talvez, muitas pessoas pensem que no estado de São Paulo todos os produtores são ricos e não existem pequenos produtores com problemas climáticos”, refletiu.
Del Grande também salientou durante a entrevista o trabalho de várias pessoas que participaram da recente conquista. Dentre eles, Oscar Gozzi, ex-presidente do Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema (Civap), Reinaldo Custódio da Silva, prefeito de Palmital e atual presidente do Civap, João Sampaio, secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, os deputados federais Aldo Rebelo e Arnaldo Jardim, Gilson Bittencourt, secretário-adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda, e os diretores do Sindicato Rural de Palmital.
Sobre as dificuldades causadas pela falta de capital de giro para as cooperativas, Del Grande contou que também está conversando sobre o assunto com o secretário João Sampaio. “A negociação está em andamento, mas ainda não temos novidades. O ideal seria criar algum mecanismo que conte com a equalização por parte do Governo do Estado, como garantia para as instituições financeiras e compensação de juros para os produtores”, disse Del Grande.
O Dia Dia Rural desta terça-feira exibiu também uma reportagem sobre o balanço do cooperativismo brasileiro em 2008, que cresceu 15%, saltando de um faturamento de R$ 72 bilhões em 2007 para 83 bilhões no ano passado. Na reportagem, o presidente da OCB, Marcio Lopes de Freitas, mostrou-se otimista com o desempenho do cooperativismo brasileiro em 2009, mas ressaltou que o resultado dependerá de uma solução para a escassez de capital de giro. (Fonte: Ocesp)
"O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, e demais diretores da organização receberam a visita de diversas autoridades no estande da entidade, nesta segunda-feira (09/02), durante o primeiro dia do Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR). Na parte da manhã, antes da reunião da diretoria da Ocepar e do Conselho do Sescoop-PR, estiveram no local o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, os senadores Osmar Dias e Sibá Machado, o deputado federal, Dilceu Sperafico, o presidente da Itaipu, Jorge Samek, o deputado estadual Fernando Scanavaca, o prefeito de Cascavel, Edgard Bueno e o presidente da OCE do Acre, Valdomiro Rocha.
Esforço - Koslovski fez questão de frisar que o Show Rural é hoje um dos mais importantes eventos tecnológicos do país e exemplo de organização e participação de produtores e cooperados. "Sabemos de todo o esforço que a cooperativa desenvolve ao longo dos 365 dias do ano para a realização deste evento. O resultado é um verdadeiro show de organização. Para nós do cooperativismo é motivo de orgulho também participar deste evento, mostrando a força das nossas cooperativas nos seus mais diversos ramos", ressaltou.
O presidente aproveitou para apresentar alguns dados conjunturais do cooperativismo paranaense, destacando que a estimativa de movimentação econômica das cooperativas paranaenses de R$ 22 bilhões para 2008, será superada, chegando à casa dos R$ 25 bilhões. "Além do bom desempenho financeiro, atingimos US$ 1,5 bilhão em exportações, R$ 1,3 bilhão em novos investimentos e geramos mais de 100 mil postos de trabalho, colocando o sistema como um importante gerador de desenvolvimento econômico e social do estado", acrescentou.
Estande - Este ano, o estande da Ocepar ocupa uma área de 375 metros quadrados, instalado na avenida central do Parque Tecnológico Coopavel. Lá estão sendo expostos produtos industrializados pelas cooperativas e também serviços prestados em diversas áreas, como de saúde, crédito, transporte, trabalho, entre outros. Como nos anos anteriores, o local serve de ponto de encontro para centenas de produtores cooperados e seus familiares que visitam a feira. No espaço da Ocepar também será realizado um ciclo de palestras sobre mercado agrícola, a cargo do professor Eugênio Stefanelo. A Unimed de Cascavel também realiza no estande, durante toda semana, aulas de alongamento e ginástica e palestras sobre prevenção de câncer de pele e urologia.
Show Rural - Este é a 21ª edição do evento, iniciado em 1989 como um dia de campo. Hoje, num único espaço, reúne milhares de outras técnicas que vêm para continuar revolucionando o agronegócio local, nacional e internacional. São as últimas conclusões das empresas que se dedicam à pesquisa para gerar essas novas tecnologias, à mostra no Show Rural. E as informações são muito abrangentes. Vão de uma pequena hortaliça à gigantesca lavoura de soja, de um pequeno implemento à imponente colheitadeira. De uma simples produção de mel de abelhas à extensa pecuária e, do colorido dos jardins à consciência ambiental. (Fonte: Ocepar)
"Os cinco profissionais aprovados no concurso realizado pelo Sistema OCB-Sescoop/CE, no ano passado, participaram de uma reunião, na sede da instituição, para conhecer a estrutura física da sede e esclarecer a função e as tarefas desenvolvidas pelos setores. O grupo foi recebido no dia 6, pelo presidente da OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira. “Os novos colaboradores vão contribuir para o fomento do cooperativismo no nordeste e mostrar o potencial do setor no estado”, ressalta.
Os novos funcionários vão iniciar suas atividades a partir do dia 2 de março e as áreas que ocuparão serão de Autogestão, Planejamento e Controle, Contabilidade e Capacitação. Eles receberam ao final da reunião um informativo com as orientações para finalização do processo de contratação. O processo seletivo foi realizado em novembro de 2008 pelo Sistema OCB-Sescoop/CE, sob a organização do Instituto Cidades.
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Dubai e São Paulo, 10 de Fevereiro de 2009 - A maior área plantada com cana na safra 2009/10 deve alavancar em 11% a produção de açúcar do Brasil, maior produtor mundial da commodity. De acordo com dados da consultoria Datagro, a produção pode subir para 35,2 milhões de toneladas, ante os 31,6 milhões do ciclo 2008/09. "A demanda pelo açúcar brasileiro tem ganhado força em meio à escassez de produção e queda nos custos de transporte", justificou o presidente da Datagro, Plínio Nastari, durante a Kingsman Dubai Sugar Conference.
No entanto, a falta de crédito e baixa nos preços do açúcar podem levar os agricultores do País a usar mesmos pesticidas e fertilizantes, o que pode reduzir a produção nos próximos dois anos, segundo Nastari. O Brasil deverá moer 598 milhões toneladas de cana-de-açúcar e produzir 27,91 bilhões de litros de etanol na safra de 2009/10, em comparação com 566 milhões de toneladas de cana e 27 bilhões de litros de etanol na safra anterior.
As exportações de etanol devem cair para 3,75 bilhões litros no período 2009/10, frente a 5,05 bilhões de litros para a atual safra, de acordo com o presidente da Datagro, que acrescentou que o crescimento da demanda doméstica compensará as quedas nas exportações, ele acrescentou.
Moagem
Na safra 2008/09, que será concluída oficialmente em março, diversas usinas do Centro Sul do Brasil conseguiram bater recorde de moagem. A usina Equipav Açúcar e Álcool, localizada em Promissão (SP), divulgou que no dia 28 de janeiro concluiu sua moagem que bateu recorde de 6,5 milhões de toneladas de cana, 1,1 milhão a mais que na safra passada. A usina produziu 6 milhões de sacas de açúcar e 344 milhões de litros de álcool, entre anidro e hidratado. Foram produzidas mais de quatro mil toneladas de levedura, além de 283 mil MegaWatts (MWh) de energia, sendo que esta ainda é produzida durante a entressafra. Entre fevereiro e fim de março a usina ficará em manutenção.
Outro grupo que obteve recorde de moagem foi o São Martinho, que com suas três usinas, atingiu na safra 2008/09 a maior moagem de cana de sua história. Foram processadas um pouco mais de 12 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 17,5% mais que na safra passada (2007/08). O grupo produziu 555,3 mil toneladas de açúcar e 674,3 milhões de litros de etanol.
De acordo com dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) o Centro Sul do País moeu até 15 de janeiro 499,6 milhões de toneladas, número que deve superar 500 milhões até o final da safra, com a moagem de 26 usinas que ainda permanecem. Dessas, dez devem continuar a moagem até o início da nova safra, em abril, desde que as condições climáticas permitam. A produção de açúcar até 15 de janeiro atingiu o volume de 26,75 milhões de toneladas, 2,11% superior à produção da safra anterior. A produção de etanol no Centro-Sul totalizou 24,79 bilhões de litros, 22,59% superior ao produzido na safra anterior. Deste total, 8,59 bilhões foi de etanol anidro e 16,2 bilhões de etanol hidratado, desempenhos superiores à safra anterior em 20,36% e 23,81%, respectivamente.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 9)(Bloomberg News e Redação)
Veículo: Gazeta Mercantil
Publicado em: 10/02/2009 - 09:05
De olho no promissor mercado de crédito de carbono, a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), em Rio Verde (GO), está investindo na produção de energia de forma sustentável. Para isso, destinou R$ 6 milhões na adaptação de sua indústria a um sistema de co-geração de energia. O superintendente de apoio industrial da Comigo, Ângelo Thomáz Landim, explicou que o sistema possui uma caldeira de alta pressão que gera energia térmica e elétrica, por meio do aproveitamento de vapor.
Atualmente ela produz três megawatts de energia, de uma capacidade total de cinco megawatts, representando 30% do consumo total de energia do complexo industrial da cooperativa. De acordo com Landim, desde o pleno funcionamento do sistema, iniciado em dezembro, o sistema já gerou uma economia de R$ 350 mil por mês no consumo da energia elétrica. “Se essa média permanecer, estimamos que em até 24 meses os recursos investidos já estejam pagos”, disse o superintendente.
Para o funcionamento da caldeira são usados eucaliptos cultivados nas fazendas florestais da cooperativa como combustível. Landim conta que essa preocupação com a produção sustentável e com a preservação do meio ambiente é antiga. “A Comigo se preocupa com isso desde 1983, quando ela comprou áreas para plantar eucaliptos de forma sustentável para sua produção industrial. Agora eles serão utilizados para alimentar a co-geração de energia”, disse o executivo da Comigo. (Fonte: OCB/GO)
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A contração do comércio internacional se acelera e a Organização Mundial do Comércio (OMC) faz hoje uma sessão especial com seus 153 países membros para acionar o alarme contra retorno do nacionalismo econômico.
Por sua vez, o Brasil começa a cobrar um compromisso dos Estados Unidos, da União Europeia (UE) e de outros parceiros de que os subsídios bilionários embutidos em programas de estímulo econômico sejam temporários.
O aprofundamento da recessão global aponta para uma contração próxima dos 4% no comércio internacional em 2009, o dobro dos 2,1% previstos até agora pela OMC. A queda nas exportações é brutal quando comparada aos 6,2% de crescimento no ano passado.
A Alemanha, maior exportador mundial, trouxe a última noticia ruim, com baixa de 4,6% na produção industrial em dezembro, mais do que em qualquer mês desde a reunificação em 1990. Diante do colapso da demanda por seus produtos, a maior economia da Europa pode anunciar uma contração econômica de até 2% no último trimestre de 2008.
Com a demanda despencando globalmente, governos de países desenvolvidos voltam a dar subsídios para setores industriais específicos, o que na prática viola as regras internacionais e distorce a concorrência. Investigações antidumping, pelas quais um país acusa outros de vendas deslealmente baixas, aumentaram 39% , de acordo com os dados mais recentes da OMC. O número de barreiras também cresce. Uma das últimas foi imposta pela Índia aos brinquedos importados da China.
Hoje na OMC, um dos alvos principais deve ser a inclusão da cláusula Buy American (compre produtos americanos) no pacote de estímulo econômico que o presidente dos EUA, Barack Obama, quer aprovar no Congresso.
O Brasil não tem como acionar a OMC sobre a parte do pacote que limita a importação de aço pelos EUA. E isso porque o Brasil não faz parte do Acordo de Compras Governamentais (ACG), da organização do comércio.
O que vinha ocorrendo é que nas compras governamentais a Casa Branca podia escolher se comprava ou não o aço de países que não participam do acordo. O que o Congresso faz agora é fechar essa possibilidade, exigindo, primeiro, que os compradores priorizem o aço americano e, segundo, que a importação venha somente dos países signatários.
O Brasil não assinou o acordo porque levou em conta o o impacto sobre sua indústria, segundo fontes do governo. É por isso que pode reservar as licitações públicas para empresas brasileiras, que não sofrem a concorrência estrangeira nas compras do governo.
Mas há outras medidas do Buy American no pacote americano, que podem ser questionadas como ajudas a indústrias especificas e que afetam a concorrência. Mas o Brasil não vai, neste momento, contestar essas ajudas. No entanto, o país se articula com a UE e outros parceiros. Primeiro, espera que o mecanismo de monitoramento contra o protecionismo da OMC ajude a mostrar o valor do que está na mesa de negociações na Rodada Doha. Uma ilustração são os subsídios americanos aos produtores de algodão, que vão explodir. A UE já retomou os subsídios para exportação de lácteos.
Sobretudo na reunião de cúpula do G-20, em abril, em Londres, o Brasil vai insistir para os chefes de Estado e de governo irem além de sinalização política de que o protecionismo não é o caminho para sair da crise. "O combate ao protecionismo comercial e financeiro está na nossa agenda", disse o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
A ideia é que os países com planos de estímulos econômicos assumam compromissos para reverter mais tarde a concessão dos subsídios às suas indústrias e também que seus bancos não se limitem a dar créditos apenas às empresas nacionais. "Os países em desenvolvimento não têm reservas para se engajar numa guerra de subsídios e precisamos de decisões claras contra o protecionismo", afirma o embaixador brasileiro junto a OMC, Roberto Azevedo.
Em reação a subsídios dos ricos, o Brasil e outros emergentes têm espaço para aumentar as tarifas de importação. Ou seja, em vez de despesas, aumentam a arrecadação. Só o Brasil poderia arrecadar quase R$ 30 bilhões a mais por ano, se elevasse as tarifas ao máximo, o que é autorizado pelos acordos da OMC. Isso porem têm limites, como mostrou a reação do setor privado à tentativa de controle das licenças de importação, que não durou 48 horas, diante do temor de maior custo da produção e efeito inflacionário.
A expectativa brasileira é uma reunião dos chefes de governo para baterem o martelo sobre as questões mais difíceis de Doha. Mas"
As cooperativas que têm interesse em contratar capital de giro do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) já podem procurar as instituições financeiras que operacionalizam essa linha de crédito, como os bancos cooperativos e o Banco do Brasil. “A liberação aconteceu nesta quinta-feira (5/2), com a publicação da Circular nº 11, do Banco Central (BC). O documento regulamenta a Resolução nº 3678 do BC, que institui a modalidade capital de giro”, explica o técnico da Gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Prado.
Segundo o técnico da OCB, os principais pontos da circular são a possibilidade das cooperativas poderem sacar recursos no limite de R$ 20 milhões para fazerem os negócios de seus associados girarem. Esse valor poderá ainda dobrar caso a cooperativa aplique em unidades localizadas fora do Estado de sua sede. Outra vantagem é o acréscimo do limite de crédito do Programa de R$ 35 milhões para até R$ 50 milhões, por cooperativa, para projetos de investimento no Ano-safra 2008/2009. O montante total de recurso disponibilizado para o Programa é de R$ 1,7 bilhão.
O prazo para financiamento é de até 24 meses com taxa de juros de 6,75%.
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Na primeira sessão da Câmara dos Deputados deste ano foram realizadas as eleições que definiram a nova Mesa Diretora da Câmara para o biênio 2009-2010, que se mantém sob o comando do deputado federal Michel Temer. Cinco dos sete membros titulares fazem parte da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). São os deputados Edmar Moreira, Rafael Guerra, Inocêncio Oliveira, Odair Cunha e Nelson Marquezelli.
O Senado Federal também renovou a composição da Mesa Diretora que será, agora, presidida pelo senador José Sarney. A senadora Serys Slhessarenko, membro da Frencoop, ocupará a 2ª vice-presidência.
A novas Mesas das duas casas serão responsáveis pela direção dos trabalhos legislativos nos anos de 2009 e 2010.
A Câmara Municipal de Vereadores de Vilhena deve aprovar nos próximos dias um projeto de lei de incentivos e apoio às atividades das cooperativas na cidade. A notícia foi dada pelos vereadores Marcos Cabeludo, Pedro Panta e Rosivaldo Paiva ao presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Rondônia (OCB/RO), Salatiel Rodrigues. Eles visitaram a Casa do Cooperativismo rondoniense, em Porto Velho (RO), nesta quinta-feira (5/2).
Segundo Salatiel Rodrigues o município de Vilhena, além de ser um dos principais centros produtores da região norte, lidera o Cone Sul do estado com o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Os vereadores informaram que o presidente da Câmara de Vilhena, vereador Carmozino Taxista, deve incluir o projeto na Ordem do Dia, ainda, neste mês, para discussão.
Benefícios - A proposta dos vereadores vilhenenses beneficia o setor cooperativo na promoção e desenvolvimento social, econômico e cultural. Possibilitará a prestação de apoio técnico, financeiro e operacional ao cooperativismo, promovendo parcerias com o poder público.
Para o presidente da OCB/RO “a lei de incentivos vai fortalecer o cooperativismo vilhenense, com reflexos nos demais municípios da região, estimulando e ampliando as ações que se refletirão, em curto prazo, ampliando a captação de mão de obra, melhorando a receita pública pela comercialização da produção, e de serviços, o que resultará na melhoria da qualidade de vida da população”. (Fonte: OCB/RO)
O bloco cooperativista da Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia passa a contar com mais um integrante. Trata-se do deputado estadual Ezequiel Neiva, que assinou o termo de adesão à Frente Parlamentar do Cooperativismo RO (Frencoop/RO), nesta quinta-feira (5/2), na sede do Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado de Rondônia (OCB/RO), em Porto Velho.
A solenidade, coordenada por Salatiel Rodrigues, presidente da OCB/RO, foi prestigiada por políticos do Cone Sul, região representada na Assembléia pelo deputado Ezequiel Neiva. Participaram os vereadores Marcos Cabeludo, Pedro Panta e Rosivaldo Paiva, do município de Vilhena.
Além de Neiva, integram a Frencoop/RO os deputados Luiz Cláudio, Luizinho Goebel, Neodi Carlos, Ribamar Araújo, Amauri dos Santos e Jesualdo Pires. (Fonte: OCB/RO)
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O governo federal deve anunciar em breve medidas para irrigar o setor exportador, que sofre com a retração de crédito desde o início da crise econômica. As empresas têm pressa na liberação dos recursos, já que a reivindicação data do início da crise financeira.
A metade das exportações brasileiras, que equivale a US$ 100 bilhões, é financiada pelo sistema bancário internacional, e com a crise econômica mundial, as empresas exportadoras passaram a ter dificuldades para buscar crédito nos bancos de fora do país. Depois de fechar o mês de janeiro com déficit de US$ 518 milhões, o governo prepara um pacote de medidas para ajudar quem vende ao mercado externo. Esta semana o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento mandou um recado para o setor.
– Os exportadores devem manter mercados, porque é muito difícil conseguir mercados depois; buscar novos mercados e reclamar quando o governo não atender prontamente para aumentar as exportações – disse Welber Barral.
De acordo com especialistas, seriam necessários cerca de R$ 20 bilhões para atender a demanda. A solução deve partir das reservas cambiais. A Medida Provisória 442, editada em meio à crise financeira, autoriza que o Banco Central faça empréstimos em dólares aos bancos. Esses recursos só podem ser utilizados para financiar as exportações. Os créditos são repassados aos bancos por meio de leilões.
– Então ele faz uma oferta de recursos, os bancos participam e aquele que der melhores condições fica. O Banco Central acaba auxiliando na oferta de recursos externos, evitando assim que os exportadores fiquem sem créditos – explica o economista Newton Marques.
A indústria pede agilidade ao governo.
– Além do advento do contrato de câmbio, essas reservas viriam a suprir a demanda de nossa parte. Até fevereiro seria necessário ter esses recursos disponíveis – destaca Marcos Matos, da gerência de Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Veículo: Site Canal Rural
Publicado em: 05/02/2009 - 09:16
Diante da previsão de colher a segunda maior safra de grãos da história, depois do ciclo 2007/2008 (de setembro a junho), a produção nacional ainda sofre os efeitos do clima, com redução prevista entre 6,5% e 8%. A informação foi dada pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante o anúncio do quinto levantamento da safra de grãos 2008/2009. De acordo com a Conab, a atual safra está estimada em 134,7 milhões de toneladas, 6,5% (9,4 milhões de toneladas) inferior à obtida na anterior (144,1 milhões de toneladas) e 1,7% sobre a pesquisa de janeiro (137 milhões de toneladas).
A área plantada para esta safra está estimada em 47,9 milhões de hectares, 0,9% a mais comparada à safra anterior (47,4 milhões de ha). “A área de plantio nos últimos cinco anos se mantém em torno dos 47 milhões de hectares”, observa Stephanes. O ministro disse ainda que as condições de comercialização hoje são melhores do que na época do início do plantio e o governo federal tem assegurado recursos de crédito e de comercialização para a produção brasileira. Stephanes citou a reação de preços e de mercado para a soja, que vai proporcionar rentabilidade para os produtores. Os preços do açúcar e do etanol também estão bons, apesar de problemas estruturais do setor, afirmou o ministro. O preço do milho vem melhorando, inclusive no mercado externo e o de arroz manteve-se no mesmo patamar. Ao mesmo tempo, o País poderá fazer compras de trigo da Rússia diante da quebra da produção da Argentina, grande exportadora desse cereal de inverno.
Para o diretor de Logística e Gestão Empresarial da Conab, Sílvio Porto, o registro de quebra na safra devido à estiagem já estava contabilizado no estudo realizado pelos técnicos desde novembro do ano passado, principalmente nos estados do Sul e
O estado do Rio Grande do Sul também sofreu com a seca, onde houve redução de 880 mil toneladas de milho. A soja nesse estado foi plantada mais tarde e houve replantio com expectativa de recuperação. “Infelizmente, os prognósticos da previsão de tempo para os próximos três meses para a região sul apontam probabilidade de chuva de 40% abaixo da normal e não sabemos ainda qual será o impacto até o final do ciclo da soja”, avalia Porto.
Já o arroz
Confira o boletim com o 5º levantamento da safra de grãos de 2008/2009. Leia matéria relacionada:Produção de feijão e arroz cresce, apesar do clima (Fonte: Mapa)
"A segunda turma do curso de Especialização em Gestão de Cooperativas, ofertado pelo Sistema OCB-Sescoop/CE, ganhou espaço na blogosfera. A intenção é divulgar informações entre os alunos com eficiência e agilidade. No endereço www.gestcoop.blogspot.com, criado no último dia 28 de janeiro, pelo assessor jurídico André Fontenelle, o aluno vai encontrar notícias sobre o conteúdo do curso, além das informações que foram repassados nas aulas presenciais.
A primeira postagem feita foi sobre a implantação da comissão de formatura. De acordo com o texto, até agora foram arrecadados R$630,00 referentes à primeira das vinte parcelas de contribuição. Nos próximos dias será divulgado o local para depósito dos valores.
Neste espaço, o internauta poderá fazer downloads de arquivos, assim como postar aquilo que achar interessante ser compartilhado com os demais alunos. O blog oferece também enquetes sobre o andamento do curso, pesquisas através do Google, notícias dos principais sites do Brasil, além de dicionário para consulta e calculadora. (Fonte: OCB-Sescoop/PE)
Segundo maior produtor de leite do Nordeste, superado apenas pela Bahia, Pernambuco terá sua cadeia produtiva leiteira mapeada. O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de Pernambuco (Sescoop/PE) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentam, na próxima segunda-feira (9/2), em Boa Viagem (PE), o Projeto de Desenvolvimento e Consolidação da Cadeia Produtiva do Leite em Bases Cooperativistas. A iniciativa visa servir de referência para a elaboração de políticas públicas e a definição de estratégias de investimentos no segmento empresarial até 2020.
O evento reunirá autoridades ligadas ao segmento do leite e ao cooperativismo. A palestra de abertura, sobre o mercado do leite, será realizada pelo economista e pesquisador da Embrapa Gado de Leite, de Juiz de Fora/MG, Paulo do Carmo Martins. “Esse projeto visa reforçar a participação das cooperativas e seu quadro social para reverter em favor deles os resultados obtidos”, destaca Malaquias Ancelmo de Oliveira, presidente do Sescoop/PE. Após a cerimônia, agentes integrantes dos vários elos da cadeia leiteira no Estado participarão de workshops para discutir as principais dificuldades e potencialidades do setor. Depois do Recife, a discussão será levada a Caruaru, no Agreste, na terça-feira (10/2), e na quinta-feira (12/2), para Surubim, no Sertão.
Previsto para ser concluído em agosto deste ano, o projeto contempla cinco etapas: levantamento de dados da cadeia de leite, articulação dos atores envolvidos, visitas a sete microrregiões do Agreste, Zona da Mata e Sertão pernambucano, compilação dos dados e elaboração de uma publicação. Os workshops marcam o início da terceira fase. “Começamos o levantamento de dados sobre produção, captação de leite, produtividade do rebanho e outros elos da cadeia e, em paralelo, estamos fazendo as articulações necessárias”, explica Antônia Paes de Carvalho, da gerência da Leite & Negócios Consultoria, uma das executoras do Projeto. A empresa será auxiliada por pesquisadores da Empresa Brasileira de Abastecimento (Embrapa), através da Fundação de Desenvolvimento Regional (Funder).
Em Pernambuco, o setor cooperativista assume papel importante para a cadeia produtiva de leite. Segundo Malaquias Ancelmo, o processo envolve cerca de 20 cooperativas em Pernambuco. “As cooperativas são parte integrante da cadeia produtiva do leite. Algumas estão manejando em processo industrial, em municípios como Altinho, Sanharó, Capoeiras, Caetés, Afrânio, Pesqueira e Itaíba”, diz o presidente do Sescoop/PE.
Segundo ele, o Projeto também visa preparar o ambiente para a implantação da indústria de leite em Caruaru. Quando entrar em operação, a Cemil Nordeste deverá produzir inicialmente 120 mil litros de leite e, em três anos, 200 mil litros. Com um investimento estimado de R$ 60 milhões, a fábrica deve gerar cerca de 150 empregos diretos.
Pernambuco – De acordo com o consultor técnico do projeto, José Marcílio Araújo, em Pernambuco, a cadeia produtiva do leite apresenta um grande potencial de crescimento. “Com os bons programas que vem sendo desenvolvidos pelo Estado e os grandes investimentos realizados, como a construção da ferrovia Transnordestina e à ampliação da infra-estrutura do Porto de Suape, vemos em Pernambuco uma cadeia promissora”, avalia Araújo. Segundo ele, o Nordeste como um todo tem condições de ampliar a sua participação na cadeia de leite, por meio de investimentos em genética, tecnologias, manejo alimentar e assistência técnica. “Enquanto a produção de leite por vaca/rebanho em alguns estados do Sul e Sudeste alcança uma média de 4,5 mil litros em uma lactação (período entre dois partos), a média do rebanho no Nordeste fica em torno de 1,3 mil a 1,5 mil litros”, afirma o técnico, referindo-se a dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2008.
Publicação – O Projeto de Desenvolvimento e Consolidação da Cadeia Produtiva do Leite em Bases Cooperativistas gerará, como produto final, uma publicação com os resultados da análise da competitividade do sistema agroindustrial do leite em Pernambuco, com perspectivas para 2020. No Ceará, onde foi realizada iniciativa semelhante, os primeiros resultados começam a ser percebidos. “Em janeiro último foi publicada o segundo volume do estudo realizado no Ceará. O material foi bem aceito e já está provocando discussões sobre estratégias para aperfeiçoar o setor“, diz Antônia Paes de Carvalho, da gerência da Leite & Negócios Consultoria.( Fonte: OCB-Sescoop/PE
"Os agricultores paulistas deverão ter até o segundo semestre deste ano o inédito programa de seguro de renda. O governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura, firmou uma parceria com o Banco do Brasil para subsidiar parte das operações que serão realizadas via mercado futuro, com base nas cotações da BM&F Bovespa. O volume dos recursos e os moldes do programa ainda estão em discussão, porém a intenção é que contemple culturas como soja e milho além da atividade pecuária.
Dessa maneira, a política de proteção às lavouras do estado, que teve início com o pioneiro projeto do seguro rural em 2004, contará com nova ferramenta para completar o amparo à renda agrícola a partir da próxima safra. Com mais garantias de remuneração, espera-se que o volume de dívidas prorrogadas diminua, favorecendo também a ampliação da área de grãos cultivados no estado.
O Secretário da Agricultura do Estado, João Sampaio, explica que o produtor poderá exercer a opção de venda no momento em que os preços do mercado estiverem em um patamar satisfatório. "O produtor exerce a opção e depois entrega a mercadoria fisicamente. Para viabilizar isso, o prêmio pago pelo contrato será subvencionado", esclarece. Ele revela que a intenção inicial é subvencionar 50% do prêmio pago nos contratos para exercer o direito da opção.
A expectativa do secretário é que o programa esteja em funcionamento a partir do segundo semestre deste ano. "Assim o produtor terá essa opção na safra 2009/10", ressaltou. "Trata-se de uma modalidade de hedge (proteção). A opção é importante porque permite ao produtor determinar o nível de preço que vai receber, mas não impede que ganhe ainda mais se o mercado subir", avalia Flávio França Júnior, analista da Safras & Mercado.
Segundo informou, a partir do momento em que o produtor adquire o direito de exercer a opção, ele já está protegido. Isso significa que se as cotações recuarem, o direito de opção é exercido. "Mas se os preços subirem até o vencimento do contrato, ele entrega a mercadoria com a valorização adquirida". O ônus, conforme explicou, fica apenas com os custos no pagamento do prêmio para exercer a opção.
Representantes dos produtores paulistas destacaram a importância da iniciativa do governo estadual e afirmaram que esse tipo de iniciativa de chegar para ficar de vez. "O produtor é a parte mais fraca da cadeia produtiva. Por isso, qualquer iniciativa que proteja a renda é muito bem recebida", observa Edivaldo Del Grande, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp). Ele conta que a maior parte das dívidas são causadas por problemas que comprometem a renda do produtor. Disse ser possível ocorrer aumento na área plantada de grãos com a implantação do seguro de renda. Mas afirmou que para consolidar esse crescimento é preciso que o produtor tenha fundo de caixa. "A crise secou o crédito em todos os setores, inclusive entre cooperativas. Por isso é importante que sejam mantidas linhas de crédito para cooperativas como foi feito nos últimos votos do Conselho Monetário Nacional (CMN)".
França Júnior acrescenta que a ferramenta de proteção pode ser uma maneira de aculturar o produtor no mercado futuro. "A agricultura corre o risco de ser atingida por uma série de variáveis, como doenças, clima, crédito e preço. No entanto, o preço é uma das que podem ser administradas". Para ele, o alto custo dos prêmios no mercado futuro é um dos motivos que restringe a liquidez. "Com a subvenção, isso pode mudar".
Del Grande destaca que a iniciativa da subvenção ao prêmio do seguro no estado foi muito importante. Porém lembra que é preciso mudar a base de referência para produtividade. "Precisamos de dados mais atualizados. Só assim conseguiremos chegar a um produto adequado. Já pensou se o seguro do automóvel cobrisse apenas o motor ou as rodas?" Ele também acredita ser importante novas empresas participarem do mercado. Para que isso aconteça, diz que o fundo de catástrofe será determinante. Disse que as dívidas do estado são oriundas em muitos casos de problemas climáticos. Somente no Banco do Brasil, o volume de despesas chega a R$ 90 milhões. "Elas (as dívidas) são decorrentes de 2004, quando foi determinado estado de emergência. As novas ferramentas devem ajudar para que isso não se repita". (Fonte: Ocesp)
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